Técnica cirúrgica de reconstrução do ligamento cruzado posterior com o uso de enxerto do tendão patelar

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1 TÉCNICA CIRÚRGICA DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR COM O USO DE ENXERTO DO TENDÃO PATELAR Técnica cirúrgica de reconstrução do ligamento cruzado posterior com o uso de enxerto do tendão patelar CARLOS ALBERTO CURY FAUSTINO 1 RESUMO O autor descreve a experiência no tratamento da instabilidade posterior crônica do joelho (lesão do ligamento cruzado posterior combinada) com o enxerto do tendão patelar e a utilização do guia tibial. Foram operados 12 pacientes utilizando a mesma técnica cirúrgica, acompanhados num período que variou de três a 36 meses, mostrando resultados satisfatórios diante da gravidade das lesões. SUMMARY Reconstruction of the posterior cruciate ligament with patellar tendon autografts: surgical technique The author describes his experience in the treatment of chronic posterior instability of the knee (combined posterior cruciate ligament injuries) with patellar tendon autografts and the use of tibial guides. Twelve patients were operated on using the same surgical technique. Followed after a period of 3 to 36 months, some patients showed satisfactory results, considering the severity of the lesions. INTRODUÇÃO As lesões do ligamento cruzado posterior foram e continuam a ser um enigma para o ortopedista. Soubemos pouco durante muito tempo a respeito desta entidade. Hoje, com o avanço das pesquisas na área de biomecânica do joelho e deste ligamento, Camanho (7), em seus estudos, conclui que: Os ligamentos cruzados anterior e posterior apresentam propriedades biomecânicas semelhantes; Os limites de resistência dos ligamentos cruzados anterior e posterior diminuem com a idade; A resistência máxima do ligamento cruzado é proporcional à sua constante de proporcionalidade; 1. Ortoped. no Hosp. Unicor e Santa Casa de São José dos Campos, SP; Membro Tit. SBOT, SBCJ e SB Artroscopia. As propriedades biomecânicas dos ligamento cruzado anterior e posterior mantêm relação constante entre si. Partindo desses conceitos e sabendo que as reconstruções do ligamento cruzado anterior, com uso do enxerto do tendão patelar, têm apresentado resultados animadores, resolvemos, após revisão bibliográfica, aplicar tal elemento para reconstrução nas lesões do ligamento cruzado posterior combinadas (11,13-15). As lesões do ligamento cruzado posterior são raras e ocorrem entre 5% e 20% de todas as lesões ligamentares do joelho (4,15,16,18,35). Existem dois tipos básicos de lesão: lesão isolada do ligamento cruzado posterior e lesão do ligamento cruzado posterior combinada com estruturas meniscais e capsuloligamentares (14). Clancy revisou 191 lesões do ligamento cruzado posterior entre 1977 e 1987 e demonstrou que 40% delas são isoladas e 50% são combinadas (14). As combinações com lesão do ligamento cruzado anterior são mais comuns do que as do complexo pósterolateral, que, por sua vez, são mais comuns do que as do ligamento colateral medial (10,14). Existem vários mecanismos descritos que causariam as lesões do ligamento cruzado posterior. O primeiro seria um traumatismo direto na parte proximal da tíbia, estando o joelho fletido choque do joelho contra o painel do veículo em acidente automobilístico. O segundo ocorreria quando aplicada uma força para baixo sobre a coxa na posição agachada ao saltar de uma escada. O terceiro se deve ao traumatismo com hiperextensão do joelho, quando a ruptura do ligamento cruzado posterior ocorre antes do ligamento cruzado anterior colisão automobilística, com o motorista freando o veículo (38). O quarto seria o trauma rotacional associado a significativo stress em varo ou valgo, que foi notado por Hughston (26), como causa de lesão do ligamento cruzado posterior associada às estruturas mediais ou laterais. O objetivo do trabalho é divulgar a técnica utilizada nos três últimos anos para reconstrução do ligamento cruzado posterior combinada. Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro,

2 C.A.C. FAUSTINO MATERIAL Tratamos de 12 pacientes do sexo masculino, portadores de lesões combinadas do ligamento cruzado posterior nos hospitais Unicor e Santa Casa de São José dos Campos. Quanto ao lado acometido, tivemos sete casos à direita e cinco à esquerda. Quanto à causa, acidentes de trânsito foram responsáveis por 50% (três casos de acidente de motocicleta e três casos de acidente de carro), seguidos por atividades esportivas, 42% (5 casos futebol), e outras causas, 8%. O paciente mais jovem tinha 24 anos e o mais idoso, 52 anos, com idade média de 36,3 anos. Encontramos três casos de posteriorização passiva e nove casos de posteriorização ativa. O tempo da lesão até o ato cirúrgico variou de três dias a três anos. Encontramos em 12 pacientes: 11 casos de lesões do menisco medial, cinco casos de lesão de ligamento cruzado anterior, um caso de lesão do menisco lateral, um caso de lesão osteocondral da patela, um caso de lesão no ligamento colateral medial, um caso de lesão do complexo póstero-lateral, um caso de fratura do fêmur e um caso de traumatismo torácico com pneumotórax. Então, além da lesão do ligamento cruzado posterior, encontramos 20 outras lesões no joelho e duas em outros segmentos corpóreos. Quanto ao exame clínico no pós-operatório, todos apresentam: 144 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro, 1996

3 TÉCNICA CIRÚRGICA DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR COM O USO DE ENXERTO DO TENDÃO PATELAR Teste de Lachman positivo, sendo que em dez casos foi de +/ 3+ e, nos outros dois, de 2+/3+. Teste da gaveta posterior: encontramos cinco casos negativos, cinco casos +/3+ e dois casos 2+/3+. O follow-up, até abril de 95, variou de três a 36 meses, com média de 17,4 meses. MÉTODO O diagnóstico foi confirmado através dos seguintes elementos: História natural e mecanismo do trauma; Exame clínico, através de manobras clássicas como: stress em varo e valgo avaliadas em 0 e 30 graus de flexão, gaveta anterior nas diferentes rotações, gaveta posterior, recurvato-rotação-externa, Lachman, Jerk test, Pivot shift e Pivot shift reverse, pesquisas dos sinais de lesão meniscal como McMurray, Appley e Finochetto e testes de posteriorização ativa e passiva da tíbia; Exame radiológico convencional de frente e perfil e, sempre que necessário, stress varo e valgo (frente); Em dois pacientes, foi utilizado o exame de ressonância magnética nuclear para confirmação diagnóstica. Posicionador (guia) tibial. A partir da técnica demonstrada por Laboureau & Cazenave (31) e com orientação do Prof. Dr. Gilberto L. Camanho, fizemos modificações no posicionador, visando atender a nossa proposta. O posicionador tibial é composto por três partes: a primeira é côncava para frente, ou seja, uma espátula em forma de S itálico permitindo adaptar-se a chanfradura intercondiliana; a segunda, que se fixa à primeira, tem em sua extremidade um canhão. Este canhão ainda possui um acoplador (terceira parte) de fio-guia (Kirschner 2,5); o canhão está orientado de tal maneira que o fio-guia vem a se chocar na face anterior da espátula, assim como a broca, que segue como tempo cirúrgico (figura). Técnica cirúrgica Após os procedimentos convencionais para realização de qualquer operação e com o joelho fletido em 90 graus, fizemos: Incisão cutânea de mais ou menos 15cm, mediana, indo 3cm acima do pólo superior da patela até 3cm abaixo do tubérculo anterior da tíbia. Abertura e dissecação da bainha do tendão patelar. Preparação e retirada do enxerto, usando o terço central do tendão patelar (com fragmentos ósseos de 2cm de comprimento x 1cm de espessura nas extremidades), com o auxílio de serra oscilatória, osteótomo curvo e martelo. Com broca de 2,0mm, são realizadas duas perfurações na porção óssea patelar e tibial do enxerto, por onde serão passados fios de aço nº 2 ou Ethibond nº 5. Incisão longitudinal e retirada da gordura retropatelar e acesso à articulação do joelho através do defeito existente pela retirada do enxerto. Exposição do túnel intercondiliano, ressecção dos restos de ligamento cruzado posterior e abertura do túnel intercondiliano. Identificação do ponto isométrico femoral e passagem do fio-guia (Kirschner 2,5) com o auxílio do posicionador. Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro,

4 C.A.C. FAUSTINO Preparação do túnel com broca canulada nº 10 e milimetrada, através do fio-guia femoral. Colocação do posicionador (guia) tibial até a região nele demarcada e descolamento cuidadoso da cápsula posterior. Passagem do fio guia (Kirschner 2,5) na porção tibial, o mais verticalizado possível. Neste tempo, podemos fazer raio X na posição de perfil do joelho em busca da isometricidade tibial do ligamento cruzado posterior. Preparação do túnel tibial com broca canulada nº 11 através do fio-guia. Curetagem, lavagem e aspiração exaustiva dos túneis (tibial e femoral). Passagem do enxerto, previamente amarrado com fios de aço ou Ethibond, no sentido da tíbia para o fêmur através dos túneis. Fixação do enxerto através dos fios e ancorados com parafusos de esponjosa e arruela no fêmur e na tíbia (com o joelho em extensão de 0 grau). Testes de estabilidade ântero-posterior são realizados neste tempo cirúrgico. Dreno de aspiração contínua por 48 horas. Sutura por planos. Colocação de aparelho gessado inguinomaleolar em extensão. Pós-operatório Exercícios isométricos são iniciados desde as primeiras 24 horas de pós-operatório. Retirada do dreno de aspiração e apoio do membro é permitido com 48 horas. Trocas semanais de gesso por brace ou novo aparelho gessado a partir do 5º dia de pós-operatório, para realização de exercícios de flexão-extensão passiva e, posteriormente, ativa assistida até a 6ª semana. A partir da 6ª semana, o paciente é liberado da imobilização, dando ênfase ao programa de reabilitação até o retorno à atividade desejada, o que deverá ocorrer após período mínimo de seis meses. RESULTADOS Verificamos que as lesões combinadas do ligamento cruzado posterior são lesões graves, podendo acometer outras estruturas capsuloligamentares e meniscais; isso sem considerar que traumas de tal energia podem também provocar lesões em outros órgãos e/ou segmentos do corpo. Foram utilizados os seguintes critérios de avaliação: Teste da gaveta posterior: 2+/3+ Ruim +/3+ Regular negativo Bom Arco de movimentos: 0º 90º Ruim 0º 120º Regular 0º 130º em diante Bom Dor: Atividades rotineiras Ruim Prática desportiva Regular Ausência de dor Bom Infecção: Presente no pós-operatório Ruim Ausente no pós-operatório Bom Quanto ao retorno à atividade desportiva, seis casos retornaram plenamente e seis casos não retornaram (destes, quatro pacientes optaram por não voltar à atividade esportiva e dois pacientes realmente não tiveram tal condição). Como complicações, tivemos três casos de artrofibrose, que foram submetidos a manipulação articular sob anestesia; dois casos de dor persistente à atividade diária, dois casos de infecção no pino de olecranização (tratadas com retirada do pino e antibioticoterapia) e um caso de necrose de pele, que evoluiu com cicatrização secundária sem a necessidade de enxerto. Partindo desses critérios, obtivemos: 6 casos bons 4 casos regulares 2 casos ruins 146 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro, 1996

5 TÉCNICA CIRÚRGICA DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR COM O USO DE ENXERTO DO TENDÃO PATELAR TABELA Nome Idade S Lado Causa/ Tempo Lesões associadas Técnica Variações Post. passiva Post. ativa Lachman G. post. Follow-up arco mov. Compli- Resul. cações % 1 PRVP 24 M D 10d/moto LCA + LMM TP->LCP Olecra/+ Sim Sim 2+/3+ 2+/3+ 30/10/92 30m Infecção Ruim M. parc. artrolig. 0º 100º artrofib. Dor Manip. 2 CL 35 M D 3d/fut. LCA + LMM TP->LCP ST+->LCA Sim +/3+ 6/11/92 29m Bom M. parc. olecra 0º 130º 3 JFD 36 M E 16d/fut. LMM TP->LCP Olecra Sim Sim 2+/3+ 2+/3+ 16/3/93 25m Infecção Ruim LM. sutura 0º 100º Dor Olecra Artrof. 4 JES 35 M E 3a/moto LMM TP->LCP Olecra Sim +/3+ +/3+ 16/4/93 25m Manip. Reg. LOC. pat. M. parc. 0º 120º Artrof. curetagem 5 LPL 52 M D 20d/ac. LMM TP->LCP Sim +/3+ 22/6/93 22m Bom auto T. tórax M. parc. 0º 130º 6 JMS 33 M E 23d/ fut. LMM LCM TP->LCP Sim +/3+ 21/7/93 21m Bom sutura 0º 130º LCM + LMM 7 LHM 23 M D 15d/moto LML TP->LCP Sim +/3+ 22/10/93 18m Bom ML. parc. 0º 130º 8 LCA 39 M D 60d/fut. LCA parc. TP->LCP Sim +/3+ 10/5/94 11m Bom LMM LMM parc. 0º 130º ressecção 9 ADF 37 M E 20d/ac. LMM + TP->LCP Sim +/3+ +/3+ 27/5/94 11m Reg. auto frat. fêmur sut. LMM 0º 110º 10 HJM 40 M D 1a/auto LCA + LMM TP->LCP Artrolig. Sim Sim +/3+ +/3+ 16/6/94 10m Necrose Reg. PL reop. PL LMM parc. Camanho 0º 100º pele complexo PL 11 NIC 49 M D 6m/queda LMM TP->LCP Sim +/3+ +/3+ 8/11/94 5m Reg. entorse menisc. 0º 110º total 12 ARP 33 M E 32d/fut. LCA parc. TP->LCP Sim +/3+ +/3+ 3/1/95 3m Bom LMM LMM parc. 0º 130º DISCUSSÃO As alternativas de tratamento para as lesões do ligamento cruzado posterior são dependentes da magnitude da lesão (parcial ou completa), avulsão ou laceração instersticial e das combinações que possam existir, além da compreensão da sua história natural (39). Infelizmente, a história natural é um pouco obscura, evidenciada pelos muitos relatórios conflitantes a respeito do tratamento não cirúrgico e cirúrgico das lesões do ligamento cruzado posterior. Um estudo por Cross & Powell (19) do tratamento não operatório revelou que 58% dos pacientes foram avaliados como tendo resultados bons ou excelentes. Parolie & Bergefeld (37) relataram que muitos dos seus 25 pacientes com insuficiência do ligamento cruzado posterior isolada crônica estavam satisfeitos com seu joelho, embora apenas 17 destes pacientes pudessem retornar ao seu nível atlético precedente. As análises de Kennedy (28) de 57 pacientes sugerem alterações degenerativas iniciais e a recente discussão por Clancy de 124 pacientes sugere que, quanto mais longa a demora da cirurgia, mais óbvias tornam-se as alterações degenerativas (12,15). Camanho & Gali (6), em seus estudos, também confirmam tais alterações degenerativas. As lesões isoladas e por avulsão não são objeto de apreciação neste trabalho, cabendo discutir somente as lesões combinadas e intersticiais. Tais lesões ocorrem em associação com ligamento cruzado anterior, ligamento colateral medial, complexo póstero-lateral e meniscais, necessitando de cirurgia para estabilização (17). O sexo masculino foi o predominante. O relato de casos do sexo feminino é raro na literatura. Ao revermos os trabalhos, também não encontramos predominância significativa do lado lesado. Depois de revisão desses artigos, torna-se óbvia a sugestão de que o tratamento cirúrgico das lesões agudas parece oferecer melhor prognóstico. Sclafani & Clancy (42) Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro,

6 C.A.C. FAUSTINO avaliaram 15 pacientes com follow-up de dois anos, divididos em dois grupos, em que o grupo 1 (aguda) teve sete pacientes com bons resultados e um paciente ruim e o grupo II (crônica), com três pacientes com bons resultados, dois pacientes regulares e dois pacientes ruins. Quanto à causa, 50% dos casos foram decorrentes de acidente de trânsito (três casos de acidente de moto e três casos de acidente automobilístico), 41,6% (cinco casos) foram decorrentes de atividade esportiva (futebol); o restante (um caso) foi decorrente de queda do ônibus e de entorse do joelho. Estes dados equiparam-se aos estudos de Clancy, que revisou 191 lesões do ligamento cruzado posterior e constatou 50% de trauma automobilístico, 40% de atividades esportivas e 10% de outras causas (16). Looby (33) relatou que em 17 joelhos com lesões do ligamento cruzado posterior, havia combinação de 31 outras lesões (ligamentares e/ou meniscais). Quanto à metodologia, baseou-se no exame clínico e radiológico na maioria dos casos e dados comprobatórios no ato cirúrgico. Isso concorda com Rubinstein & col. (40), que observaram acurácia para detectar lesões do ligamento cruzado posterior em 96%, com 90% de sensibilidade e 99% de especificidade. Sem dúvida, com o advento da ressonância nuclear magnética, teremos diagnóstico mais apurado, principalmente quanto às lesões meniscais associadas. O uso do guia tibial adaptado por nós é boa alternativa, porém aqueles que não o dispõe podem utilizar um afastador de Watson-Jones (para proteção dos elementos vasculonervosos da região poplítea) ou os guias convencionais para reconstrução do ligamento cruzado anterior, acompanhados de radiografias do joelho em perfil, visando o ponto isométrico na tíbia. Inúmeros procedimentos cirúrgicos para reconstrução do ligamento cruzado posterior foram utilizados usando diferentes elementos. Hey Groves, em 1919, propunha o uso do enxerto do semitendinoso e gracilis; muitos autores, ao longo dos anos, foram modificando sua técnica e, em 1970, Kennedy relatou o uso do ligamento sintético como aumento em combinação com semitendinoso, na reconstrução dos ligamentos cruzados; McCormick & col. (10) utilizaram o tendão poplíteo; Tillberg (10), o menisco; Hendler (22), o semitendinoso. Procedimentos dinâmicos utilizando a cabeça medial do gastrocnêmio também foram descritos por Hughston (25), Kennedy (28), Insall (27), Quintas (38), mas não produziam estabilidade estática confiável. Laboureau (31) relata o uso do ligamento sintético isolado com bons resultados e Clancy (16) atualmente utiliza, além do tendão patelar, aloenxerto como acréscimo. A via de acesso anterior foi utilizada em todos os casos e se deu através do defeito da retirada do tendão patelar (29). Embora Clancy (10) inicialmente tenha preferido a via medial parapatelar como acesso cirúrgico, hoje utiliza a via artroscópica. Acreditamos que talvez esta seja a tendência atual, embora não tenhamos experiência com tal método. A combinação de artroscopia e cirurgia convencional utilizada em alguns dos nossos casos talvez seja o caminho mais recomendado para quem não dispõe de grande habilidade artroscópica. O tendão patelar foi o elemento escolhido para substituição do ligamento cruzado posterior, seguindo estudos de Clancy (11) e Bach (3). Os elementos usados para fixação do enxerto foram os fios de aço nº 2 ou Ethibond nº 5, que, segundo Amatuzzi (1), são equivalentes em termos de resistência à tração. Estes, por sua vez, foram ancorados no fêmur através de parafuso de interferência, segundo Kim (29), ou parafuso de esponjosa e arruela (44). Na tíbia, todos os casos foram fixados com parafusos de esponjosa e arruela para melhor tensionamento do enxerto (com o joelho em extensão de 0 grau). Os que apresentaram posteriorização passiva da tíbia foram operados com acréscimo de ligamentos artificiais (Artrolig) fixados com agrafes de Blount (com o joelho fletido a 30 graus), para dar proteção ao enxerto do tendão patelar. Conforme Clancy (17) relatou, as lesões do ligamento cruzado posterior podem variar de I a III, conforme o teste de gaveta posterior. Em um primeiro grupo, de lesões do ligamento cruzado posterior grau III e stress em valgo a 0 grau, o autor recomenda reconstruir o ligamento cruzado posterior e tratar conservadoramente a lesão do ligamento colateral medial. No segundo grupo, os que apresentaram gaveta posterior 3+/3+ e stress valgo 0º e 30º positivos, foram tratados com reconstrução do ligamento cruzado posterior e reforço do canto póstero-medial (Hughston) (25,48). Os que apresentaram ruptura do ligamento cruzado posterior associada a ligamento cruzado anterior foram operados inicialmente para reconstruir o ligamento cruzado posterior, com uso do enxerto do tendão patelar e, num 2º tempo, segundo Shelbourne (45), a reconstrução do ligamento cruzado anterior com uso do enxerto do semitendinoso (9, 20-22,34,36,49). A lesão do complexo póstero-lateral, quando associada a lesão de ligamento cruzado posterior, foi tratada de forma 148 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro, 1996

7 TÉCNICA CIRÚRGICA DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR COM O USO DE ENXERTO DO TENDÃO PATELAR cirúrgica (técnica descrita por Camanho (5) ). Ela consiste num retensionamento das estruturas do canto póstero-lateral através do aprofundamento do bloco ósseo de inserção do complexo e a fixação com parafuso de esponjosa e arruela na metáfise distal lateral do fêmur. Não usamos a técnica descrita por Clancy (11), que propõe a estabilização do canto póstero-lateral pela mudança de direção do bíceps femoral. Hughston & col. (24) definem o retensionamento do complexo ligamentar pela reinserção do retângulo ósseo distal e anteriormente à sua posição original. Por razões de formação e de escola, seguimos a técnica proposta por Camanho (5). Quanto às lesões meniscais, foram tratadas, seja por meniscectomia parcial, seja por sutura nos casos de desinserção (principalmente as localizadas no canto póstero-medial do joelho) (8,23,25,27,48,49). No início do presente trabalho, usávamos a técnica de olecranização, que acabou por não influenciar o resultado (30), além de propiciar quadro de infecção; após os quatro primeiros casos, resolvemos abandoná-la. Quanto ao retorno à atividade desportiva, seis pacientes (50%) retornaram à sua modalidade de origem, quatro pacientes (33,3%) não quiseram retornar por outras razões, dois pacientes (16,6%) não retornaram por não terem condições para tal. Answorth (2) relata que, de 14 pacientes, somente nove retornaram (64%); Parolie (37) relata que 68% dos pacientes retornaram ao esporte. Quanto às complicações que tivemos, três casos de artrofibrose foram tratados com manipulação sob anestesia. Conseguimos, assim, certo grau de ganho na amplitude articular. Consideramos também o fato de que dois destes três casos tiveram quadro de infecção no pino de olecranização. Tivemos dois casos de dor persistente à atividade diária e um caso de necrose de pele. A literatura descreve como complicação da reconstrução ligamentar: infecção, hematoma, necrose de pele, rigidez de joelho, derrame prolongado, tendinite, desconforto do mecanismo extensor, fratura patelar, hérnia muscular, distrofia simpática, lesão vascular e lesão neurológica (16,32,39). Quanto ao resultado final, obtivemos 50% de bons resultados, 33,3% de regulares e 16,6% de ruins. Quando nos deparamos com a literatura, encontramos graus variáveis de bons resultados, visto que as lesões associadas são menos freqüentemente descritas em seus resultados percentuais. Estudos realizados por Answorth (2) apresentam 79% de bons resultados em 14 pacientes na avaliação subjetiva; Sisto & Warren (47) fizeram revisão de 13 pacientes com lesões e os ligamentos cruzados anterior e posterior, com restrição no arco de movimentos e dor crônica em 46% destes pacientes. Clancy (14) revelou 90% de bons resultados estáticos e bons resultados dinâmicos. Estudos recentes de Saddler & Noyer (41) sobre a isometricidade femoral do ligamento cruzado posterior podem contribuir para o aprimoramento da técnica operatória e, conseqüentemente, melhorar os resultados. CONCLUSÕES 1) As instabilidades posteriores combinadas são lesões graves, por envolverem não só ligamento cruzado posterior como outras estruturas importantes no mecanismo de estabilização articular. 2) O uso do posicionador tibial auxilia a busca de um ponto mais próximo de isometricidade tibial, além de proteger os elementos vasculonervosos. 3) O retorno à atividade é mais incerto do que as lesões do ligamento cruzado anterior. REFERÊNCIAS 1. Amatuzzi, M.M., Albuquerque, R.F.M. & Rossetti, A.C.: Como fixamos o enxerto de tendão patelar na substituição dos ligamentos cruzados do joelho. Rev Bras Ortop 28: 545, Answorth, A. & Allen: Combined arthroscopic ACL/PCL reconstruction using fresh, frozen allograft. Apresentação no 62nd Annual Meeting, AAOS, Orlando, paper 341, Bach, B.R.: Graft selection for PCL surgery. Operative Techniques in Sports Med 1: , Bianchi, M.: Acute tears of the PCL: study and results of operative treatment in 27 cases. Am J Sports Med 11: 308, Camanho, G.L.: Instabilidade póstero-lateral do joelho: uma proposta para o tratamento cirúrgico. Rev Bras Ortop 28: , Camanho, G.L. & Gali, J.C.: Conseqüências tardias das lesões isoladas e não tratadas do ligamento cruzado posterior. Rev Bras Ortop 26: , Camanho, G.L., Kokron, A.E.V., Prada, F.S., Soares, M.M., Hernandez, A.J. & Leivas, T.P.: Seria o ligamento cruzado posterior o principal estabilizador do joelho? Rev Bras Ortop 28: , Cassidy, R.E. & Schaffer, A.J.: Repair of peripheral meniscus tears. Am J Sports Med 9: 209, Cho, K.O.: Reconstruction of the ACL by semi-tendinosus tenodesis. J Bone Joint Surg [Am] 57: 608, Clancy Jr., W.G.: Apresentação nº 57, Annual Meeting Course 208, AAOS New Orleans, fev Clancy Jr., W.G.: Repair and reconstruction of the PCL, in Chapman, M. (ed.): Operative orthopedics, J.B. Lippincott, p Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 2 Fevereiro,

8 C.A.C. FAUSTINO 12. Clancy Jr., W.G.: Repair and reconstruction of the PCL, in Chapman, W.D. (ed): Operative orthopedics, Vol. 3, p Clancy Jr., W.G., Nanechania, R.G. & Rosemberg, T.D.: Anterior and posterior cruciate ligament reconstruction in Rhesus monkeys. J Bone Joint Surg [Am] 64: , Clancy Jr., W.G. & Pandya, R.D.: PCL reconstruction with patellar tendon autograft. Clin Sports Med 13: , Clancy Jr., W.G., Shelbourne, K.D., Zoellnen, G.B. & col.: Treatment of knee joint instability secondary to rupture of the PCL: report of a new procedure. J Bone Joint Surg [Am] 65: , Clancy Jr., W.G. & Sutherland, T.B.: Combined PCL injuries. Clin Sports Med 13: 629, Clancy, W.G. & Kaplan, M.J.: Alabama sports medicine experience with isolated and combined PCL injuries. Clin Sports Med 13: 546, Clendemin, M.B., DeTie, J.C. & Heckman, J.D.: Interstitial tears of the PCL of the knee. Orthopedics 3: 764, Cross, M.J. & Powell, J.F.: Long-term follow-up of PCL rupture: a study of 116 cases. 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