AntoonVan Dyck, Sansão e Dalila (1630)

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6 Constitui uma violação dos direitos fundamentais à vida, à liberdade, à segurança, à dignidade, à igualdade entre mulheres e homens, à não-discriminação e à integridade física e mental.

7 Violência física, sexual e psicológica cometida por parceiros/as íntimos/as; A violação; Abuso sexual de menores; Assédio sexual no local de trabalho; Violência contra a homossexualidade; Tráfico de mulheres; Mutilação Genital Feminina.

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9 E Viveram Felizes para Sempre...

10 Comportamento violento ou padrão de controlo coercivo exercido, direta ou indiretamente, sobre qualquer pessoa que habite no mesmo agregado familiar (ex.: cônjuge, companheiro/a, filho/a, pai, mãe, avô, avó), ou que, mesmo não coabitando, seja companheiro ou excompanheiro.

11 Violência que ocorre, ou ocorreu, entre cônjuges ou pessoas envolvidas em relações similares de intimidade amorosa (ex.: uniões de facto implicando, ou não, coabitação).

12 Resulta da necessidade de alargar a noção de VD e, em particular, a de VC, de modo a abranger a violência exercida entre companheiros/as envolvidos/as em diferentes tipos de relacionamentos íntimos e não apenas na conjugalidade tradicional(ex.: casais homossexuais, violência no namoro).

13 É instrumental. É estrutural e institucional. Afecta todas as mulheres. Não é natural, é aprendida e construída através do processo de socialização.

14 Violência Stalking

15 Padrão Violento Mútuo Violência Vicariante Vitimação Secundária

16 Modelo Duluth

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18 o Um homem não maltrata porque sim; ela também terá feito algo para provocá-lo. o Se uma mulher é maltratada continuamente, a culpa é sua por continuar a viver com esse homem. o Se têm filhos/as, ela tem que aguentar os maltratos pelo bem das crianças. Ele até é um bom pai.

19 o Os homens que maltratam fazem-no porque têm problemas com o álcool ou outras drogas, ou porque estão loucos, ou porque são violentos por natureza. o Os homens que abusam das suas companheiras, também foram maltratados na sua infância. o A maioria das denúncias por violência de género são falsas.

20 Lua de mel Aumento da tensão Ataque violento / agressão

21 Imediatamente depois do início da convivência; Durante a primeira gravidez; Após o nascimento do primeiro descendente.

22 Predomínio da violência psicológica. Estado de ruminação do agressor. Pensar de modo recorrente sobre uma ou varias ideias negativas sobre a mulher. Tensão Conduta antecipatória da vítima: submissão, minimização ou negação.

23 Tentativa de controlo dos factores externos por parte da vítima, Ciclo instaurado. Período de inevitabilidade.

24 Irrupção da violência física. A vítima durante e depois da agressão: distorção do tempo, conduta de resistência, sentimento de afastamento do ataque real, dissociação e incredulidade. Estado de choque.

25 Fase intermédia, que pode dar-se após a fase de agressão e que se caracteriza por: Procura de ajuda; Avaliação realista da situação por parte da vítima; Aceitação da incapacidade de controlar/mudar o comportamento do agressor; Sentimentos de ira e terror que podem converter-se em fatores de motivação para sair do ciclo.

26 Comportamentos do agressor: Nega que existiu violência ( estava bêbedo, não me recordo ) ou suaviza, minimiza ( só foi uma discussão como acontece em qualquer casal... ). Desenvolve estratégias de manipulação afectiva. Responsabiliza a vítima pela agressão. Reconhece a violência mas passa a responsabilidade a terceiros, incluindo a própria vítima.

27 Comportamentos da vítima: Ativação dos papéis e expectativas de género. Cria expectativas de mudança. Acredita que pode contribuir para a mudança do agressor, sobretudo se se ajusta às expectativas de comportamento que ele tem sobre ela. Acredita que o comportamento que o agressor mostra nesta fase é o que define a sua personalidade e não o mostrado anteriormente.

28 Porque é que ela fica...?

29 FIM OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO!

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