Aula Complementar Espécies tributárias

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1 Aula Complementar Espécies tributárias 1) Determinado Estado instituiu a cobrança de uma taxa de iluminação pública. Efetuou o lançamento do tributo e notificou o contribuinte. Em dúvida acerca da incidência da exação, o contribuinte procura um advogado solicitando um parecer sobre o tema, especialmente levantando a lebre se o Estado em questão efetuar referida cobrança. O STF já gravou inconstitucionalidade toda e qualquer cobrança de taxa sobre a iluminação pública, uma vez que estão ausentes os requisitos da especificidade e divisibilidade. Para tanto, editou a SÚMULA 670 STF ( o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa ). No mesmo passo: Súmula Vinculante 41, STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. A autorização para cobrança em cima da iluminação pública emana do art. 149-A, CF que estabelece que os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas Leis, para o custeio do serviço de iluminação pública. Ainda sobre este prisma, verificaríamos que o Estado também não poderia exercer referida cobrança, uma vez que não teria competência para tanto. 2) A União instituiu a cobrança de um tributo fulcrado na inspeção sanitária cobrada de estabelecimentos que possuem instalações sanitárias, como restaurantes e bares. Indaga-se: A) Qual a natureza jurídica do tributo em apreço? Trata-se de uma taxa. É um tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público (imediatamente vinculado à ação estatal) específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 77 CTN e art. 145, II, CF); B) Teria a União legitimidade para implementar referida cobrança? O tributo em questão é pagável em virtude do poder de polícia administrativo efetivamente manifestado, onde o Estado verifica o cumprimento das exigências legais pertinentes e concede a licença, alvará, etc. Trata-se da taxa cobrada em virtude do poder de polícia, constante do art. 78, CTN. Os tribunais superiores preconizam que o projeto de lei federal que estabeleça a cobrança de taxa de fiscalização de posturas e bons costumes de bares e estabelecimentos congêneres é inconstitucional, na medida em que está ausente competência administrativa da União, sendo esta dos municípios. C) Segundo o entendimento dos tribunais superiores, a renovação da cobrança do tributo em questão demanda a renovação da inspeção?

2 É constitucional a taxa de renovação de funcionamento e localização municipal, desde que efetivo o exercício do poder de polícia, demonstrado pela existência de órgão e estrutura competentes para o respectivo exercício. Nos termos da jurisprudência do STJ, a cobrança da taxa de licença de fiscalização prescinde de comprovação de sua efetiva realização. Ou seja, para se cobrar o tributo, deve haver um órgão fiscalizador, bem como ocorrer a respectiva fiscalização. Mas para renovar a cobrança, não há que, necessariamente, se renovar a inspeção. 3) Determinado município instituiu a cobrança de uma TRSD, em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis. Pergunta-se: A) Tendo em vista o conceito constitucional do tributo, teria o ente legitimidade para implementar referida cobrança? Trata-se da taxa de serviço ou de utilização (art. 79, CTN): é aquele serviço prestado em unidades autônomas de utilização, podendo ser quantificável (divisível). A jurisprudência do STF já firmou o entendimento no sentido de que o serviço de coleta de lixo domiciliar deve ser remunerado por meio de taxa, uma vez que se trata de atividade específica e divisível, de utilização efetiva ou potencial, prestada ao contribuinte ou posta à sua disposição. Vejamos o teor do art. 145, CF: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; B) Qual o entendimento dos tribunais superiores acerca da legitimidade de cobrança de referido tributo? A Súmula Vinculante 19, STF, versa que: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. Assim sendo, é legítima a cobrança da taxa de coleta domiciliar de lixo, desde que o tributo esteja instituído em Lei, nos termos do art. 150, I, CF. 4) Em 17/07/2014, o Tribunal de Justiça do Estado X da Federação instituiu, por meio de Provimento da Corregedoria Geral da Justiça, as custas judiciais e os emolumentos cartorários vigentes a partir da data da publicação. Sobre a hipótese, responda: A) Qual a natureza jurídica de referidas custas judiciais?

3 As custas judiciais assumem feição de taxa de serviço (art. 79, CTN), podendo ser exigidas com base no valor da causa ou da condenação. Corrobora esta ideia a Súmula 667, STF: viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. B) Tal exação está sujeita às limitações constitucionais ao poder de tributar? Conforme é cediço, as custas representam a espécie tributária de taxa (art. 145, II, CF e art. 79, CTN). Como tributo, devem respeitar aos princípios constitucionais tributários, em especial: legalidade (art. 150, I, CF), anterioridade (art. 150, III, b, CF) e noventena (art. 150, III, c, CF), sem prejuízo dos demais. C) Referida cobrança é legítima? Analisando o enunciado da questão e, considerando que as custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de serviço; sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. A uma, porque foi instituído por provimento da corregedoria, enquanto deveria ter respeitado a reserva legal. A duas, por que foi exigida a cobrança de forma imediata, na data subsequente à publicação do provimento (deveria ser Lei), atropelando a anterioridade e a noventena. 5) O município X instituiu uma taxa que tem como fato gerador a propriedade de um imóvel urbano e como base de cálculo o valor venal do imóvel. Sobre referido caso, responda? A) Existe legalidade em citada cobrança? Não existe. Em nenhuma hipótese pode subsistir imposto com base de cálculo de taxa, ou taxa com base de cálculo de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro, dando ensejo ao intitulado imposto disfarçado. art. 77 CTN e art. 145, 2º, CF. No caso em comento, tanto o fato gerador, bem como a base de cálculo são idênticas às do IPTU. B) Independemente da resposta anterior, qual o posicionamento dos tribunais superiores acerca da matéria? Duas súmulas devem ser analisadas. A Súmula 595, STF versa que: É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a do imposto territorial rural. No mesmo sentido, a Súmula 551, STF; Assim sendo, no caso em tela, não há que se falar em legalidade, especialmente porque se trata exatamente da vedação implementada pelo STF. Contudo, deve-se ainda pontuar o teor da Súmula Vinculante 29, STF: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da

4 base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Se a adoção da base de cálculo não for feita de forma integral, mas de apenas alguns elementos, há uma possibilidade de instituição. 6) O Município X enviou notificação a um contribuinte exigindo contribuição de melhoria relativa à valorização do imóvel em que o contribuinte seria proprietário. O Município fundamentava a exigência tributária no fato de que havia realizado obras públicas de esgotos pluviais, de abastecimento de água potável na rua e recapeamento asfáltico, e que essas obras ensejaram inegável valorização do imóvel do contribuinte. Partindo da premissa de que estas obras foram realizadas pelo Município, mas que metade da obra foi financiada pelo Estado Y, responda: A) Seria possível a incidência do tributo em questão no caso narrado? A contribuição de melhoria pressupõe uma obra pública e não um serviço público (taxa), dependendo de uma valorização do bem imóvel. Também não se confunde com imposto, uma vez que depende de atividade estatal específica. Seu fato gerador é a valorização imobiliária decorrente de uma obra pública, devendo haver uma direta ligação entre a obra pública e a valorização do imóvel, ocorrendo de uma única vez. Verificada a valorização do imóvel do contribuinte em vista da obra pública, seria possível a cobrança do tributo em tela. Contudo, devemos nos atentar para o fato de que o asfaltamento é obra que gera valorização imobiliária, tributável por contribuição de melhoria, assim como esgoto e abastecimento de água. Mas o recapeamento asfáltico, por sua vez, gera apenas o benefício (dever de manutenção das vias públicas), não ocasionando incidência de contribuição de melhoria. Posicionamento pacífico do STF. B) Independemente da resposta anterior, qual ente tributante teria competência para cobrar referida contribuição? A competência, embora classificada como comum, se atrela ao ente que realizou a obra pública. No presente caso, será do município X. Apesar da competência tributária ser atribuída pela Constituição Federal, essa é melhor definida no art. 3º, Decreto-lei n.º 195/67, que se refere especificadamente à competência para realizar obra pública. Ou seja, pode exigir contribuição de melhoria quem é competente administrativamente para efetuar a obra que lhe constitui fato gerador. C) Quais requisitos devem ser observados para que referida cobrança tenha plausibilidade? Os requisitos estão expressos no art. 82, I, CTN: A Lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos:

5 a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; Além disso, deve-se observar a competente Lei que instituirá o tributo, em respeito à Legalidade, art. 150, I, CF. D) Segundo o posicionamento dos tribunais superiores, haveria alguma ilegalidade no ato? No que tange a esta última questão, além do que já foi analisado na letra a, é importante notar o erro do município ao instituir a contribuição de melhoria sobre mero recapeamento asfáltico, que se consubstancia num serviço público, e não numa obra pública, devendo dar ensejo à taxa, e não à contribuição de melhoria, vez que não preenche a sua hipótese de incidência que é a construção de obra pública nova que valorize os imóveis próximos a ela. É este o posicionamento dominante dos tribunais superiores. 7) A União instituiu empréstimos compulsórios decorrentes de guerra externa ou de sua iminência mediante medida provisória, fundamentado na urgência da medida. Sobre o caso em comento, responda: A) Referida cobrança possui legalidade? Os empréstimos compulsórios constituem um tributo que surge por Lei Complementar e que consiste na tomada compulsória de certa quantidade em dinheiro do contribuinte a título de empréstimo, para que este o resgate em certo prazo, conforme as determinações estabelecidas por Lei, nos termos do art. 148, CF. Levando em consideração que ele foi instituído por meio de Medida Provisória, tal cobrança não representa legalidade, uma vez que viola o art. 62, 1º, III, CF (onde Lei Complementar versar, MP não irá legislar). B) Independemente da resposta anterior, poderia a União dispor de referido recurso para suprimir necessidades de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional? Os Empréstimos Compulsórios surgem por Lei Complementar e tem receita afetada à despesa que o fundamentou, ou seja, a utilização do recurso apenas pode ser destinado, no caso da questão, para guerra externa ou de sua iminência. Vejamos: Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no

6 caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Especialmente, o texto do parágrafo único: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. C) Independemente da resposta anterior, tal exação haveria de respeitar aos princípios da anterioridade ou da noventena? Os empréstimos compulsórios para guerra externa ou sua iminência constituem exceção à anterioridade e noventena, nos termos do art. 150, 1º, CF. Portanto, poderiam ter sua cobrança imediata, a partir da data em que houvesse a publicação da Lei. 8) Empresa X, constituída em 1980, entrou com ação na Justiça Federal impugnando a cobrança da Contribuição Sobre o Lucro CSLL, alegando que, apesar de prevista no Art. 195, I, c, da Constituição Federal, trata-se de um tributo que tem o lucro como fato gerador. Dessa forma, haveria um bis in idem em relação ao Imposto Sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (Art. 153, III da CRFB), o que é vedado pelo próprio texto constitucional. A partir do caso narrado e considerando a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal,. Redija um parecer sobre o caso discutindo se a empresa tem razão em seu argumento; O bis in idem ocorre quando um mesmo fato gerador é cobrado duas vezes pelo mesmo ente federativo. Este é o caso do lucro, que é tributado tanto pela CSLL como pelo Imposto de Renda pela União. Tal situação é permitida apenas quando está expresso na Constituição Federal. A bitributação ocorre quando um fato gerador é cobrado também duas vezes, mas só que por entes federativos distintos. Um exemplo disso seria a cobrança de IPTU por dois municípios diferentes acerca de uma residência que esteja situada em uma área limítrofe. Levando em consideração que ambos tributos estão previstos na CF, bem como o entendimento dos tribunais superiores, não há qualquer ilegalidade na cobrança. O posicionamento dos tribunais superiores caminha no sentido de que não é inconstitucional a instituição da contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, cuja natureza é tributária. 2. Não há, na Constituição, nenhuma norma que vede a incidência dupla de imposto e contribuição sobre o mesmo fato gerador, nem que proíba tenham os dois tributos a mesma base de cálculo. 9) Certo contribuinte efetuou a compra de uma chácara em uma região habitada, mas afastada, de determinada cidade. O antigo proprietário sempre foi contribuinte do ITR, especialmente porque utilizava o imóvel com a finalidade voltada à agropecuária. Contudo, o município onde se localiza o imóvel está a empreender o lançamento do tributo (IPTU) alegando que o imóvel é urbano. Sobre a questão, responda:

7 A) Qual critério legal prevalecente para definir a competência do tributo a ser cobrado? A Lei 5.868/72, em seu art. 6º estabeleceu uma definição de zona rural (aquela que se destina a produção agrícola, pecuária, etc., e que tenha área superior a um hectare). O Senado Federal, por meio da Resolução n.º313/83, declarou inconstitucional, direcionando a busca do conceito de zona rural a partir do conceito de zona urbana. Assim sendo, este conceito é trabalhado por meio do art. 32 do CTN, especialmente por seu parágrafo primeiro, entende-se como zona urbana a definida em Lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público. Vejamos os incisos: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. B) A função social da propriedade, para os tribunais superiores, deve ser analisada para definição do ente competente? Os tribunais superiores têm adotado o critério da destinação em detrimento do da localização e, por isso, comprovada a utilização/destinação do imóvel à exploração de uma das atividades indicadas no citado dispositivo legal, sobre o imóvel não incidirá o IPTU, mas o ITR, ainda que a Lei municipal o considere inserido no perímetro urbano e seja servido por pelo menos dois melhoramentos urbanos.

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