A Filosofia de Hegel - Fenomenologia

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1 Faculdade de Letras da Universidade do Porto 2014/2015 A Filosofia de Hegel - Fenomenologia Licenciatura: Filosofia Unidade Curricular: Filosofia Contemporânea I Docente: Professor Doutor Rui Romão Aluno: Ana Catarina Moreira Azevedo

2 Índice Introdução... 3 Capítulo I... 4 Capítulo II... 6 Capítulo III... 8 Bibliografia Webgrafia

3 Introdução Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi um dos criadores do idealismo alemão e do hegelianismo. Hegel estudou no seminário de Tubinga com Friedrich Hölderlin e o filósofo Schelling, os três acompanharam o desenvolvimento da Revolução Francesa e participaram numa crítica das filosofias idealistas de Immanuel Kant e do seu seguidor, Fichte. Hegel lecionou na Universidade de Jena, de 1801 até ao ano de Após a vitória de Napoleão, Hegel deixou a Universidade de Jena para se tornar reitor da escola de latim em Nuremberg. Em 1818, Hegel sucedeu a Fichte como professor de Filosofia na Universidade de Berlim, posto esse que ocupou até à sua morte. Hegel juntou em si dois dos elementos fundamentais da filosofia do séc. XIX: a contínua luta com a filosofia Kantiana e a criação de uma teoria do desenvolvimento histórico com algo que obedece a uma necessidade inerente (o que mais tarde influenciou Karl Marx). As obras centrais do seu estudo são Ciência da Lógica, Fenomenologia do Espírito e Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Na sua obra Fenomenologia do Espírito, Hegel recapitula todos os momentos de pensamento que a humanidade gerou desde o início da história e prevê que esta caminha para um período final - o Saber Absoluto que é a conciliação do saber com a objetividade. A Fenomenologia explica (do ponto de vista epistémico) como se chega à Lógica (à objetividade, epistemologicamente concebida) e a Enciclopédia explica a Fenomenologia a partir da Lógica (explica o epistémico através do epistemológico). 3

4 Capítulo I A Filosofia do séc. XIX, pode ser apreciada a partir de dois sentidos: a reação à filosofia Kantiana (De Fichte a Nietzsche) e a expansão da evolução e do progresso histórico (De Lamarck a Darwin). O idealismo compreende todas as doutrinas das ideias, tais como as conhecemos desde Platão e possuí três características distintas: ontológica, epistemológica e ética: Ontologia - O idealismo confirma a presença de seres espirituais ou ideais as ideias - que não podem ser diminuídas a entidades materiais; Epistemologia - Sustenta que o mundo fenoménico, exterior, é dependente das representações dos sujeitos pensantes; Ética - Aponta conceções normativas da fundamentação e justificação da ação humana, da praxis a partir da razão e de princípios racionais. É dentro desta conceção que se situa o Idealismo Alemão - que se compreendia enquanto um movimento intelectual em plena era da razão como uma manifestação da própria razão, como ciência ou saber do todo, como liberdade, direito e progresso - durante o espaço de tempo da história da filosofia de Kant a Schelling. Fichte, Schelling e Hegel fazem parte do idealismo alemão, e cada um procurava, à sua maneira, eliminar o realismo ontológico que era um aspeto constitutivo da filosofia Kantiana, e que assentava na postulação coisa-em-si, númeno ou objecto=x. Esta é uma entidade incognoscível ou incaptável pelo nosso entendimento/sensibilidade; nós podemos apenas conhecer os fenómenos através do jogo entre o nosso aparato categorial e as formas de sensibilidade. É isto que será criticado não só por Fichte, mas também por Schelling e Hegel. Para qualquer um destes autores, a impossibilidade de conhecer a coisa-em-si dá um indício de ininteligibilidade do Mundo, isto é, que há algo, do início até ao fim, que não é desvendado, e que aparece como um corpo estranho. Muitos consideram que Hegel representa o pico do idealismo alemão do século XIX, que teve um impacto bastante grande no materialismo histórico de Karl Marx. O hegelianismo tal como o próprio nome indica é uma corrente filosófica desenvolvida/criada por Georg Hegel. 4

5 Hegel, no início do século XIX, criticou todas as conceções anteriores de filosofia afirmando que eram tendenciosas e não históricas. Também, afirmava que a filosofia está sempre enraizada na História, embora siga uma conceção de realidade como um todo em evolução, em que cada fração é agitada por todas as outras. Hegel foi um filósofo idealista, logo para este autor, a natureza/realidade externa é meramente imaginária, uma produção da consciência. 5

6 Capítulo II Hegel apropria-se do passado da Humanidade para poder determinar o seu fim, para o autor, toda a Filosofia anterior à sua é apenas uma aproximação da verdade. A Verdade é alcançável apenas no seu próprio sistema, na qual é designada de Saber Absoluto sendo que este Saber Absoluto só é atingido no fim da história. Apesar de Platão e Aristóteles nunca terem reflectido na anamnese 1 e na teleologia 2, no âmbito histórico, é isso que Hegel fará. Se há uma recordação de todo o passado, há também uma resolução teleológica (originária da providência divina) disposta com vista a um fim dessa mesma história. As obras centrais neste estudo são: Ciência da Lógica, Fenomenologia do Espírito e Enciclopédia das Ciências Filosóficas sendo que são visíveis vínculos entre elas. Na Fenomenologia, Hegel relembra todos os momentos de pensamento que a humanidade concebeu desde o princípio da história e prevê que esta se encaminha para um período/estado final - o Saber Absoluto. Quando se refere rememoração/recordação/lembrança, trata-se da aquisição da certeza e do saber, da relação do sujeito com o seu conhecimento. Já no final, há uma harmonia desta certeza e deste saber com a objetividade. O Saber absoluto é a conciliação do saber com a objetividade. Na Ciência da Lógica, Hegel relata esse conhecimento do ponto de vista epistemológico, isto é, da ligação de coincidência do saber com o seu objeto, tal como essa coincidência se depara absolutamente em Deus. A lógica hegeliana é visível como o pensamento de Deus antes da criação do Mundo, seu objeto não é a certeza, ou o saber, mas a verdade. Ela expõe, desde o princípio, aquilo que, na Fenomenologia, só no fim revela. 1 Anamnese para Platão, consiste no esforço gradual pelo qual a consciência individual eleva, da experiência sensível para o mundo das ideias. 2 A teleologia é o estudo filosófico do propósito, objetivo ou finalidade. Aristóteles desenvolveu a ideia de causa final (quatro causas: causa formal, causa material, causa eficiente e causa final), acreditava que era explicação decisiva de todos os fenómenos. A sua ética declarava que o Bem em si mesmo é o fim a que todo o ser aspira, resultando na perfeição, na excelência, na arte ou na virtude. Todo o ser provido de razão aspira ao Bem como fim que possa ser justificado pela razão. 6

7 A Enciclopédia, mostra o processo de realização do Espírito Absoluto, que era já o objeto da Fenomenologia, adotando, como a Lógica, um ponto de vista epistemológico. Refere-se a uma filosofia da Natureza, onde Hegel procura mostrar como o Espírito, saindo de si, se manifesta/exterioriza no espaço e no tempo. Essa exteriorização é vista como uma alienação do Espírito, trata-se de uma recusa do momento inicial mostrado pela lógica. O momento final da Enciclopédia é uma Filosofia do Espírito, onde Hegel elucida como o Espírito se solta dessa alienação, se liberta da Natureza, e retrocede a si mesmo, isto é, ao pensamento de Deus (os momentos principais da filosofia do Espírito são: o espírito subjetivo, o espírito objetivo e o espírito absoluto). «Ora a Ideia revela-se como sendo o pensar pura e simplesmente idêntico a si mesmo, e isto simultaneamente a título de atividade consistente, a fim de ser para si, de se se situar em face de si, e, neste outro, a não estar senão em si. Assim, a ciência divide-se em três partes: I A Lógica, a ciência da Ideia em si e para si. II A Filosofia da Natureza como ciência da Ideia na sua alteridade. III A Filosofia do Espírito como a Ideia que, da sua alteridade, retorna a si mesma.» (in: Enciclopédia das Ciências Filosóficas) Neste excerto do livro Enciclopédia das Ciências Filosóficas, Hegel considera as três disciplinas fundamentais: a Lógica, a Filosofia da Natureza e a Filosofia do Espírito. 7

8 Capítulo III O desenvolvimento do Espírito, está sujeito a um paradoxo de pares de opostos, por isso se fala em tese, antítese e, síntese. Não há aqui um idealismo que se contraponha ao materialismo ou realismo o espírito suporta tudo, por isso assinala-se idealismo realista. Pode-se considerar a filosofia hegeliana como uma filosofia do movimento, da mobilidade e do devir, sobretudo pelo papel crucial da dialética e da contradição. A realidade efetiva é sem dúvida uma realidade que vive de contradições, mas as contradições estão previstas desde o inicio e levam a um fim que expõe uma necessidade absoluta. O próprio devir, e o tempo em geral, têm uma realidade que é apenas sinal da alienação do Espírito em relação a si mesmo, uma alienação que o Saber Absoluto quer eliminar. E, eliminando-a, o próprio tempo, enquanto lugar de criação do novo, do imprevisível, é igualmente eliminado. O que é primeiro na ordem da origem, lembrava Aristóteles, é último na ordem da análise: o princípio só é conhecimento no fim. Mas o fim já se encontra incluído no princípio, logo não há lugar para a contingência pois tudo foi antevisto. Nesse sentido, o tempo perde o seu estatuto real. Por outras palavras, o tempo é trucidado quando se atinge o Saber Absoluto o que comprova a sua insignificância. A categoria da vida é para Hegel indispensável, contrariamente a Platão para quem o mundo das ideias, aparece como paralisado e sem vida, há aqui uma dissolução das formas platónicas no devir. O certo é que a filosofia hegeliana é uma filosofia teleológica, uma filosofia para a qual tudo o que ocorre, ocorre inevitavelmente com vista a um fim pré-determinado. Todos (as) os acontecimentos históricos, instituições humanas, formas do direito, de moralidade, constituições políticas, manifestações da arte, da religião e da filosofia, têm a sua razão de ser num plano da Providência que se auxilia das paixões humanas para chegar a um fim que os homens (mesmo Hegel), desconhecem. Aquilo a que Hegel chama a astúcia da razão é isso mesmo. Quando Hegel diz o real é racional e o racional é real quer dar a entender que há uma necessidade interna a cada acontecimento e que isso é um modo absoluto o único de racionalidade. Hegel defende também que a função da filosofia deve ser a da justificação da 8

9 realidade, isto é, a manifestação da inevitabilidade e, por conseguinte, da racionalidade daquilo que acontece. Esta eliminação de tudo o que é contingente, é coerente com a recusa da coisa em si Kantiana, cuja simples possibilidade lhe aparece como um escândalo filosófico. Tudo tem de ser pensável; Tudo que suponha uma separação entre o conhecimento e o seu objeto é criticável. Por isso, a filosofia de Hegel gera-se como uma crítica da filosofia da representação, como a Kantiana. Esta é a oposição entre aquilo a que se chama filosofia do entendimento e a filosofia da razão. Logo, as diferenças externas só têm uma existência meramente representativa, são formadas pelo entendimento. Para que a inteligibilidade seja máxima é preciso, transformálas em diferenças internas, as únicas verdadeiramente racionais, e a contradição, na qual ambos os membros se encontram concetualmente dependentes um do outro, representa uma diferença interna, nada pode ser deixado de fora. A negação preserva à sua maneira, aquilo que é negado. O Saber Absoluto é um saber de puras relações internas, o nada não poderia ser pensado sem o tudo, ambos estão intimamente relacionados. Todas as filosofias, mesmo as metafísicas descritivas contêm um elemento ficcional (Aristóteles, Leibniz, Locke, Berkeley ou Fichte), todavia, a filosofia de Hegel foi aquela que mais uso deu a essa ficcionalidade. O mundo acata a um progresso que é essencial, mas quando se atinge o estado/período final esse estado envolve a rememoração de todo o passado (quase que um entrar em si). Quando tudo se torna inteligível é porque tudo acabou. O estatuto da temporalidade em Hegel é auxiliar como código resumido de toda a Humanidade, humanidade que é, compreendida cronologicamente. Por si só, o tempo é secundário, é apenas um assistente de concretização daquilo que está conjeturado. Também em S. Agostinho não existe acaso nem contingência nada é resultado de uma suposta criação humana. Em Hegel, é a vontade divina que, através da astúcia da razão, que tudo criagera/revela através da paixão. A vontade humana é apenas manipulada pela astúcia da razão, o tempo e a paixão têm o mesmo estatuto: existem para serem conduzidos pela providência divina. De facto, o homem está convicto de que eles existam, mas são apenas maneiras de Deus fazer com que o homem aja em função do desenvolvimento do Mundo. A necessidade, é o critério absoluto de racionalidade e cabe à Filosofia esclarecer a necessidade de tudo o que acontece. 9

10 Capítulo IV Na Fenomenologia do espírito - segundo a qual a consciência, através da sua experiência, reconstitui momentos essenciais que possibilitaram a formação do próprio espírito - é através da experiência que a consciência consegue verificar as verdades parciais que tinha como verdadeiras nas quais permanecia na ilusão. Mas a experiência leva a inquietude do espírito ao seu ser-aí (na consciência), à reflexão e a demonstrar a não verdade do que antes tinha por mais verdadeiro. Hegel pretende, que a consciência natural aprenda com seus erros, que ela reconheça, pela negatividade da experiência, que o erro nega sua verdade, mas tal negação traz uma nova verdade, um novo grau de conhecimento. A Fenomenologia do espírito, visa, expor o lugar do saber filosófico, enquanto saber absoluto, na formação do espírito, através do percurso do seu aparecer na consciência. Trata da história pormenorizada da consciência como um romance filosófico da consciência, no entanto, não na forma de romance, mas na de uma apresentação filosófica, que contém um desenvolvimento necessário. No movimento inicial, a consciência tem exclusivamente o saber fenomenal como o seu objeto, que se contrapõe à objetividade, para chegar, no fim, à ciência efetiva, através da negatividade da experiência, que faz com que a Fenomenologia se transporte nesse itinerário como o caminho da consciência natural que abre passagem rumo ao verdadeiro saber. Esse ímpeto é então a sua necessidade interna de ser o que é, ou seja de ser substancialmente espírito. Nessa formação há um desenvolvimento que impõe da consciência natural, a aproximação à consciência filosófica, tal requisito é colocado pela própria consciência, que, mesmo na sua naturalidade, deve tornar-se espírito auto consciente. A consciência é mais do que o que acha que é, pois é da natureza da consciência o saber de si saber-se como espírito, isto empurra-a para longe de si mesma. A consciência tem por essência ultrapassar-se, ir além de si, pois ela é conceito de si mesma, ou melhor, é espírito, essa junção de passagem da consciência natural à filosófica, ou da consciência ao espírito, é o que torna possível a própria Fenomenologia do espírito como ciência. 10

11 As figuras são formas singulares (certeza sensível, perceção, entendimento, razão, etc.) que aglomeram momentos essenciais do espírito, mediados pelo movimento da experiência. Essa experiência é o próprio movimento de formação da formação do espírito, como saber absoluto, ou o conceito da ciência. A cada forma concreta imperfeita o espírito mostra a sua configuração própria, em que a consciência acaba por assumir a exterioridade e a alienação, em que se encontra na cultura, compreendendo o substancial, como indivíduo universal consciente de si, autenticando a si mesmo enquanto espírito. Por fim, o movimento de formação da Fenomenologia do espírito tem na experiência a sua forma essencial, o seu motor pela experiência, a consciência constituise a si mesma desde a sua ingenuidade imediata, que a cada momento se eleva à cientificidade, que nesse movimento indispensável vem emergir a ciência especulativa. Nesse processo de formação, a experiência traz a negatividade da consciência ao de cima e faz transborda-la de si, objetivar-se, para que, por fim se interiorize, sintetizando a substância e o sujeito; A experiência é a pedagoga, nela a consciência penetra na negatividade, e, por isso, não se mantém nela por muito tempo, aa sua negatividade, põe-se em dúvida o que antes se tinha por verdade. Assim, a experiência da consciência seria o caminho da sua própria negação. A negatividade da experiência é assim a mediação produtora da própria consciência. Tal movimento de auto produção é o que é chamado por Hegel de potência e trabalho do negativo. 11

12 Capítulo V O sujeito absoluto é o termo final da restituição da mediação. Deve designar-se, como Ideia Absoluta, pois a função conjuntiva da realidade é inútil sem a admiração. Também lhe corresponde a noção de Espírito Absoluto, por preservar a experiência de retorno elevada a conceito. O processo hegeliano pode responsabilizar-se também da transparência contemplativa, por isso, a filosofia de Hegel não é só progresso dialético, mas auto consciência. A mediação não pode ser apenas um processo objetivo, porque, com ela, não só se tenta aproveitar a apresentação de todo o pensável, mas também a identidade do sujeito e do objeto, o processo é então, não somente objetivo, mas evidenciado: há-de medir-se em termos de auto consciência. A Ideia Absoluta é todo o pensável publicado em processo, efetivamente esclarecedor do sujeito que o pensa, todo o pensável quer dizer aqui Ideia Absoluta (se é realmente pensado). O processo dialético não seria então todo o absoluto, para Hegel, uma coisa seria chegar e outra seria estar no Absoluto. E isto porque a relação que há entre a possibilidade e a realidade se delibera exatamente no necessitar. Surge, aqui, a importante questão de saber se a historiologia dialética hegeliana é inacabável, ou se se pode fechar. 12

13 Conclusão Para Baruch Espinosa, há uma única substância Deus - Deus é Natureza. E é pela própria natureza de Deus que ele é e age necessariamente, é causa livre de todas as coisas; tudo existe em Deus, tudo foi determinado por ele, não pela liberdade da sua vontade, mas de acordo com a precisão absoluta da sua natureza. Deus é livre na medida em que é causa de si mesmo, mas essa liberdade equivale, para Espinosa, a uma necessidade resistente. A liberdade de Deus significa somente que ele não é forçado por nada: diz-se livre o que existe exclusivamente pela necessidade da sua natureza e por si só é determinado a agir. Em Hegel, é a liberdade que consiste no reconhecimento da necessidade absoluta de tudo o que acontece. Hegel faz uma crítica da representação, da separação entre a palavra e as próprias coisas, opunha a isto a filosofia que trata dos conceitos enquanto conceitos. Ao mesmo tempo que se fala de um retorno a si do espírito através do tempo, o tempo (e também o espaço) são fatores de exteriorização. À medida que se chega ao fim é notável a rememoração/relembrança; há uma volta ao início. O que a história faz é desenvolver-se até que acabe com o próprio tempo. A verdade da exteriorização é a interiorização. A verdade da natureza está no espírito. 13

14 Bibliografia HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. [Trad.: Paulo Meneses]. Petrópolis: Editora Vozes Lda, 1992 (2.ªEd.). ISBN: CANTISTA, Maria José. Filosofia Contemporânea Volume I. Webgrafia Stanford Encyclopedia of Philosophy. [em linha]. [Consulta em: 2 de Novembro de 2014]. Disponível em:< Stanford Encyclopedia of Philosophy. [em linha]. [Consulta em: 8 de Novembro de 2014]. Disponível em: < hegelaesthetics> 14

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