Treinamento sobre Progress Report.

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João Pedro Castel-Branco Barata
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1 Treinamento sobre Progress Report. Objetivo O foco aqui é trabalhar o desenvolvimento pessoal de cada aluno. O instrutor irá analisar cada um e pensar em suas dificuldades e barreiras de aprendizado e, por fim, propor um plano de ação. O principal objetivo é ajudar o aluno a tirar um melhor proveito do curso. Procedimentos Os instrutores recebem no Google Docs o Progress Report contendo todas as suas turmas e alunos para ser preenchido até a data estipulada pela coordenação. A coordenação, então, lerá o conteúdo dos relatórios e preparará os Extra Classes e as cartas de aviso aos alunos pós lição Para facilitar o entendimento do desempenho dos alunos durante o curso, eles são classificados em três categorias diferentes, Aluno A, B e C. Aluno A: Aluno que acompanha normalmente o ritmo das aulas e cujo progresso está compatível ou superior ao esperado pela escola; é o aluno que certamente terá uma excelente nota no simulado e na avaliação final, em alguns casos, é possível que até com pouca dedicação em casa, seja aprovado. Aluno B: Aluno que não apresenta dificuldades que fujam do normal e esperado pela escola (ex: esquecer as estruturas/conjunções, pronúncia incorreta, etc.). É o aluno que consegue acompanhar as aulas e tem total condição de ser aprovado; contudo, alguma característica sua o impede de ir além e superar-se - talvez sejam os atrasos, as faltas, a insegurança, a ansiedade ou até mesmo a pouca dedicação. Aluno C: Aluno que apresenta sérias dificuldades de aprendizado e que, por isso, não consegue acompanhar o ritmo da turma. É o aluno que se não receber atenção especial, certamente será reprovado ao término do livro e pior: se sentirá desestimulado e talvez até queira desistir. Não são utilizados os sinais de + (mais) e (menos), exemplo A- ou B+. Ao preencher os relatórios no Google Docs, o instrutor deve destacar de vermelhos os alunos classificados como C. 2. página 1

O principal objetivo é ajudar o aluno a tirar um melhor proveito do curso.

2 O instrutor deve procurar identificar uma ou duas habilidades mais desafiadoras para seu aluno: Structure, Listening ou Conversation. Claro que há alunos com dificuldades nas três habilidades; porém, o foco deve ser nas duas principais. É muito vago dizer que o aluno tem problema com todas. Da mesma forma, mesmo o aluno que não tem nenhuma deficiência pode procurar aperfeiçoar pelo menos uma habilidade em especial. Structure: Capacidade de assimilação português-inglês, velocidade de raciocínio e automatização do conteúdo visto em sala de aula. Listening: Capacidade de compreensão, pronúncia e velocidade da fala, tanto palavras soltas quanto blendings. Conversation: Conseguir criar frases usando as estruturas, vocabulários e conectivos ensinados, ou seja, se comunicar de forma completa. Contam também a iniciativa do aluno e a velocidade (fluência) com que consegue se comunicar. 3. Todos os alunos podem apresentar algum fator que impeça o seu desenvolvimento por completo. Por exemplo, um aluno A demonstrar insegurança, ou seja, uma barreira que o impede de mostrar todo o seu potencial. Por isso, os instrutores também devem identificar quais as barreiras que seus alunos apresentam de acordo com os critérios abaixo: Emocional: Apresenta insegurança, vive dizendo que não sabe e que não vai conseguir. Busca afirmação do instrutor, precisa de elogios e incentivos. Fica nervoso ao ser chamado para ir à frente, comete erros e tem dificuldade de se concentrar quando é o centro das atenções. Tem medo de se expor, se preocupa com a imagem que os outros têm dele, pensa que estão lhe julgando, sente-se diminuído. Em alguns casos o Extra Class é um meio de trabalhar esta barreira, pois, ao construir um histórico positivo (de acertos) o aluno sente-se mais corajoso e disposto a tentar. No entanto, o Extra Class somente é oferecido para o aluno que além de apresentar barreira emocional, também apresenta barreira intelectual. Atitudinal: O mínimo que faz é vir às aulas, mesmo assim tem faltas frequentes. Geralmente atrasa a entrega do homework. Não gosta de participar das atividades propostas e se recusa a falar em inglês. Tem preguiça de tentar por si mesmo, sempre depende da ajuda do instrutor. Este tipo de página 2

Da mesma forma, mesmo o aluno que não tem nenhuma deficiência pode procurar aperfeiçoar pelo menos uma habilidade em especial.

3 aluno não deve participar do Extra Class caso ele não apresente outras dificuldades, geralmente uma conversa franca - um puxão de orelha - resolve a situação. Intelectual: É o aluno que realmente tem dificuldade de aprendizado, para ele é difícil acompanhar a lógica e a dinâmica do mapeamento. A situação é agravada quando combinada com alguma outra barreira (emocional/atitudinal); porém, pode ser facilmente superada se este for o único impedimento. Este aluno sempre precisará do Extra Class ou reforço paralelo. Todo aluno C apresenta barreira intelectual. Alunos A e B podem apresentar dificuldades emocionais ou atitudinais, mas nunca Intelectuais. Somente os alunos Cs (barreira intelectual) são encaminhados para o Extra Class. Os demais (A e B) que apresentam alguma barreira ao aprendizado (atitudinal ou emocional) podem precisar de aulas de reforço ou de uma conversa com o coordenador pedagógico; o instrutor deve especificar no relatório esse encaminhamento. 4. Breve comentário a respeito do progresso e participação do aluno nas aulas. É importante ter o Class Report em mãos para apontar precisamente quantas faltas (lições perdidas) e sections atrasados, se houver. O instrutor deve analisar se o aluno tem feito a sua parte, se tem participado de Free Classes, se tem uma atitude positiva ou negativa (justificar), se tem se queixado, se está satisfeito ou insatisfeito com o seu desempenho, se ele deve marcar aulas de reforço ou reposição. Aqui também o instrutor deverá justificar os itens anteriores (classificação, deficiência e barreira). 5. Contagem Após preencher todo o relatório, o instrutor especificará o número de alunos A, B e C e também colocará quantos alunos há ao todo na turma. 6. Indicar o que é melhor para o aluno: [1] Voltar lições (informar em qual lição). [2] Aulas de reforço (informar o número de horas e o foco). [3] Conversar com o aluno em particular, geralmente para alunos com barreiras atitudinais ou emocionais. [4] Pedir que faça Free Classes específicos - neste caso cabe ao instrutor abordar o aluno. página 3

A situação é agravada quando combinada com alguma outra barreira (emocional/atitudinal); porém, pode ser facilmente superada se este for o único impedimento.

4 [5] Ou até mesmo uma nova atitude do instrutor em relação ao aluno, por exemplo: deve insistir que fale mais em inglês durante as aulas ou fazer mais mapeamentos individuais com ele. Todos os alunos Cs pré-lição 6 fazem Extra Class, por isso o instrutor não precisa indicar para voltar o livro ou contratar reforço, mas pode ser que seja necessário fazer uma abordagem pessoal, uma conversa, por exemplo. Quando o aluno for A ou B e não apresentar nenhuma barreira ou dificuldade, escrever não há. Mas pode ser que haja uma barreira atitudinal ou emocional e é importante sugerir algo: Free Classes, conversa pessoal, reforço, etc. 7. Após a entrega dos relatórios, a coordenação lerá cada um deles e no campo, baseado no que o instrutor escreveu nos demais campos, dará instruções ao instrutor, para que ele saiba lidar com cada aluno, ou caso a coordenação tenha conversado com o aluno, será relatado neste campo como foi a conversa. 8. Outras considerações Nenhum campo do relatório pode ficar em branco, exceto o campo. Se o aluno foi recentemente transferido de turma, mas ainda está no Progress Report é porque ainda cabe ao instrutor descrevê-lo, uma vez que o outro instrutor ainda não conhece bem o aluno. Alunos com faltas consecutivas também precisam ser descritos. O instrutor só não irá escrever sobre os alunos que nunca compareceram às aulas. Caso o aluno nunca tenha comparecido na turma, o instrutor deve anotar essa informação no campo descrição. No topo do relatório aparecem as informações a respeito de cada turma (lição, dias da semana e horário, datas de início e término e se é o 1º, 2º ou 3º aviso após a lição 6). O instrutor deve conferir essas informações no Class Report e fazer correções se necessário. 9. Exemplos Para que fique mais claro, vamos dar alguns exemplos fictícios. A Não há. Atitudinal Michael Jackson Aluno exemplar segue todas as orientações. O único problema são as faltas constantes, o que pode indicar que está subestimando o curso. Contratar 4 aulas de reposição. É necessária uma conversa pessoal com o aluno. Ele precisa entender o quão prejudiciais suas faltas têm sido. página 4

conversa, por exemplo. Quando o aluno for A ou B e não apresentar nenhuma barreira ou dificuldade, escrever não há.

5 B Conversation Emocional Julia Roberts Tem acompanhado as aulas sem problema, aos poucos está tendo progresso. Apesar de ser um pouco tímida, tem participado bastante das aulas. Free Classes de conversação a fim de ganhar mais confiança. O próprio instrutor pode sugerir que a aluna participe dos Free Classes. Bill Gates C Structure Inteletctual Participa bem da aula; no entanto, precisa de mais reincidência, pois esquece facilmente o que foi ensinado. Extra Class. página 5

Free Classes de conversação a fim de ganhar mais confiança.

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