Sexualidade na infância. Suas etapas e definições
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- Mirela Caetano Vasques
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1 Sexualidade na infância Suas etapas e definições
2 Os estudos na área da sexualidade humana desenvolvidos por Sigmund Freud, evidenciam a necessidade de compreensão das diversas fases da construção da sexualidade infantil, como forma de compreender e poder intervir da melhor maneira. Segundo ele desde o nascimento até adolescência, o sexo age de modo latente como um norte da estruturação do sujeito que se consolidará na fase adulta.
3 Fase Oral Dos 0 aos 2 anos Primeira zona de prazer é a boca. É por ela que o bebê satisfaz sua fome, sente-se amado e aconchegado. O seio lhe completa. O reconhecimento dos objetos passa sempre pela boca.
4 Fase anal dos 2 aos 3-4 anos Agora, já tendo diminuído seu prazer com a boca, nossa criança está as voltas com o controle de seu esfíncter, esta estrutura muscular que fecha e abre, retêm e expulsa seus excrementos. É aí que se localiza agora sua fonte de prazer. Nessa fase se consolidam o andar e o falar.
5 Fase Fálica 4 aos 6 anos A partir dos quatro anos a libido passa a se localizar nos órgãos genitais e a masturbação é freqüente No século XIX Freud fez uma reinterpretarão do mito de èdipo, que seria o conjunto de desejos amorosos e hostis, que uma criança a partir de três quatro anos, experimenta em relação a seus pais.
6 A criança edipiana é uma criança alegre que, em toda sua inocência, sexualiza os pais, introduzindo-os em suas fantasias como objetos sexuais. Seria igual ao mito, desejo da morte do rival, que é a pessoa do mesmo sexo, e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Podendo também apresentar-se de forma invertida, tendo raiva do sexo oposto e amor pelo genitor do mesmo sexo.
7 Depois de seu percurso edípico a criança apaga tudo, recalca vigorosamente fantasias e angustias, pára de tomar seus pais, ou quem cuida dela, como parceiros sexuais e torna-se com isso disponível para conquistar novos e legítimos objetos de desejo. É assim que progressivamente descobre o pudor, desenvolve o sentimento de culpa, o senso de moral e instala progressivamente as bases de uma identidade sexual que só será realmente adquirida muito mais tarde, na época da puberdade.
8 O atos masturbatório ocorrem tanto no menino quanto na menina e tendem a diminuir durante o avançar da infância vindo a se manifestar novamente na puberdade. Sendo a da puberdade, freqüentemente a única espécie levada em conta.
9 Fase de latência 6 aos anos Este é um período intermediário entre a genitalidade infantil e a adulta. A criança irá dirigir as atenções da área sexual para adquirir novo conhecimentos através do amadurecimento intelectual. Nessa etapa gostam de conhecer seu corpo, comparam com o de outras crianças, brincam de médico como forma de explorar o corpo e ensaiar papéis sociais adultos.
10 Fase genital Nessa fase iniciada por volta dos onze, doze anos é marcada pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários e a mudança corporal. O despertar da sexualidade e a necessidade de separação dos pais fazem desta fase um período de angustias.
11 Os adolescentes estão as voltas com -contradições e indecisões; -construção de uma identidade sexual; -separação progressiva dos pais; -flutuação no humor e no ânimo; -busca de si mesmo e da identidade adulta; -busca do grupo de amigo ou de pares com os quais possa se identificar e se referenciar fora da família;
12 A adolescência é como um muro de vidro: não há portas nem passagens, só a disposição de crescer para transpô-lo. Quem tenta escalálo, só o fará após muitos escorregões; quem ousa parti-lo, há de ferir-se com seus estilhaços. Do lado de cá há reminiscências de ternura e aconchegos; do outro promessas de conquistas e êxtases. Anotações de um adolescente
13 Referências biliograficas: ALBERTI, Sonia. O Adolescente e o Outro. 2ªed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed NASIO, Juan David. Édipo: O Complexo Que Nenhuma Criança Escapa.Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed OSÓRIO, Luiz Carlos. Adolescente Hoje. Porto Alegre. Artes Médicas. 1989
14 FREUD, S. Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade, in Obras Completas, Rio de Janeiro. Ed. Imago CORSO, D e M. Fadas no Divã:Psicanálise nas Histórias Infantis. Porto Alegre, Artmed. 2006
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