Vamos brincar de reinventar histórias
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- Rui da Fonseca Arruda
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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de reinventar histórias Ano 03 Unidade 04 Material produzido pela formadora Sabrina Garcez
2 ...as demandas curriculares progressivamente vão tomando o tempo da brincadeira na sala de aula...
3 A criança que brinca, aprende? Início do século XX traz inovações tecnológicas e pedagógicas que visavam tornar o processo educativo mais eficiente e significativo para a pessoa; Escola ativa e a defesa de que a escola deve reproduzir o ambiente natural vivido em casa e na rua; O desafio era assegurar no ambiente escolar condições de aprendizagem que respeitassem as inclinações da infância e a necessidade do brincar.
4 É possível conciliar o interesse das crianças pelo jogo e pela brincadeira com os objetivos de ensino da escola... Brincadeira proporciona o envolvimento com situações favoráveis à aquisição de regras, à expressão do seu imaginário, à apropriação e exploração do meio. ASPECTOS IMPORTANTES NA AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS Piaget destaca a importância do jogo face a permitir o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral, favorecendo ainda a aprendizagem de conceitos. (...)os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento, para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual.
5 A escola, seus conteúdos e as relações pedagógicas nela realizadas podem ter uma função de andaime no desenvolvimento infantil... Propor desafios para as crianças avançarem no aprendizado; Trabalhar com brincadeiras e jogos que façam parte do patrimônio cultural; Brinquedos e brincadeiras são indispensáveis para criar situações imaginárias; Ao brincar a criança se movimenta em busca de parceria e na exploração de objetos, usa múltiplas linguagens, descobre regras e toma decisões. VYGOTSKY e a perspectiva sociohistórica elaborada por ele e seus colaboradores
6 WALLON: No contexto da brincadeira as crianças desenvolvem habilidades corporais, afetivas, cognitivas fundamentais; Incrementam suas capacidades de memorização, enumeração, socialização e articulação entre outras; Muitas aprendizagens ocorrem mesmo sem a interferência de um adulto; Favorecem o domínio das habilidades de comunicação, facilitando a expressão. Mas um professor atento pode promover situações de aprendizagem sistemática ao se inserir no contexto da brincadeira...
7 AÇÃO LÚDICA METACOMUNICAÇÃO Possibilidade da criança pensar sobre seu próprio agir e pensar, compreender o pensamento e a linguagem do outro BRINCAR é uma ferramenta poderosa no processo educativo!
8 Crianças reinventam seus objetos de aprendizagem Confronto entre o que sabem e o que vão aprender Reinventar é uma característica própria do ato de brincar Reinventar nossas formas de atuar na escola para garantir que o tempo e o Reinventar nossas formas de atuar na escola para garantir que o tempo e o espaço da brincadeira tenham legitimidade dentro da sala de aula, não se restringindo apenas aos horários de recreio!
9 A literatura, o brincar e o aprender a língua e outros conteúdos curriculares LITERATURA Opção/caminho para preservar o tempo da brincadeira Familiarização com diferentes textos e Obras. na sala de aula e simultaneamente apresentar os conteúdos curriculares.
10 LITERATURA Caráter integrador, possibilita transitar entre os componentes curriculares e a sensibilização estética. Repleta de informações acerca do mundo que nos cerca e também sobre relações humanas. Magda Soares lembra que:...o texto literário é um texto para emocionar, para divertir, para dar prazer.
11 Integrar a literatura ao ensino dos diferentes componentes curriculares NÃOsignifica reduzir a leitura literária a um mero desencadeador temático de conteúdos escolares A literatura pode ser agente A literatura pode ser agente auxiliar no processo educativo em sala de aula, oferecendo subsídios e informações para o aprendizado. Para isso, precisamos conhecer a ampla gama de oferta para podermos integrar ao planejamento de ensino.
12 PNBE Programa Nacional Biblioteca na Escola Disponibiliza aos alunos e professores livros de literatura. PNLD Programa Nacional do Livro Didático Distribui acervos que têm como característica abordar algum conteúdo concernente aos componentes curriculares.
13 Algumas obras que abordam conceitos matemáticos...
14 Livros Auxiliam no processo de alfabetização e de formação do leitor; Proporcionam o ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares. ALFABETIZAÇÃO FORMAÇÃO DO LEITOR Processos indissociáveis, como a alfabetização e o letramento!
15 Letramento e alfabetização Desenvolvimento de práticas significativas de leitura; Produção de textos de diferentes gêneros; Vivência de situações de reflexão sobre o Sistema de Escrita Alfabética.
16 Diferentes gêneros textuais...
17 Atividades lúdicas: hora de aprender, hora de avaliar? É possível avaliar as crianças enquanto brincam? * Avaliação passa a ser vista como meio para regular e adaptar a programação do ensino às necessidades e dificuldades do aluno; * Avaliação formativa busca considerar diferentes percursos no processo de aprendizagem; * Privilegiar os conhecimentos que os alunos trazem, o que se pretende ensinar e o que os alunos já aprenderam, o que eles ainda precisam aprender.
18 Avaliar nesta perspectiva implica uma prática docente diferente das pautadas nos moldes tradicionais... Perrenoud, destaca que a principal diferença são as funções diagnóstica, processual, descritiva e qualitativa: DIAGNÓSTICA PROCESSUAL DESCRITIVA QUALITATIVA AVALIA-SE A PRINCÍPIO PARA SABER O QUE JÁ É CAPAZ DE FAZER, PARA PODER INTERVIR; DURANTE TODO O PROCESSO PODERÃO HAVER (RE)ORIENTAÇÕES DO ENSINO PARA UMA APRENDIZAGEM MAIS EFETIVA; DESCREVER O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E ANALISÁ-LO COM BASE NA QUALIDADE DOS AVANÇOS CONSEGUIDOS.
19 ...diferentemente das práticas tradicionais, busca-se por meio da avaliação nessa perspectiva compreender e registrar o progressivo domínio da compreensão e produção de textos, por meio do desenvolvimento de atividades nos eixos de leitura, escrita e oralidade e também a avaliação do desenvolvimento do aluno no processo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética. Albuquerque, Morais e Leal, 2007.
20 Acompanhar as crianças em seus momentos lúdicos pode ser uma ótima oportunidade para conhecer seu grupo, o que sabem, como se relacionam e como interagem para resolver situações problemas.
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