ENTRETANTO... ENTRETANTO...
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- João Guilherme Lemos Godoi
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3 ENTRETANTO... ENTRETANTO... Ø a legislação tributária freqüentemente atropela os resultados econômicos para, por imposição legal, adaptá- los a suas exigências e dar- lhes outro valor (resultado fiscal), que nada tem a ver com resultado contábil.
4 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Definição Conceitua-se como competência tributária o poder indelegável atribuído pela Constituição a um ente político para instituir determinado tributo.
5 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Art. 195, I, II, III e IV CF/88
6 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA No direito brasileiro, não é lícito a uma norma infraconstitucional autorizar a criação de tributo não determinado pela Constituição. E as Emendas Constitucionais?
7 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência de acordo com a CF, é: (i) o poder de instituir determinado tributo; (ii) uma atribuição legislativa; (iii) conferido a um ente político União, Estados e Distrito Federal e Municípios, portanto, PRIVATIVA; (iv) emana da Constituição; (v) um poder indelegável e irrenunciável.
8 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência é: (vi) incaducável, não está submetida a prazo para ser validamente exercitada; (vii) exercício facultativo, a pessoa política é livre para instituir ou não.
9 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência tributária e capacidade tributária ativa Não confundir capacidade ativa (poder de administrar o tributo), com competência (poder de instituir tributo). A capacidade ativa INDELEGÁVEL. é delegável, a competência
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11 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Ex.: Art. 195 CF, contribuições sobre os trabalhadores (inciso II) e sobre a folha de pagamentos dos empregadores (inciso I, a ), a União transferiu a capacidade de cobrança para uma de suas autarquias, o INSS Instituto Nacional do Seguro Social.
12 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Capacidade tributária ativa : (i) é o poder de exigir determinado tributo; (ii) é uma atribuição administrativa; (iii) pode ser exercida por qualquer pessoa jurídica de direito público União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e fundações públicas; e (iv) é um poder delegável.
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14 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA Art CF TRIBUTÁRIA 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, )
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16 LEI COMPLEMENTAR IMPORTÂNCIA DA LEI COMPLEMENTAR NO DIREITO TRIBUTÁRIO
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19 EM LEI.
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22 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência tributária e competência para legislar sobre direito tributário (CF, art. 24, I e ). Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
23 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
24 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
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26 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA O instituto da competência para legislar sobre direito tributário: (i) é o poder de estabelecer normas gerais em matéria tributária; (ii) é uma atribuição legislativa; (iii) é conferida, a princípio, à União e, de forma suplementar, aos Estados; (iv) a atribuição transfere-se provisoriamente aos Estadosmembros e ao Distrito Federal, para suprir suas necessidades, na hipótese de omissão da União.
27 TIPOS DE COMPENTÊNCIA TRIBUTÁRIA (i) competência comum; (ii) competência privativa; (iii) competência cumulativa; (iv) competência residual; e (v) competência extraordinária
28 PRIVATIVA 149, 1º 149, 1º
29 (i) Competência comum (CF, art. 145, II e III): a CF apenas fixa o seguinte princípio: ü quem vier a prestar o serviço ou vier a exercer o poder de polícia podera instituir a taxa; ü quem vier a realizar a obra pública podera instituir a contribuição de melhoria. O Poder Público só poderá lançar mão desses tributos se oferecer as respectivas atividades estatais.
30 (ii) Competência privativa CF, arts. 148, 149, 149-A, 153, 155, 156 e 195): trata do poder de instituir os impostosdiscriminados no texto constitucional, os empréstimos Compulsórios e as Constribuições Especiais A CF discrimina em favor de cada esfera federativa os tributos que são de sua respectva competência. ATENÇÃO ao art. 149, 1º e art. 149-A
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32 (iii) Competência residual (CF, art. 154, I, e art. 195, 4º): ü a) competência residual em relação a impostos e ü b) competência residual referente a contribuições sociais. São fenômenos praticamente idênticos, mas que trataremos separadamente.
33 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Poder da União: o art. 154, I, determina uma verdadeira carta branca em favor da União, autorizando-a a instituir, quando bem entender, novos impostos. A este poder dá-se o nome de competência residual.
34 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Inovação estrutural: o imposto residual deverá ter fato gerador e base de cálculo diferentes dos usados naqueles treze impostos já discriminados nos arts. 153, 155 e 156 da Constituição.
35 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Momento da instituição: A competência residual pode ser exercitada a qualquer momento. Não se submete a qualquer tipo de circunstância especial, como a guerra, calamidade pública, etc.
36 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Anterioridade: A instituição pode se dar a qualquer instante, no entanto, o início de sua cobrança so poderá ocorrer a partir do exercício seguinte ao da publicação da lei instituidora.
37 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Imposto permanente: o imposto residual não precisa ser provisório; pelo contrário, pode ser permanente. Pode incorporar-se, em definitivo, à carga tributária nacional, onerando, em definitivo, a sociedade.
38 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Limitações: encontram-se estipuladas no art. 154, I, e são chamadas de requisitos da competência residual. a) lei complementar; b) fato gerador e a base de cálculo novos; e c) respeito ao princípio da não-cumulatividade.
39 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). SINTESE: (i) é competência da União; (ii) é o poder de instituir novo imposto; (iii) pode ser exercitada a qualquer momento; (iv) o imposto pode ser permanente; (v) respeita o princípio da anterioridade; (vi) instituição por lei complementar;
40 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). SINTESE: (vii) inovação de fato gerador e de base de cálculo; e (viii) respeita o princípio da não-cumulatividade.
41 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). O IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira), instituído pela União em 1993 e extinto em 1994 ( ), foi criado com base na competência residual?
42 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Não. O IPMF não poderia ter sido instituído (e não foi) mediante o uso da competência residual da União, devido a sua natureza cumulativa. Ele incidia em cada operação de saque em conta bancária na circulação do dinheiro, não se permitia abater aquilo que fora pago nas operações anteriores.
43 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Com base em que competência a União instituiu o IPMF?
44 ü a) Competência residual quanto a impostos (CF, art. 154, I). Houve, através da Emenda 3/93, a invenção de mais uma competência privativa, que, atualmente, não mais existe, eis que a própria Emenda referida dispôs que o imposto duraria apenas até
45 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4o). 4º da CF, determina que a União pode, a qualquer tempo, instituir novas contribuições sociais, respeitada a técnica da competência residual. Ressalva-se, unicamente, o respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º)..
46 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). As contribuições sociais previstas no art. 195 da CF só poderão ser exigidas após o decurso do prazo de 90 (noventa) dias entre a data da publicação da respectiva lei que as houver instituído ou modificado, sem a necessidade de observância do princípio da anterioridade previsto no art. 150, III, b.
47 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). SINTESE: (i) é competência da União; (ii) é o poder de instituir nova contribuição social; (iii) pode ser exercitada a qualquer momento; (iv) a contribuição pode ser permanente; (v) respeita o princípio da anterioridade nonagesimal;
48 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). SINTESE: (vi) instituição por lei complementar; (vii) inovação de fato gerador e de base de cálculo; (viii) respeita o princípio da não-cumulatividade.
49 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). A CPMF (Contribuição Social Provisória sobre Movimentação Financeira), instituída pela União em 1996, foi criada com base na competência residual?
50 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). Não. A CPMF, é tão cumulativa quanto era cumulativo o seu modelo inspirador, o IPMF. Ela não poderia ter sido (e não foi) instituída com base na competência residual. Com base em que competência foi instituída a CPMF?
51 b) Competência residual quanto a contribuições sociais (CF, art. 195, 4º). Com base em competência privativa, também estabelecida por uma Emenda Constitucional, nº 12/96, prorrogada pelas Emendas ns. 21/99, 37/01 e 42/03, e finalmente rejeitada sua prorrogação através da PEC 89/07, pelo Senado, em dezembro de 2007.
52 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Art. 195, 4º CF/88
53 (iv) Competência cumulativa (CF, art. 147) União e impostos estaduais: ICMS, IPVA e ITDC serão instituídos pela União, com base em sua competência cumulativa. União e impostos municipais: se já existirem municípios, estes preservam sua autonomia para instituição de seus impostos, caso contrário, a União acumula também as atribuições para instituição dos impostos municipais.
54 (iv) Competência cumulauva (CF, art. 147) Distrito Federal e impostos municipais (art. 32, Caput, CF): acumula as atribuições municipais, dentre as quais a competência para insgtuição dos impostos normalmente reservados aos Municípios (ISS, IPTU e ITBI).
55 (iv) Competência cumulauva (CF, art. 147) SINTESE: (i) da União em relação aos impostos estaduais aplicáveis nos Territórios; (ii) da União em relação aos impostos municipais aplicáveis nos Territórios que não forem divididos em Municípios; e (iv) do Distrito Federal em relação aos impostos municipais.
56 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Significa o poder dado à União para, em caso de guerra ou sua iminência, instituir um outro imposto. A primeira Constituição a autorizar a União instituir os impostos para financiar as situações de conflito ou sua iminência foi a de 1946, após a segunda guerra mundial
57 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Em caso de guerra ou iminência, a União pode lançar mão do empréstimo compulsório ou do imposto extraordinário, ou dos dois, se assim preferir.
58 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Imposto provisório: é criado em função de uma circunstância especial, deverá ser grada%vamente exunto, cessadas as causas de sua insgtuição. A lei insgtuidora não precisa prefixar o término do tributo (como acontece com o emprésgmo compulsório sobre emprésgmo, art. 15, parágrafo único, CTN). Cessada a guerra ou o perigo da guerra, caberá à lei determinar sua exunção (ver art. 76 CTN).
59 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Roque Carrazza nos ensina, que tendo a Constituição se limitando a aludir à supressão gradativa, não poderia uma norma infraconstitucional (contida no CTN, art. 76) restringir direitos da União. O máximo que pode ocorrer é que esta supressão deve ser efetivada o mais rapidamente possível observadas, no entanto, as peculiaridades de caso concreto. Marco Aurélio Greco conclui no mesmo sentido entendendo, entretanto, que não haveria necessidade de revogação expressa.
60 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Ausência de requisitos na estrutura do imposto: Ao contrário do que ocorre com o imposto residual, o imposto extraordinário de guerra não está sujeito a requisitos quanto à sua estrutura, podendo ser utilizado qualquer fato gerador, inclusive algum que já faça parte da contextura de outro imposto discriminado na Constituição, inclusive da competência estadual ou municipal.
61 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Podemos, em síntese, caracterizar a competência extraordinária da seguinte maneira: (i) é competência da União; (ii) é o poder de instituir outro imposto (que não precisa ser necessariamente novo); (iii) só pode ser exercitada em caso de guerra ou sua iminência; (iv) o imposto será necessariamente provisório;
62 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Podemos, em síntese, caracterizar a competência extraordinária da seguinte maneira: (v) é exceção ao princípio da anterioridade; (vi) instituição por lei ordinária; (vii) pode ser usado qualquer fato gerador; e (viii) o imposto pode ser cumulativo.
63 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Semelhanças entre o imposto extraordinário de guerra e o empréstimo compulsório de guerra: (i) a instituição por parte da União; (ii) a mesma circunstância política legitimadora a guerra ou iminência; (iii) a provisoriedade; (iv) o não-respeito à regra da anterioridade; e (v)a falta de determinação do fato gerador, cabendo à lei instituidora determiná-lo.
64 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Diferenças entre o imposto extraordinário de guerra e o empréstimo compulsório de guerra: (i) a desnecessidade de devolução do imposto extraordinário; (ii) a desnecessidade de lei complementar para instituição deste; e (iii) a liberdade da União para usar os recursos do imposto extraordinário em qualquer despesa pública.
65 (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II) Caso aconteça uma terceira guerra mundial, e o Brasil tenha que se envolver em algum bloco de países para o combate, o governo brasileiro poderá se valer da faculdade prevista no art. 154, II, e também no art. 148, I, da CF, que tratam, respectivamente, dos impostos extraordinários e dos empréstimos compulsórios para atender as despesas extraordinárias, decorrentes da calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
66 CONFLITOS DE COMPETÊNCIA A competência tributária é matéria eminentemente constitucional, taxativa e exaustivamente prevista, haverá conflito de competência na medida em que um ente político arvorar-se de competência alheia. Para Carraza, a pessoa política não pode usurpar competência tributária alheia, nem aquiescer que sua própria competência tributária venha a ser utilizada por outra pessoa política.
67 Bis in idem e Bitributação A clássica diferença está na particularidade de que o bis in idem ocorre quando uma única pessoa política institui tributos diversos sobre o mesmo fato gerador e o mesmo contribuinte, mas pela incidência de duas normas legais distintas.
68 Bis in idem e Bitributação Bis in idem ocorre quando um mesmo ente federativo tributa um único fato por mais de uma vez. O bis in idem significa a criação de um tributo com a mesma natureza jurídica de outro tributo já existente.
69 Bis in idem e Bitributação Bis in idem ocorre quando a lei do mesmo ente federativo competente toma como semelhante hipótese de incidência ou base de cálculo de outro tributo de sua própria competência.
70 Bis in idem e Bitributação Exemplos bis in idem permitidos pela Constituição e jurisprudência: (i) A tributação do lucro pela União com o imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL); (ii) Contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS);
71 Bis in idem e Bitributação Exemplos bis in idem permitidos pela Constituição e jurisprudência: (iii) Imposto de importação (II) e imposto sobre produtos industrializados incidente sobre produtos industrializados (IPI) de procedência estrangeira, conforme o art. 46, I, do CTN (REsp No / RJ).
72 Bis in idem e Bitributação ATENÇÃO! Para fins de concurso é bom saber que a doutrina minoritária utiliza o termo bitributação como gênero, englobando a bitributação e o bis in idem, sem realmente diferenciar os institutos.
73 Bis in idem e Bitributação ATENÇÃO! O STF no RE , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 03/02/10, adotou a doutrina minoritária e firmou posicionamento pela inconstitucionalidade da contribuição social sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural de empregadores, pessoas naturais, fornecedores de bovinos para abate, alegando literalmente, entre outros aspectos, a bitributação com a COFINS.
74 Bis in idem e Bitributação A bitributação, ocorre quando ois ou mais entes federativos (União, Estados-membros, DF e Municípios) tributam sobre o mesmo fato gerador ou sobre a mesma base de cálculo. Segundo Sabbag são duas normas, cada qual emanada de um legislativo, incidindo sobre o mesmo fato jurídico e onerando o mesmo contribuinte.
75 Bis in idem e Bitributação Na bitributação, em regra, há invasão inconstitucional de competência, pois um ente federativo está desobedecendo à competência fixada para outro ente federativo.
76 Bis in idem e Bitributação Exemplo de bitributação não permitida: Determinado Estado-membro instituiu um adicional de IPTU, mediante lei estadual, sobre o valor venal de imóvel urbano. Isto é, o Estadomembro invadiu a competência do Município com a criação de novo imposto incidente sobre base de cálculo de tributo do Município (IPTU).
77 Bis in idem e Bitributação ATENÇÃO!!! Acabamos de ver que existem possíveis hipóteses de bitributações permitidas pelo texto constitucional. São os casos do imposto extraordinário de guerra (IEG) e do empréstimo compulsório. Nestes dois tributos de competência da União, o legislador federal pode se utilizar de fatos geradores de tributos estaduais ou municipais.
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