NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NEURODENGUE. Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD. Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ"

Transcrição

1 NEURODENGUE Marzia Puccioni Sohler, MD, PhD Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano UFRJ

2 Etiologia: Vírus da Dengue Composto de fita simples de RNA Proteínas E e NS1 Sorotipos: DENV-1,DENV-2, DENV-3, DENV-4 e DENV-5

3 Dengue: Transmissão e Vetor: mosquitos Aedes aegypti/ albopictus Ser humano: - Fonte da infecção e reservatório Ciclo Biológico

4 Dengue: Arboviroses mais frequente no mundo 4 bilhões de pessoas em risco 100 milhões de infecções sintomáticas/ano óbitos/ano

5 Distribuição da Dengue no Brasil Sorotipos: DENV-1 e-4 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasil 486 mil ,320 milhão de casos Incidência -1º Goiás ( / )

6 Prevalência da Neurodengue Primeiro relato: encefalopatia aguda associada a Dengue (Sanguansermsri et al, 1976) Inúmeros relatos de casos isolados DENV-2 e % anormalidades neurológicas em casos de Dengue (Thisyakorn et al, 1999; Domingues et al, 2008) 4-13,5% dentre casos suspeitos de infecções virais do SNC (Solomon et al, 2000; Jackson et al, 2008)

7 PATOGENIA do Acometimento do sistema Nervoso Distúrbios Metabólicos Distúrbios Hemorrágicos (plaquetopenia) Processo Autoimune Pós-Infeccioso Invasão Direta do Vírus no Sistema Nervoso - Neurotropismo e neurovirulência?

8 Neuropatogênese da Dengue: Neuroinvasão Blood-brain barrier invasion Blood-CSF barrier invasion Puccioni-Sohler & Rosadas. Arq Neuropsiquiatr, 2015

9 Neuropatogênese da Dengue: Neurotropismo Viral? Antígenos virais no tecido cerebral por imunohistoquímica (Bhoopat et al, 1996; Miagostovich et al, 1997); RT-PCR p/ DENV-4 e imunohistoquímica neurônios, micróglia, astrócitos, células endoteliais, plexo coróide (Ramos et al, 1998); Presença dos vírus DENV-2, -3 e -4 no LCR - encefalite, meningite, mielite; Síntese Intratecal de IgG Anti-Dengue - mielite (Puccioni-Sohler et al, 2009).

10

11 Neuropatogênese da Dengue: Neurovirulência Viral

12 Neuropatologia Dengue - LESÕES INESPECÍFICAS (n=4) - LESÕES DESMIELINIZANTES PERIVENOSAS (n=1) Leucoencefalopatia imunoalérgica focos de desmielinização peri-vascular e infiltrado inflamatório peri-vascular (Chimelli et al, 1990)

13 Dengue (WHO 2009) > Assintomática Dengue com e sem sinais de alerta/ dengue grave

14 Manifestações Neurológicas Associadas a Dengue DURANTE A INFECÇÃO AGUDA Encefalopatia Encefalite, meningite, mielite, miosite viral aguda Hemorragia Cérebro-Meníngea - AVE Paralisia Hipocalemica associada com febre da dengue

15 RM: Encefalite associada a Dengue Wasay et al, 2008 Rastogi & Garg, 2015

16 Mielite Dengue Exame do LCR: Aspecto turvo Cor: xantocrômica Celularidade: 1109 céls./mm 3, 74% neutrófilos, 22% linfócitos, 4% monócitos e 128 hemácias Proteínas: 560 mg/dl Glicose: 40mg/dl Quociente de albumina: 49,7 x 10-3 Índice de IgG: 0,98 IgM dengue reativa no soro e LCR AI HTLV-1: 20 (V.R. <1,5) RM de Medula espinhal dorsal Lesão em T2 em toda extensão da medula dorsal Soares et al. 2006

17 Journal of Stroke and Cerebrovascular Diseases, 2010

18 Manifestações Neurológicas Associadas à Dengue DISTÚRBIOS PÓS-DENGUE Síndrome de Guillain-Barrè/ Miller Fisher; Neuromielite Óptica/ Neurite Óptica; Encefalomielite Disseminada Aguda ; Neuralgia Amiotrófica; Polineuropatia, Mononeuropatia Ulnar; Paralisia de Nervos Cranianos (+Facial). RESULTAM: Depósitos de imunocomplexos mais do que do envolvimento viral direto do sistema nervoso.

19 Pesquisa de anticorpos IgM para dengue no soro e LCR em 16 de pacientes com SGB (epidemia Rio de Janeiro) Resultados 8/16 (50%) - sorologia IgM para dengue 2/8 (25%) - IgM + no LCR 4/8 (50%) - ausencia história de dengue

20

21 - Brasil 2002: casos de Dengue notificados (MS) Introdução do DENV-3 RJ-Recife

22 Brasil casos de Dengue notificados Recirculação do DENV-2 RJ n=47

23 N= 45/486 (9,5%) casos confirmados de Dengue (Sahu et al, Neurology 2014)

24 Fatores Predisponentes para Neurodengue Durante fase inicial da infecção (n=484): > temperatura corporal, rash, elevação do hematócrito, thrombocitopenia, e disfunção hepática; Complicações do SNC temperatura corporal, hematócrito e contagem de plaquetas; Complicações do SNP rash ; aumento do hematócrito e Sahu et al, 2014

25 Prognóstico Mortalidade: 5-8% (+ edema cerebral/ herniação), atingindo 32% Paquistão; Sequelas: 20-30%; - Paraparesia espástica mielite; - Confusão mental, amnésia, alteração da personalidade encefalite.

26 Tratamento da Neurodengue Não existe vacina licenciada para dengue ou tratamento específico para as doenças neurológicas; Depende do diagnóstico neurológico; Medidas preventivas.

27 Investigação Laboratorial LCR: inflamatório/normal; Identificação viral: isolamento, RT-PCR e pesquisa do antígeno (NS1); Reações Imunológicas: anticorpo IgM soro/lcr (ELISA), síntese intratecal de anticorpos anti-dengue (Sohler et al, 2009).

28 Análise do LCR na Dengue Infecções virais (meningite, encefalite, mielite): Pleocitose, com predomínio de mononucleares Glicose/lactato normais Ausência de resposta imune intratecal nos primeiros dias de doença. Posteriormente pode ocorrer produção intratecal de anticorpos com ou sem disfunção da barreira hemato-lcr.

29 Isolamento Viral Material biológico: nos primeiros 3 a 5 dias da doença; 1. Inoculação pode ser feita: - Através de injeção intratorácica em mosquitos - Em cultura de células de mosquito C6/36 (A. albopictus). 2. Seguida de identificação por imunofluorescência empregando anticorpos monoclonais tipos-específicos.

30 Multiplex RT-PCR: detecção das bandas específicas para o vírus da Dengue 1-4 Linha 1- tamanho molecular padrão; Linha 2- banda de 290 pb (amostra) DENV 3; Linhas 3, 4 e 7 ausência de reatividades (amostras); Linhas 5 e 6 - banda de 119 pb DENV 2 (amostras); Linha 8 - banda de 119 pb DENV 2 (controle de extração); Linha 9 - banda de 290 pb DENV 3 (controle de transcrição reversa,; Linha 10 - controle negativo (água estéril). 600 pb 100 pb Gel de agarose 2% 290 pb, Dengue pb, Dengue 2

31

32 Dengue: Investigação Laboratorial Antígeno NS1 Dengue: Infecção aguda e ativa - Sensibilidade: 60-90% soro e 50% LCR; - Especificidade: 100%; Anticorpos IgM Dengue: Infecção aguda, a partir do 5 dia até dias; - Sensibilidade: 92% soro e 10-73% LCR; - Especificidade: 99% soro e % LCR.

33

34 Conclusões O diagnóstico das enfermidades neurológicas associadas á dengue anticorpos IgM ou detecção viral (antígeno ou RT-PCR) no LCR/plasma. Nas zonas endêmicas elevado risco de Dengue em pacientes com suspeita de infecção viral do SNC e SNP. As manifestações neurológicas da Dengue são diversas, podem ser graves e fatais

35 Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Serviço de Patologia Clínica Laboratório de Líquido Cefalorraquidiano Contato: Marzia Puccioni Sohler - mpuccioni@hucff.ufrj.br Telefone: (21)

36 OBRIGADA!

Exames laboratoriais específicos

Exames laboratoriais específicos Exames laboratoriais específicos para o diagnóstico de Dengue. Sônia Conceição Machado Diniz Especialista em diagnóstico laboratorial de doenças tropicais IMT/SP Responsável pelo Serviço de Virologia e

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais

Arboviroses. Maria Lúcia Brito Ferreira - MD. Departamento de Neurologia Hospital da Restauração Recife, Pernambuco

Arboviroses. Maria Lúcia Brito Ferreira - MD. Departamento de Neurologia Hospital da Restauração Recife, Pernambuco Arboviroses Maria Lúcia Brito Ferreira - MD Departamento de Neurologia Hospital da Restauração Recife, Pernambuco Conflito de interesses Instituições que apoiaram elaboração de aulas, pesquisas apresentadas

Leia mais

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DAS INFECÇÕES POR DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS

DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DAS INFECÇÕES POR DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DAS INFECÇÕES POR DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS Prof. Dra. Edna Maria Vissoci Reiche Imunologia Clínica Diagnóstico Molecular PAC/CCS/UEL Dengue vírus da dengue Flavivírus RNA

Leia mais

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya A crescente ameaça global dos vírus da, Dengue e Chikungunya A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.

Leia mais

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS Cobertura E Codificação A partir Resolução Normativa n 407/2016, vigente a partir de 06/07/2016, os exames diagnósticos para detecção de Zika Vírus passam a ter cobertura

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2016

INFORME TÉCNICO 001/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2016 Vigilância Epidemiológica da Febre do ZIKA Vírus no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 INTRODUÇÃO No dia 19 de maio, o Instituto Adolfo Lutz informou o resultado de exame positivo pela RT-PCR para Zika. O paciente é

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2018 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2019 Arboviroses (Arthropod-borne virus) Artrópodes: (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Vírus: Flaviviridae: Dengue, F. amarela, Zika, f. Nilo (WNV), Rocio, encefalite st Louis

Leia mais

Manejo dos casos suspeitos de Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia

Manejo dos casos suspeitos de Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia Manejo dos casos suspeitos de Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia 28 de Dezembro de 2015 SCIH HIAE Conteúdo Zika vírus Epidemiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico

Leia mais

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DE DENGUE. Orgs.: DR. Antonio Juliano de Barros SMS

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DE DENGUE. Orgs.: DR. Antonio Juliano de Barros SMS MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DE DENGUE Orgs.: DR. Antonio Juliano de Barros SMS Corumbá, 29 de janeiro de 2007 FAMED/UFMS IOC/FIOCRUZ Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha ETIOLOGIA Família FLAVIVIRIDAE Gênero

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. Dengue Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS Orientações sobre a distribuição e utilização do Teste Rápido de Dengue IgM/IgG, Chikungunya IgM e Zika IgM/IgG Combo BahiaFarma. I CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 35/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2018 Arbovírus (Arthropod-borne virus) Transmitidos aos seres humanos pela picada de artrópodes hematófagos (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Flaviviridae (Dengue, febre amarela,

Leia mais

Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré

Carlos Otto Heise. Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré Carlos Otto Heise Discussão de casos: Síndrome de Guillain-Barré Caso 1: Paciente masculino, 35 anos, 170 cm, IMC: 28 Dengue há 3 semanas Fraqueza ascendente há 8 dias, parestesias nos 4 membros, paralisia

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 34/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela

Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela Vinícius Lemes da Silva Seção de Virologia Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros Diagnóstico laboratorial Finalidades: Confirmação laboratorial

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. CHIKUNGUNYA Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. CHIKUNGUNYA Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Alterações laboratoriais: fase aguda = inespecíficas. Leucopenia com linfopenia menor que 1.000 cels/mm3 é a observação

Leia mais

AULÃO REFFERENCIAL ENEM

AULÃO REFFERENCIAL ENEM AULÃO REFFERENCIAL ENEM - 2016 Colégio e Cursinho Refferencial Prof. Fabiano 1. (Acafe 2016) A febre do Zika vírus é uma doença aguda, cujo vírus causador da doença foi identificado pela primeira vez no

Leia mais

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP

Esclerose Múltipla. Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose Múltipla Amilton Antunes Barreira Departmento de Neurociências Faculdade de Medicina and Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP Esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante inflamatória

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 021/2016

INFORMATIVO CIEVS 021/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 021/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

DENGUE: ASPECTOS CLÍNICOS

DENGUE: ASPECTOS CLÍNICOS DENGUE: ASPECTOS CLÍNICOS PNCD Programa Nacional de Controle de Dengue SVS/MS Secretaria de Estado de Saúde do RS Secretarias Municipais de Saúde?? Agosto de 2007 FAMED/UFMS Prof. Dr. Rivaldo Venâncio

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 023/2016

INFORMATIVO CIEVS 023/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 023/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Aedes aegypti, Zika vírus e Microcefalia epidêmica ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Alexandre Otavio Chieppe Aedes aegypti Aedes albopictus Indicadores Entomológicos LIRAa de outubro de 2015 Mapa: IIP para Aedes

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 041/2016

INFORMATIVO CIEVS 041/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 041/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019

Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Vigilância sindrômica 2: Síndromes febris ictero-hemorrágicas 2019 Síndromes febris ictéricas e icterohemorrágicas Síndrome Febril (Íctero-Hemorrágica Aguda) Vigilância Sindrômica na Amazônia Síndrome

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 003/2018

INFORMATIVO CIEVS 003/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 003/2018 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 005/2018

INFORMATIVO CIEVS 005/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 005/2018 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2018 Arboviroses (Arthropod-borne virus) Artrópodes: (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Vírus: Flaviviridae: Dengue, F. amarela, Zika, f. Nilo (WNV), Rocio, encefalite st Louis

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 046/2016

INFORMATIVO CIEVS 046/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 046/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 17/04/2016 1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da

Leia mais

Zika/Dengue TRIO ECO Teste

Zika/Dengue TRIO ECO Teste Zika/Dengue TRIO ECO Teste Porque precisamos utilizar o TRIO Zika/Dengue Ab/Ag ECO Teste? A homologia da proteína do vírus Zika e Dengue está entre 53-58%, de modo que o teste sorológico Zika pode apresentar

Leia mais

Vigilância sindrômica - 1

Vigilância sindrômica - 1 Vigilância sindrômica - 1 Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas para uma mesma doença* Vigilância

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 006/2017

INFORMATIVO CIEVS 006/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 006/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 016/2017

INFORMATIVO CIEVS 016/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 016/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018

Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa. Outubro de 2018 Manejo de casos suspeitos de Febre Maculosa Outubro de 2018 Febre maculosa Conteúdo Epidemiologia e etiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico laboratorial Tratamento

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 025/2016

INFORMATIVO CIEVS 025/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 025/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 015/2017

INFORMATIVO CIEVS 015/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 015/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento

Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Emergência do Zika vírus no Brasil: Consequências, Enfrentamento e Processo de Produção de Conhecimento Junho 2017 Maria Glória Teixeira Roteiro Reconhecimento do ZIKV Consequências Epidemiológicas Enfrentamento

Leia mais

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo.

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017. Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA SESA/ES 02/2017 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍNEIS GERÊNCIA

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 008/2017

INFORMATIVO CIEVS 008/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 008/2017 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

DOENÇAS DESMIELINIZANTES 1ª Jornada de Neurociências da PUC DOENÇAS DESMIELINIZANTES MIRELLA FAZZITO Neurologista Hospital Sírio Libanês Bainha de mielina : conjunto de células que envolvem o axônio. Tem por função a proteção

Leia mais

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO

UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO UNIDADE 1 Seção 4. HISTOLOGIA SISTEMA NERVOSO Objetivos da aprendizagem Criar condições didático pedagógicas para que os alunos desenvolvam seus conhecimentos com relação: - Estruturas e funções do cérebro,

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

Vigilância das Arboviroses

Vigilância das Arboviroses Vigilância das Arboviroses - 2017 Arbovírus (Arthropod-borne virus) Transmitidos aos seres humanos pela picada de artrópodes hematófagos (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Flaviviridae (Dengue, febre amarela,

Leia mais

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/ministerio-da-saude-confirma-segundo-caso-de-febre-do-nilono-pais.shtml O Ministério da

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 39/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas

Leia mais

A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O

A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O A R B O V Í R U S R O C I O / M A Y A R O A N A C L A R A A R A U O E R I K L U A N C O S T A F E L I P E A L V A R E N G A G I U L I A M U N I Z L A R I S S A C A R M O L U C A S C A M P O S S O P H I

Leia mais

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA 1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA Walter Diogo Neurologista Luanda Novembro, 2017 APRESENTAÇÃO SEM CONFLITOS DE INTERESSE OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso Clínico Identificação: J.S.O. Paciente do sexo feminino. 24 anos. Caso Clínico Quadro Clínico: -HDA: - Cervicodorsalgia

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 034/2016

INFORMATIVO CIEVS 034/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 034/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 017/2016

INFORMATIVO CIEVS 017/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 017/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 015/2016

INFORMATIVO CIEVS 015/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 015/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

Tabela Etiologia das Encefalites Virais. 1. Enteroviroses Vírus Coxsackie A e B Echovírus PoliovÍrus

Tabela Etiologia das Encefalites Virais. 1. Enteroviroses Vírus Coxsackie A e B Echovírus PoliovÍrus Capítulo 84 Encefalite Viral Marzia Puccioni Sohler,MD, PhD Conceito A encefalite viral é um processo inflamatório que ocorre no parênquima encefálico. Tem início agudo, determinando febre, alteração do

Leia mais

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM

HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM HIV 1 E 2 - ANTICORPOS - CLIA - TESTE DE TRIAGEM Material...: Método...: Soro Quimioluminescência - Imunoensaio de 4ª geração Leitura...: 0,13 Não reagente: Inferior a 1,00 Reagente...: Superior ou igual

Leia mais

Vigilância sindrômica - II

Vigilância sindrômica - II Vigilância sindrômica - II Vigilância Sindrômica Síndrome Febril indeterminada com manifestações íctero-hemorrágicas (aguda ou crônica) Síndrome Respiratória aguda Síndrome Neurológica Febril Síndrome

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 VÍRUS ZIKA SEMANA 15 MATO GROSSO DO SUL / 2016 MAPA DE MUNICÍPIOS COM CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL DE CASOS DE VÍRUS ZIKA NO MATO GROSSO DO SUL, 2016. Governo do Estado de Mato

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS Francisco José Dutra Souto Hospital Universitário Júlio Müller Universidade Federal de Mato Grosso 31 de agosto de 2016 UFMT HEPATITES VIRAIS

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS NEURO-INFECÇÕES ANTONIO PEREIRA GOMES NETO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS JUN/2003 MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS Todos os segmentos do Sistema

Leia mais

Vereador quer disponibilizar repelente gratuito para grávidas

Vereador quer disponibilizar repelente gratuito para grávidas DINO - Divulgador de Notícias Vereador quer disponibilizar repelente gratuito para grávidas Crescente aumento no número de casos de Zika faz vereador de Goiás requerer aos órgãos de saúde do país a distribuição

Leia mais

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas

Leia mais

Boletim semanal #2 Resposta da Representação da OPAS/OMS no Brasil para a epidemia do vírus da zika e suas consequências

Boletim semanal #2 Resposta da Representação da OPAS/OMS no Brasil para a epidemia do vírus da zika e suas consequências Boletim semanal #2 Resposta da Representação da OPAS/OMS no Brasil para a epidemia do vírus da zika e suas consequências 11 de março de 2016 Reunião do Comitê de Emergências discutiu zika, microcefalia

Leia mais

INFORMATIVO CIEVS 014/2016

INFORMATIVO CIEVS 014/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 014/2016 Centro de Informações Estratégicas

Leia mais

FISIOPATOLOGIA E ANÁLISES LABORATORIAIS DA DENGUE

FISIOPATOLOGIA E ANÁLISES LABORATORIAIS DA DENGUE LIDIANE DE SOUZA SILVA FISIOPATOLOGIA E ANÁLISES LABORATORIAIS DA DENGUE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2019 Artigo do Curso de Hematologia Essencial e Prática, da Academia de Ciência e Tecnologia,como parte das

Leia mais

GLICOSE - JEJUM Material: Soro Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO:

GLICOSE - JEJUM Material: Soro Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO: Pag.: 1 de 9 GLICOSE - JEJUM Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO: 96 mg/dl 60 a 99 mg/dl Resultados Anteriores: 53[1/8/2013]; 71[9/12/2012]; 80[3/3/2012]; 74[17/5/2011]; 81[17/11/2006];

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Laboratório e Evolução Molecular e Bioinformática. Marielton dos Passos Cunha

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Laboratório e Evolução Molecular e Bioinformática. Marielton dos Passos Cunha Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Laboratório e Evolução Molecular e Bioinformática Marielton dos Passos Cunha Introdução +ssrna, 12 Kb, duas RLAs Classificação & Sistemática

Leia mais

Zika vírus Diagnóstico Laboratorial. Helio Magarinos Torres Filho

Zika vírus Diagnóstico Laboratorial. Helio Magarinos Torres Filho Zika vírus Diagnóstico Laboratorial Helio Magarinos Torres Filho Testes Laboratoriais para Diagnóstico Zika vírus 1948 Cultura de células Imunohemaglutinação de hemácias Zika vírus Diagnóstico Laboratorial

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo ESTUDO MOLECULAR DA SÍNDROME DE RETT (GENE MECP2) SUBSTITUIÇÃO DE EXAME...2 ZIKA VÍRUS ANTICORPOS IGG INTERNALIZAÇÃO DO EXAME...3 ZIKA VÍRUS ANTICORPOS

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA. 9 de janeiro de 2015

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA. 9 de janeiro de 2015 MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA 9 de janeiro de 2015 Conteúdo A infecção Definição de caso Manifestações clínicas Diagnostico diferencial Diagnóstico Manejo dos casos suspeitos A infecção

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse

Declaração de Conflitos de Interesse Declaração de Conflitos de Interesse Nada a ser declarado. Neoplasias de Sistema Nervoso Central Diagnóstico laboratorial do comprometimento do Sistema Nervoso Central por Linfomas Não Hodgkin Alvaro Rodrigues

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ESCLEROSE MÚLTIPLA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSE DO RIO PRETO, SÃO PAULO Waldir Antonio Maluf Tognola Definição

Leia mais

01 Ed. 01 JANEIRO EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag.

01 Ed. 01 JANEIRO EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag. 01 Ed. 01 JANEIRO 2019 EVENTOS NACIONAIS Dengue ( Pág. 01) Febre amarela (Pág. 02) Gripe H7N9 (Pag. 03) EVENTOS INTERNACIONAIS Zika (Pág. 04) Sarampo (Pág. 05) Eventos em alerta Eventos em monitoramento

Leia mais

Assunto: Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zika no Brasil

Assunto: Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zika no Brasil MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS Profa. Ms.: Themis Rocha MARCADORES INESPECÍFICOS Aminotransferases ALT ou TGP e AST ou TGO. Bilirrubinas. Fosfatase alcalina. Linfocitose. ISOTIPOS DE ANTICORPOS

Leia mais

Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica Vigilância das meningites e doença meningocócica - 2014 Quais são os principais agentes etiológicos da meningite? Etiologia das meningites Brasil 2012 Etiologia das meningites bacterianas Brasil 2007-2012

Leia mais

Estudo da Segurança e Efetividade da Vacina da Febre Amarela em Receptores de TCTH. FioCruz Manguinhos SBTMO (centros de TCTH)

Estudo da Segurança e Efetividade da Vacina da Febre Amarela em Receptores de TCTH. FioCruz Manguinhos SBTMO (centros de TCTH) Estudo da Segurança e Efetividade da Vacina da Febre Amarela em Receptores de TCTH PI: Clarisse M. Machado Aluna doutorado: Marluce Ambrosio Colaboração: Virologia IMT-USP FioCruz Manguinhos SBTMO (centros

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA. 01 de janeiro de 2016

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA. 01 de janeiro de 2016 MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA 01 de janeiro de 2016 Conteúdo A infecção Definição de caso Manifestações clínicas Diagnostico diferencial Diagnóstico Manejo dos casos suspeitos A infecção

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA. FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae

ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA. FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA OU FEBRE DOS PÂNTANOS Prof. Msc. Aline Moreira de Souza ETIOLOGIA FAMÍLIA: Retroviridae SUBFAMÍLIA: Lentivirinae Vírus RNA envelopado. Tem transcriptase reversa. Glicoproteínas

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MORTALIDADE MATERNA - BRASIL Boletim MS, Jan. 2012, Brasil DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO PRÉ ECLÂMPSIA (PE) HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006

AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006 AVALIAÇÃO DO VALOR PREDITIVO POSITIVO DA SUSPEITA CLÍNICA DE DENGUE DURANTE EPIDEMIAS, NO BRASIL, 2000 A 2006 1 Ana Laura de Sene Amâncio ZARA, 1 João Bosco SIQUEIRA JÚNIOR 1 Instituto de Patologia Tropical

Leia mais