tributarioparaconcursos.wordpress.com

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "tributarioparaconcursos.wordpress.com"

Transcrição

1 1) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL PREF. SÃO PAULO/SP FCC 2007 Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto (A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. Essa questão é bastante simples, mas versa sobre um dos pilares do Direito Tributário, que é a definição de tributo. O CTN define tributo em seu artigo 3º. A compreensão desse comando legal é de suma importância para o prosseguimento dos nossos estudos. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Analisemos o artigo por partes. Prestação pecuniária em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir Tributo é prestação paga em dinheiro. A interpretação doutrinária para o trecho ou cujo valor nela se possa exprimir é no sentido de que o tributo também pode ser expresso em unidades monetárias, como a extinta UFIR (Unidade Fiscal de Referência) por exemplo. Com a inclusão do inciso XI no artigo 156 do CTN pela Lei Complementar 104/2001, passou a ser possível a extinção do crédito tributário por meio de dação em pagamento de bens imóveis. O entendimento desse trecho do artigo 3º elimina a alternativa B, que se refere a prestação unicamente em moeda corrente. Prestação compulsória O pagamento de tributo é obrigatório para todos aqueles a quem a lei atribui o dever de pagar. Não constitui sanção de ato ilícito Aspecto bastante cobrado em concursos, significa que tributo não se confunde com penalidade pecuniária, razão pela qual as multas não são consideradas como tributos. Essa definição elimina as alternativas A e D, pois ambas dizem que tributo pode constituir ou não sanção de ato ilícito. Instituído em lei Tributo só pode ser instituído por lei (ou por medida provisória, já que este ato Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 1

2 normativo tem força de lei, como nos ensina a disciplina de Direito Constitucional). Esse entendimento elimina a alternativa E, que diz que o tributo deve estar instituído na legislação tributária. Legislação tributária é um conceito mais amplo que lei em sentido estrito. Nos exatos termos do artigo 96 do CTN, a expressão legislação tributária compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada Significa que a autoridade fiscal não dispõe de discricionariedade para decidir se vai cobrar ou não o tributo; como vai cobrar o tributo; ou quando vai cobrar o tributo. Todas essas questões devem estar disciplinadas em lei, não sobrando margem para juízo de valores por parte da autoridade administrativa. Com isso, resta-nos a alternativa C, que é o gabarito e juntamente com o caput da questão reproduz todas as características da definição de tributo contidas no artigo 3º do CTN. GABARITO: C 2) PROCURADOR GERAL DO ESTADO PGE/SE FCC 2005 Sobre o conceito de tributo construído a partir da definição do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o tributo (A) pode constituir sanção de ato ilícito. (B) está submetido à reserva legal. (C) pode ser pago por intermédio de prestação de serviço de qualquer natureza. (D) deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente discricionária. (E) é toda prestação pecuniária facultativa. Com a explicação do artigo 3º do CTN na questão anterior, fica bem fácil a análise da presente questão, não é mesmo? Então vamos direto às alternativas. Letra A: INCORRETA. Tributo não pode constituir sanção de ato ilícito. Letra B: CORRETA. Tributo deve ser instituído por lei (reserva legal). Letra C: INCORRETA. Tributo deve ser pago em dinheiro (CTN, art. 3º) ou dação em pagamento, na forma da lei (CTN, art. 156, XI). Letra D: INCORRETA. Tributo deve ser cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (e não discricionária). Letra E: INCORRETA. Tributo é prestação pecuniária compulsória (e não facultativa). GABARITO: B 3) PROCURADOR MUNICIPAL PREF. TERESINA/PI FCC A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa NÃO é espécie de tributo porque o tributo (A) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste desta obrigatoriedade. (B) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 2

3 multa pode ser aplicada de forma discricionária pelo poder público. (C) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de ato ilícito. (D) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa não é compulsória, dependendo de condenação administrativa. (E) pode ser objeto de compensação, anistia e remissão, ao contrário da multa, que só pode ser objeto de anistia. O que diferencia multa de tributo é que tributo não é sanção de ato ilícito, ao passo que a multa decorre sempre do descumprimento de dispositivo legal, ou seja, é sanção por prática de ato ilícito. Com isso, o gabarito é a letra C. Vejamos os erros das demais alternativas. Letra A: tanto o tributo quanto a multa devem ser instituídos por lei. Letra B: não há discricionariedade para a cobrança de multa. Se o contribuinte infringe dispositivo legal, então a multa deve ser aplicada e cobrada. Letra D: a aplicação da multa é atividade vinculada (quem aplica a multa é a autoridade fiscal) e o seu pagamento pelo contribuinte é obrigatório. Letra E: essa alternativa trata de assunto que estudaremos futuramente: causas de extinção e exclusão do crédito tributário. Tributo pode ser objeto de compensação (quitar o que se deve com créditos do contribuinte contra a Fazenda) e de remissão (perdão do tributo devido), mas não de anistia, que se refere ao perdão de infrações cometidas. Por outro lado, havendo lei autorizativa, as multas também podem ser objeto de compensação. GABARITO: C 4) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL PREF. SÃO PAULO/SP FCC 2012 Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal /11) Essa penalidade pecuniária (A) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo descumprimento de uma obrigação acessória. (B) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS. (C) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza compulsória. (D) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. (E) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo. O CTN adota a teoria tripartite dos tributos. Para o Código, as espécies de tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria (CTN, art. 5º). Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 3

4 Entretanto, a doutrina majoritária e o próprio STF consideram que os empréstimos compulsórios (CF/88, art. 148) e as contribuições especiais (CF/88, arts. 149 e 149-A) também são tributos, de modo que para a sua prova vale a teoria pentapartite dos tributos. Assim, são tributos: Impostos Taxas Contribuições de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais Mas cuidado. Algumas questões, como veremos a seguir, pedem as espécies de tributo de acordo com o CTN. Aí você tem que ficar esperto e aplicar a teoria tripartite do C1 ódigo, ok? Voltando para a nossa questão, o hipotético contribuinte infringiu dispositivo legal (deixou de emitir documento fiscal relativo à prestação de serviços) e sofreu sanção em decorrência dessa infringência. Eu pergunto: tributo pode ser sanção de ato ilícito? NÃO! Logo, a exação apresentada não pode ser nenhuma das espécies tributárias (letras A, B, C e D erradas). Com isso, resta-nos a alternativa E, que exprime o entendimento de que a exação apresentada não pode ser tributo por se tratar de sanção pelo cometimento de ato ilícito. Trata-se, na verdade, de multa. GABARITO: E 5) FISCAL DE RENDAS SEFAZ/RJ FGV O art. 5º do Código Tributário Nacional determina que os tributos se dividem em: (A) impostos, taxas e contribuições de melhoria. (B) impostos, taxas, contribuições sociais e contribuições de melhoria. (C) impostos, taxas, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. (D) impostos, taxas, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. (E) impostos, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. A questão pede as espécies de tributo nos termos do CTN, e estas são, como visto na questão anterior: impostos, taxas e contribuições de melhoria (teoria tripartite). GABARITO: A 6) JUIZ TJ/AM FGV A Constituição da República prevê, em seu art. 145, que A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Isso significa que (A) estas são as únicas espécies tributárias admitidas pela Constituição. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 4

5 (B) estas são as únicas espécies tributárias admitidas pelo Supremo Tribunal Federal. (C) estas são as espécies tributárias que podem ser instituídas tanto pela União quanto pelos Estados/DF e Municípios, sem prejuízo de outras previstas na própria Constituição da República. (D) estas são as espécies tributárias que podem ser instituídas tanto pela União quanto pelos Estados/DF e Municípios, sem prejuízo de outras previstas na Constituição dos Estados ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. (E) os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais não têm natureza tributária. Como visto na questão 4, são considerados tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, sendo esse inclusive o posicionamento do STF. Dessa forma, podemos descartar de pronto as alternativas A (a CF/88 prevê também a instituição de empréstimos compulsórios e contribuições especiais, embora não mencione expressamente que são tributos), B e E. Daí o correto entendimento trazido pela alternativa C, já que as espécies tributárias são aquelas insculpidas no artigo 145 da CF/88 e também outras (empréstimos compulsórios e contribuições especiais) previstas no texto constitucional. A letra D erra ao deixar em aberto a possibilidade de novas espécies tributárias serem previstas nas Constituições dos Estados ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. Somente a Constituição Federal pode prever a instituição de tributos. GABARITO: C 7) PROCURADOR GERAL DO ESTADO PGE/SE FCC 2005 A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo (A) relevantes para qualificá-la apenas a denominação e demais características formais adotadas pela lei. (B) relevante para qualificá-la apenas a destinação legal do produto da sua arrecadação. (C) relevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. (D) relevante para qualificá-la apenas a correta destinação do valor arrecadado. (E) irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. Essa questão pode ser resolvida com o conhecimento do art. 4º do CTN: Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 5

6 Só pela literalidade do dispositivo, percebe-se que o gabarito é a letra E. Mas o que quis o legislador alcançar com esse comando? Simples. Não importa o nome que se dê ao tributo, a forma de arrecadação ou para onde seja destinada a sua arrecadação. É o fato gerador que vai determinar se uma exação é taxa ou imposto, por exemplo. Explico. Imagine que determinado município institua um imposto sobre o serviço de coleta domiciliar de lixo. Ora, pouco importa o nome dado pelo ente que criou o suposto imposto. O fato é que o serviço citado é fato gerador de taxa, como veremos à frente, e será tratado juridicamente como taxa. GABARITO: E 8) PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/SP FCC 2010 Considere: I. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória ou voluntária, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa não vinculada. II. Constitui delegação de competência tributária o cometimento, a pessoas de direito público ou privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos, compreendendo as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. III. Compete ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios. IV. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a discricionariedade em relação a serviço público específico e indivisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. V. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Está correto o que se afirma APENAS em (A) III e V. (B) II, IV e V. (C) II e III. (D) I e IV. (E) I, III e V. Item I: INCORRETO. Tributo é prestação pecuniária compulsória e que não constitui sanção de ato ilícito. Item II: INCORRETO. Estudaremos o assunto Competência Tributária em aula própria. Por ora, fiquemos com o comando do art. 7º do CTN, que invalida o item: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3º do artigo 18 da Constituição. 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 6

7 pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Item III: CORRETO. Outro item envolvendo o assunto Competência Tributária, que estudaremos mais para a frente. Deixo vocês com o art. 18, II do CTN para mostrar que a assertiva está correta. Voltamos ao assunto da Competência em momento apropriado. Art. 18. Compete: II - ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios. Item IV: CORRETO. Nos exatos termos do art. 77 do CTN: Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Guarde bem esse artigo, pois é bastante cobrado em provas. De acordo com o comando legal, existem dois tipos possíveis de fato gerador de taxa. A taxa cobrada em função do exercício regular do poder de polícia é aquela que se paga quando o Estado necessita fiscalizar e/ou limitar certas atividades dos particulares. O próprio CTN define poder de polícia em seu artigo 78: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. É o caso da taxa de licença para funcionamento, em que o Estado, por meio de órgão próprio, verifica se determinado estabelecimento detém as condições previstas em lei para desempenhar as suas funções. Já a taxa cobrada pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis é a contrapartida que o contribuinte paga ao Estado pelo serviço disponibilizado por este último. São exemplos a taxa de serviço de abastecimento de água e as custas processuais. O erro do item IV está em mencionar que a discricionariedade em relação a serviço público específico e divisível é fato gerador de taxa. Item V: CORRETO. Extrato literal do art. 16 do CTN. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 7

8 independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Ao contrário das taxas, que sempre surgem em função de determinada atividade estatal com reflexos no contribuinte, os impostos são exações que não estão vinculadas a uma atividade estatal específica. Daí ser o imposto chamado de tributo não-vinculado. GABARITO: A 9) JUIZ TJ/AM FGV Assinale a alternativa que melhor sintetiza as distinções entre as espécies tributárias indicadas. (A) O imposto pressupõe um ato do Poder Público, assim como a taxa, sendo distintos os fatos geradores dos dois tributos, mas não as bases de cálculo. (B) O imposto pressupõe um ato do contribuinte, assim como a taxa, sendo distintas as bases de cálculo, mas não os fatos geradores. (C) O imposto pressupõe um ato do Poder Público, assim como a taxa, sendo distintas as bases de cálculo dos dois tributos, mas não os fatos geradores. (D) O imposto pressupõe um ato do contribuinte, assim como a taxa, sendo distintos os fatos geradores dos dois tributos, mas não as bases de cálculo. (E) O imposto pressupõe um ato do contribuinte e a taxa pressupõe um ato do Poder Público, sendo distintos os fatos geradores e as bases de cálculo dos dois tributos. O fato gerador do imposto independe de qualquer atividade estatal, logo não pressupõe um ato do Poder Público. INCORRETAS as letras A e C. Por outro lado, o imposto é cobrado de acordo com a manifestação de riqueza do contribuinte, de modo que se pode afirmar que essa espécie tributária pressupõe um ato do contribuinte (sua manifestação de riqueza). As taxas, pela própria definição do artigo 77 do CTN, sempre pressupõem um ato do Poder Público (regular exercício do poder de polícia ou prestação de serviço público específico e divisível). INCORRETAS as letras B e D. Ainda, o parágrafo único do artigo 77 do Código determina que as taxas não podem ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos de impostos. Essa informação é bem interessante para essa questão, pois ela sozinha já descarta as letras A, B, C e D! Dessa forma, o gabarito é a letra E. GABARITO: E 10) PROCURADOR PREF. SANTOS/SP 2005 Considere as seguintes características: I. O fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. II. A materialidade do seu fato gerador consiste na atuação estatal diretamente referida ao contribuinte, em forma de contraprestação de serviço. III. A materialidade do fato gerador é a atuação do Estado, em sentido amplo, em forma de obras públicas. No que tange aos tributos, I, II e III referem-se, sequencialmente, a Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 8

9 (A) tributo vinculado (taxa), tributo nãovinculado (imposto) e contribuição de melhoria. (B) tributo vinculado (imposto), contribuição de melhoria e tributo nãovinculado (taxa). (C) contribuição de melhoria, tributo vinculado (taxa) e tributo não-vinculado (imposto). (D) tributo não-vinculado (imposto), tributo vinculado (taxa) e contribuição de melhoria. (E) tributo não-vinculado (taxa), contribuição de melhoria, e tributo vinculado (imposto). A questão explora a divisão doutrinária dos tributos em vinculados e não-vinculados. Tributo vinculado é aquele cujo fato gerador está sempre relacionado a alguma atividade estatal. É o caso das taxas, que têm como fato gerador a prestação de serviço público específico e divisível ou o regular exercício do poder de polícia; e também da contribuição de melhoria, cujo fato gerador é a valorização imobiliária decorrente de obra pública. Tributo não-vinculado é aquele cujo fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica em relação ao contribuinte, como é o caso dos impostos. Vamos aos itens. Item I: relaciona-se a imposto, como visto acima (tributo não-vinculado). Item II: falou em contraprestação por serviço prestado, então é taxa (tributo vinculado). Item III: Fato gerador relacionado a obras públicas: contribuição de melhoria (tributo vinculado). Importante apresentar outro tipo de classificação doutrinária de tributos, que é aquela que os divide em tributos de arrecadação vinculada e tributos de arrecadação não-vinculada. Nessa classificação, busca-se entender se o produto da arrecadação deve ser direcionado ou não para alguma despesa específica do Estado. Os impostos, em geral, são tributos de arrecadação não-vinculada, utilizados para custear os gastos gerais da máquina pública. Por outro lado, os empréstimos compulsórios são, por expressa previsão constitucional, de arrecadação vinculada, pois seus recursos devem ser aplicados à situação que deu ensejo a sua instituição (CF/88, art. 148, único). GABARITO: D 11) PROCURADOR PREF. SANTOS/SP 2005 Considere: I. Tributos que resultam de uma imposição estatal visando à restrição ou ao desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos, de acordo com determinada linha política de ação, a exemplo de uma tributação maior sobre bens supérfluos e menor para bens necessários. II. Tributos que decorrem da atribuição, pela lei, da capacidade de serem sujeito ativo desses tributos que arrecadam em benefício de suas próprias finalidades Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 9

10 pessoas diversas da União, Estados e Municípios. Esses tributos são conhecidos, respectivamente, como (A) contribuições e extrafiscais. (B) parafiscais e especiais. (C) extrafiscais e parafiscais. (D) especiais e extraordinários. (E) fiscais e empréstimos compulsórios. A questão explora a classificação dos tributos em fiscais, extrafiscais e parafiscais. Diz-se que determinado tributo tem finalidade fiscal quando seu objetivo principal é arrecadar recursos para o Estado. É o caso do ICMS, do ISS e do IR, por exemplo. Tributos extrafiscais são aqueles cuja finalidade precípua não é arrecadatória. Ao contrário, são instituídos e administrados com o objetivo de encorajar ou desestimular determinados comportamentos por parte do contribuinte. É o caso do II, do IE e das contribuições interventivas. Já parafiscalidade é a qualidade do tributo que indica que o produto de sua arrecadação é destinado a pessoa diversa daquela competente para instituir a exação. São exemplos típicos as contribuições para o chamado sistema S (SESC, SENAI, SEST, SESI, entre outros). O item I da questão fala em tributos que visam à restrição ou ao desenvolvimento de atividades ou setores específicos, enquadrando-se na definição de extrafiscalidade. Já o item II encontra identidade com a definição de parafiscalidade, pois menciona que o sujeito ativo do referido tributo (pessoa jurídica com poder para arrecadar o tributo) será diferente da pessoa política que o instituiu (União, Estados, DF ou Municípios). GABARITO: C 12) PROCURADOR DO MUNICÍPIO PREF. NITERÓI/RJ FGV Em um precedente específico, o STF detalhou as espécies tributárias à luz do Sistema Tributário implantado pela Constituição de Isso se deu no julgamento do Recurso Extraordinário nº CE, do qual foi Relator o Ministro Carlos Velloso, cujo voto foi acompanhado pela unanimidade dos demais Ministros. Em tal precedente, o STF concluiu que as espécies tributárias são (A) impostos e taxas. (B) impostos, taxas e contribuições de melhoria. (C) impostos, taxas e empréstimos compulsórios. (D) taxas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. (E) impostos, taxas, empréstimos compulsórios e contribuições de melhoria e parafiscais. De acordo com o STF, as espécies tributárias são os impostos, as taxas, os empréstimos compulsórios, as contribuições de melhoria e as contribuições especiais. A denominação contribuição parafiscal, embora em desuso, pode aparecer na sua Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 10

11 prova no sentido de englobar todas as contribuições especiais. Veja trecho do voto do Ministro Carlos Velloso, citado pela questão: As diversas espécies tributárias, determinadas pela hipótese de incidência ou pelo fato gerador da respectiva obrigação (CTN, art. 4 ), são as seguintes: a) os impostos (C.F., art. 145, I, arts. 153, 154, 155 e 156); b) as taxas (C.F., art. 145, II); c) as contribuições, que podem ser assim classificadas: c.1. de melhoria (C.F., art. 145, III); c.2. parafiscais (C.F., art. 149), que são: c.2.1. sociais, c de seguridade social (C.F., art. 195, I, II, III), c outras de seguridade social (C.F., art. 195, parág, 4 ), c sociais gerais (o FGTS, o salário-educação, C.F., art. 212, parág. 5, contribuições para o SESI, SENAI, SENAC, C.F., art. 240); c.3. especiais: c.3.1. de intervenção no domínio econômico (C.F., art. 149) e c.3.2. corporativas (C.F., art. 149). Constituem, ainda, espécie tributária, d) os empréstimos compulsórios (C.F., art. 148) Veja que a questão não está inteiramente correta se tomamos como referência exclusivamente o voto do Ministro transcrito acima, já que ele distingue as contribuições parafiscais (sociais, de seguridade social, outras de seguridade social, sociais gerais) das especiais (intervenção no domínio econômico e corporativas). Mais à frente nos aprofundaremos no estudo das contribuições. De qualquer forma, a letra E é a alternativa que mais se aproxima da visão do Supremo. GABARITO: E 13) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO DA RECEITA MUNICIPAL PREF. CUIABÁ/MT FGV É sabido que todos os tributos têm função arrecadatória, ainda que alguns tenham mais acentuada função extrafiscal, buscando, assim, objetivos outros que não apenas o de arrecadar receitas públicas. Assinale a opção que indica o tributo com função extrafiscal mais acentuada. (A) Taxa para a expedição de Alvará de Localização. (B) Imposto Sobre Serviços. (C) Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação. (D) Imposto de Importação. (E) Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. Letra A: INCORRETA. Não é razoável se esperar que o Estado use a taxa para a expedição de alvará de localização para estimular ou desestimular determinados comportamentos do contribuinte. A taxa é instituída como uma contrapartida ao exercício de fiscalização. E só. Letra B: INCORRETA. Embora os municípios possam alterar as alíquotas do ISS com objetivos extrafiscais, dentro dos limites estabelecidos em lei complementar (por exemplo, alíquotas reduzidas para serviços de saúde), a finalidade principal desse tributo é arrecadatória. Letra C: INCORRETA. O ITCMD é um imposto estadual que incide sobre doações e heranças. Não tem muita utilidade extrafiscal, pois as pessoas dificilmente doariam mais ou menos por causa do imposto e, certamente, continuariam Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 11

12 falecendo e transmitindo o seu patrimônio por meio da herança. Letra D: CORRETA. O II, imposto de competência da União, é um ótimo exemplo de tributo com características extrafiscais acentuadas. Por meio dele, a União pode facilitar ou dificultar a entrada de produtos estrangeiros no País, com implicações claras no comportamento dos contribuintes e da economia de um modo geral. Letra E: INCORRETA. A CSLL, de competência da União, incide sobre o lucro e tem função nitidamente arrecadatória. Foi instituída num contexto em que a União necessitava de novas fontes de recursos para o custeio da seguridade social. GABARITO: D 14) AUDITOR FISCAL DA RECEITA MUNICIPAL PREF. ANGRA DOS REIS/RJ FGV (I) A tributação pode ser usada com fim fiscal e extrafiscal, (II) sendo que nesta segunda hipótese o princípio da capacidade contributiva não tem aplicação, (III) uma vez que reflete a capacidade econômica dos contribuintes. Considerando as três informações acima e sendo V = verdadeiro e F = falso, assinale a alternativa que apresente corretamente seu julgamento, na ordem em que aparecem. (A) V F F (B) V F V (C) V V F (D) V V V (E) F F F Item I: CORRETO. Já vimos que a tributação pode ser utilizada com finalidade principal arrecadatória (função fiscal) ou para influenciar o comportamento dos agentes econômicos (função extrafiscal). Item II: INCORRETO. O princípio da capacidade contributiva deve ser observado, sempre que possível, quando se instituem impostos (CF/88, art. 145, 1º). Ora, mesmo que um determinado imposto tenha função extrafiscal predominante, a aplicabilidade do citado princípio deve ser observada por força do comando constitucional. Item III: CORRETO. A capacidade contributiva (capacidade para pagar tributos) reflete a capacidade econômica do contribuinte (manifestação de riqueza). GABARITO: B 15) AUDITOR FISCAL RECEITA FEDERAL - ESAF 2014 Sobre a extrafiscalidade, julgue os itens a seguir, classificando-os como certos ou errados. Em seguida, assinale a opção correta. I. Na medida em que se pode, através do manejo das alíquotas do imposto de importação, onerar mais ou menos o ingresso de mercadorias estrangeiras no território nacional, até o ponto de inviabilizar economicamente determinadas operações, revela-se o potencial de tal instrumento tributário na condução e no controle do comércio exterior. II. Por meio da tributação extrafiscal, não pode o Estado intervir sobre o domínio econômico, manipulando ou orientando o comportamento dos destinatários da Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 12

13 norma a fim de que adotem condutas condizentes com os objetivos estatais. III. A extrafiscalidade em sentido próprio engloba as normas jurídico-fiscais de tributação (impostos e agravamento de impostos) e de não tributação (benefícios fiscais). IV. Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer pura, no sentido de realizar tão somente a fiscalidade ou a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem, harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo apenas lícito verificar que, por vezes, um predomina sobre o outro. (A) Apenas I, II e IV estão corretas. (B) Apenas I e IV estão corretas. (C) Apenas II e IV estão corretas. (D) Apenas I, III e IV estão corretas. (E) Todas as alternativas estão corretas. Questão interessante da ESAF retirada do livro DIREITO TRIBUTÁRIO CONSTITUIÇÃO E CÓDIGO TRIBUTÁRIO (Leandro Paulsen, Livraria do Advogado Editora). Item I: CORRETO. É a definição perfeita da característica extrafiscal marcante do II, conforme comentado na questão 13. Item II: INCORRETO. A tributação extrafiscal é uma das formas de o Estado intervir no domínio econômico, estimulando ou desestimulando determinados comportamentos por parte do contribuinte. Item III: CORRETO. Da mesma forma que o Estado pode influenciar o comportamento dos agentes econômicos por meio das normas de imposição tributária, também há influência quando ele deixa de tributar, seja pela simples não incidência ou pela concessão de benefícios fiscais. Item IV: CORRETO. Como já estudado nos comentários de questões anteriores, o aspecto fiscal ou extrafiscal de determinado tributo traduz a sua finalidade precípua, não sendo possível que um tributo tenha exclusivamente uma ou outra característica. GABARITO: D 16) FISCAL DE TRIBUTOS PREF. SANTOS/SP FCC 2006 São características fundamentais dos impostos: (A) execução de obras públicas e beneficiários identificáveis. (B) exercício regular do Poder de Polícia e competência comum. (C) cobrança geral e não ser contraprestacional. (D) serviços específicos e divisíveis, e compulsoriedade. (E) coleta de recursos para certas áreas do Poder Público e finalidade predeterminada. Nos termos do art. 16 do CTN, Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Visto de outra forma, o imposto é espécie de tributo que decorre do poder de império do Estado. É uma exigência legal que subtrai o patrimônio do particular para abastecer os cofres públicos de recursos que possibilitam a manutenção e desenvolvimento da máquina pública. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 13

14 Vejamos as alternativas. Letra A: execução de obras públicas e beneficiários identificáveis não são características de impostos, sendo mais relevantes para a espécie de tributo contribuição de melhoria. A contribuição de melhoria decorre de obras públicas que geram valorização imobiliária e, certamente, necessita de beneficiários identificáveis (saber quem foi beneficiado pela obra e quanto o imóvel de cada um valorizou) para ser exigida. Letra B: exercício regular do poder de polícia e competência comum são características das taxas. A cobrança de taxa pelo regular exercício do poder de polícia já foi discutida na questão 7. Competência comum significa que todos os entes políticos são competentes para exigir taxas dentro de suas respectivas áreas de ação. Letra C: é o gabarito. Os impostos são cobrados de todos aqueles que manifestam riqueza e praticam o seu fato gerador (característica da generalidade). Diferentemente das taxas, não exigem contraprestação direta por parte do Estado. Letra D: Compulsoriedade é característica dos tributos em geral, mas serviços específicos e divisíveis dizem respeito a taxas. Letra E: O imposto é tributo não-vinculado (não tem como contrapartida alguma atividade estatal específica) e também de arrecadação não-vinculada (o produto de sua arrecadação não tem destinação específica). GABARITO: C 17) PROCURADOR DO MUNICÍPIO PREF. JOÃO PESSOA/PB FCC 2012 Um tributo que tenha por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admita, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admita previsão de restituição ao final de determinado período classifica-se como (A) taxa. (B) contribuição de intervenção no domínio econômico. (C) imposto. (D) empréstimo compulsório. (E) contribuição social. Se o tributo é não-vinculado, então não pode ser taxa (eliminamos a letra A). Se admite excepcionalmente destinação específica do produto da arrecadação, então não pode ser contribuição nem empréstimo compulsório, já que estes são tributos de arrecadação vinculada (eliminamos as letras B, D e E). Assim, o gabarito é a letra C. O imposto é tributo não vinculado a uma atividade estatal específica e de arrecadação igualmente não vinculada, admitindo apenas excepcionalmente destinação específica de sua arrecadação (por exemplo, no caso do art. 198, parágrafo 2º, II e III da CF/88). Tampouco existe previsão de restituição de impostos após certo período de tempo, como é o caso do empréstimo compulsório (CTN, art. 15, parágrafo único). Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 14

15 GABARITO: C 18) ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA TRF 2ª FCC 2007 No que diz respeito às taxas é certo que, (A) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de que decorra valorização imobiliária. (B) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. (C) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser calculadas em função do capital das empresas. (D) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder de Polícia. (E) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de investimento público urgente e de relevante interesse estatal. Analisemos as alternativas. Letra A: errada. A taxa, como todo tributo, é compulsória. Além disso, tributo que decorre de valorização imobiliária promovida por obra pública é a contribuição de melhoria. Letra B: errada. A taxa sempre está relacionada a alguma atividade estatal específica. A questão trouxe uma característica dos impostos. Letra C: errada. As taxas não podem ter base de cálculo idêntica à dos impostos, nem ser calculadas em função do capital das empresas (CTN, art. 77, único). Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. Letra D: certa, conforme se depreende do caput do art. 77 do CTN, transcrito acima. Letra E: errada. A hipótese de incidência da taxa é sempre vinculada ao regular exercício do poder de polícia ou à prestação de serviço público específico e divisível. Ainda, investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional é circunstância autorizativa de empréstimo compulsório (CF/88, art. 148, II) e não de taxas. GABARITO: D 19) PROCURADOR JUDICIAL PREF. RECIFE/PE A Prefeitura do Recife, por meio de sua Secretaria de Finanças, resolveu enviar proposta ao legislativo municipal para a instituição de novas taxas aplicáveis aos munícipes recifenses. É prescrição normativa constitucional que deve ser observada por esta proposta legislativa: (A) Instituir em 2014 taxa para o custeio do serviço de iluminação pública que possa ser cobrada ainda no primeiro semestre do mesmo ano, tendo em vista as necessidades deste serviço nos bairros carentes do Recife. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 15

16 (B) Instituição de taxas cobradas pela valorização de imóveis decorrente de obras públicas municipais, tomando-se o cuidado de não atribuir às taxas instituídas bases de cálculo própria de imposto. (C) Instituição de taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte, desde que elas não tenham base de cálculo própria de impostos. (D) Instituição de taxas pelo exercício potencial ou efetivo do poder de polícia ou pela utilização de serviços públicos específicos e indivisíveis, prestados ao contribuinte. (E) Sempre que possível, instituir taxas que tenham caráter pessoal e que sejam graduadas segundo a capacidade econômica dos contribuintes. Analisemos as alternativas. Letra A: o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa (Súmula 670 do STF), o que nos parece bastante razoável, vez que é serviço prestado em caráter geral e de difícil (senão impossível) individualização dos beneficiários do serviço (lembre-se de que o serviço público deve ser específico e divisível para ser fato gerador de taxa). Além disso, mesmo que fosse possível a cobrança dessa taxa, ela teria que obedecer ao princípio constitucional da anterioridade, não podendo ser cobrada no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que a instituiu (estudaremos mais a fundo os princípios constitucionais na aula sobre limitações ao poder de tributar). Caberia no caso a instituição da COSIP (contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública), nos termos do art. 149-A da CF/88. Estudaremos essa espécie tributária mais adiante. Alternativa incorreta. Letra B: é bem verdade que as taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos (CTN, art. 77, único), mas nem tampouco há previsão de sua instituição em função de valorização imobiliária decorrente de obra pública. A alternativa traz o fato gerador da contribuição de melhoria. Alternativa incorreta. Letra C: inteligência do artigo 77 do CTN e de seu parágrafo único (já transcritos na questão anterior). As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização de serviços públicos específicos e divisíveis, não podendo ter base de cálculo própria de impostos. Alternativa correta. Letra D: Há dois erros na alternativa. O primeiro é que deve haver o efetivo exercício do poder polícia para a cobrança de taxa; o segundo é que o serviço público prestado deve ser divisível. Alternativa incorreta. Letra E: a alternativa trouxe uma característica dos impostos, nos termos do art. 145, 1º da CF/88 (alternativa errada): 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. GABARITO: C 20) AUDITOR FISCAL DA FAZENDA ESTADUAL SEFAZ/PI FCC 2015 Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 16

17 O caput do art. 77 do Código Tributário Nacional estabelece que As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Para fins de aplicação da norma acima transcrita, I. consideram-se serviços públicos divisíveis, os que podem ser prestados em parceria formada por duas ou mais pessoas jurídicas de direito público. II. consideram-se serviços públicos efetivamente utilizados pelo contribuinte, aqueles por ele usufruídos a qualquer título. III. consideram-se serviços públicos específicos, os que constam expressamente de contratos firmados entre a pessoa jurídica de direito público e o contribuinte utente do serviço. IV. consideram-se serviços públicos potencialmente utilizados pelo contribuinte, aqueles prestados por pessoa jurídica de direito público diversa da que instituiu a taxa. V. considera-se regular o exercício do poder de polícia, quando desempenhado pelo órgão competente, nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. Está correto o que se afirma APENAS em (B) IV e V. (C) I, II e V. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. A questão explora as definições de serviço público específico e serviço público divisível; as definições de utilização efetiva e utilização potencial desses serviços; e a definição de exercício regular do poder de polícia. Nos termos do art. 79 do CTN, o serviço é considerado efetivamente utilizado pelo contribuinte quando usufruído por ele a qualquer título; e potencialmente utilizado, quando, sendo de utilização obrigatória (por exemplo, taxa de coleta de lixo domiciliar), sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento (item II CORRETO e item IV INCORRETO). Ainda, o serviço é considerado específico quando possa ser destacado em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas. Isso significa que deve existir órgão ou entidade especialmente criados para a prestação desse serviço, de modo que o contribuinte saiba exatamente qual serviço está sendo remunerado por taxa (item III INCORRETO). Por fim, serviço divisível é aquele cuja utilização pode ser individualizada por usuário. Serviços prestados pelo Estado como de segurança pública e de limpeza de logradouros, por exemplo, não podem ser remunerados por taxa justamente por não ser possível identificar o quanto cada contribuinte é beneficiado pelo serviço (item I INCORRETO). (A) II e V. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 17

18 Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Em relação à definição do regular exercício do poder de polícia, o item V trouxe a literalidade do art. 78, único do CTN (item V CORRETO): Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratandose de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. Basicamente, o caput do artigo definiu o conceito de poder de polícia e o parágrafo único assegurou que para ser regular ele deve estar nos estritos limites da lei. Um tanto redundante, não? GABARITO: A 21) JUIZ SUBSTITUTO TJ/PE FCC A importância paga pelos usuários de nossas rodovias a título de pedágio qualifica-se como (A) preço público. (B) tributo. (C) taxa de serviço público. (D) contribuição de melhoria. (E) preço compulsório. A questão sobre a natureza do pedágio é recorrente em concursos públicos. Em que pesem as divergências doutrinárias e jurisprudenciais sobre a natureza jurídica do pedágio, para a sua prova ele será considerado tarifa ou preço público. Um caminho para defender a tese da natureza de tarifa é que o pedágio pago pelos usuários de rodovias brasileiras tem natureza contratual e é cobrado por concessionárias de serviço público. Consequentemente, não se enquadra na definição de tributo, que é instituído por lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Além disso, a cobrança do pedágio não é compulsória, pois só paga quem efetivamente utiliza a via pedagiada. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 18

19 A jurisprudência do STF costumava ser no sentido de que pedágio é tributo, constituindo-se em verdadeira taxa de serviço (RE , por exemplo). Entretanto, em julgados mais recentes, O Egrégio Tribunal tem considerado pedágio como preço público. Veja trecho de julgado da ADI 800/RS: O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias não tem natureza tributária, mas de preço público, consequentemente, não está sujeito ao princípio da legalidade estrita. GABARITO: A 22) JUIZ SUBSTITUTO TJ/GO FCC Analise os itens a seguir: I. Pavimentação asfáltica é fato gerador de taxa de serviço específico e divisível; deve ter valor fixo para todos os beneficiários da obra. II. Serviço de coleta de lixo domiciliar é fato gerador de taxa de serviço específico e indivisível; deve ter valor fixo para todos os beneficiários do serviço, desde que haja efetiva fruição. III. A concessão de alvará de construção pode ser remunerada por taxa de polícia, pois se trata de exercício regular do poder de polícia. IV. O imposto pode ter por fato gerador serviços públicos indivisíveis, assim como o serviço de iluminação pública. V. A destinação do produto da arrecadação é irrelevante para definir a natureza jurídica do tributo como imposto. É correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e V. (E) IV e V. Item I: INCORRETO. A jurisprudência do STF é no sentido de que a pavimentação asfáltica não pode ser fato gerador de taxa, e sim de contribuição de melhoria, caso se verifique valorização imobiliária decorrente da pavimentação. Nesse sentido, veja trecho de julgado que discutiu a constitucionalidade da taxa de pavimentação asfáltica instituída pelo Município de Santo André/SP (RE ): Taxa de pavimentação asfáltica. ( ). Tributo que tem por fato gerador benefício resultante de obra pública, próprio de contribuição de melhoria, e não a utilização, pelo contribuinte, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. Impossibilidade de sua cobrança como contribuição, por inobservância das formalidades legais que constituem o pressuposto do lançamento dessa espécie tributária. Item II: INCORRETO. Não pode haver cobrança de taxa por serviço indivisível. Isso por si só invalida o item. Ademais, o valor cobrado deve refletir o benefício recebido pelo contribuinte. Item III: CORRETO. A concessão de alvará de construção resulta da atividade fiscalizatória do poder público em relação ao particular. É o Estado exercendo o seu poder de polícia para avaliar/decidir se determinado projeto de construção é viável e adequado à legislação local. E como vimos anteriormente, o regular Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 1) Página 19

Direito Tributário Analista - TRF - 4ª fase

Direito Tributário Analista - TRF - 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Tributário Analista - TRF - 4ª fase Tributos: Classificação e Características Período 2014-2016 1) CESGRANRIO Analista FINEP (2014) Segundo o Código Tributário

Leia mais

TRIBUTO Conceito legal

TRIBUTO Conceito legal Conceito legal Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade

Leia mais

RECEITAS TRIBUTÁRIAS

RECEITAS TRIBUTÁRIAS Atividade tributária inerente ao Estado principal meio de obtenção de receitas públicas representa interferência estatal na riqueza privada mecanismo de supressão da riqueza privada com fundamento na supremacia

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani M O M E N T O D E R E F L E X Ã O 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani Planejamento Tributário atividade

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017 DIREITO TRIBUTÁRIO Professor Victor Alves Aula dia 14/03/2017 Conceito de Tributo: Art. 3º do CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Tributário. Banca FCC 2010 a 2016

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Tributário. Banca FCC 2010 a 2016 CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Conceito de Tributo, Competência e Capacidade Tributária Banca FCC 1) FCC Procurador do Município de Teresina PGM (2010) A partir do conceito legal de tributo, é possível

Leia mais

introdução Direito Tributário

introdução Direito Tributário introdução Tributo: Conceito e Classificação. Sistema Constitucional Tributário Soberania Poder de Tributar Poder absoluto dentro de um território Soberania Poder de Tributar Poder de fato de exigir uma

Leia mais

Tributos. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Tributos. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Tributos Objetivos O presente curso tem por objetivo apresentar a definição de Tributo e a diferença entre Imposto, Taxa e Contribuição de Melhoria, seguindo-se as conclusões. Metodologia A metodologia

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 17/10/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 13 LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA Em virtude de litígios entre as partes

Leia mais

PROFESSOR VILSON CORTEZ.

PROFESSOR VILSON CORTEZ. PROFESSOR VILSON CORTEZ www.soslegislacao.com.br @professorvilsoncortez contato@soslegislacao.com.br Foi divulgado no Sistema de Gerenciamento de Conteúdo do Estado de Goiás, o projeto básico do novo Concurso

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Ingressos Tributários. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Ingressos Tributários. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO A Receita Pública Ingressos Tributários Prof. Thamiris Felizardo Estado Democrático e Social de Direito: vive precipuamente dos ingressos tributários, reduzindo, pela privatização de

Leia mais

INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO, TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL PROFESSOR DIEGO ALVES DE OLIVEIRA IFMG CAMPUS OURO PRETO MARÇO DE 2017

INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO, TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL PROFESSOR DIEGO ALVES DE OLIVEIRA IFMG CAMPUS OURO PRETO MARÇO DE 2017 INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO, TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL PROFESSOR DIEGO ALVES DE OLIVEIRA IFMG CAMPUS OURO PRETO MARÇO DE 2017 Direito Tributário Conjunto de normas que regulamentam a arrecadação de

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2016 TRIBUTOS Modalidades 1 Anteriormente vimos que... Estado bem-comum recursos financeiros (dinheiro); Dinheiro tributos, empréstimos, repasses, leilões; Tributo 2 tipos:

Leia mais

Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS. O art. 4.º do CTN define um critério para a identificação das espécies tributárias.

Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS. O art. 4.º do CTN define um critério para a identificação das espécies tributárias. Página1 Curso/Disciplina: Direito Tributário Aula: Espécies Tributárias 07 Professor (a): Mauro Lopes Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 07 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS O nome que a lei dá

Leia mais

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das DIREITO TRIBUTÁRIO 1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço

Leia mais

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

AULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 03 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 03 Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.

Leia mais

Orçamento Público. Definição e tipos de tributos, tarifas, contribuições fiscais e parafiscais. Professora Giuliane Torres

Orçamento Público. Definição e tipos de tributos, tarifas, contribuições fiscais e parafiscais. Professora Giuliane Torres Orçamento Público Definição e tipos de tributos, tarifas, contribuições fiscais e parafiscais Professora Giuliane Torres www.acasadoconcurseiro.com.br Orçamento Público DEFINIÇÃO E TIPOS DE TRIBUTOS,

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 TRIBUTOS Modalidades MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto

Leia mais

IUS RESUMOS. Tributos e Competência Tributária. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Tributos e Competência Tributária. Organizado por: Samille Lima Alves Tributos e Tributária Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. TRIBUTOS E COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 3 1. Caracterizando o tributo... 3 1.1 Conceito... 3 1.2 Classificação dos tributos... 4 2 tributária...

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 02 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

O REGIME JURÍDICO DAS TAXAS

O REGIME JURÍDICO DAS TAXAS O REGIME JURÍDICO DAS TAXAS D I R E I T O T R I B U T Á R I O Paulo Honório de Castro Júnior Especialista em Direito Tributário CURRÍCULO RESUMIDO Graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO - 1

DIREITO TRIBUTÁRIO GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO - 1 Roteiro 1ª aula: 1) Do que se ocupa o Direito Tributário? 2) O que é tributo? 2.1) Quantas e quais são as espécies tributárias? 2.2.1) O que as diferencia? 3) Qual o enquadramento do CTN? 4) O que distingue

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o Código Tributário do Município de Miracema (lei nº 1.453, de 26 de setembro de 2013), responda às questões de números 1 a 6. 1) É de competência do município

Leia mais

Sistema Tributário Nacional

Sistema Tributário Nacional Sistema Tributário Nacional Considerações Iniciais Direito Direito e Contabilidade como Ciências Ciência das Normas obrigatórias que disciplinam as relações dos homens em sociedade. É o conjunto das normas

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO TRIBUTÁRIO

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO TRIBUTÁRIO PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO TRIBUTÁRIO P á g i n a 1 Questão 1. a) A progressividade do ITBI, tal qual prevista na Constituição Federal, decorre do princípio da Capacidade Contributiva. b)

Leia mais

TAXAS RUBENS K INDLMANN

TAXAS RUBENS K INDLMANN TAXAS RUBENS K INDLMANN Conceito Taxa é o tributo que remunera a contraprestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ou que decorram de Poder de Polícia, que sejam prestados de forma efetiva

Leia mais

Direito Tributário. Aula 09. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 09. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 09 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO:

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO: INFORMAÇÕES 32x30min DIREITO TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (edital 23/2012, não saiu edital ainda no começo do curso, em 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Leia mais

Direito Tributário 7 ª. Concursos. Resumos para. Fernanda Marques Cornélio. Coleção. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. revista atualizada

Direito Tributário 7 ª. Concursos. Resumos para. Fernanda Marques Cornélio. Coleção. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. revista atualizada Coleção Resumos para 12 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Fernanda Marques Cornélio Direito Tributário 7 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES \\

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira DIREITO TRIBUTÁRIO Professor: Mauro Moreira 1 RACIOCÍNIO JURÍDICO TRIBUTÁRIO CONSTITUIÇÃO -Princípios -Imunidades -Espécies Tributárias - I M P O S T O S T A X A S - C O N T R I B U IÇ Ã O D E M E L H

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico Direito Tributário p/ TRF 3ª Região (Técnico Jud - Área Administrativa)

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico Direito Tributário p/ TRF 3ª Região (Técnico Jud - Área Administrativa) Livro Eletrônico Passo Estratégico Direito Tributário p/ TRF 3ª Região (Técnico Jud - Área Administrativa) - 219.2 Professor: 1. Apresentação... 2 2. Análise Estatística... 3 3. Orientações de Estudo (Checklist)

Leia mais

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum CAPÍTULO Competência Tributária Competência Tributária Comum C.F. art. 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício

Leia mais

Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São

Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São Luís Flávio Neto Professor de Direito Tributário da Universidade São Judas Tadeu - USJT Doutorando em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo- USP Mestre em Direito Tributário pela Universidade

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 28/02/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 02 Conceito de Tributo. A Constituição Federal atribui o poder

Leia mais

tributarioparaconcursos.wordpress.com

tributarioparaconcursos.wordpress.com 1) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL PREF. SÃO PAULO/SP FCC 2007 Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade

Leia mais

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO ORIGINÁRIO PRÓPRIO REPARAÇÕES DE GUERRA DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA PENALIDADES COMPULSÓRIA INGRESSO PÚBLICO DERIVADO EM MOEDA OU

Leia mais

Fato Gerador LINHA DO TEMPO

Fato Gerador LINHA DO TEMPO Fato Gerador LINHA DO TEMPO 1º ) Lei criou o imposto com a sua HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA 2º ) Ocorreu o FATO GERADOR do imposto 3º ) Consequentemente surge o OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 4º ) Ocorre o LANÇAMENTO

Leia mais

Direito Tributário

Direito Tributário Direito Tributário 01. Sobre a competência Tributária, compete privativamente a União, exceto, a instituição dos tributos: a) Contribuição de Melhoria, decorrente de obra pública b) importação de produtos

Leia mais

INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA

INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA INICIAÇÃO À ADVOCACIA TRIBUTÁRIA RUBENS KINDLMANN Contatos Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br Quantos dias o brasileiro trabalha para pagar impostos? E nos outros países?

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Procedimentos Contábeis Patrimoniais Tratamento Contábil aplicável a Impostos e Contribuições Prof. Cláudio Alves De acordo como o MCASP, as receitas sem contraprestação compõem a

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO INTRODUÇÃO

DIREITO TRIBUTÁRIO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Para fazer frente às despesas públicas, o Estado precisa angariar recursos. A fim de que não haja arbitrariedades, a Constituição estabelece limites ao poder tributário, que são os princípios:

Leia mais

Professor Rubens

Professor Rubens Rubens Kindlmann Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br CONSULTIVO TRIBUTÁRIO: Trabalhos preventivos e préprocessuais Análise de situação fiscal Planejamento Tributário

Leia mais

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet Auditor Fiscal de Juiz de Fora

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet Auditor Fiscal de Juiz de Fora Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet Aula 01 - Questões Professor: Ricardo Wermelinger www.pontodosconcursos.com.br 1 01 AOCP 2012 TCE/PA - Com relação ao Sistema Tributário Nacional, de acordo

Leia mais

Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB

Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB CF/88: Arts. 145 a 162 Estudo para Reta Final XXI Exame da OAB CTN: Arts. 3º, 4º, 7º, 16, 19, 23, 29, 32, 43, 46 e 63; Arts. 77, 81, 96,

Leia mais

Contabilidade e Legislação Tributária Aula 2

Contabilidade e Legislação Tributária Aula 2 Contabilidade e Legislação Tributária Aula 2 Prof. Gustavo Gonçalves Vettori Receitas Originárias e Derivadas Preços Públicos Originárias Ingressos Comerciais Receitas Compensações Financeiras (Royalties)

Leia mais

AULA 1 Apresentação e Conceito de Tributo

AULA 1 Apresentação e Conceito de Tributo AULA 1 Apresentação e Conceito de Tributo Um dos grandes pilares que norteiam o Direito Tributário é a capacidade contributiva. Quem ganha mais, paga mais e quem ganha menos, paga menos, de acordo com

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial A Constituição Federal do Brasil Constituição Federal do Brasil de 05 de outubro de 1988: importante carta que trouxe o regime democrático e, com ele, direito e garantias

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 26/02/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 26/02/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 26/02/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 01 Apresentação e Conceito de Tributo. Apresentação da Área

Leia mais

tributarioparaconcursos.wordpress.com

tributarioparaconcursos.wordpress.com PROVA COMENTADA DE DIREITO TRIBUTÁRIO PARA PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA APLICADA EM 13/12/2015 PELO CENTRO DE SELEÇÃO DA UFG QUESTÃO 34 Leia o conceito a seguir. É vedado aos Municípios cobrar tributos

Leia mais

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada Obrigação Tributária e Sujeitos Professor Ramiru Louzada Critérios da Regra Matriz: Material Espacial Temporal Pessoal Quantitativo Antecedente/Descritor Consequente/Prescritor Antecedente: elementos da

Leia mais

30/08/2014 DIREITO TRIBUTÁRIO RECEITAS: DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO FINANCEIRO

30/08/2014 DIREITO TRIBUTÁRIO RECEITAS: DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO FINANCEIRO E DIREITO FINANCEIRO Paula Freire Ribeirão Preto 2014 Atividade financeira do Estado. Compreende: receitas públicas, despesas públicas, créditos públicos e orçamento. O direito tributário está contido

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem Introdução, Normas Gerais, Competência Tributária e Imunidade Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência tributária

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 19/09/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 06 Fontes do Direito e suas Implicações Fato Social X Fato

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o EMENTA: Direito Tributário. Tributos. Conceitos e limitações ao poder de tributar. Competência e Legislação Tributária. Interpretação e integração da norma tributária. I NOÇÕES INTRODUTÓRIAS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Leia mais

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS Sumário DIREITO TRIBUTÁRIO... DIREITO TRIBUTÁRIO PROFS. GUILHERME ADOLFO DOS SANTOS MENDES E DIMAS MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito Tributário - Conceito; Tributo -

Leia mais

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ Lei Nº 11651 DE 26/12/1991 Institui o Código Tributário do Estado de Goiás. Lei Nº 10721/88 Lei Instituidora do ITCD Artigos 72 a 89 do Código

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/10/2017 PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRAFEGO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/10/2017 PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRAFEGO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 03/10/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 10 Princípios Tributários PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRAFEGO

Leia mais

Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar

Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar Direito Tributário Limitações ao Poder de Tributar Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios

Leia mais

TAXAS e PREÇOS PÚBLICOS

TAXAS e PREÇOS PÚBLICOS TAXAS e PREÇOS PÚBLICOS RUBENS K INDLMANN Conceito Taxa é o tributo que remunera a contraprestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ou que decorram de Poder de Polícia, que sejam prestados

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO 1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO DO TRIBUTÁRIO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Quanto à sujeição passiva tributária, assinale a alternativa correta: A. O sujeito passivo é sempre aquele que pratica um fato signo-presuntivo

Leia mais

01) São funções do lançamento em matéria tributária, independente da modalidade adotada para sua realização, exceto:

01) São funções do lançamento em matéria tributária, independente da modalidade adotada para sua realização, exceto: Irapua Beltrao 01) São funções do lançamento em matéria tributária, independente da modalidade adotada para sua realização, exceto: a) atestar a ocorrência do fato gerador b) individualizar o sujeito passivo

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1 1.1 Noções inaugurais... 1 1.2 Espécies de receitas financeiras... 2 1.3 A importância das receitas tributárias... 5 1.4 A relação tributária

Leia mais

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada Obrigação Tributária e Sujeitos Professor Ramiru Louzada Critérios da Regra Matriz: Material Espacial Temporal Pessoal Quantitativo Antecedente/Descritor Consequente/Prescritor Antecedente: elementos da

Leia mais

Questão 01 ESAF/PGFN-Procurador da Fazenda Nacional/2015

Questão 01 ESAF/PGFN-Procurador da Fazenda Nacional/2015 Questão 01 ESAF/PGFN-Procurador da Fazenda Nacional/2015 Sobre a competência tributária prevista no CTN, assinale a opção incorreta. a) Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlmann 12/09/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 04 Espécies Tributárias É Necessário entender a natureza do

Leia mais

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01 TRIBUTÁRIO 01 QUESTÕES DE CONCURSO 01 - (TTN/94 ESAF) Está prevista no capítulo do Sistema Tributário da Constituição a a) taxa de condomínio b) tarifa pública c) multa de trânsito d) contribuição previdenciária

Leia mais

Sumário. ABREVIATURAS Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 45

Sumário. ABREVIATURAS Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 45 ABREVIATURAS... 11 Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES... 13 1. Conceito de tributo...13 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir...13 1.2. Prestação compulsória...14

Leia mais

23/07/2014. ICMS Noções Básicas. Apresentação: Fábio Martins Lopes Samyr Qbar

23/07/2014. ICMS Noções Básicas. Apresentação: Fábio Martins Lopes Samyr Qbar 23/07/2014 ICMS Noções Básicas Apresentação: Fábio Martins Lopes Samyr Qbar O que é Tributo? - Art. 3º do CTN Toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais Sumário Capítulo 1 Direito tributário... 1 1.1. Direito... 1 1.2. Direito público e direito privado... 1 1.3. Direito tributário... 2 1.4. Direito tributário e os demais ramos do Direito... 4 1.5. Estado...

Leia mais

Tributo: Conceito e Espécies

Tributo: Conceito e Espécies Tributo: conceito e espécies CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Espécies Sumário: 1. Conceito de tributo: 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; 1.2. Prestação compulsória;

Leia mais

QUESTÕES ENADE - DIREITO TRIBUTÁRIO

QUESTÕES ENADE - DIREITO TRIBUTÁRIO QUESTÕES ENADE - DIREITO TRIBUTÁRIO QUESTÕES ENADE 2011 1 - Os elementos que o Estado deve ter em mente ao determinar o valor da taxa a ser cobrada do contribuinte (...) devem resultar da intensidade e

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Espécieis Tributárias. Taxa Parte 2. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Espécieis Tributárias. Taxa Parte 2. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Espécieis Tributárias Parte 2 Prof. Marcello Leal II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III

Leia mais

Nossa aula de hoje. Fontes do Direito Tributário. Classificação dos tributos. Princípios tributários. Características dos tributos

Nossa aula de hoje. Fontes do Direito Tributário. Classificação dos tributos. Princípios tributários. Características dos tributos Nossa aula de hoje Fontes do Direito Tributário Classificação dos tributos Princípios tributários Características dos tributos Práticas de Planejamento Tributário Hierarquia Classificação dos tributos

Leia mais

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar...

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar... sumário Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas Públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE MATHEUS BRITO MEIRA GUIA DE ESTUDOS Aracaju 2014 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS 1 Matheus Brito Meira 2 No

Leia mais

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann ISENÇÃO Rubens Kindlmann Conceito A isenção é uma das causas de exclusão do crédito tributário que faz com que seja excluída a incidência do tributo em situações e condições especificadas em lei. Conforme

Leia mais

Direito Tributário. Aula 02. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 02. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 02 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

TRIBUTO. Marcelo MEDEIROS 1 Murilo MORENO INTRODUÇÃO

TRIBUTO. Marcelo MEDEIROS 1 Murilo MORENO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO TRIBUTO Marcelo MEDEIROS 1 Murilo MORENO O vocábulo tributo experimenta nada menos do que seis significações diversas, quando utilizado nos textos do direito positivo, nas lições da doutrina

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21

SUMÁRIO. Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21 SUMÁRIO Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21 1.1. NOÇÕES INAUGURAIS, 21 1.2. ESPÉCIES DE RECEITAS FINANCEIRAS, 23 1.3. A IMPORTÂNCIA DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS, 26 1.4. A RELAÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO:

TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 23/2012, 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO TRIBUTÁRIO: INFORMAÇÕES 32x30min DIREITO TRIBUTÁRIO ESAF - ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (edital 23/2012, não saiu edital ainda no começo do curso, em 25/03/2014). PROVA 2 - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Leia mais

Tributo e Espécies Tributárias para Concursos

Tributo e Espécies Tributárias para Concursos Antônio Augusto Dias Jr. Tributo e Espécies Tributárias para Concursos Série DIREITO TRIBUTÁRIO PARA CONCURSOS Coordenação: Antônio Augusto Jr. 2018 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS 27 CAPÍTULO 2 CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

ARTIGO: Uma abordagem sobre a natureza jurídica das

ARTIGO: Uma abordagem sobre a natureza jurídica das ARTIGO: Uma abordagem sobre a natureza jurídica das contribuições especiais Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo aborda a natureza e o regime jurídico da chamada contribuição especial,

Leia mais

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar...

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar... SUMÁRIO Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

Fernanda Marques Cornélio. Direito Tributário. 4ª edição revista e atualizada

Fernanda Marques Cornélio. Direito Tributário. 4ª edição revista e atualizada Fernanda Marques Cornélio 12 Direito Tributário 4ª edição revista e atualizada 2016 Capítulo 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Leia a Lei Arts. 7ª, 8º, CTN; Arts. 24, I e, 30, III, 147, 153, 4º, III, 154, I, 155,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 05 Aula Ministrada pelo Prof. Rubens Kindlman 12/03/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 05 Espécies Tributárias. As espécies de tributos são as que

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem 3 Conceito de Tributo. 4 Legislação Tributária. 5 Obrigação Tributária. 6 Crédito Tributário. (1a. Parte: Conceito, Constituição) Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com

Leia mais

Fernanda Marques Cornélio. Direito Tributário. 5ª edição revista e atualizada

Fernanda Marques Cornélio. Direito Tributário. 5ª edição revista e atualizada Fernanda Marques Cornélio 12 Direito Tributário 5ª edição revista e atualizada 2017 Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES Leia a Lei Arts. 3º, 4º, 5º, 15, 16, 77, 78, 79, 81, 82, 156, XI, CTN; arts.

Leia mais

AULA 04. Como por exemplo: O orçamento da União apresenta uma rigidez absurda, por conta das exceções.

AULA 04. Como por exemplo: O orçamento da União apresenta uma rigidez absurda, por conta das exceções. Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 04 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 04 Conteúdo da aula: Impostos; Características; Elementos Causais e Finalístico;

Leia mais

CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CAPITULO TRIBUTOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Fato gerador Obra Pública Da qual decorra valorização imobiliária CTN - Art. 81 CTN A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O tributo e a sua classificação Patrícia Persike O Código Tributário Nacional fornece a definição legal de tributo, em seu art. 3º, como sendo "toda prestação pecuniária compulsória,

Leia mais

25/04/2015. Noções Básicas do Direito Tributário ESCRITURAÇÃO FISCAL ESCRITURAÇÃO FISCAL. Davi Calado 25/04/2015

25/04/2015. Noções Básicas do Direito Tributário ESCRITURAÇÃO FISCAL ESCRITURAÇÃO FISCAL. Davi Calado 25/04/2015 ESCRITURAÇÃO FISCAL ESCRITURAÇÃO FISCAL Noções Básicas do Direito Tributário Pr Davi Calado 1 Conteúdo Programático 1. Introdução: Noções Básicas do Direito Tributário 2. Aspectos Básicos do ISSQN 3. Aspectos

Leia mais

MÓDULO 01 DIREITO TRIBUTÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E FATO GERADOR. EVOLUIR CONCURSOS PLANILHA 08

MÓDULO 01 DIREITO TRIBUTÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E FATO GERADOR. EVOLUIR CONCURSOS PLANILHA 08 Questão 01 FGV/Pref. Recife Auditor do Tesouro Municipal/2014 Assinale a opção que indica um efeito do fato gerador. a) Fixa a hipótese de incidência do tributo. b) Determina o regime jurídico da obrigação

Leia mais

ICMS NOÇÕES BÁSICAS. Coordenação: Alexandre A. Gomes

ICMS NOÇÕES BÁSICAS. Coordenação: Alexandre A. Gomes ICMS NOÇÕES BÁSICAS Coordenação: Alexandre A. Gomes O que é Tributo? - Art. 3º do CTN Toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sanção de ato

Leia mais

Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello

Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Unidade II DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Imunidades tributárias Aliomar Baleeiro (1976, p. 87): Vedações absolutas ao poder de tributar certas pessoas (subjetivas)

Leia mais

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA.

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. RELAÇÃO JURÍDICO - TRIBUTÁRIA... 4 Expressão Relação Jurídica...4 Conceito de Obrigação... 5 Obrigação Principal e Obrigação Acessória... 5 Obrigação

Leia mais

Conceitos Iniciais. Direito Tributário Free - Resumos. Coach Thiago Rösler

Conceitos Iniciais. Direito Tributário Free - Resumos.  Coach Thiago Rösler Conceitos Iniciais s www.gotributario.com.br 1. Apresentação e Metodologia do Curso Sejam bem-vindos, caros (as) alunos (as)! É com muita motivação que divulgamos nosso primeiro resumo! A cada 10 ou 15

Leia mais

TÍTULO II DAS TAXAS CAPÍTULO I DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS SEÇÃO I DA INCIDÊNCIA

TÍTULO II DAS TAXAS CAPÍTULO I DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS SEÇÃO I DA INCIDÊNCIA TÍTULO II DAS TAXAS CAPÍTULO I DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS SEÇÃO I DA INCIDÊNCIA Art. 121. A Taxa de Fiscalização e Serviços Diversos é devida em decorrência da utilização efetiva ou potencial,

Leia mais