Alfabetização e Letramento

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1 Caderno do Professor Alfabetização e Letramento Magda Becker Soares Antônio Agsto Gomes Batista

2 Reitora da UFMG Vice-reitor da UFMG Pró-reitor de Extensão Pró-reitora Adjnta de Extensão Diretora da FaE Vice-diretora da FaE Diretor do Ceale Vice-diretora Ana Lúcia Gazzola Marcos Borato Edison José Corrêa Maria das Dores Pimentel Nogeira Ângela Imaclada de Freitas Dalben Antônia Vitória Soares Aranha Antônio Agsto Gomes Batista Maria da Graça Costa Val O Ceale integra a Rede Nacional de Centros de Formação Continada do Ministério da Edcação. Presidente da República: Liz Inácio Lla da Silva Ministro da Edcação: Tarso Genro Secretário de Edcação Básica: Francisco das Chagas Fernandes Diretora do Departamento de Políticas da Edcação Infantil e Ensino Fndamental: Jeanete Beachamp Coordenadora Geral de Política de Formação: Lydia Bechara

3 Caderno do Professor Alfabetização e Letramento Magda Becker Soares Antônio Agsto Gomes Batista Ceale* Centro de alfabetização, leitra e escrita FaE / UFMG

4 Copyright by Centro de Alfabetização, Leitra e Escrita (Ceale) e Ministério da Edcação S676a Soares, Magda. Alfabetização e letramento: caderno do professor / Magda Becker Soares; Antônio Agsto Gomes Batista. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, p. - (Coleção Alfabetização e Letramento) ISBN: Nota: As pblicações desta coleção não são nmeradas porqe podem ser trabalhadas em diversas seqüências de acordo com o projeto de formação. 1. Alfabetização. 2. Letramento. 3. Línga portgesa Escrita - Estdo e ensino 4. Professores - Formação continada I. Títlo. II. Batista, Antônio Agsto Gomes. III. Coleção. CDD Catalogação da Fonte: Biblioteca da FaE/UFMG FICHA TÉCNICA Coordenação Maria da Graça Costa Val Revisão Maria da Graça Costa Val Heliana Maria Brina Brandão Leitor Crítico Marco Antônio de Oliveira Projeto Gráfico Marco Severo Editoração Eletrônica Júlia Elias Lívia Marotta Marco Severo Patrícia De Michelis Centro de Alfabetização, Leitra e Escrita (Ceale). Facldade de Edcação da UFMG Av. Antônio Carlos, Pamplha CEP: Contatos ceale@fae.fmg.br Direitos reservados ao Ministério da Edcação (MEC) e ao Centro de Alfabetização, Leitra e Escrita (Ceale) Proibida a reprodção desta obra sem prévia atorização dos detentores dos direitos Foi feito o depósito legal

5 Smário APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 7 INTRODUÇÃO O QUE DIFERENCIA ALFABETIZAÇÃO DE LETRAMENTO? O QUE É ALFABETIZAÇÃO? QUAIS OS FUNDAMENTOS DO CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO? Como aprendemos a lingagem escrita? O qe aprendemos qando nos alfabetizamos? O QUE É LETRAMENTO? APRENDIZAGEM INICIAL DA LINGUAGEM ESCRITA: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 55 APÊNDICE 59 SUGESTÕES DE LEITURA COMPLEMENTAR 65

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7 7 Apresentação do Programa de Formação Continada Alfabetização e Letramento Este Programa de Formação Continada destina-se à formação de docentes e especialistas e ao aprimoramento de processos de ensino-aprendizagem da Edcação Infantil e das séries iniciais (o dos Ciclos Iniciais) do Ensino Fndamental, na área da alfabetização e do letramento. O Programa é de natreza semi-presencial e, nesta primeira etapa, tem como base material oito cadernos impressos. Os participantes aprovados receberão certificado da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, qando da conclsão do crso. A proposta do Ceale considera qe a formação continada de professores deve caracterizarse por qatro pontos fndamentais: 1) realizar-se em caráter permanente e, preferencialmente, em serviço; 2) voltar-se para o crescimento profissional e pessoal dos edcadores; 3) envolver m processo permanente de experimentação e reflexão na ação pedagógica, para a melhoria da qalidade da edcação brasileira; 4) ter como centro a prática de ensino e a experiência do edcador, para, com essa base, favorecer a ampliação dos referenciais teóricos e cltrais dos docentes e de sa atonomia no trabalho e em sa própria formação. Para cmprir esses reqisitos, o Ceale preparo esta primeira coleção de oito cadernos, qe se destina à formação teórica do professor e discte conceitos fndamentais para a compreensão do qe sejam os processos de alfabetização e letramento. Entretanto, o objetivo de formação teórica não distancia os cadernos da prática de sala de ala. Pelo

8 8 Apresentação do Programa de Formação Continada contrário, o qe eles bscam, primordialmente é articlar a teoria com sas possibilidades práticas, explorando sitações escolares qe poderiam ser compreendidas e/o alteradas em fnção da reflexão teórica, além de propor e disctir atividades e exercícios. Esses cadernos se organizam segndo ma estrtra básica qe permitirá ao formador e ao professor fazerem levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema; sitarem a temática na área de conhecimento a qe pertence; conhecerem os objetivos de cada caderno; realizar exercícios de aplicação, qe podem se referir à revisão de conceitos, à reflexão sobre o processo de aprendizagem, a pesqisas e aplicações práticas na sala de ala. Visando atender as diferentes demandas das redes de ensino, o Ceale elaboro esta primeira etapa do Programa com ma estrtra maleável, própria para se adeqar à diversidade da realidade brasileira. Assim, os oito cadernos podem se organizar diferentemente, de modo a compor três crsos distintos: 5) Alfabetização e letramento: fndamentos teórico-metodológicos e práticas (8 cadernos), com carga horária de 140h (76h presenciais + 64h não-presenciais) Caderno 1: Alfabetização e letramento (Magda Becker Soares e Antônio Agsto Gomes Batista Caderno 2: A aprendizagem e o ensino da lingagem escrita (Maria de Fátima Cardoso Gomes e Sara Morão Monteiro) Caderno 3: Línga, texto e interação (Maria da Graça Costa Val e Martha Lorenço Vieira) Caderno 4: Conhecimento lingüístico e apropriação do sistema de escrita (Marco Antônio de Oliveira) Caderno 5: Leitra como processo (Delaine Cafiero) Caderno 6: Prodção de textos escritos: constrção de espaços de interlocção (Martha Lorenço Vieira e Maria da Graça Costa Val) Caderno 7: Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer de professores (Isabel Cristina Alves da Silva Frade) Caderno 8: A organização do trabalho de alfabetização na escola e na sala de ala (Isabel Cristina Alves da Silva Frade e Ceris Salete Ribas da Silva)

9 9 6) Alfabetização e letramento: fndamentos psico-lingüísticos e práticas (6 cadernos), com carga horária de 108h (60h presenciais + 48 não-presenciais) Caderno 1: Alfabetização e letramento (Magda Becker Soares e Antônio Agsto Gomes Batista Caderno 2: A aprendizagem e o ensino da lingagem escrita (Maria de Fátima Cardoso Gomes e Sara Morão Monteiro) Alfabetização e Letramento Caderno 3: Línga, texto e interação (Maria da Graça Costa Val e Martha Lorenço Vieira) Caderno 4: Conhecimento lingüístico e apropriação do sistema de escrita (Marco Antônio de Oliveira) Caderno 5: Leitra como processo (Delaine Cafiero) Caderno 6: Prodção de textos escritos: constrção de espaços de interlocção (Martha Lorenço Vieira e Maria da Graça Costa Val) 7) Alfabetização e letramento: fndamentos metodológicos e práticas (4 cadernos), com carga horária de 76h (44h presenciais + 32h não-presenciais). Caderno 1: Alfabetização e letramento (Magda Becker Soares e Antônio Agsto Gomes Batista Caderno 2: A aprendizagem e o ensino da lingagem escrita (Maria de Fátima Cardoso Gomes e Sara Morão Monteiro) Caderno 3: Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer de professores (Isabel Cristina Alves da Silva Frade) Caderno 4: A organização do trabalho de alfabetização na escola e na sala de ala (Isabel Cristina Alves da Silva Frade e Ceris Salete Ribas da Silva) Cada m dos oito Cadernos apresenta-se em das versões: ma para o professor qe fará o crso e otro para o formador responsável por ministrá-lo. O Caderno do Formador traz o mesmo conteúdo do Caderno do Professor, acrescido de orientações e comentários específicos para qem vai encaminhar o Crso. Esperamos qe nossos Cadernos cmpram os objetivos para os qais foram elaborados, sendo efetivamente úteis ao se projeto individal de aperfeiçoamento profissional e ao projeto coletivo de Formação Continada de Professores assmido por sa escola e se mnicípio.

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11 11 Introdção Alfabetização e Letramento O qe são a alfabetização e esse novo conceito o letramento? Em qe consiste alfabetizar e letrar? Qe conhecimentos e capacidades estão envolvidos na alfabetização e no letramento? Qal a importância desses conceitos para a prática de ensino da lingagem escrita? Disctir, sob m ponto de vista teórico, respostas a essas pergntas é o objetivo central deste Caderno. Você pode estar pensando: para qe disctir teoricamente, para qe disctir conceitos se os problemas em sala de ala são tão rgentes qe qeremos respostas práticas e não teóricas? Acreditamos qe há das razões qe jstificam o exame teórico dos conceitos de alfabetização e letramento. A primeira delas é qe ma adeqada reflexão sobre diretrizes metodológicas, bem como ma consciente tomada de decisões, em sala de ala, presspõe, dentre otros fatores, o conhecimento dos fndamentos teóricos qe deram origem a essas diretrizes metodológicas, qe podem dar base a decisões em sala de ala, qe podem jstificar direções segidas. Em otras palavras: metodologia e teoria são das faces de ma mesma moeda e são, por isso, inseparáveis. Não é possível atar, com atonomia, em sala de ala, sem o conhecimento do objeto qe se deseja ensinar e de cja natreza e características decorrem, em larga medida, a tilização e, por qe não, a criação de princípios, diretrizes e procedimentos metodológicos. Assim, conhecimentos de natreza teórica são m elemento importante para a constrção de ma atação atônoma de qalqer professor e, por isso, devem integrar sa formação. A segnda razão está relacionada ao desenvolvimento, posterior a este crso, de sa formação continada o permanente, na área de alfabetização. Habitalmente, parte

12 12 Introdção importante do material livros, artigos e revistas acadêmicos qe podem axiliá-lo nessa tarefa de permanente formação são poco acessíveis se você não dominar algmas das referências teóricas qe orientam a prodção desses trabalhos o se você não conhecer as relações qe se estabelecem entre eles. Qer dizer: se você desconhecer aspectos dos fndamentos teóricos da área, ficará mito difícil dar prossegimento, com atonomia, a sa formação. É por essas das razões, portanto, qe nos voltaremos, agora, para presspostos teóricos qe podem fndamentar sa atação como alfabetizador. Vale a pena lembrar: esses presspostos podem axiliá-lo a assegrar sa atonomia na condção de se trabalho em sala de ala e no desenvolvimento de sa formação continada. Disctiremos esses presspostos da seginte forma. Daremos atenção aos dois principais conceitos em torno dos qais se organiza a discssão sobre o ensino-aprendizado da lingagem escrita: os conceitos de alfabetização e de letramento. Nos estdos atais sobre o ensino da lingagem escrita, há diferentes modos de abordar e de compreender esses dois conceitos. Não seria possível e, a nosso ver, nem necessário examinar todas essas diferentes perspectivas. Por isso, exploraremos a perspectiva qe nos parece mais relevante para axiliar o trabalho do professor em trmas de alfabetização. Sempre qe tratarmos, porém, de pontos controversos, procraremos evidenciálos, remetendo a esses otros pontos de vista e a textos por meio dos qais você poderá estdá-los de modo mais aprofndado, se desejar. Ao longo do trabalho com este Caderno, esperamos qe você seja capaz de: compreender e distingir os conceitos de alfabetização e letramento; identificar os principais fndamentos teóricos qe sstentam os dois conceitos, para qe possa aprofndar o se domínio; compreender as relações entre alfabetização e letramento; identificar as conseqüências desses conceitos no processo de ensino-aprendizado da lingagem escrita. Para possibilitar qe esses objetivos sejam alcançados, o Caderno se organiza em cinco seções: na primeira seção, introdziremos os conceitos de alfabetização e letramento;

13 13 na segnda seção, disctiremos o conceito de alfabetização; na terceira seção, aprofndaremos esse conceito, identificando os principais conhecimentos, capacidades e processos envolvidos no ensino-aprendizado da lingagem escrita; na qarta seção, analisaremos esse conceito novo, denominado letramento; Alfabetização e Letramento na qinta e última seção, disctiremos as relações entre alfabetização e letramento no processo de aprendizagem inicial da lingagem escrita.

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15 15 1 O qe diferencia alfabetização de letramento? Alfabetização e Letramento ATIVIDADE 1 Uma professora de crianças em fase inicial de aprendizagem da escrita elaboro m diagnóstico do nível em qe se encontravam ses alnos. Leia a descrição qe ela fez de algmas crianças: a) Distriba essas seis crianças nos segintes grpos: Grpo 1: crianças qe já se apropriaram do sistema de escrita e se envolvem em práticas de leitra e de escrita Grpo 2: crianças qe já se apropriaram do sistema de escrita, mas não se envolvem em práticas de leitra e de escrita Grpo 3: crianças qe ainda não se apropriaram do sistema de escrita, mas se envolvem em práticas de leitra e de escrita Grpo 4: crianças qe ainda não se apropriaram do sistema de escrita, nem se envolvem em práticas de leitra e escrita.

16 16 O qe diferencia alfabetização de letramento? b) Os conceitos de alfabetização e letramento vão ser disctidos nas seções segintes, mas tente já inferir: Em qe grpo(s) as crianças já adqiriram o sistema de escrita já avançaram no processo de alfabetização? Em qe grpo(s) as crianças ainda não adqiriram o sistema de escrita ainda estão no início do processo de alfabetização? Em qe grpo(s) as crianças já compreendem os sos da lingagem escrita e já se interessam pelas práticas de leitra e de escrita já se envolvem em práticas de letramento? Em qe grpo(s) as crianças não se interessam pelos sos da lingagem escrita, não participam de práticas de leitra e escrita não se envolvem em práticas de letramento? c) Com base nas das qestões anteriores, você pode já tentar formlar, por inferência, as diferenças entre estes dois processos alfabetização e letramento. Responda à pergnta seginte e garde sa resposta: ao final deste Caderno, você voltará a ela, e poderá verificar se acerto, nas inferências feitas neste momento inicial. Qal é a diferença entre alfabetização e letramento? Uma criança pode estar ainda em processo de alfabetização, mas já manifestar comportamentos de letramento? Uma criança pode estar já alfabetizada, mas não manifestar comportamentos de letramento?

17 17 2 O qe é alfabetização? Alfabetização e Letramento ATIVIDADE 2 a) Forme ma sentença com os sinais apresentados no qadro. Não é preciso tilizar todos! Registre o qe se passa em sa mente: as dificldades qe você está encontrando e as solções qe está dando a elas; os procedimentos e os conhecimentos qe você está tilizando para realizar a atividade. Nma atividade como esta, o mais importante é o registro das dificldades e solções, mesmo qe você não tenha podido segir a instrção. Trata-se ma atividade metacognitiva, qe será explicada mais à frente. Não se espera qe você acerte tdo. Pode errar a vontade! A não ser qe saiba tilizar a escrita ideográfica chinesa, você deve ter tido sérias dificldades para redigir a sentença. Qe tal mais ma tentativa? Utilize o dicionário abaixo:

18 18 O qe é alfabetização? Robar Grande Homem Cé Cavalo Terra Mlher Olhar Os símbolos - o ideogramas - tilizados nesta atividade são do calígrafo Dong Qiang. Consegi formar a sentença? Registre agora como você consegi formá-la: qe conhecimentos e procedimentos você teve de tilizar para articlar essa forma de escrita? Essa atividade é de base metacognitiva. Analisar as condições qe permitiram a realização da tarefa é refletir sobre o próprio pensamento, sobre os processos cognitivos (conhecimentos e procedimentos). As capacidades metacognitivas são mito importantes no ensino da línga oral e escrita, porqe axiliam o professor a compreender de modo mais preciso o qê e como ensinar. A atividade realizada acima pode nos ajdar a compreender diferentes aspectos do aprendizado da lingagem escrita. Para isso, basta qe procremos explicitar, como você bsco fazer, os procedimentos qe tilizo e os conhecimentos de qe lanço mão para escrever a sentença. Em síntese, basta qe procremos explicitar as condições qe permitiram a você fazer a tarefa.

19 19 A primeira condição importante é saber qe os sinais apresentados servem para representar algo (qe está asente), isto é, qe os sinais integram m sistema de representação, assmindo ma fnção simbólica. A segnda condição é saber qe os sinais não representam diretamente as coisas, o a realidade, como fazem, por exemplo, otros sistemas de representação, como a fotografia o o desenho. Qando vemos, ao lado, o desenho, imediatamente reconhecemos aqilo qe ele representa. Isso ocorre porqe os desenhos gardam certa relação de semelhança com aqilo qe representam (algns atribtos o propriedades das coisas são reprodzidos o telhado da casa, sa chaminé, os membros do corpo das pessoas, por exemplo). Alfabetização e Letramento Algns dos sinais chineses gardam, certamente, algma semelhança com o qe representam como os sinais para homem e mlher. Mas tanto esses sinais qanto os demais não são empregados para representar diretamente a realidade e não são, portanto, desenhos. Saber, então, o qe os sinais representam é ma terceira condição para sá-los na atividade feita acima. O qe eles representam? É fácil descobrir: qando com eles escrevemos ma sentença, os colocamos na ordem com qe falamos, estabelecendo a mesma seqüência da fala e, assim, as mesmas fnções sintáticas (sjeito e predicado, por exemplo) da fala. Podemos, assim, lê-los, transformando-os em fala. Logo, o qe os sinais representam? Eles são tilizados para representar a lingagem verbal. São, portanto, m tipo de sistema de escrita. A escrita é, assim, m sistema de representação da lingagem verbal. Mas qe aspecto o propriedade da lingagem representam? Responder a essa pergnta é a qarta condição para se realizar a atividade proposta.

20 20 O qe é alfabetização? Qando ma palavra o letra vier entre colchetes, como nos exemplos abaixo, estamos indicando de qe se trata de ma transcrição da fala, do modo mesmo qe falamos, e não da escrita. Essa é ma convenção qe os lingüistas tilizam para analisar e descrever os sons da fala. A lingagem verbal se realiza por meio de signos lingüísticos. Qando dizemos o ovimos palavras como SAPO e MESA, tilizamos signos lingüísticos. Esses signos possem sempre das faces, como as moedas. Uma das faces é o significado, o a idéia qe formlamos ao falar o esctar as palavras SAPO e MESA. A otra face é o significante, o aqele conjnto de sons articlados, ao qal associamos m significado. Por exemplo: ao ovirmos o pronnciarmos o signo SAPO, associamos os sons [s]+[a]+[p]+[] (o significante) a ses significados; Dependendo do contexto, m animal anfíbio o ma coisa difícil de aceitar, como na frase: Tive de engolir vários sapos hoje. ao ovirmos o pronnciarmos o signo MESA, associamos os sons [m]+[e]+[z]+[a] (o significante) a ses significados. Móvel com m tampo e pés, destinado a fins tilitários (comer, jogar, estdar...), por exemplo. Agora já podemos responder à pergnta feita mais acima. O sistema de escrita qe você tilizo representa qe aspecto da lingagem hmana, do signo lingüístico? A resposta é: representa os significados dos signos lingüísticos. Trata-se de m sistema de escrita ideográfico: ideo- (idéia, significado) + -grafia (escrita) = escrita da idéia o do significado. Já listamos qatro condições qe permitiram realizar a atividade. Há ainda, porém, dois últimos conjntos de condições de conhecimentos, procedimentos, capacidades necessários para a tilização qe você fez do sistema de escrita ideográfico chinês. Para você aprofndar ses conhecimentos sobre os componentes do signo lingüístico (o significado e o significante), bem como sobre as diferenças entre desenho e escrita, leia: GAGLIARI-MASSINI, Gladis & GAGLIARI, Liz Carlos. Diante das Letras: a escrita na alfabetização. Campinas, SP:

21 21 Mercado de Letras, 1999). Vale a pena ver, especialmente, os dois primeiros capítlos. Primeiramente (esta é, portanto, a qinta condição), foi preciso memorizar (mesmo qe mito sperficialmente), os ideogramas e ses significados, pois, para operar com os símbolos, para empregá-los na tarefa de redigir a sentença, sem fazer m esforço excessivo de atenção, você preciso gardar os ideogramas, estabelecendo ma correspondência o associação entre sa forma e se significado. Alfabetização e Letramento Em segndo lgar (e esta é, portanto, a sexta condição), foi preciso desenvolver m conjnto de procedimentos e decisões relacionados à própria grafia e reconhecimento dos ideogramas. Você escreve, como os chineses, em colnas e da direita para a esqerda? Utilizo os instrmentos adeqados o pincel, por exemplo para grafar sa sentença? Sa caligrafia fico legível e bonita? Você consegi escrever e ler os ideogramas com flência? O último conjnto de condições diz respeito, portanto, a capacidades motoras e cognitivas necessárias para maniplar os instrmentos e eqipamentos de escrita. Trata-se de desenvolver conhecimentos e habilidades relativas à direção da escrita, ao ato físico de grafar, à caligrafia, à tilização do papel, do lápis (o do pincel). Para saber m poco mais sobre a escrita ideográfica chinesa Como você vi, os chineses não tilizam m alfabeto; as palavras não são escritas com letras, mas com símbolos qe parecem desenhos. Esses símbolos o ideogramas representam os significados das palavras. Representar os significados e não os sons das palavras foi ma boa solção para os chineses. Como se estima qe se falem entre 23 a 150 língas na China, a comnicação fica mais fácil qando se representam os significados. É qe, desse modo, a pronúncia de ma palavra se torna independente de sa escrita. Assim, o ideograma pode ser lido por pessoas qe falam diferentes língas. O ideograma pode ser lido como grande (em portgês), grand (em francês), big (em inglês) o da em chinês mandarino (qe é a línga falada pela maior parte da poplação da China). Se você qiser saber mais sobre as língas faladas na China (e sobre otras língas), pode encontrar m conjnto de

22 22 O qe é alfabetização? informações em HOUAISS, Antonio. O qe é línga. São Palo: Brasiliense, A caligrafia é, na China e no Japão, considerada ma arte, como a pintra. Para traçar m ideograma é preciso fazê-lo de acordo com ma ordem prédeterminada, qe facilita a memorização e permite aprender ma adeqada caligrafia. Cada ideograma deve ser traçado nm qadrado imaginário e traço algm deve ltrapassá-lo. Veja m exemplo das etapas de escrita do ideograma qe representa cavalo : O calígrafo Dong Qiang também é o ator desses ideogramas. ATIVIDADE 3 Esta atividade é para verificar se você entende dois conceitos importantes, qe serão tilizados mais à frente. É também para possibilitar a se formador consolidar, com você, esses conceitos. Você entende o qe é o significante do signo lingüístico? Você entende a diferença entre desenho e escrita? Para responder a essas pergntas: a) Leia em voz alta as palavras abaixo: côndilo condilóide Você entende se significado? Se essas palavras não têm significado, o qe sobro? Discta: o qe é o significante?

23 23 b) Observe a frase: O rei e a rainha caçaram cinco cavalos. Faça m desenho da caçada. Depois, transforme o mesmo desenho em escrita e responda: o qe é a escrita? Resmimos, abaixo, os conhecimentos e procedimentos o capacidades qe você tilizo para escrever com ideogramas chineses. Os cinco primeiros dizem respeito a conhecimentos e capacidades relacionados à natreza do sistema de escrita e a se fncionamento; o último, a capacidades motoras e cognitivas para a tilização desse sistema: Alfabetização e Letramento Saber qe os ideogramas representam algo, qe eles exercem ma fnção simbólica. Saber qe os ideogramas não são desenhos e são distintos de otros sistemas de significação. Saber qe os ideogramas são m tipo de escrita, de representação da lingagem hmana. Saber qe a escrita ideográfica representa os significados dos signos lingüísticos. Estabelecer correspondências e associações entre a forma dos ideogramas e ses significados. Desenvolver capacidades motoras e cognitivas para maniplar os instrmentos e eqipamentos de escrita. Com certeza, embora você tenha podido sar os ideogramas e saiba, agora, mitas coisas sobre a escrita ideográfica, teria ainda m longo caminho para adqirir proficiência no domínio desse sistema de escrita. Apesar disso, ao empregá-lo para formlar ma peqena sentença, explicitamos os conhecimentos e procedimentos básicos em torno do qal se realiza se aprendizado. Tratase de procedimentos e conhecimentos qe permitem dominar e tilizar ma determinada tecnologia de representação da lingagem hmana, no caso, a escrita ideográfica.

24 24 O qe é alfabetização? Entendemos, aqi, a palavra "tecnologia" em se sentido mais amplo, como m conjnto de métodos, processos, instrmentos e técnicas. Chamamos de alfabetização o ensino e o aprendizado de ma otra tecnologia de representação da lingagem hmana, a escrita alfabético-ortográfica. O domínio dessa tecnologia envolve praticamente os mesmos procedimentos e conhecimentos qe explicitamos por meio da atividade de so dos ideogramas chineses. Mas com ma fndamental diferença: os símbolos do sistema de escrita alfabético-ortográfico (as letras o grafemas) representam o significante do signo lingüístico (e não se significado, como no sistema de escrita ideográfico): representam, de modo geral, nesse caso, os sons da línga. Isso vai fazer ma grande diferença no aprendizado e no ensino dessa tecnologia de escrita. Disctiremos essas semelhanças e diferenças na próxima seção. Antes disso, porém, é preciso destacar algo qe já aprendemos: O termo alfabetização designa o ensino e o aprendizado de ma tecnologia de representação da lingagem hmana, a escrita alfabético-ortográfica. O domínio dessa tecnologia envolve m conjnto de conhecimentos e procedimentos relacionados tanto ao fncionamento desse sistema de representação qanto às capacidades motoras e cognitivas para maniplar os instrmentos e eqipamentos de escrita. Conhecimentos e procedimentos: a escrita alfabéticoortográfica é m sistema de representação; ele se distinge de otros sistemas de representação, como o desenho; ele representa certas propriedades do signo lingüístico; sa tilização envolve ma atomatização das relações entre o escrito e aqilo qe representa. Capacidades motoras e cognitivas: habilidades de ler e escrever segindo a direção correta da escrita na página, habilidades de so de instrmentos de escrita (lápis, caneta, borracha, corretivo, réga...), aprendizagem de ma postra corporal adeqada na leitra e na escrita, aprendizagem da caligrafia...

25 25 ATIVIDADE 4 Estes três exercícios têm das finalidades diferentes. O primeiro pretende levá-lo a apreender globalmente o conteúdo da seção e também a axiliar se formador em se trabalho de discssão de dúvidas e qestionamentos. O segndo exercício tem por objetivos levá-lo a aplicar, nma atividade prática, os fndamentos abordados e axiliá-lo na integração das discssões realizadas nas diferentes nidades sobre a alfabetização e o letramento. O terceiro exercício, por fim, pretende fazer você refletir sobre o ponto de vista de m não alfabetizado diante da escrita, para qe você possa, assim, axiliá-lo de modo mais adeqado em sa tarefa de se alfabetizar. Alfabetização e Letramento a) Faça m resmo desta segnda seção ( O qe é alfabetização? ), bscando: responder à pergnta central qe oriento o desenvolvimento da seção (o qe é alfabetização?), trazendo exemplos e ilstrações relacionados a sa experiência como professor; fazer ma lista de sas principais dúvidas e qestionamentos, para, em grpo, disctir com os colegas e se formador. b) Conslte diferentes livros de alfabetização em sa escola. Você vai notar qe mitos deles, nas primeiras nidades, exploram diferentes sistemas de representação: desenho, escrita, números, logomarcas, por exemplo. Responda: qal a finalidade dessa exploração de diferentes sistemas de representação? c) Você vivencio, no início da primeira atividade, a experiência de ma criança o adlto não alfabetizado diante do mndo da escrita. Como você se senti? Qe atitdes e pensamentos você manifesto?

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27 27 3 Qais os fndamentos do conceito de alfabetização? Alfabetização e Letramento ATIVIDADE 5 Esta atividade pretende levá-lo a ativar ses conhecimentos prévios e a mobilizá-los para a discssão qe se fará a segir. Assim, não se espera qe você acerte, necessariamente, as respostas, mas qe reflita e tome consciência dos fenômenos qe estdaremos. Mais tarde voltaremos a sas respostas, para qe você possa, com base nos conhecimentos adqiridos nesta seção, rever o qe pensava inicialmente sobre o processo de aprendizado da escrita. Não se esqeça: ma parte importante dos conhecimentos e capacidades envolvidos na alfabetização já foi disctida na seção anterior. Utilize-os aqi. Observe, a segir, diferentes escritas de crianças em processo de alfabetização. Algmas delas foram feitas antes de as crianças entrarem para a escola. Mas todas resltaram de ditados feitos por adltos professores o não. Foram esses adltos qe escreveram o qe as escritas infantis qeriam dizer. Na verdade, essas crianças estão "brincando" de escrever, estão tentando "imitar" a escrita dos adltos alfabetizados. Mas, para simlar essa escrita, estão manifestando se pensamento sobre o qe é a escrita e como ela fnciona.

28 28 Qais os fndamentos do conceito de alfabetização? Escrita 1 Todos as escritas foram coletadas por Maria de Fátima Cardoso Gomes, em diferentes escolas públicas. Escrita 2

29 29 Escrita 3 Alfabetização e Letramento Observe: as escritas de número 3 a 6 foram feitas a partir de m ditado semelhante. Estão presentes em todas as escritas: "rei da selva", "passarinho", "tbarão"; "festa jnina" aparece na escrita 3 e crocodilo nas escritas 3 e 5. Escritas 4 e 5

30 30 Qais os fndamentos do conceito de alfabetização? Escrita 6 rei da seva pasarino tbarano qroqrodilo a) Por meio dessas escritas, analise e evidencie: O qe as crianças devem pensar sobre a escrita para escrever desse modo? Para isso, tilize o qadro abaixo. O qe a criança pensa sobre a escrita? Escrita 1 Escrita 2 Escrita 3 Escrita 4 Escrita 5 Escrita 6 b) Jstifiqe e exemplifiqe as das afirmativas abaixo. Para isso, leve em conta o exercício acima. A criança começa a se apropriar da escrita antes mesmo de entrar para a escola. Esse processo de apropriação da lingagem escrita possi m natreza conceital, isto é, reslta, dentre otros fatores, de ma atividade complexa qe envolve a formlação de pergntas e a constrção de hipóteses em resposta a essas pergntas. c) Tendo em vista os conhecimentos e capacidades envolvidos na aqisição de ma tecnologia de escrita, coloqe F para as opções falsas e V para as verdadeiras. As escritas mostram qe: 1. ( ) todas as crianças sabem qe os sinais gráficos por elas empregados representam algo, qe eles exercem ma fnção simbólica. 2. ( ) apenas ma das crianças não distinge a escrita de otros sistemas de representação, como, por exemplo, o desenho;

31 31 3. ( ) algmas crianças sabem qe os sinais gráficos por elas empregados são m tipo de escrita, de representação da lingagem hmana; 4. ( ) todas as crianças compreendem qe a escrita alfabética representa o aspecto sonoro da lingagem, qer dizer, o significante do signo lingüístico; 5. ( ) algmas crianças estabelecem adeqadamente correspondências e associações entre os sinais gráficos (as letras) e aqilo qe elas representam. Alfabetização e Letramento d) Como aprendemos a lingagem escrita? O qe aprendemos qando nos alfabetizamos? Qando nos alfabetizamos, aprendemos algma coisa. O qê? Qe características possi esse objeto qe genericamente chamamos de ler e de escrever? Qando aprendemos esse objeto, entretanto, aprendemos de ma determinada maneira. Algns objetos, saberes o procedimentos são aprendidos por meio de treinamento: é o qe ocorre, por exemplo, qando aprendemos a datilografar o a sar o teclado de m comptador. Otros parecem se basear na imitação, na prática e na aqisição de algmas técnicas, como dançar e cozinhar o nadar. Como será qe aprendemos a lingagem escrita? Responder a essas das pergntas é o objetivo das das sbseções qe se segem. Começaremos pela última pergnta.

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33 Como aprendemos a lingagem escrita? Alfabetização e Letramento Antes de começar a disctir esse tema, será preciso chamar sa atenção para três pontos mito importantes. O primeiro deles tem a ver com o modo como se deve entender o verbo aprender, tilizado na pergnta. Mitas vezes, tilizamos essa palavra como sinônimo de ensinar, eqacionando os dois termos aprender e ensinar mais o menos do seginte modo: aprendemos algo tal como nos foi ensinado. Se pensamos dessa maneira, a resposta a nossa qestão será fácil: Como aprendemos a lingagem escrita? Depende, podemos aprendê-la por meio do método global, do silábico, do fônico... Não é, evidentemente, desse modo qe entendemos o verbo aprender. Por meio dele, estamos, aqi, qerendo designar o qe e como o ser hmano, dadas determinadas condições, apropria-se do mndo, de ses objetos, de si mesmo. Vale dizer, qeremos designar os mecanismos o processos psicológicos os procedimentos, comportamentos, capacidades e conhecimentos qe nos permitem apreender algo. Formlando por meio de pergntas: o qe se passa em nossas mentes qando, diante de m determinado objeto de conhecimento a lingagem escrita, os fenômenos biológicos o a organização do espaço dizemos qe o aprendemos? qe dele nos apropriamos? O segndo ponto importante diz respeito à razão pela qal devemos conhecer como e o qe pensam as crianças a respeito de m determinado objeto de ensino. Imagine qe você está ensinando ortografia para alnos já alfabetizados. É mito comm qe, drante algm tempo, as crianças pensem qe a grafia de ma palavra reprodz, exatamente, os sons da fala, e qe, por isso, escrevam, por exemplo, mati, em vez de mate, gat, em vez de gato. Se você, professor, não sabe dessa idéia qe as crianças fazem da escrita o dessa hipótese sobre a relação entre escrita e fala sa

34 34 Como aprendemos a lingagem escrita? tendência será apenas a de corrigir, dizendo, artificialmente, em voz alta, qe não é [gatu] o [mati] qe se fala, mas [gato] e [mate]. Esse modo de agir pode resolver, momentaneamente, a grafia das das palavras, mas pode gerar dois problemas para o aprendizado da criança: por m lado, pode jstamente reforçar a idéia de qe se escreve como fala (o qe reforçará ma concepção bastante eqivocada das relações entre fala e escrita) e, por otro lado, pode criar, na criança, a falsa idéia de qe ela fala errado. Uma intervenção mais prodtiva consistiria em fazer das coisas: mostrar para a criança, pela análise de palavras grafadas corretamente, qe a escrita não é ma transcrição fonética da fala; levar o alno, por meio de atividades de análise, a descobrir qe os sons [i] e [] átonos, qando na sílaba final de palavras, são grafados, respectivamente, com as letras E e O. Para conhecer melhor as relações entre "letra" e "som" no portgês, vale a pena ler o livro Gia Teórico do Alfabetizador, de Miriam Lemle (15 ed. São Palo: Ática, 2000). Para ter idéias para fazer intervenções prodtivas, vale a pena ler o livro de Artr Gomes Morais. Ortografia: ensinar e aprender (São Palo: Ática, 1998). Veja também o Caderno "Conhecimento lingüístico e apropriação do sistema de escrita", do Módlo 2 deste Programa de Formação Continada. Assim, a intervenção do professor o da professora, qe não considero, no caso, o qe a criança pensa sobre a escrita, foi poco prodtiva e, em vez de corrigir o erro, condzi à elaboração de noções inadeqadas sobre o fncionamento da lingagem escrita. É por isso, então, qe é mito importante, para orientar sa atação, qe o docente saiba o qe e como se alno conhece, isto é, qe o docente domine ma teoria da aprendizagem e, no nosso caso particlar, ma teoria da aprendizagem da lingagem escrita. O terceiro e último ponto mito importante tem a ver com o fato de qe não existe ma única teoria da aprendizagem nem ma única teoria da aprendizagem da lingagem escrita. Disctiremos aqi como já evidenciamos antes m determinado modo de compreender o processo de aprendizagem, aqele qe jlgamos capaz de fornecer ma boa base para a organização da alfabetização.

35 35 Assim, voltamos a pergntar: como a criança aprende a lingagem escrita? Os estdos de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e ses colaboradores, sobre a aqisição da escrita (o sobre a psicogênese da escrita), fornecem ma excelente base para fndamentar discssões de natreza metodológica. Na seção anterior, também tilizamos mitas das conclsões desses estdos. Alfabetização e Letramento Psicogênese: origem e desenvolvimento dos processos mentais o psicológicos relativos ao conhecimento de m determinado objeto. As idéias qe sstentam esses estdos qe se originam das investigações de Jean Piaget podem ser resmidas do seginte modo: Síntese das principais idéias qe sstentam os estdos sobre a psicogênese da lingagem escrita 1) A criança não começa a aprender a escrita apenas qando entra para escola; desde qe, em se meio, ela entra em contato com a lingagem escrita, começa se processo de aprendizado. 2) Esse aprendizado não consiste nma simples imitação mecânica da escrita tilizada por adltos, mas nma bsca de compreender o qe é a escrita e como fnciona; é por essa razão qe se diz qe se trata de m aprendizado de natreza conceital. 3) Na bsca de compreensão da escrita, a criança faz pergntas e dá respostas a essas pergn tas por meio de hipóteses baseadas na análise da lingagem escrita, na experimentação de modos de ler e de escrever, no contato o na intervenção direta de adltos. 4) As hipóteses feitas pela criança se manifestam mitas vezes em sas tentativas de escrita (mitas vezes chamadas de escritas espontâneas ) e, por isso, não são erros, no sentido sal do termo, mas sim a expressão das respostas o hipóteses qe a criança elabora. 5) O desenvolvimento das hipóteses envolve constrções progressivas, por meio das qais a criança amplia se conhecimento sobre a escrita com base na reelaboração de hipóteses anteriores. Com base nessas idéias mais gerais sobre como os seres hmanos aprendem, as pesqisas sobre a psicogênese da lingagem escrita descobriram qe as crianças desenvolvem as hipóteses apresentadas em segida.

36 36 Como aprendemos a lingagem escrita? AS PRIMEIRAS HIPÓTESES SOBRE A ESCRITA Em contato com a lingagem escrita, a criança dirige sa atenção para diferentes dimensões desse objeto. Em primeiro lgar, a atenção da criança se volta para compreender o qe distinge a escrita e o desenho. Nesse esforço, ela estabelece qe a lingagem escrita e os sinais gráficos como letras e números servem para ler. Distingindo o qe serve para ler do qe não serve, a criança bsca estabelecer critérios o princípios de natreza gráfica para definir o qe é passível de ser lido e de ser escrito. Dois princípios são, então, estabelecidos: o princípio da qantidade mínima de letras, de acordo com o qal ma escrita, para ser lida, deve possir m número sficiente de letras (mais de ma letra, no mínimo); e o princípio da variedade interna de letras, de acordo com o qal, m objeto gráfico, para ser lido, deve apresentar caracteres diferentes (m conjnto de letras igais, como AAAA, por exemplo, não constitiriam algo passível de ser lido). De acordo com os estdos psicogenéticos, esses dois princípios o critérios são de fndamental importância para a reformlação das hipóteses da criança, porqe fncionam como m fator de deseqilíbrio nos esqemas por ela constrídos: são dois princípios qe trazem problemas para as hipóteses qe posteriormente serão constrídas. Voltaremos a esses princípios mais à frente. Observe essa escrita: a criança mantém ma qantidade mínima de letras e evita repetir ma letra nma mesma seqüência.

37 37 Depois de estar atenta apenas aos aspectos gráficos da escrita, a criança pode voltar sa atenção para a finalidade da escrita: para qe ela serve? Fazendo essa pergnta, a criança progressivamente vivenciando sitações em qe a escrita é tilizada infere qe ela serve para dizer algma coisa, isto é, qe textos dizem algo, manifestam ma intenção comnicativa. São, portanto, algo qe tem por fnção simbolizar o representar otra coisa e qe essa coisa é m significado lingüístico, em geral, para a criança, m nome. Descobrindo qe a escrita representa m significado lingüístico, a criança dá, assim, m passo extremamente importante para sa alfabetização: ela descobre, na verdade, qe a escrita representa ma dimensão da lingagem hmana. Alfabetização e Letramento "... a primeira idéia das crianças é qe sbstantivos e nomes próprios é aqilo qe está escrito. Nesse caso, dizemos qe, além de atribir ao texto ma intenção comnicativa, pensam qe sa fnção é de 'denominar' os objetos [...]. O texto diz 'o qe é m objeto'". (TEBEROSKY e COLOMER, 2003). AS HIPÓTESES FONOGRÁFICAS Como você pôde observar acima, a criança chega à conclsão de qe a escrita representa ma dimensão da lingagem: o significado dos nomes. Se você relacionar essa hipótese aos conteúdos qe disctimos na primeira seção deste Caderno, pode, então, constatar qe a criança imagina qe nossa escrita é como a escrita chinesa ideográfica. Das das faces do signo lingüístico o significado e o significante, a escrita representaria a primeira face. Se a criança estivesse aprendendo esse tipo de escrita, ela estaria, praticamente, alfabetizada. O problema é qe nossa escrita é de natreza fonográfica, isto é, representa o aspecto sonoro da lingagem, isto é, se significante. Fon(o)- (som, voz) + -grafia (escrita) = escrita do som De acordo com os estdos psicogenéticos, em se esforço para compreender a escrita, a criança elabora, a partir de m determinado momento, a hipótese de qe nossa escrita representaria não o significado do signo lingüístico, mas se significante, qer dizer, nossa escrita teria ma natreza fonográfica e não ideográfica. A primeira idéia infantil a esse respeito é de qe seriam representadas na escrita as nidades sonoras da línga cja pronúncia é mais perceptível: as sílabas. Ela inventaria, assim, ma escrita silábica, em qe cada caracter o letra representaria ma sílaba.

38 38 Como aprendemos a lingagem escrita? Desse modo, ma palavra como cidade qe possi três sílabas, poderia ser representada como AEO (qando a criança ainda não controla as letras qe deve tilizar), o IAE (qando já controla as letras, no caso, tilizando vogais), o, ainda, CDE (tilizando consoantes e vogais). A hipótese da criança não é absrda. Há estdos qe defendem qe a escrita alfabética se origino da escrita silábica. Os japoneses tilizam, ao lado da escrita ideográfica, m sistema de escrita silábico. No entanto, ao escrever palavras com base na hipótese silábica, a criança começa a se deparar com problemas casados por otras hipóteses por ela formladas, o ainda por se conhecimento da escrita de pessoas alfabetizadas. São esses problemas qe vão levar a criança a spor, poco a poco, qe a nidade sonora representada pelas letras não seriam as sílabas, mas sim nidades ainda menores, os sons. Qer dizer: a inventar qe nossa escrita seria fonética o alfabética, isto é, m sistema de representação em qe cada sinal o letra representaria m som da nossa fala. Os problemas qe condziriam a criança da escrita silábica para a alfabética seriam, esqematicamente, os segintes: COMO ESCREVER VOCÁBULOS MONOSSÍLABOS? Você se lembra de qe, bem cedo no se aprendizado da escrita, a criança elaboro o princípio da qantidade mínima de letras, qer dizer, qe ma o das letras não poderiam ser ma escrita, algo passível de ser lido? Se a criança fosse escrever giz, sol, mel, pela lógica da hipótese silábica, teria de grafar I, O e E (tilizando, nesse exemplo, apenas as vogais). Mas, de acordo com o princípio da qantidade mínima de letras, apenas ma letra não pode fazer ma escrita. Como sair dessa? COMO ESCREVER PALAVRAS COM LETRAS REPETIDAS? Com base na hipótese silábica, como ma criança escreveria banana tilizando apenas as vogais? Como ela escreveria, tilizando apenas consoantes, as palavras papo, o tat? A solção, de acordo com a lógica da hipótese silábica, seria AAA, para banana e PP e TT para papo e tat. Mas você deve, com certeza, lembrar qe, de acordo com o princípio da variedade interna de letras, estabelecido anteriormente pela criança, não é possível escrever ma palavra apenas com ma letra. Como sair de mais essa?

39 39 COMO ESCREVER NOMES CONHECIDOS PELA METADE? Em se contato com a escrita, na escola e na família para algmas crianças, o apenas na escola, para otras, elas tendem a aprender de cor a grafia de algmas palavras, particlarmente a de nomes próprios: se nome, o de ses irmãos, de ses colegas, de sa professora o professor, de sa escola. Qando confrontadas com a leitra dessas palavras, de acordo com a hipótese silábica, sobram letras, apesar de as crianças saberem qe a grafia das palavras está correta. Como sair também dessa? Alfabetização e Letramento Todos esses problemas trazem, para a criança, conflitos cognitivos, qer dizer, conflitos entre diferentes hipóteses por ela elaboradas. Como resolver esses problemas? De acordo com a pesqisa psicogenética, a criança vai em bsca de solções. Procra combinar a escrita de vogais com consoantes, escrevendo, por exemplo, BAN, para banana. Combinando consoantes e vogais, ela passaria, progressivamente, a estabelecer qe, em nossa escrita, representaríamos não as sílabas das palavras, mas as peqenas nidades qe as compõem: os sons. A pesqisa psicogenética ao descrever os processos por meio dos qais a criança se apropria da escrita fornece ma contribição fndamental para a alfabetização, para a organização de procedimentos de ensino-aprendizado, de diagnóstico e de avaliação. Essa perspectiva, entretanto, tem sido objeto, nos últimos anos, em diferentes países, de m conjnto de controvérsias, algmas qe nos parecem inadeqadas, otras qe nos parecem pertinentes. Um ponto da teoria psicogenética qe nos parece importante o qe nos levo a incorporálo diz respeito ao modo pelo qal a criança alcançaria as hipóteses fonográficas, inferindo qe as letras o grafemas representam o significante, o nidades sonoras da lingagem. É qe, de acordo com pesqisas cognitivistas, a criança apresentaria, após realizar, nos primeiros anos de vida, o progressivo domínio de sa línga materna, dificldades para natralmente voltar sa atenção para o aspecto sonoro da lingagem. Como a lingagem escrita estaria baseada, em geral, na representação desse aspecto sonoro os grafemas tendem a representar os sons da línga seria necessária ma instrção direta para qe as crianças desenvolvessem, conscientemente, a capacidade de segmentar e analisar as palavras em fonemas. Em otros termos, o desenvolvimento da consciência fonológica (atenção consciente ao extrato sonoro da línga) seria m pré-reqisito (para ns) o m reqisito importante (para otros) para a apreensão de qe a lingagem escrita representa, em linhas gerais, essas nidades sonoras mínimas.

40 40 Como aprendemos a lingagem escrita? Você pode encontrar ma resposta eqilibrada da linha psicogenética a essas ressalvas no trabalho de Teberosky e COLOMER (2003), nas páginas Também para essa perspectiva, seria mais fácil para a criança perceber, inicialmente, os sons e, posteriormente, sa correspondência com m grafema posicionados no início, depois no final de palavras e, por último, no meio de palavras. Um otro ponto importante a destacar diz respeito ao domínio do processo de leitra e da compreensão do qe se lê. A perspectiva cognitivista considera qe o desenvolvimento da flência em leitra qer dizer, o desenvolvimento de m processamento atomático de palavras e nidades do texto é ma importante dimensão do processo de alfabetização. A qestão é a seginte: se o leitor tem sa atenção voltada para decodificação de cada nidade das palavras de m texto, ele sobrecarrega sa memória a ponto de dificltar a compreensão. O desenvolvimento de atomatismos na leitra de palavras evitaria essa sobrecarga, deixando o leitor livre para voltar sa atenção para processos mais complexos, relacionados à compreensão do sentido de palavras, trechos e textos. Leia em voz alta as palavras abaixo: CASA YUWVSKYKAYTRO Qal delas você le com atomatismo? Qal delas você teve de ler partindo de processos "menores" (reconhecer letras, formar sílabas, etc.)? ATIVIDADE 6 a) Finja qe você é ma criança em processo de alfabetização, escrevendo as palavras do qadro ao lado como se você: não distingisse desenho de escrita; não tivesse estabelecido o princípio da qantidade mínima de letras;

41 41 não tivesse estabelecido o princípio da variedade interna de letras; tivesse estabelecido o princípio da qantidade mínima de letras; tivesse estabelecido o princípio da variedade interna de letras; tivesse estabelecido a hipótese silábica, mas não sasse, ainda, letras qe, de fato, são tilizadas na grafia das palavras; Alfabetização e Letramento tivesse estabelecido a hipótese silábica, mas sasse letras qe, de fato, são tilizadas na grafia das palavras. b) Com base nos estdos sobre a psicogênese da escrita, refaça os exercícios da Atividade 5, desta seção. Você consege, agora, analisar os diferentes tipos de escrita infantis? Se você já consegia, em qe você avanço? c) Vimos, acima, qe a criança constrói, ao final de m longo processo, a idéia de qe a escrita seria m sistema de representação da fala, isto é, qe cada letra o grafema representaria m som da fala. Examine a adeqação dessa hipótese, observando as palavras abaixo: vassora peixe mito também cantaram Se a hipótese feita pela criança é correta, cada ma das letras tilizadas vai corresponder a m som, e cada som pronnciado corresponderá a ma letra. Escreva, como você fala, as palavras acima e responda: nosso sistema de escrita é, como pensam as crianças, m sistema de representação dos sons da fala? No início desta seção, prometemos qe iríamos bscar responder a das pergntas: como aprendemos a lingagem escrita? o qe aprendemos qando nos alfabetizamos? A primeira pergnta já foi respondida. Resta a segnda.

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