Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016"

Transcrição

1 PUC Minas MV VITOR MÁRCIO RIBEIRO Meningoencefalomielites protozoárias II Toxoplasma, Neospora e Leishmania. Definição Meningoencefalomielites Processo inflamatório que envolve as MENINGES, o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINHAL Neosporosis. Image courtesy of Dr. Jacques Penderis, Faculty of Veterinary Medicine, University of Glasgow, Glasgow, Scotland. Protozoários intra-celulares Toxoplasmose Taquizoítos fase aguda T. gondii Agente etiológico Toxoplasma gondii Coccídeo parasito intracelular Afeta todos os animais de sangue quente Amastigotas L. Infantum Vias e formas infectantes Oral cistos de bradizoítos e taquizóitos, oocistos Vertical taquizoítos Transfusão taquizoítos Transplantes bradizoítos e taquizoítos 1

2 Hospedeiros definitivos gatos domésticos e outros felídeos Zoonose Hospedeiros intermediários cães, gatos e animais vertebrados Zoonose Formas parasitárias Formas parasitárias Bradizoítos(Cistos) Forma de FASE CRÔNICA Taquizoítos Forma de FASE AGUDA Maiscomunsno cérebro, musculaturaesqueléticae cardíaca. Presentesemtodoo corpo associadasa doença Patogenia Fase Aguda Imagem de cérebro canino com taquizoítos de Toxoplasma gondii. H&E. 2

3 Fase Crônica Os sinais clínicos podem ocorrer a partir da infecção inicial, toxoplasmose aguda ou primária, ou a partir da reativação de infecção encistada, toxoplasmose crônica ou secundária (BIRCHARD & SHERDING, 2003). Sinais clínicos Gatos são mais comumente vistos com doença clínica que cães Os cães com toxoplasmose podem mimetizar outras doenças cinomose, raiva Cães e gatos jovens são mais susceptíveis Sistema imune em desenvolvimento Co-infecção com doenças debilitantes Cães e Gatos Pneumonia Hepatite Encefalite Sinais clínicos Em cães co-infecçãocom o vírus da cinomose Em gatos co-infecçãocom FIV e FeLV 3

4 Sinais clínicos Neurológicos meupetespecial.com.br Convulsões Tremores Depressão / letargia Incoordenação/ fraqueza muscular Parcial ou completa paralisia Oitenta cães com sinais neurológicos (convulsões, inconsciência, paresia, ataxiae alterações pares cranianos) Títulos IgG 26/80 animais 11-1:16 (13,7%) /11-1:64 (13,7%) / 4-1:256 (5%) Títulos IgM 25/80 animais 6-1:16 (7,5%) / 12-1:64 (15%) / 7-1:256 (8,7%) Taquizoítos eram também observados em macrófagos e células endoteliais dos vasos As reações positivas predominaram em Machos Mais velhos Com contato frequente com pássaros e roedores Oriundos de ambientes rurais Possibilidade de co-infecçõesnão foram avaliadas Mas se demonstrou a ocorrência de T. gondii Infecção ou reativação - Forma aguda Diagnóstico Citológico Líquor Presença de taquizoítos Proteínas elevadas mg/dl Células nucleadas aumentadas - 28 cels/ml Linfócitos mais comuns Fase Aguda / Nervosa Sorologia Soro/Líquor Títulos séricos IgM anticorpos de fase aguda IFA 1:64 Dubey& Lappin, Chapter 79, Toxoplasmosis and Neosporosis. In: Greene 2012, P. 806 Dubey& Lappin, Chapter 79, Toxoplasmosis and Neosporosis. In: Greene 2012, P

5 Sorologia Diagnóstico Antígeno Fase Crônica Predomina IgG Titulo - 1:64 Pareado crescimento 4 vezes em 2-3 semanas Material: -Fezes -Soro -Líquor Dubey& Lappin, Chapter 79, Toxoplasmosis and Neosporosis. In: Greene 2012, P. 806 Diagnóstico Cortes histológicos e imunohistoquímica Taquizoítos Bradizoítos Fase Crônica 5

6 Tratamento Clindamicina Primeira escolha Atravessa bem a BHE Cão 10 a 20 mg/kg po, im, bid, 4 semanas Gato 10 a 12,5 mg/kg po, im, bid, 4 semanas Sulfonamidas Atravessa bem a BHE Cão/gato 20 a 30 mg/kg po, bid, 4 semanas (associado ao trimetropim) Neosporose Agente etiológico Neospora caninum Coccídeo parasito intracelular Afeta todos os animais de sangue quente (não é considerado zoonose) Estrutura semelhante ao T. gondii, porém antigenicamente distintos Hospedeiros definitivos cão, coiote e o dingo qualquer idade ou sexo Hospedeiros intermediários cães, gatos e animais vertebrados A soroprevalênciaem cães no Brasil vem sendo estudada em diferentes regiões, com variações de 4,3% a 59,0%. RIFI animais 27 (45%) positivos Títulos variaram de 1:50 a 1:1600 Correlação positiva em cães com acesso as ruas 6

7 Transmissão Carnivorismo ] Taquizoítos Bradizoítos ] Ingestão de oocistos esporulados liberados nas fezes não esporulados Neospora caninum Esporulação em 3 a 7 dias -(Dubeye Lindsay, 1996). Transmissão Ciclo Biológico Congênita Principal forma de transmissão em bovinos Ocorre em diversas espécies animais Em cães por mais de uma geração em cadelas infectadas sem sinais clínicos (Dubey& Lindsay, 1996). Patogenia/sinais clínicos Os casos mais severos em cães jovens e congenitamente infectados Cães jovens desenvolvem paraparesia a paraplegia hiperextensão Cães com paralisia dos membros posteriores podem estar alertas e sobreviver por meses. Os sinais neurológicos dependem dos sítios parasitados- podem ocorrer: dificuldade em engolir, paralisia de mandíbula, flacidez e atrofia muscular e até mesmo insuficiência cardíaca. 7

8 Outros sinais sistêmicos podem ser observados incluindo infecções pulmonares e na pele. A taquizoítosem macrófago alveolar de esfregaço pulmonar; B Setas indicam Taquizoítosem grupos e isolados (meia seta) em corte de pele Imunohistoquímica; C cisto tecidual cerebral (parede espessa seta maior) e bradizoítos(seta menor); D oocisto não esporulado e E oocisto esporulado. DogoArgentino 9 meses de idade Dupla infecção N. caninum RIFI 1:800 / L. infantum1:640 Exames parasitológicos também confirmaram as infecções na pele do animal L. infantumem macrófagos e N. caninumem fibroblastos e células endoteliais 8

9 2012 Diagnóstico Títulos maiores que 1:50 (IFA) IgG surgem 1 a 2 semanas depois da infecção > 1:200 associados a doença clínica Podem ser mensurados no líquor PCR (diferenciar de T. gondii) Histopatologia / Imunohistoquímica M.E. Tratamento 2012 Resumo Fase Aguda / Nervosa Sulfonamida + Trimetropim 20 mg/kg, po, bid, 4 a 8 semanas Clindamicina mg/kg, po, sc, bid, 4 a 8 semanas Pirimetamina (1 mg/kg) po, sid, 2 a 4 semanas + Sulfonamida mg/kg po, bid, 2 a 4 semanas Toxoplasma gondii e Neospora caninum Lesões idênticas no SNC de cães Diagnóstico sorologia, imunohistoquimicae PCR Sinais clínicos Miosite progressiva de rápida evolução fraqueza progressiva e paralisia em cães jovens Cães jovens -lesões multifocais no SNC e nervos periféricos 9

10 Leishmaniose Visceral Existem várias espécies de Leishmania Leishmaniose Visceral Leishmaniainfantum somente ela habitualmente visceraliza Protozoário digenético heteroxeno Duas formas em seu ciclo biológico Amastigota Promastigota Zoonose mundial Amastigotas Cão / Gato / Homem flagelo cinetoplasto núcleo Transmissão Flebótomos Lutzomyia longipalpis L. evansi L. cruzi América do Sul Ferrer,

11 10 cães naturalmente infectados com sinais neurológicos e 30 sem sinais neurológicos não foram identificadas formas amastigotas Sinais neurológicos observados Convulsões Ataxia Hipermetria Tremor Quedas Alterações de nervos cranianos Labrador, macho, 4 anos de idade Tetraplegia, depressão e ausência reflexos posturais PCR positivo para Leishmania spplíquore confirmada L. infantum pela IHQ Necropsia Extensa massa marrom escura aderida aos nervos espinhaisemc7 e C8 lado esquerdo. 11

12 (J Am Anim Hosp Assoc 2016; 52: DOI /JAAHA-MS-6240) Presença de amastigotas em nervos espinhais, medula espinhal, parênquima cerebral e plexos coroides. B - Imunohistoquimica da medula espinhal cervical com amastigotas (setas) em macrófagos. C Imunohistoquimicado tálamo evidenciando amastigotas (seta) A elevação dos níveis das enzimas matrix metalloproteinases(mmps) no SNC está associado com neuroinflamação e rompimento da BHE MMP-2 e MMP-9 foram mensuradas em 50 animais com e 10 sem LV MMP-9 foi identificada somente no LíQUORde cães com LV MMP-9 parece contribuir para o rompimento das BHE e da BHL 25 cães 19 infectados e 9 controle IL-1β, IFN-y e TNF-αelevados nos cães infectados IL-10, TGF-βe IL-12p40 reduzidas nos cérebros de cães infectados Esses resultados sugerem um status inflamatório no sistema nervoso de cães infectados mediado pela IL-1β, IFN-y e TNF-α. Três grupos de cães 11 Sintomáticos / 21 oligo/ 12 não infectados Inflamação crônica com infiltrado linfoplasmático em alta intensidade no Plexus coróide dos cães infectados Plexuscoróidecomo via de penetração e de instalação do processo inflamatório do SNC Rotas de pentração da Leishmania Plexocoróideaoliquor Células endoteliais dos capilares cerebrais ao parênquimacerebral RompimentodabarreiraHE ouhl Cavalode Tróia 12

13 Diagnóstico Clínico Sinais em todos os sistemas Sinais neurológicos Conforme sítio afetado Diagnóstico Sorológico Soro Pesquisa de IgG anti-leishmania Títulos 1:160 RIFI (4 vezes o cutoff 1:40) 4 vezes o cutoff ELISA Testes imunocromatográficos Os exames podem ser feitos diretamente do Líquor A origem dos anticorpos no líquor: Sangue (lesão BHE) -mais provável Produção local 16 e 18 cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral, com e sem sinais neurológicos. Determinou-se PT, IgGsérica, e IgGno líquor. Condição física e exame citológico do líquor Alterações verificadas no líquordo grupo com sinais neurológicos: Elevação leucócitos (pp linfócitos) Elevação proteínas totais Sorologia IgG no líquor 16 cães com sinais neurológicos 11 (68,8%) apresentaram títulos de IgG 11 cães sem sinais neurológicos 3 (27,3%) apresentaram títulos de IgG O rompimento da BHE ocorre naturalmente emcãescom LV e tem a IgGcomomolécula chavecapazde iniciare manter o estímulo inflamatório do meio nervoso O líquor é um importante meio disseminador do estímuloinflamatório no SNC 13

14 Diagnóstico Parasitológico / Molecular Medula óssea Linfonodos Líquido Cefaloraquidiano Tecido nervoso citologia / IHQ / histologia 24 cães naturalmente infectados por L. infantum Houve amplificação DNA no encéfalo de 23/24 (95,8%) cães Resultados PCR real time Cães com sinais neurológicos amastigotas/ml Cães sintomáticos sem sinais neurológicos 1.119/ml Cães assintomáticos 772/ml O estudo demonstra a presença da Leishmaniano tecido nervoso e sua sugere sua participação nos sinais neurológicos Drogas de eleição Tratamento Penetração sistema nervoso Considerações Incluir em diagnósticos diferenciais de manifestações neurológicas em regiões enzoóticas Implementação das medidas de controle Controle flebótomos Vacinação dos cães Programas de esterilização de animais em geral e de animais infectados Tratamento Conclusões finais Quadros neurológicos Possível origem infecciosa Protocolo de rotina de diagnóstico Sorologia» Anticorpos» Antígenos» DNA PCR Obrigado! vitor@pucminas.br 14

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial Toxoplasmose Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii Único agente causal da toxoplasmose Distribuição geográfica: Mundial Hospedeiros: a) Hospedeiros finais ou definitivos: - felideos (gato doméstico

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Toxoplasmose Parasito Reino: Protozoa Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii - É uma doença cosmopolita.

Leia mais

Toxoplasmose Roteiro da Aula

Toxoplasmose Roteiro da Aula Doenças de veiculação hídrica e ingestão de alimento contaminado Toxoplasmose oocisto/cisto Ascaridíase - ovos Amebíase - cistos Giardíase - cistos Oxiuríase - ovos Teníase / cisticercose cisto/ovos Ancilostomíase

Leia mais

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos Toxoplasma gondii Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos INTRODUÇÃO O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório, para que seu ciclo de vida esteja completo, precisa

Leia mais

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo Leishmaniose Leishmaniose é um espectro de doenças produzidas por Leishmania sp. cuja manifestação clínica varia de infecção assintomática tica à morte Gênero Leishmania Histórico século XIX a febre negra

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO!

NOVO CONCEITO. Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! NOVO CONCEITO Nova proposta para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina UMA DUPLA PROTEÇÃO PARA OS CÃES. CONTRA O VETOR E O PATÓGENO! Repelente de uso tópico para cães Vacina recombinante contra Leishmaniose

Leia mais

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 14 de março TOXOPLASMOSE Docente: Profa. Dra. Juliana Q. Reimão SOCRATIVE (SALA JULIANA2019) Quiz eletrônico sobre as possíveis formas de transmissão da toxoplasmose VÍDEO

Leia mais

Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior...

Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior... Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior... (Aves e anfíbios) (Cachorro e gato) (Gado) (Gado e galinha) (Ungulados) Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie Protozoa Apicomplexa Taxonomia Sporozoa

Leia mais

Leishmaniose. Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi, causador de Chagas).

Leishmaniose. Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi, causador de Chagas). Leishmaniose Parasito Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora (porque possui flagelo) Ordem: Kinetoplastida (porque tem cinetoplasto) Família: Trypanosomatidae (da mesma família que o Trypanosoma cruzi,

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos Prof. Luís Fernando Pita Gondim Email: pita@ufba.br Sarcocystis neurona (principal agente)

Leia mais

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

Disciplina de Parasitologia

Disciplina de Parasitologia Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina 2018 Tema: Toxoplasmose Profa. Dra. Juliana Quero Reimão Toxoplasmose Generalidades Zoonose cujo quadro clínico no homem varia desde infecção assintomática

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Tétano Acidental: causa: ação exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico = provoca hiperexcitabilidade do sistema nervoso

Leia mais

INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS

INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS BERTOCCO, Bruna do Prado BERTOCCO, Carla do Prado Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED carla_bertocco@yahoo.com.br NEVES,

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ

SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ SITUAÇÃO ATUAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO CEARÁ Ana Paula Cunha Gomes Bouty Médica Veterinária Assessora Técnica GT-Leishmanioses NUVET/COVIG/SESA Leishmaniose Visceral A leishmaniose visceral

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.005048230 Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor

14/06/12. Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor 14/06/12 Esta palestra não poderá ser reproduzida sem a referência do autor ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFÊNCIA DO AUTOR. LEISHMANIOSE VISCERAL TRANSMISSÃO EM BANCO DE SANGUE Dra. Margarida

Leia mais

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...)

LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) LEISHMANIOSE CANINA (continuação...) Prof. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA SUSPEITA DE

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen TOXOPLASMOSE Prof. Sérvio Túlio Stinghen 1 Toxoplasmose: histórico 1908: Charles Nicolle e Louis Hubert Manceaux Toxoplasma gondii em roedores 1932: doença infecciosa 1939: Wolf et al infecção congênita

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais TOXOPLASMOSE Controle da toxoplasmose congênita em Minas Gerais Gláucia Manzan Queiroz Andrade Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais Ericka Viana

Leia mais

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019 Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909 Nicolle e Manceaux, 1909 A toxoplasmose é uma zoonose, muito freqüente em várias espécies animais(+ de 300), mamíferos e aves, domésticos ou silvestres, de distribuição geográfica mundial, atinge 60% da

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Ferroglio et al. (2005) (70 /282) 24.8% - 1: 80 Bresciani et al. (2007) - RIFI 98 /400 (24,5%, 1:64)

Ferroglio et al. (2005) (70 /282) 24.8% - 1: 80 Bresciani et al. (2007) - RIFI 98 /400 (24,5%, 1:64) 26/04/2016 1 2 3 4 5 6 NEOSPORA Neospora Caninum Extensa faixa de hospedeiros Espécies pecuárias Animais de companhia Alguns animais silvestres Encefalite e miocardite diversas espécies Aborto endêmico

Leia mais

Palavras-chave : Leishmaniose, cães, neurologia, histopatologia

Palavras-chave : Leishmaniose, cães, neurologia, histopatologia 1 HISTOPATOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL Histopathology of the central nervous system in dogs with visceral leishmaniasis Polliana Alves FRANCO 1 ; Eurípedes Batista

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS Sífilis Sífilis Agente Etiológico Doença crônica sistêmica Família Spirochaetaceae Espiroqueta: Treponema pallidum, sub espécie pallidum Motilidade Característica:

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS Ludmyla Marques Campbell 1 Dáfne Matias Carrijo ² Iana Vilela Resende ³ Yanka Rodrigues Alves 4 Karla Irigaray Nogueira Borges

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR DE SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE LEISHMANIA SP DETECTADA POR PCR EM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA PARTICULAR

Leia mais

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae.

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae. UFF Universidade Federal Fluminense. PUNF - Polo Universitário de Nova Friburgo. Curso de Biomedicina. Disciplina: Parasitologia Professora: Aline Caseca Volotão. Monitora: Lorraine Herdy Heggendornn.

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA UTILIZANDO CEPA DE LEISHMANIA SPP. ISOLADA DE CÃO DA CIDADE DE ARAGUAÍNA-TO NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Emerson Danillo

Leia mais

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA DOTTA, Silvia Cristina Nardy Discente do Curso de Medicina Veterinária da FAMED Garça LOT, Rômulo Francis Estangari ZAPPA, Vanessa Docentes da Associação

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO

Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO Campo Grande, MS 2001 Embrapa Gado de Corte. Documentos, 104 Tiragem: 1.000 exemplares COMITÊ DE PUBLICAÇÕES Cacilda

Leia mais

Família Herpesviridae

Família Herpesviridae Herpesvírus Humanos Família Herpesviridae Vírus ubíquos Altamente espécie-específicos Causam Latência: Capacidade de manter conteúdo genético dentro da célula hospedeira, sem replicar ou causar doença.

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE NEOSPOROSE CANINA PELO MÉTODO DE REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE (PCR), ATRAVÉS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR)

DIAGNÓSTICO DE NEOSPOROSE CANINA PELO MÉTODO DE REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE (PCR), ATRAVÉS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR) 38º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA, 2017 - RECIFE/PE DIAGNÓSTICO DE NEOSPOROSE CANINA PELO MÉTODO DE REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE (PCR), ATRAVÉS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR) DIAGNOSIS OF

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe

Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Toxoplasmose Cerebral em paciente portadora de Esclerose Múltipla sob tratamento com Natalizumabe Autores: Castro R.S1; Quinan, T.D.L2; Protázio F.J3; Borges, F.E4 Instituição: 1- Médico Residente em Neurologia

Leia mais

Febre maculosa febre carrapato

Febre maculosa febre carrapato A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória e tem como vetor biológico o carrapato

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII

IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial, que acomete o homem e outros animais de sangue quente. Os felídeos

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC. Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715

RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC. Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715 RESPONSABILIDADE NA CONDUTA TERAPÊUTICA EM CASOS DE LVC Dra Liliane Carneiro Diretora do CENP/IEC/MS CRMV/PA Nº 1715 A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença infecciosa provocada pelo protozoário

Leia mais

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Classificada no grupo de doenças extremamente negligenciadas Leishmanioses Volta Redonda Barra Mansa Rio de Janeiro Niterói Definição de Caso suspeito Todo individuo

Leia mais

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna Relações Parasitas e Hospedeiros Aula 06 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 2 Hemoparasitoses o Seção 2.1 Toxoplasmose e Doença de Chagas o Seção 2.2 Leishmaniose oseção 2.3 Malária

Leia mais

Complexo Leishmania donovani Forte tendência a visceralização (baço, fígado, medula óssea e órgãos linfóides).

Complexo Leishmania donovani Forte tendência a visceralização (baço, fígado, medula óssea e órgãos linfóides). ORDEM: KINETOPLASTIDA FAMÍLIA: TRYPANOSOMATIDAE GÊNERO: Leishmania Classificações: A) SUBGÊNEROS: Leishmania Viannia B) COMPLEXOS: Parasitologia (Nutrição) Aula 4 (26/03) Leishmania Profa. Adriana Pittella

Leia mais

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS Parasitoses emergentes: Doenças parasitárias comuns em animais e que têm sido assinaladas com maior frequência no homem ultimamente. Parasitoses emergentes Motivos:

Leia mais

TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii. Profª Ma. Anny C. G. Granzoto

TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii. Profª Ma. Anny C. G. Granzoto TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii Profª Ma. Anny C. G. Granzoto Classificação Filo Classe Ordem Família Sf. Gênero Espécie Apicomplexa Sporozoea Eucoccidia Sarcocystidae Toxoplasmatinae Toxoplasma gondii

Leia mais

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central.

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central. MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA POR Leishmania ssp. EM CÃO: RELATO DE CASO Helen Cristina Gomes de LIMA 1* ; Kalinne Stephanie BEZERRA 1 ; Luciana Curtio SOARES 1 ; Gabriela Morais MADRUGA 1 ;.Aline de

Leia mais

Palavras-chave: nervos cranianos, encefalite, doenças vestibulares Keywords: cranial nerves, encephalitis, vestibular diseases

Palavras-chave: nervos cranianos, encefalite, doenças vestibulares Keywords: cranial nerves, encephalitis, vestibular diseases 1 MENINGOENCEFALITE ASSOCIADA À CINOMOSE E TOXOPLASMOSE EM CÃO Andrei Kelliton FABRETTI 1, Raquel Carolina Simões SIQUEIRA 2, Rafael Oliveira CHAVES 3, Bruno César ELIAS 4, Patrícia Mendes PEREIRA 5 1

Leia mais

Palavras- chave: Leishmaniose; qpcr; cães. Keywords: Leishmaniases; qpcr; dogs.

Palavras- chave: Leishmaniose; qpcr; cães. Keywords: Leishmaniases; qpcr; dogs. CONFIRMAÇÃO DO PRIMEIRO CASO DE INFECÇÃO CANINA POR Leishmania infantum NO MUNICÍPIO DE LAVRAS MG. Guilherme Campos de CASTRO¹; Carlos Alberto Silvestre SANTOS²; Thiago Pasqua NARCISO³, Ricardo Toshio

Leia mais

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia Viral II Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia: interação de fatores do vírus e do hospedeiro, com consequente produção de doença Patogenia das viroses Processo de desenvolvimento de

Leia mais

INFECÇÃO SIMULTÂNEA POR Leishmania chagasi E Ehrlichia canis EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL

INFECÇÃO SIMULTÂNEA POR Leishmania chagasi E Ehrlichia canis EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL INFECÇÃO SIMULTÂNEA POR Leishmania chagasi E Ehrlichia canis EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL SIMULTANEOUS INFECTION BY Leishmania chagasi AND Ehrlichia canis IN NATURALLY

Leia mais

MALÁRIA. Agentes etiológicos (Protozoários) Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale

MALÁRIA. Agentes etiológicos (Protozoários) Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale MALÁRIA Agentes etiológicos (Protozoários) Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale Vetores (Insetos) Culicidae gênero Anopheles A. (Nyssorhincus) darlingi A. (N) aquasalis

Leia mais

Micoses e zoonoses. Simone Nouér. Infectologia Hospitalar. CCIH-HUCFF Doenças Infecciosas e Parasitárias Faculdade de Medicina

Micoses e zoonoses. Simone Nouér. Infectologia Hospitalar. CCIH-HUCFF Doenças Infecciosas e Parasitárias Faculdade de Medicina Micoses e zoonoses Simone Nouér Infectologia Hospitalar CCIH-HUCFF Doenças Infecciosas e Parasitárias Faculdade de Medicina snouer@hucff.ufrj.br Micoses Sistêmicas Endêmicas Oportunistas Distribuição geográfica

Leia mais

Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma

Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 6, n. 1, p.13-18, 2005. 13 ISSN 1982-2111 Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma em gestantes 1

Leia mais

PLANILHA GERAL - BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA III 2º 2018

PLANILHA GERAL - BASES BIOLÓGICAS DA PRÁTICA MÉDICA III 2º 2018 PLANILHA GERAL - BASES BIOLÓGICAS DA MÉDICA III 2º 2018 Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo Módulo Aula inaugural: Apresentação da UC, Plano de Ensino e Critérios 07:05 de Avaliação Regulação genética

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo MICOBACTERIUM, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 2 PANLEUCOPENIAFELINA, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 4 PAPILOMA VIRUS CANINO, PCR VETERINÁRIO NOVO EXAME...

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

Toxocara canis Toxocara cati

Toxocara canis Toxocara cati UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA INTRODUÇÃO Toxocara canis Toxocara cati Toxocara canis - Parasito de cães

Leia mais

1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO C5, 8 H19, 29, 30 PROTOZOOSES. Biologia Professor João

1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO C5, 8 H19, 29, 30 PROTOZOOSES. Biologia Professor João 1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO PROTOZOOSES Biologia Professor João DOENÇA DE CHAGAS Sinônimo: Tripanossomíase americana Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi (protozoário flagelado) Vetor (transmissor):

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Política Nacional de Imunização Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos (parasitas, bactérias, vírus e fungos). Defesa desses

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS

RESUMOS DE PROJETOS 181 RESUMOS DE PROJETOS... 182 RESUMOS DE PROJETOS 182 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DE BYRSONIMA INTERMEDIA SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 183 EFEITO IN VITRO DE INIBIDORES DE PROTEASES

Leia mais

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3,

Leia mais

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011

Audiência Pública 17/08/2015. Projeto de Lei 1.738/2011 Audiência Pública 17/08/2015 Projeto de Lei 1.738/2011 Prof. Vitor Márcio Ribeiro PUC Minas A LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL O primeiro caso no Brasil foi descrito por Migone L.E.,em 1913 O paciente era

Leia mais

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico Doença de Chagas Agente etiológico: Trypanossoma cruzi Vetores: Todas as espécies de triatomíneos são vetores em potencial porém elas precisam de algumas condições para tal mister como: adaptação à habitação

Leia mais

SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL SORODIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS ANTI-Neospora caninum EM CÃES DA ÁREA URBANA E RURAL DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL CUNHA, Filho Nilton Azevedo 1 ; LUCAS, Andréia da Silveira 2 ; PAPPEN, Felipe 2 ; RUAS, Jerônimo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Bárbara Maria de Oliveira ¹* (IC), Carlos Henrique Rodrigues Rocha ¹ (IC), Wignes Estácio Sousa da Silva¹

Leia mais

PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS

PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma zoonose de felídeos, universalmente disseminada, infectando principalmente aves e mamíferos

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO VETERINÁRIO

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO VETERINÁRIO 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO VETERINÁRIO QUESTÃO 21 A brucelose causada pela Brucella abortus está disseminada por todo o território nacional, sendo a principal forma de entrada da doença

Leia mais

Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba

Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba TOXOPLASMOSE Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba DEFINIÇÂO Doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, parasita intracelular

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

Morfologia Forma taquizoíta

Morfologia Forma taquizoíta Toxoplasma gondii e Toxoplasmose Filo Apicomplexa Classe Sporozoea Subclasse Coccidia Ordem Eucocciida Subordem Eimeriina Família Eimeriidae Isospora belli Família Sarcocystidae Sarcocystis hominis Toxoplasma

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL.

ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. ASSOCIAÇÃO DA CARGA PARASITÁRIA NO EXAME CITOLÓGICO DE PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA DE LINFONODO COM O PERFIL CLÍNICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL. WALESSON DE ARAUJO ABREU 1 ; HELCILEIA DIAS SANTOS

Leia mais

EFEITOS GERAIS DA INFLAMAÇÃO

EFEITOS GERAIS DA INFLAMAÇÃO EFEITOS GERAIS DA INFLAMAÇÃO Inflamação: reação local, multimediada e esteriotipada, mas tende a envolver o organismo como um todo. Mensageiros químicos liberados do foco de lesão: Moléculas de células

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018 Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa Outubro de 2018 Febre maculosa Conteúdo Epidemiologia e etiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico laboratorial Tratamento

Leia mais

FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE

FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE CLASSIFICAÇÃO: FILO SARCOMASTIGOPHORA(flagelos, pseudópodes ou ambos) SUBFILO MASTIGOPHORA (protozoários com 1 ou + flagelos) FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE: São nove gêneros que parasitam

Leia mais

Sibele Borsuk /

Sibele Borsuk / Protozoários Sibele Borsuk sibele@ufpel.tche.br / sibeleborsuk@gmail.com Classificação Protozoa Helminta Sarcodina Mastigophora Ciliata Sporozoa Trematoda Cestoda Nematoda Artropoda Insecta Protozoários

Leia mais

Zika/Dengue TRIO ECO Teste

Zika/Dengue TRIO ECO Teste Zika/Dengue TRIO ECO Teste Porque precisamos utilizar o TRIO Zika/Dengue Ab/Ag ECO Teste? A homologia da proteína do vírus Zika e Dengue está entre 53-58%, de modo que o teste sorológico Zika pode apresentar

Leia mais

Neosporose no Brasil SOLANGE MARIA GENNARI. UNISA USP

Neosporose no Brasil SOLANGE MARIA GENNARI. UNISA USP Neosporose no Brasil SOLANGE MARIA GENNARI UNISA USP sgennari@prof.unisa.br 1 Neospora caninum 1988 cultivado e nomeado 1990 associado a problemas reprodutivos em bovinos 2017 Dubey, Hemphill, Calero-Bernal,

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais