ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE ESTOQUE NA OTIMIZAÇÃO DE TEMPO NA ARMARZENAGEM DE MATERIAIS
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- Ágata Azeredo Pereira
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1 ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE ESTOQUE NA OTIMIZAÇÃO DE TEMPO NA ARMARZENAGEM DE MATERIAIS William Batista Alves 1 Roberta Moreira 1 Jorge Antônio Guerra 2 Edemir Celso Mantovani 2 Gustavo Gabriel Aquino Santos 2 RESUMO Atualmente, as empresas necessitam de um maior controle de estoque e armazenagem de seus materiais, para diminuir os danos e assim os prejuízos causados pela sua organização incorreta nas prateleiras. Com o grande número de itens com diferentes padrões de demanda e características específicas, a complexidade na administração de materiais aumenta devido à necessidade de controle diferenciado. A pesquisa aborda a Gestão de Estoques que atualmente é um assunto de suma importância para as empresas que buscam melhores alternativas, para continuarem se destacando no mercado mundial competitivo. Mostrando para as empresas como reduzir o custo com a gestão de estoque e eliminando os seus desperdícios, vendo que ele e o maior agente causador de custos de uma empresa. Partindo daí, tratamos da gestão de estoques como uma ferramenta que planeja, controla e redefine os fluxos de materiais dentro de uma empresa. Palavras-chave: Armazenagem, Gestão de Estoque, Otimização 1.Graduandos CEUNSP, curso Gestão da Qualidade, Turma Professor CEUNSP, Itu/SP, Orientadores TCC
2 INTRODUÇÃO O tema central do trabalho é a Gestão de Estoques que atualmente está ganhando mais espaço, dentro das empresas, devido a necessidades que as empresas têm de gerenciar seus estoques de forma eficiente e com isso reduzir seus custos, mas sempre com foco na satisfação do cliente, pois, isso vem a ser um diferencial para as mesmas continuarem ganhando espaço cada vez maior no mercado atual que é bastante competitivo, globalizado e concorrido. O objetivo deste estudo é demonstrar a importância e eficácia da gestão de estoque nas empresas que hoje estão buscando novas tecnologias para serem implantados e novos processos organizacionais. A armazenagem de materiais é um assunto muito importante para saber-se o que organizar, onde colocar, o quanto de produto deve-se colocar, quais meios de transportes eu deve-se utilizar para que não aconteça nada durante o seu manuseio. As áreas de armazenamento devem ser projetadas de forma que assegurem condições ideais de estocagem. Elas devem estar sempre limpas e com temperatura de acordo com os produtos que estão armazenados. Elas devem ter capacidade para comportar vários tipos de produtos como matéria-prima, material de embalagem, produto a granel, intermediário e produto acabado. São Vários os fatores que podem influenciar na falta de precisão na Gestão de Estoque, no entanto, todos são resultados de sistemas de registros ruins é de pessoal mal treinado. O setor Farmacêutico brasileiro é formado aproximadamente por 396 empresas que representam 83% do mercado farmacêutico. Um grande número de empresas esta localizada na região sudeste e gera de empregos diretos e indiretos. (Brito F. Ana Cristina, Pontes L. Daniel, Indústria Química e Sociedade). O IMS Health, empresa que audita o mercado farmacêutico mundial, divulgou recentemente o estudo IMS Pharma Review, que analisou o cenário global e nacional do setor, e estipulou que, em 2015, a previsão é de um mercado de R$ 110 bilhões e o Brasil deve aparecer na 6ª colocação em relação ao consumo mundial. Em 2005, o consumo nacional ocupava a 10ª colocação global. Em 2010, com um mercado avaliado em cerca de R$ 62 bilhões, o Brasil subiu três posições e atingiu a 7ª posição geral..(ims Health, 2011).
3 As empresas já buscam explorar as técnicas inovadoras na área de controle de estoque e armazenagem, portanto pode-se concluir que a gestão de estoque e uma ferramenta muito importante dentro da empresa, pois ela busca reduzir os desperdícios e os custos. 1. GESTÃO DE ESTOQUE NAS INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS O desenvolvimento da Indústria farmacêutica no Brasil foi atrelado à saúde pública e de prevenção de combate a doenças contagiosas. No período de 1850 a 1950 nasceu a indústria química farmacêutica e se desenvolveu. Seu desenvolvimento e criação são considerados tardios quando comparados aos outros países Europeus, que no século XIX já possuíam notáveis. Desse modo, o Estado Brasileiro teve um importante papel no desenvolvimento da Indústria Farmacêutica a produção de soros, vacinas e medicamentos iniciou-se através desse incentivo. Com o aumento de imigrantes no Brasil por causa da expansão do café, ocorreu um aumento de doenças e infecções provocadas pelas péssimas condições sanitárias dos navios, portos e cortiços em que ficavam hospedados. Isso gerou uma demanda maior na Indústria Farmacêutica Nacional que contava com um pequeno parque Industrial. Porem com uma grande demanda de medicamentos também veio os problemas de armazenagem e estocagem de medicamentos. Por isso a gestão de estoque e otimização dos processos é uma ferramenta necessária e precisa, com os mercados cada vez mais competitivos a busca pelo diferencial e inovação tecnologia fazem o mercado farmacêutico ter um alto padrão de qualidade em seus processos. A administração do controle de estoque tem a função de minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que, o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois, sua função amortecedora entre vários estágios de produção vai até a venda final do produto. Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar, em razão da influência da entrega do fornecedor. Outras matérias-primas especiais, o fornecedor precisa de vários dias para produzi-la.
4 O controle de estoque é de suma importância para a empresa, sendo que se controlam os desperdícios, desvios, apuram-se valores para fins de análise, bem como, apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro. controle de estoque tem também como objetivo qualificado o planejamento da estocagem, assim como, controlar e re-planejar o material armazenado na empresa. (BALLOU, 2007 O) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a RDC 47/2011, uma resolução que visa uniformizar as atividades de inspeção em indústria de medicamentos em todo o país, essa norma estabelece os procedimentos operacionais padronizados (POPS), que deverão ser utilizados pelos órgãos de vigilância sanitária na condução de fiscalização dos estabelecimentos. A definição de padrões nacionais engloba procedimentos, programas e documentos compreendendo as atividades de elaboração, emissão de relatório de inspeção, treinamento, acompanhamento de ações corretivas, comunicação entre outras. Para se organizar um setor de controle de estoque, inicialmente dever-se-á discriminar suas principais funções: Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens; Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade; Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-determinado; Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição; Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados.
5 Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um sistema de gestão de estoque. Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são: matéria-prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção. (BALLOU, 2007) 2. OBJETIVO DA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DE UMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA As matérias primas são adicionadas na amassadeira até obter uma consistência, ainda molhado vai para o granulador. Logo após ele é levado para a estufa até atingir o nível de umidade que está estipulada no seu procedimento. Depois o produto volta novamente para o granulador com a malha mais fina, onde sairá já em pó. Logo em seguida esse pó será misturado com outro produto para dar uma liga, depois o produto e descarregado em barricas e mandado para a compressão. Na compressão é feito o teste de dureza e pesagem do produto, onde será feito também um teste de friabilidade, esse teste é rotativo durante certo tempo para ver se a perca de desgaste de produto não ultrapassou o seu grau especificado. Depois do produto pronto ele irá para o processo de embalagem, em seguida passará para a encartuchadora, para ser encartuchado e codificado, logo após será colocado em caixas de papelão, arrumado no palete, e passado strech para que sua carga não estrague durante a movimentação, depois e enviado para o estoque, e liberado para o cliente carregar. 3. OBETIVOS ESPECÍFICOS Levantar informações sobre as maneiras de conservação e armazenamento que são ideais, pela qual a matéria prima deve ser conservada. Exaltar informações que são imprescindíveis para manter o fluxo normal de abastecimento do estoque.
6 Elucidar os mecanismos adjacentes á produção, que também fazem parte da qualidade do produto industrializado. Aclarar os processos adequados e específicos sobre a estocagem, assim como, as minúcias que envolvem os mecanismos de precisão e de cuidado. Especificar como se mantém a boa qualidade do produto que passa por profissionais de armazenamento e estocagem, e quais as qualidades que se devem exigir de profissionais da área. 3.1 Conferências Qualitativas A conferência qualitativa ou inspeção Técnica é muito importante no recebimento de materiais, pois tem o objetivo de garantir a adequação do material ao fim a que se destina. A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, através da comparação das especificações da autorização de fornecimento com as apresentadas na nota fiscal pelo fornecedor, tem como objetivo garantir o recebimento adequado do material, para isso, verifica-se suas características dimensionais especificas e restrições de especificação. (RIMOLI, 2008) 4. CONCLUSÃO Na indústria farmacêutica precisa ficar atento com as suas normas, da ANVISA, deve se cumprir as boas praticas de fabricação em toda a etapa da produção para evitar a contaminação cruzada por troca ou mistura de produtos. Identificar todos os processos registrar e mantê-los atualizados. Atualmente, devido às dinâmicas e constantes mudanças que ocorre no mercado, as empresas estão buscando cada vez mais oferecer serviços de qualidade, com maior agilidade e rapidez. Dessa forma as empresas passam a ter um objetivo primordial a ser atingindo que é a redução
7 de custo. E tratando-se de custos, elas buscam identificar através de seus colaboradores e gestores o agente causador de todos esses custos elevados. Acredita-se que a Gestão de Estoques é uma ferramenta que planeja e controla todo fluxo de material, de acordo com a demanda, baseada nas necessidades dos clientes, de forma rápida e com eficiência. A empresa para ter um bom estoque ela precisa ter um bom relacionamento, com os seus fornecedores, relacionamentos de confiança, pois eles fazem grande parte do sucesso da sua gestão de estoque. Para ter um bom gerenciamento o gestor precisa ter um bom conhecimento do seu estoque, de como está sendo feitas suas armazenagens, verificando se está armazenado correto e se está no local correto. A Gestão de estoque busca também reduzir os seus níveis, atendendo a sua demanda, identificar desvios e apurar suas causas. No estoque de uma indústria farmacêutica a matéria-prima fica em um ambiente com temperatura de 15º a 25ºC e umidade 80%, a área e toda identificada, para que não haja mistura de material, as matérias-primas deve está todas identificadas com etiqueta de aprovada, pelo controle de qualidade. Foi implantado um sistema de SAP, para que possa identificar os materiais que estão em quarentena e os que estão aprovados, sendo assim o sistema já busca qual a matéria-prima a ser utilizada e a sua localização, facilitando o andamento do processo. Portanto pode-se concluir que a gestão de estoque e uma ferramenta muito importante dentro da empresa, pois ela busca reduzir os desperdícios e os custos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Luís Gustavo Martins Matheus, M. P. (2007). Comissão assessora de indústria. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do estado de São Paulo. Moretto, L.D; Santos JR, Boas praticas de fabricação, São Paulo ANVISA /03/14 ás 22h20min 15/03/14 ás 22h40min 14/03/14 ás 22h30min 06/04/14 às 22h30min
8 data: 16/03/14 horas 16h20min 14/03/14 às 19h30min 07/04/14
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