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1 24 SPORTS SCIENCE EXCHANGE Nutrição no Esporte Número 24 Outubro/Novembro/Dezembro BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DA PRÉ-HIDRATAÇÃO David R. Lamb, Ph.D., FACSM School of Physical Activity and Educational Services The Ohio State University Columbus, Ohio Adel Helmy Shehata, Ph.D. Department of Exercise Physiology Helwan University Cairo, Egypt PRINCIPAIS TÓPICOS Todas as pessoas, inclusive os atletas, quando iniciam uma atividade física com um volume de água corporal abaixo do normal, estão sujeitas aos seus efeitos adversos na função cardiovascular, na termoregulação, e no desempenho atlético. O aumento da quantidade de água do organismo acima do normal, tornando-o bem hidratado, bebendo líquidos momentos antes dos exercícios, também melhora as funções cardiovasculares e a termoregulação, principalmente quando não é possível a ingestão adequada de fluidos durante os exercícios. Dependendo das circunstâncias, e para garantir que o organismo está bem hidratado, é recomendável a ingestão de pelo menos 500ml de fluidos antes de dormir, na noite que precede os exercícios, e pelo menos outros 500ml pela manhã, logo ao acordar. É aconselhável ingerir de 500 a 1 000ml de líquidos cerca de 1 hora antes do evento, e também uma ingestão adicional de 250 a 500ml de fluidos 20 min. antes dos exercícios para garantir uma saturação de líquidos no corpo. O tipo de fluido a ser ingerido é de suma importância. Os fluidos contendo carboidratos (fonte de energia) e pequenas quantidades de cloreto de sódio (para manter a sede e reduzir a formação de urina) apresentam efeitos benéficos superiores aos da ingestão apenas de água potável. A adição de glicerol na bebida hidratante no período pré-exercícios não apresenta nenhuma vantagem, muito pelo contrário, pode ocasionar dores de cabeça e náuseas. INTRODUÇÃO A manutenção do organismo com níveis adequados de água é importante para o sistema cardiovascular, para a termoregulação, e para o desempenho físico durante a prática de exercícios. Cerca de 60% da massa corporal é constituída por água, ou seja 42 litros para um indivíduo pesando cerca de 70 kg, e a presença dessa água é crítica para o funcionamento normal do sistema cardiovascular e para a regulação térmica do corpo. O sangue, que contribui com 5 a 6 litros, tem por função levar o oxigênio e outros nutrientes para a execução do trabalho muscular, e transportar o calor produzido pelos músculos para a pele, onde ocorre a evaporação do suor, que auxilia na dissipação do calor para o meio ambiente. Se os líquidos perdidos através da sudorese, produção de urina e por ouras vias, não é reposto adequadamente, o indivíduo pode morrer em alguns dias devido à desidratação. Em competições esportivas, a irrigação sangüínea inadequada a nível muscular ou o acúmulo excessivo de calor devido a uma dissipação insuficiente, ocasiona uma queda no desempenho atlético e uma sensação de mal-estar. Quando o organismo está com níveis adequados de água, dizemos que ele está num estado de euhidratação (normoidratado). A hipoidratação se caracteriza como uma situação na qual o organismo apresenta uma redução do conteúdo de fluidos do corpo, e a hiperidratação se caracteriza por um volume de água no corpo acima do normal. O termo desidratação define uma redução mais ou menos rápida da água corporal, levando o organismo de um estado de euhidratado para hipohidratado. Por exemplo, um jogador de futebol, que não pode repor os líquidos perdidos durante uma partida, gradualmente vai entrando no estágio de desidratado. A velocidade de eliminação de suor pelo organismo pode atingir quantidades de 2 ou mais litros por hora, principalmente quando os atletas estão em uma competição que exige uma alta intensidade nos movimentos e o ambiente é quente e úmido. Quando o ambiente é temperado, as perdas de água são da ordem de 1 litro por hora. Na prática de alguns esportes como lutas, judô, boxe, e remo categoria peso leve, os atletas normalmente induzem uma desidratação aguda, perdendo cerca de 5% ou mais de seu peso corporal, com o intuito de competirem em categorias inferiores. Por outro lado, muitos atletas não repõem adequadamente as perdas diárias de líquidos devido ao fato de não sentirem sede. Assim, muitos atletas iniciam uma competição numa situação de hipoidratado. Este fato pode ser devido a uma reposição hídrica inadequada após um treino ou uma competição, assim como ele pode propositadamente provocar a desidratação. Portanto, parece bastante óbvio que esses atletas devem beber grandes quantidades de fluidos antes dos exercícios, se pretenderem apresentar um bom desempenho e minimizar os riscos de sentir a sensação de mal-estar ocasionada pelo calor. Mesmo quando, antes de se exercitar, o organismo apresenta quantidades normais de água, é aconselhável aumentar a quantidade de líquidos, i.e., provocar uma hiperidratação, visando um melhor condicionamento cardiovascular, termoregulador e, consequentemente, uma melhoria no desempenho. Assim sendo, o propósito deste artigo é o de responder as seguintes questões: É interessante consumir fluidos antes da prática de exercícios, visando uma melhoria nas funções cardiovasculares e na termoregulação, e consequentemente melhorar o desempenho do atleta, comparativamente com aqueles que estão em uma situação de hipoidratação? Os efeitos negativos são diminuídos quando a reposição dos fluidos perdidos através da sudorese é feita durante a prática de exercícios? É o consumo de fluidos antes da prática de exercícios responsável pela melhora no funcionamento do sistema cardiovascular, da termoregulação e consequentemente do desempenho, mesmo quando as atividades físicas se iniciam com o organismo no estado de euhidratado (normoidratado)? Sendo assim, o efeito pode ser diminuído pela reposição de fluidos durante os exercícios? Se beber antes da prática de exercícios é benéfico, qual o volume e qual a formulação ideal do fluido a ser consumido, e quando ele deve ser ingerido? Quais são os efeitos adversos de beber antes da prática de exercícios, e como esses efeitos podem ser minimizados?

2 REVISÃO DA LITERATURA Efeitos Adversos da Prática de Atividades Físicas em Condições de Desidratação Como já foi revisto por Sawka e Pandolf (1990), uma desidratação relativamente pequena, como da ordem de 1 a 2% do peso corporal, i.e., 700ml em uma pessoa pesando 70kg já é suficiente para alterar o desempenho em exercícios de resistência. A hipoidratação está associada com a redução do volume plasmático, que leva a uma diminuição no débito cardíaco. Este fato, provoca um aumento da freqüência cardíaca, para compensar a diminuição no débito, porém essa compensação normalmente é inadequada, e resulta numa redução no volume. Os efeitos adversos na desidratação no desempenho físico é menos significativo nos esportes de curta duração e naqueles que exigem muita potência como no halterofilismo; os efeitos da hipoidratação são mais acentuados nos esportes de longa duração e naqueles mais extenuantes, sendo que seus efeitos são mais notados quando o esporte é praticado em ambientes quentes. Independentemente de quando ocorre a redução da quantidade de água do organismo, se antes da prática de exercícios (Greenleaf & Castle, 1971; Nadel et al., 1980; Sawka et al., 1985) ou durante os exercícios (Montain & Coyle, 1992), os efeitos adversos da perda de água corporal nas funções cardiovasculares e na termoregulação, aumenta gradativamente em função do aumento da quantidade de líquidos perdidos. Além desse fato, Sawka e Pandolf (1990), revisaram mais de 20 publicações sobre os efeitos da desidratação em várias pesquisas sobre o desempenho em diversas modalidades esportivas, concluindo que a desidratação interfere negativamente, sendo que os efeitos negativos se acentuam quanto maior for o grau de desidratação e quanto maior for o tempo de atividade. Observaram que em esportes que exigem força, o desempenho é menos afetado pela desidratação do que nos esportes de longa duração como no caso do ciclismo. A temperatura ambiente também interfere diretamente, sendo que quanto mais elevada for a temperatura, maior será a desidratação e menor será o rendimento (Figura 1). Os autores não encontraram em nenhum caso uma melhoria no desempenho quando o atleta estava desidratado. Pelo fato de que, a desidratação antes de uma atividade física está associada a um aumento na freqüência cardíaca e na temperatura corporal, e uma diminuição no volume sangüíneo, no débito e no volume cardíaco, na irrigação da pele, na quantidade de suor produzido assim como no desempenho atlético, faz sentido admitir que a ingestão extra de fluidos antes dos exercícios pode minimizar esses efeitos adversos, e talvez, melhorar a performance esportiva. Para confirmar esses fatos, o Colégio Americano de Medicina Esportiva em 1996 preconizou a ingestão de 400 a 600ml de água 2 horas antes dos exercícios, para otimizar os níveis de fluidos corporais, e retardar ou mesmo evitar os efeitos deleteriosos da desidratação durante a atividade física. Hidratação Entre as Sessões de Exercício Halterofilistas e outros atletas que procuram, deliberadamente, perder peso se desidratando, os atletas que não fazem a reposição de fluidos perdidos através da sudorese, entre as sessões de exercícios, assim como os bombeiros florestais cujo trabalho extenuante se prolonga por vários dias, soldados que necessitam manter suas posições em um campo de operações bélicas, podem estar atuando em condições de hipohidratação. A manutenção de um estado de euhidratado, deve ser a meta para minimizar os efeitos danosos nos sistemas cardiovascular e termoregulador, diminuindo os riscos maléficos do calor, e condicionar um melhor desempenho (Castellani et al., 1997; Melin et al., 1994). Entretanto, se o espaço de tempo entre as sessões de exercícios for curta, é quase impossível atingir um estado de euhidratado. Mesmo bebendo cerca de 2 litros de água 45 min. antes dos exercícios, só será reposto 60% dos fluidos perdidos previamente (Castellani et al., 1997). Quando ingerimos grandes volumes de fluidos com o intuito de aumentar o volume de água do corpo, uma grande quantidade desta é eliminada através da urina. Shirreffs et al. (1996), demonstraram que é importante ingerir o equivalente a 150% ou mais do peso perdido pela desidratação, se o objetivo é atingir um estado de normoidratado. Eles demonstraram também ser importante a adição adequada de sódio ao líquido reidratante para diminuir as perdas urinárias. Conclusões similares, a respeito da importância da reidratação antes dos exercícios, enfatizando as propriedades osmóticas da bebida, a adição de sódio e outros eletrólitos assim como de carboidratos, foram obtidas por Greenleaf et al. (1998) e por Dearborn et al. (1999) As vantagens da reidratação, com uma solução contendo carboidratos e eletrólitos no desempenho atlético, foi demonstrada por Fallowfield et al. (1995), quando submeteu indivíduos a correrem em uma esteira a 70% do VO2max por 90 min. ou até a fadiga. Imediatamente após a corrida, os indivíduos beberam 1 litro de água como placebo ou então uma solução contendo eletrólitos e 6,9% de carboidratos. Um segundo litro das mesmas soluções foi consumido 2 horas depois. Esse volume corresponde a cerca de 109 a 116% do volume de suor evaporados na primeira corrida, e foi suficiente para repor 63 a 66% do suor perdido. Após 4 horas de recuperação da primeira corrida, os sujeitos repetiram a corrida até a exaustão. O grupo parcialmente reidratado com a solução de carboidratos e eletrólitos, alcançaram a exaustão após 62 min., enquanto aqueles que beberam água permaneceram em atividade por somente 39,8 min. Em uma experiência similar, Costill e Sparks (1973) observaram que o consumo de uma bebida contendo carboidratos e eletrólitos antes de uma corrida em esteira, apresentou melhores resultados que a ingestão de água nas funções cardiovasculares e na termoregulação, quando esses sistemas foram deteriorados previamente por uma desidratação. Em resumo, quando se inicia um exercício em condições de desidratação, são elevadas as probabilidades de ocorrerem efeitos adversos nas funções fisiológicas, assim como na performance, e a hidratação, mesmo parcial, atenuam esses efeitos indesejáveis. Se o objetivo é restaurar o estado de euhidratado deve ser ingerida uma quantidade substancialmente superior de fluidos do que aquela perdida durante os exercícios. Finalizando, a ingestão de bebidas contendo carboidratos e sódio são mais efetivas na restauração da água corpórea que beber apenas água. Hiperidratação Antes da Atividade Física: Efeitos nas Funções Cardiovasculares e na Regulação da Temperatura Existe controvérsia se o aumento da quantidade de água do organismo em uma situação de normoidratado (euhidratado) afeta positivamente o organismo. Um dos principais fatores que contribui para essa controvérsia reside na quantidade de líquidos que é ingerida durante a atividade. Os efeitos positivos da hiperidratação são mais difíceis de serem detectados se as perdas através da sudorese são totalmente repostas durante os exercícios. Já está muito bem documentado cientificamente que a reposição de fluidos durante os exercícios de longa duração é mais importante que a hiperidratação prévia, é pouco provável, que a hiperidratação préexercícios traga alguma vantagem se for feita uma hidratação adequada durante o transcorrer do evento. Entretanto, é sabido que é raro entre os atletas ocorrer uma reposição integral de fluidos durante um evento esportivo, os quais repõem menos de 50% dos líquidos perdidos através do suor e da urina (Sawka & Pandolf, 1990). Existe na literatura, pelo menos dez trabalhos publicados a respeito dos efeitos fisiológicos da hiperidratação feita, em atletas, entre 30 a 150 min. antes de um exercício. Esses trabalhos foram feitos utilizando um grupo controle, constituído por indivíduos presumivelmente normoidratados (euhidratados), que não ingeriram líquidos antes dos exercícios. Os atletas foram avaliados através de andar/correr em esteira ou pedalar em um ciclo ergômetro, a uma intensidade que variou de 45 a 75% do VO2max. Sem reposição de fluidos durante os exercícios. A literatura tem demonstrado que, quando é vedada a ingestão de líquidos durante a prática de exercícios ou essa ingestão é limitada, a hiperidratação antes das atividades físicas melhora pelo menos uma das funções fisiológicas, a cardiovasculares ou a regulação da temperatura (Gisolfi & Copping, 1974; Grucza et al., 1987; Lyons et al.,1990; Nadel et al., 1980; Nielsen, 1974). Duas investigações demonstraram que a utilização de água (Lyons et al., 1990), ou de água e uma solução de glicerol (sendo que esta causou vômitos em dois dos oito participantes), (Latzka et al., 1998),

3 não apresentaram nenhum resultado positivo. Os participantes da experiência de Latzka et al., (1998), caminharam em uma esteira rolante, vestindo roupas impermeáveis, porém o calor foi muito estressante, os indivíduos não conseguiram manter a temperatura interna em níveis adequados. Nessas circunstâncias, a hiperidratação prévia retarda o aparecimento da desidratação por algum tempo, durante a atividade física, porém não protege contra os efeitos negativos de uma hipertermia progressiva. Por outro lado, em ambientes menos estressantes, a hiperidratação com 1 a 2 litros de fluido, demonstrou ser eficaz quando líquidos não são ingeridos durante os exercícios. Finalmente, se somente um pequeno volume de líquido é ingerido antes dos exercícios (cerca de 500ml), que pode ser considerado como uma pequena hiperidratação, não apresentou nenhum resultado significativo na função cardiovascular ou na regulação da temperatura, quando nenhum fluido foi fornecido durante os exercícios (Candas et al., 1998). Reposição Parcial dos Fluidos Durante os Exercícios. Morof & Bass (1965), demonstrou que a reidratação parcial, feita com cerca de 900ml por hora, durante os exercícios, apresentou uma vantagem fisiológica sobre a hiperidratação prévia feita com água. Este fato não foi confirmado por Gisolfi & Copping (1974). Ambos estudos foram efetuados em ambiente quente. Morof & Bass trabalharam com indivíduos com pouco preparo físico, enquanto Gisolfi e Copping estudaram indivíduos bem preparados fisicamente que correram em uma esteira rolante a 75% do VO2max. Quando a hiperidratação foi feita com uma solução de carboidratos e eletrólitos, contendo quantidades relativamente elevadas de carboidratos (9,7 a 19,4%), não foi observada nenhuma vantagem na ingestão de 768ml em 105 min. de exercícios (Greenleaf et al., 1998). É interessante salientar que quando foi colocado o glicerol na solução de carboidratos-eletrólitos (19,4%), ocorreu uma diminuição na sudorese e um aumento na produção de urina, comparativamente com aqueles que beberam a solução sem a adição de glicerol (Greenleaf et al., 1998). Estes resultados foram opostos a aqueles encontrados por Lyons et al. (1990), que não repuseram os fluidos durante os exercícios. Reposição Total de Fluidos Durante os Exercícios. No único estudo em que foi feita a reposição total dos fluidos perdidos através da sudorese, durante os exercícios, Latzka et al. (1997) não conseguiram detectar nenhum efeito benéfico da hiperidratação feita com 1,8 litros de água, ou com uma solução de água e glicerol. O trabalho foi feito com nove atletas, do sexo masculino, aclimatados ao calor, os quais caminharam em uma esteira rolante por 2 horas a 45% do VO2max, em um ambiente quente (35ºC e 60% de umidade relativa do ar). Mais uma vez, a suplementação com glicerol não foi melhor que a ingestão de água potável. Por outro lado, a adição de glicerol à água não melhorou os efeitos da hiperidratação, e dois indivíduos ficaram nauseabundos em uma das sessões com o uso de glicerol, o qual foi eliminado e o experimento repetido no dia seguinte. Esta experiência demonstra a necessidade de repor a maior quantidade possível dos líquidos perdidos através da sudorese durante os exercícios. Estar plenamente reidratado durante os exercícios é uma prática incomum entre os atletas. Hiperidratação Antes dos Exercícios: Efeitos no Desempenho Esportivo Um estudo passível demonstrar se a hiperidratação interfere no desempenho atlético, seria aquele que compara um grupo que foi hiperidratado com outro que não recebeu nenhum fluido antes dos exercícios, e todos os participantes tivessem repostas suas perdas hídricas ocorridas durante os exercícios. Em outras palavras, a interpretação dos resultados não seria influenciada pela desidratação durante os exercícios. Surpreendentemente, a literatura não apresenta nenhum trabalho que preencha esses dois critérios. Estudos em que o grupo controle não recebeu fluidos. Latzka et al. (1998), estudaram os efeitos do calor estressante severo, em oito atletas do sexo masculino, previamente aclimatados ao calor. No estudo procurou comparar um grupo hiperidratado com outro controle que não ingeriu fluidos antes das atividades. Convém ressaltar que as perdas de líquidos através da sudorese não foram repostas durante os exercícios. Provavelmente este fato foi devido às vestimentas, que tornavam difícil a ingestão de líquidos. A frequência cardíaca, o débito cardíaco, a pressão arterial, a quantidade de suor produzida, a temperatura retal, a temperatura da pele e a temperatura corporal média foram pouco afetadas pela hiperidratação feita com 1,84 litros de água, ou água com glicerol. A intensidade dos exercícios no calor foi tão intensa que os atletas pararam devido ao mal-estar causado pelo calor e pela fadiga (10 dos 24 indivíduos). Desta maneira, o tempo de resistência nessa experiência não determinou realisticamente o desempenho em uma competição atlética. Essas pessoas pararam de andar na esteira rolante em apenas 29,9min. (grupo normoidratado/sem fluido), o grupo que recebeu a hiperidratação e água com glicerol atingiu a fadiga em 33,8min., e o grupo hiperidratado mais água em 31,3min. Os autores concluem que nas condições de calor estressante, a hiperidratação feita com água ou com uma solução de glicerol não acrescenta nenhuma vantagem em indivíduos normoidratados, excessão para o fato de que a hiperidratação retarda a instalação de um estado de desidratação durante a prática de exercícios. Água versus outras bebidas. Diversos trabalhos foram publicados analisando o desempenho físico e a ingestão de água e outras bebidas antes dos exercícios. A maior parte desses trabalhos procurou verificar a influência de uma suplementação de energia e não os efeitos da hiperidratação. Desta forma, foi omitido um grupo controle, sem ingestão de fluido antes dos exercícios. Além disso, a suposição de que todos os participantes estivessem na condição de normoidratados, antes do início da ingestão de líquidos préexercícios, não foi controlada. Porém, a comparação entre a ingestão de água e outras bebidas antes de um evento esportivo, pode fornecer algumas informações que permitissem a formulação de uma bebida eficaz para ser ingerida antes de uma competição. Muitos tipos de alimentação pré-competitivas foram sumarizadas por Sherman (1991), e muitos dos resultados obtidos demonstram que as bebidas contendo carboidratos tem uma grande vantagem sobre a água, no fornecimento de energia e consequentemente melhorando o desempenho. Os outros estudos que serão aqui discutidos, incluem as bebidas contendo glicerol, que é supostamente considerado como um agente hiperidratante. O glicerol como agente hiperidratante. Na última década, muitos estudos testaram a eficácia do glicerol como um agente hiperidratante. Quando o glicerol é ingerido, ele se distribui entre os líquidos corporais; se for ingerida alguma água adicional, ela pode ser temporariamente retida pelo organismo devido ao efeito osmótico do glicerol, portanto expandindo o volume de líquidos do corpo. A suposta vantagem das soluções contendo glicerol reside na diminuição da eliminação de água através da urina, assim a água extra ingerida fica retida por mais tempo do que quando não for usado o glicerol (Freund et al., 1995; Riedesel et al., 1987). Em um estudo relativamente recente, Lyons et al. (1990) trabalharam com seis pessoas destreinadas (quatro homens e duas mulheres) supostamente aclimatadas ao calor, promovendo a hiperidratação administrando 2 litros de água com ou sem glicerol (1g/kg de peso corporal) durante um período de 2,5 horas antes de iniciar uma caminhada em esteira rolante em um ambiente quente. Comparativamente com a ingestão de água, o autor verificou que o glicerol diminuía a produção de urina, aumentava a sudorese, aumentava a quantidade de água no organismo antes do exercício em cerca de 700ml, e diminuía a temperatura corporal interna sem afetar a frequência cardíaca. Somente uma pequena quantidade de fluido foi fornecida durante os exercícios, desse modo, os participantes se desidrataram no transcorrer da experiência. Não foi medido o trabalho executado. Em outros trabalhos, nem Greenleaf et al. (1998) e nem Latzca et al. (1997; 1998) conseguiram observar qualquer benefício que pudesse ser atribuído à utilização do glicerol nas bebidas ingeridas no período pré-exercícios. De fato, Greenleaf et al. (1998) demonstraram que a adição de glicerol diminuía a quantidade de suor produzido e aumentava a formação de urina e a temperatura retal, e Latzka et al. (1997) encontraram que a ingestão de água com glicerol não reduzia significativamente a quantidade de urina eliminada quando comparado com a ingestão de água. Também, neste caso, não foi medida o trabalho executado pelos participantes. O estudo de Montner et al. (1996) é um dos poucos que demostra efeitos positivos do glicerol no desempenho, quando ingerido como

4 bebida de pré-exercício para provocar uma hiperidratação; os exercícios foram feitos na temperatura ambiente. Os sujeitos eram ciclistas moderadamente treinados, e os testes em ciclo ergômetro foram executados a 75% do VO2max. Nas 2 horas que precederam a sessão de exercícios eles beberam cerca de 1,8 litros de água flavorizada ou água com glicerol (1,2g de glicerol/kg de peso corporal). Não foi feito um grupo controle sem ingestão de fluidos e com indivíduos normoidratados na fase pré-exercícios. Em um dos experimentos, os participantes não receberam fluido repositor durante os exercícios; no segundo experimento eles repuseram 60% dos fluidos perdidos utilizando uma solução glicosada a 5%. Desta forma, em ambos os experimentos, os participantes apresentaram uma desidratação. Curiosamente, no primeiro experimento a ingestão de água como agente de hiperidratação aumentou o peso corporal em apenas 70g, enquanto que, quando foi utilizado o glicerol o aumento foi de 800g, enquanto que no segundo experimento a alteração do peso corporal com a ingestão de apenas água antes dos exercícios foi de 900g, enquanto que no caso de água mais glicerol foi de 1000ml. A produção de urina durante a hiperidratação, no primeiro experimento, foi muito menor no grupo que ingeriu glicerol, porém não ocorreu nenhuma alteração significativa no segundo experimento. A frequência cardíaca foi ligeiramente inferior no grupo que recebeu glicerol, porém a produção de suor, a temperatura interna, o volume plasmático e o tempo de percepção do cansaço não foram diferentes. Tendo em vista a aparente falta de alterações fisiológicas significativas entre os tratamentos, foram surpreendentes as grandes diferenças observadas no tempo de permanência em atividade dos dois grupos. Quando não foi fornecido nenhum fluido repositor durante o exercício, os sujeitos hiperidratados apenas com água permaneceram em atividade durante 77 min., enquanto que o grupo que ingeriu o glicerol só entrou em fadiga após 94 min. Quando foi feita a reposição de fluidos durante o exercício, os indivíduos ficaram exaustos após 99 e 123 min. respectivamente. Lamentavelmente, não foram fornecidos dados a respeito da fidedignidade dos testes utilizados; deve ser ressaltado que três pessoas do grupo que ingeriu glicerol melhoraram o seu desempenho em cerca de 1 hora. Para estudar a diferença entre a hidratação com glicerol e água, Inder et al. (1998) trabalharam com oito triatletas bem treinados. Nas 4 horas que antecederam os testes, os atletas ingeriram cerca de 1,25 litros de fluido, sendo que os últimos 200ml foram consumidos 90 min. antes do início do experimento. Um grupo recebeu glicerol (1g/kg de peso corporal) adicionados a 500ml da água ingerida nas 4 horas precedentes. (Tem sido preconizado por Riedesel et al., (1997) que o glicerol pode sustentar uma hiperidratação por pelo menos 4 horas). Não houve diferenças, entre os grupos estudados tanto no peso corporal, como na produção de suor, no volume urinário, assim como no tempo de atuação pedalando. De acordo com essa experiência, não ocorreu nenhuma vantagem na utilização do glicerol na hiperidratação. É necessário salientar que três atletas apresentaram um desconforto gastrointestinal quando ingeriram o glicerol. Em diversas experiências a respeito dos efeitos benéficos da ingestão do glicerol, uma quantidade relativamente pequena de fluidos foi ingerida antes dos exercícios, portanto, torna-se difícil supor que tenha ocorrido uma hiperidratação nesses estudos. Em uma dessas publicações, Miler et al. (1983) estudou a adição de glicerol (1g/kg de peso corporal) em 300ml de água e comparou a performance com a ingestão de água. Os líquidos foram ingeridos 30 min. antes dos exercícios. Os 10 atletas ciclistas bem treinados foram instruídos para fazerem o máximo de esforço no ciclo ergômetro durante 150 min. A frequência cardíaca, o tempo para a percepção do cansaço, o total de energia gasta, e o total de trabalho executado foi idêntico em ambos os grupos, ou seja a ingestão de glicerol não apresentou vantagens sobre a água. Para comparar os efeitos da ingestão de 400ml de água com soluções de glicerol ou glicose (1g de glicerol ou glicose/kg de peso corporal), Gleason et al. (1986) colocou os participante a pedalar em ciclo ergômetro a 73% do VO2max até a exaustão em um ambiente frio. O grupo que recebeu glicose permaneceu em atividade por 109 min., que foi significativamente superior ao tempo de permanência do grupo que recebeu água (96 min.) e água mais glicerol (86 min.). Mais tarde, todos os participantes que beberam a solução de glicerol apresentaram dor de cabeça. O mesmo trabalho foi repetido, com uma única diferença: os participantes jejuaram por 36 horas antes da ingestão dos fluidos; neste caso, Maughan e Gleason (1988) observaram que o tempo de resistência ao esforço foi de 78 min. para o grupo que recebeu apenas água, 81 min. para o grupo que recebeu água mais glicerol e 92 min. para aquele que recebeu uma solução de glicose. Embora o perfil dos resultados tenham sido similares aos obtidos no estudo anterior, as diferenças entre a ingestão de água e água mais glicerol, não foram estatisticamente significativas. Hiperidratação crônica. Em um estudo feito com moradores de um deserto, portanto indivíduos aclimatados ao calor, porém sem treinamento adequado, Kristal-Boneh et al. (1988) compararam os efeitos da ingestão do dobro da quantidade de água ingerida diariamente, durante uma semana (foi oferecido aos participantes água ou uma solução salina) e o desempenho foi verificado em um ciclo ergômetro colocado dentro de uma câmara regulada para ambiente quente. A ingestão diária de fluidos aumentou de 1981ml/dia para 4100ml/dia. Essa ingestão extra de líquidos promoveu um aumento na massa corporal de 700 a 900ml e aumentou o volume plasmático em 7 a 9%. A quantidade de suor produzido foi superior em cerca de 0,1 litros por hora no grupo que recebeu a solução salina, comparativamente com os outros dois grupos (sem ingestão extra de líquidos). O tempo de permanência em atividade foi de 39 min. para o grupo controle, 49 min. para o grupo que foi hiperidratado com água e de 51 min. para o grupo que recebeu solução salina. Embora o desempenho dos dois grupos hiperidratados tenham sido superiores ao do grupo controle, a interpretação dos resultados pode não ser a ideal, pois os grupos foram testados em sequência, ou seja, controle, água e solução salina. Assim sendo, os participantes, sabendo dos resultados anteriores, procuraram melhorá-los. Estudos sobre hidratação feitos em campo. Como pôde ser observado, todos os estudos sobre hiperidratação antes dos exercícios foram feitos com as condições ambientais perfeitamente controladas em laboratório. Somente um estudo foi feito com a hiperidratação aplicada diretamente na prática esportiva ou no trabalho. Trabalhando com jogadores de futebol de elite e aclimatados ao calor, Rico-Sanz et al. (1996) estudaram o consumo de fluidos durante 6 dias, sendo que compararam a ingestão necessária diária, calculada em 4,6 litros, com o consumo voluntário que foi da ordem de 2,7 litros por dia, com algumas variáveis fisiológicas que ocorriam no transcorrer de uma partida, e no desempenho em alguns testes específicos para futebolistas que foram feitos após a partida. O consumo voluntário de líquidos foi medido nas 12 horas que precederam o jogo, o qual foi realizado a uma temperatura de 26,8ºC e uma umidade relativa do ar de 81%. A excreção urinária do grupo que se hidratou voluntariamente foi de apenas 1,1 litros/dia, porém não podemos dizer que a relação entre a ingestão voluntária de líquidos e a excreção de urina pode ser um indicador do estado de hidratação antes da partida. Porém, a quantidade total de água no organismo, aumentou em 1,1 litros quando os atletas foram aconselhados a ingerir mais fluidos. As alterações na frequência cardíaca, na quantidade de suor produzido e no volume plasmático, durante a partida, foram similares em ambos os grupos, porém foi observada uma ligeira diminuição na temperatura interna do grupo que consumiu mais fluidos. O teste dos 60 seg. não se alterou quando foi feito após a partida. Sumariando, não existe nenhuma evidência científica que demonstre os efeitos benéficos da hiperidratação no desempenho atlético, comparativamente com indivíduos euhidratados (normoidratados). São muito poucos os trabalhos que comparam a hiperidratação com a não ingestão de fluidos antes dos exercícios. Ficou bastante claro, que a adição de glicerol às bebidas ingeridas antes dos exercícios deve ser evitada, e que os fluidos contendo carboidratos e cloreto de sódio são superiores à ingestão de água.

5 EFEITOS ADVERSOS DA HIPERIDRATAÇÃO Muitos atletas podem atestar que a ingestão de grandes volumes de líquidos antes de um evento esportivo, leva a um desconforto gastrointestinal, que inclui vômitos, se a velocidade de esvaziamento gástrico não for rápida. Para a maior parte dos atletas, a ingestão de 250 a 500ml de água ou de uma solução moderadamente concentrada (5 a 7%) de carboidratos e eletrólitos, 20 min. antes dos exercícios é bem tolerada. No entanto, os atletas devem testar a hiperidratação durante um treinamento, antes de utilizar esse artifício em uma competição. A ingestão de bebidas adicionadas de glicerol podem causar dor de cabeça e problemas gastrointestinais (Gleason et al., 1986; Inder et al., 1998; Latzka et al., 1997, 1998; Murray et al., 1991); a ingestão de bebidas contendo concentrações elevadas de carboidratos (Maughan, 1991), especialmente a frutose (Fruth & Gisolfi, 1983), podem também provocar problemas gastrointestinais. Se a hiperidratação pode causar uma diminuição no ritmo da atividade física, ou mesmo obrigá-lo a parar para urinar, torna-se uma desvantagem muito importante. No entanto, durante uma atividade física extenuante, ou seja, > 60% do VO2max, a quantidade de urina que se forma é muito pequena, e não é um problema (Wemple et al., 1997). A vontade de urinar excessiva pode causar problemas em eventos de ultra-resistência, porém esses problemas se contrapõem às vantagens da hiperidratação em atenuar ou mesmo prevenir os aspectos negativos da desidratação. Para finalizar, a hiperidratação em exercícios de curta duração (entre 20 a 30 min., como corrida, skate, patinação), feitos na temperatura ambiental adequada, não acrescenta nenhuma vantagem sobre a hidratação normal. Esses eventos dificilmente promovem uma perda de líquidos da ordem de 1%, e a adição de 500 a 1000ml de água antes dos exercícios terá um custo energético adicional, que pode ser prejudicial para a execução dos exercícios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS American College of Sports Medicine (1996). Exercise and fluid replacement. Med. Sci. Sports Exerc. 28:i-vii. Candas, V., J. P. Libert, G. Brandenberger, J.C. Sagot, and J.M. Kahn (1988). Thermal and circulatory responses during prolonged exercise at different levels of hydration. J. Physiol. Paris 83: Castellani, J.W.,C.M. Maresh, L.E. Armstrong, R.W. Kenefick, D. Riebe, M. Echegaray, D. Casa, and V.D. Castracane (1997). Intravenous vs. oral rehydration: effects on subsequent exercise-heat stress. J. Appl. Physiol. 82: Costill, D.L., and K.E. Sparks (1973). Rapid fluid replacement following thermal dehydration. J. Appl. Physiol. 34: Dearborn, A.S., A.C. Ertl, C.G.R. Jackson, P.R. Barnes, J.L. Breckler, and G.E. Greenleaf (1999). Effect of glucose-water ingestion on exercise thermoregulation in men dehydrated after water immersion. Aviat. Space. Environ. Med. 70: Fallowfield J.L., C. Williams, and R. Singh (1995). 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7 SPORTS SCIENCE EXCHANGE 24 BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DA PRÉ-HIDRATAÇÃO Beber antes de se exercitar para melhorar o desempenho Nunca inicie uma atividade física desidratado: você corre o risco de sentir o mal-estar causado pelo calor, assim como seu desempenho fica prejudicado. Pese-se antes e após os exercícios para assegurar que você ingeriu uma quantidade de fluidos capaz de evitar uma desidratação. Beba pelo menos 500ml de fluidos à noite antes de dormir, e pelo menos outros 500ml ao acordar, pela manhã, para garantir o balanço hídrico. Beba de 500 a 1000ml, 1 hora antes do evento e beba uma quantidade adicional de 250 a 500ml cerca de 20min. antes da competição ou treinamento, para saturar o organismo de líquidos. Os líquidos contendo carboidratos e uma pequena quantidade de cloreto de sódio, apresentam melhores resultados que a ingestão de água. Não adicione glicerol às bebidas a serem ingeridas antes dos exercícios, porque ele não tem nenhum efeito positivo, além de poder causar dor de cabeça e náuseas. Quando ocorrer uma perda de 1 a 2% do peso corporal (0,7 a 1,4 quilos para uma pessoa pesando 70kg) o desempenho atlético fica prejudicado. A desidratação é prejudicial para a saúde, pois aumenta o risco do mal-estar causado pelo calor, como a exaustão e mesmo a insolação. A ingestão de líquidos antes de competições de curta duração (20 a 30 min.) não melhora o desempenho, porque o tempo é insuficiente para promover uma desidratação. Experimentando ingerir volumes variáveis de líquidos, você treina seu organismo a receber os mesmos, e assim é minimizado o desconforto que comumente se sente quando da ingestão de uma quantidade excessiva de fluidos. 320 Velocidade (m/min.) * Normoidratados Desidratados 2% * Distância Percorrida (km) Figura 1. Efeito da desidratação de 2% do peso corporal no desempenho de corredores de provas longas. Em dias diferentes, atletas correram 1,5km, 5km ou 10km em condições normais de hidratação ou após sofrerem uma desidratação de 2% do seu peso corporal. Os efeitos adversos da desidratação foram mais evidentes nas provas longas. * Diferenças estatisticamente significativas. Modificado de Sawka & Pandolf (1990).

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