Teorias Motivacionais
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- Lucinda Salgado Barroso
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1 Teorias Motivacionais
2 A perspectiva biológica A perspectiva Biológica da Motivação pode subdividir-se em 3 categorias: As contribuições genéticas para o comportamento motivado A Motivação como estimulação Sistemas de monitorização biológicos O Modelo Homeostático
3 A motivação como estimulação Interessa-se pelo estudo dos mecanismos que modificam o nível de estimulação do organismo. Propõe que as expressões emocionais e o comportamento motivado são manifestações observáveis das alterações do nível de estimulação.
4 Os sistemas de monitorização biológicos Para alguns dos motivos básicos como fome e sede esta abordagem enfatiza os mecanismos reguladores. Os motivos básicos são regulados homeostaticamente. Homeostase significa estado semelhante ; O corpo tem uma tendência auto-reguladora.
5 MODELO HOMEOSTÁTICO Motivo Existe necessidade Comportamento Padrão de Referência O Corpo COMPARA os padrões de referência com o estado atual do organismo para determinar se há necessidade Estado atual do organismo Não há necessidade de mudança Não existe necessidade
6 Muitos impulsos básicos seguem o modelo homeostático; Quando o corpo se afasta do seu estado ótimo surge uma necessidade; Padrão de referência : hereditariedade combinação entre hereditariedade e experiência;
7 Perspectiva Comportamental Interessa-se por estudar como os motivos são aprendidos e como os impulsos internos e os fins interagem com a aprendizagem na produção do comportamento. Motivos Aprendidos: capacidade de os indivíduos aprenderem novos motivos Motivação por Incentivos: forma como os incentivos influenciam o comportamento. Comportamento reação ou resposta às alterações na estimulação ambiental. (Estímulo Resposta)
8 Modelo ou Teoria do Incentivo INCENTIVO COGNIÇÕES E EMOÇÕES MOTIVAÇÃO COMPORTAMENTO EXPERIÊNCIA 8
9 INCENTIVOS Intrínsecos: são inerentes à atividade Extrínsecos: estão fora da atividade
10 A Perspectiva Cognitivista Assume que o comportamento é dirigido como resultado do processamento ativo e interpretação da informação. A motivação é encarada como um conjunto de comportamentos intencionais e persistentes baseados na informação disponível. E não como um conjunto de processos mecânicos ou inatos.
11 Perspectiva Cognitivista Teorias da Perspectiva Cognitivista: 1. Teoria do Valor Esperado: Esta abordagem prevê que, quando é possível mais do que um comportamento, o comportamento escolhido será o que apresentar uma maior combinação de sucesso esperado e valor. Comportamento = f(expectativa x Valor do Objetivo) 2. Teoria da Atribuição: analisa os significados que as pessoas atribuem às situações e o julgamento que fazem do comportamento dos outros e delas próprias.
12 Perspectiva Cognitivista Se as cognições forem contrárias umas às outras DISSONÂNCIA COGNITIVA (conhecimentos, percepções) As pessoas sentem-se mal e são motivadas para comportamentos que reduzam essa dissonância.
13 Leon Festinger descreveu 3 tipos de dissonância cognitiva: Quando as condições pessoais não são coerentes com os padrões sociais. Quando a pessoa adota comportamentos que não estão de acordo com as suas atitudes gerais. Quando se espera uma coisa e acontece outra.
14 Perspectiva Cognitivista Teoria da Auto-Percepção: sugere que todos os indivíduos analisam as suas motivações e o seu próprio comportamento como se fossem observadores externos.
15 Perspectiva Humanista Os psicólogos supõem que existam Necessidades básicas de desenvolver competências e realizar o potencial. Motivo de Realização
16 Perspectiva Humanista Necessidade de atingir o máximo do potencial dos indivíduos. Auto-realização (criação de valores culturais / evolução do Homem). Neste processo o Homem procura manter, tanto quanto possível, o seu equilíbrio interno, o que é uma finalidade secundária e não, como na Psicanálise, a finalidade principal.
17 Perspectiva Humanista Abraham Maslow( ): Um dos principais representantes da teoria da autorealização. Reúne uma lista de características da personalidade que se realiza a si própria (ex. que tende mais para a criação do que outras). Entende que o ser humano nasce com cinco sistemas de necessidades.
18 Pirâmide das Necessidades (Maslow)
19 Auto Realização Estética Cognição Necessidades Psicológicas Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidades Primárias
20 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidades Fisiológicas: Fome, sede, excreção, higiene, sexo, sono, descanso, relaxamento, recreação, lazer, prática de esportes, bem-estar físico, etc.
21 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Necessidade de Segurança: Livre de ameaça ou perigo, em um ambiente seguro, ordeiro e previsível, com garantia de proteção, sobrevivência e estabilidade. Fisiológicas.
22 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidades Sociais (amor): Relacionamentos interpessoais com parentes, amantes, amigos, colegas, superiores, subordinados, pertencer a um grupo. Encontrar-se com pessoas, conhecer gente nova, sair da rotina para ficar longe de parentes, vizinhos.
23 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidade de Estima (ego): Sentimento de reconhecimento e valorização da sua competência, que produz autoconfiança, prestígio e boa reputação.
24 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Necessidade de Cognição: Curiosidade, busca de conhecimento, estudo, compreensão da ciência, tecnologia, arte, cultura e etc. Fisiológicas
25 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidades Estéticas: Busca do que é belo, bonito, artístico, atraente de admirar: pessoas, paisagens (as edificações, a natureza), música, esculturas, danças, pintura e etc.
26 Auto Realização Estéticas Cognição Estima (ego) Sociais (amor) Segurança Fisiológicas Necessidade de Auto realização: Realização dos próprios desejos, sonhos e potenciais; utilização plena dos talentos individuais; possibilidade de progresso e desenvolvimento pessoal.
27 Perspectiva Psicanalítica Os impulsos determinam uma tendência inata para obter satisfação; Expressam-se como necessidades básicas visando o prazer e evitando a dor; Ao obter prazer o indivíduo liberta tensões; Todo o comportamento é encarado como servindo para a satisfação de um conjunto de instintos básicos, quer seja direta ou indiretamente.
28 Perspectiva Psicanalítica A recuperação do equilíbrio depende, tanto psíquica como fisicamente, da realização de determinadas necessidades básicas. Se estas necessidades básicas ficam muito tempo por satisfazer, entramos em estado de tensão e por fim aparecem perturbações. A estes fenômenos correspondem vivências psíquicas de desprazer, inquietação, nervosismo, sensações de frustração e dores. 28
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