LISTA - NIETZSCHE. 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo.

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1 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. I. Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural, ou infusão, o que, uma vez aceita, não vejo por que razão alguém deveria justificar a sua fé.... II. O homem não é a consequência duma intenção própria duma vontade, dum fim; com ele não se fazem ensaios para obter-se um ideal de humanidade; um ideal de felicidade ou um ideal de moralidade; é absurdo desviar seu ser para um fim qualquer. III. (...) podemos estabelecer como máxima indubitável que nenhuma ação pode ser virtuosa ou moralmente boa, a menos que haja na natureza humana algum motivo que a produza, distinto do senso de sua moralidade. IV. A má-fé é evidentemente uma mentira, porque dissimula a total liberdade do compromisso. No mesmo plano, direi que há também má-fé, escolho declarar que certos valores existem antes de mim (...). Os quatro fragmentos de texto acima são, respectivamente, atribuídos aos seguintes pensadores a) Nietzsche, Sartre, Hobbes, Hume. b) Hobbes, Nietzsche, Hume, Sartre. c) Hume, Nietzsche, Sartre, Hobbes. d) Sartre, Hume, Hobbes, Nietzsche. 2. (Ufsj 2013) Os leitores de jornais dizem: este partido foi destruído devido a esta ou aquela falta que cometeu. Minha política superior contesta: um partido que comete esta ou aquela falta agoniza, não possui a segurança do instinto. Esse comentário é emblemático e foi propalado por a) Joaquim Barbosa, ao condenar cinco réus na sua primeira leitura no escândalo político do mensalão, que assombra o país desde b) Friedrich Nietzsche, ao buscar a explicação para o erro da confusão entre a causa e o efeito. c) Jean-Paul Sartre, referindo-se ao partido comunista do início do século XX. d) Thomas Hobbes, ao defender o unipartidarismo absoluto. 3. (Ufsj 2013) Na filosofia de Friedrich Nietzsche, é fundamental entender a crítica que ele faz à metafísica. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica a) tem o sentido, na tradição filosófica, de contentamento, plenitude. b) é a inauguração de uma nova forma de pensar sem metafísica através do método genealógico. c) é o discernimento proposto por Nietzsche para levar à supressão da tendência que o homem tem à individualidade radical. d) pressupõe que nenhum homem, de posse de sua razão, tem como conceber uma metafísica qualquer, que não tenha recebido a chancela da observação. 4. (Ufsj 2013) A Filosofia a golpes de martelo é o subtítulo que Nietzsche dá à sua obra Crepúsculo dos ídolos. Tais golpes são dirigidos, em particular, ao(s) a) conceitos filosóficos e valores morais, pois eles são os instrumentos eficientes para a compreensão e o norteamento da humanidade. b) existencialismo, ao anticristo, ao realismo ante a sexualidade, ao materialismo, à abordagem psicológica de artistas e pensadores, bem como ao antigermanismo. c) compositores do século XIX, como, por exemplo, Wolfgang Amadeus Mozart, compositor de uma ópera de nome Crepúsculo dos deuses, parodiada no título. d) conceitos de razão e moralidade preponderantes nas doutrinas filosóficas dos vários pensadores que o antecederam e seus compatriotas e/ou contemporâneos Kant, Hegel e Schopenhauer. 5. (Ufsj 2013) Ao declarar que a moral e a religião pertencem inteiramente à psicologia do erro, Nietzsche pretendeu a) destruir os caminhos que a psicologia utiliza para negar ou afirmar a moral e a religião. b) criticar essa necessidade humana de se vincular a valores e instituições herdados, já que o Homem é forjado para um fim e como tal deve existir. c) denunciar o erro que tanto a moral quanto a religião cometem ao confundir causa com efeito, ou a verdade com o efeito do que se considera como verdade. d) comprovar que a moral e a religião estão no imaginário coletivo, mas para se instalarem enquanto verdade elas precisam ser avalizadas por uma ciência institucionalizada. 6. (Ufsj 2012) Na perspectiva nietzscheana, o livre-arbítrio é um erro porque a) ao declarar que os homens são livres, as forças coercitivas, como o poder da Igreja, agem com o claro intuito de castigá-los, julgá-los e declará-los culpados. b) os homens, indignos como são, jamais alcançarão a dimensão da ideia implícita no livre-arbítrio. c) o cristianismo, apesar de seus esforços candentes, não conseguiu tirar a culpa do ser humano. d) a fatalidade impressa no ser humano está na sua historicidade, no seu livre-arbítrio, e por isso mesmo o Homem está condenado à culpa. 7. (Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e Dionísio, respectivamente, como a) complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmo segmento moral, no qual se inserem as paixões humanas. b) movimento e niilismo: polos de tensão na existência humana. c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção e subversão de toda moral humana. d) razão e desordem: dimensões complementares da realidade.

2 8. (Unimontes 2012) O pensamento de Nietzsche ( ) orienta-se no sentido de recuperar as forças inconscientes, vitais, instintivas, subjugadas pela razão durante séculos. Para tanto, critica Sócrates por ter encaminhado, pela primeira vez, a reflexão moral em direção ao controle racional das paixões. Nietzsche faz uma crítica à tradição moral desenvolvida pelo ocidente. Marque a alternativa que indica as obras que melhor representam a crítica nietzscheana. a) Para além do bem e do mal, Genealogia da moral, Crepúsculo dos ídolos. b) Para além do bem e do mal, Genealogia da moral, República. c) Leviatã, Genealogia da moral, Crepúsculo dos ídolos. d) Microfísica do poder, Genealogia da moral, Crepúsculo dos ídolos. 9. (Ufsj 2012) Assinale a alternativa que expressa o pensamento de Nietzsche sobre a origem do bem. a) Faça isto e mais isto, não faça aquilo e mais aquilo e então serás feliz, contrário... Dessas ações procedem o bem em si. b) Todo o bem procede do instinto e é, por conseguinte, leve, necessário, espontâneo. c) O vício e o luxo são a causa do perecimento de povos e raças. Libertar-se de tais desequilíbrios, eis aí a fórmula do bem original. d) O cornarismo resume toda a origem do bem e é prerrogativa cultural da raça humana. 10. (Ufsj 2012) O homem projetou em torno de si seus três dados interiores, nos quais cria firmemente: a vontade, o espírito e o eu. Primeiramente, deduzo a noção do ser da noção do eu, representando-se as coisas como existentes a sua imagem e semelhança, de acordo com sua noção do eu enquanto causa. Que tem de estranho que depois tenha encontrado nas coisas apenas aquilo que eu mesmo tinha colocado nelas? O fragmento acima representa uma a) descrição da máxima nietzscheana fundada na ideia da vontade de poder, em que o poder nos leva a acreditar num mundo objetivamente construído, o que se constitui no erro da causalidade. b) crítica ferrenha de Nietzsche a toda manifestação apolínea fundada na subjetividade ou na construção do eu a partir de uma vontade imanente declarada no erro da confusão entre a causa e o efeito. c) posição nietzscheana sobre as causas imaginárias, que revela o fracasso da existência humana a partir da crença que nutrimos em relação ao eu e ao ser e ao ordenamento que insistimos em dar para as coisas reafirmadas num logos. d) consideração na qual Nietzsche aprofunda as suas convicções acerca do erro como causalidade falsa e repercute a ideia da crença que temos num mundo interior repleto de fantasmas e de reflexos enganosos. 11. (Ufsj 2012) O que motivou a crítica de Nietzsche à cultura ocidental a partir de Sócrates foi a) a atitude niilista de Sócrates de recusar a vida e optar por ingerir a letal dose de cicuta. b) a busca e aferição da verdade por meio de um método que Sócrates denominou de maiêutica. c) o fato de Sócrates ter negado a intuição criadora da filosofia anterior, pré-socrática. d) a total falta de vinculação da filosofia socrática aos preceitos básicos de uma lógica possível, o que o tornava obscuro. 12. (Ufsj 2012) Com relação aos quatro grandes erros para Nietzsche, é CORRETO afirmar que eles representam a) a força moral instintiva, portanto, natural, da qual se investe toda a cultura e que promove toda a efervescência positiva e ideal no espírito humano. b) erros que corrompem a razão, a ponto de incutirem nos homens o espírito servil imerso numa realidade distorcida e opressora que não permite a esses homens a emancipação de seus atos. c) a demasiada humanidade revestida de substancial fortaleza embutida no espírito por meio da vontade como instinto e valorização de toda a cultura. d) a necessidade humana demasiada humana de buscar a superação de todas as anomalias morais e fixar-se num lugar onde a felicidade seja possível e comungue com a própria virtude do bom e do bem. 13. (Ufsj 2012) Ao afirmar que uma explicação qualquer é preferível à falta de explicação, Nietzsche quer a) fundamentar a ideia de que a sensação se prolonga como um eco, o que é imprescindível para se compreender a causa de um fato qualquer. b) dizer que a imaginação antecede a qualquer impressão sobre o fato e, portanto, ela deve ser instrumentalizada. c) dar uma explicação psicológica para o erro das causas imaginárias. d) reafirmar a noção de causalidade apregoada no século XVIII.

3 Gabarito: Resposta da questão 1: Thomas Hobbes ( ) foi um filósofo inglês que hoje é mais conhecido pela sua filosofia política. Na sua principal obra, o Leviatã, o autor estabelece a fundação de uma grande tradição do pensamento político, a tradição contratualista. Apesar de favorecer na sua teoria o governo absoluto de um monarca, ele também desenvolveu pontos decisivos do liberalismo: o direito individual, a necessidade do caráter representativo do poder político, etc. Friedrich Nietzsche ( ) foi um filósofo alemão ocupado principalmente com a questão da fundamentação da moral. Para ele não há qualquer fundamento indiscutível para a moral e, por conseguinte, a ação se justifica por ela mesma e não pela sua conformação com algum código. Sua filosofia é extremamente inspirada nos pensadores présocráticos e se organiza através de um método genealógico. David Hume ( ) foi um filósofo escocês dedicado ao desenvolvimento do empirismo e do ceticismo. No seu pensamento a ação moral não possui um caráter absolutamente racional, pois uma ação não pode ser movida unicamente pela razão, ela necessita também das paixões. Jean-Paul Sartre ( ) foi um filósofo francês central para o desenvolvimento da tradição existencialista. Sua ideia fundamental era a de que os homens são condenados a ser livres e com isso ele promove uma inversão, a saber, que a existência precede a essência, ou seja, não existe um criador que nos forma, porém nos formamos durante nossa existência através daquilo que projetamos e realizamos. A existência é primordialmente uma responsabilidade. Resposta da questão 2: O partido comete a falta porque já estava primeiramente destruído. A verdadeira educação moral leva à segurança do instinto. Seguindo o corpóreo como fio condutor, Nietzsche crê descrever o processo fisiológico mesmo. E isso em vista da espiritualização da paixão, como se essa decorresse naturalmente dos processos fisiológicos. Com o conceito de espiritualização ele retorna ao problema da moral numa moralização afirmadora. A vontade de poder como moral pode ser compreendida como uma moralização positiva dos impulsos, do instinto. Resposta da questão 3: O método genealógico de Nietzsche impõe em última instância que nada é sagrado, isto é, nada é separado deste mundo e tudo possui uma origem artificial e artificiosa. Desse modo, não há maneira de afirmar nenhuma espécie de transcendental; tudo possui uma origem imanente e se afirma a si mesmo. A genealogia expõe essas origens e desmascara os dogmatismos disfarçados de verdade última que desvela a realidade do mundo. Resposta da questão 4: O indivíduo soberano, diz Nietzsche, deve livrar-se da moralidade, das coerções sociais. Um indivíduo assim se move de acordo com o seu instinto e sua natureza; ele não se submete à consciência que reprime seus impulsos desiderativos. O soberano se livra da consciência destruindo sua memória e alcança a liberdade através do esquecimento. Com marteladas, a ética pode ser fundada com o esquecimento do moralismo. Resposta da questão 5: O erro da confusão de causa e consequência está em toda tese formulada pela moral e pela religião, quer dizer, a razão doente considera erroneamente que o procedente está antes do precedente, por exemplo, a causa da felicidade é a vida virtuosa diz a moral e a religião, quando, ao contrário, a felicidade mesma é quem permite o sujeito agir virtuosamente. Resposta da questão 6: [A] O livre-arbítrio é criticado por Nietzsche como uma forma de tornar os homens culpados diante da humanidade. Nisso está contida também uma crítica à Igreja enquanto instituição, tal como afirma a alternativa [A]. Resposta da questão 7: Primeiramente, o apolíneo e o dionisíaco representam na filosofia nietzschiana conceitos estéticos, não conceitos ontológicos, isto é, são conceitos referentes à experiência sensível, mas não ao ser ou ao real, por conseguinte, eles não podem ser classificados como dimensões complementares da realidade. Segundamente, o apolíneo representa um estado de excitação do olhar, um estado no qual está o sentimento de acréscimo e plenitude da visão para exigir a transformação de algo na sua perfeição, para exigir a transformação de algo em arte. O apolíneo representa o visionário; é a embriaguez do pintor, do escultor, do poeta épico. Já o dionisíaco representa um estado de excitação e intensificação de todo o sistema afetivo, de modo que ele descarrega de uma vez todos os seus meios de expressão e, ao mesmo tempo, põe para fora a força de representação, imitação, transfiguração, transformação, toda espécie de mímica e atuação (F. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, IX, 10). Vale também lembrar que Nietzsche possui uma posição crítica extremamente dura com a razão transformando-a no

4 engano que os antigos racionalistas diziam estar nos sentidos (cf. F. Nietzsche, Crepúsculo dos ídolos, III). Resposta da questão 8: [A] A República é uma obra de Platão, Leviatã de Thomas Hobbes e Microfísica do Poder foi escrita por Michel Foucault. Sendo assim, a alternativa [A] é a única que cita somente obras escritas por Friedrich Nietzsche. Resposta da questão 9: A alternativa é a única correta. Nela está contida uma citação da obra O Crepúsculo dos Ídolos, de Nietzsche. Invertendo a lógica cristã, o filósofo alemão passa a considerar que o bem corresponde à afirmação do instinto, justamente aquilo que era reprimido pela moral cristã. A alternativa é a única que está de acordo com o pensamento de Friedrich Nietzsche. Os erros corrompem a razão, na medida em que incutem no homem um espírito de servidão, em uma realidade distorcida. Vale ressaltar que todas as outras alternativas, apesar de apresentarem termos utilizados por Nietzsche, o fazem de maneira equivocada, estando todas incorretas. Resposta da questão 13: A passagem do enunciado está inserida no texto O Crepúsculo dos Ídolos, e está relacionada à explanação que Nietzsche faz a respeito dos quatro erros, mais especificamente o erro das causas imaginárias, que serve para tranquilizar os homens. Resposta da questão 10: A alternativa é a única correta. A citação do enunciado está inserida na explicação de Nietzsche a respeito do erro como causalidade falsa. Com isso, Nietzsche põe em questão a noção de vontade, bem como faz uma crítica às interpretações da psicologia. Resposta da questão 11: Nietzsche possui uma crítica muito forte ao ponto de partida do pensamento racionalista promulgado por Sócrates e perpetuado por Platão. O filósofo alemão tem inúmeras ressalvas ao estilo grego, às idealizações, à primazia da ideia do bom, àquilo que ele chama de falta de coragem ante a realidade: Desse lamentável embelezamento e idealização dos gregos, que o jovem de formação clássica leva para a vida como prêmio por seu treino ginasial, disso nada cura tão radicalmente como Tucídides. É preciso revirá-lo linha por linha e ler seus pensamentos ocultos tanto quanto suas palavras: há poucos pensadores tão pródigos em pensamentos ocultos. Nele acha expressão consumada a cultura dos sofistas, quero dizer, cultura dos realistas: esse inestimável movimento em meio ao embuste moral e ideal das escolas socráticas, que então irrompia em toda parte. A filosofia grega é como a décadence do instinto grego; Tucídides como a grande suma, a revelação última da forte, austera, dura factualidade que havia no instinto dos velhos helenos. A coragem ante a realidade é o que o distingue. (F. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, ou, Como se filosofa com o martelo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006) Resposta da questão 12:

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