PSICOLOGIA JURÍDICA. Profa. Dra. Sônia Ap Belletti Cruz

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1 PSICOLOGIA JURÍDICA Profa. Dra. Sônia Ap Belletti Cruz 2017

2 LIÇÕES DE MEDICINA LEGAL (ALMEIDA JR e COSTA JR, 1982, p ; p )

3 PSICANÁLISE: - Uma das vertentes da Psicologia. - Freud ( ) foi quem deu a esta ciência psicológica a maior contribuição, até hoje analisada e debatida. - O surgimento da psicanálise se deu com Joseph Breuer ( ), médico austríaco que em 1880 utilizava a hipnose e a terapia da conversa com o paciente como tratamento para doenças nervosas, a fim de entender as razoes pelas quais ele apresentava comportamentos doentios. - Método da catarse: o paciente alivia suas emoções ao reviver acontecimentos que as causam. - Com a catarse (purificação) de Breuer e Freud, surgir a psicanálise como técnica terapêutica, cujo objetivo é a compreensão e a cura dos transtornos mentais.

4 Teoria da Personalidade: - A conduta é resultado da luta constante entre os setores conscientes e inconscientes de nossa personalidade. - Freud dividiu a mente humana em três elementos essenciais: Id, Ego e Superego

5 - Id: impulsos instintivos e processos inconscientes que passam despercebidos, mas influenciam nossas condutas a todo momento; regido pelo instinto do prazer, a libido, encontrado no ato sexual em si e em outras atividades cuja intenção é obter prazer. - Ego: eu, componente consciente e psicológico, regido pelo princípio da realidade; mediador entre os impulsos do Id e as exigências dos processos de socialização do Superego. Representa a parcela da reflexão, da razão e da inteligência. - Superego: componente inibidor da mente, atuando de forma contrária ao id; representa as inibições dos instintos característicos dos humanos, especialmente por conta do princípio de dever e das normais morais e da sociedade, impedindo o Id de se manifestar livremente.

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8 Id e Superego: forças opostas que procuram guiar nossas condutas para seu lado; parte de nós deseja exercer apenas as forças animais (id), enquanto a outra nos lembra das regras morais e nos faz reprimir nossos instintos (superego). Cabe ao Ego equilibrar estas forças extremas, atuando ora na liberação dos instintos, ora na repressão. Em pessoas normais, este equilíbrio se dá sem maiores problemas. Quando ele não se resolve, surgem os problemas psicológicos.

9 Freud comprovou existir na mente determinados níveis em que se manifestam os elementos de nossa personalidade. São três: - Consciente: configura-se pelos fenômenos mentais que estão em processamento e dos quais temos conhecimento imediato. Ex: você prestando atenção na aula. Nível consciente. - Pré-consciente ou subconsciente: fenômenos mentais não estão ocorrendo neste instante, mas como os conhecemos, podemos invocálos a qualquer momento. Ficam estocados na mente na forma de lembranças, recordações. - Inconsciente: não nos fica disponível; são fenômenos que acontecem e sobre os quais não temos conhecimento, não os percebemos. Não os controlamos, não eles influenciam diretamente nossa vida.

10 Interpretação dos sonhos - Por conta da ação do inconsciente, foi possível entender que nem sempre o que estamos falando é o que de fato aconteceu. - Em vários casos, as situações que imaginamos serem verdadeiras não o são, e ainda assim influenciam nossos comportamentos, com a mesma força que teriam se fossem situações reais. - Freud percebeu a força que os sonhos tinham enquanto manifestações do nosso inconsciente, e passou a analisá-los como forma de solução de nossos conflitos internos.

11 - Na sequência, Freud concluiu que todos nós sofremos constantemente a influência de uma força, uma fonte de energia, uma pulsão que tenta dirigir nossos comportamentos, energia esta oriunda da libido. - Tal força não expressa para nós apenas como tensão sexual (Eros), mas também se apresenta como força de agressão (tanatos-morte). - Assim, o comportamento humano é fruto das tensões oriundas do impulso sexual.

12 Etapas de formação da personalidade: Primeira Infância: fase mais importante do desenvolvimento das pessoas, reúne três fases primordiais: - a) fase oral: primeiro ano de vida; libido concentra-se na boca. - b) fase anal: segundo ano de vida e a região anal concentra a libido. - c) fase fálica: terceiro e quinto ano de vida, concentra a libido nas partes íntimas; próprio corpo é o objeto de prazer. A criança, nesta etapa, ama a si mesma e seu estado emocional depende de seu bem estar físico. É o período narcisista (Narciso, na lenda grega, apaixonouse por sua imagem refletida no rio).

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17 Etapas de formação da personalidade: Complexo de Édipo/Electra: definição sexual da criança e a identificação, ainda que hostil, com o ser do mesmo sexo. - Menino passa a competir com o pai pela atenção da mãe e a menina faz o mesmo com a mãe em relação ao pai. - A criança se espelha no pai ou na mãe, copiando condutas para atrair a atenção do ser do sexo oposto, moldando sua personalidade de acordo com seu sexo natural: menino masculino; menina - feminino. - Quando há algum abalo nesta relação, a criança pode não mais se espelhar no ser do mesmo sexo, mas no do sexo oposto, construindo sua personalidade com características do outro sexo. - Uma vida familiar estruturada ajuda na formação humana das crianças, que se sentem seguras em se espelhar nos exemplos de seus pais.

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22 Período da Puberdade: fase de enormes transformações, com as fases: - Latência Sexual: os desejos sexuais são subjugados pelas imposições culturais, não se manifestando, mas ali permanecendo. É um processo de sublimação dos desejos por meio de mecanismos culturais e sociais, entre eles a vergonha, a repugnância e a moralidade. Uma vez que esta energia é reprimida, ela terá se de manifestar de outra forma. - Genital: atingida ao fim da puberdade e mais cedo nas meninas; ocorrem grandes transformações no corpo e se inicia a libertação emocional dos pais, transferindo nossas ligações afetivas para os amigos do mesmo sexo e em idade similar os melhores amigos. - Ocorre também a catexia, a canalização dos impulsos sexuais para a pessoa do sexo oposto; conclui a emancipação dos pais, configurada em sentimentos de rejeição, ressentimento e hostilidade.

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25 Fixação e regressão - Existem consequências quando alguma das etapas desta construção não acontecem ou acontecem de forma equivocada. - As neuroses são exemplo de fenômenos decorrentes de alguma frustação acontecida nesta etapa. - Alguns fatores que interferem no perfeito desenvolvimento da personalidade podem ser biológicos, aos quais Freud denominou de fixação e regressão.

26 Regressão: - Ocorre quando a pessoa que já tenha ultrapassado determinada etapa do desenvolvimento mental, retorna à etapas anteriores. - Exemplo: criança de 8 anos que, na ao perceber que o irmão mais novo está recebendo mais atenção, adota novamente comportamentos infantis da etapa anterior: volta a mamar, chorar alto, chupar dedo, usar fraudas etc.

27 Fixação: - consiste na permanência de uma pessoa em uma determinada etapa, embora seu corpo já esteja desenvolvido física e mentalmente para outra. - Exemplo: crianças que perdem os pais e são criados pela vovó. Pode ser que, por não ter a essencial presença do pai e da mãe para ajudá-la a ultrapassar as fases narcisista e edipiana, que ela desenvolva uma personalidade mais egocêntrica, com a libido voltada para si.

28 Método freudiano: - consiste em analisar teoricamente as ideias e sensações que o paciente expressa durante as conversas, interpretando o comportamento. - São três técnicas, todas dialogadas:

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30 Método freudiano: 1) Associação livre: após ganhar a confiança do paciente, para que ele se sinta a vontade com o psicanalista, pede-se que ele narre fatos de sua vida, sem uma ordem cronológica, de forma a verificar as associações que os pacientes fazem entre os fatos narrados. A associação não é forçada nem induzida: o paciente a determina ao longo do processo. Resistência. pacientes apresentam hesitações, não se lembrando de detalhes ou de fatos. É a resistência, o desejo de ocultar algo de si mesmo ou do psicanalista. Transferência afetiva: paciente pode se mostrar mais à vontade com o tratamento ou passar por crises emocionais, fenômenos que são a projeção ou a transferência afetiva, no qual o paciente transfere suas emoções para o médico.

31 Método freudiano: 2) Análise dos sonhos: por guardar relação com o nível inconsciente, o sonho passou a ser analisado e Freud descobriu que tendências muito recalcadas na mente podem se expressar através dos sonhos, mas ainda assim se mostram para o paciente condenáveis, por isso vem camufladas. Atrás do conteúdo manifesto está o latente e o papel do psicanalista é decifrar este conteúdo latente.

32 Método freudiano: 3) Análise dos atos falhos: são pequenos lapsos de memória ou de linguagem que praticamos sem a intenção de fazê-los e que são causados, segundo Freud, por impulsos reprimidos que precisavam ser descarregados de alguma forma. Como você mesmo pode ver, são muito reveladores.

33 Mecanismos de defesa: Assim como os atos falhos, há outros mecanismos de defesa da mente que atuam sob o signo da censura, que controla nossos instintos, que por sua vez procuram se manifestar por meio destes mecanismos: a) intoxicação: libertara impulsos libidinosos ou agressivos que normalmente ficam reprimidos. Qualquer toxina tem este efeito: álcool, drogas etc. b) Racionalização: opera em sentido contrário: quando praticamos comportamentos que nossa consciência reprova, entre elas libertar desejos reprimidos ou adotar comportamentos que não costumamos adotar (ex: gastar mais do que se tem), a racionalização entra em campo e procura nos dar desculpas e justificativas racionais para a adoção da prática, minimizando a culpa sentida.

34 Mecanismos de defesa: - c) Conversão: quando as disputas entre o Id e o Superego saem do controle e começam a refletir em efeitos físicos no corpo, que transforma problemas psicológicos em físicos (paralisias, tiques, distúrbios digestivos etc). - d) Sublimação: trata-se da modificação da energia sexual liberada em larga escala na fase da latência em atos mais socialmente aceitos. Aparece, em geral, de três formas: 1) mudança de objeto: converter o desejo sexual em outro objeto. Ex: fazer protestos. 2) mudança de reação: o que muda é a ação, mas o objeto é o mesmo. Ex: agredir alguém verbalmente, quando se queria fazê-lo fisicamente. 3) mudança de objeto e de ação: prática de atos mais socialmente aceitos: ir pra igreja, virar artista, praticar voluntariado.

35 Mecanismos de defesa: - e) Recalque: supressão de uma parte da realidade para o indivíduo, deformando seu sentido de todo. Ocorre no inconsciente e é o mais poderoso mecanismo de defesa. - f) formação reativa: adoção de ação que contraria o que de fato é desejado. A superproteção é um exemplo: quando um indivíduo tem raiva do outro e lhe atribui muitas das dificuldades de sua vida, mas não tem condição de racionalizar este sentimento por conta da culpa, o inverte, adotando um comportamento superprotetor.

36 PSICOLOGIA JURÍDICA

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