Conceitos e Importância da Gestão do Conhecimento
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- João Lucas Pacheco Furtado
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1 Conceitos e Importância da Gestão do Conhecimento Roteiro 1. Introdução e Conceitos 2. Fundamentos da Gestão de Conhecimento 3. Gerenciando Conhecimento 4. Inteligência Coletiva Prof. Roberto Pinto 1
2 Gestão do Conhecimento Fontes de Consulta 1. BARROSO, Antonio Carlos de Oliveira & GOMES, Elisabeth Braz Pereira. Tentando Entender a Gestão do Conhecimento (artigo); 2. DAVENPORT, Thomas H. & PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial - como as organizações gerenciam o seu capital intelectual: métodos e aplicações práticas. São Paulo: Campus, 1998; 3. HANSEN, Morten T., NOBRIA, Nitin & TIERNEY, Thomas Qual é a sua estratégia para gerenciar o conhecimento? Harvard Business Review HBR março/abril/99. Prof. Roberto Pinto 2
3 1. Introdução e Conceitos a. Da Era Agrícola à Era do Conhecimento; b. O que é Conhecimento; c. O que é Gestão do Conhecimento; d. A Importância da GC. Prof. Roberto Pinto 3
4 1.a - Da Era Agrícola à Era do Conhecimento Era Agrícola principal valor nos recursos naturais; Era Industrial principal valor no capital e nos bens produzidos; Era do Conhecimento principal valor nas pessoas. Seria a GC uma forma de apropriação, pelas organizações (capital), de algo que é propriedade do trabalhador? Prof. Roberto Pinto 4
5 1.b - O que é Conhecimento Dado, Informação e Conhecimento Gestão do Conhecimento é diferente de (e é maior que) Gestão da Informação; Conceito de Conhecimento, segundo Fred Nichols Associado ao conceito de informação: Fatos, opiniões, idéias, teorias, princípios e modelos; A situação de uma pessoa em relação às informações: Ignorância, consciência, familiaridade entendimento, habilidade. Prof. Roberto Pinto 5
6 1.b - O que é Conhecimento (continuação) Visão Epistemológica Conhecimento é crença verdadeira e justificada; Conhecimento é idéia ou teoria que tenha sido verificada; Dimensão Dinâmica O conhecimento reflete estados mentais em transformação; A informação pode expressar / representar pensamentos, não a mente; Dimensão Contextual Uma mesma informação pode gerar itens diferentes de conhecimento; O conhecimento resulta da combinação de saber acumulado e informação nova. Prof. Roberto Pinto 6
7 1.c - O que é Gestão do Conhecimento Ativos de Conhecimento (adaptado de Ann Mcintosh) Conhecimento de mercados, produtos, tecnologias e organizações que são necessários à geração de lucros, conquista de clientes, geração de valor etc.; Além da gestão dos ativos de conhecimento, é gestão dos processos que atuam sobre esses ativos; Os processos incluem desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimento; Do ponto de vista organizacional (Rebecca Barclay & Philip Murray) Tratar o componente de conhecimento das atividades de negócios explicitamente como um fator de negócios refletido na estratégia, política e prática em todos os níveis da empresa; Estabelecer uma ligação direta entre as bases intelectuais da empresa - explícitas (codificada) e tácitas (know-how pessoal) - e os resultados alcançados; Na prática, é identificar e mapear os ativos intelectuais ligados à empresa, gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens competitivas, tornar acessíveis e compartilhar práticas e tecnologia necessária para isso. Prof. Roberto Pinto 7
8 1.d - A Importância da GC (Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes) O conhecimento faz a diferença entre as organizações. Isso é cada vez mais notório, à medida que: 1. as novas possibilidades técnicas e o conhecimento de mercados determinam as inovações nos produtos; 2. operações funcionais advêm do conhecimento combinado entre como as coisas funcionam e como as coisas poderiam funcionar ; 3. a participação no mercado cresce com um melhor conhecimento dos clientes atuais e potenciais e de como melhor atendê-los. Prof. Roberto Pinto 8
9 2. Fundamentos da Gestão do Conhecimento a. Um domínio interdisciplinar b. Estratégias de Negócio relacionadas à GC c. Classificação das Abordagens de GC Prof. Roberto Pinto 9
10 2.a - Um Domínio Interdisciplinar (Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes) Utiliza conceitos, metodologia e abordagens sistemáticas oriundos de várias disciplinas que compõem um crescente corpo de informações que, passo a passo formam as fundações teóricas do assunto. Principais ciências envolvidas: Ciência Cognitiva funcionamento da mente; Ciência da Informação referencial teórico para lidar com a mídia da GC; Administração funcionamento das organizações; Outros Ramos inteligência artificial, trabalho em equipes, bibliotecas digitais, sistemas de apoio a decisões, redes semânticas, bases de dados relacionais e voltadas a objetos. Prof. Roberto Pinto 10
11 2. b - Estratégias de Negócios ligadas a GC (Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes) Gestão de Mudanças Melhores práticas Reengenharia de processos Gerenciamento de risco Benchmarking Prof. Roberto Pinto 11
12 2.c - Classificação das Abordagens de GC (Rebecca Barclay & Philip Murray) Abordagens Mecanicistas CENTRADAS NA TECNOLOGIA melhor acessibilidade às informações e reciclagem / reutilização de documentos (hipertexto, bancos da dados, dataflow); utilização de tecnologias de rede (intranet, groupware). Prof. Roberto Pinto 12
13 2.c - Classificação das Abordagens de GC (Rebecca Barclay & Philip Murray) Abordagens Culturais / Comportamentais CRENÇAS Comportamento e cultura organizacionais precisam ser modificados porque, em ambientes intensivos em informação, as organizações desenvolvem disfuncionalidades; Tecnologia e métodos tradicionais são incapazes de resolver o problema do conhecimento ; O que importa é o processo, não a tecnologia; Nada acontece ou muda, a menos que os gerentes façam acontecer Prof. Roberto Pinto 13
14 2.c - Classificação das Abordagens de GC (Rebecca Barclay & Philip Murray) Abordagens Sistemáticas ANÁLISE RACIONAL DO PROBLEMA O que importa são os resultados, não o processo, a tecnologia ou a definição de conhecimento; Um recurso não pode ser utilizado, se não for devidamente modelado; As soluções podem ser encontradas em diversas tecnologias e disciplinas; Questões culturais são importantes, mas devem ser avaliadas de forma sistemática; GC contém um componente importante de gerenciamento, mas não pertence exclusivamente aos gerentes Prof. Roberto Pinto 14
15 3. Gerenciando Conhecimento a. Por que precisamos gerenciar conhecimento b. Geração de Conhecimento c. Princípios da GC d. Para Transferir Conhecimento e. Observações sobre a Tecnologia para GC f. Utilizando a GC (exemplos) Prof. Roberto Pinto 15
16 3.a - Por que precisamos gerenciar Conhecimento a. Ambiente organizacional instável e heterogêneo; b. Bens e serviços espertos e soluções integradas; c. Desafios da globalização; d. Organizações virtuais. Prof. Roberto Pinto 16
17 3.b - Geração de Conhecimento a. Identificar os ativos de conhecimento da organização; b. Analisar como o conhecimento pode agregar valor; c. Especificar as ações necessárias para atingir a melhor utilização e agregação de valor; d. Revisar o uso do conhecimento para assegurar a agregação de valor. Prof. Roberto Pinto 17
18 3.c - Princípios da GC O conhecimento tem origem e reside na cabeça das pessoas; O compartilhamento do conhecimento exige confiança; A tecnologia possibilita novos comportamentos ligados ao conhecimento; O compartilhamento do conhecimento deve ser estimulado e recompensado; Suporte da direção e recursos são fatores essenciais; Iniciativas ligadas ao conhecimento devem começar com um programa-piloto; Aferições quantitativas e qualitativas são necessárias para se avaliar a iniciativa; O conhecimento é criativo e deve ser estimulado a se desenvolver de formas inesperadas. Prof. Roberto Pinto 18
19 3.c Transferência de Conhecimento Construir relacionamentos e confiança mútua através de reuniões face a face; Estabelecer um consenso através de educação, discussão, publicações, trabalho em equipe e rodízio de funções; Criar tempo e locais para transferência do conhecimento: feiras, salas da bate-papo, relatos de conferências; Avaliar o desempenho e oferecer incentivos baseados no compartilhamento; Educar funcionários para a flexibilidade; Propiciar tempo para aprendizado; Basear as contratações na abertura a idéias; Estimular a aproximação não-hierárquica do conhecimento: a qualidade das idéias é mais importante que o cargo na fonte; Aceitar e recompensar erros criativos e colaboração: não há perda de status por não se saber tudo. Prof. Roberto Pinto 19
20 3.d - Tecnologia para GC A instalação de uma parafernália tecnológica (equipamentos, softwares, WEB) ou de raciocínio baseado em casos não trará, por si só, a mudança; a tecnologia isoladamente não fará com que a pessoa possuidora do conhecimento o compartilhe com as outras; a tecnologia não levará o funcionário desinteressado em buscar conhecimento a sentar diante de um equipamento e começar a pesquisar; a mera presença de tecnologia não criará uma organização de aprendizado contínuo, uma meritocracia, nem uma empresa criadora de conhecimento. Prof. Roberto Pinto 20
21 3.e - Utilizando a GC (exemplos) Dell Computer - apoiar os processos de aprendizagem em vendas; Microsoft estimular o aprendizado do pessoal de suporte técnico; Otis Elevadores coletar, classificar e disseminar, on line, problemas e soluções para engenheiros e técnicos; CNEN (SAE) Unidade de Inteligência Competitiva. Prof. Roberto Pinto 21
22 4 Inteligência Coletiva (Ruy de Alencar Matos) 1. Sintonia de propósito 2. Simpatia 3. Comprometimento 4. Aprendizagem coletiva 5. Assertividade 6. Simetria 7. Criatividade 8. Júbilo 9. Parceria 10. Informalidade Prof. Roberto Pinto 22
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