Crise da razão A descrença na razão iluminista

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1 Crise da razão A descrença na razão iluminista

2 crise da razão Em um mundo moderno, que tem como base o método científico e o modelo racional de conhecimento, as novas formas de interpretação que colocam em xeque tal concepção representam uma ameaça à forma como os sujeitos reconhecem a si próprios. Assim, a crise da razão torna-se também uma crise de subjetividade e se manifesta, sobretudo, no pensamento ocidental. Ela corresponde a uma descrença na razão iluminista, que foi potencializada pelas críticas pós-modernas, ainda que já estivesse presente no século XIX, através do pensamento de filósofos, tais como Friedrich Nietzsche, e no século XX, como Michel Foucault e Jürgen Habermas.

3 Fragmentação do indivíduo A crise do indivíduo não é uma observação baseada em observações simples, porém através de estudos sobre cultura, sociologia, economia, psicologia, etc. Todas as ciências, passaram a se demonstrar incapazes de cumprir aqueles ideais iluministas de conhecimento racional, de conhecimento pleno, de autonomia do sujeito através da ação dirigida racionalmente, etc. A incapacidade do conhecimento racional de responder certas questões nos levou até algumas dúvidas sobre a constituição do sujeito, da cultura, da sociedade que faziam as representações do indivíduo desmanchar em fragmentos.

4 O desenvolvimento das ciências humanas levou a uma recusa da ideia universal de homem: nega-se à razão o poder de fundamentar absolutamente o conhecimento sobre o indivíduo. Em suma, a crise do indivíduo implica na sua fragmentação. A crise da razão se manifesta na crise do indivíduo, por meio da qual se desenvolveu. A ilusão acalentada pela filosofia tradicional sobre o indivíduo e sobre a razão a ilusão da sua eternidade está se dissipando. Max Horkheimer

5 Escola de Frankfurt Os principais filósofos da Escola de Frankfurt são Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que desenvolveram, em várias obras, a crítica à razão iluminista, chamada Teoria Tradicional. A Teoria Tradicional é representada por todos os filósofos que, desde Descartes até o Iluminismo, deram grande ênfase ao racionalismo. Em contrapartida, os frankfurtianos desenvolveram a Teoria Crítica. A Teoria Crítica afirma que a razão pode conter sombras quando se coloca a serviço da dominação.

6 racionalidade Instrumental A racionalidade instrumental é um saber processado a partir das condições empírica do fato em si, isto é, da objetividade, cuja finalidade é a dominação e o controle técnico sobre a natureza e sobre o próprio ser humano. A crítica à razão instrumental é uma crítica à razão moderna e iluminista, que se baseia na ideia de que conhecer é dominar tecnicamente a natureza e os seres humanos. Em tal razão iluminista há uma crença nos métodos científicos que correspondem às condições de objetividade para a construção de verdades.

7 indivíduo autônomo Ainda que os teóricos da Escola de Frankfurt afirmassem a impossibilidade de um indivíduo autônomo, isto não se devia ao conflito entre a razão autônoma e suas forças obscuras. Na realidade, o argumento é de que a dissolução do indivíduo autônomo fez-se graças à proeminência da racionalidade técnica do mundo moderno, que destruiu a subjetividade do homem através da indústria cultural. É possível sim que o conflito entre razão autônoma e razão instrumental termine dando origem a um indivíduo autônomo, consciente de seus fins.

8 Habermas Abandonando o materialismo histórico e à ortodoxia marxista, Jürgen Habermas afasta-se da Escola de Frankfurt, mas sem abandonar a Teoria Crítica. Ele elabora uma importante crítica da razão instrumental ao opor-se ao racionalismo cartesiano, por considerá-lo fundamentado numa filosofia do sujeito e na razão monológica e logocêntrica.

9 Ação comunicativa A racionalidade comunicativa, contida na Teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas, elabora-se na interação intersubjetiva, mediatizada pela linguagem de sujeitos que desejam alcançar, por meio do entendimento, um consenso autêntico. Habermas quer mostrar que o paradigma das filosofias do sujeito se esgotou. Apenas o paradigma da intersubjetividade fornece uma noção de estrutura racional imanente à ação comunicativa.

10 Nietzsche Renunciar aos juízos falsos equivale a renunciar à vida

11 Nietzsche critica a filosofia de sua época, afirmando que ela afastou-se da vida, refugiando-se num universo de abstração e deduções lógicas, criando falsos dualismos, como o de corpo e alma, mundo e Deus, mundo aparente e mundo verdadeiro.

12 A questão da verdade

13 Nietzsche enriqueceu a filosofia moderna com meios de expressão: o aforismo e o poema. Isso trouxe como consequência uma nova concepção da filosofia e do filósofo: não se trata mais de procurar o ideal de um conhecimento verdadeiro, mas sim de interpretar e avaliar.

14 Para Nietzsche, o Iluminismo não libertou os homens de seus prejuízos, mas reforçou ainda mais seus mitos, como a crença na razão e no conhecimento científico. O recurso metodológico proposto por Nietzsche é a genealogia, isto é, movimento teórico que recorre à gênese de um discurso, conceito ou prática, apontando suas arbitrariedades e interesses.

15 Genealogia O método genealógico de Nietzsche impõe em última instância que nada é sagrado, isto é, nada é separado deste mundo e tudo possui uma origem artificial e artificiosa. Desse modo, não há maneira de afirmar nenhuma espécie de transcendental; tudo possui uma origem imanente e se afirma a si mesmo. A genealogia expõe essas origens e desmascara os dogmatismos disfarçados de verdade última que desvela a realidade do mundo.

16 Filosofar a golpes de martelo Em uma de suas obras Crepúsculo dos ídolos Nietzsche apresenta o subtítulo - A Filosofia a golpes de martelo. Essa alegoria significa que a filosofia é uma reflexão crítica aos conceitos de razão e moralidade presentes nas doutrinas filosóficas dos vários pensadores, sobretudo Kant e Hegel. Filosofar a golpes de martelo significa destruir todos os ídolos, crenças e valores transcendentais fundados na moral, na religião cristã e na filosofia socráticoplatônica.

17 Razão contra instinto Nietzsche possui uma crítica muito forte ao ponto de partida do pensamento racionalidealista promulgado por Sócrates e perpetuado por Platão. O filósofo alemão tem inúmeras ressalvas ao estilo grego, às idealizações, à primazia da ideia do bom, àquilo que ele chama de falta de coragem ante a realidade. A filosofia grega é como a décadence do instinto grego

18 Apolo e Dioniso Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e Dioniso como razão e desordem. Apolo é o deus da clareza, da harmonia e da ordem; Dionísio, o deus da exuberância, da desordem e da música. Esses dois opostos, na verdade, são dimensões complementares da realidade. O apolíneo representa o visionário. Já o dionisíaco representa um estado de excitação e intensificação de todo o sistema afetivo. Nietzsche enxerga o homem intuitivo ou artístico de forma positiva, como dionisíaco. Possuindo uma dimensão criativa, o homem intuitivo não necessita criar a máscara do conhecimento conceitual, como o apolíneo.

19 psicologia do erro O erro da confusão de causa e consequência está em toda tese formulada pela moral e pela religião, quer dizer, a razão doente considera erroneamente que o procedente está antes do precedente, por exemplo, a causa da felicidade é a vida virtuosa diz a moral e a religião, quando, ao contrário, a felicidade mesma é quem permite o sujeito agir virtuosamente.

20 moral Nietzsche faz uma oposição entre moral nobre e moral escrava. Enquanto a moral nobre institui-se a partir de um sim a si mesmo, a moral escrava é originada pela resignação. Ela provém de um não a algo que está fora. A moral escrava diz não a um fora, outro, um não-eu e este não é seu ato criador. Essa moral para Nietzsche é uma invenção dos fracos, que inverteram o sentido de bom e virtuoso para favorecer o ascético, o que nega o corpo em favor da alma, e que, portanto nega a vida. Com isso, Nietzsche negava qualquer fundamentação metafísica da moral. Todo o bem procede do instinto e é, por conseguinte, leve, necessário, espontâneo.

21 A questão do Niilismo

22 niilismo Com a morte de Deus, o mundo perde todos os parâmetros transcendentes em que se guiava. Não temos mais certo e errado, bem e mal como valores que alguma divindade nos revelaria, tudo passa a ser determinado pelo homem, construído e destruído exclusivamente por ele.

23 Vontade de potência A vontade de potência é um conceitochave na obra de Nietzsche. Indica-nos as relações de força que se desenrolam em todo acontecer, assinalando seu método histórico. Assim, Nietzsche pensa o tempo de acordo com uma concepção própria, um tempo não linear, que se desenvolve em ciclos que se repetem é o pensamento do eterno retorno, outro conceito-chave de sua obra.

24 Eterno Retorno Procurando encontrar alternativas para fugir do niilismo decorrente da morte de Deus, Nietzsche invoca a ideia do Eterno Retorno como possibilidade de aceitar e afirmar a vida. O importante não é pensá-lo como uma hipótese cosmológica, mas sim como um desafio ético, um pensamento seletivo. Você viveria sua vida mais uma vez e outra, e assim eternamente? Se fosse condenado a viver a mesma existência infinitas vezes, e nada além disso, como se sentiria?

25 Transvaloração dos valores Pois bem, se a vida não tem sentido fora da própria vida, se não há valores transcendentes, então não há nenhum sentido na vida fora dela mesma, e não há uma entidade para julgar nossas ações. O Eterno Retorno coage o indivíduo a dar sentido por si mesmo. Ele se torna criador de valores, operando uma transvaloração de todos os valores. Esta capacidade de criar e ser juiz é o que justificará sua existência. Ele precisa escolher e criar pensando viveria isso eternamente?

26 Afirmação da vida Se tudo retorna, a vida não tem sentido! Nós damos sentido a nossas vidas, como um artista que dá sentido a sua obra. Temos a chance de sermos responsáveis por nossa própria criação. Nietzsche quer abrir a possibilidade de nos tornamos artistas de nossas vidas. Esculpindo-nos como nossa própria obra de arte; dançando a música da vida, não pelo que acontece depois que ela termina, mas pelo prazer do ritmo e da melodia.

27 Super-homem O homem que afirma a vida se sobreleva à moral dos fracos, criando uma moral dos senhores. A moral dos senhores, baseada no sim à vida se configura sob o signo da plenitude, na capacidade de criação, cujo resultado é alegria. Não é mais um homem fraco, ele é um super-homem. O conceito de super-homem em nada se relaciona com o personagem das histórias em quadrinhos. É, na realidade, um homem no seu estado natural, onde se manifesta a sua vontade de poder e não é mais dominado pelas regras culturais e pela moral cristã.

28 Foucault As luzes que descobriram as liberdades inventaram também as disciplinas

29 Em vez de tentar responder ou discutir as questões filosóficas tradicionais, Foucault desenvolveu critérios de questionamento e crítica ao modo como elas são encaradas. A primeira consequência desse procedimento é mostrar que categorias como razão, método científico e até mesmo a noção de homem não são eternas, mas vinculadas a sistemas circunscritos historicamente. Para ele, não há universalidade nem unidade nessas categorias e também não existe uma evolução histórica linear.

30 A questão do sujeito

31 Investigando o conceito de homem no qual se sustentavam as ciências naturais e humanas desde o iluminismo, Foucault observou um discurso em que coexistem o papel de objeto, submetido à ação da natureza, e de sujeito, capaz de apreender o mundo e modifica-lo. Mas o filósofo negou a possibilidade dessa convivência. Segundo ele, há apenas sujeitos, que variam de uma época para outra ou de um lugar para outro, dependendo de suas interações.

32 Sujeito O sujeito não tem consigo próprio o mesmo tipo de relação. Em cada relação que estabelece, se posicionará de uma forma diferente. Há, então, várias formas de sujeito conforme as relações que este estabelece. O sujeito se constitui através de atividades sobre si mesmo. Essas atividades de subjetivação compõem a racionalidade ou a regularidade que organiza o que os homens fazem, tendo um caráter sistemático e recorrente em torno da ética, do poder e do saber.

33 O sujeito é constituído historicamente, simultaneamente à constituição das práticas e dos discursos que se multiplicaram nas diversas instituições sociais nascentes a partir do século 17. Os indivíduos são constituídos como efeitos da atuação de estratégias de poder correlatas a técnicas de saber. Essas técnicas de saber, como as ciências humanas, promove a disciplina que produz, por sua vez, a domesticação dos corpos. Com isso, o sujeito é disciplinado e normalizado pelas instituições sociais, formando a docilização dos corpos.

34 Corpos dóceis Para Foucault, o hospital, o quartel, a escola e a prisão são instituições de sequestro. São aquelas instituições que retiram compulsoriamente os indivíduos do espaço familiar ou social mais amplo e os internam, durante um período longo, para moldar suas condutas, disciplinar seus comportamentos, formatar aquilo que pensam etc. Com o advento da Idade Moderna, tais instituições deixam de ser lugares de suplício, como castigos corporais, para se tornarem locais de criação de "corpos dóceis".

35 A questão do poder

36 Foucault entende o poder não como um objeto natural, mas uma prática social expressa por um conjunto de relações. Temos que pensar o poder não como uma "coisa" que uns tem e outros não, mas como uma relação que se exerce, que opera entre os pares. Deste ponto de vista, poder não se restringe ao governo, mas espalha-se pela sociedade em um conjunto de práticas, a maioria delas essencial à manutenção do Estado. O poder é uma espécie de rede formada por mecanismos e dispositivos que se espraiam por todo cotidiano - uma rede da qual ninguém pode escapar. Ele molda nossos comportamentos, atitudes e discursos.

37 Micro poder Compreender o Estado como portador do poder é um equívoco, pois além de ser dispendioso, o poder externo não é capaz de dar conta dos corpos individuais, este poder não permeia a vida e não é capaz de controlar os indivíduos. Os micro poderes atuam de forma capilar e moldam por meio dos instrumentos do Estado as reações, domesticando os indivíduos, hierarquizando-os, normatizando comportamentos em suas relações. Isto ocorre desde as relações mais simples até as relações mais complexas, criando condições para estabelecer uma disciplina social ampla.

38 O filósofo não acreditava que a dominação e o poder sejam originários de uma única fonte como o Estado ou as classes dominantes, mas que são exercidos em várias direções, cotidianamente, em escala múltipla. Esse exercício também não era necessariamente opressor, podendo estar a serviço, por exemplo, da criação. Foucault via na dinâmica entre diversas instituições e ideias uma teia complexa, em que não se pode falar do conhecimento como causa ou efeito de outros fenômenos.

39 Disciplina O conceito definidor da modernidade é a disciplina: um instrumento de dominação e controle destinado a suprimir ou domesticar os comportamentos divergentes. Portanto, ao mesmo tempo que o iluminismo consolidou um grande número de instituições de assistência e proteção aos cidadãos como família, hospitais, prisões e escolas, também inseriu nelas mecanismos que os controlam e os mantêm na iminência da punição. Esses mecanismos formariam o que Foucault chamou de tecnologia política, com poderes de manejar espaço, tempo e registro de informações tendo como elemento unificador a hierarquia.

40 Vigiar e punir Punir não é o único objetivo da disciplina. Vigiar, muito mais que aplicar um olhar constante sobre o indivíduo, significa dispô-lo numa estrutura arquitetural e impessoal, na qual ele se sinta vigiado. Punir primeiramente tem a finalidade de uma ortopedia moral, de normalização, não somente de um comportamento, mas do conjunto da existência humana, seja obstaculizando a virtualidade de um comportamento perigoso mediante o uso de pequenas correções, seja incentivando condutas desejáveis a partir de recompensas e vantagens. O sucesso do poder disciplinar se deve sem dúvida ao uso de instrumentos simples: o olhar hierárquico, a sanção normalizadora e sua combinação num procedimento que lhe é específico, o exame.

41 Sociedade disciplinar Nos séculos XVII e XVIII, a organização do tempo e do espaço imposta na fábrica formou uma sociedade disciplinar com o objetivo de promover o controle social como as prisões, orfanatos, reformatórios, asilos de miseráveis, hospícios, quartéis e escolas. Esse processo vai culminar em uma sociedade de controle onde a disciplina é interiorizada, formando assim uma rede de micro-poderes.

42 Sociedade Disciplinar (Modernidade) Visibilidade permanente daqueles que exercem o poder e daqueles sobre os quais o poder é exercido. Dispositivos: consiste em técnicas de individualização, de biopoder, de vigilância, de modulação da conduta, do comportamento e das atitudes. Disciplina: tinha necessidade de dois meios o dentro e o fora para exercer o seu poder. de Controle (Contemporaneidade) Poder mais sutil e imaterial (torna-se mais instantâneo, fluido e eficaz) Dispositivos: interiorização e invisibilização da norma na malha fina da vida. O dentro e o fora não mais existem. Há o fim de toda exterioridade, nós estamos sempre dentro. Há uma privatização da subjetividade e uma ilusão de liberdade, porque ela não pressupões uma reflexividade a partir da implicação do indivíduo no espaço público, mas somente uma reflexividade prisioneira.

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