O momento derradeiro e a preocupação com o além-túmulo: a Boa Morte católica entre a população de Itaguaí (século XIX)

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1 O momento derradeiro e a preocupação com o além-túmulo: a Boa Morte católica entre a população de Itaguaí (século XIX) Ana Claudia da Silva Rodrigues *, Natália Coelho Gonçalves ** e Margareth de Almeida Gonçalves (orientadora) *** Resumo O presente trabalho tem como objetivo analisar o alcance das tradições do catolicismo no que concerne ao bem morrer em meio a população da região de Itaguaí, entre os anos de 1820 a Também será feito um esforço para mapear os tipos de serviços religiosos destinados a esta população, assim também como identificar as possíveis diferenciações de tratamento no momento da morte entre livres e escravos, que refletiria assim a própria hierarquia social. Para tal análise, utilizaremos como fontes os registros de óbitos e testamentos do período. Palavras-chave: arte do bem morrer ; escravidão; século XIX Abstract: This work aims to analyze the scope of the traditions of Catholicism in relation to the "bem morrer" among the population of Itaguai s region, between years 1820 until It will also be made an effort to "map" the types of religious services intended to the population, so as to identify the possible differences in treatment in the moment of death between free and enslaved, that would reflect the own social hierarchy. For such analysis, will be used death registrations and testaments of the period as source. Keywords: Bem Morrer art, Slavery, XIX Century. Durante o período colonial, se estendendo até meados do século XIX, predominou no Rio de Janeiro, assim também como em todo o Brasil, um padrão de atitude sobre a morte, seus rituais e suas formas de representações, que eram uma conseqüência da preocupação com o além-túmulo. Esse padrão de atitudes frente à morte resultou do processo de cristianização iniciado na Idade * Aluna de graduação em História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET). ** Graduada em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro *** Atualmente é professora adjunta IV do curso de história ICHS/DLCS/UFRRJ

2 Média e que irá se estender até a época Moderna, efetivado a partir do que se convencionou chamar de pedagogia do medo (Cf. RODRIGUES, 2005). Imagens retratando o momento de agonia do moribundo, como também o momento do seu julgamento individual, no qual era decidido o encaminhamento da sua alma (inferno, purgatório ou paraíso) atuaram como forma de pressão, por parte do clero, sobre a consciência e a conduta dos fiéis. Os testamentos da época são documentos reveladores de como essa prática católica ligada à morte ainda estava impregnada em meio a população no Brasil, até meados do século XIX; uma vez que nos mostram que sua feitura estava direcionada, em grande parte, à salvação da alma, e não para uma simples distribuição de bens. Assim, por exemplo, no testamento de Antônio Gomes Barroso, grande proprietário de escravos e dono do Engenho de Itaguaí, datado de 1824, é possível destacar as seguintes passagens: Eu Antonio Gomes Barroso, (...),(andando) de pé com saúde, e em meu perfeito juízo e entendimento, mas temendo a morte, e não sabendo a hora em que serei chamado ao Tribunal Divino(...) (grifos nosso). Mais adiante: Determino que se digão as Missas seguintes; a saber mil misssas por minha alma, duzentas pela alma de minha mulher, cem pelas almas de meus pais, cem pelas almas de todas as pessoas com quem tenho tido contas, cem pelas almas de meus Irmãos (terceiros) pelas faltas de reza, cem pelas almas do purgatório, e cincoenta pelas almas de meus escravos, todas de esmola de trezentos e vinte reis e ditas nas Igrejas e Conventos desta Corte, e nunca fora della. (Testamento de Antônio Gomes Barroso, 1825: 1) Assim, segundo o catolicismo, religião oficialmente aceita no período estudado ( ), as pessoas deveriam se preparar para ter uma boa morte, ou seja, ter uma morte organizada segundo os rituais católicos. O preparo para um bom passamento para o além incluiria o recebimento dos últimos sacramentos no momento derradeiro, a feitura de testamento (para aqueles que tinham algo a deixar), contribuição a obras pias, o lugar do enterro, mortalhas específicas, missas em intenção das almas,o cortejo fúnebre, entre outros. Só assim seria possível garantir um bom encaminhamento da alma, ou pelo menos, amenizar o tempo de sofrimento no Purgatório. 2

3 Tanto a população livre como a população escrava, uma vez batizados, tinham, pelo menos em princípio, o direito a essa boa morte. As Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, que regulamentava todo o reger eclesiástico dentro do Brasil colonial, e posteriormente no Brasil império, não chegou a mencionar nenhuma obrigação de distinção desses serviços à população escrava; pelo contrário, incentivava os senhores a promover um enterro católico a seus escravos. Por outro lado, o enterro católico muitas vezes era desejado mesmo entre os escravos recém desembarcados no Brasil e ainda imbuídos fortemente pelas tradições africanas, e, portanto, com concepções próprias sobre a morte e o além. Estudos mostram que a partir da segunda metade do século XVIII, a grande maioria dos escravos que desembarcaram nos portos do Rio de Janeiro eram oriundos da África Central (Benguella, Angola, Cassange, Congo, Cabinda e etc) 1, compartilhando portanto de traços lingüísticos, religiosos e culturais familiares, associados posteriormente ao que se convencionou denominar de tradições Banto. Dentro da cosmologia banto acreditava-se que o culto aos ancestrais, a proximidade que se mantinha com eles, seriam essenciais para uma vida feliz e próspera. Da mesma forma, morrer de forma brutal ou ainda jovem era também considerado um tipo de morte indesejada. Na concepção africana banto, só se bem morria após uma vida longa, farta e cheia de descendentes (PEREIRA,2007:163). Além disso, era necessário ainda ser sepultado dignamente e resguardar o túmulo, evitando que os ossos da pessoa falecida fossem roubados por feiticeiros; caso contrário, a pessoa morta voltaria do além para amedrontar a comunidade. Dessa forma, a preocupação com as questões relacionadas ao local e a forma de sepultamento, assim também com o destino da alma após o passamento dentro da tradição banto, encontrou na cultura católica do bem morrer uma aproximação. Portanto é possível supor que a boa morte 1 HEYWOOD cita os estudos de Joseph Miller (1992) e de David Eltis (1995) que mostram estimativas que sugerem que mais da metade dos escravos 15 mil por ano até 1790 que alcançaram a região sudeste do Brasil, entre 1595 e inicio de 1800, procediam da parte ocidental da África Central. Cf: HEYWOOD, Linda M. Introdução. In: Diáspora Negra no Brasil. HEYWOOD, Linda M (org). São Paulo: Contexto, Indo de encontro com esses mesmos resultados, Júlio César Medeiros da Silva Pereira em seu trabalho sobre os escravos que morriam logo após o desembarque na Baía de Guanabara, no período de 1824 a 1830, e que eram enterrados no Cemitério dos Pretos Novos, pôde constatar através da análise dos registros de óbitos da época, que os portos de Benguela e Angola foram responsáveis pelo envio de 57,6% dos escravos enviados a Corte do Rio de Janeiro nesse período. O porto de Cabinda, também pertencente a África Central, ocupava a quarta posição, correspondendo a 9,8% do total, ficando atrás de Moçambique (África Ocidental) que figurava em terceiro lugar com 11,3%. Cf. PEREIRA (2007). 3

4 católica fora desejada e buscada não só entre a população livre católica, mas, também entre uma parcela da população escrava. Porém, se tratando de uma sociedade escravocrata hierárquica e, portanto, onde cada um é percebido em um determinado lugar social, não é difícil supor aqui que haveria sim, uma distinção, também na hora da morte entre os membros que a compunham, principalmente entre livres e escravos. Dessa forma, teremos como objetivo agora mapear os tipos de serviços religiosos destinados a população escrava, traçando assim, uma análise sobre a intensidade da apropriação da prática do bem morrer católico dentro dessa população. Partiremos aqui de um estudo de caso da região de Itaguaí, na primeira metade do século XIX (especificamente os anos de 1828 a 1850) 2, através da análise dos registros de óbitos desse período, utilizando como fontes principais para tanto, o Livro 1- óbitos de escravos de Itaguahy ( ), e na perspectiva comparativa e de forma mais secundária, o Livro I- óbitos de livres de Itacurussá ( ), ambos atualmente localizados na Cúria de Itaguaí. * A morte entre os escravos de Itaguaí ( ) Entre o período de 1828 a 1850 encontram-se registrados no Livro 1- óbitos de escravos de Itaguahy, assentos de óbitos de escravos. Em relação à origem desses escravos, apresenta-se, embora em pequena quantidade, uma diversidade de nação de pertencimento. São elas: Benguela, Cabinda, Mina, Angola, Congo, Nação Mafuordi, Nação Cassange, Nação Inhambane, Nação Rebola, Monjolo e Moçambique. Em alguns assentos consta apenas o qualificador de nação ou estrangeiro para descrever a origem do escravo. Consta ainda nos registros de óbitos, classificações como crioulos e fluminense, ou seja, escravos nascidos no Brasil. Em (92,4%) assentos não há referência a origem dos escravos. A não indicação da origem dos escravos em 92,4% dos casos dos registros anotados nos leva a ir de encontro às conclusões da autora Sheila de Castro Faria, que em seus estudos de análise desse tipo de 2 Embora na primeira metade do século XIX, já se perceba um tímido recuo da prática do bem morrer, o que se constata é que esse recurso ainda era utilizado pela maior parte da população deste período. Esta prática só irá definitivamente definhar ao longo da segunda metade desse século. 4

5 registro, atribui a ausência da indicação da boçalidade do escravo à estratégia dos próprios párocos, já que, o tráfico negreiro, pela lei, estava proibido desde 1831 (FARIA, 2000:191). Assim, embora seja impossível fazer uma análise detalhada da origem dos escravos falecidos de Itaguaí nesse período, devido ao alto número de assentos sem esse tipo de referência, o que nos permite verificar aqui, é que nos registros onde foi especificada a origem, há uma presença em sua maioria, de regiões remetentes à África Central; o que iria de encontro aos resultados de trabalhos historiográficos sobre a diáspora africana no sudeste do Brasil. As circunstâncias da morte estão registradas em apenas três assentos, sendo dois apontados como falecido/morto de repente, ambos registrados no ano de 1829, e um como morreu na casa de Pedro, registrado em Em relação os tipos de serviços religiosos destinados aos escravos antes e depois da morte, foram computados, basicamente, os seguintes dados: o recebimento dos últimos sacramentos, o local de enterro e o tipo de cova. No que diz respeito aos últimos sacramentos 3, consta que 57 escravos receberam os sacramentos, 2 escravos receberam os sacramentos da penitência e eucaristia. Encontra-se também 3 assentos onde está registrado que o escravo teria morrido sem sacramento (gráfico 1), sendo 2 destes assentos acompanhados pela justificativa por não pedirem. Porém, infelizmente, 95 % (1.424 assentos) dos escravos morreram sem que se possa saber se receberam ou não algum sacramento, por não constar nenhum tipo de referência nos registros. Outra informação significativa que nos revela a análise dos registros é que a menção ao recurso dos últimos sacramentos pelos escravos sofre um aumento considerável nos anos de 1834 e 1835 e desaparece por completo a partir do ano de Embora se saiba que a primeira metade do século foi marcada pela entrada maciça de africanos, que conseqüentemente teria gerado um reforço de suas tradições culturais, não acreditamos que essa ausência de referência signifique uma recusa aos sacramentos por um número tão grande de indivíduos; principalmente, quando se leva em conta o fato de que a recusa aos sacramentos implicava o impedimento de sepultura eclesiástica, segundo as determinações das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. 3 Entende-se por últimos sacramentos aqueles que deveriam ser ministrados aos moribundos, que são basicamente os sacramentos da penitência, da eucaristia e da extrema-unção. 4 Infelizmente não foi possível identificar na presente pesquisa os motivos que explicam esse aumento pela busca aos recursos dos últimos sacramentos nos anos de 1834 e

6 Gráfico 2 Índice do recurso aos sacramentos Número de assentos de óbitos X ano Fonte: Livro 1- óbitos de escravos de Itaguahy ( ) Já em relação ao local de sepultamento, aparece uma grande variedade nos registros: na Igreja, na Matriz, no cemitério (da matriz, da freguesia, da capela ou publico), entre outros, contabilizando registros. Em 44 assentos não ocorre nenhum tipo de referência. É importante registrar que aparecem 7 registros onde foram assinalados que os escravos teriam sido enterrados em cemitérios de irmandades, tendo destaque aqui a Irmandade do Santíssimo Sacramento que aparece em 6 registros. É interessante constatar, embora em número reduzido, a ligação de alguns escravos a esse tipo de instituição, que entre as suas funções principais, senão a principal, estava a ligada aos preparativos funerários, representando para os cativos, portanto, uma alternativa de ajuda e apoio na hora do momento derradeiro. Observe o quadro 3: Quadro 3 Locais de sepultamentos N de assentos Local de sepultamento 25 Na Igreja 33 Na matriz 2 Na freguesia 107 Cemitério da igreja 6

7 315 Cemitério da matriz 571 Cemitério da freguesia 97 Cemitério público (matriz, freguesia, igreja) 7 Cemitério de Irmandades 37 Cemitério 256 Cemitério da fábrica (matriz, freguesia e igreja) 2 Cemitérios de capelas 1 Cemitério da fazenda de Joaquim Antônio de Oliveira Total: Fonte: Livro 1- óbitos escravos de de Itaguahy (1828- Quanto à delimitação ao tipo de cova, isso só fica especificado em 39 (2,6%) assentos. As denominações aos tipos de covas variam em cova da fábrica, cova da matriz, cova inferior, cova superior, adro de frente a porta principal da igreja e cova dentro da igreja, possuindo esta última apenas quatro registros. Portanto, verificamos que eram os cemitérios e não as Igrejas 5 os lugares onde preferencialmente eram depositados os corpos dos escravos. Essa constatação seria um reflexo da posição ocupada pelos escravos dentro da sociedade, uma vez que os enterros dentro das igrejas eram feitos muitas vezes em troca de concessões financeiras à Igreja, por meio de doações. Através do que já foi analisado até aqui é possível perceber, quando comparados ao número total de assentos, que os recursos do bem morrer destinados ou procurados por essa parcela escrava da população não eram numericamente expressivos, embora não desprezíveis. Até que ponto isso era basicamente um reflexo da hierarquia social, ou somente um declínio natural já sensível, da busca por esses recursos dentro da sociedade como um todo, é o que procuro analisar a partir de agora. Procuramos comparar esses resultados aos encontrados em óbitos de livres. Infelizmente, não foi possível localizar até então, os registros de óbitos de livres de Itaguaí, correspondente ao período aqui analisado. Por isso, na falta dessa decisiva fonte, utilizaremos aqui, para a comparação, o Livro 1 - óbitos de livres de Itacurussá, delimitando ainda mais o nosso período cronológico para os anos de Embora Itacurussá represente uma freguesia distinta, sua escolha foi feita pela proximidade com a então Vila de Itaguaí, e por pertencerem ambas a província do Rio de Janeiro. 5 Até meados do século XIX,mesmo contrariando as idéias médicos-higienistas já em vigor na época, foram comuns os enterramentos dentro das igrejas. Acreditava-se que a alma seria beneficiada por se encontrar mais próxima do sagrado, como também por poder contar com as orações dos parentes, amigos e fiéis que freqüentassem as mesmas. Assim a passagem para o mundo celeste seria muito mais tranqüila )

8 Entre o período de foram computados 422 assentos de óbitos de escravos de Itaguaí e 329 assentos de óbitos de livres de Itacurussá. A análise feita aponta que, entre a população livre desse período, 19% receberam os últimos sacramentos, enquanto 22% não os receberam, e 59% não fazem menção. Foi constatado que entre os assentos assinalados como não receberam sacramentos, em 93% dos casos são apresentados os motivos: por morrer repentinamente, por não procurarem, e ainda causas específicas, como por morrer afogado entre outros. Já no que diz respeito à população escrava, apenas 15% receberam algum tipo de sacramento e 85% não tem nenhuma referência a essa prática. Não ocorre aqui uma preocupação em assinalar os motivos pelos quais os escravos não teriam recebido os últimos sacramentos. Observe os gráficos: Gráfico 3 Fonte: Livro 1- óbitos de escravos de Itaguahy ( ) e Livro I- óbitos de livres de Itacurussá ( ) Gráfico 4 8

9 Fonte: Livro I- óbitos de livres de Itacurussá ( ) Essa perspectiva comparativa nos possibilita verificar uma dedicação maior dos serviços religiosos aos moribundos oriundos da população livre. E quando estes serviços não são ministrados estão acompanhados, em quase sua totalidade, por uma justificativa, mostrando assim, que o ato de receber ou não os últimos sacramentos ainda tinha dentro dessa parcela da sociedade, um valor crucial, que seria reflexo de um maior compromisso na obrigatoriedade com o bem-morrer entre essa população. Porém, não podemos deixar de ressaltar que também havia uma significativa busca entre a população escrava por estes serviços religiosos. Quando levamos em consideração somente o critério recebeu sacramento, percebemos que a diferença entre essas duas categorias da população não é tão discrepante. Outro fator marcante encontrado nos assentos de óbitos, que marca a distinção entre essas duas populações se encontra no uso de mortalhas. Entre a população escrava de Itaguaí desse período, simplesmente não há menção sobre o uso de mortalhas. Já entre a população livre de Itacurussá foi constatado o uso de mortalha em 95% dos casos (314 assentos), tendo, portanto, apenas 15 assentos sem nenhuma referência ao seu uso. Nos assentos de livres também aparecem referências a casos de enterros que foram acompanhados por algum tipo de solenidade, em número de 49 assentos (14,89%). Já entre a população escrava, 9

10 novamente, não aparece esse tipo de referência Dessa forma, o que podemos constatar é que o acompanhamento no funeral era uma marca de distinção entre a própria população livre, sendo por tanto, privilégio de poucos, que detinham algum tipo de prestigio ou recurso econômico. Assim, fica notório, primeiramente que, houve sim, em parte, apesar das limitações impostas pelo crivo da escravidão, uma apropriação dos escravos pelos recursos que segundo a tradição católica da época, garantiriam um bom encaminhamento da alma, demonstrando assim, que o universo escravo sofreu sim, uma grande influência do catolicismo. Como nos mostra a autora FARIA, os senhores provavelmente em nada interferiam nessa escolha dos escravos em procurar ou não os ritos católicos na hora da morte, principalmente porque seriam eles a arcar com as despesas (Cf. FARIA, 2000: 190). Porém, foi possível perceber que a arte de bem morrer estava presente de uma forma bem mais detalhada e expressiva na parcela livre da população, o que pode ser explicado através de duas vias de argumentação. Primeiramente, como já foi dito aqui, a primeira metade do século XIX, foi marcada pelo aumento considerável do tráfico negreiro, e a conseqüente entrada maciça de africanos no Brasil. Esse fato teria possibilitado um reforço das tradições culturais africanas, o que inclui os ritos fúnebres, o que teria afastado, até certo ponto, a população escrava dos ritos católicos. Porém, também como já foi dito, não acreditamos numa recusa tão grande aos recursos católicos por um número tão grande de escravos. Foi possível verificar através da análise dos registros de óbitos da população cativa de Itaguaí, que, no que concernem as informações sobre os recursos católicos do bem morrer, havia um alto índice de omissão, ou seja, simplesmente não havia referência a uma busca ou não por estes recursos nos registros. O mesmo não aconteceu nos assentos de óbitos de livre, onde o fato de não ter recebido os sacramentos na hora derradeira, por exemplo, não deixou de ser anotado em muitos assentos. Assim acreditamos que a hierarquia social que marcou tão profundamente essa sociedade até o fim do século XIX, também se fez presente na hora da morte. Haveria assim, uma preocupação maior por parte do clero em atender e se fazer cumprir as práticas do bem morrer na parcela livre da população, do que entre os escravos. Além disso, não podemos esquecer que o acesso aos recursos do bem morrer era muitas vezes oneroso (pagamento de missas em intenção da alma, contribuição a obras pias, escolha da mortalha funerária, entre outros) e requeria tempo de dedicação a sua preparação; tornando-se muitas vezes, portanto, inacessível e pouco atraente aos escravos. Assim, 10

11 torna-se compreensível o fato de nos assentos de livres serem mais expressivo a informação às práticas do bem morrer católico do que nos assentos dos cativos. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Arquivo da Cúria de Itaguaí 1- Livro 1- óbitos de escravos de Itaguahy ( ) 2- Livro I- óbitos de livres de Itacurussá ( ) Arquivo Nacional 1- Testamento de Antônio Gomes Barroso. Fundo/Coleção: Inventários. Notação Maço Ano BIBLIOGRAFIA 1- ARIÈS, Philippe. Sobre a história da morte no Ocidente desde a Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema, O homem diante da morte. Rio de Janeiro: Francisco Alves, BRÜGER, Silvia; OLIVEIRA, Anderson. Os Benguelas de São João del Rey: tráfico atlântico, religiosidade e identidades étnicas (séculos XVIII e XIX), Tempo Revista do Departamento de História da UFF, Rio de Janeiro, Relume Dumará, v. 13, n.26, jan.2009.pp CAMPOS, Adalgisa Arantes. Notas sobre os rituais de morte na sociedade escravista. IN: Revista do Departamento de História da FAFICH/UFMG. VI (1988): FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, A morte de livres e escravos em registros católicos séculos XVIII e XIX. População e Família. São Paulo, n 3, p ,

12 8- HEYWOOD, Linda M (org). Diáspora Negra no Brasil. São Paulo: Contexto, PEREIRA, Julio César Medeiros da Silva. À Flor da Terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Garamond: IPHAN, REIS, João José. A morte é uma Festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, RODRIGUES, Claudia. Nas Fronteiras do Além : a secularização da morte no Rio de janeiro séculos XVIII e XIX. Rio de janeiro: Arquivo Nacional, As leis testamentárias de 1765 e 1769 no contexto da reformas pombalinas no mundo luso-brasileiro.in: Identidades XIII Encontro Regional de História ANPUH-RJ A arte de bem morrer no Rio de Janeiro setecentista. In: Varia História. Belo Horizonte, vol.24, n 39: p , jan/jun SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da Cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão do Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, VIDE, Sebastião Monteiro da. Constituições primeiras do Arcebispado da Bahia. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, vol

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