Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

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1 Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo

2 Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares. (American College Of Sports Medicine & American Diabetes Association, 2000; Forjaz et al., 1998) Melhora a captação da glicose pelos tecidos, pois aumenta a permeabilidade da membrana citoplasmática, potencializando a ação da insulina, podendo ser possibilitada, inclusive, uma redução na quantidade de medicação necessária para manutenção dos níveis glicêmicos. (BORGHOUTS e KEIZER, 2000; CHIBALIN et al, 2000; BERNE e LEVY, 1996; FORJAZ et al, 1998; MARTINS, 2000; COLBERG, 2000; McMURRAY et al, 2000).

3 Este efeito de tendência redutora da glicemia sanguínea se prolonga por em torno de 48 horas e é um efeito agudo e não crônico em decorrência da atividade. Por esta razão, insistese na importância de que atividades físicas sejam feitas de forma regular e constante pelo menos três vezes na semana. (GOBATO e DULLIUS, 2001; SIGAL et al, 1999; TAKAHASHI et al, 1997; PEIRCE et al, 1999; GORDON et al, 2000; LUNDSTROM et al, 1997).

4 Fortalece todo o sistema cardiovascular e aumenta a circulação sanguínea periférica, o que favorece o controle glicêmico e da PA e aumenta o fluxo sanguíneo nos tecidos, algo para o diabético fundamental, pois, devido à hiperglicemia, há uma tendência a microvasculopatias que podem levar a complicações. (PETERSON, 1980; HORNSBY, 1994; ALBRIGHT, 2000; SILVEIRA N., 2000; CANCELLIÉRI, 1999; FORJAZ et al, 1998; MERCURI e ARRECHEA, 2001; PETRELLA, 1999; BLAIR et al, 1999; BEAMER, 2000; GSEDNu, 1998)

5 Recomendação Em alguns pacientes com DM é necessária a realização de um teste de esforço antes do início de um programa de exercícios: Tabela 2 Avaliação do paciente com DM antes do início do programa de exercício Recomendações para teste de esforço em DM Sedentarismo com um dos seguintes fatores de risco: - Idade > 35 anos com ou sem outros fatores de risco cardiovascular, além de DM - Idade > 25 anos e > 15 anos de DM1 ou > 10 anos de DM2 - Hipertensão arterial

6 - Dislipidemia - Tabagismo - Nefropatia, incluindo microalbuminúria ou insuficiência renal - Retinopatia proliferativa e pré-proliferativa - Neuropatia autonômica - Na ausência de contraindicação, em todos os indivíduos com DM, para obtenção da FCmax, determinar os objetivos de intensidade e a capacidade funcional (Sigal et al.) (grau B2, nível 4).

7 1- Tipo de exercício: - aeróbico: caminhada, ciclismo, corrida, natação, dança exercício de resistência é eficaz na melhora do controle glicêmico em DM2 2- Frequência: - 3 a 5 vezes por semana 3- Duração: - 30 a 60min/dia ou 150min/sem. contínuos

8 4- Intensidade: - moderada: porcentagem da VO2 máx. (consumo máx. de O2): porcentagem da FC máx. (FC máx., medida no teste ergométrico ou calculada por 220 idade): 50-70

9 Exercício Físico x DM1 O efeito do exercício na melhora da HbA1c ainda é controverso, porém deve ser indicado, pois reduz mortalidade cardiovascular e melhora a autoestima. A resposta metabólica ao exercício dependerá de diversos fatores: - Exercício: intensidade, duração e tipo - Nível de performance - Horário e conteúdo da última refeição - Fatores específicos do indivíduo:. Horário da última dose de insulina. Tipo de insulina. Controle metabólico. Presença de complicações. Fase do ciclo menstrual nas mulheres

10 maior risco: hipoglicemia - pode ocorrer: durante, logo após ou horas após o final do exercício - monitorização glicêmica é a base para adaptação do tratamento ao exercício: deve ser realizada antes, durante (duração > 45min.) e após o exercício. Adaptação do tratamento: 1- Insulina: - reduzir a dose da insulina ultrarrápida ou rápida da refeição anterior ao exercício (diminui a necessidade diária de insulina exógena).

11 - reduzir a dose de insulina de ação intermediária ou prolongada ou a basal da bomba, posteriormente ao exercício (quando este tiver duração maior que o habitual) - usar insulinas ultrarrápidas para os bolos. 2- Carboidratos (CHO): - CHO simples (balas, sucos, refrigerantes, soluções isotônicas): devem ser usados diante de uma excursão glicêmica baixa e/ou hipoglicemia durante exercício. - CHO complexo (barra de cereais): usado se o paciente não apresenta nem hipoglicemia, nem excursão glicêmica baixa.

12 Exercício Físico x DM2 Efeitos benéficos: - melhora o controle glicêmico, reduzindo HbA1c, independente da redução do peso corporal - reduz o risco cardiovascular - contribui para o programa de redução do peso - melhora a autoestima

13 Recomendações gerais para DM1 e DM2 Exercício e hiperglicemia: - glicemia > 300, paciente sente-se bem e a cetonúria é negativa: pode fazer exercício (reduz a glicemia) - glicemia > 250, com cetose: exercício deve ser evitado Exercício e hipoglicemia: - se o paciente usa secretagogo ou insulina: repor CHO se glicemia < tratamento com dieta ou outros medicamentos: não é necessário suplementação de CHO

14 Retinopatia: - contra- indicado exercício aeróbico ou de resistência de alta intensidade: risco de hemorragia vítrea ou descolamento de retina - após fotocoagulação: início ou reinício do exercício após 3 a 6 meses. Neuropatia periférica: - associada à redução da sensibilidade em MMII: estimular atividades como nadar, andar de bicicleta ou exercícios dos MMSS.

15 Neuropatia autonômica: - pacientes devem ser submetidos à avaliação com cintilografia miocárdica: apresentam resposta cardíaca menor ao exercício, alteração da termorregulação, comprometimento da sede e gastroparesia com retardo na absorção de nutrientes. Microalbuminúria e nefropatia: - sem restrições para realização de exercício - importante realização de teste de esforço antes do início de exercício mais intenso que o habitual: microalbuminúria e proteinúria estão associadas à DCV.

16 Referências:

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