O REGIME JURÍDICO DAS TAXAS

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1 O REGIME JURÍDICO DAS TAXAS D I R E I T O T R I B U T Á R I O Paulo Honório de Castro Júnior Especialista em Direito Tributário

2 CURRÍCULO RESUMIDO Graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Pós-Graduado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários IBET. Coordenador da Pós-Graduação CEDIN/IBDM em Direito da Mineração e professor à frente do módulo Direito Tributário Aplicado à Mineração. Presidente do Instituto Mineiro de Direito Tributário IMDT.

3 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA CONSTITUIÇÃO Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.

4 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

5 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.

6 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA Atividades que beneficiam economicamente algumas pessoas determinadas (exemplo: prestação de serviços públicos específicos e divisíveis como o serviço de coleta de lixo); ou fiscalização sobre determinadas atividades privadas (exemplo: poder de polícia exercido na atividade de licenciamento de veículos automotores); Não seria justo que os recursos que o Estado gasta com essas atividades fossem repartidos por todos os contribuintes. Esses gastos devem recair somente sobre as pessoas para quem o Estado presta o serviço, ou sobre as pessoas em relação às quais o Estado exerce sua fiscalização ou poder de polícia.

7 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA Justiça econômica, quando transposta para o plano técnico-jurídico, gera duas consequências: 1.ª consequência, no plano do fato gerador, para que se possa cobrar uma taxa, é necessário (i) serviço público específico e divisível, ainda que potencial (exemplo: serviço de coleta de lixo domiciliar) (ii) ou poder de polícia. Necessário que o Estado tenha competência administrativa para realizar a fiscalização e que efetivamente realize as atividades fiscalizatórias (exemplo: taxa de licenciamento veicular).

8 A TAXA ENQUANTO ESPÉCIE TRIBUTÁRIA Justiça econômica, quando transposta para o plano técnico-jurídico, gera duas consequências: 2.ª consequência, no plano da base de cálculo ou da quantificação da taxa: deve haver uma proporção razoável entre o valor da taxa e o custo estatal incorrido na prestação do serviço ou no exercício do poder de polícia. (i) Não se exige uma coincidência exata entre o valor arrecadado e os custos estatais, pois isso seria impossível; exige-se somente uma proporção razoável entre as duas grandezas. (ii) Isso explica o fato de que a taxa não é um tributo que provoca aumento de arrecadação líquida para o Tesouro, pois à receita arrecadada com o tributo se contrapõe uma despesa, da mesma magnitude, relacionada aos gastos incorridos com as atividades estatais que constituem o fato gerador do tributo.

9 DIFERENÇAS JURÍDICAS ENTRE TAXA E IMPOSTO O fato gerador do imposto é uma atividade (de cunho econômico) realizada pelo contribuinte (e não pelo Estado), daí sua base de cálculo ser uma medida dessa atividade econômica do contribuinte. A incidência do imposto não está condicionada a nenhuma atividade estatal específica relacionada ao contribuinte. Exatamente por isso, o valor arrecadado com o imposto se destina ao custeio dos diversos tipos de gastos públicos (atividades-fim do Estado: políticas públicas, pagamento de pessoal, planejamento econômico, etc). Já as taxas pressupõem atuação estatal específica e divisível. São regidas pelo principio do ressarcimento. O sobre-esforço estatal deve ser ressarcido, segundo critérios de pertinência e proporcionalidade, dimensionando a base de cálculo segundo o custo incorrido pelo Estado.

10 CONFLITOS TAXA Vs. IMPOSTO: A IMPORTÂNCIA DA RMIT

11 A BASE DE CÁLCULO CONFIRMA O CRITÉRIO MATERIAL? Para Paulo de Barros Carvalho, a base de cálculo tem duas funções: medir a intensidade do comportamento que se obtém por abstração dos condicionantes de tempo e de lugar, da hipótese tributária, e confirmar ou afirmar o verdadeiro critério material. Geraldo Ataliba explica a importância da base de cálculo com o que permite confirmar estar-se ou não em presença desta ou daquela espécie tributária. Destarte, se a essência da materialidade da hipótese de incidência consiste só numa ação estatal (taxa) esta não pode ser medida por atributos a ela (ação estatal) alheios. Misabel Derzi: se o legislador mantém como hipótese a propriedade imobiliária, mas escolhe como base de cálculo do tributo o valor dos rendimentos obtidos pelo proprietário, a título de locação, no anote anterior, estará tributando a renda e não a propriedade.

12 A EVOLUÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF ATÉ 1999 APÓS 1999 A SV Nº 29 Até o ano de 1999, o STF mantinha a postura tradicional de rechaçar, por inconstitucionais, quaisquer taxas que fizessem referência, na determinação de seu valor, a algum elemento levado em conta na definição da base de cálculo de impostos como o ITR e o IPTU. Essa orientação surgiu e se consolidou na década de 1970, quando foi adotada a Súmula nº 595, aplicada à risca por ambas as Turmas do Tribunal: É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural. Mas a partir de 1999, o Pleno do STF passou a entender que a taxa que leva em conta determinado critério previsto na legislação de algum imposto (como a metragem de um imóvel) não configura necessariamente uma vulneração ao art. 145, 2º, da CF. Como exemplo, tem-se o julgamento do RE nº , em que o Pleno examinou taxa de fiscalização de localização de Belo Horizonte, que previa a área ocupada como um dos elementos da sua base de cálculo. O Ministro Ilmar Galvão, Relator, lembrou a linha adotada pelo Tribunal até então, mas propôs a mudança desse posicionamento, o que foi acolhido pelos demais, à exceção do Ministro Marco Aurélio. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Exemplo: A taxa de fiscalização da CVM tem por fato gerador o exercício do poder de polícia atribuído à Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Lei 7.940/89, art. 2º. A sua variação, em função do patrimônio líquido da empresa, não significa seja dito patrimônio a sua base de cálculo, mesmo porque tem-se, no caso, um tributo fixo. (RE , DJ )

13 NOVAS CONTROVÉRSIAS SOBRE A SV Nº 29: ADI 4785/MG POSIÇÃO DA AGE SOBRE A TFRM Governador do Estado, em suas informações na ADI nº 4.785, de que Não há, portanto, vinculação necessária entre a base de cálculo da taxa e o custo da atividade estatal, na forma da Súmula Vinculante 29/STF. Advocacia-Geral da União, na mesma ADI, para quem o Supremo Tribunal Federal em diversas ocasiões, admitiu a constitucionalidade de taxa cuja base de cálculo não fora determinada, especificamente, em vista do custo da atividade estatal que lhe dera origem. POSIÇÃO DA DOUTRINA SOBRE A TFRM Não se questiona o fato de a base de cálculo da TFRM (cuja ordem de grandeza é volume medido em toneladas ou suas frações) poder adotar algum elemento de imposto. Isso é admitido pelo STF. Mas se é admitido, o é com ressalvas, quais sejam, a imposição de limites de tributação, faixas de incidência ou teto máximo. A linearidade aqui já demonstrada entre o volume de vendas e a intensidade da ação fiscalizatória revela que a base de cálculo da TFRM não corresponde, razoavelmente, ao custo da atividade estatal descrita na hipótese de incidência. GODOI, Marciano Seabra de; CASTRO JR., Paulo Honório de. Considerações críticas sobre a nova taxa de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de mineração em Minas Gerais (Lei Estadual , de 2011). RDDT, nº 209, fev/2013.

14 CONTATO

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