Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Outubro de 2012

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1 Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Outubro de 2012 Política e Economia Atividade Econômica: A indústria apresentou alta expressiva em agosto, sendo o terceiro mês consecutivo com crescimento da produção. O resultado foi impulsionado por desempenho forte da produção de móveis e de veículos. As vendas do comércio varejista, por sua vez, permaneceram estáveis em relação a julho; não obstante, considerando o indicador ampliado, houve crescimento das vendas, impulsionadas por veículos e materiais de construção. A confiança do consumidor registrou queda, após elevar-se em setembro, devido ao baixo desempenho do indicador que mede as expectativas futuras dos agentes. Por fim, o IBC-Br, proxy mensal do PIB calculada pelo Banco Central, apresentou crescimento significativo em agosto, refletindo, de modo geral, a retomada da atividade econômica no país nos últimos meses. Nossa expectativa é de uma retomada do crescimento da economia a partir do terceiro trimestre, com o PIB subindo 1,4% neste período. Setor Externo: A balança comercial de setembro de 2012 apresentou resultado positivo de US$ 2,6 bilhões. Na comparação anual, houve redução da média diária das receitas das exportações; nesta mesma comparação, o volume exportado total, se elevou, refletindo uma queda significativa do preço médio das exportações brasileiras. O minério de ferro e soja foram os principais responsáveis pela queda do preço. O destaque positivo ficou com as exportações de petróleo e de óleos combustíveis, com elevações significativas tanto em receita, quanto em volume exportado. As importações, por sua vez, registraram contração da média diária das receitas e do volume, em relação a setembro de 2011, devida a uma redução na importação de combustíveis, principalmente daqueles originários dos Estados Unidos, Índia e Nigéria. O balanço de pagamentos de setembro registrou desaceleração do ingresso líquido de investimentos estrangeiros diretos em relação ao mesmo mês de 2011, somando US$ 4,4 bilhões. O déficit da conta de transações correntes, por sua vez, manteve a tendência de diminuição, influenciado pela progressiva redução do montante de rendas enviadas para o exterior, reflexo do menor ritmo de atividade econômica no país. A taxa de câmbio entre o real e o dólar norte-americano permaneceu estável no período, pouco acima de R$ 2,00/US$. Mercado de Trabalho: A criação líquida de empregos no mercado de trabalho formal, em setembro, se elevou levemente em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2011, contudo, se observou contração, impulsionada por baixo desempenho dos setores de construção civil e serviços. Estes fatos sinalizam que o mercado de trabalho está atingindo o equilíbrio e de que a criação de empregos nos próximos períodos diminuirá, estabilizando a taxa de desemprego. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente do mês de setembro se elevou para 5,5%, após três meses de quedas consecutivas. Em relação ao mesmo mês de 2011, houve elevação do número de ocupados, redução do de desocupados e elevação da população economicamente ativa. Inflação: A inflação ao consumidor de setembro IPCA foi de 0,57%, com aceleração significativa em relação à observada em agosto. O movimento foi impulsionado por altas nos preços dos alimentos, habitação e vestuário. Em doze meses, o índice manteve a manteve a tendência de crescimento e encontra-se acima dos 5%. O IPCA-15 de outubro registrou aceleração significativa em relação a setembro, influenciado por altas nos preços da refeição no domicílio e da mão-de-obra para construção. Nossa expectativa para o IPCA em 2012 é de elevação de 5,3%. 1

2 Crédito: As concessões de crédito com recursos livres, em setembro, registraram elevação da média diária para os dados ajustados pela inflação e pela sazonalidade, recuperando parte das quedas anteriores. A alta foi impulsionada pelo desempenho das concessões para pessoa jurídica, que apresentaram crescimento na maioria das modalidades. Não obstante, para a pessoa física também foi observado crescimento, com expansão nos segmentos de cheque especial e crédito pessoal, enquanto o crédito para veículos teve contração significativa. O estoque nominal de crédito na economia, que cresceu 16% frente ao mesmo período do ano anterior, elevou-se para 51,5% do PIB. A inadimplência acima de 90 dias ajustada sazonalmente apresentou leve crescimento no período, pressionada pelo segmento para pessoa física. Política Monetária: O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, em outubro, reduzir a meta da taxa Selic para 7,25% a.a., sem viés. A decisão foi tomada por cinco votos a favor e com três membros votando pela manutenção da meta em 7,50% a.a. No entendimento dos primeiros, o cenário prospectivo para a inflação ainda comportava um último ajuste nas condições monetárias, realizado com a máxima parcimônia destacada na ata anterior e indicando o encerramento do ciclo de flexibilização iniciado em agosto de 2011; o argumento central foi a perspectiva de que o período de fragilidade da economia global seja mais prolongado do que se antecipava, com repercussão desinflacionária na economia doméstica. Nesse sentido, o viés inflacionário de curto prazo que se manifestou recentemente estaria relacionado com choques de oferta no cenário internacional, tendendo a reverterse no médio prazo. Na visão da minoria contrária à decisão, a recuperação da atividade tenderia a ser sustentada pelos estímulos monetários, fiscais e creditícios já introduzidos na economia, com pressões de demanda e de custos podendo, eventualmente, incidir sobre a inflação. De modo geral, o Copom reafirmou sua visão de que a inflação acumulada em doze meses tende a deslocar-se na direção da meta central de 4,5% a.a., ainda que de forma não linear e, agora, afirmou que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente longo é a estratégia mais adequada para garantir esta convergência. Em nosso cenário, esperamos a manutenção da meta para a taxa Selic, no patamar de 7,25% a.a.. Economia Internacional: Nos Estados Unidos, a atividade econômica em setembro apresentou aceleração em relação a agosto, encerrando o terceiro trimestre de A produção industrial registrou expansão, após dados fracos nos meses anteriores e as vendas do varejo mantiveram a tendência de elevação. As encomendas de bens duráveis recuperaram parte das perdas nos meses anteriores, sinalizando que houve claramente uma mudança de tendência para a atividade geral a partir de setembro. Apesar disto, a prévia do PIB do terceiro trimestre no país mostrou ainda uma atividade fraca, com o indicador apresentando expansão anualizada de 2% em relação ao trimestre anterior. O indicador foi impulsionado, principalmente, pelos aumentos dos gastos do governo do país, que aceleraram significativamente, após oito quedas trimestrais consecutivas. Os gastos das famílias mantiveram a trajetória positiva e sustentaram o crescimento do PIB. Em relação aos dados de setembro do mercado de trabalho, a taxa de desemprego caiu para 7,8%, com melhora expressiva no número de empregados e diminuição da PEA, enquanto o payroll que representa a criação líquida de empregos formais se elevou em relação a agosto. Também foi divulgado o Livro Bege, que apresenta um sumário das condições econômicas correntes do país por distrito do Federal Reserve (FED). De modo geral, o documento não apresentou grandes modificações em relação à última publicação, relatando que a economia norte-americana se mantém num processo expansão moderada. Na Europa, a produção industrial e as vendas do varejo apresentaram novas elevações em agosto, em relação a julho, ambas acima das expectativas de mercado. Apesar disto, os indicadores antecedentes mostram que esta melhora não foi firme. A taxa de desemprego, por sua vez, manteve a tendência de alta. A dívida pública em relação ao PIB da Zona do Euro, no segundo trimestre, foi 2

3 confirmada em 90%, de acordo com a estimativa final para o indicador. Na China, os dados da atividade econômica de setembro deram fôlego para as perspectivas de recuperação. O crescimento anual da produção industrial e das vendas do varejo acelerou em relação ao do mês anterior. O saldo da balança comercial se elevou em relação a agosto, sendo o indicador impulsionado por um desempenho positivo das exportações. Nesse contexto, o PIB da China no terceiro trimestre registrou crescimento de 2,2% em relação ao trimestre anterior, acima das expectativas de mercado, e acelerando em relação ao crescimento observado no segundo trimestre. A inflação ao consumidor baixa foi outro indicador que ajudou a melhora a perspectiva para a economia chinesa. Panorama dos Mercados: Mercado Externo: As medidas quantitativas tanto do Federal Reserve nos EUA quanto do Banco Central Europeu (BCE), apesar de terem sido substanciais e terem tido efeitos sobre preços de ativos, principalmente sobre o spread dos títulos dos países da periferia da Europa, não foram suficientes para implementar uma mudança geral nas expectativas dos agentes econômicos. No EUA, a possibilidade de, a partir do início de 2013, haver forte elevação dos impostos (folha de pagamento e renda) e redução dos gastos públicos (saúde, seguridade social e militares), o que o mercado tem chamado de penhasco fiscal, em conjunto com as incertezas eleitorais e o curto prazo que o congresso terá para tratar deste assunto estão gerando forte ansiedade para o desempenho da economia para As estimativas do CBO (órgão responsável pelas estimativas orçamentárias) são de que na ocorrência total do penhasco fiscal, o PIB poderia reduzir-se até 4% em Isto, com certeza, levaria a economia mundial a uma recessão. Já na Europa, a insistência dos governos espanhóis e italianos de não solicitarem ajuda ao BCE através de seu programa de compra de títulos públicos no mercado secundário, aliado a incertezas acerca da possibilidade da Grécia de arcar com o ônus de ajuste fiscal também têm gerado ansiedade por parte do mercado. Não obstante, já se observa uma nova retomada da queda da atividade econômica na região. Apesar disto, houve notícias positivas em outubro. Os dados econômicos chineses confirmaram que a recuperação da atividade na região é consistente. Os indicares de emprego apresentaram melhora substancial nos EUA. E, o choque de commodities agrícolas, devido à seca no EUA, tem se mostrado menos intenso do que inicialmente projetado. Neste contexto, o desempenho dos ativos bursáteis foram mistos, com queda das bolsas norteamericanas e estabilização do mercado de renda variável europeu. Houve estabilidade cambial, mesmo com a implementação do QE3 e os yields dos títulos públicos dos países europeus em dificuldade ficaram no patamar mais baixo desde a decisão do BCE. Mercado Interno Após a sequência de variação positiva nos últimos três meses, o Ibovepa apresentou em outubro desvalorização de 3,56%. Durante o mês, se perpetuou um clima de maior aversão ao risco, com a divulgação de indicadores de atividade na Europa abaixo do esperado, safra de resultados também abaixo das expectativas nos Estados Unidos e revisões negativas acerca do ritmo do crescimento da economia mundial como um todo. Tal ambiente se refletiu no mercado doméstico em uma posição vendida recorde pelos investidores estrangeiros em contratos futuros do Ibovespa, chegando a acumular mais de 45 mil contratos vendidos. Concomitantemente, houve fluxo estrangeiro negativo no mercado à vista de quase um bilhão de reais no mês. 2,1 2 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 Dólar/Real 3

4 O câmbio manteve-se estável em setembro, cotado a R$/US$ 2,03, patamar em que oscilou durante o mês. Os últimos meses tem apresentado pouca volatilidade no mercado de câmbio, ao trabalhar em patamares entre R$/US$2,00 e R$/US$2,10, nível que o governo considera propício para manter a competitividade da indústria nacional nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 No mercado de taxas de juros, o Banco Central do Brasil sinalizou o encerramento do ciclo de corte de juros após reduzir em 0,25% a.a. a taxa de juros na reunião de outubro do Copom, e ganhou força no mercado a tese de que essa taxa pode ser mantida no próximo ano. A taxa de juros de um ano da curva de juros futuros da BM&F reduziu durante o período, passando de 7,49% a.a. para 7,24% a.a.. 13,00% 12,00% 11,00% 10,00% 9,00% 8,00% Ibovespa Curva Pré - 1ano 7,00% nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 o Estratégias do Gestor No mês, o gestor utilizou as seguintes estratégias na gestão dos recursos dos fundos e carteiras administrados: Juros Nesta macro-estratégia realizaram-se operações de curtíssimo prazo tanto na compra como na venda. O resultado nesta estratégia foi negativo no mês. A carteira de Yield Curve Arbitrage obteve performance positiva. A carteira possui posições compradas no ano de 2014 através de butterflies. Além disso, possui posições vendidas na curva longa através das butterflies entre 2016 e Câmbio Em outubro, a carteira de trading de curto prazo no mercado de câmbio obteve resultado marginalmente positivo, em posições vendidas. Quantitativo O modelo LS Quant permanece sem alocações no momento. Ações Foi mantida a alocação comprada em contratos futuros do Ibovespa, apresentando resultado negativo ao fim do mês. A estratégia de pairs trading apresentou resultado negativo durante o mês de setembro. Nas operações de trading o resultado atingido foi positivo. Títulos Públicos No mês de outubro, a demanda entre os agentes por títulos públicos pós-fixados estabilizou, ocasionando leve redução no ágio com que são negociados. A participação de estrangeiros na dívida pública doméstica atingiu seu recorde histórico. Os investidores estrangeiros detinham, ao final do mês, 13,4% dos títulos públicos federais. Títulos Privados e Operações Estruturadas de Renda Fixa Durante o mês, manteve-se a estratégia de uma gestão ativa no mercado de letras financeiras de grandes bancos em virtude do prêmio obtido por tais operações; aproveitando-se do fechamento das 4

5 taxas de emissão dos grandes bancos para reduzir marginalmente essa carteira. Além disso, a carteira de debêntures e de DPGE se manteve estável, sendo realizadas apenas substituições de alocações que venciam no período, com algumas realocações feitas em ativos indexados ao IPCA. A carteira estruturada de renda fixa por meio de termo de ações foi reduzida durante o mês. Comentário Final o resultado abaixo do esperado nas estratégias de juros, fazendo com que os fundos de renda fixa obtivessem uma rentabilidade semelhante ao benchmark. Já os fundos multimercados obtiveram rentabilidade abaixo do benchmark, pois foram impactados negativamente pelo resultado abaixo do esperado nas estratégias de juros e no mercado acionário. Apesar disso, no acumulado do ano, os fundos de renda fixa apresentam resultado acima do benchmark e os fundos multimercados próximo ao mesmo. Em outubro, a boa performance na gestão ativa da carteira de títulos privados contrabalanceou-se com As informações do presente material são exclusivamente informativas. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento dos fundos de investimento ao aplicar seus recursos. Fundos de investimentos não contam com a garantia do administrador ou gestor, ou ainda, do fundo garantidor de crédito FGC As informações contidas neste documento foram produzidas pela Quantitas Gestão de Recursos S.A. dentro das condições atuais de mercado e conjuntura. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. Quantitas Gestão de Recursos S.A. não se responsabiliza por decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. 5

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