Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais.

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2 Programa: Enquadramento; Dinâmicas e processos associados à violência conjugal; A lei e o combate à violência doméstica questões legais.

3 Vídeo: Os tabus sociais na perceção de géneros e papéis sexuais com/watch?v=8wdzx Slrs5Q

4 o Sexo: conjunto de características físicas, biológicas e corporais com as quais nascem homens e mulheres. o Género: conjunto de características psicológicas, sociais e culturais atribuídas socialmente a todos e todas. Estas características são históricas, vão-se transformando no tempo sendo, portanto, modificáveis.

5 ube.com/watch?v=- VqsbvG40Ww

6 1. Atribuição do género Dá-se no momento em que a pessoa nasce, a partir da aparência externa dos seus genitais. 2. Identidade de género Esquema ideo-afectivo mais primário, consciente e inconsciente, de pertença a um sexo e não a outro.

7 3. Papéis de género Designam crenças solidamente partilhadas sobre as atividades apropriadas a homens e mulheres o que devem fazer a mulher deve ficar em casa com as crianças os trabalhos de construção civil devem ser efectuados por homens 4. Estereótipos de género Ideias simplificadas, mas fortemente assumidas, sobre as características de homens e de mulheres.

8 É dever natural do homem ser o sustento da família. As mulheres devem ser responsáveis pela casa. As mães são mais importantes na formação dos filhos que os pais. Os homens não choram/ homens devem ser fortes. Trair é da natureza masculina (mas não da feminina). As mulheres são mais frágeis.

9 Reconhecer que estas características, supostamente fixas e imutáveis, são atribuições culturais é o que permite transformá-las.

10 Família Escola Meios de Comunicação Comunidade religiosa Grupo de pares Jogos Comunidade cultural e etnia

11 Naturalização dos papéis de Género: Crença de que é a natureza biológica que determina o que é natural/ antinatural entre homens e mulheres. Promove desigualdade baseada nas diferenças biológicas que atribui características que sustentam a inferioridade da mulher e a superioridade ao homem

12 No pensamento Grego, a ordem e a razão estavam associadas ao homem e a desordem e a irracionalidade à mulher. Mulher sem direitos políticos ou jurídicos. A mulher surge como a metade dos homens mas é definida em função do masculino e não como seu par. Permanece associada aos sentidos e procriação. Mulher reduzida aos papeis de mãe e esposa Ao homem reserva-se a racionalidade, intelecto e cultura.

13 Ciências sociais séc. XIX: As diferenças hormonais justificavam a instabilidade emocional feminina e a agressividade masculina; A programação biológica e comportamental da maternidade, sustentada na crença dos instintos (principalmente o instinto maternal), explicava a afectividade e passividade associadas à mulher.

14 Crenças de Género (Bem, 1993) 1. Naturezas psicológicas e sexuais diferentes; 2. Superioridade e dominância são características inerentes ao homem; 3. Superioridade masculina e inferioridade feminina são naturais. Lentes de Género (Bem, 1993) 1. Androcentrismo 2. Polarização de género; 3. Essencialismo biológico.

15 Analisam um vasto número de estudos acerca das diferenças intelectuais temperamentais e de desempenho entre homens e mulheres, verificando a inconsistência dos resultados, a ambiguidade na definição de alguns conceitos avaliados (e.g., agressividade) concluindo que as explicações biológicas não se encontram fundamentadas.

16

17 Nos anos 70 emerge o conceito de género enquanto construção social, por oposição ao determinismo biológico.

18 Nem as mulheres nascem vítimas nem os homens agressores Cultura tem vindo a legitimar o controlo do homem sobre a mulher. Violência Género

19 É um sistema ou organização social de domínio masculino sobre as mulheres. Transmite uma mensagem clara que afirma que os poderosos estão certos do seu direito de dominar os menos poderosos, sendo a violência uma ferramenta válida e necessária para isso.

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21 Todo o ato de violência sexista que tem como resultado possível ou real um dano físico, sexual ou psíquico, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária da liberdade, quer ocorra na vida particular ou privada (ONU, 1995) Violência física, sexual e psicológica cometida por parceiros/as íntimos/as; A violação; Abuso sexual de menores; Assédio sexual no local de trabalho; Tráfico de mulheres; Mutilação Genital Feminina.

22

23 Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres nibuq-cz0

24

25 Inquérito à escala da União Europeia (FRA, 2014)

26 Inquérito à escala da União Europeia (FRA, 2014) Maioria das mulheres vítimas de violência não fazem denúncia; Estima-se que 13 milhões de mulheres na EU sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista; Estima-se em 3,7 milhões o nº de mulheres na EU que sofreram violência sexual ao longo dos 12 meses anteriores à entrevista; 1 em cada 20 (5%) foi vítima de violação desde os 15 anos.

27 Inquérito à escala da União Europeia (FRA, 2014) Cerca de 18% das mulheres na EU foram vítimas de perseguição depois dos 15 anos de idade e 5% nos 12 meses anteriores (9 milhões); Cerca de 12 % das mulheres indicam que sofreram algum tipo de incidente ou abuso sexual perpetrado por um adulto antes dos 15 anos (21 milhões) 53% das mulheres na EU evita determinadas situações ou lugares por medo de serem atacadas física ou sexualmente.

28 Inquérito à escala da União Europeia (FRA, 2014)

29 37,222 atendimentos Relatório Anual 2013 (APAV, 2014)

30 Relatório Anual de Segurança Interna Em 2012 foram registados pela PSP e pela GNR situações de violência doméstica. Relatório Anual de Segurança Interna 2012 DGAI, dados das Forças de Segurança por mês 73 por dia 3 por hora

31 Local de registo das participações (distrito) 1º Lisboa: º Porto: º Setúbal: º Braga: º Coimbra: Dados DGAI, fornecidos pelas Forças de Segurança

32 Relatório Anual de Segurança Interna

33 Vítima Perfis Sexo feminino (85%) Casada ou em união de facto (51%) Idade média 40 anos Sem dependência económica do agressor (77%) 68% com habilitações iguais ou inferiores ao 9º ano Relação conjugal presente ou passada 83% Agressor Sexo masculino (88%) Casados ou em união de facto (52%) Idade média 42 anos Sem dependência económica da vítima (85%) 73% com habilitações iguais ou inferiores ao 9º ano Problemas relacionados com consumo de álcool (43%) e estupefacientes (11%)

34 Observatório de Mulheres Assassinadas (UMAR) Entre Janeiro e Novembro de 2013 ocorreram: 33 femicídios 32 tentativas de femicídio (21 filhos/as das vítimas de crime)

35 Observatório de Mulheres Assassinadas (UMAR)

36 Os homens e as suas relações de intimidade Tese doutoramento da psicóloga Andreia Machado 70% dos inquiridos afirmam ter sido vitimas de comportamento abusivo nos últimos 12 meses Apenas 9% se afirma vítima de violência doméstica 60% admitiu ser vítima de agressão psicológica com impacto para a saúde mental Apenas 23% procurou ajuda 83% afirma pouca recetividade por parte dos profissionais das forças de segurança

37 O outro lado da violência doméstica be.com/watch?v= KhARQ27xSyQ

38 OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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