UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PLANO DE NEGÓCIOS. Por: Victor Feldmann. Orientador Prof.

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PLANO DE NEGÓCIOS Por: Victor Feldmann Orientador Prof. Mario Luiz Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PLANO DE NEGÓCIOS Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Empresarial. Por: Victor Feldmann

3 3 AGRADECIMENTOS Ao término deste trabalho, deixamos aqui nossos sinceros agradecimentos: a Deus, por tudo; ao Prof. Mario Luiz, por toda a dedicação, paciência e estímulo em sua orientação; a todos os professores da Pós-Graduação em Gestão Empresarial do Instituto A Vez do Mestre; aos meus familiares, pelos incentivo, compreensão e segurança que me passaram durante todo esse período; aos amigos do curso de Pós-Graduação em Gestão Empresarial pelo agradável convívio; a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Este trabalho é dedicado à minha mãe, Lúcia Faride, ao meu pai, Alexander, à minha companheira, Marcelle, cujos amor e sabedoria me inspiram a melhorar dia após dia, e ao meu filho querido, Paulo Vinicius, que me alegra com seus folguedos e me faz sempre pensar no futuro.

5 5 RESUMO O objetivo principal desta monografia consiste em detalhar as etapas necessárias para a montagem de um PLANO DE NEGÓCIOS. Negócios não podem ser montados e nem mantidos sem planejamento. As empresas que não se planejam antes de iniciarem no seu ramo de atividades, não enxergando o que ocorre a sua volta, correm o risco de fechar suas portas em menos de cinco anos. Essa é uma afirmativa baseada em fatos concretos. Através de exemplos simples, mostra-se como elaborar um Plano de Negócios completo, visando criar uma pequena empresa que não abra falência no prazo citado. Vale ressaltar que, para a sua elaboração, deve-se levantar informações importantes referentes ao mercado em que a empresa irá atuar. Com isso pode-se conhecê-lo melhor para, assim, investir em ferramentas adequadas que tragam um diferencial em relação aos concorrentes, avaliando suas fraquezas e, também, as oportunidades e possíveis ameaças. Destarte, identifica-se as necessidades de seus clientes e consegue-se uma solução adequada que venha a atende-los prontamente, trazendo assim satisfação e fidelizando-os. Para tanto, deve-se projetar o orçamento da empresa ao longo de sua existência, considerando-se todos os custos, fixos e variáveis, além das projeções de lucros bruto e líquido. Isso permitirá ter uma noção exata de quanto se precisará em termos de receita para mantê-la funcionando e do tempo que se deverá esperar para perceber o retorno desse investimento. De posse dessas informações, poder-se-á tomar melhores decisões para o futuro da empresa por exemplo, cortar custos para poupar dinheiro, ou fazer novos investimentos para expansão dos negócios.

6 6 METODOLOGIA A proposta desta monografia é mostrar a sequencia de ações, passo a passo, que deve ser seguida para a elaboração de um Plano de Negócios eficiente e eficaz. A metodologia utilizada é a de textos explicativos seguidos de exemplificação prática. O leitor terá uma visão bem abrangente sobre como se deve elaborar um bom Plano de Negócios. Para que o planejamento seja realizado de forma coerente, mostrase como definir os objetivos que a empresa deverá perseguir, como definir as metas para que esses objetivos sejam alcançados e como traçar um plano de ação tendo, assim, marcos a serem atingidos. Na sequencia, leva-se o leitor a conhecer todos os detalhes de um planejamento estratégico e econômico, em uma forma didática e por etapas bem compreensíveis pela divisão em capítulos. Ao final do processo, tem-se o conjunto completo de informações que permitem a construção do Plano de Negócios para a instalação de um empreendimento.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I COMO ELABORAR UM BOM PLANO DE NEGÓCIOS CAPÍTULO II ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS - SUMÁRIO EXECUTIVO CAPÍTULO III ANÁLISE DE MERCADO - IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO ALVO...27 CAPÍTULO IV PLANO DE MARKETING - IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE MIDIA...33 CAPÍTULO V PLANO OPERACIONAL - ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL CAPÍTULO VI PLANO FINANCEIRO - LEVANTAMENTO DE CUSTOS E DESPESAS CAPÍTULO VII AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS...53 CONCLUSÃO ANEXOS REFERÊNCIAS LISTA DE ILUSTRAÇÕES...74 ÍNDICE... 75

8 8 INTRODUÇÃO A presente monografia discorre sobre o tema Plano de Negócios muito importante para qualquer empreendimento, pois reflete o caminho que o empreendedor deve seguir para montar sua empresa de forma organizada e coerente, minimizando os riscos de qualquer acidente de percurso. Foi subdividida em dez capítulos, para melhor conhecimento e base na elaboração do planejamento. Um dos problemas, que ocorre com freqüência, é o das pessoas que querem montar seu próprio negócio de forma expedita, sem sequer avaliar os custos para mantê-lo, tendo tão somente uma expectativa do quanto esperam obter de retorno, além de não obterem informações sobre o mercado em que irão atuar. Esse é um dos motivos pelos quais muitas empresas prestam serviço de baixo nível de qualidade. Falta de profissionais adequados, além da falta de tecnologia e de estrutura, também geram insatisfação por parte dos clientes, que acabam procurando a concorrência. Na maioria das vezes, isso acaba ocasionando o encerramento das atividades. O Capítulo I discorre sobre as regras gerais para a elaboração de um Plano de Negócios e sua importância para os planejamento, estabelecimento e acompanhamento do futuro empreendimento. O Capítulo II começa a esmiuçar o Plano de Negócios, a partir do Sumário Executivo, que resume o projeto de todo o empreendimento e permite entender, avaliar e acompanhar os planos da empresa. No Capítulo III continua o detalhamento do Plano de Negócios, através da Análise de Mercado. Nessa parte, estuda-se clientes, fornecedores e concorrentes para se conseguir ter uma idéia da empresa em relação ao mercado onde estará inserida.

9 9 No Capítulo IV entra em foco o Plano de Marketing, onde se identificarão os meios pelos quais a empresa descreverá seus produtos e ou serviços e para que público. Com isso, a empresa definirá os canais de divulgação e de comunicação com o mercado. O Capítulo V trata do Plano Operacional e da organização interna do futuro empreendimento. Cria as condições para o desenvolvimento adequado das atividades diárias da empresa e abrange desde a organização física e espacial até a organização administrativa. No Capítulo VI é focado o Plano Financeiro, que permite o levantamento de custos e despesas, bem como a projeção dos recursos a serem investidos para que a empresa possa funcionar. Essa é a parte crucial do Plano de Negócios, pois trata da sobrevivência financeira do empreendimento. O Capítulo VII fecha o Plano de Negócios com a sua avaliação global. Avaliação Estratégica, análise de aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus proprietários e do mercado para detectar pontos fortes e fracos da empresa, além de apontar riscos do negócio. Tudo isso visando detectar e corrigir deficiências, para tornar o empreendimento mais eficiente e competitivo. O tema tem uma importância muito grande para qualquer empreendedor, pois mostra que um planejamento bem elaborado faz com que a empresa funcione de forma adequada, dando ao empreendedor uma visão clara dos processos e permitindo planejar a curto, médio e longo prazos, com condições de tomar as melhores decisões com base nas informações obtidas.

10 10 CAPÍTULO I- COMO ELABORAR UM BOM PLANO DE NEGÓCIOS O Plano de Negócios nada mais é do que um roteiro elaborado pelo empreendedor, diante de informações coletadas sobre o nicho de mercado no qual o ramo em que sua empresa irá atuar está inserida. Serve para organizar as idéias através de um planejamento bem elaborado, verificando a possibilidade de risco diante do cenário apresentado, diminuindo a possibilidade de fracasso desse negócio, medindo sua viabilidade econômica e o tempo em que o dinheiro que foi investido irá retornar. É a bússola que orienta o empreendedor na busca de informações detalhadas sobre o seu ramo, bem como seus produtos, serviços, concorrentes, fornecedores e clientes. Permite identificar gostos, desejos, necessidades por parte dos clientes, cultura de uma determinada região, verificando se o seu negócio se amolda ao perfil dos clientes pesquisados visando trazer-lhes satisfação para que haja indicação de mais clientes. Também mostra como os concorrentes trabalham, visando identificar suas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Melhor dizendo, através dos pontos fracos dos concorrentes pode-se criar uma idéia inovadora que possa diferenciar o negócio dos demais, de uma forma que satisfaça o cliente que o procure. Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometêlos no mercado. (ROSA, 2009, p.8) É uma maneira de conseguir retorno significativo sobre o investimento realizado, permitindo assim a ampliação do negócio, pois o fluxo de caixa será melhor. A principal parte que movimenta o negócio e permite que ele se mantenha vivo é o cliente. Entretanto, é muito importante conhecer bem os fornecedores dos produtos que irá comercializar, pois um produto com baixo

11 11 nível de qualidade pode causar grande prejuízo à empresa trabalhar com produtos de qualidade traz um nível de risco menor. O empreendedor deve estar sempre atento a isso. Segundo PORTER (1986), um negócio deve ser definido em três dimensões: grupos de clientes (quem está sendo satisfeito), funções de clientes (o que está sendo satisfeito) e tecnologias (como as necessidades dos clientes estão sendo satisfeitas). Ao planejar, os riscos devem ser calculados. Se acontecer de algum cliente ficar insatisfeito por conta de algum produto comercializado ou de um serviço mal prestado esse será um problema que, infelizmente, todo negócio pode ter. Portanto, ao repor estoques é muito importante verificar as embalagens dos produtos, qualidade, validades e exigir que o fornecedor cumpra com os prazos de entrega. De acordo com o ramo em que se atua, caso o fornecedor não entregue o produto dentro do prazo determinado poderse-á perder vendas acarretando prejuízos. Essas são as maiores motivações para se tentar prever os riscos, visando minimizá-los. Um plano de negócios é um documento que descreve os objetivos do negócio, as metas para que esses objetivos sejam alcançados e o plano de ações e metas, que deverá ser desenvolvido para o atingimento de cada uma dessas metas. Destarte, diminui as incertezas, reduzindo através disso a possibilidade de cometer erros no mercado, para que o negócio possa caminhar sadiamente. Como conseqüência, é determinada a missão da empresa. Através dela, o cliente sabe qual a função da empresa no mercado e como esta pode ser útil para o atendimento de suas necessidades. Por meio de informações claras e objetivas, toda empresa que tem essa visão consegue alcançar o sucesso desejado e com menor risco de fracasso, por ter um planejamento feito nesse sentido. A preparação de um plano de negócios é um grande desafio na vida de qualquer pessoa que queira iniciar uma empresa. Exige tempo, dedicação,

12 12 coleta de informações, idéias, persistência, força de vontade e criatividade. Ao se colocar todos esses pontos no papel, terá sido dado o passo inicial. De acordo com ROSA (2009) existe uma expressão popular que diz: Se quiser que algo seja bem-feito, faça você mesmo.. Ao elaborar pessoalmente um plano de negócios, o empreendedor tem a oportunidade de prepará-lo sob medida. E quanto mais conhecimentos forem adquiridos sobre o assunto melhor será o plano, dando mais confiança no sucesso desse empreendimento e servindo, até, como manual para a ampliação do mesmo. O roteiro mostrado na Figura 1 deve ser encarado como uma sugestão, pois serão necessários ajustes para que o plano esteja adequado ao tamanho e às atividades da futura empresa. Figura 1 Roteiro para elaboração do Plano de Negócio

13 13 Por meio desse roteiro, em forma de tabuleiro de jogo, podemos: Entender como organizar o processo de planejamento empresarial; Entender o produto e seu mercado; Identificar e estudar os potenciais concorrentes, fornecedores e clientes corporativos; Viabilizar o projeto de finanças; Localizar e compreender o cliente; Atualizar conhecimentos básicos, por meio de consultas a índices publicados em jornais ou periódicos especializados; Usar os recursos de negócios disponíveis na internet. Nas seções a seguir, as respostas para as perguntas postuladas permitem obter as palavras-chave necessárias para a elaboração de um bom plano de negócios. 1.1 Descrição da Empresa Como você percebe o seu negócio? Todos os seus esforços de planejamento são baseados em sua percepção? Como você descreveria o seu negócio? Trata-se de varejo, atacado, prestador de serviços, produtor ou comércio à distância? Que produto ou serviço você oferece? Onde você vai obter produtos ou suprimentos? Onde o seu negócio será localizado? É um novo empreendimento ou um já existente? Caso seja um negócio já existente, descreva sua história.

14 14 O que é original sobre seu negócio, em relação aos seus atuais e ou futuros concorrentes? Quais são as suas previsões de faturamento? 1.2 Objetivos de Negócio e Metas Por que você está começando um negócio? Quais são os seus objetivos e metas, profissionalmente e pessoalmente? Qual é o retorno que você espera do seu negócio, em tempo e dinheiro? Quando você pretende começar? Qual é a data-alvo? Algum dia no futuro não é específico o suficiente. 01 de junho de 2014, por exemplo, estabelece um prazo a ser alcançado. Como é que você vai decidir quão bem sucedido seu negócio é? Através da receita bruta? Do lucro líquido? Da porcentagem do mercado local obtida? Do número de empregados? Responda com uma medida bem específica. Qual é o prazo para medir o sucesso? Ou seja, onde você estará daqui a 3 meses, 9 meses, 2 anos, etc.? Defina o primeiro prazo bem claramente. Lembre-se sempre de uma frase do maior guru de administração do Século XX (DRUCKER): Se você não puder medir, você não pode gerenciar. Ao responder a essas perguntas o empreendedor estará definindo o seu negócio. É, provavelmente, a parte mais importante do plano. Uma definição restrita demais pode limitar o crescimento. Por outro lado, uma definição muito ampla pode deixá-lo sobrecarregado ou descontrolado.

15 Análise de Mercado e Estratégia A diferença entre um hobby e um negócio é o lucro. O negócio pretendido pode dar lucro? Isso pode depender da análise do mercado, da concorrência e da localização. Uma análise do mercado começa com a pergunta: "Existe uma necessidade para esse produto ou serviço?" Para responder isso, o empreendedor deve descrever o mercado e seus clientes potenciais. Mas, um aviso de (DRUCKER): a pesquisa de mercado só deve ser usada para pesquisar o que já está no mercado, não para o que se pretende lançar nem para buscar novidades; tenha em mente que o cliente só saberá opinar sobre o que já existe e que ele conheça. Quem são os clientes potenciais? Onde eles moram? Quais são suas idade, sexo, etc.? Quais são as suas características financeiras? Qual é o tamanho do mercado? Trata-se de todas as pessoas no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro ou, talvez, os residentes da vizinhança da empresa? Algumas questões muito importantes: Qual a fatia de mercado que o negócio detém? O mercado vai aumentar ou diminuir? Se ele crescer, crescerá também a fatia no mercado? O que se pode esperar da concorrência? Por que os clientes comprariam nesse novo negócio em vez de na concorrência? Como o empreendedor vai perceber o seu mercado? Será que se esforça para trazer serviços e produtos de qualidade maior e com menor preço?

16 16 Quais são os planos para satisfazer esse mercado? Descreva como pretende promover o produto ou serviço: Que tipo de promoção que será utilizada? Comunicação interpessoal, publicidade, mala direta, contatos particulares, patrocínio de eventos, ou outros meios? Se planeja anunciar, qual a mídia mais adequada? Rádio, televisão, jornais, revistas, Páginas Amarelas, internet ou outros? Discuta por que acredita que este método seja o mais eficaz e qual o segmento do mercado que espera alcançar. Através desses meios, será identificado o perfil do público-alvo a atingir, de acordo com costumes, comportamentos e poder aquisitivo. 1.4 Informações Financeiras O empreendedor deve procurar atingir a maior precisão possível na lista, como todos os seus custos iniciais incluindo ativos fixos tais como edifícios, equipamentos e acessórios. Além disso, uma lista inicial de gastos operacionais. Devem ser incluídos o inventário, suprimentos, custos de publicidade e promoção, além de operações de fluxo de caixa projeções mensais de receitas e despesas descrevendo o seu balanço patrimonial, análise e fundo de contingência. Esses últimos serão utilizados como plano B caso algo dê errado. Por último, o nome da instituição financeira onde as contas serão movimentadas.

17 Gestão e Organização organizado: O empreendedor deve planejar como o seu negócio será Será uma sociedade unipessoal, corporação ou parceria? Há um plano operacional ou programa de trabalho para os próximos 1 a 2 anos? Já considerou suas necessidades de seguros? Cada estrutura tem suas vantagens e desvantagens, de acordo com o critério adotado para o funcionamento da operação. Deve-se definir a função de cada pessoa dentro do processo de trabalho, para que a operação funcione alinhada aos objetivos e metas, sendo isso a parte principal. Esses pontos são fundamentais no planejamento operacional, para manter a empresa funcionando corretamente. Desta forma se obterá o sucesso desejado, tendo qualidade e satisfação por parte dos clientes e colaboradores, através de condições de trabalho dignas e salários idem. Uma vez que o plano de negócios tenha sido concluído, periodicamente ele deve ser revisado e analisado. Agindo assim, a empresa se manterá viva no mercado, seguindo as suas tendências e acompanhando os avanços tecnológicos.

18 18 CAPÍTULO II- ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS- SUMÁRIO EXECUTIVO O Sumário Executivo é a apresentação do projeto de empreendimento e, por isso, deve ser capaz de comunicar, esclarecer e cativar o leitor. Possui duas importantes funções: 1. Conduzir o entendimento do projeto ao apresentar brevemente os principais tópicos, cenários, empresa e negócio; 2. Permitir que, em poucos minutos, o leitor entenda, avalie e acompanhe os planos da empresa, os produtos e/ou serviços, sua inserção no mercado e o planejamento financeiro. Ao ser lido por interessados, ele deverá deixar clara a idéia e a viabilidade de sua implantação. Informações mais detalhadas virão nas partes seguintes. (ROSA, 2009, p.12) seguintes itens: Não deve ter mais do que quatro laudas e precisa apresentar os Resumo dos principais pontos do plano de negócio; Indicadores de viabilidade; Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições; Dados do empreendimento; Missão da empresa; Setores de atividades; Forma jurídica; Enquadramento tributário; Capital social;

19 19 Fontes de recursos. O sumário executivo só estará pronto após a conclusão de cada um dos resumos a seguir. O conjunto das respostas às perguntas, ou indicadores, de cada seção deixa claras a idéia e a viabilidade de sua implantação. 2.1 Resumo dos principais pontos do plano de Negócios O que é o negócio? Quais os principais produtos e ou serviços? Quem serão seus principais clientes? Onde será localizada a empresa? Qual o montante de capital a ser investido? Qual será o faturamento mensal? Que lucro espera obter do negócio? Em quanto tempo espera que o capital investido retorne? 2.2 Indicadores de viabilidade Lucratividade; Rentabilidade; Prazo de retorno do investimento; Ponto de Equilíbrio (PE). 2.3 Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições Os dados dos empreendedores consistem em identificar os seus objetivos dentro do negócio, a função que cada um exercerá, o perfil de cada um deles, seus conhecimentos e habilidades. Como medida preventiva contra escolha equivocada de sócios, vão as seguintes dicas: Verifique se os objetivos dos sócios são comuns;

20 20 Conheça o grau de ambição de cada um e a dimensão que desejam para o negócio; Planeje a divisão das tarefas antes da empresa estar montada; Tenha bem definidos o campo de atuação de cada sócio e seus horários de trabalho; Determine, antecipadamente, valores de retiradas pro labore 1, forma de distribuição dos lucros e o quanto será reinvestido na empresa; Estabeleça o grau de autonomia de cada um e até que ponto cada um dos envolvidos pode tomar decisões autonomas; Determine se familiares de sócios poderão ser contratados e quantos por parte de cada sócio; Sempre escolha funcionários e parceiros em conjunto; Defina o que acontecerá com a sociedade quando um dos sócios falecer ou ficar impedido de trabalhar; Determine um sistema para a sucessão; Procure listar todos os pontos que possam gerar atritos futuros em um contrato assinado pelos sócios. O que mantém uma sociedade é algo tão simples como manter um casamento: o diálogo e a clareza. Embora conflitos sejam inevitáveis, o melhor é sempre encontrar uma boa maneira de resolvê-los (ESCARLATE, 2006). É importante verificar se algum dos futuros sócios possui alguma pendência em órgãos federais, estaduais ou municipais. Caso possua, pode causar dificuldades para a empresa obter empréstimos, ou a aprovação de linhas de crédito para aquisição de algum equipamento, até mesmo prejudicando seu registro junto aos órgãos competentes. 1 Remuneração dos sócios proprietários

21 21 Para se formar uma sociedade, é importante ressaltar que os sócios devem ter visões e objetivos parecidos para que o negócio caminhe adiante, estando unidos por conta desse motivo. Se um sócio quiser tirar vantagem em cima do outro, ou se tiver visões diferentes, as chances de fracasso são muito grandes. Acontecem, realmente, casos desse tipo (CHIAVENATO, 1995). 2.4 Dados do Empreendimento Razão Social da empresa CNPJ É importante que se defina o nome da empresa também conhecido como razão social pois é a referência que o cliente terá para encontrá-la e aos serviços e ou produtos de que precisa. A partir do momento em que a instituição é aberta, é como se fosse uma pessoa que começa a viver, se tornando obrigatória a emissão de notas fiscais para que o cliente tenha garantia do que ele esta comprando, ou do serviço que está contratando que é um direito que lhe compete, conforme o Código de Defesa do Consumidor com identificação da empresa, sendo o principal motivo pelo qual esses dados devem estar cadastrados junto aos órgãos federais, estaduais e ou municipais. É emitido um documento que se chama Alvará de localização para licenciamento, pela municipalidade, que permite o funcionamento da empresa, descrevendo suas atividades, sendo somente permitida a prestação dos serviços nele descritas. 2.5 Missão da empresa É o papel que ela desempenhará em sua área de atuação, sendo o principal motivo de sua existência, indicando os rumos que ela deve seguir. respondidas: De acordo com ROSA (2009), as seguintes questões devem ser

22 22 Qual é o seu negócio? Quem é o consumidor que o seu negócio atende? O que é valor para esse consumidor? O que é importante para os empregados, sócios, comunidade, fornecedores, etc.? Veja alguns exemplos de missão: Empresa de alimentos. Servir alimentos saborosos e de qualidade com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável. Locadora de veículos. Oferecer soluções em transporte, por meio do aluguel de carros, buscando a excelência. Hospital. Promover a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, praticando a melhor medicina, por meio de uma organização hospitalar auto-sustentável. (ROSA, 2009, p.17) 2.6 Setores de Atividade È importante que o empreendedor, no momento que começa a realizar o plano de negócios, defina em que ramo de atividade quer atuar, pois é o ponto de partida para que se possa dar seguimento aos outros processos mencionados anteriormente. Deve buscar informações sobre os setores de atividades que lhe interessam, caso haja mais de uma opção, para saber qual é o melhor caminho a seguir dentro do setor que atenda a seu perfil. Seguem algumas informações a respeito de setores de atividade que o empreendedor pode tomar como parâmetros (MANHANI, 2008): Agropecuária - são os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produção de vegetais e ou a criação e tratamento de animais. Exemplos: plantio de pimenta, cultivo de laranja, apicultura, ictiocultura ou capricultura.

23 23 Indústria - são as empresas que transformam matérias-primas em produtos acabados, com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: fábrica de móveis, confecção de roupas, marcenaria. Comércio - são as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor no caso do comércio varejista ou aquelas que compram do fabricante para vender para o varejo comércio atacadista. Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas, distribuidora de bebidas. Prestação de serviços - são as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. Exemplos: lavanderia, oficina mecânica, escola infantil. 2.7 Forma Jurídica O primeiro passo para que uma empresa possa existir é a sua constituição formal. Portanto, se torna necessária a definição da forma jurídica para o seu funcionamento, como também o seu relacionamento jurídico com terceiros. A seguir são encontradas as formas jurídicas mais comuns, com informações importantes para o funcionamento de micro e pequenas empresas, baseadas nas informações obtidas em (ESCARLATE, 2006, p.87): Sociedade Limitada - nesse tipo de empresa duas ou mais pessoas associam-se para a criação de uma pessoa jurídica, com existência e patrimônio distintos da pessoa física dos sócios. Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade (representada pelos seus administradores), e quem responde pelas dívidas contraídas é o patrimônio da sociedade. Em síntese, a responsabilidade dos sócios é limitada. Mas vale um lembrete: havendo indícios de abuso ou confusão patrimonial, a personalidade jurídica pode ser desconsiderada

24 24 respondendo, então, os sócios e administradores pelos débitos com seus patrimônios pessoais. Empresário é aquele que exerce individualmente e de maneira organizada atividades voltadas para a produção ou comercialização de bens e serviços, sendo obrigatório seu registro na Junta Comercial. Não há a presença de sócios e o proprietário assume integralmente a responsabilidade pelos resultados e riscos. Nesse tipo de empresa, o dono responsabiliza-se pelas obrigações da empresa, que são ILIMITADAS, isto é, o patrimônio pessoal pode ser exigido para o pagamento de certas dívidas, como por exemplo: débitos trabalhistas, com fornecedores, tributos, danos ao consumidor, danos ambientais, etc... Existem mais formas jurídicas possíveis: micro-empreendedor individual, empresa individual de responsabilidade limitada, micro-empresa, empresa de pequeno porte, etc. É aconselhável procurar um contador, ou um advogado especializado na área administrativa, para verificar qual a forma jurídica adequada para a constituição da empresa. 2.8 Enquadramento Tributário A pequena empresa pode trabalhar de duas formas para o recolhimento e cálculo de seus impostos junto ao governo federal, conforme mostrado na Tabela 1. Além dos tributos federais, são devidos impostos e contribuições para os Governos Estadual (ICMS) e Municipal (ISS). Busque sempre informações junto a um contador, ou advogado tributarista, sobre os tributos devidos, suas alíquotas e benefícios.

25 25 Regime Normal Regime Simples Tabela 1 Regimes de enquadramento fiscal das empresas As empresas que recolhem impostos da forma tradicional, ou seja, cumprem todos os requisitos previstos em lei para cada imposto existente. Empresas que com possibilidade de enquadramento irão se beneficiar da redução e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único junto à União. O enquadramento no SIMPLES está sujeito à aprovação da Receita Federal e leva em consideração o ramo de atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa. 2.9 Capital Social É o capital que representa todos os recursos que a empresa possui, investidos pelos proprietários para a montagem do negócio. Será colocado no plano financeiro da empresa, que irá identificar o quanto cada sócio investiu e o percentual de participação de cada um dentro dessa sociedade, caso haja dois ou mais sócios. Como exemplos de recursos de capital, podemos citar: materiais, equipamentos, dinheiro, etc. A Tabela 2 exemplifica o capital social de uma determinada empresa, representando o quanto cada sócio colocou no negócio e definindo, assim, a fatia a que cada um tem direito por ocasião da partilha de lucros. empresa Tabela 2 Exemplo de distribuição do capital social de uma Nome do Sócio Capital (R$) Participação (%) Sócio X ,00 35 Sócio Y ,00 45 Sócio Z ,00 20 Totais ,00 100

26 Fonte de Recursos Demonstração sobre qual será a forma de obtenção dos recursos necessários para a implantação da empresa, que pode ser através do capital dos sócios, empréstimos junto a instituições financeiras ou por captação de investidores, abrindo o capital da empresa. No caso de investidores, é necessário apresentar uma idéia e o percentual de participação nas tomadas de decisão da empresa que o investimento, ao se abrir o capital, dará direito. Os investidores em empresas de capital aberto são também chamados de acionistas, e suas participações no capital são chamadas de ações. Nas instituições financeiras deve-se apresentar o mesmo projeto, com um plano de negócios bem elaborado, claro e objetivo, para obter o recurso necessário.

27 27 CAPITULO III- ANÁLISE DE MERCADO- IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO ALVO 3.1 Estudo dos Clientes O cliente é a razão de ser de qualquer negócio. Ele tem sempre um problema para ser resolvido. Quando as pessoas que trabalham numa empresa não têm plena consciência disso, quando elas estão mais comprometidas com os produtos, serviços, normas e controles do que com os clientes, quando o empreendedor confunde suas necessidades e desejos com os dos clientes, quando o foco está no lucro e não na satisfação do público, o futuro do negócio estará comprometido. (RIOS, 2002, p.47) Essa é uma das partes mais importantes do plano de negócios, pois sem clientes não há negócios. Deve-se identificar o perfil do cliente para o ramo de negócios que se quer montar, visando satisfazer suas necessidades e desejos, garantindo sua satisfação pela solução apresentada. Abaixo são identificadas as características necessárias para que o empreendedor possa ter essas informações como parâmetro, conforme ROSA (2009): Características Gerais de Pessoas Físicas Qual a faixa Etária? Na maioria são homens ou mulheres? Tem família grande ou pequena? Qual é o seu trabalho? Quanto ganham? Qual é a sua escolaridade? Onde moram?

28 Características Gerais de Pessoas Jurídicas Em que ramo atuam? Que tipo de produtos ou serviços oferecem? Quantos empregados possuem? Há quanto tempo estão no mercado? Possuem Filial? Onde? Qual a sua capacidade de pagamento? Tem uma boa imagem no mercado? Interesses e Comportamentos Que quantidade e com qual freqüência compram esse tipo de produto ou serviço? Onde costumam comprar? Que preço pagam, atualmente, por esse produto ou serviço similar? O que leva essas pessoas a comprar O preço? A qualidade dos produtos e/ou serviços? A marca? O prazo de entrega? O prazo de pagamento? O atendimento da empresa? Identifique onde estão seus clientes Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar? É apenas sua rua? O seu bairro?

29 29 Sua cidade? Todo o Estado? O País todo ou outros países? Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade? Através das respostas a essas perguntas, o empreendedor começa a conhecer melhor quem são os seus clientes, identificando o perfil através dos comportamentos, que mostram o que os leva a comprar e seu poder de compra, definindo assim o público alvo que irá atingir. Dessa forma, de acordo com a área de abrangência, ele saberá através dessa pesquisa onde encontrálos. A pesquisa pode ser feita através de questionários, entrevistas e conversas informais com clientes potenciais, em consonância com ESCARLATE (2006). 3.2 Estudo dos Concorrentes O empreendedor deve identificar quem são seus principais concorrentes no ramo em que atua, buscando saber como eles trabalham, examinando suas boas práticas e suas deficiências. Visa, com isso, a melhor forma de satisfazer as necessidades e desejos de seus clientes para que, com base nessas informações, possa estar à frente da concorrência. seguir. Enumera-se os pontos fortes e fracos de acordo com os itens a Qualidade dos materiais empregados: cores, tamanhos, embalagem, variedade, etc; Preço cobrado; Localização; Condições de pagamento: prazos concedidos, descontos praticados, etc; Atendimento prestado; Serviços disponibilizados: horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-atendimento, etc;

30 30 Garantias oferecidas. questões: Diante dessas comparações, é preciso responder às seguintes Sua empresa poderá competir com as que já estão há mais tempo no ramo? O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua empresa? Há espaço para todos, incluindo você? Se a resposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrário, que mudanças devem ser feitas para você concorrer em pé de igualdade com essas empresas? Através dessas respostas o empreendedor terá as bases para tomar as decisões de uma forma que possa oferecer um produto ou serviço diferenciado, aproveitando-se das forças e fraquezas da concorrência através da análise F.O.F.A. 2, sendo uma forma de conseguir atingir o público-alvo, obtendo o sucesso desejado. 3.3 Estudo dos Fornecedores O mercado fornecedor compreende pessoas ou empresas que irão fornecer matérias primas, utensílios, equipamentos necessários para fabricação ou vendas de bens e serviços. O estudo deve ser iniciado levantando quem serão seus fornecedores de matérias primas, utensílios, equipamentos, embalagens, serviços, etc. Relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos, internet, feiras, sindicatos. O básico é manter sempre o cadastro atualizado, e é importante agregar informações como preço, condições de pagamento e prazos médios de entrega. Essas informações se tornam necessárias para determinar o investimento inicial e as despesas fixas e 2 Vide Capítulo VII

31 31 variáveis de seu negócio. Pode-se compor um quadro de estudos, que dá uma visão melhor de quem são e como atuam os fornecedores. Algumas dicas se tornam importantes para que se tenha um fornecedor de qualidade com um custo acessível: Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário; Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com todos ou, pelo menos, com os principais, pois não é possível prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades; Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de verificação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado; A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações sobre aquilo que se deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar decisões mais acertadas; Verifique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de evitar intermediários, sempre que possível. É aconselhável exigir dos vendedores de equipamento e matériasprimas a garantia de que, se os seus materiais ou equipamentos não satisfazerem as expectativas, eles irão pagar todas as multas. Sempre se deve fazer isso por escrito. Até hoje, continua sendo uma boa idéia exigir dos fornecedores ajuda para pagar as perdas que ocorrem devido à sua negligência. É por esses motivos que empresas têm advogados e que vendedores contratam seguro de responsabilidade, segundo ALMEIDA (2012). A Tabela 3 compõe um exemplo de quadro de estudos, que permite uma visão clara das condições ofertadas.

32 32 É sempre importante buscar informações sobre o mercado consumidor, concorrente e fornecedor e montar uma agenda de trabalho, além de conhecer o mercado, que se torna uma das tarefas mais importantes para a elaboração do seu plano de negócios. Tabela 3 Exemplo de Quadro de Estudo comparativo de fornecedores Descrição Fornecedor Preço Condições de Prazo de R$ pagamento entrega Localização Alarme Mm 100,00 Boleto bancário 20 dias Belo Horizonte, MG Alarme Aa 150,00 Cartão de crédito 10 dias Rio de Janeiro, RJ

33 33 CAPITULO IV- PLANO DE MARKETING- IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE MIDIA O plano de marketing é o meio pelo qual a empresa descreve seus produtos e serviços, informando quais linhas de produtos ela possui, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, rótulo, apresentação, preço, ou as opções de serviços que serão prestados. É a forma pela qual o cliente tem as informações necessárias para saber se aquele produto ou serviço atende suas necessidades e expectativas ou não, se possuem a qualidade que ele deseja e se é viável financeiramente ou não. MARKETING é o mercado em movimento. Fazer MARKETING é acompanhar esse movimento, as oscilações, um novo concorrente que aparece, uma alta de preços, uma nova moda e transformar as informações coletadas em ações que satisfaçam as necessidades e desejos dos consumidores. (ESCARLATE, 2006, p.26) A qualidade do produto é aquela que o consumidor enxerga, então as empresas na hora de desenvolverem um produto ou prestar um serviço devem estar sempre atentas a isso. Outro ponto importante é o plano de mídia que a empresa terá que adotar, pois nada mais é do que um meio de comunicação que permite ao cliente saber onde e como achar a sua empresa, fazendo com que fique conhecida, e o empreendedor deve sempre deixar uma mensagem clara e objetiva, que permita ao consumidor entender a missão do negócio, garantindo assim um retorno maior e, consequentemente, uma boa imagem no mercado. O tipo de mensagem que a empresa coloca na mídia deve estar alinhado ao ramo em que trabalha, de maneira que o público entenda, pois assim consegue gerar uma procura maior e sucesso significativo de vendas. Resumindo, um bom plano de mídia, adequado para o tipo de negócio é

34 34 garantia de maior quantidade de vendas e retorno significativo sobre o investimento feito. Para isso a empresa deve saber onde buscar esse cliente, o tipo de mensagem que irá veicular e o tipo de mídia adequado. Outra coisa que o empreendedor deve estar atento é em relação às exigências e regulamentos oficiais a serem atendidos como, por exemplo, Vigilância Sanitária e Normas Técnicas para produção e acondicionamento dos produtos vendidos. Uma dica importante: quando o empreendedor decidir por uma melhoria no produto e serviço, que o faça sempre pela ótica do cliente, e nunca da empresa essa é a melhor garantia do sucesso e da satisfação. De acordo com COBRA (1992), uma empresa utiliza os 4 Ps 3 do marketing da seguinte maneira: Passo 1: Pesquisa o mercado para conhecer as necessidades e desejos dos clientes. Passo 2: Pesquisa o mercado para conhecer o que oferecem os concorrentes. Passo 3: Pesquisa o mercado para conhecer seus fornecedores. Passo 4: De posse das informações dos mercados, fornecedor, consumidor e concorrente a empresa posiciona seus produtos e serviços em relação aos 4Ps adequando-os às necessidades desses mercados. Para que o plano de Marketing seja bem elaborado, os pontos a seguir se tornam importantes, conforme preconiza ROSA (2009). 4.1 Preço pagar. Deve ser fixado de acordo com o que o consumidor está disposto a 3 4 Ps do marketing: Produto, Preço, Ponto e Promoção.

35 35 Para se determinar o preço de produtos e ou serviços, o ponto de partida é o conjunto dos custos dos mesmos. Sobre isso, deve ser definida uma margem de lucro para que a empresa possa se manter viva no mercado. Essa é a forma mais simplista de definir preços, mas o segredo reside justamente em como definir essa margem de lucro. A primeira atividade é avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, de acordo com o ramo de negócio, produto e ou serviço. É importante fazer uma pesquisa de mercado, avaliando os custos para manter seu estabelecimento e o poder aquisitivo do consumidor médio da região fatores que devem ser levados em consideração. A segunda atividade é verificar o preço praticado pela concorrência para um mesmo produto e ou serviço, avaliando se é possível colocar um valor compatível ou mesmo menor. A terceira atividade é trabalhar o preço projetado de venda de cada produto e ou serviço sob o ponto de vista financeiro. Deve ser levado em consideração o volume de vendas, que é por onde se calcula o faturamento previsto da empresa para cada item comercializado ou serviço prestado. Sabendo o faturamento esperado por item e os custos envolvidos com o mesmo, chega-se ao lucro esperado. Tendo o valor do lucro esperado, consegue-se chegar à margem de lucro por item. Somando-se os faturamentos esperados por item, resulta o faturamento total esperado da empresa que, subtraído dos custos totais calculados, fornece o lucro bruto calculado e, por conseqüência, a margem de lucro bruta global da empresa. Um ponto a ser enfatizado é sobre as margens de lucro individuais, por produto e ou serviço: dependendo da concorrência, pode ser necessário fixar uma margem de lucro muito pequena às vezes negativa, significando um

36 36 prejuízo para um determinado item, ou conjunto de itens; isso é compensado parte por volume de vendas maior nesse item específico e parte por pequenos aumentos nas margens de lucro de outros produtos e ou serviços que tenham volumes de venda menores, mas que esse aumento pequeno não cause reduções nesses volumes de venda. A compensação é feita sempre através do cálculo do lucro bruto global perde-se em alguns itens e ganha-se em outros, de forma que o total reflita um lucro aceitável pelos parâmetros do planejamento efetuado. Essa é a estratégia normal de supermercados e lojas de departamentos, por exemplo. 4.2 Estratégias Promocionais A promoção é uma ação que tem por objetivo informar, convencer e lembrar os clientes de comprarem seus produtos e serviços e não os da concorrência mostrando seus principais benefícios, criando uma boa imagem e fixando para o público a importância do produto ou serviço, de forma que o leve a comprar. A seguir, algumas estratégias que as empresas utilizam para promoção de seus produtos e ou serviços, conforme KOTLER (1999): Propaganda em rádios, jornais e revistas; Internet; Distribuição de Amostras Grátis; Malas diretas, Folhetos e Cartões de Visitas; Catálogos; Carros de som e faixas; Sorteio de brindes; Campanhas de descontos (de acordo com os volumes comprados); Participações em feiras e eventos. É importante determinar a melhor maneira de divulgar os produtos e ou serviços da empresa, considerando os custos para tal. Em seguida, mister

37 37 se faz avaliar o retorno dessa estratégia, seja na imagem do negócio, no aumento do número de clientes e, consequentemente, no acréscimo da receita. Cabe ao empreendedor usar da criatividade para encontrar a melhor forma de divulgação. Uma dica interessante é observar como procede a concorrência, para estudar como fazer de uma forma diferente e possivelmente melhor, para atrair mais clientes até mesmo os que estão na concorrência. Os catálogos de produtos ou serviços devem sempre aparecer de forma organizada e detalhada. A inclusão de fotos, informações técnicas e formas de utilização são ações de sucesso. Outra opção interessante é divulgar em revistas e jornais de bairro: o custo é menor e a empresa consegue focar no seu público alvo. Feiras são bons locais para apresentar a empresa a um público selecionado, por juntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, além de gerar novas vendas. Uma marca bem trabalhada contribui para o sucesso do empreendimento. O empreendedor deve criar uma marca constituída por nome e logotipo que seja fácil de pronunciar e memorizar. Uma boa estratégia é consultar o nome e a logomarca idealizados junto ao INPI INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL para certificar-se de que poderá fazer uso de ambos. 4.3 Estruturas de Comercialização consumidor final. Refere-se à forma como os produtos e ou serviços chegarão até o Contratação de vendedores internos, externos e representantes é um caminho para uma boa comercialização, desde que sejam comprometidos com os objetivos do negócio.

38 38 Contratação de representantes comerciais para explorar uma área extensa e desconhecida é uma alternativa, mas é importante tomar cuidado com questões trabalhistas o empreendedor deve elaborar contratos específicos, consultando um advogado para isso. O telefone e o fax são outros instrumentos que tem ajudado bastante nas vendas. Mas, o grande motor de vendas da atualidade é a Internet, com o advento do e-commerce (comércio eletrônico) e das páginas de divulgação das empresas. 4.4 Localização do Negócio Nesse momento o empreendedor deve identificar a melhor localização para a instalação de seu negócio, justificando o porquê de estar sendo instalado naquela região. Um bom ponto comercial é o que gera um volume razoável de vendas, por isso a localização se torna fundamental consoante os seguintes aspectos: No caso de alugar um imóvel, não se deve fechar o contrato de locação sem, antes, verificar se no local é permitida a atividade desejada essa consulta é feita na Prefeitura, mas pode haver implicações também em órgãos como a Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros; Analisar o contrato de locação, das condições de pagamento e do prazo do aluguel do imóvel; Verificar as condições de segurança dos arredores; Observar facilidade de acesso, nível de ruído, condições de higiene e limpeza e existência de locais para estacionamento; Atentar para a proximidade dos clientes e para o fluxo de pessoas na região; Verificar a proximidade de concorrentes;

39 39 Avaliar a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no custo do frete; Visitar o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para verificar o movimento de pessoas e de veículos no local; A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum, pois imobiliza recursos, comprometendo os valores destinados para capital de giro; Escolher a localização em função do tipo de empreendimento: o empreendedor pode querer montar um bar, por exemplo, em um espaço que já tem disponível. Recomenda-se cuidado, pois poderá forçar o negócio em um local inapropriado. Se já possuir o local, encontre o negócio mais adequado para ele. Através dessas dicas você consegue diminuir o risco de insucesso, montando o negócio em um local adequado, fazendo com que não haja problemas. Por esse motivo o tipo de local deve ser muito bem avaliado. Caso haja dúvidas, busque ajuda de especialistas no assunto: é uma estratégia interessante.

40 40 CAPITULO V- PLANO OPERACIONAL- ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL O planejamento operacional cria condições para a adequada realização dos trabalhos diários da empresa. (ALVARES, 2000, p.16) 5.1 Layout É o meio pelo qual se define como será a distribuição dos diversos setores existentes dentro da empresa e de alguns recursos mercadorias, matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc. considerando também as pessoas e o espaço físico existente. Os benefícios da elaboração de um bom layout são: Aumento da produtividade; Diminuição do desperdício e do retrabalho; Maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; Melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas. O ideal é contratar um profissional especializado, pois assim conseguirá ter a empresa estruturada da maneira como deve funcionar e de forma organizada. Caso não seja possível, tente você mesmo fazer um esquema, organizando todas as áreas, processos, e os produtos numa planta baixa. Como exemplo, veja a Figura 2.

41 41 Figura 2 exemplo de layout em planta baixa de uma loja de roupas O empreendedor deve estar sempre atento a respeito de exigências específicas quanto ao layout da empresa, pois para cada tipo de negócio há uma legislação pertinente. Outro ponto importante é a acessibilidade: adequar o layout às pessoas portadoras de necessidades especiais, facilitando a sua circulação e atraindo mais esses clientes. 5.2 Capacidade produtiva Capacidade Comercial Serviços É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível diminuir a ociosidade e o desperdício. (ROSA, 2009, p.41) ESCARLATE (2006): Para estimar a capacidade produtiva, duas dicas importantes por Considerar, de forma realista, na projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços, o tipo de produto ou serviço, as suas instalações e maquinário, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias-primas e ou mercadorias e o tamanho do mercado; Levar em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado no tempo, em função daquilo que será produzido ou vendido/revendido.

42 42 Como exemplo disso temos a Figura 3, mostrando parte do pátio fabril das Turbinas Goldwind 4, onde vemos um nítido exemplo da organização dessa fábrica, com cada matéria prima sendo utilizada de forma adequada, vindo a evitar o desperdício. Isso evita custos maiores para a empresa, fator que deve ser levado em consideração na hora de elaborar um plano de negócios. O dinheiro gasto em uma coisa desnecessária pode fazer falta no orçamento da empresa para outros fins, ou investimentos que possam vir a ajudar no seu crescimento. A Goldwind é um exemplo vivo de um planejamento muito bem elaborado de sua parte operacional, para que os processos funcionem de forma otimizada, garantindo eficiência, qualidade e menor custo. Figura 3 pátio fabril de indústria de turbinas para geração eólica 4 Goldwind é uma empresa chinesa do setor de energia eólica, primeiramente licenciada pela REpower em 2002 e, posteriormete, pela Vensys. Sua última aquisição foi da licença de fabricação de uma turbina com 64m de diâmetro para ventos de baixa velocidade, com capacidade para gerar até 1,5 MW de energia. Goldwind venceu uma concorrência para fornecimento de 33 turbinas Vensys para os Jogos Olímpicos de Beijing em 2008, e opera parques geradores eólicos em Xinjiang, Guangdong, Zhejiang e Hebei.

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