Vigilância das Arboviroses

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2 Vigilância das Arboviroses

3 Arbovírus (Arthropod-borne virus) Transmitidos aos seres humanos pela picada de artrópodes hematófagos (Aedes aegypti; Aedes albopictus). Flaviviridae (Dengue, febre amarela, Zika, febre do Nilo, Rocio, encefalite St Louis- SLEV,) Togaviridae - Alfavírus (Mayaro, Chikungunya, encefalites) Bunyavuridae (Oropouche) Pluralidade de manifestações clínicas: Doença febril indiferenciada, moderada ou grave, Erupções cutâneas (exantemas), Comprometimento articular, Síndrome neurológica (encefalite, G. Barré) e Síndrome hemorrágica (extravasamento capilar, plaquetopenia, CIVD).

4 Arbovirose mais comum no Brasil: Dengue Relatos desde o século XIX e início do XX; a circulação dos vírus só foi comprovada laboratorialmente em 1982: DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR) Em 1986: isolado o DENV-1 no Estado do Rio de Janeiro causando epidemia e dispersão para diversas regiões do Brasil. Em seguida, em 1990, com a introdução do DENV-2, também no RJ, confirmouse o primeiro caso de dengue hemorrágico por esse sorotipo. Em janeiro de 2001: isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu (RJ). Em 2010, o DENV-4: isolado em Roraima e no Amazonas. Em janeiro de 2011, foi isolado no Pará e, em março do mesmo ano, ocorreram os primeiros casos de DENV-4 no Rio de Janeiro.

5 Dengue - frequência 2016: casos 2017: casos 2018: casos

6 Dengue

7 DENGUE diagnóstico sindrômico diferencial SÍNDROME DO CHOQUE SÍNDROME FEBRIL SÍNDROME EXANTEMÁTICA SÍNDROME HEMORRÁGICA IVAS MALÁRIA INFLUENZA HEPATITE VIRAL LEPTOSPIROSE MENINGITE RUBÉOLA, SARAMPO ESCARLATINA MONONUCLEOSE EXANTEMA SÚBITO ENTEROVIROSES ALERGIAS CHIKUNGUNYA ZIKA MENINGOCOCCEMIA SEPTICEMIA FEBRE AMARELA MALÁRIA GRAVE LEPTOSPIROSE

8 Doença de notificação e investigação compulsórias

9 Classificação epidemiológica antiga Nova classificação epidemiológica

10 Classificação epidemiológica antiga Nova classificação epidemiológica

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13 Classificação de casos de dengue Número casos 2017: casos de dengue com sinais de alarme 271 casos de dengue grave 141 óbitos

14 Diagnóstico Isolamento viral NS-1 (non-structural protein-1) 80-90%SE RT-PCR IgM Elisa

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16 Perspectivas Vacina contra dengue A Dengvaxia vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) foi registrada como produto biológico novo. O registro permite que a vacina seja utilizada no combate à dengue. Faixa etária de 9-45 anos. 3 doses - via subcutânea, em intervalos de seis meses Tecnologia de DNA recombinante, combinando o vírus atenuado da febre amarela e os quatro sorotipos dos vírus da dengue. Eficácia: 50-80% (maior naqueles previamente infectados. Ainda não se conhece a duração da proteção. A vacina brasileira Dengue Butantan, é produzida com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos. Dados disponíveis até o momento mostram que a vacina é segura e induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro subtipos do vírus, sendo potencialmente eficaz. Efeitos colaterais, principalmente em crianças

17 Febre chikungunya

18 Febre de Chikungunya - frequência 2016: casos 2017: casos 2018: casos

19 Febre Chikungunya

20 < 21 dias > 3 meses

21 Artralgias e edema especialmente dos pés e mãos dedos, tornozelos e pulsos. Simétrica

22 Manifestações atípicas

23 Gravidade Descompensação de doenças crônicas Óbitos por CHK casos casos -mediana de idade 62 anos - presença de comorbidades - intensidade fase aguda

24 Diagnóstico

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28 Doença de notificação e investigação compulsórias

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30 Infecção pelo vírus Zika

31 Infecção pelo vírus Zika

32 Febre pelo vírus Zika Nº casos 2018: : casos 2017: casos 2018: 700 casos

33 New engl J Med 2015;

34 casos Zika no Brasil mulheres (67%) mulheres idade fértil gestantes

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37 Diagnóstico

38 Teste rápido zika IgM e IgG

39 Febre pelo zika: Doença de notificação compulsória

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42 Febre pelo vírus Zika

43 Respostas cruzadas outros flavivírus vs. Zika

44 Proposta de algoritmo para investigação laboratorial

45 Diagnóstico diferencial - MS

46 Diagnóstico diferencial - UFPE

47 Diagnóstico diferencial - OPAS

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53 Estratégias para o controle do Aedes aegypti

54 Referências Brasil P, Pereira JP Jr, Raja Gabaglia C, et al. Zika Virus Infection in Pregnant Women in Rio de Janeiro Preliminary Report. N Engl J Med Mar 4. Brasil P, Calvet GA, Siqueira AM et al. Zika Virus Outbreak in Rio de Janeiro, Brazil: Clinical Characterization, Epidemiological and Virological Aspects. PLoS Negl Trop Dis. 2016; 10(4): e Figueiredo LT. Emergent arboviruses in Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2007;40(2): Farahnik B, Beroukhim K, Blattner CM, Young J 3rd. Cutaneous manifestations of the Zika virus. J Am Acad Dermatol Mar 23. Malone RW, Homan J, Callahan MV et al. Zika Virus: Medical Countermeasure Development Challenges. PLoS Negl Trop Dis. 2016; 10(3): e Ministério da Saúde. Dengue. Classificação de Risco e Manejo do Paciente Ministério da Saúde. Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zika no Brasil. Ministério da Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 52, Boletim epidemiológico nº 48, Moulin E,Selby K, Cherpillod P, Kaiser L,Boillat-Blanco N. Simultaneous outbreaks of dengue, chikungunya and Zika virus infections: diagnosis challenge in a returning traveller with nonspecific febrile illness. New Microbes New Infect. 2016;11:6-7.

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