ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MORTE E LUTO O LUTO NÃO PODE SER NEGADO

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1 TANATOLOGIA ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MORTE E LUTO O LUTO NÃO PODE SER NEGADO O LUTO É O COMBUSTÍVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA PERDA QUANDO VIVENCIAMOS CADA FASE DESTE PROCESSO PODEMOS NOS TRANSFORMAR E DEFINITIVAMENTE ACEITAR A MORTE DE QUEM AMAMOS 1

2 O LUTO DEPENDE... identidade e papel da pessoa perdida; tipo de vínculo existente; causas e circunstâncias da perda; idade, gênero, religião e personalidade do enlutado; contexto sócio-cultural e psicológico do enlutado; estresses secundários (mudanças e crises concomitantes que ocorrem após a morte). PRECISAREMOS DE LEMBRANÇAS POSITIVAS, QUE NOS IMPULSIONEM A CONFIAR NA POSSIBILIDADE DE CURA! 2

3 FASES DO LUTO Bowlby (1970/1997) 4 o ORGANIZAÇÃO/ ACEITAÇÃO O PROCESSO DE LUTO É GRADUAL E NUNCA TOTALMENTE CONCLUÍDO 3 º DESORGANIZAÇÃO E DESESPERO meses ou anos o choro, a raiva, as acusações nada mais tem valor 2 º SAUDADE E BUSCA DA FIGURA PERDIDA meses ou anos raiva 1 º TORPOR OU ATURDIMENTO algumas horas ou semanas desespero ou raiva O que esperar da tristeza?... Ela está suportando muito bem a perda! MOTIVO DE JÚBILO OU DE PREOCUPAÇÃO? TRISTEZA : SENTIMENTO LEGÍTIMO QUANDO ENLUTAMOS Lidar com os efeitos da perda é difícil, porém fazê-lo e dar vazão aos lamentos sobre cada realidade compartilhada, é, na verdade, um fator de cura. 3

4 O RESSENTIMENTO PELO ABANDONO, GERALMENTE, NÃO É MANIFESTADO CONTRA QUEM MORREU, MAS CONTRA OS SOBREVIVENTES. QUANTO MAIS CENTRAL É A PESSOA QUE MORREU, MAIORES PODERÃO SER OS EMBATES FAMILIARES. Quando as feridas não são curadas, geralmente, as pessoas se tornam amargas, passam a ter raiva da vida, dos que vivem felizes e até mesmo de Deus e adquirem uma postura diante da vida de quem espera a morte chegar. Ressentimento: vínculo de raiva CULPA É MAIS ACEITÁVEL E MAIS COMUMENTE SENTIDA. SENTIMO-NOS CULPADOS POR NÃO TERMOS FEITO O QUE PODERÍAMOS TER FEITO PELO MORTO EXPRESSÃO DO DESEJO DE CONTROLE DA SITUAÇÃO, QUE PODERÍAMOS INFLUENCIAR NO RESULTADO COM NOSSAS AÇÕES OU OMISSÕES, QUE PODERÍAMOS EVITAR A MORTE 4

5 O luto na infância COMO ACEITAR A IRREVERSIBILIDADE DA MORTE? A criança poderá vivenciar esta fantasia não somente como um desejo, do qual se tem consciência que não se pode realizar, mas como uma possibilidade Luciana Mazorra ( 2001). A criança ainda não possui recursos internos para superar esse momento QUANTO MAIS JOVEM É A CRIANÇA, MAIORES OS EFEITOS DE UMA PERDA POR MORTE Raimbault (1979) ELABORAÇÃO DA PERDA NA INFÂNCIA É NECESSÁRIO QUE ALGUÉM EM QUEM A CRIANÇA CONFIE POSSA CONTAR A CRIANÇA O QUE ACONTECEU PARA QUE ELA NÃO SINTA PROTEGIDA, ACOLHIDA E AMADA REGREDIR, FICAR HOSTIL COM OS COLEGAS OU TRATAR DE SEUS BRINQUEDOS COM VIOLÊNCIA SÃO SINTOMAS DESTE MOMENTO POUCO ENTENDIDO 5

6 Como ajudar o enlutado? NÃO FALE, ESCUTE! ESTEJA PREPARADO PARA OUVIR REPETIDAMENTE OS MESMOS PENSAMENTOS DOLOROSOS. Pessoas enlutadas estão cheias de dores (raiva, ressentimento, culpa,...) e estas dores podem se transformar em raiva contra os vivos. Não sinta a necessidade de dar respostas, porque não há respostas. VIDA SEM MORTE: O DIA EM QUE A MORTE RESOLVEU TIRAR FÉRIAS! As Intermitências da Morte José Saramago 6

7 A morte é renovação da vida? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARÍÈS, Phillipe. História da Morte no Ocidente: da idade média aos nossos dias. Trad. de Priscila Viana de Siqueira. Rio de Janeiro: Ediouro:2003 ERIKSON, Erik H. Identidade, Juventude e Crise Editora Zahar:1972 FREUD, S. Luto e melancolia. Rio de Janeiro: Imago, 1974 FREUD, Sigmund. Reflexões para os tempos de guerra e morte. Rio de Janeiro: Imago, 1996 Kovács MJ. Morte e desenvolvimento humano. 4a ed. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1992 Kübler-Ross E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. 8ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 1998 LINN Matthew et al Cura dos oito estágios da vida Campinas:SP, Verus, 2001 MAZORRA, L. A criança e o luto: Vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC, 2001 SARAMAGO, José. As Intermitências da Morte. São Paulo: Companhia das Letras,

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