Resultado fiscal em dezembro Acertando a meta

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resultado fiscal em dezembro Acertando a meta"

Transcrição

1 Brasil quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 Resultado fiscal em dezembro Acertando a meta Destaques Uma combinação de (1) receitas atípicas, (2) forte contenção de gastos (temporária), e (3) reclassificação de despesas do PAC (permitindo maiores deduções) garantiu o alcance da meta fiscal ajustada de 2012 pelo setor público. O superávit primário de 2012 foi de 2,4% do PIB (resultado recorrente: 1,8%), abaixo dos 3,1% (recorrente: 2,7%) registrado em Esperamos novas reduções no esforço fiscal ao longo de , com foco particular nas desonerações (até o momento, estas totalizam cerca de 1,0% do PIB para este ano). A despesa líquida de juros do setor público e a taxa de juros implícita da dívida líquida seguem em tendência de queda. Pagamentos menores de juros vêm compensando o efeito de um superávit primário mais baixo sobre o déficit nominal, que caiu para 2,47% do PIB (2011: 2,61%). O gasto anual com juro foi de 4,8% do PIB, o menor da série histórica. A dívida líquida caiu 1,3 p.p. para 35,1% do PIB em 2012, influenciada pela depreciação da taxa de câmbio. Estimamos que a dívida líquida estaria em torno de 38,5% do PIB, mas ainda em tendência de queda, sem o efeito de receitas não recorrentes obtidas nos últimos anos. A dívida bruta subiu 4,4 p.p. no ano passado, para 58,6% do PIB, influenciada por operações compromissadas do BC para enxugar liquidez e por aportes do Tesouro a bancos oficiais. Resultado Primário do Setor Público Consolidado Segundo os dados ( abaixo da linha ) divulgados pelo Banco Central, o setor público registrou um superávit primário de 22,3 bilhões de reais em dezembro, abaixo do consenso (23,9 bilhões de reais) e de nossa estimativa (27 bilhões de reais). O governo central apresentou um saldo positivo de 27,9 bilhões de reais, ao passo que os governos regionais tiveram déficit primário de 3,1 bilhões de reais. A surpresa negativa ficou por conta do resultado fiscal das empresas estatais, que fecharam dezembro com déficit primário de 2,6 bilhões de reais. Como percentual do PIB, o superávit consolidado de dezembro foi de 5,6%, o mais alto na série mensal desde setembro de Assim como naquele mês, o resultado de dezembro de 2012 foi influenciado por um elevado volume de receitas atípicas, totalizando cerca de 19 bilhões de reais. A busca por receitas não recorrentes foi uma das ações que, ao lado de uma freada instantânea de gastos federais e da inclusão (retroativa) de uma lista mais ampla de despesas no ambito do PAC, garantiram o alcance da meta fiscal ajustada (i.e., contando com os abatimentos relativos a gastos com o PAC, permitidos pela LDO). No ano, o superávit primário do setor público ficou em 2,38% do PIB, abaixo do saldo de 3,11% observado em O governo central apresentou um superávit de 1,95% do PIB (2011: 2,25%); o saldo de governos regionais foi de 0,49% (2011: 0,80%); as empresas estatais registraram déficit de 0,06%, praticamente devolvendo o resultado positivo observado em Estimamos que o setor público tenha registrado um resultado primário recorrente (conceito de A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 resultado fiscal que neutraliza os efeitos de receitas e despesas atípicas) de 1,8% do PIB, quase um ponto percentual abaixo dos 2,7% verificados no ano anterior (Gráfico 1). 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% % PIB, 12m Gráfico 1 - Superávit Primário do Setor Público 3,9% 3,8% 3,9% 3,7% 3,4% 3,8% 3,0% 2,7% 3,1% 2,7% 2,4% 2,0% 1,5% 2,0% 1,8% 1,0% 0,5% 0,0% Série convencional (dado oficial do BC) Série recorrente (exclui receitas atípicas) Fonte: Banco Central, Itaú Os números sugerem uma postura mais expansionista de política fiscal no ano passado, conclusão que também é reforçada por nossas estimativas preliminares de superávit estrutural (que ajusta o resultado fiscal também para os ciclos econômicos). Resultado Primário do Governo Central Para dezembro, os dados ( acima da linha ) do Tesouro Nacional mostram que o governo central registrou um superávit primário de 28,3 bilhões de reais, ou 6,7% do PIB do mês. Como esperado, o resultado foi um dos maiores da série histórica, sendo amplamente impulsionado por receitas atípicas, tais como dividendos antecipados de bancos estatais (7 bilhões de reais) e um saque de (12 bilhões de reais) do Fundo Soberano. As receitas extraordinárias obtidas no final de dezembro tiveram um papel crucial no alcance da meta fiscal do governo central em Também ajudou a súbita contenção (ainda que temporária) do gasto federal em dezembro gerando uma queda (bastante generalizada) de 6% em termos reais frente a um ano atrás. Houve ainda uma reclassificação de gastos ampliando a lista de despesas relacionadas ao PAC, o que elevou o volume de deduções da meta fiscal. Cerca de 7 bilhões de reais em novos gastos (de capital) em educação, defesa e desenvolvimento social passaram a ser registradas no âmbito do PAC, o que foi fundamental para garantir o cumprimento da meta fiscal ajustada, para fins legais. O governo central registrou superávit primário para o ano de 2012 de 2,0% do PIB (2011: 2,3%), o que se compara a uma meta ajustada em torno de 1,3% (meta cheia: 2,1%). Controlando para receitas não recorrentes, o saldo primário do ano passado ficou em 1,4% (2011: 2,1%). A postura fiscal mais solta se materializa especialmente através de cortes de tributos - que estimamos totalizarem cerca de 0,3% do PIB em Mas os gastos do governo tambem crescem mais rapidamente. As despesas do governo federal atingiram 18,2% do PIB, 0,6 p.p. acima do ano passado (Gráfico 2). Página 2

3 Gráfico 2: Gastos do Governo Central Pessoal Subsídios Outras de custeio Minha Casa Minha Vida (MCMV) Investimento ex-mcmv Transferências Gasto total 0,2% 0,3% 0,3% 0,2% 4,2% 4,3% 3,6% 8,7% 8,2% Acm Acm % PIB 18,2% 17,4% Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, Itaú O principal motor do gasto em 2012 foi o aumento nas transferências do governo (pensões, programas sociais, seguro desemprego), que acrescentaram 0,5 p.p. devido ao elevado aumento do salário mínimo no ano passado. Os gastos de custeio (e.g., educação, saúde) e os subsídios para aquisição de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida também pressionaram o orçamento - cerca de 0,3 pp em conjunto. Por outro lado, os gastos com funcionalismo e subsídios (com contribuições de -0,1 pp cada) evitaram uma aceleração maior das despesas. O investimento federal somou 59 bilhões de reais (1,4% do PIB em 2012), alta de 7,4% em termos reais frente a Este desempenho ainda relativamente lento sinaliza um efeito praticamente nulo da política de gastos sobre a produtividade e crescimento da oferta (i.e., longo prazo). É póssível que os menores reajustes do salário mínimo previstos para os próximos anos (seguindo a regra em vigor de reajuste real com base no crescimento do PIB de dois anos antes) poderia diminuir os custos com a previdencia social e criar uma oportunidade de melhorar a composição dos gastos públicos. Isto é fundamental para uma economia que precisa direcionar os estímulos mais para o investimento e menos para o consumo. Resultado Nominal e Gasto com Juros O déficit nominal do setor público acumulado em doze meses fechou o ano de 2012 em 2,47% do PIB, 0,14 p.p. inferior ao registrado em Em que pese a queda no superávit primário, o efeito preponderante foi a despesa com juros líquidos do setor público, que caiu de 5,71% do PIB em 2011 para 4,85% ao final do ano passado. 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% Gráfico 3: Queda na Despesa com Juros do Setor Público % PIB, 12m 5,75% 5,0% 4,85% 4,5% dez-04 dez-06 dez-08 dez-10 dez-12 Fonte: Banco Central, Itaú Pagamento líquido de juros pelo setor público O gasto com juros acumulado em doze meses é o mais baixo da série histórica, refletindo a redução das taxas de juros praticadas no mercado de dívida local, seguindo a redução da taxa básica Selic. A taxa implícita da dívida líquida do setor público acumulada em doze meses caiu para 15,0%a.a., contra 16,9%a.a. registrado ao final de A julgar por nossas projeções macroeconômicas de longo prazo (i.e., taxa Selic real de equilíbrio em torno de 3% a.a., PIB potencial crescendo entre 3,0 3,5% anuais) estimamos uma contínua redução no gasto com juros e na taxa implícita da dívida, à medida em que se renove o estoque da dívida pública mais antiga (i.e., emitida a juros Página 3

4 maiores, praticados no passado), o que se aplica especialmente aos titulos prefixados ou indexados à inflação. A queda esperada na despesa com juros permitirá que, sob condições de normalidade, um resultado primário em torno de 1,5% do PIB ainda seja consistente com estabilidade no endividamento público. Dívida Pública A dívida líquida do setor público fechou o ano de 2012 na faixa de 35,1% do PIB, cerca de 1,3 p.p. abaixo do verificado em dezembro de A depreciação do Real teve um papel central na nesta diminuição. O impacto dos demais fatores condicionantes da dívida (i.e., superávit primário, gasto com juros e crescimento do PIB) praticamente se anulou. Ao extraírmos o efeito sobre a dívida líquida de operações não recorrentes a partir de 2009, estimamos que a dívida teria caído mais lentamente: cerca de 0.3 p.p. em 2012, para 38,5% do PIB. A dívida bruta do governo geral atingiu a marca de 58,6% do PIB em dezembro. Apesar da queda de 1,2 p.p. no mês, o endividamento total subiu cerca de 4,4 p.p. no ano, como reflexo de elevações no estoque de operações compromissadas, como resultado de liberações de compulsório ao longo de Também influenciou na evolução da dívida bruta o expressivo volume de aportes de recursos nos bancos oficiais, financiados com emissões diretas de títulos do Tesouro. Em nossos cálculos, um superávit primário em torno de 1,5%, com aportes a bancos oficiais se estabilizando na faixa de 0,5% do PIB ao ano, a dívida líquida se estabilizaria na casa de 35 36% do PIB, e a dívida bruta parmaneceria em torno de 58 59% do PIB. Mauricio Oreng Analista Econômico Pesquisa macroeconômica no Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Adriano Lopes Artur Manoel Passos Aurelio Bicalho Caio Megale Carlos Eduardo Lopes Elson Teles Felipe Salles Fernando Barbosa Gabriela Fernandes Giovanna Siniscalchi Guilherme Martins João Pedro Bumachar Juan Carlos Barboza Luiz G. Cherman Luka Barbosa Mariano Ortiz Villafañe Mauricio Oreng Roberto Prado Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: Página 4

5 Informação relevante 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Página 5

Contas públicas: dimensionando o impacto das operações "não recorrentes"

Contas públicas: dimensionando o impacto das operações não recorrentes Macro Visão terça-feira, 8 de janeiro de 2013 Contas públicas: dimensionando o impacto das operações "não recorrentes" DESTAQUES Para 2012, estimamos um superávit primário recorrente do setor público entre

Leia mais

Macro Brasil. Opinião Macroeconômica. Por dentro do resultado fiscal de setembro. Destaques

Macro Brasil. Opinião Macroeconômica. Por dentro do resultado fiscal de setembro. Destaques Opinião Macroeconômica Macro Brasil sexta-feira, 29 de outubro de 2010 Por dentro do resultado fiscal de setembro Destaques O superávit primário consolidado recorde de setembro foi viabilizado por uma

Leia mais

Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco

Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco Macro Visão sexta-feira, 19 de abril de 2013 Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco Como conciliar o recente crescimento baixo do PIB com a força do mercado

Leia mais

Itaú Unibanco 1º Macroeconomia em Pauta. Equipe Econômica Itaú Unibanco Setembro 2009

Itaú Unibanco 1º Macroeconomia em Pauta. Equipe Econômica Itaú Unibanco Setembro 2009 Itaú Unibanco 1º Macroeconomia em Pauta Equipe Econômica Itaú Unibanco Setembro 2009 ROTEIRO 1. O que é o PIBIU? 2. PIBIU de Julho 3. Cenário Itaú Unibanco 4. Perguntas e respostas PIBIU - PIB Mensal Itaú

Leia mais

Resultado primário consolidado: queda mais pronunciada em agosto

Resultado primário consolidado: queda mais pronunciada em agosto Brasil segunda-feira, 30 de setembro de 2013 Resultado primário consolidado: queda mais pronunciada em agosto Destaques Os dados fiscais mostraram uma trajetória de queda um pouco mais acentuada no esforço

Leia mais

Macro Visão. Opinião Macroeconômica. Arrecadação: queda cíclica. Relatório Semanal de Macroeconomia

Macro Visão. Opinião Macroeconômica. Arrecadação: queda cíclica. Relatório Semanal de Macroeconomia Opinião Macroeconômica Macro Visão segunda-feira, 24 de agosto de 2009 Relatório Semanal de Macroeconomia Arrecadação: queda cíclica Resumo: a queda na arrecadação federal é cíclica, refletindo o impacto

Leia mais

Revisão de Cenário - Brasil

Revisão de Cenário - Brasil Revisão de Cenário - Brasil Dezembro de 2012 Em busca do crescimento perdido O PIB decepcionou no terceiro trimestre e o crescimento de 2012 e 2013 deve ser mais fraco. Mais estímulos, inclusive corte

Leia mais

Superávit primário consolidado em janeiro: resultado em linha, com diferente composição

Superávit primário consolidado em janeiro: resultado em linha, com diferente composição Brasil sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Gasto federal acelera em janeiro Destaques O superávit primário do setor público em janeiro foi de 19,9 bilhões de reais, abaixo das expectativas do mercado

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de fevereiro de 13 Dólar abaixo dos R$, Resumo Taxa de Câmbio (Gráficos 1, e 3) O real apreciou,1% na semana passada, fechando a sexta-feira cotado a 1,9 real por dólar.

Leia mais

APESAR DO PRINT POSITIVO, O MERCADO DE TRABALHO CONTINUA RUIM

APESAR DO PRINT POSITIVO, O MERCADO DE TRABALHO CONTINUA RUIM APESAR DO PRINT POSITIVO, O MERCADO DE TRABALHO CONTINUA RUIM O Ministério do Trabalho acaba de divulgar o Caged de junho/17. Apesar do mercado formal ter criado aproximadamente 9,8 mil vagas de trabalho,

Leia mais

Real Estate Watch. Cenário. Cenário otimista para 2017 perde força. Dezembro 2016

Real Estate Watch. Cenário. Cenário otimista para 2017 perde força. Dezembro 2016 Real Estate Watch Dezembro 2016 Tempo de leitura: 3 minutos Cenário e gráficos P.1 e 2 Economia Espacial P.3 Tabela de Indicadores P.4 Cenário Cenário otimista para 2017 perde força A perspectiva de uma

Leia mais

Governos regionais elevam superávit primário em fevereiro

Governos regionais elevam superávit primário em fevereiro Brasil sexta-feira, 28 de março de 2014 Governos regionais elevam superávit primário em fevereiro Destaques O superávit primário consolidado em fevereiro foi de 2,1 bilhões de reais, acima das expectativas

Leia mais

Operações de Crédito do SFN

Operações de Crédito do SFN BC: registram alta de 0,7% em junho, pelo quarto mês consecutivo, e indica continuidade da retomada da tendência de crescimento do crédito. O crédito total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) incluindo

Leia mais

26 de fevereiro de 2019

26 de fevereiro de 2019 Balanço de Pagamentos Dentro das expectativas do Banco Central O déficit em conta corrente é um dos mais importantes indicadores de solvência externa, considerando-se uma medida ideal déficits abaixo de

Leia mais

Inflação e juros em queda devem ampliar interesse por ativos reais

Inflação e juros em queda devem ampliar interesse por ativos reais Real Estate Watch Maio 2017 Tempo de leitura: 3 minutos Cenário Cenário e gráficos P.1 e 2 Economia Espacial P.3 O setor em números P.4 Inflação e juros em queda devem ampliar interesse por ativos reais

Leia mais

Superávit primário consolidado em março: desempenho mais fraco no 1T14

Superávit primário consolidado em março: desempenho mais fraco no 1T14 Brasil quarta-feira, 30 de abril de 2014 Menor Desempenho Fiscal no 1T14 Destaques Apesar de o superávit primário consolidado ter ficado levemente acima das expectativas em março (3,6 bilhões de reais;

Leia mais

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Maio, 2019

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Maio, 2019 XP Sondagem sobre Mercados & Política Maio, 2019 Destaques Foi registrada redução de 28% para 14% na aprovação do governo de Jair Bolsonaro entre agentes do mercado financeiro. 43% dos investidores institucionais

Leia mais

Crise fiscal: diagnóstico e desafios

Crise fiscal: diagnóstico e desafios Crise fiscal: diagnóstico e desafios Felipe Salto Diretor-Executivo da IFI São Paulo, 21 de setembro de 2017 FGV/EESP Sobre a IFI Comandada por Conselho Diretor, presidido por Diretor- Executivo Todos

Leia mais

Resultado Fiscal em Maio: Mês Forte, Tendência Declinante

Resultado Fiscal em Maio: Mês Forte, Tendência Declinante Brasil sexta-feira, 28 de junho de 2013 Resultado Fiscal em Maio: Mês Forte, Tendência Declinante Destaques O setor público registrou um superávit primário de 5,7 bilhões de reais em maio, um bom resultado

Leia mais

Quadro Fiscal Recente. Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros

Quadro Fiscal Recente. Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros Quadro Fiscal Recente Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros 21 de Novembro de 2013 Resumo Expansão das Desonerações alcança 1,6% do PIB, maior do que os 0,8% no auge da Crise de 2009 e afeta duramente

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Maio, 2019

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Maio, 2019 XP Sondagem sobre Mercados & Política Maio, 2019 Destaques O mês turbulento nas relações entre o presidente Jair Bolsonaro e o Legislativo não foi suficiente para abalar a confiança de agentes de mercado

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana quinta-feira, de março de 1 Não-residentes reduzem exposição em derivativos cambiais O real manteve o nível mais apreciado... Apesar dos diversos eventos importantes, como o aumento

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de abril de 1 BC pausa a rolagem de swaps; real oscila na mesma faixa O real se depreciou para, na semana, mas permanece na mesma faixa de negociação. A taxa de câmbio

Leia mais

Revisão de Cenário - Brasil

Revisão de Cenário - Brasil Revisão de Cenário - Brasil Março 2012 Todos Motores Ligados Embora as condições apontem para o crescimento, a recuperação lenta e a apreciação da moeda preocupam o governo. A resposta tem sido queda mais

Leia mais

Receitas extraordinárias elevam superávit primário em novembro

Receitas extraordinárias elevam superávit primário em novembro Brasil sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 Receitas extraordinárias elevam superávit primário em novembro Destaques O superávit primário consolidado de 29,7 bilhões de reais em novembro foi o mais elevado

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de dezembro de 1 Comunicado do Copom pressionou o real O comunicado do Copom influenciou a taxa de câmbio na última semana O real se apreciou até quarta-feira diante

Leia mais

Um programa de ajuste incompleto

Um programa de ajuste incompleto O desafio do ajuste fiscal brasileiro FGV/EESP Um programa de ajuste incompleto Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é economista pela FGV/EESP, mestre em administração pública e governo

Leia mais

Workshop IBBA : Classe C

Workshop IBBA : Classe C (*) Veja última página para informações de investidor e completa listagem da equipe. Workshop IBBA : Classe C Ilan Goldfajn Economista-chefe Itaú Unibanco Roteiro Cenário internacional de ajuste de transações

Leia mais

Carta ao Cotista novembro 2017

Carta ao Cotista novembro 2017 Carta ao Cotista novembro 2017 Palavra do Gestor: O descompasso do mercado local. Desde a última quinzena de outubro, os mercados locais sofreram fortemente com a precificação da não aprovação da reforma

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 3 de dezembro de 13 Fluxo cambial tem saída acumulada de US$ 7,7 bi em dezembro Uma semana tranquila devido ao feriado de Natal A maioria das moedas teve baixa volatilidade

Leia mais

Revisão de Cenário - Brasil

Revisão de Cenário - Brasil Revisão de Cenário - Brasil outubro de 2012 Mais desonerações, mais estímulos Redução do superávit primário deve ser mais intensa nos próximos anos. Reduzimos a projeção para o superávit primário em 2012

Leia mais

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Julho, 2019

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Julho, 2019 XP Sondagem sobre Mercados & Política Julho, 2019 Destaques Sondagem realizada pela XP Investimentos com 83 investidores institucionais mostra uma melhora na percepção do setor sobre o ambiente político,

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 9 de junho de 1 Fluxo de câmbio negativo em junho Depois de 3 semanas de apreciação, real voltou a depreciar na última semana. O real depreciou ao longo da última semana

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana terça-feira, de setembro de 15 Real fechou a semana na mínima do ano. Real tem performance pior do que moedas pares A moeda se depreciou ao longo de toda a semana em função das incertezas

Leia mais

Seminário na FGV/EPGE. Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto

Seminário na FGV/EPGE. Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto Seminário na FGV/EPGE Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto Rio de Janeiro, 21 de junho de 2018 Hiato do produto PIB no curto prazo o As estimativas de mercado para o PIB de 2018 obtidas

Leia mais

BB Seguridade. BB Seguridade: Bom resultado do 1T17 em linha com o guidance de crescimento esperado. Análise de Investimentos Relatório de Análise

BB Seguridade. BB Seguridade: Bom resultado do 1T17 em linha com o guidance de crescimento esperado. Análise de Investimentos Relatório de Análise : Bom resultado do 1T17 em linha com o guidance de crescimento esperado A companhia registrou no 1T17 um lucro líquido de R$ 992,8 milhões (ROAE de 47,3%), com crescimento de 3,7% em relação a R$ 957,7

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 1 de janeiro de 1 Fluxo de câmbio negativo em 1 Taxa de câmbio terminou a semana em, reais por dólar O real e moedas pares ganharam força ao longo da última semana, e

Leia mais

Superávit Primário Reduzido em Outubro

Superávit Primário Reduzido em Outubro Brasil sexta-feira, 29 de novembro de 2013 Superávit Primário Reduzido em Outubro Destaques O superávit primário consolidado segue em tendência de queda. Novembro pode trazer alguma mudança, dada expectativa

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana Câmbio oscilou entre 2,2-2,2 na semana passada O real se depreciou para 2,237 na semana. A taxa de câmbio parece estar se consolidando no curto prazo na faixa de 2,2-2,2. Na semana

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 3 de junho de Banco Central estende o programa de swaps cambiais até o final do ano O real fechou a semana passada abaixo dos,. A moeda apreciou 1,% em relação ao fechamento

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana terça-feira, 13 de outubro de 15 Dólar voltou a ser cotado abaixo dos 3, Moedas emergentes apreciaram durante a semana. O real acompanhou o cenário externo e apreciou durante a semana,

Leia mais

Receita Bruta manteve a tendência observada no ano, oscilando entre crescimento e queda na análise mensal. No trimestre, a queda foi de 8,3%

Receita Bruta manteve a tendência observada no ano, oscilando entre crescimento e queda na análise mensal. No trimestre, a queda foi de 8,3% Receita Bruta Receita Bruta manteve a tendência observada no ano, oscilando entre crescimento e queda na análise mensal. No trimestre, a queda foi de 8,3% Magazines As vendas para o canal Magazines mantiveram

Leia mais

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON)

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Gabriel Leal de Barros Diretor da IFI Brasília, 02 de dezembro de 2017 Estrutura da apresentação¹ 1. Evolução do resultado primário

Leia mais

Perspectivas econômicas

Perspectivas econômicas Perspectivas econômicas 5º seminário Abecip Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Maio, 2015 2 Roteiro Recuperação em curso nas economias desenvolvidas. O Fed vem adiando o início do ciclo

Leia mais

07 de novembro de 2018

07 de novembro de 2018 (CIEL3 Compra) Lucro ajustado do 3T18 em linha com o trimestre anterior A registrou no 3T18 um lucro líquido ajustado de R$ 812,8 milhões, com queda de 20,1% em relação ao 3T17 e baixa de 0,6% ante o 2T18,

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de janeiro de 1 Oferta diária de swaps cambiais passa a ser de US$ 1 mi Taxa de câmbio terminou 1 em, reais por dólar. Em mais uma semana com feriados, baixa liquidez

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de agosto de 1 Sinais de recuperação americana pressionam moedas emergentes Real fechou a semana em, O real e outros emergentes depreciaram ao longo da semana com os

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 17 de novembro de 1 BC aumentou a rolagem dos swaps cambiais Mais uma semana de depreciação do real. Apesar de ter terminado a semana ao nível de, reais por dólar, ao

Leia mais

Consumo segue positivo, aversão ao risco retarda investimento Informações até 28 de janeiro de 2013

Consumo segue positivo, aversão ao risco retarda investimento Informações até 28 de janeiro de 2013 Orange Book Brasil quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 Consumo segue positivo, aversão ao risco retarda investimento Informações até 28 de janeiro de 2013 Este relatório, publicado seis vezes por ano,

Leia mais

Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2

Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2 Os efeitos fiscais da redução da Selic Felipe Scudeler Salto1 e Josué Alfredo Pellegrini2 A redução da Selic, desde outubro do ano passado, já produziu efeitos importantes sobre a dinâmica da dívida pública.

Leia mais

Banco do Brasil (BBAS3 Compra)

Banco do Brasil (BBAS3 Compra) (BBAS3 Compra) Trimestral em linha com melhora de rentabilidade para 2018 O BB registrou no 2T18 um lucro líquido de R$ 3,1 bilhões, com crescimento de 19,7% em relação ao 2T17 (R$ 2,6 bilhões). Em base

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 17 de fevereiro de 1 Mais saídas de fundos de renda fixa Uma semana mais calma... O real apreciou,7% na semana passada em linha com a maioria de seus pares, e apesar

Leia mais

Menor nível de capital de giro nos últimos 5 anos, com redução de 55 dias; Redução de 25,0% ou R$25,8 milhões no 4T17, versus o 4T16

Menor nível de capital de giro nos últimos 5 anos, com redução de 55 dias; Redução de 25,0% ou R$25,8 milhões no 4T17, versus o 4T16 Receita Bruta Marcas de Clássico No 4T17 atingiu R$138,6 milhões, com sinais de recuperação versus os últimos trimestres Crescimento de 1,3% de receita com aumento de participação de 1,7 p.p., impulsionado

Leia mais

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro,

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro, IBEF Perspectivas Econômicas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Novembro, 2015 1 Roteiro Crescimento resiliente no mundo. China: atividade melhor no segundo semestre traz alívio. Estabilização?

Leia mais

RE R S E U S L U T L A T DO A S DO 3T18 3T RESULTADOS 3T18

RE R S E U S L U T L A T DO A S DO 3T18 3T RESULTADOS 3T18 DESTAQUES DO 3T18 Receita líquida Atingiu R$ 71,2 milhões, queda de 7,3% Margem bruta Estável em relação ao 3T17 (47,1%) SG&A Redução de 5,4% vs. 3T17, ou R$ 2,0 milhões Resultado Líquido R$ 3,3 milhões

Leia mais

Conjuntura Macro. Meia volta, volver, na política cambial. A economia brasileira em dezembro de 2012

Conjuntura Macro. Meia volta, volver, na política cambial. A economia brasileira em dezembro de 2012 Conjuntura Macro quarta-feira, 2 de janeiro de 2013 Meia volta, volver, na política cambial A economia brasileira em dezembro de 2012 A economia brasileira revelou-se mais difícil de administrar com preocupações

Leia mais

Bradesco (BBDC4 Compra)

Bradesco (BBDC4 Compra) (BBDC4 Compra) Bom 2T18, com redução de PDD e queda da inadimplência. O registrou um lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões no 2T18, com crescimento de 9,7% em relação ao 2T17 e em linha com o resultado

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 9 de fevereiro de Fluxo cambial positivo em janeiro Taxa de câmbio ultrapassou o nível de, reais por dólar O real se depreciou e teve uma performance pior do que a dos

Leia mais

Opinião ABC Brasil /02/2018

Opinião ABC Brasil /02/2018 23/02/2018 Os últimos Opiniões têm reservado atenção especial ao cenário externo, uma vez que este tem dado o tom para os movimentos internos. À espera das definições no âmbito político, os mercados locais

Leia mais

Informativo de Mercado Mensal

Informativo de Mercado Mensal Informativo de Mercado Mensal Outubro/2015 DESTAQUES Passado setembro com forte volatilidade, o mês de outubro foi marcado pela cautela diante de incertezas com o ajuste fiscal, com desdobramentos no campo

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 1 de setembro de 15 Real segue testando as mínimas recentes Real depreciou 1,9% e terminou a semana acima dos 3,9. No início da semana, o anúncio de medidas que visam

Leia mais

Concluímos que o tamanho do ajuste necessário é de 5,0 pontos percentuais do PIB e que menos da metade dele já foi implementado.

Concluímos que o tamanho do ajuste necessário é de 5,0 pontos percentuais do PIB e que menos da metade dele já foi implementado. Macro Visão segunda-feira, 29 de junho de 2015 Ajuste fiscal: quanto falta? O ajuste fiscal não deve se esgotar este ano. Mas quanto falta? Para responder esta pergunta precisamos primeiro definir o tamanho

Leia mais

RENDA FIXA TESOURO DIRETO

RENDA FIXA TESOURO DIRETO DESTAQUES DO RELATÓRIO Carteira Recomendada Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias continua considerando principalmente o desafio fiscal nos próximos anos como principal

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 13 de julho de 15 Real deprecia com commodities e Grécia Real depreciou ao longo da última semana. Ao longo da última semana, as incertezas acerca de uma possível saída

Leia mais

A Sustentabilidade Fiscal e a Redução do Tamanho do Estado. Carlos Kawall Economista Chefe

A Sustentabilidade Fiscal e a Redução do Tamanho do Estado. Carlos Kawall Economista Chefe A Sustentabilidade Fiscal e a Redução do Tamanho do Estado Carlos Kawall Economista Chefe Diagnóstico: Crise fiscal Com a perda da capacidade de gerar superávits primários, a dívida bruta assumiu trajetória

Leia mais

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 24 de julho e 28 de julho Crédito O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados) registrou variação

Leia mais

Opinião ABC Brasil /10/2017

Opinião ABC Brasil /10/2017 13/10/2017 Nas últimas duas semanas foram divulgados os primeiros dados de atividade de agosto. Apesar de, no primeiro momento, os indicadores da indústria e do comércio parecerem negativos, já que vieram

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 19 de janeiro de 1 Real aprecia,% na última semana A taxa de câmbio foi afetada pela ação do banco central suíço e por indicações de política fiscal restritiva na última

Leia mais

Kinea Renda Imobiliária FII Relatório de Gestão Janeiro de 2011

Kinea Renda Imobiliária FII Relatório de Gestão Janeiro de 2011 Kinea Renda Imobiliária FII Relatório de Gestão Janeiro de 2011 Palavra do Gestor Prezado investidor, No mês de dezembro de 2010, as atividades concentraram-se principalmente na aquisição das participações

Leia mais

Programação Orçamentária 2012

Programação Orçamentária 2012 Programação Orçamentária 2012 Ministério da Fazenda Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Fevereiro de 2012 1 2 3 Bens 4 Serviços 5 6 Desenvolvimento Sustentável Ampliação dos investimentos Fortalecimento

Leia mais

Ministério da Economia Secretaria Especial de Fazenda. Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias PLDO

Ministério da Economia Secretaria Especial de Fazenda. Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias PLDO Ministério da Economia Secretaria Especial de Fazenda Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2020 - PLDO 2020-1 Premissas As estimativas apresentadas consideram o arcabouço legal vigente. Projeto elaborado

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro, 2015 Roteiro Internacional Brasil Desaceleração da China reduz crescimento global China: desaceleração chinesa reduz crescimento

Leia mais

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Fevereiro, 2019

XP Sondagem sobre Mercados & Política. Fevereiro, 2019 XP Sondagem sobre Mercados & Política Fevereiro, 2019 Metodologia Realizamos, entre os dias 25 e 27 de fevereiro, 122 entrevistas com investidores institucionais sobre cenários relacionados a mercados

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 3 de março de 1 Volatilidade em alta no mercado de câmbio Fatores internos e externos adicionaram volatilidade ao mercado de câmbio na última semana A taxa de câmbio

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 1 de setembro de 1 Dólar avançou na semana passada Em semana marcada por alta volatilidade, a taxa de câmbio fechou a semana em,339 Ao longo da semana passada, o dólar

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 7 de janeiro de Clima de aversão ao risco deprecia o real Ambiente de aversão ao risco pressionou o real... Apesar de ter sido uma semana com divulgações locais importantes,

Leia mais

9 Ver em especial o site:

9 Ver em especial o site: O desempenho recente dos principais indicadores da economia brasileira Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução Esta seção do boletim Economia & Tecnologia irá discutir cinco

Leia mais

Redução de 11,0% em SG&A ou R$4,1M e -15,1p.p. da receita líquida;

Redução de 11,0% em SG&A ou R$4,1M e -15,1p.p. da receita líquida; Receita Líquida Atingiu R$ 63,0 milhões, crescimento de 14,3% vs. ; Categoria Clássicos SG&A Categoria Clássico, onde está a marca Technos, registrou crescimento de 26,0%; Redução de 11,0% em SG&A ou R$4,1M

Leia mais

Finanças Públicas APO Complementos

Finanças Públicas APO Complementos Finanças Públicas APO 2015 Indicadores Fiscais (produzido pelo Bacen com informações até março de 2015 ) + Complementos Prof. Waldery Rodrigues Jr. waldery.rodrigues@yahoo.com.br Fonte Principal: Banco

Leia mais

Mas há riscos claros de implementação, dada a dificuldade do ajuste, especialmente em meio a um cenário de crescimento modesto e de inflação alta.

Mas há riscos claros de implementação, dada a dificuldade do ajuste, especialmente em meio a um cenário de crescimento modesto e de inflação alta. Macro Visão quinta-feira, 13 de novembro de 2014 O ajuste fiscal possível A economia precisa de ajustes macroeconômicos para retomar o crescimento sustentável. Um dos ajustes principais é o das contas

Leia mais

INFORME ECONÔMICO 28 de outubro de 2016

INFORME ECONÔMICO 28 de outubro de 2016 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS No Brasil, Banco Central sinalizou a manutenção do ritmo de corte para a próxima reunião. Nos Estados Unidos, o crescimento do PIB acelerou no terceiro trimestre. No Brasil,

Leia mais

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira

Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma análise dos principais indicadores da economia brasileira Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar e

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, 11 de novembro de 13 Real volta para acima de,3 Um ambiente global de aversão ao risco enfraqueceu o real O ambiente de aversão a risco da semana, que culminou com a

Leia mais

Quão Apertada Foi a Postura Fiscal no Primeiro Trimestre?

Quão Apertada Foi a Postura Fiscal no Primeiro Trimestre? Macro Visão segunda-feira, 27 de agosto de 2012 Quão Apertada Foi a Postura Fiscal no Primeiro Trimestre? DESTAQUES Nossos cálculos apontam para um superávit primário estrutural do setor público de 2,3%

Leia mais

4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75-26,00 45,00 70,00 5,50

4,90 5,13 5,07 5,59 3,49 3,42 10,50 11,63 50,75 0,58 0,75-26,00 45,00 70,00 5,50 6,72 6,83 7,18 6,58 3,35 3,45 13,75 14,16 45,40 3,49 6,23 19,00 47,00 65,00 6,02 6,49 6,80 7,02 6,29 3,38 3,46 45,20 3,48 6,72 20,00 47,00 67,16 5,95 6,40 6,80 7,02 6,29 3,37 3,46 45,20 3,49 6,68 20,35

Leia mais

ABC Brasil. ABC Brasil: Um 3T17 com retomada de crescimento no segmento corporate. Análise de Investimentos Relatório de Análise

ABC Brasil. ABC Brasil: Um 3T17 com retomada de crescimento no segmento corporate. Análise de Investimentos Relatório de Análise : Um 3T17 com retomada de crescimento no segmento corporate O Banco registrou um Lucro Líquido Recorrente de R$ 104,1 milhões no 3T17, com queda de 2,8% em relação aos R$ 107,1 milhões do 2T17 e crescimento

Leia mais

Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas

Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Setembro, 2015 1 Roteiro Mundo Desaceleração da China reduz crescimento global. EUA: Fed deve subir

Leia mais

Bradesco (BBDC4 Compra)

Bradesco (BBDC4 Compra) (BBDC4 Compra) Bom 1T18 e perspectivas favoráveis de crescimento do crédito com queda de PDD e melhora de rentabilidade Elevamos o preço justo de R$ 38,20/ação para R$ 45,00/ação e seguimos com recomendação

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada de 11 a 16 de setembro/2015 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas

Leia mais

Inflação de agosto medida pelo IPCA deve desacelerar para 0,20%

Inflação de agosto medida pelo IPCA deve desacelerar para 0,20% Brasil sexta-feira, 21 de agosto de 2015 Inflação de agosto medida pelo IPCA deve desacelerar para 0,20% O IPCA-15 subiu 0,43% em agosto, em linha com a nossa projeção e com a mediana das expectativas

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Encaminhamento favorável Expectativas A decisão do Copom em manter a taxa básica em 6,50% a.a. enfatizou o balanço de riscos para inflação, particularmente a reação dos prêmios à evolução das reformas

Leia mais

TEMA: ENDIVIDAMENTO PÚBLICO/DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO

TEMA: ENDIVIDAMENTO PÚBLICO/DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO Prof. Waldery Rodrigues Jr. - waldery.rodrigues@yahoo.com.br TEMA: ENDIVIDAMENTO PÚBLICO/DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO Primeiro Texto Esgotamento Fiscal: Por Que Somente Agora? Samuel Pessoa Revista Interesse

Leia mais

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana

Câmbio e capitais estrangeiros Destaques da semana Destaques da semana segunda-feira, de julho de 15 BC diminui o ritmo da rolagem dos swaps Taxa de câmbio continuou flutuando entre os 3, e 3,15 reais por dólar. Ao longo da última semana, as incertezas

Leia mais

Operações de Crédito do SFN

Operações de Crédito do SFN BC: Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) caem 0,2% em mai/17 e 2,6% em 12 meses. A retomada ainda não veio. O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados

Leia mais

Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil;

Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil; 01-nov-2013 Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil; Dólar inicia novembro em alta respondendo aos dados ruins de economia brasileira; Ibovespa em ligeira queda

Leia mais

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Crescimento do lucro e melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise

Banco do Brasil. Banco do Brasil: Crescimento do lucro e melhor retorno em Análise de Investimentos Relatório de Análise : Crescimento do lucro e melhor retorno em 2017 O registrou no 1T17 um lucro líquido de R$ 2,44 bilhões, com alta de 3,6% sobre R$ 2,36 bilhões do 1T16. Já o lucro ajustado no trimestre, que exclui eventos

Leia mais

Finanças Públicas: o Difícil Caminho das Metas Fiscais

Finanças Públicas: o Difícil Caminho das Metas Fiscais 3 Finanças Públicas: o Difícil Caminho das Metas Fiscais Vera Martins da Silva(*) No final de 2015, o governo federal teve de pagar aos bancos públicos e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Leia mais

VALOR ECONÔMICO 8/11/2011

VALOR ECONÔMICO 8/11/2011 VALOR ECONÔMICO 8/11/2011 Assunto: Economia com juros no próximo ano pode ser mais modesta que o previsto Veículo: VALOR ECONÔMICO - SP Data Fonte: 8/11/2011 Página: A4 Seção: BRASIL. http://www.boxnet.com.br/fiesp/visualizar/impresso.aspx?id=17847872&id_mesa=17

Leia mais