PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DE RIO MAIOR. Visão e Estratégia para 2025 e Plano de Acção para Volume 1

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1 PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DE RIO MAIOR Visã e Estratégia para 2025 e Plan de Acçã para 2030 Vlume 1

2 2 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

3 FICHA TÉCNICA Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Visã e Estratégia para 2025 e Plan de Acçã para 2030 Vlume 1 Junh de 2013 Câmara Municipal de Ri Mair Cm base n Estud Técnic elabrad pr: AM&A Lisba Rua Laura Alves, 12-3º Andar Lisba T F AM&A Prt Rua Cunha Júnir, 41A - 2º Andar Prt T F amcnsultres@amcnsultres.pt Crdenaçã Glbal August Mateus Direcçã de Planeament e Desenvlviment Territrial Paul Madruga e Vânia Rsa Crdenaçã Executiva Vânia Rsa Equipa Técnica Ana Figueired, Antóni Marques, Catarina Gamba, Mafalda Tafula, Olga Prada, Rui Guerreir Estratégia 2025 e Plan de Acçã

4 4 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

5 ÍNDICE INTRODUÇÃO 7 1 UMA VISÃO PARA RIO MAIOR 11 2 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DE RIO MAIOR Mdel Estratégic de Intervençã Eix 1 - Articular s mds de vivência urbana e rural Eix 2 - Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair Eix 3 - Aprfundar a vcaçã de criaçã de riqueza de Ri Mair Eix 4 - Alargar capital desprtiv acumulad à sciedade e a nvas actividades em trn d desprt Gvernança e cndições de suprte 68 3 PLANO DE ACÇÃO Articulaçã de etapas e bjectivs d planeament estratégic de Ri Mair O Plan de Acçã cm mecanism de implementaçã estratégica traduzid em Fichas de Operaçã 77 Estratégia 2025 e Plan de Acçã

6 ÍNDICE DE CAIXAS Caixa 1: Experiências cmparáveis Interpenetraçã Urban-Rural 36 Caixa 2: Experiências cmparáveis Transfrmar imóveis em casas criativas (Óbids) 39 Caixa 3: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Plónia 56 Caixa 4: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Hlanda 58 Caixa 5: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Bélgica 61 Caixa 6: Experiências internacinais cmparáveis Vida Activa prprcina integraçã scial e melhria da qualidade de vida em Bel Hriznte 64 Caixa 7: Experiências cmparáveis Seminári Internacinal Desprt e Ciência Caixa 8: Experiências cmparáveis In Lc para uma Autarquia Sustentável (Cascais) 71 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Dimensões assciadas a cresciment e desenvlviment de base territrial 8 Figura 2: A participaçã clectiva cm imperativ d Planeament Estratégic 9 Figura 3: Análise SWOT de Ri Mair: uma leitura temática das suas frças, fraquezas, prtunidades e ameaças rientada para a definiçã da visã para cncelh 15 Figura 4: Enquadrament Territrial Estratégic: perspectiva interna 17 Figura 5: Enquadrament Territrial Estratégic perspectiva externa 22 Figura 6: Síntese cnceptual da Visã para cncelh de Ri Mair 24 Figura 7: A Estratégia de Intervençã para Desenvlviment d cncelh de Ri Mair: da Visã e Temáticas de Intervençã as Eixs, Apstas Estratégicas e Prcesss de Intervençã 27 Figura 8: Da transversalidade ds prcesss de intervençã às temáticas que estruturam s Eixs de Intervençã 28 Figura 9: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que rbusteça s mds de vivência urbana e rural de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics 32 Figura 10: Relações de interdependência que suprtam mix residencial urban-rural 41 Figura 11: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que rbusteça patrimóni de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics 42 Figura 12: Articulaçã ds diverss arguments de visitaçã de Ri Mair 45 Figura 13: Ds patrimónis de Ri Mair a patrimóni de Ri Mair 46 Figura 14: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que aprfunde a vcaçã de criaçã de riqueza de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics 53 Figura 15: Relações de hmgeneidade prdutiva de Ri Mair 59 Figura 16: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que aprfunde a vcaçã desprtiva de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics 62 Figura 17: Pilares impulsinadres e dinamizadres 65 Figura 18: Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair 69 Figura 19: Articulaçã metdlógica das fases d planeament estratégic 76 Figura 20: Guia de leitura das fichas de peraçã d Plan de Acçã Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

7 INTRODUÇÃO O Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair 2025 cnsubstancia-se cm um instrument prspectiv que pretende cntribuir para que rum d cncelh de Ri Mair seja sustentável e pragmátic, lhand às prtunidades e desafis que territóri pssui a diferentes escalas (cncelhia, reginal, nacinal e internacinal). O Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair 2025 representa resultad da reflexã técnica levada a cab pela August Mateus & Assciads relativamente as mldes e frmataçã da estratégia a adptar pel municípi de Ri Mair até 2025, tend pr base cnjunt de reuniões efectuadas entre a equipa de trabalh da August Mateus & Assciads e a equipa da Câmara Municipal de Ri Mair, as directivas resultantes das reuniões de trabalh, individuais e clectivas, que fram realizadas cm as entidades e s actres ecnómic-sciais cm presença n cncelh (num prcess de participaçã que se detalham na caixa seguinte), bem cm prcess de reclha e tratament de infrmaçã estatística e dcumental. Prcuru-se, n essencial, lhar territóri de frma integrada e articulada, analisand as diferentes realidades sectriais, territrial e prgramáticas em que este se encntra inserid, percebend a sua dinâmica interna (as lógicas específicas e muit próprias de Ri Mair) e externa (a relaçã de Ri Mair cm s territóris limítrfes). Cm efeit, é inquestinável que as lógicas assciadas à cmpetitividade territrial e as prcesss de desenvlviment estratégic na sua variante mais mderna induzem a necessidade de lhar e ler msaic espacial de uma frma articulada e cnjugada a diferentes escalas de bservaçã, n sentid de aferir seu psicinament hierárquic e as suas relações funcinais n quadr d sistema urban, direct e indirect, em que se insere. A partir da análise e definiçã de um quadr estabilizad de dinâmicas espaciais fi pssível estabelecer as linhas de rientaçã que deram rigem à Visã e as Eixs Estratégics estabelecids neste instrument, capacitand cncelh e s seus decisres para a definiçã de um rum e de um caminh sólid de ambiçã partilhada. Tratar-se-á, prtant, de um instrument de carácter prspectiv que se traduz na prgramaçã realista de uma ambiçã que se pretende firme e aceite pelas entidades públicas, privadas e pela sciedade civil, numa frma de acrd estabelecid e de parceira vinculada as princípis específics d prject clectiv. Para a cnsubstanciaçã e peracinalizaçã de cada um ds eixs estratégics definids fram estabelecids prjects específics, de âmbit material e imaterial, que permitem a alavancagem directa da ambiçã, da visã e respectivs eixs estratégics. Este cnjunt de prjects, s quais designams de acções específicas, frmaliza e enquadra Plan de Acçã Tratar-se-ã, pis, de acções que serã vinculadas cm a realidade territrial de frma prgramada e faseada, numa lógica tempral alargada (2025 para dmíni da Estratégia de Desenvlviment e 2030 para Plan de Acçã), permitind um acmpanhament e necessária mnitrizaçã ds seus impactes sbre a esfera territrial e, muit particularmente, sbre dmíni scial, ecnómic, ambiental e urbanístic. Para facilitar a leitura e apreensã d dcument, ptu-se pr adptar uma sequência de apresentaçã que cmeça pr intrduzir a ambiçã e snh que se refere a Visã, e quadr de dinâmicas mais vincadas que marcam retract sóci espacial d cncelh em primeira instância, cm frma de dar a cnhecer s traçs mais frtes e vinculativs (psitivs e negativs) da realidade cncelhia; seguidamente, apresentam-se as linhas gerais de estratégia crrespndentes as Eixs Estratégics de Desenvlviment definids, nmeadamente a sua filsfia, ambiçã e espírit, dand a cnhecer prquê da apsta nesse determinad caminh e a sua relaçã cm territóri e cm a sciedade e, mais imprtante que tud, a frma e s meis necessáris à sua realizaçã; pr últim, sã apresentads s Prjects de Acçã que capitalizam a visã e a estratégia. Em vlume autónm é apresentad retract integrad d cncelh, numa análise de diagnóstic prspectiv, que ferece uma leitura mais detalhada da dinâmica territrial d cncelh d pnt de vista sectrial através da abrdagem a indicadres e a mdels de relaçã espacial. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

8 Neste sentid, dcument encntra-se rganizad de frma articulada, send n Capítul 1 apresentada a Visã e a abrdagem cndensada das principais temáticas em que se identificam prtunidades cm capacidade de respsta às fraquezas e ameaças d cncelh (SWOT), cm pnt de partida em que se define de frma clara e rigrsa panrama da actualidade cncelhia e a ambiçã que se pretende para futur d territóri; n Capítul 2 apresenta-se caminh de peracinalizaçã da Visã que se cnsubstancia em trn de uma Estratégia de Desenvlviment estruturada em trn de 5 eixs estratégics de desenvlviment; n Capítul 3 é apresentad cnjunt de prjects cuj bjectiv central passa pela capitalizaçã das dinâmicas de Ri Mair, cnjugad n Plan de Acçã que permitirá cncretizar s bjectivs fixads em terms estratégics. O vlume 2 autnmiza diagnóstic de caracterizaçã territrial cm frma de justificaçã e de enquadrament ds prquês da ambiçã e das linhas de desenvlviment estratégic. A perspectiva de desenvlviment territrial adptada n Plan Estratégic de Ri Mair articula as análises subjacentes à utilizaçã e fruiçã d territóri cm s respectivs públics e utentes, através da cnstruçã de um diagnóstic prspectiv, em que as diversas ópticas de bservaçã mais centrada n territóri, nas empresas u nas pessas sã lidas n quadr d equilíbri entre uma ecnmia cmpetitiva e uma sciedade cesa e à luz da frma cm se prcessa a transfrmaçã das cndições e recurss presentes em resultads sustentads. A metdlgia de trabalh adptada pela August Mateus & Assciads na cnstruçã de Estratégias de Desenvlviment de base territrial articula as diferentes etapas d prcess de trabalh (fase de diagnóstic, fase de envlviment e participaçã da cmunidade, fase de definiçã da Visã e Estratégia, fase de definiçã d Plan de Acçã), num prcess iterativ, visand articular as diferentes dimensões de leitura ds territóris: cm espaçs atractivs para viver, para visitar, para trabalhar e investir, e para aprender e cnhecer. Figura 1: Dimensões assciadas a cresciment e desenvlviment de base territrial Prgramadres Criadres PRINCÍPIOS ATRACTIVIDADE Turism e Animaçã centrads na articulaçã entre Patrimóni, Cultura e Natureza; Rede Equipaments e Events TERRITÓRIO PRIORITÁRIO Espaçs Turístics Cnsum Lazer INSTRUMENTOS Ensin e aprendizagem centrads na articulaçã cm cnheciment acumulad; Dinamizar a catalizaçã de infrmaçã em cnheciment Investigadres; Prfessres; Frmadres Ensin Cultura PRINCÍPIOS ATRACTIVIDADE Sistema de Ensin e Difusã Cultural; Rede de Equipaments de Ensin e Platafrmas de Transmissã Tecnlógica Turistas Cnsumidres Visitantes Residentes Trabalhadres Turistas TERRITÓRIO PRIORITÁRIO Espaçs de aprendizagem Instituições de Ensin frmal e infrmal Operadres ( Hreca, Cmérci Serv. Pessais) INSTRUMENTOS Acelerar a Requalificaçã Urbana Prmver a Prgramaçã Cultural Apiar a Renvaçã Cmercial Afirmar Equipaments Events Parcerias VISITAR APRENDER VIVER CONHECER INVESTIR e TRABALHAR Trabalhadres Quadrs TERRITÓRIO PRIORITÁRIO Espaçs Empresariais Empresas (Indústria, Serviçs, Distribuiçã, Lgística, Outsurcing ) VIVER Famílias Mradres (jvens e senires) TERRITÓRIO PRIORITÁRIO Espaçs Residenciais Qualidade Vida Organizaçã Planeament Territrial Cperaçã públic públic PRINCÍPIOS ATRACTIVIDADE Ordenament, Cesã, Cresciment Urban (Qualidade, Tranquilidade, Massa Crítica Serviçs) INSTRUMENTOS Prmçã Habitat e Habitaçã; Rede Equipam. e Serviçs Sciais e às Famílias INSTRUMENTOS Planear e Prmver Parques Empresariais c/ Serviçs Avançads, Mntar Respsta Rápida para captar investiments Prduçã Empreg Investidres, Parcerias Públic-Privad Investidres Empresariais PRINCÍPIOS DE ATRACTIVIDADE Cmpetitividade centrada na eficiência Operacinal e n Time t Market em cadeias lgísticas e de valr de bens e serviçs; Valrizaçã de recurss naturais Prestadres Serviçs Fnte: August Mateus & Assciads Metdlgia de Análise de Prcesss de Desenvlviment Territrial 8 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

9 Figura 2: A participaçã clectiva cm imperativ d Planeament Estratégic Durante prcess de trabalh que deu rigem à cnstruçã d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair, a participaçã clectiva fi usada quer enquant instrument de trabalh e assimilaçã de perspectivas empíricas sbre a realidade d cncelh, quer enquant mecanism de facilitaçã de envlviment da cmunidade e de prmçã da sua participaçã na definiçã da visã e da estratégia de desenvlviment. N sentid de fmentar esta prática fram rganizads debates participads em trn da estratégia de desenvlviment de Ri Mair, que permitiram cnslidar uma visã partilhada sbre s principais desafis que futur pderá trazer a cncelh, quais s percurss a ptar face a estes desafis e que acções devem ser implementadas, de frma articulada, tend pr base psicinament estratégic d territóri a nível reginal e nacinal. Fram realizadas 3 sessões de Wrkshps cm s seguintes temas: Ri Mair: Um Territóri Cmpetitiv (15 de Janeir de 2011); Ri Mair: Ambiente, Patrimóni e Qualidade de Vida (29 de Janeir de 2011). Ri Mair: As Questões Centrais da Estratégia de Desenvlviment (14 de Març de 2011); As sessões surgem n seguiment de um trabalh de análise, caracterizaçã e diagnóstic realizad pela equipa técnica envlvida na definiçã d Plan Estratégic de Desenvlviment, n sentid de prmver debate e a participaçã, cm bjectiv de reclher sensibilidades sbre a adequaçã e pertinência das rientações estratégicas que actualmente se equacinam para cncelh, em terms das suas grandes priridades e temáticas de afirmaçã. Neste âmbit, fram desenvlvids um cnjunt de reuniões e entrevistas cm actres cncelhis, cm diferentes visões sectriais, que pssuem um papel imprtante a nível da definiçã e materializaçã de estratégicas de escala municipal, a saber: Ordenament d Territóri e Instruments de Gestã Arqt.º Peixt, CM de Ri Mair (20 de Junh de 2010); História, Cultura e Patrimóni Dr. Carls Pereira, CM de Ri Mair (20 de Junh de 2010); Intervençã Scial Dr.ª Ana Gucha, CM de Ri Mair (22 de Setembr de 2010); Dinâmicas Cmunitárias Dr.ª Ana Gucha, CM de Ri Mair (22 de Setembr de 2010); Dinâmicas Cmerciais Sr. Carls Abreu, Assciaçã Empresarial de Ri Mair (22 de Setembr de 2010); Rtas d Vinh Eng.ª Ana Cristina Mats e Eng.º Sérgi Oliveira, Assciaçã de Municípis Prtugueses d Vinh (24 de Setembr de 2010); Agricultura e Pecuária Eng.º Barrs (30 de Setembr de 2010); Perspectivas de Desenvlviment d Territóri Rural Eng.º Adelin Bernardes, Assciaçã para a Prmçã d Desenvlviment Rural d Ribatej (30 de Setembr de 2010). Durante a fase de definiçã da visã e estratégia, fi também slicitad à Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic para cncelh de Ri Mair que se prnunciasse sbre as linhas cndutras que estavam a ser equacinadas (reuniã de 25 de Mair de 2011). Esta estrutura fi criada pela CM de Ri Mair n iníci ds trabalhs de definiçã da Estratégia de Desenvlviment de Ri Mair, e integra um leque variad de entidades cncelhias de frma a trnar as perspectivas futuras reais e criar um prject cmum, a médi/lng praz, que envlva tda a cmunidade rimairense. A Cmissã é cmpsta pela presidente da Câmara, Isaura Mrais, pel vice-presidente Carls Frazã, pel vereadr Carls Nazaré e pr representantes d Núcle Executiv d CLAS (Cnselh Lcal de Açã Scial), da Assciaçã Empresarial d Cncelh, da Assciaçã ds Prdutres Agríclas, da Escla Superir de Desprt, da Santa Casa da Misericórdia, d Cnselh Municipal de Educaçã, d Serviç de Prtecçã Civil, da Regiã de Turism de Lisba e Vale d Tej e d Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs. Os cntributs btids na reuniã de 25 de Mai fram particularmente relevantes, pela leitura agregada d territóri que permitiram reclher e pela pertinência e adequaçã prática ds cntributs temátics btids. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

10 10 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

11 Uma Visã para Ri Mair

12 (página em branc) 12 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

13 A definiçã de bjectivs de desenvlviment territrial n âmbit das mdernas lógicas de planeament estratégic é entendida cm um prcess indutr de dinâmicas cnstrutivas e cncertadas, pensadas na articulaçã das escalas lcal, reginal e nacinal e cm um carácter adaptativ às sucessivas alterações de cntext, e nã enquant um mer dcument frmal que enumera um cnjunt de intenções de investiment. A frmulaçã de directrizes estratégicas é pensada nã apenas em funçã das iniciativas que cnstituem a actuaçã típica de um executiv municipal, mas tend em cnta imprtante papel da autarquia enquant desblqueadr e impulsr de iniciativas que envlvem utras entidades que interagem de frma sistémica n desenvlviment d cncelh, sejam estas iniciativas de natureza institucinal, scial u ecnómica, e sejam estas entidades de natureza pública u privada. Este prcess de articulaçã das diferentes tónicas de intervençã sbre territóri de Ri Mair deve harmnizar a evluçã d municípi e da sua integraçã nas escalas reginais envlventes cnsideradas pertinentes (desde a articulaçã cm cncelhs cm cerência sectrial/empresarial prdutiva, até à inserçã na NUTS III Lezíria d Tej e articulaçã cm as restantes NUTS III da regiã de Lisba); s bjectivs estratégics definids em dcuments estratégics de planeament de carácter nacinal, reginal e supra-municipal; as rientações da Administraçã Lcal e as perspectivas apreendidas pela cmunidade lcal e pels váris actres cm intervençã n terren sbre percurs passad e as pções futuras que se clcam a cncelh. A harmnizaçã destes diferentes pnts de vista, perspectivads de acrd cm s respectivs diferentes prismas de intervençã, facilita a interpretaçã da cmplementaridade ds respectivs impacts. A rientaçã estratégica para cncelh de Ri Mair precniza a cnciliaçã destas múltiplas intervenções n territóri, a mesm temp que deve garantir a cerência entre as várias áreas de actuaçã d municípi, cm vista a: Ptenciar as prtunidades que se revelam a territóri à escala interna e externa, tirand partid d psicinament de Ri Mair n cntext nacinal e reginal e articuland a sua estratégia de desenvlviment cm s elements estruturais definids na visã d Plan Reginal de Ordenament d Territóri d Oeste e Vale d Tej (PROT - OVT) para a regiã, pela excelência ds recurss naturais d Oeste e Vale d Tej ; tirand partid da prximidade a grande mercad metrplitan de cnsum e respectiva blsa de serviçs; tirand partid d ptencial de articulaçã entre a Área Metrplitana de Lisba e as regiões Centr e Alentej; e tirand partid da perspectiva de aprveitament ds sistemas naturais e patrimniais para s quais territóri prprcina um assinalável ptencial; Prmver um ambiente de articulaçã e cperaçã efectiva cm municípis vizinhs, cm a Administraçã Central e cm agentes públics e privads cm relevância para cncelh, de frma a activar as relações cumulativas e de sinergia entre s diferentes factres de atractividade territrial e a efectivar as vantagens da geraçã de ecnmias de rede que ptenciem a escala territrial e ecnómica de Ri Mair; Definir s eixs estratégics de intervençã e plan de acçã que peracinaliza esses eixs, tend em cnta as áreas priritárias de intervençã e as diferentes tónicas de actuaçã territrial que garantam a desejável cerência entre s váris desafis e encruzilhadas estratégicas que se clcam n futur equilíbri na cbertura d territóri e da ppulaçã que nele reside, harmnizaçã entre a dimensã urbana e a dimensã rural, articulaçã entre as dimensões da cesã e da cmpetitividade e a preservaçã e valrizaçã da qualidade patrimnial, ambiental e paisagística d cncelh; Direccinar investiment para prjects que cnduzam à prssecuçã equilibrada ds bjectivs definids na estratégia de desenvlviment, cm implicações na crrespndente pririzaçã e dimensinament das iniciativas. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

14 A identificaçã de temáticas de intervençã a partir d diagnóstic prspectiv O pnt de partida para a definiçã da visã estratégica de desenvlviment d cncelh de Ri Mair n hriznte tempral de 2025 é basead num quadr de análise prspectiva resultante d prcess de diagnóstic, que permite apntar s pnts nevrálgics das mudanças que se avizinham e as estratégicas de respsta recmendada as desafis identificads, tend em cnta as frças e prtunidades e as fraquezas e ameaças recnhecidas à plena prssecuçã ds pressupsts definids para alcance de maires níveis de cmpetitividade e cesã territrial. Este referencial de análise prspectiva d cncelh é sintetizad na análise SWOT que se apresenta seguidamente. Esta leitura SWOT cnjuga s diverss elements dcumentais e estatístics d diagnóstic prspectiv d cncelh (uma peça fundamental para a definiçã da visã de desenvlviment territrial e rientadra das prpstas de intervençã) cm resultad de diverss cntacts e reuniões de trabalh efectuadas cm a autarquia e s actres-chave para desenvlviment d cncelh, assim cm a sensibilidade resultante das visitas realizadas a territóri e a incrpraçã ds cntributs resultantes ds semináris temátics realizads. Nã é, prtant, uma análise SWOT exaustiva, mas sim selectiva, que parte da análise d diagnóstic prspectiv e identifica as grandes temáticas de intervençã em que as frças e prtunidades têm capacidade de clmatar as fraquezas e ameaças d cncelh, cm a precupaçã adicinal de encntrar s pares exequíveis de relaçã entre ptencial de intervençã e s bjectivs estratégics fixads para desejável desenvlviment sustentad de Ri Mair. Esta análise selectiva estabiliza quatr grandes sistemas de articulaçã entre frças, fraquezas, prtunidades e ameaças: N âmbit d sistema territrial, Ri Mair apresenta uma interligaçã nã aprfundada entre a vivência urbana e rural, send necessári intervir na cnslidaçã de um mdel ces de vivência - a temática de intervençã é a Cidade, beneficiand d seu recnheciment extern, mas também recnhecend desequilíbri na imagem glbalmente prjectada pr um cncelh mais representad pela sua cidade d que pel seu sistema territrial e mdel de vivência cnjunt; N âmbit da riqueza cultural e patrimnial é evidente a dispersã ds elements patrimniais d cncelh, send pssível ambicinar atingir patamares superires de atractividade à visitaçã pela prjecçã externa unificada ds patrimónis de Ri Mair - a temática de intervençã é Patrimóni, pela canalizaçã de esfrçs para a valrizaçã ecnómica deste patrimóni; N âmbit da criaçã de empreg e riqueza fica patente a estabilidade sectrial e a relevância da capacidade prdutiva de Ri Mair, em trn da qual se devem activar mecanisms de capitalizaçã dessa vcaçã prdutiva firmada - a temática de intervençã é a Prduçã, redireccinand pineirism btid pel cncelh cm recnheciment da primeira ALE d País para uma nva fase, que utilize esta infra-estrutura física cm espaç de pineirism rganizacinal na dinamizaçã ds alicerces de um sectr agr-alimentar mdernizad de acrd cm as tendências internacinais d sectr; N âmbit d recnheciment desprtiv indiscutível, Ri Mair apresenta uma prjecçã enquant cidade d desprt que se pde difundir às práticas desprtivas qutidianas, incluindse ns mds de vida da ppulaçã a temática de intervençã é Desprt, beneficiand d recnheciment extern que Ri Mair tem vind a cnstruir sequencialmente, numa fase inicial através ds investiments em instalações desprtivas, à qual se cnferiu densidade pela afirmaçã d cncelh à escala internacinal da alta cmpetiçã, e tend presente que a próxima fase de aprfundament desta prjecçã temática ligada a desprt cmbina uma vertente de incrpraçã desta imagem n mdel residencial d cncelh, cm uma vertente ligada à afirmaçã da capacidade de difusã científica e à prduçã de cnheciment na área d desprt. 14 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

15 Figura 3: Análise SWOT de Ri Mair: uma leitura temática das suas frças, fraquezas, prtunidades e ameaças rientada para a definiçã da visã para cncelh Frças Fraquezas Mix urban-rural: significativs aglmerads urbans cm uma relaçã muit frte cm espaç rural e cm uma significativa base de sustentaçã da rede scial Recnheciment extern da Cidade de Ri Mair Carácter paisagístic e diversidade ambiental servem de crredr de ligaçã a imprtante patrimóni cultural, históric e arquelógic Cresciment expressiv d númer ttal de unidades empresariais, incluind s estabeleciments industriais, e cnsequente ritm destacad de cresciment de psts de trabalh Primeira ALE d País a bter recnheciment ficial Ntriedade e prestígi d Cmplex Desprtiv de Ri Mair a nível nacinal e de prmçã d cncelh assciad à excelência desprtiva e de alta cmpetiçã Elevada dependência em relaçã à sede d cncelh, frut da ausência de aglmerads cm dimensã significativa Recnheciment extern d Cncelh mais ditad pela Cidade d que pel sistema territrial cnjunt Falta de valrizaçã ecnómica e de prmçã turística ds váris patrimónis de Ri Mair, nmeadamente de pérlas em brut cm é cas das Marinhas de Sal Fraca relevância prdutiva d cncelh n cntext ds cncelhs que pertencem à Lezíria d Tej Défice de iniciativa empresarial cm capacidade invadra e de mdernizaçã rientada pr padrões sectriais internacinais Cmplex Desprtiv vinculad à alta cmpetiçã, nmeadamente Centr de Alt Rendiment de Nataçã, cm reflexs ainda puc incipientes desta imagem de marca n perfil de atractividade d mdel residencial Valr médi de transacçã de prédis urbans abaix ds cncelhs limítrfes intrduz mair ptencial de prcura Diversidade d habitat ferece um mdel residencial cativante Espaçs de elevad valr patrimnial natural e históric que articulads e rganizads em rteirs turístics estruturads sã ptenciadres d aument de visitantes ALE cm incubadra de mdernizaçã e de rientaçã d sectr agr-alimentar para mercad através da ptimizaçã ds prcesss prdutivs e rganizacinais Imagem reginal de cerência prdutiva sectrial entre Ri Mair e s territóris de hmgeneidade prdutiva Prjecçã d recnheciment desprtiv existente n mdel residencial assciad a cncelh e n aument da atractividade à fixaçã de ppulaçã residente Fenómen de despvament e envelheciment ppulacinal nas freguesias rurais, cuja simbise cm pól urban nã é prmvida Dificuldade em articular mecanisms de respsta eficaz a impact scial e ecnómic d aument d desempreg Patrimóni históric, religis e cultural dispers pr td cncelh, sem capacidade de articulaçã e de prjecçã externa cerente que lhe traga recnheciment Perda de capacidade prdutiva de alguns sectres agríclas e industriais pela fraca integraçã ds serviçs e lgística na indústria agr-alimentar Incapacidade de desencadear a fase de cnslidaçã d capital desprtiv acumulad ligada à afirmaçã da capacidade de difusã científica e à prduçã de cnheciment na área d desprt Oprtunidades Ameaças Sistema territrial e base scial Riqueza cultural e patrimnial Criaçã de empreg e riqueza Recnheciment desprtiv indiscutível Estratégia 2025 e Plan de Acçã

16 A perspectiva interna d enquadrament territrial estratégic de Ri Mair As vivências diferenciadas que se identificam entre a Uniã das freguesias d cncelh de Ri Mair resultam da cmbinaçã de diferentes características, cm as frmas de cupaçã, s mdels de pvament e as paisagens, e de diferentes patamares de prfundidade n que respeita à dispnibilidade e autnmia na prvisã de determinadas funções e valres patrimniais. O aglmerad sede d cncelh, a freguesia de Ri Mair, é definida n PROT-OVT cm uma área edificada cmpacta, a pass que as restantes freguesias sã classificadas cm áreas edificadas fragmentadas, lineares, em espaç rústic u de edificaçã dispersa. Esta divisã lata d cncelh em dis grandes blcs, a freguesia de Ri Mair, pr um lad, e as restantes freguesias d cncelh hmgeneamente englbadas num blc territrial cm características semelhantes, pr utr lad, inibe a intrduçã de uma leitura d territóri valrizadra das suas especificidades e, cm tal, tende a rientar as recmendações de intervençã n sentid da perpetuaçã desta dualidade, sem prver uma interpretaçã da realidade territrial rientada para a fixaçã de bjectivs territriais diferenciads d pnt de vista das priridades de intervençã e ds respectivs patamares de prfundidade. Uma leitura mais fina da realidade interna de Ri Mair, cm intuit de definir s bjectivs priritáris de intervençã estratégica e a sua rigrsa adaptaçã à realidade territrial, scial e ecnómica específica d cncelh, permite distinguir quatr grups de freguesias, tend em cnta critéris de hmgeneidade e cerência ds respectivs territóris. Esta segmentaçã é suprtada pr uma leitura agregada de factres que caracterizam territóri d pnt de vista: d mdel de pvament e d perfil da sua ppulaçã residente, nde se inclui a dimensã ds aglmerads ppulacinais e cresciment ppulacinal registad, s níveis de instruçã da ppulaçã, bem cm s escalões etáris e índice de envelheciment da ppulaçã; das suas apetências primrdiais, nde se inclui a vcaçã prdutiva priritária (cm pes d empreg afects as sectres primári, secundári e terciári) e as valências patrimniais e culturais (cm a presença de patrimóni cultural, arquitectónic e religis, númer de unidades hteleiras, as funções desprtivas e a presença d mviment assciativ); e das suas funções, nde se incluem as taxas de cbertura de equipaments educativs (cm jardins-de-infância e esclas básicas d 1º cicl), de saúde (cm centrs de saúde u suas extensões e farmácias) e de api à ppulaçã idsa (cm centrs de dia) e a rede de acessibilidades. Surgem arguments que sustentam a pertinência de uma actuaçã que favreça a interpenetraçã entre as znas de perfil mais urban e as znas de perfil mais rural, pr via desta agregaçã de territóris hmgénes estabelece uma prpsta de hierarquia funcinal d sistema urban de Ri Mair que agrupa as freguesias d cncelh nas quatr tiplgias seguintes (e que se representam esquematicamente na figura seguinte): centralidade urbana (A) - a freguesia de Ri Mair representa a grande centralidade urbana d cncelh, enquant pól agregadr de serviçs e de funcinalidades de primeir nível, na qual se verifica uma frte cncentraçã residencial e prdutiva, sbretud em terms de indústria e serviçs, exercend uma frte plarizaçã a nível da dinâmica scial, plítica, ecnómica, desprtiva e cultural de td cncelh. Aqui se cncentram s principais arguments actuais de atractividade à visitaçã d cncelh, nde se incluem as Marinhas de Sal e a Vila Rmana de Ri Mair. É também nesta freguesia que se cncentram grande parte das áreas de indústria extractiva d cncelh, funcinand numa dictmia entre a explraçã d seu ptencial sciecnómic e as crrespndentes repercussões em terms ambientais e paisagístics. 16 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

17 transiçã urban-rural (B) as freguesias de Alcbertas, Asseiceira, Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz e Uniã de Freguesias de Sã Jã da Ribeira e Ribeira de Sã Jã representam uma faixa de transiçã entre fc de centralidade prjectad pr Ri Mair e s territóris de perfil mais nitidamente rural. Apresentam um perfil de urbanidade de segund nível que beneficia da prximidade a Ri Mair e da acessibilidade à A15. Em terms sciecnómics estas freguesias apresentam uma densidade ppulacinal significativa e hmgénea, cm ppulaçã jvem, e uma dinâmica ecnómica em que sectr terciári representa cerca de metade da actividade ecnómica. Estas freguesias pssuem patrimóni cultural e arquitectónic de relev e mviment assciativ presente representa um frte pes n cntext cncelhi. rarefacçã urbana em mei rural (C) as freguesias de Arruquelas e Uniã de Freguesias de Azambujeira e Malaqueij apresentam um perfil dminante de ruralidade e de interiridade cm sinais evidentes de rarefacçã urbana (em relaçã à centralidade urbana de Ri Mair e às freguesias de transiçã urban-rural), que se justifica em terms demgráfics pela perda ppulacinal acentuada e pel elevad índice de envelheciment. Estas freguesias revelam algumas carências em terms de respstas sciais, nmeadamente a nível d api a idss. D pnt de vista cultural apresentam elements cm valr patrimnial, embra disperss e sem valr de cnjunt. De referir que na freguesia de Arruquelas está lcalizad um significativ espaç cm ptencial turístic, cm grande expressã a nível de cupaçã d territóri e a nível ecnómic e scial, pssuind valências distintivas e relevantes para cncelh uma quinta pedagógica, equipaments e serviçs de saúde e cuidads para senirs, um centr equestre e um htel de charme, entre utrs. ruralidade vincada (D) -as freguesias de Sã Sebastiã, Fráguas e Uniã de Freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda de Pisões apresentam um perfil de pvament e rdenament cm características de ruralidade vincada, exibind a dispersã e envelheciment ppulacinal mais significativs a nível cncelhi, assim cm as taxas de analfabetism mais elevadas. Nestas freguesias verifica-se uma mair carência n que se refere a infraestruturas rdviárias, que cndicinam frtemente a acessibilidade destas ppulações. A nível cultural verifica-se uma mair rarefacçã de elements cm valr patrimnial, destacand-se patrimóni natural cnstituíd pela extensa mancha flrestal. Figura 4: Enquadrament Territrial Estratégic: perspectiva interna Centralidade Urbana Freguesia de Ri Mair Centr urban e funcinal d cncelh; Fnte cncentraçã residencial e prdutiva (indústria e serviçs); Plarizaçã da dinâmica scial, plítica, ecnómica e cultural d cncelh. Freguesias cntíguas a Ri Mair beneficiam directamente d perfil d IP6/A15 Transiçã Urban-rural A B Freguesias de Alcbertas, Asseiceira, Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz e Uniã de Freguesias de Ribeira de Sã Jã e de Sã Jã da Ribeira: Beneficiam da prximidade a Ri Mair n alastrament de um perfil de urbanidade de segund nível; Densidade ppulacinal significativa e hmgénea, cm ppulaçã jvem; Sectr terciári representa, em média, mais de 50% da actividade ecnómica; Relev d patrimóni cultural e arquitectónic; Expressã d mviment assciativ. Ruralidade vincada Freguesias de Sã Sebastiã, Fráguas e Uniã de freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda de Pisões: Perfil de pvament e rdenament cm características de ruralidade vincada; Dispersã e envelheciment ppulacinal mais significativs d cncelh; Taxas de analfabetism mais elevadas; Acessibilidade rdviária mais carenciada; Mair rarefacçã patrimnial, apesar da extensã da mancha flrestal. Freguesias que apresentam perfil de ruralidade e de interiridade face a centr urban de Ri Mair Rarefacçã urbana em mei rural Freguesia de Arruquelas e Uniã de freguesias de Azambujeira e Malaqueij: Perda ppulacinal acentuada; Elevad índice de envelheciment; Carência de apis a idss/respstas sciais; Existência de elements de valia patrimnial, embra cm frte dispersã territrial. D C Estratégia 2025 e Plan de Acçã

18 A perspectiva externa d enquadrament territrial estratégic de Ri Mair As escalas diferenciadas a que se estabelecem as leituras de uma regiã u País resultam da identificaçã de realidades hmgéneas, sejam elas reflectidas em mdels de pvament, em perfis de vcaçã prdutiva, na incidência de fenómens de partilha de recurss naturais u físics, etc.. Pensar planeament estratégic à escala cncelhia exige uma leitura realista destas realidades hmgéneas em que cncelh se psicina, quer em terms ds psicinaments actuais face às vcações já firmadas, quer em terms da perspectivaçã de realidades em trn das quais faça sentid estruturar iniciativas que permitam dar-lhes cnsistência. A fixaçã de bjectivs estratégics de desenvlviment lcal deverá incrprar, nã só, estabeleciment de metas pensadas para dentr da frnteira d cncelh, mas também, e em paralel, estabeleciment de metas pensadas para fra dessa frnteira. N primeir cas ganham relevância as iniciativas que faz sentid planear à escala cncelhia individual e que sã tipicamente materializadas em investiments cm visibilidade física (cm equipaments de prximidade, infraestruturas de api à ppulaçã e às empresas, etc.) u impacte directamente percepcinad na vida das ppulações (cm api scial, a vida cultural, etc.). N segund cas ganham relevância as iniciativas equacinadas à escala supra-municipal, seja pel critéri de dimensã crítica que lhes está subjacente (cm é cas de determinadas infraestruturas específicas de api à actividade ecnómica), seja pela própria necessidade de despletar a cncertaçã em trn de bjectivs embrináris. O enquadrament territrial estratégic de Ri Mair recmenda que esta leitura externa seja efectuada em três dimensões: a dimensã das articulações frmais, que psicinam Ri Mair cm um cncelh integrad na regiã de Lisba, mas fra da sua Área Metrplitana, na transiçã entre Oeste e Vale d Tej. Esta psiçã é cmprvada pela sua integraçã num puzzle variável de integrações territriais frmais, cujs cntrns sã ditads pr uma articulaçã mutável, cnsante a temática de abrdagem a cnsiderar sejam questões ligadas a planeament e rdenament d territóri, a financiament via funds cmunitáris u a turism. Este psicinament frmal móvel faz sbressair papel de Ri Mair cm territóri de charneira entre diferentes regiões, dand arguments que sustentam a pertinência de uma actuaçã que, em primeir lugar, recnheça as implicações desta articulaçã alternada em escalas territriais diferenciadas, e que, nessa sequência, estruture uma intervençã que equilibre mix de restrições e apis a equacinar, de acrd cm s diferentes graus de articulaçã que se estabelecem cm as regiões Centr, Lisba e Alentej. a dimensã das articulações substanciais, que psicinam Ri Mair cm um cncelh que encntra nas temáticas da água, da natureza e ds espaçs empresariais, um cnjunt específic de articulações que devem ser equacinadas a uma escala superir à d própri cncelh. Estas temáticas sã salientadas pel ptencial que se identifica, a partir d perfil d territóri e da frma mais u mens embrinária cm este se aprpria ds benefícis ptenciais ds seus recurss, de dar prjecçã e visibilidade a regiões recnhecidas pr uma imagem cmum, cm benefícis prjectads na atractividade ds cncelhs que partilham essa imagem. O amadureciment destas platafrmas cmuns materializa internamente, à escala de cada cncelh, a dictmia urban-rural cm element de atractividade específica e cncreta (salinas, ), recnhecid pr residentes e visitantes, e capaz de pesar nas decisões assciadas à esclha da residência e à selecçã de destins turístics. a dimensã das articulações embrinárias, que se reflecte na assumpçã, pr parte de Ri Mair de um papel de dinamizadr privilegiad n despletar ds prjects preparatóris que permitirã estabelecer s els funcinais adequads nas ligações frmais e substanciais em que cncelh se insere, e das bases de prjecçã reginal de um mdel residencial cerente. 18 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

19 Articulações frmais (restrições e apis) A 1 A 2 N rdenament: permanece víncul à regiã de Lisba e Vale d Tej, nde anterirmente a NUTS III Lezíria d Tej esteve integrada, apesar da recente alteraçã da rganizaçã administrativa das regiões prtuguesas. A integraçã de Ri Mair n PROT da regiã Oeste e Vale d Tej (PROT-OVT), para efeits de planeament e rdenament territrial de hierarquia superir, cnfere víncul frmal à articulaçã d cncelh cm sub-sistema urban d Oeste e à identidade cm s territóris d Vale d Tej. Valrizar papel da articulaçã desta escala supra-municipal de planeament surge cm a frma de Ri Mair cnferir vinculism a decisões de carácter estratégic que nã pdem ser assumidas à escala cncelhia, pr carecerem da frça das directrizes ds instruments de gestã territrial cm capacidade para mldar a definiçã ds prgramas de acçã das intervenções cfinanciadas pels Funds Estruturais e de Cesã da Uniã Eurpeia. Esta frça directiva exige que territóri seja analisad d pnt de vista da frma cm a base empresarial e sectrial se cncentra, u dispersa, pr territóris pensads a uma escala supramunicipal, cm reflexs na pertinência que pdem assumir as grandes infraestruturas de api e de suprte à cmpetitividade empresarial e territrial. Integram-se, neste plan, quadr de rientaçã estratégica de referência assumid n PROT OVT, que realça as vantagens da prximidade deste territóri a pól de cnsum e actividade ecnómica de Lisba, cujs benefícis englbam a expansã e valrizaçã da agricultura, refrç d seu sistema urban, as redes de equipaments e serviçs e as actividades de armazenagem e lgística, bem cm as acessibilidades. N financiament cmunitári: vigra a integraçã administrativa na NUTS II Alentej, que induz aprximaçã à realidade da regiã Alentej. A 3 A valrizaçã da relaçã estabelecida cm Alentej cnfere carácter perativ e capacidade executiva a bjectivs que, apesar de fixads a uma escala territrial distinta (e frmalmente assumida, cm é cas d PROT-OVT), encntram n Prgrama Operacinal Reginal d Alentej (POR Alentej) seu veícul de c-financiament cmunitári, a qual é inerente fact de, d pnt de vista d acess a funds estruturais, esta regiã ser cnsiderada de cnvergência e prprcinar acess a taxas superires de c-financiament cmunitári. É exigid, cntud, necessári enquadrament face as bjectivs assumids pel POR Alentej, que intrduz uma cmplexidade nã negligenciável a quadr de c-financiament referid, que se prende cm as znas de cincidência entre bjectivs fixads à escala de uma regiã cm pendr tendencialmente mais urban, cm Oeste e Vale d Tej, e bjectivs fixads à escala de uma regiã mais rarefeita d pnt de vista urban, cm a NUTS II Alentej. Encntra-se mais favrecid enquadrament de iniciativas que acentuem e repliquem pendr rural de Ri Mair d que de iniciativas que despletem desenvlviment de vectres mais intenss de urbanidade. N turism: vigra a integraçã na Entidade Reginal de Turism de Lisba e Vale d Tej e, em particular, n territóri d Ribatej (junt cm cncelhs vizinhs, nde Santarém é prtagnista). Esta integraçã frmal de Ri Mair numa entidade cm uma abrangência territrial lata intrduz elements de cmplexidade derivads, quer da implícita dispersã de iniciativas e da selectividade clcada ns critéris de decisã de investiments a realizar, quer d fact da articulaçã específica n destin turístic Ribatej exigir que Ri Mair cnstrua a imagem patrimnial a integrar n cntext d Ribatej. As segmentações ds destins turístics estruturads a partir da Regiã de Lisba (Lisba, Sintra, Estril/Cascais, Oeiras, Ericeira/Mafra, Fátima, Templáris, Oeste, Ribatej, Setúbal/Tróia) ilustram a cmplexidade de uma articulaçã que abrange desde cncelhs cm prjecçã turística autónma a regiões turísticas estruturadas em trn de temáticas patrimniais específicas. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

20 Articulações substanciais (temáticas de articulaçã recmendada) B 1 B 2 Ns territóris da água: partilha da ligaçã as ris Tej e Mair cm um territóri mais alargad, que ultrapassa enfque restrit a cncelh. Ri Mair beneficia da relaçã próxima cm ri Mair, que dá nme a cncelh. Aprxima-se, prtant, d perfil territrial de cncelhs vizinhs também atravessads pr ris, em particular s cncelhs da Lezíria banhads pel Tej, cm margens ribeirinhas que favrecem a valrizaçã deste recurs cm pilar diferenciadr de um mdel habitacinal muit atractiv d pnt de vista das tendências mais recentes que justificam a atractividade ds territóris. A dictmia rural-urban está a ganhar nvs equilíbris, cm um esbatiment das diferenças entre estes dis munds reflectid ns elements de diferenciaçã recnhecids as territóris, nde ganham terren factres cm a penetraçã de sensações de cntact cm a natureza em ambientes de vivência predminantemente urbans. Estes territóris da água beneficiam de uma identidade que lhes é cnferida pela platafrma cmum que cnstitui a penetraçã da imagem prjectada pels ris n ambiente residencial. É um element distintiv e dificilmente replicável em territóris sem ri. Urge, cm tal, cnceber mecanisms de actuaçã que valrizem a marca hmgénea da vivência glbalmente ferecida pr estes territóris. A imagem cmum prjectada pr uma regiã nde s ris assumem prtagnism beneficiará, depis, d cunh específic cm que cada cncelh estabelecerá esta relaçã privilegiada cm as frentes-ri. Ri Mair, em particular, pderá beneficiar d seu atravessament pel ri, seja a nível da qualidade urbana e das crrespndentes pções de lazer e scializaçã de uma cidade cm ri, seja a nível da plena integraçã n mdel de vida cm que ri pde ser percepcinad pr residentes nas restantes freguesias d cncelh. Ns territóris da natureza: pde partilhar cm a Azambuja e Santarém um crredr de ligaçã urbana entre a Área Prtegida d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs (a nrte de Ri Mair, e incluind as Marinhas de Sal) e a Zna de Prtecçã Especial d Estuári d Tej (sul da Azambuja). O desenvlviment territrial mdern intrduziu directrizes que determinam nvas linhas de aprximaçã rural-urban, cujs cntrns de aplicaçã a cada cas cncret assentam n ptencial de sucess de determinadas interligações territriais. O nv quadr de relações rural-urban traduz desafis de reajustament territrial sustentads pr arguments diferentes ds tradicinais, em que a cnfiguraçã ds sistemas urbans reprduz efeits de arrastament ns territóris rurais envlventes, e em que s própris espaçs rurais evidenciam tendências de crescente urbanizaçã. O element diferenciadr cmum as territóris que partilham, cm Ri Mair, uma psiçã de centralidade urbana intimamente ligada a znas cm valia ambiental, está na cnstruçã de uma imagem prjectada de qualidade de vida, cm ptencial simultâne de prjecçã turística, em que a ligaçã entre patrimóni natural, ambiente e sustentabilidade surgem cm arguments distintivs de atractividade ds centrs urbans que beneficiam d seu acess direct. B 3 Ns territóris ds espaçs empresariais: integra-se num territóri prdutivamente hmgéne, de interface entre Oeste, enquant territóri privilegiad na prduçã hrtfrutícla, e Ribatej, enquant territóri cm frte vcaçã agr-alimentar. Partilha vcações prdutivas cm alguns cncelhs próxims, cm Prt de Mós (ligad à indústria da extracçã e transfrmaçã de pedra), Alcbaça (sbretud n que diz respeit à indústria da cerâmica, vidr e agr-alimentar) e Santarém (em particular, na indústria agr-alimentar). Na indústria agr-alimentar, a tendência vincada de aprximaçã à lgística e serviçs clca a Ri Mair uma especificidade, que se traduz numa prtunidade de tirar partid da ALE frmalmente recnhecida que existe n cncelh, para instituir uma lógica de redescberta das especializações definidas de frma tradicinal, reinventand e dand carácter cnstrutiv a cnceit de regress à terra : carácter mais industrializad de Ri Mair, face a Oeste e a Ribatej, pde permitir a afirmaçã d cncelh num mdel de industrializaçã primária, que encntra na ALE de Ri Mair um espaç labratrial privilegiad. 20 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

21 Articulações embrinárias C Territóri cm mdel residencial ptencialmente cerente: integraçã num territóri cm ptencial de prjecçã de uma imagem externa cerente, de integraçã harmnisa entre espaç urban e mund rural. Ri Mair pde ambicinar integrar-se numa cra territrial cm um mdel residencial cerente, partilhada entre cncelhs d Oeste e da Lezíria d Tej (cm Azambuja, Salvaterra de Mags, Arruda ds Vinhs, Alenquer, Sbral de Mnte Agraç, Cadaval, Bmbarral, Cartax, Almeirim e Santarém). Ri Mair encntra cm alguns destes cncelhs pnts de cerência e hmgeneidade inerentes as respectivs mdels residenciais, patentes n carácter rural e descngestinad da sua paisagem. O desafi a assumir será a cnjugaçã de frças entre estes cncelhs cm mdels residenciais cerentes que permita refrçar a sua identidade em trn de um mdel residencial característic, alicerçad na prjecçã de uma imagem cnsistente de qualidade de vida, assciada nã só à sua paisagem rural e imagem preservada, mas também a factres estratégics de atractividade residencial, que recmendam que Ri Mair canalize esfrçs para refrç das funções mdernas inerentes à funçã residencial. O sucess de uma iniciativa cm estas características exige que se avance prgressivamente para um cenári em que as decisões de fixaçã de residência sejam tmadas de frma relativamente indiferenciada dentr d rai alargad de influência destes cncelhs. Caberá a Ri Mair garantir patamar de identidade e de preservaçã patrimnial exigid para que a sua integraçã neste mdel residencial lhe seja recnhecida cm inata. D Estabelecer els funcinais nas ligações: articulaçã recmendada de iniciativas cnducentes à peracinalizaçã e efectivaçã das articulações substanciais identificadas. A visã para Ri Mair estrutura bjectivs glbais definids em funçã d ptencial individual de afirmaçã d cncelh, tmand cm referência cnceptual seu quadr de inserçã reginal e mapa geral de temáticas de articulaçã e de afirmações individuais que faz sentid equacinar à escala lcal e supra-municipal. Valrizam-se as diferentes dimensões de gvernança que devem ganhar cnsistência n cncelh, quer enquant mdels de cperaçã e psicinament à escala supra-municipal, quer enquant mdels de rganizaçã e articulaçã de diferentes agentes ecnómics à escala municipal. Trna-se imperativ estruturar iniciativas que agilizem e dêem carácter peracinal às escalas de actuaçã territrial em que Ri Mair se enquadra. A Câmara Municipal de Ri Mair, a assumir prtagnism na sensibilizaçã inicial de parceirs reginais para a pertinência destas questões enquant element de prjecçã de atractividade, estará, prtant, a desenvlver esfrçs que se articulam directamente cm s bjectivs de desenvlviment fixads para cncelh. Sã bjectivs que nã se materializam num prject físic visível, antes na agilizaçã de cntacts e n estabeleciment de platafrmas cmuns de bjectivs e capacidade de garantir a inserçã ds territóris abrangids nas tendências recentes de afirmaçã de hierarquias em matéria de cmpetitividade urbana e reginal. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

22 Figura 5: Enquadrament Territrial Estratégic perspectiva externa A 3 B 1 B 3 D B 2 C A 1 A 2 Legenda: Nta: Os cncelhs cnfinantes d Oeste e da Lezíria d Tej cnstituem a área de prximidade de Ri Mair. ARTICULAÇÕES FORMAIS ARTICULAÇÕES SUBSTANCIAIS A 1 NO ORDENAMENTO, COM O OESTE E VALE DO TEJO B 1 NOS TERRITÓRIOS DA ÁGUA A 2 NO FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO, COM O ALENTEJO B 2 NOS TERRITÓRIOS DA NATUREZA A 3 NO TURISMO, COM LISBOA E VALE DO TEJO (ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO) B 3 NOS TERRITÓRIOS DOS ESPAÇOS EMPRESARIAIS Restrições e apis Temáticas de articulaçã recmendada [articular Centr, Lisba e Alentej] [articular Centr, Lisba e Alentej] ARTICULAÇÕES EMBRIONÁRIAS C TERRITÓRIO COM MODELO RESIDENCIAL POTENCIALMENTE COERENTE D ESTABELECER ELOS FUNCIONAIS NAS LIGAÇÕES FORMAIS E SUBSTANCIAIS Iniciativas e prjects preparatóris [articular entidades, sectres de actividade e regiões] 22 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

23 A Visã para Ri Mair realism e ambiçã na leitura d territóri a partir das suas perspectivas cmplementares de psicinament A Visã frmulada para cncelh de Ri Mair pndera estes três níveis de abrdagem d territóri (1) a identificaçã de temáticas de intervençã a partir d diagnóstic prspectiv; (2) a perspectiva interna d enquadrament territrial estratégic de Ri Mair; e (3) a perspectiva externa d enquadrament territrial estratégic de Ri Mair e frmula um sentid glbal para a imagem antecipada d que pderá ser territóri de Ri Mair n hriznte de 2025: Ri Mair que atrai mais pessas para viver e visitar, pela valrizaçã da frça histórica da cidade na autnmizaçã ds restantes póls urbans em determinadas funções determinantes da qualidade de vida, e pela rganizaçã ds veículs de prjecçã da atractividade patrimnial d cncelh. A cidade assume papel de representante de um cncelh em fase de densificaçã da rede de urbanidade estabelecida cm s restantes póls urbans. A perspectiva de intervençã é a de cidade ATRACTIVA ; Ri Mair que se respeita a si própri e à sua base eclógica, cmbinand intervenções que encntram entre si el cmum de reacender a identidade d cncelh, pela estruturaçã da valia cnjunta d patrimóni cultural, arquitectónic, religis e cnstruíd d cncelh à luz de um cruzament direct cm Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs e cm patrimóni natural e flrestal d cncelh. O respeit pela base eclógica de Ri Mair integra precupações de prtecçã ambiental e de valrizaçã d recurs natural que lhe está subjacente, e também se cruza cm a reinvençã da lógica da criaçã de riqueza ligada às actividades primárias à luz das tendências internacinais de prfissinalizaçã e industrializaçã das actividades de prduçã alimentar, pecuária e extracçã de pedra. O patrimóni interpreta de frma lata uma identidade alicerçada n eclógic. A perspectiva de intervençã é a de patrimóni VALORIZADO ; Ri Mair que se afirma cm espaç de lcalizaçã empresarial, criand facilidades mdernas de prduçã cm valr, cm capacidade de garantir canais de inserçã nas redes internacinais de circulaçã de fluxs de mercadrias, e de incutir ns empresáris e prdutres ds sectres cm presença vincada n cncelh um espírit de mdernizaçã rganizacinal e prdutiva das actividades ditas tradicinais, e que pde encntrar na ALE de Ri Mair espaç, nã só físic, cm rganizacinal, adequad à sua cncretizaçã. A prduçã sintetiza, numa palavra, a vcaçã deste territóri para crprizar iniciativas empresariais, criar empreg e gerar riqueza. A perspectiva de intervençã é a de prduçã cm VALOR ; Ri Mair que se especializa e afirma identidade própria em trn d desprt, incentivand a dinamizaçã de iniciativas que iniciem uma nva fase d cicl de intervenções em trn d desprt, usand patrimóni infraestrutural existente e a prjecçã e recnheciment reginal e nacinal que se bteve n dmíni da alta cmpetiçã, para aprfundar a sua identidade desprtiva em segments mais avançads da cadeia d desprt. A perspectiva de intervençã é a de desprt cm IDENTIDADE. Visã para cncelh de Ri Mair Estruturaçã de um mdel de vivência cm actividade, física e labral, e cm mtivs rganizads de visitaçã, incrprand aprfundament de vcações firmadas de Ri Mair enquant cncelh de prduçã e cidade desprtiva Estratégia 2025 e Plan de Acçã

24 A Visã para Ri Mair intrduz indicações que devem levar à fixaçã de patamares de bjectivs pr áreas de apsta estratégica, equilibrand: psicinament e a imagem prjectada pr Ri Mair, na identificaçã d que Ri Mair é: um cncelh cm vcações firmadas ligadas à sua capacidade de criaçã de riqueza (estabilidade sectrial e relevância da sua capacidade prdutiva) e à sua afirmaçã enquant cidade desprtiva, e cm vcações cm ptencial de firmaçã, baseadas na percepçã de que actual mdel de vivência de Ri Mair apresenta uma interligaçã nã aprfundada entre vivência urbana e rural, e na evidência de que s elements patrimniais d cncelh sã disperss, apresentam uma prjecçã difusa e pdem ambicinar atingir patamares superires de atractividade à visitaçã; cm s bjectivs futurs de afirmaçã e desenvlviment, n planeament d que Ri Mair pde ser: um cncelh cm prgressã ptencial das suas vcações enraizadas, que activa mecanisms de capitalizaçã da vcaçã prdutiva firmada e que alarga espectr de relevância desprtiva d cncelh através da intrduçã de práticas desprtivas qutidianas ns mds de vida e da extensã a um recnheciment desprtiv de qualidade, e que investe nas vcações cm ptencial de firmaçã, intervind para cnslidar um mdel ces de vivência e para dar prjecçã unificada a Patrimóni de Ri Mair; e, ainda, cm a assunçã clara e priritária de princípis de cesã scial cm nrteadres das priridades de intervençã, cm reflexs na estruturaçã de mecanisms que refrcem a capacidade de respsta scial d cncelh. Estas indicações para a fixaçã de patamares de bjectivs pr áreas de apsta estratégica cntribuem para mldar mdel peracinal a cnstruir para dar crp à Visã delineada, assinaland a validade de estruturar intervenções rientadas pr bjectivs cumulativs. O mdel estratégic de intervençã definid para desenvlviment de Ri Mair n hriznte de 2025 beneficiará da intrduçã desta precupaçã executiva enquant referência cnceptual, tend presente, cntud, que a interacçã ds bjectivs assciads às quatr grandes áreas temáticas de intervençã nã é estanque e as medidas adptadas cm instrument para a sua cncretizaçã intrduzem efeits recíprcs ns restantes. A Visã para cncelh de Ri Mair estabelece uma leitura d sentid a cnceder às áreas temáticas de intervençã assumidas cm priritárias, que recmendam que a fixaçã de eixs estratégics de intervençã, cuj carácter deverá ser, assumidamente, peracinal, seja dirigida para: (1) a estruturaçã de um mdel de vivência rientad para que Ri Mair atraia mais pessas para viver e visitar, na afirmaçã de uma articulaçã rural-urbana que respeita a base eclógica identitária d cncelh; (2) aprfundament de vcações firmadas, cncedend a Ri Mair mecanisms de afirmaçã cm espaç de lcalizaçã e que aprfunda a sua identidade própria em trn d desprt. Figura 6: Síntese cnceptual da Visã para cncelh de Ri Mair Áreas Temáticas de Intervençã Tip de Apsta Fase da temática de intervençã Sentid da apsta Frma de integraçã na Visã Indicações para definiçã da Estratégia Mdel Estratégic Prcess de intervençã Cidade Patrimóni Prduçã Desprt Eleger e Rbustecer Cnfirmar e cnslidar Amadureciment Embrinária Cntinuidade em aprfundament Cntinuidade em aprfundament cidade ATRACTIVA patrimóni VALORIZADO prduçã cm VALOR desprt cm IDENTIDADE Estruturar mdel de vivência Aprfundar vcações firmadas Ri Mair que atrai mais pessas para viver e visitar na estruturaçã de uma articulaçã rural urbana que respeita a identidade d cncelh e a sua base eclógica Ri Mair que se afirma cm espaç de lcalizaçã empresarial e que aprfunda a sua identidade própria em trn d desprt Fixaçã de bjectivs cumulativs para cada área temática de intervençã, visand cnferir-lhe densidade e enfque estratégic 24 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

25 Estratégia de Desenvlviment de Ri Mair

26 26 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

27 2.1 Mdel Estratégic de Intervençã A leitura prspectiva d territóri de Ri Mair faz ressalvar duas velcidades distintas nas temáticas estratégicas de intervençã em que se sustentam s mtres de desenvlviment d cncelh n futur próxim: as temáticas de intervençã ainda em fase de maturaçã, n sentid em que se trna patente a validade, u mesm a necessidade, de uma actuaçã e de investiment sustentad que as frtaleça e que as trne prgressivamente indiscutíveis quand se fala da realidade d cncelh de Ri Mair; e as temáticas de intervençã maduras, n sentid em que já é, actualmente, nitidamente recnhecida a afirmaçã de Ri Mair. A estratégia de desenvlviment de Ri Mair estrutura uma matriz que cruza temáticas estratégicas de intervençã, enquant áreas privilegiadas de intervençã recmendadas a desenvlviment harmnis d cncelh, e nde se salientam precupações transversais de caráter scial, cm apstas estratégicas, enquant vectres que crprizam esclhas e adequam patamar de ambiçã ds prgramas de intervençã definids. A estratégia de desenvlviment para Ri Mair encntra n planeament estratégic mdel cnceptual que, partind de uma visã pssível para territóri (cnfirmada pelas etapas d diagnóstic), lhe incrpra s graus de ambiçã e realism necessáris para que se lhe recnheça equilíbri entre as necessárias dimensões de snh e exequibilidade. Figura 7: A Estratégia de Intervençã para Desenvlviment d cncelh de Ri Mair: da Visã e Temáticas de Intervençã as Eixs, Apstas Estratégicas e Prcesss de Intervençã Visã Estruturaçã d mdel de vivência cm actividade, física e labral, e cm mtivs rganizads de visitaçã, incrprand aprfundament de vcações firmadas de Ri Mair enquant cncelh de prduçã e cidade desprtiva TEMÁTICAS DE INTERVENÇÃO Estruturar mdel de vivência Aprfundar vcações firmadas cidade Atractiva patrimóni Valrizad prduçã cm Valr desprt cm Identidade O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO na passagem da Visã a Mdel Estratégic de Intervençã A ESTRATÉGIA AS APOSTAS Eix 1 Eix 2 Articular s mds de vivência urbana e rural Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair Eleger e Rbustecer Eix 3 Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair Cnfirmar e Eix 4 Generalizar a cidade desprtiva 1.0 em direcçã a uma sciedade activa 2.0 Cnslidar PROCESSOS DE INTERVENÇÃO Integrar Aprfundar Alargar GOVERNANÇA, COESÃO SOCIAL E CONDIÇÕES DE SUPORTE Estratégia 2025 e Plan de Acçã

28 O planeament estratégic rienta, de frma cerente e metódica, a traduçã da visã ambicinada para Ri Mair numa estratégia que viabilize essa meta glbal, equilibrand dis Eixs Estratégics de Intervençã que traduzem a apsta de eleger e rbustecer as temáticas que permitirã avançar na estruturaçã de um mdel de vivência específic, e cmplet, para Ri Mair, simblizadas na Cidade e n Patrimóni Eix 1: Articular s mds de vivência urbana e rural e Eix 2 Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair cm utrs dis Eixs Estratégics de Intervençã que traduzem a apsta de cnfirmaçã e cnslidaçã d aprfundament das vcações firmadas de Ri Mair, ligadas à Prduçã e Desprt Eix 3: Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair e Eix 4: Alargar capital desprtiv acumulad à sciedade e a nvas actividades em trn d desprt. A frmulaçã prgressiva deste quadr estratégic prspectiv é facilmente ilustrada pelas pirâmides da figura seguinte, que traduzem cnjunt de pilares que invcam a ambiçã cmpetitiva d territóri, diferenciads em terms das apstas estratégicas (as apstas de eleiçã e rbusteciment das dimensões estratégicas ainda em fase de maturaçã e as apstas de cnfirmaçã e cnslidaçã das dimensões estratégicas maduras) e pensads, n que respeita à sua rientaçã prática e peracinal, de acrd cm uma lógica segmentada e cumulativa de prcesss de intervençã representada pelas camadas das pirâmides, em que se salienta que craçã de cada área temática cidade, patrimóni, prduçã e desprt - deve prcurar: Em primeir lugar, alargar a sua base de sustentaçã, pr via de um prcess de integraçã que prmva a cnjugaçã efectiva cm utras actividades u mdels de interacçã; Em segund lugar, cmplementar a psiçã actual, pr via de um prcess de aprfundament que lhe cnfira mair densidade (dand mair expressã as vectres pré-estabelecids); E em terceir lugar, bter cumulativamente um refrç d craçã da área temática, pr via de um prcess de alargament que se mstra muit mais a resultante ds prcesss de integraçã e aprfundament, d que a cncretizaçã de um bjectiv fixad (ampliand espectr estratégic e de cmpetitividade cncelhia, nmeadamente, n quand reginal). Figura 8: Da transversalidade ds prcesss de intervençã às temáticas que estruturam s Eixs de Intervençã Aprfundar HABITAÇÃO Cnceit de habitaçã atractiv Selecçã e ROTEIROS apsta dirigida ESTRUTURADOS Serviçs e lgística MERCADO Investigaçã e ciência CONHECIMENTO CIENTÍFICO cidade ATRACTIVA Qualidade de Vida percebida Interacçã Urban-Rural patrimóni VALORIZADO Visitaçã Indústria e Agricultura Cmpilaçã e segmentaçã prduçã COM VALOR Afirmaçã de Padrã Prdutiv Actividade Qutidiana desprt cm IDENTIDADE Rede Excelência Alargar Integrar MUNDO RURAL PATRIMÓNIOS ACTIVIDADES PRÓXIMAS VIDA ACTIVA A TRANSVERSALIDADE DOS PROCESSOS DE INTERVENÇÃO INTEGRAR, APROFUNDAR E ALARGAR COMO PROCESSOS QUE VALORIZAM AS APOSTAS E CONCRETIZAM A ESTRATÉGIA CONCRETIZAÇÃO ESPECÍFICA DOS EIXOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO: 4 PERCURSOS QUE SE COMPLEMENTAM PARA CONCRETIZAR A ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DE RIO MAIOR Legenda: Interpretaçã das Temáticas de Intervençã que estruturam a Estratégia de Desenvlviment de Ri Mair à luz ds Prcesss de Intervençã recmendads Aplicaçã transversal ds Prcesss de Intervençã Integrar, Aprfundar e Alargar - às Temáticas de Intervençã 28 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

29 Das Temáticas de Intervençã as Eixs Estratégics de Desenvlviment Cidade ATRACTIVA, patrimóni VALORIZADO, prduçã cm VALOR e desprt cm IDENTIDADE sã temáticas de intervençã que simblizam a estruturaçã ds eixs da estratégia de desenvlviment de Ri Mair. O seu simblism é ditad, quer pela dimensã restritiva que assumem n territóri de Ri Mair (cas da Cidade e d Patrimóni),quer pel prtagnism da sua actual cntaçã a territóri de Ri Mair (cas da Prduçã e Desprt). A temática cidade ATRACTIVA, que dá rigem à dimensã estratégica d Eix 1, se, pr um lad, evidencia a prjecçã da dimensã urbana de Ri Mair, pr utr lad, salienta a necessidade de reequilibrar a dualidade entre a sua vertente rural e urbana, quer na afirmaçã de uma génese urbanarural, quer na adaptaçã das decisões de investiment a um territóri que pretende estruturar um cnceit de habitaçã atractiv em baixa densidade (cnjugand residência habitual e secundária). A temática patrimóni VALORIZADO, que dá rigem à dimensã estratégica d Eix 2, baseia-se na percepçã de que s elements de interesse patrimnial de Ri Mair estã insuficientemente explrads e que da sua segmentaçã segund critéris de relevância para a atractividade à visitaçã, bem cm da sua estruturaçã e rganizaçã fcalizada, resultará um argument de inserçã numa rta mais alargada de prjecçã turística, articulada a partir de Lisba enquant capital eurpeia. A temática prduçã cm VALOR, que dá rigem à dimensã estratégica d Eix 3, se, pr um lad, valida a relevância d recnheciment de Ri Mair cm cncelh de génese prdutiva, pr utr lad, recmenda uma rientaçã futura que integre e aprfunde s diverss segments prdutivs em que cncelh se afirma, cruzand-s num padrã territrial prdutiv que aglutina, a lng da fileira agr-alimentar, em particular, as actividades assciadas d sectr primári, secundári e terciári. A temática desprt cm IDENTIDADE, que dá rigem à dimensã estratégica d Eix 4, sustenta ptencial de desenvlviment implícit a estatut de Cidade Desprtiva que esfrç de investiment realizad a lng de diverss ans permitiu atingir, e que pssibilita equacinar um percurs futur de recnheciment assciad a cnheciment científic (investigaçã e ciência aplicadas) e também seu reflex n mdel de vida ferecid pr Ri Mair., cm implicações directas n perfil de residentes sbre s quais cncelh tem capacidade de exercer atractividade. Os Prcesss de Afirmaçã Cmpetitiva Integrar, aprfundar e alargar sã prcesss de intervençã que se cmbinam de frma cumulativa e que se aplicam transversalmente às quatr temáticas de intervençã a privilegiar na estratégia de desenvlviment de Ri Mair. Integrar, alargar u aprfundar estarã assciads a patamares de intervençã diferenciads, cnsante a temática a que se aplicam e em funçã d estádi em que Ri Mair se psicina nessa mesma temática face às realidades envlventes que faça sentid cnsiderar. Integrar é um prcess de intervençã a que crrespndem lógicas de articulaçã cm utras realidades e/u actividades, visand dar densidade e slidez à base de sustentaçã (base da pirâmide) d craçã da temática (centr da pirâmide). Aprfundar é um prcess de intervençã a que crrespndem lógicas de especificaçã dirigida, visand direccinar e cnceder enfque estratégic (tp da pirâmide) a craçã da temática. Alargar é um prcess de intervençã que cnjuga s resultads ds prcesss de integraçã e aprfundament, cnferind um nv referencial à temática em causa, e permitind avaliar, perante um nv cicl de planeament estratégic, s mldes e a pertinência da sua manutençã enquant temática a privilegiar na estratégia de desenvlviment d cncelh. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

30 As Apstas de Desenvlviment Prspectiv Cidade ATRACTIVA e patrimóni VALORIZADO sã temáticas de intervençã que a estratégia de desenvlviment de Ri Mair assume cm apstas a eleger e rbustecer, enquant vectres de um mdel de vivência que se pretende estruturar através de: Eix 1 Articular s mds de vivência urbana e rural, surge enquant apsta estratégia de eleiçã, suprtada pela percepçã de que Ri Mair prjecta mair intensidade n seu recnheciment extern enquant cidade d que enquant cncelh n seu td. A apsta estratégica de rbusteciment da articulaçã entre a dimensã urbana e rural impõe um cmprmiss efectiv de prmçã de relações funcinais entre a cidade e vast territóri de génese predminantemente rural, que estruture a atractividade de um territóri que cnvive bem cm a articulaçã entre mund urban e mund rural, dtand cada um destes espaçs ds serviçs e das funções necessáris (sem duplicações nem missões) à cnfiguraçã de um mdel de vivência atractiv, em que a mbilidade e a facilidade d acess sã segred para cmbinar dis mds de vida: um md de vida de cidade integrada n camp cm um md de vida de camp que acede a tud que é da cidade. Eix 2 Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair, surge enquant apsta estratégica de eleiçã, suprtada pela percepçã de que existem n cncelh um cnjunt de elements cm ptencial de prmçã a nível da esfera da visitaçã e d turism que têm, n entant, puca visibilidade e estã insuficientemente estruturads. Assumir rbusteciment desta temática é uma apsta estratégica que Ri Mair pde cncretizar pr via de uma hierarquizaçã realista ds níveis de atractividade que s seus diverss patrimónis exercem e da sua estruturaçã num prdut turístic cerente. Prduçã cm VALOR e desprt cm IDENTIDADE sã temáticas de intervençã que a estratégia de desenvlviment de Ri Mair assume cm apstas a cnfirmar e cnslidar, enquant vcações firmadas que permitem estruturar s seguintes eixs de intervençã: Eix 3 Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair, surge enquant apsta estratégica de cnfirmaçã, suprtada pr uma imagem que Ri Mair cnslidu a lng das últimas décadas, definida pela sua vcaçã prdutiva, essencialmente a nível agrícla, flrestal e industrial, e que se cnstitui cm um traç expressiv d tecid prdutiv lcal a par das valências ligadas as recurss naturais (nte-se cas da indústria extractiva e alimentar e d sal) que se afirmam cm prduts recnhecidamente vinculads a Ri Mair. O caminh de cnslidaçã que também se assume enquant apsta estratégica englba uma dimensã de intervençã rientada para que cncelh cntinue a manter a sua vcaçã prdutiva, para que precisa acmpanhar as tendências internacinais ds sectres que marcam a sua especializaçã prdutiva, e nde se destaca a actuaçã da Autarquia a nível da lgística e da estruturaçã das infraestruturas de aclhiment empresarial. Eix 4 Generalizar a cidade desprtiva 1.0 em direcçã a uma sciedade activa 2.0, surge enquant apsta estratégica de cnfirmaçã, suprtada pela imagem externamente recnhecida que lhe cnferiu cnjunt de equipaments e infra-estruturas desenvlvids na área d desprt de alt rendiment, em particular da nataçã. O percurs de cnslidaçã desta temática reflecte uma ambiçã de generalizaçã da esfera d desprt de elite à sciedade em geral, pela cnstruçã de um cnceit residencial que materialize uma vida activa e prmva a ligaçã entre vida saudável, desprt e actividade qutidiana, e que utilize mais generalizadamente as estruturas existentes. 30 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

31 Articulaçã ds elements d Mdel Estratégic de Intervençã O Mdel Estratégic de Intervençã delinead para desenvlviment de Ri Mair é frmulad a partir de uma Visã para cncelh n hriznte de 2025 que estabelece as frnteiras da intervençã estratégica a estruturar, cm reflexs na crrespndente intervençã peracinal. Estas frnteiras d mdel estratégic de intervençã: Impõem limites à tentaçã de delinear uma intervençã sectrialmente abrangente e cmpleta, prpnd uma intervençã ditada pr um númer reduzid de áreas temáticas de intervençã cidade ATRACTIVA, patrimóni VALORIZADO, prduçã cm VALOR e desprt cm IDENTIDADE cujs cntrns e prfundidade das intervenções recmendadas estruturam a definiçã de Eixs Estratégics de Intervençã; Impõem um métd de selecçã das temáticas de intervençã rientad em funçã de apstas estratégicas de intervençã que valrizam grau de maturidade já atingid pel cncelh nessas temáticas ELEGER vs CONFIRMAR e que equilibram a exigência de intrduzir ambiçã as bjectivs cm a precauçã de garantir a sua exequibilidade ROBUSTECER vs CONSOLIDAR; E também impõem um perfil de planeament das temáticas de intervençã em funçã de prcesss de intervençã que equilibram as pssibilidades de desenvlviment recnhecidas a cncelh cm as necessidades de sustentar seu psicinament cmpetitiv à escala sectrial e reginal/nacinal INTEGRAR, APROFUNDAR e ALARGAR. Os Eixs Estratégics de Intervençã resultantes d pnt de equilíbri atingid pelas frnteiras d mdel estratégic de intervençã ditam que: As temáticas cidade ATRACTIVA e patrimóni VALORIZADO sã embutidas na Visã enquant cmpnentes de um bjectiv de estruturaçã de um mdel de vivência que cnfira uma identidade clara a Ri Mair, e que, cm tal, cnstituem apstas estratégicas de eleiçã e cujs prcesss de intervençã devem permitir rbustecer e dar densidade à sua efectivaçã; As temáticas prduçã cm VALOR e desprt cm IDENTIDADE sã embutidas na Visã enquant bjectivs de aprfundament de vcações já firmadas n cncelh, e que, cm tal, cnstituem apstas estratégicas de cnfirmaçã e cujs prcesss de intervençã devem garantir a sua cnslidaçã. Os quatr Eixs Estratégics de Intervençã assim definids Eix 1: Articular s mds de vivência urbana e rural, Eix 2: Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair, Eix 3: Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair e Eix 4: Generalizar a cidade desprtiva 1.0 em direcçã a uma sciedade activa 2.0 cnstituem fi cndutr das intervenções que, d pnt de vista peracinal, permitirã que percurs de desenvlviment de Ri Mair seja cnsentâne cm a Visã definida. Paralelamente à definiçã ds Eixs Estratégics de Intervençã, surgem também cm elements centrais d Mdel Estratégic de Intervençã definid para desenvlviment d cncelh de Ri Mair, a temática da gvernança, cesã scial e cndições de suprte que pssibilitam sustentar s canais de cmunicaçã e implementar s mecanisms de funcinament que permitirã levá-la à prática e garantir uma articulaçã cerente das perspectivas de actuaçã ds váris actres e agentes ecnómics e sciais cm cntribut para a prssecuçã desta Estratégia de Intervençã. Destaca-se a imprtância d refrç de mecanisms estruturais que cnfiram capacidade de respsta mais célere e ajustada a perfil das necessidades de api scial da ppulaçã residente n cncelh. A sua frmulaçã assume a exigência de implementaçã assciada a papel de um Eix Estratégic de Intervençã, prque da sua efectivaçã depende a capacidade de Ri Mair evluir n sentid da Visã definida, devend s seus cntrns e as dimensões da sua intervençã ser encaradas numa perspectiva mens executiva e nitidamente centrada na mntagem de um mdel sistémic de gvernança. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

32 2.2 Eix 1 - Articular s mds de vivência urbana e rural A valência da estruturaçã de um Eix Estratégic de Intervençã que tem a intençã de planear a atractividade induzida pel cncelh de Ri Mair é sedimentada num mdel estruturad de ferta residencial que harmnize a vivência em ambiente urban cm a fruiçã d mund rural, equacinand padrã de pvament existente, que assenta num territóri de génese rural frtemente plarizad pela cidade de Ri Mair, reveland uma realidade cm um pvament de grande hetergeneidade e dinâmica urbanística. A cidade ATRACTIVA representa a tónica dminante deste Eix Estratégic de Intervençã que traduz a apsta na estruturaçã de um mdel de vivência específic, para cncelh de Ri Mair, em que a interacçã de duas realidades, urbana e rural, seja valrizada na dimensã d ptencial urbanístic/territrial e sejam parte integrante da imagem de qualidade de vida a difundir pel cncelh. É uma temática de intervençã em fase de amadureciment, send manifesta a necessidade de actuaçã e de investiment suprtad que a frtaleça. Articular s mds de vivência urbana e rural surge enquant apsta estratégica de eleiçã, suprtada pela percepçã de que Ri Mair prjecta mair intensidade n seu recnheciment extern enquant cidade d que enquant cncelh n seu td, fact este que lhe cnfere um carácter ambígu, pis é simultaneamente uma ptencialidade, d pnt de vista da imagem e prjecçã externa que emana e também uma fragilidade d pnt de vista intern, pis denta fraca cesã territrial. O bjectiv deste Eix Estratégic é eleger desenvlviment de um cmprmiss efectiv de prmçã de relações funcinais entre a cidade e vast territóri de génese predminantemente rural, e, n decrrer d temp, rbustecer deste prcess, fundamental para rientar e prjectar a atractividade de um territóri em que cexiste uma articulaçã, que se pretende cerente, frte e dinâmica, entre as vivências urbanas e rurais. Figura 9: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que rbusteça s mds de vivência urbana e rural de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Estruturaçã de um mdel de vivência que cnfira identidade a Ri Mair mdels residenciais cativantes Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Prjectar a dimensã urbana de Ri Mair cm element de sustentaçã de utras temáticas amadureciment d cnceit de habitat 2 1 Oferta de atractividade à captaçã de residentes pel mix urban-rural Interpenetraçã entre mdel de vivência urban e rural Integrar Aprfundar Interacçã Urban-Rural Cnceit de habitaçã atractiv HABITAÇÃO cidade ATRACTIVA Qualidade de Vida percebida MUNDO RURAL Alargar Marketing e prmçã d mdel habitacinal Aument da diversidade 3 d habitat enquant padrã distintiv d mdel residencial Nvas centralidades funcinais Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Simbise funcinal a prmver entre pól urban e s póls rurais Legenda: Articulaçã sequencial ds prcesss de intervençã Aplicaçã transversal ds Prcesss de Intervençã Ds Prcesss de Intervençã às rientações para Integrar, Aprfundar e Alargar - à Temática de Intervençã a fixaçã de Objectivs Específics 32 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

33 A unidade que imprta cnferir as diverss territóris que hje existem em Ri Mair resultará da estruturaçã de els de ligaçã cerentes, na qual a mbilidade e facilidade de acesss serã as linhas cndutras d prcess. É pertinente elevar aglmerads habitacinais a núcles de actividades funcinais que incrprem tdas as camadas supstas à ba actividade de um mdel de vivência atractiv, sediad numa lógica de cmplementaridade entre territóris refrçada pela mbilidade. Esta harmnisa ligaçã entre territóri cm perfis urbans e rurais deverá permitir cmbinar dis mds de vida: de cidade integrada n camp e de camp que acede a tud que é cidade. Tend em cnta que esta temática se encntra ainda em fase de amadureciment e que deverá assumir um percurs de rbusteciment em Ri Mair, será, prtant, um prcess de cnslidaçã de uma ptencialidade existente de uma frma centralizada que precisa ser plida e expandida às restantes freguesias que cmpõem cncelh, numa lógica de descentralizaçã. A Cidade valrizada cm Eix Estratégic de Intervençã demnstra pertinência na evluçã daquil que é um núcle específic e centralizad (Ri Mair). O diagnóstic prspectiv permitiu cnslidar a percepçã de que aglmerad urban de Ri Mair difunde a energia dinamizadra d cncelh, tend vcaçã habitacinal e send principal centr funcinal e estruturante d pvament. A freguesia sede de cncelh em cnjunt cm a freguesia de Alcbertas representa cerca de dis terçs da ppulaçã ttal d cncelh, send a tendência geral a cncentraçã das principais actividades industriais, empresariais, cmerciais e grandes equipaments nessas mesmas freguesias. Está presente um carisma assciativ dinâmic e cm uma certa visibilidade nestas freguesias, que pderá cnstituir uma mais valia na implementaçã e adaptaçã ds eixs de intervençã na cmunidade. Deste md, as recmendações peracinais emanadas d diagnóstic prspectiv cm vista à fixaçã de bjectivs específics de intervençã prevêem a dispersã de valências dinamizadras pr tds s aglmerads d Cncelh. Estabelece-se a directiva de tirar partid da capacidade de atracçã desta frça plarizadra para que, pr um lad, tenha uma escala capaz de impulsinar a prcura de nvs residentes, visitantes e investidres e, pr utr lad, usufrua ds territóris mais rurais d cncelh, para que estes preservem as tradições e cstumes que cmplementam as funcinalidades mais estruturantes da sede de cncelh. A cumplicidade entre a cidade e a envlvente rural é fulcral para desenvlviment da estratégia precnizada pr este eix, assente na capacidade de integrar de frma harmnisa e invadra s dis mdels de vivência rural e urbana pr frma a criar uma simbise que seja distintiva, na capacidade de aprfundar mdel residencial que deve ser suficientemente atractiv e invadr para captar nvs residentes que prcuram a experiência de um mix de vivência urban-rural, bem cm na capacidade de diversificar a ferta de serviçs e actividades em td territóri, mantend n pól de Ri Mair a dinâmica de catalisaçã externa e fc de atracçã principal. O diagnóstic prspectiv ferece indicações para a fixaçã de bjectivs específics de intervençã que recmendam que: O prcess de intervençã integrar seja aplicad à temática da Cidade na vertente que assenta numa apsta de especializaçã de Ri Mair, n sentid de prmver a qualidade urbana ds aglmerads, assim cm prmver a excelência e distinçã cultural, de lazer e d desprt. Para tal será fundamental desenvlver esfrçs de qualificaçã infraestrutural que permitam a Ri Mair ferecer qualidade de vida e um ambiente urban mais atractiv, refrçand assim seu papel na articulaçã urban-rural, pis para além da atracçã de nvs residentes e visitantes, espera-se a fixaçã e estabilizaçã da ppulaçã actual; O prcess de intervençã aprfundar seja aplicad à temática da Cidade na perspectiva d mdel residencial a adptar, sustentad pr três pilares: (i) api à fixaçã de ppulaçã nas aldeias, tant a nível de ppulaçã jvem residente que quer ter casa própria cm de ptenciais nvs residentes; (ii) incentiv à fixaçã, principalmente na cidade, de jvens licenciads (u cm curss prfissinais) em instituições d cncelh u da regiã; (iii) a prmçã de segundas residências aleadas à prcura de qualidade de vida e fruiçã de espaçs de qualidade elevada; Estratégia 2025 e Plan de Acçã

34 O prcess de intervençã alargar na temática da Cidade seja prdut ds prcesss anterires, cnjugand desenvlviment de valências e infra-estruturas de qualidade inerentes à vida urbana e mdels residenciais atractivs para a fixaçã de ppulaçã, cm a utilizaçã ds recurss d territóri e paisagem cm elements de diferenciaçã lcal e reginal. O territóri e a paisagem sã trunfs basilares na apsta da prmçã da dinâmica de visitaçã e da instalaçã de nvs residentes, principalmente s de segunda residência. Cm tal, a qualidade urbanística, a ba estruturaçã da rede viária e ds transprtes, e utras infra-estruturas sã factres determinantes para a valrizaçã d ptencial d territóri e da paisagem de Ri Mair. Eix 1 Articular s mds de vivência urbana e rural Objectivs específics Prmver uma simbise funcinal entre a cidade de Ri Mair e a envlvente rural 1 Prcesss de intervençã Integrar mdel de vivência urban e rural Criar um cnceit de habitaçã atractiv que ptencie acess recíprc às realidades urbana e rural Prjectar a dimensã urbana de Ri Mair cm element cmplementar e de sustentaçã de utras temáticas 2 3 Aprfundar ferecend atractividade à captaçã de nvs residentes, pel mix urban-rural Alargar pel aument da diversidade d habitat e ds serviçs enquant padrã distintiv d mdel residencial 34 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

35 Objectiv Específic 1 - Prmver uma simbise funcinal entre a cidade de Ri Mair e a envlvente rural O alastrament e integraçã das funcinalidades pr td territóri cncelhi deverá permitir, à medida que fr ganhand cnsistência e sustentabilidade peracinal, satisfazer a vntade urbana ds residentes e cm tal desenvlverá um clima de interacçã e dinâmica as váris póls d cncelh. A cidade de Ri Mair já cnstitui um pl de atracçã de actividades específicas cm a prática de desprt, patrimóni históric e natural, que bem explradas pderã desenvlver uma regiã cm características muit próprias que serã fcs de atractividade para ppulações vinduras, que cm um bm suprte habitacinal aí se pderã fixar. A este bjectiv específic cabe a integraçã harmnisa ds mdels de vivência urbana e rural, baseada em prjects que se pretendem invadres. É sustentad pr duas ideias-chave que sã cmplementares: Levar cidade às freguesias de génese rural através d desenvlviment de acções que permitam as indivídus que residem ns territóris rurais terem acess a funções e a serviçs de base urbana, cntrariand fenómen d despvament, islament e desacreditaçã nas ptencialidades d mei rural. Levar as freguesias à cidade através de sluções de mbilidade e transprte públic e de uma plítica de rdenament d territóri que aprveite s territóris mais rurais d cncelh, para a preservaçã da tradições e cstumes que cmplementam as funcinalidades mais estruturantes da sede de cncelh. Em terms estratégics, recnhece-se a validade de iniciativas cm: A regeneraçã urbana da cidade e ds núcles centrais das freguesias rurais, equacinand finalidades múltiplas e níveis de actuaçã diferenciads; A dinamizaçã d cmérci e ds serviçs enquant el de aprximaçã física e afectiva da ppulaçã a seu principal núcle urban; A prmçã da requalificaçã ds póls centrais das freguesias rurais, valrizand as znas envlventes as principais equipaments existentes e criand nvas centralidades funcinais. O investiment na cmplementaridade funcinal entre tds s centrs rurais deve ser geradr de uma ferta mais diversificada (lógica de nã duplicaçã de funções, assegurand que nã existem lacunas), que recmenda que, glbalmente, a regeneraçã urbanística ds aglmerads assente: Na prmçã d desenvlviment de um mdel habitacinal flexível; através de intervenções dirigidas à qualificaçã ds espaçs públics - recrei e lazer, e a recuperaçã de edifícis degradads u vags, especialmente nas aldeias, assciada à ferta de serviçs de assistência scial; Na induçã da cesã territrial - melhria cntínua das acessibilidades e infra-estruturas, fundamentalmente a nível intern - aument da mbilidade interna e prmçã da mbilidade sustentável; Na cesã scial cm enfque nas situações de islament, pbreza e exclusã scial - simbise funcinal a prmver entre pól urban e s póls rurais. O papel das assciações existentes em cada freguesia é fundamental cm canal de cmunicaçã na adequaçã e dinamizaçã intervenções distintivas ns aglmerads/aldeias. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

36 Caixa 1: Experiências cmparáveis Interpenetraçã Urban-Rural Bibliteca Itinerante Amar Livr fazer futur (Cantanhede) O Biblimóvel é uma carrinha, cm cerca de livrs que a Câmara Municipal põe a circular em td cncelh de Cantanhede. Fi inaugurada n dia 23 de Abril de 1998 e cntu cm api da Fundaçã Caluste Gulbenkian que du a carrinha e livrs. Destina-se a tds s residentes e aqueles cuj lcal de trabalh u estud seja cncelh de Cantanhede. Para pder usufruir deste serviç basta saber hrári que está dispnível em tdas as Juntas de Freguesia, fazer uma inscriçã cm leitr e cumprir as nrmas de funcinament. Pdem ser requisitads até 3 livrs pr um praz de 15 dias, renvável pr igual períd desde que nã haja leitres em lista de espera para esses livrs. Transprte a Pedid n Médi Tej (Regiã d Médi Tej) A Cmunidade Urbana d Médi Tej desenvlveu um prject de Transprte a Pedid que abrange s cncelhs de Abrantes, Alcanena, Cnstância, Entrncament, Ferreira d Zêzere, Ourém, Sardal, Tmar, Trres Nvas e Vila Nva da Barquinha. Cnstituem bjectivs d prject: 1. Criar uma ferta de serviç de transprte públic nas znas de baixa densidade ppulacinal, nde a ferta actual de transprte públic é insuficiente u inexistente; 2. Clmatar carências d sistema actual, particularmente as que decrrem d decréscim da ferta d serviç regular de transprte fra ds períds diáris de pnta, as fins-de-semana/feriads e ns períds de férias esclares; 3. Favrecer a integraçã funcinal de equipaments e infraestruturas Centr Hspitalar d Médi Tej, Institut Plitécnic, Centrs de Frmaçã, Infraestruturas de Transprte. N âmbit deste prject, c-financiad pel Prgrama Operacinal Temátic Valrizaçã d Territóri, n dmíni das Acções Invadras para Desenvlviment Urban, encntra-se em curs desenvlviment de um Estud da Rede de Transprtes e d Serviç de Transprte a Pedid, cm vista à análise integrada das questões da mbilidade a nível da regiã. Pretende-se estud e desenh de nvas sluções para a rganizaçã d sistema de transprtes públics n Médi Tej, que permitam melhrar as cndições de mbilidade das ppulações, numa perspectiva de estruturaçã funcinal da rede de transprtes, prmvend a eficiência ds transprtes esclares e equacinand sluções de mbilidade alternativas, em transprte flexível, para dar respsta às necessidades de mbilidade das ppulações residentes ns lcais de mais baixa densidade, nde actualmente nã existe ferta de transprtes clectivs. Fnte: e 36 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

37 Objectiv Específic 2 - Criar um cnceit de habitaçã atractiv que ptencie acess recíprc às realidades urbana e rural A mbilidade e a acessibilidade facilitada sã as bases que permitem cmbinar dis mds de vida: um md de vida de cidade integrada n camp cm um md de vida de camp que acede a tud que é da cidade. Esta cmbinaçã de mds de vida deve ser suprtada pr cnceits de habitaçã que garantam acess recíprc às realidades urbana e rural (mix urban rural), numa lógica rganizativa de habitat, impulsinadra da prcura pr parte de nvs residentes, visitantes e investidres. Na perspectiva d mdel residencial é impreterível a captaçã de ppulaçã, utilizand cm estratégia a atractividade induzida pr um mix urban-rural, n qual a ferta habitacinal seja interessante e apetecível, implementand dis mdels de vivência rural e urbana sedimentads na assciaçã recíprca entre eles e assentes numa base de mbilidade bem estruturada, suprtada pela diversidade d habitat e serviçs cm frma de diferenciaçã das tiplgias habitacinais. A estratégia de ferta de prduts atractivs que fmentem a captaçã de nvs residentes deve ser sustentada pr um mdel assente na cesã territrial, numa lógica de mix resultante d equilíbri entre acess recíprc às realidades urbana e rural, articuland que de melhr cada sistema - urban, natural, patrimnial e cultural - pde ferecer, n sentid de ptenciar a valrizaçã d cnjunt pr frma a gerar um rganism viv que fmente trcas inerentes à actividade urbana. O mdel habitacinal é um pnt fulcral para dar aderência prática as bjectivs deste eix, e tem uma dupla dimensã: dimensã interna, uma vez que cnstitui uma peça imprtante para a prmçã da cesã territrial, e dimensã externa, que traduz a prjecçã de Ri Mair num territóri mais abrangente cm fc de mdel residencial ptencialmente cerente, tend cm base mdel de vivência rural integrada num clima de habitat nde se desenvlvem actividades urbanas e, pr utr lad, se beneficia das singularidades d mund rural estand lcalizad na cidade. Estes mdels sã pensads enquant cmpnentes de um bjectiv de estruturaçã de um mdel de vivência que cnfira identidade a Ri Mair, numa tentativa de rbustecer e dar densidade à sua efectivaçã. É essencial vcacinar investiment para um cnceit de habitaçã e vivência alicerçad em sluções integradas, cm cncepções flexíveis, de qualidade e rientadas para as necessidades d mercad, assente num paradigma atractiv e de frte relaçã cm s espaçs públics, que devem ser requalificads, e que pssua dimensã para aclher mercad extern a cncelh. O nível de prjecçã, maturaçã e capacidade de incidência externa ds mdels habitacinais de Ri Mair servem de critéri para a diversidade habitacinal (entendida num sentid ampl, nã apenas cm vcaçã para residência permanente), rientada pela selecçã de várias prpstas de tiplgias habitacinais, carecend de estuds de viabilidade específics, baseads nas características e necessidades de cada mercad alv e apiads pr estratégias de marketing. Pdem ser equacinads s seguintes mdels habitacinais a aprfundar: Habitaçã Desprtiva: cmplementarmente a Cmplex Desprtiv de Ri Mair pde ser desenvlvid um cnceit habitacinal vcacinad para desprtistas e acmpanhantes. A ideia de férias desprtivas pde materializar um pacte de aljament que ferece a pssibilidade de vivenciar experiências desprtivas diversificadas, tirand partid das infraestruturas já existentes. Trna-se também pssível enquadrar s acmpanhantes ds desprtistas e fmentar a vertente turística desprtiva, beneficiand da imagem de Ri Mair cm Cidade d Desprt. Habitaçã para Estudantes: fundamentalmente de api as estudantes da Escla Superir de Desprt de Ri Mair e da Escla Prfissinal de Ri Mair, criand valências residenciais para aclhiment de uma parte significativa ds estudantes destas instituições, que nã residem n cncelh. Ptencia-se a prtunidade de receber temprariamente nvs residentes, de fmentar a aprpriaçã d territóri de Ri Mair pr parte destes e, cnsequentemente, de criar as cndições para que se pssam vir a fixar definitivamente em Ri Mair. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

38 Habitaçã para prfessres e investigadres: tend em cnta que Ri Mair recebe actualmente prfessres que leccinam td an lectiv, mas também cnvidads n âmbit das actividades da Escla Superir de Desprt, existe um nich de mercad cm necessidades ainda pr satisfazer. N entant, esta tiplgia de habitaçã terá seu expente de utilizaçã se frem ptenciadas iniciativas a nível de prjects de Investigaçã & Desenvlviment direccinads para a explraçã d ptencial da temática Sal, da Villa Rmana, d Patrimóni Mineir e d Desprt, cm base em intercâmbis cm prfessres e aluns de utras universidades e de utrs países e também em prjects científics direccinads para s temas referids e em particular para territóri d cncelh de Ri Mair. Habitaçã turística e 2.ª residência: esta tiplgia de habitaçã pde assumir diversas frmas, pis leque de ptenciais públics-alv é alargad e as ptencialidades d territóri d cncelh sã também diversas. Relacina-se de frma muit directa cm frte ptencial paisagístic, ambiental, patrimnial e cultural que existe em Ri Mair, que permite tirar partid da relaçã cm a serra, cm as aldeias e cm a sua cmunidade numa lógica de interacçã urban-rural. O interesse deste cnceit é sedimentad numa rede de serviçs e equipaments de qualidade à prta, nmeadamente de saúde, cmerci/restauraçã, de equipaments desprtivs, de lazer e culturais. Habitaçã para investidres e negciadres: este é um cnceit que em parte está a ser implementad pel Parque de Negócis d Vale d Tej de Ri Mair, send que pde ainda ser mais aprfundad e direccinad para este mercad. É uma frma de criar melhres cndições para que ptenciais investidres cnheçam territóri e sintam seu carisma, fmentand a cncretizaçã ds negócis, bem cm pssibilitar a investidr uma frma de acmpanhar seu negóci de pert e cm grande cmdidade. Este cnceit será acmpanhad cm serviçs cmplementares tirand partid de algumas infra-estruturas d própri Parque de Negócis. A parceria cm s utrs parques de negócis d Tej e cm utras instalações semelhantes da regiã é imprescindível. Habitaçã Sénir: pelas características d cncelh mercad sénir pde também ser uma apsta interessante a nível de tiplgia de habitaçã. Deverá pssibilitar as utentes usufruir de frma permanente u temprária destas instalações, cm segurança, cnfrt e bem-estar, ferecend serviçs de api que sejam valrizads pr este mercad - assistência nas actividades da vida diária, assistência de enfermagem generalizada, assistência médica, actividades de carácter lúdic e recreativ - articuladas cm cnceit de Sciedade Activa. Beneficiará ds aspects da identidade patrimnial de Ri Mair que valrizam a ferta e que a trna distinta - ptencial desprtiv de Ri Mair, incrprad na ideia de Sciedade activa, e a explraçã da temática d Sal e das suas qualidades medicinais, entre utrs. Habitaçã para residência permanente: A prmçã da fixaçã da ppulaçã residente encntra ns jvens um alv particularmente sensível, nã só à tiplgia de habitaçã mas também a cnceit residencial implícit à esclha de habitaçã (prximidade e distância de determinads serviçs, pções de lazer e divertiment, entre utrs). É fundamental criar uma tiplgia de habitaçã que satisfaça as suas necessidades, permitind que desenvlvam seu prject de vida cnstituind família e cntribuind para desenvlviment d cncelh. Este mercad ferece um cnceit de habitaçã lat, dand respsta à generalidade d mercad residencial (de residentes permanentes). A pertinência de iniciativas de prmçã e valrizaçã de nvas mdalidades de habitaçã assciadas à percepçã da qualidade de vida e fundamentadas na ferta de um prdut atractiv serã fulcrais na captaçã da atençã de nvs residentes para a fixaçã n cncelh. Deverá ser feit um estud aprfundad sbre esta matéria, que frneça recmendações sbre cnceit, perfil e s parâmetrs d mdel habitacinal a ferecer pr Ri Mair, nmeadamente a nível das tiplgias de habitaçã apresentadas e das qutas que estas representam n cnceit glbal, assim cm identificar znas d territóri cncelhi cm aptidã para predmíni privilegiad de cada uma das tiplgias e s respectivs mdels de requalificaçã urbana e pssível reabilitaçã d edificad. É essencial encntrar 38 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

39 parceirs para a cncretizaçã deste mdel, uma vez que, embra papel da Câmara Municipal seja imprtante, serã em grande medida s privads a implementá-l. Estrategicamente é recnhecida a legitimidade das nvas iniciativas habitacinais. Estand garantid acess a estil de vida assciad, que remete para a envlvente da habitaçã, assumem relevância particular questões cm s serviçs de prximidade à prta relacinads cm actividades urbanas imediatas inerentes a cnfrt e percepçã de vivências de qualidade: equipaments de saúde (api da ppulaçã residente e turística), equipaments esclares (lógica de fixaçã da ppulaçã), ferta cultural e desprtiva qualitativa. Tdas estas valências culminam n cnceit de sciedade activa que pderá ir além da temática de cidade desprtiva e maturar na ideia de rganism activ e integrad. Tã imprtante para a cncretizaçã e sucess deste eix, cm desenvlviment de um mdel habitacinal cerente e ajustad à realidade cncelhia e à prmçã de parcerias sólidas e funcinais, é papel da autarquia cm canal de afinaçã d mdel de acessibilidades e mbilidade d cncelh e da interacçã urban-rural: Na adequaçã d mdel habitacinal a cntext cncelhi mais favráveis a cada tiplgia; Na implementaçã d estud de plans de gestã d territóri - investiment na requalificaçã arquitectónica e urbana ds aglmerads, cm incidência ns espaçs públics; N desenvlviment de mecanisms de api à reabilitaçã e investiment pr parte ds privads em cnceits habitacinais invadres; Na cncretizaçã de estuds de cm e nde estas mdalidades habitacinais se materializam e numa fase futura a implementaçã financiada d mdel; N fment de acções de marketing e prmçã d mdel habitacinal - assciad às tiplgias habitacinais a adptar. O rbustecer desta temática prender-se-á cm um ambiente de cmplementaridade face as restantes eixs temátics - um habitat que é basead em pções de gestã e marketing territrial, bem cm na prmçã da ferta habitacinal que será a génese de uma vivência dinâmica tã própria das características sciais da actualidade. Este estil de vida urban-rural fundamenta-se na afirmaçã d padrã territrial prdutiv cncretizad especificamente ns serviçs, lgística e criaçã de psts de trabalh (Eix 3), bem cm na ferta interessante de mdels habitacinais e equipaments capazes de incrementar interesse da ppulaçã na fixaçã. Ri Mair tem um frte cariz desprtiv apelativ a uma dada ppulaçã que pderá ser dinamizadra de uma vida activa e pr cnseguinte de uma sciedade/habitat dinâmic (Eix 4). Caixa 2: Experiências cmparáveis Transfrmar imóveis em casas criativas (Óbids) O Municípi de Óbids desenvlveu um prject de regeneraçã urbana da Vila nde imóveis devluts dã lugar a Habitações Criativas. Cm a finalidade de cncretizar cnceit de habitaçã criativa a Autarquia tem vind a cmprar edifícis em mau estad de cnservaçã, estand prevista a sua recuperaçã e futura dispnibilizaçã à classe jvem criativa. As casas criativas, nde as famílias pderã habitar e desenvlver a sua actividade cm bjectiv de rejuvenescer centr históric e diversificar as actividades ecnómicas, irã ser dispnibilizadas através de uma blsa de arrendament, dand preferência a jvens famílias cm prjects de vida que se enquadrem na ecnmia criativa. A criaçã de uma livraria na Igreja de S. Tiag e de um auditóri na Igreja d Mcharr sã utras das intervenções previstas n âmbit d prgrama que vai também dtar Óbids d primeir chclate lunge da regiã, a lcalizar na actual cantina municipal, na Rua Direita, futur pnt de fabric e venda de chclate, n qual se pretende trabalhar chclate cm um prdut de Óbids, nde as pessas pdem nã só cmprar cm degustar s prduts. Será ainda criad um museu em que a revisitaçã da história será feita cm muit recurs a digital e a multimédia, num espaç em que as nvas tecnlgias permitirã perceber passad, presente e futur da vila. Está também prevista a criaçã de um Balcã da Criatividade, num edifíci que irá funcinar cm um espaç de aclhiment as turistas e uma mstra ds melhres prduts da Vila, desde Óbids Gurmet a prduts de agricultura bilógica. Fnte: Estratégia 2025 e Plan de Acçã

40 Objectiv Específic 3 - Prjectar a dimensã urbana de Ri Mair cm element cmplementar e de sustentaçã de utras temáticas A sugestã à percepçã de um estil de vida cm qualidade é um resultad que cncelh pde ambicinar atingir na sequência das intervenções dirigidas à prmçã da diversidade das frmas de habitar, traduzida num mdel residencial plenamente articulad d pnt de vista da miscelânea de serviçs, funções, espaçs e mments de lazer. É um prcess que lhe permite alargar recnheciment exterir e mérit d ptencial de distinçã d mdel residencial de Ri Mair. Este mdel residencial é, necessariamente, planead à escala d cncelh (cada pól d territóri, cmpst pr um u váris aglmerads, freguesia u cnjunt de freguesias, assume uma base de especializaçã), numa lógica de cmplementaridade funcinal e territrial, suprtada pr uma rede de póls funcinais sustentada pr serviçs de excelência (cmérci, equipaments, restauraçã, htelaria, entre utras actividades). Precniza-se um caminh em direcçã a uma lógica de habitat, em que s mdels residenciais de cada um destes póls (s seus traçs carismátics estruturam diferenças ns cnceits habitacinais) se interligam pr uma cmpnente infra-estrutural e sã apiads pr uma rede de serviçs e equipaments relacinads cm carisma de cada freguesia d cncelh. A fusã entre a dimensã interna (residentes) e a dimensã externa (2.ª residência, estudantes, visitantes e turistas) é crucial, na medida em que ela própria deve funcinar cm element distintiv d prdut que Ri Mair tem para ferecer. Neste sentid, s espaçs sã pensads numa lógica de fruiçã a dis níveis, um cntínu e utr mais casual, que devem ser cmplementares cm bjectiv de cnceder cerência e crescente atractividade a mdel habitacinal cm a finalidade de, futuramente, transfrmar s visitantes em turistas, e s residentes tempráris em permanentes. O mdel habitacinal tem uma relaçã de interdependência cm as utras vertentes deste eix estratégic. Esta relaçã sistémica funcina cm um cicl virtus, em que cada um ds cmpnentes alimenta cresciment recíprc ds restantes dand slidez à afirmaçã da dimensã urbana de Ri Mair cm mtr de desenvlviment de utras temáticas e, em particular, cm s utrs eixs estratégics de intervençã definids (e crrespndentes meis de intervençã).para fazer ressalvar esta relaçã de interdependência, salienta-se que (ver figura seguinte): O amadureciment d cnceit de habitat é prcess de intervençã cnducente à cncretizaçã de um bjectiv específic que utiliza a relaçã sistémica d cnceit de habitat, cm a intençã de gerar um mecanism glbal que cnjugue residência + estil de vida + dispnibilidade de funções, serviçs e equipaments, em que a valrizaçã ambiental e a eficiência energética cnstituem cmpnentes imprtantes de intervençã; A desejada interpenetraçã entre s mdels de vivência urbana e rural cnjuga tiplgias distintivas de habitaçã (habitaçã desprtiva, para estudantes, para prfessres e investigadres, habitaçã turística e 2.ª residência, habitaçã para investidres, habitaçã sénir e permanente) e pressupõe uma frte incrpraçã das funcinalidades inerentes à evluçã de um mdel residencial rgânic muit relacinad cm um clima de habitat, de qualidade de vida, de rganism viv; Decrrente desta dispnibilidade de funções e d cariz desprtiv cnquistad pr Ri Mair há uma abertura e dispnibilidade de equipaments para fmentar uma vida scial mais activa - uma Sciedade Activa. Apntam-se linhas de acçã cm a apsta em equipaments e actividades de qualidade, estud de mdels habitacinais, a valrizaçã da paisagem enquant traç identitári e de suprte da vida activa; O núcle sólid casa + estil de vida + ferta de funções eleva mdel residencial a um plan distintiv que se alarga a td cncelh prmvend mix urban-rural, basead num cnceit de cerência cm a especificidade de cada aglmerad. 40 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

41 Figura 10: Relações de interdependência que suprtam mix residencial urban-rural Esta linha de pensament beneficia de uma frte crrelaçã cm s restantes eixs estratégics de intervençã, principalmente cm s Eixs 2 e 4. Salientam-se cm iniciativas cm cntributs cruzads para mais d que um Eix Estratégic de Intervençã: Prceder à articulaçã de um calendári de events relativ as equipaments de Ri Mair, aprfundand a ligaçã entre vivência urbana e rural, e fmentand a utilizaçã ds equipaments em causa, envlvend e dinamizand mviment assciativ, cm a finalidade de criar ambientes únics prpícis a experiências distintivas pessais, mas também cm frma de fmentar a dinâmica scial, ecnómica e cultural nas áreas cm mair rarefacçã ppulacinal; Ampliar e ptenciar a prgramaçã de events culturais, desprtivs e recreativs, cm frma de implementaçã d cnceit de habitat duma sciedade activa (prmver actividades lúdicas e culturais dispersas tempralmente e pr td territóri cncelhi, segmentand e adequand as actividades de acrd cm grup etári a que se dirigem); Surgem cm factr catalisadr d mdel residencial a que se pretende dar slidez, as estratégias de prpagaçã de frças plarizadras pr td cncelh (ds equipaments, à ferta educativa e de frmaçã, à ferta de espaçs e actividades desprtivas e culturais diversificadas, à valrizaçã das paisagens e ds enquadraments cénics enquant traç de identidade e de qualificaçã ds espaçs d cncelh), de acrd cm as diferentes frmas de aplicaçã, territrial e temática, assciadas a cnceit de vida activa (prmçã das actividades desprtivas educativas, de aventura, de saúde e bem-estar, de cntact cm a natureza e históric-culturais). Alicerçar padrã distintiv d mdel residencial Ri Mair n aument prgressiv e aut-alimentad d habitat, é um bjectiv que deve ser pensad enquant resultante sistémica ds utrs dis bjectivs fixads para Ri Mair neste Eix Estratégic de Intervençã, beneficiand das iniciativas desenvlvidas cm vista a desenvlviment de um mdel de vivência cm qualidade de vida e de mdels residenciais capazes de despertar a curisidade de pssíveis residentes, recrrend sempre as recurss prvenientes da identidade territrial e paisagística cm elements de diferenciaçã. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

42 2.3 Eix 2 - Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair A pertinência da estruturaçã de um Eix Estratégic de Intervençã que elege cm apsta aument d ptencial de visitaçã de Ri Mair fica patente na diversidade e cmplementaridade ds patrimónis presentes em Ri Mair, aliadas à lcalizaçã gegráfica d cncelh, cm um psicinament estratégic entre eix da Lezíria d Tej, Oeste e Pinhal Litral, bem cm a prximidade à Área Metrplitana de Lisba. O Patrimóni simbliza a tónica dminante de um Eix Estratégic de Intervençã que traduz a apsta na estruturaçã de um mdel de vivência específic, e cmplet, para Ri Mair, em que s recurss patrimniais sejam valrizads na dimensã d ptencial de visitaçã que pdem canalizar para Ri Mair e sejam parte integrante da imagem de qualidade de vida a difundir pel cncelh. É uma temática de intervençã em fase embrinária, n sentid em que se trna patente a validade, u mesm a necessidade de uma actuaçã e de investiment sustentad que a frtaleça e que a trne prgressivamente indiscutível quand se fala da realidade d cncelh de Ri Mair. O bjectiv deste Eix Estratégic é eleger e rbustecer a identidade natural e patrimnial de Ri Mair a serviç de um territóri atractiv, uma vez que patrimóni históric, cultural e natural de Ri Mair, apesar de recnhecid, está incipientemente articulad e necessita de ser valrizad. A unidade que imprta cnferir as diverss patrimónis que hje existem em Ri Mair resultará da estruturaçã de els de ligaçã cerentes, que incrprem a identificaçã de patamares temátics de relevância para a visitaçã, mas que também cnfiram densidade a elements patrimniais desgarrads. Esta temática deverá, pis, assumir um percurs de rbusteciment em Ri Mair. Figura 11: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que rbusteça patrimóni de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Necessidade de intrduzir parâmetrs de valrizaçã ecnómica ns critéris para realizaçã de investiments Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Percepcinar que a valrizaçã d mérit abslut d patrimóni de Ri Mair se efectua pel seu psicinament na escala de mérit relativ em que se baseia recnheciment clectiv 2 1 Organizaçã e peracinalizaçã de rteirs patrimniais e turístics estruturads Articulaçã ds diverss patrimónis Integrar Aprfundar Selecçã e apsta dirigida ROTEIROS ESTRUTURADOS Cmpilaçã e segmentaçã patrimóni VALORIZADO Visitaçã PATRIMÓNIOS Alargar Induçã à visitaçã Prjecçã de uma imagem patrimnial cerente Recnheciment extern cerente 3 Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Cnsciencializaçã da dminante ambiental existente em Ri Mair e d seu ptencial cm crredr de ligaçã patrimnial Legenda: Articulaçã sequencial ds prcesss de intervençã Ds Prcesss de Intervençã às rientações para a fixaçã de Objectivs Específics Aplicaçã transversal ds Prcesss de Intervençã Integrar, Aprfundar e Alargar - à Temática de Intervençã 42 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

43 A relevância cncedida as terms d patrimóni e d ptencial de visitaçã é influenciada pelas especificidades de um cncelh cujs patrimónis sã territrialmente disperss. Cm tal, as recmendações peracinais emanadas d diagnóstic prspectiv cm vista à fixaçã de bjectivs específics de intervençã, implicam um cnjunt de acções que cnfiram unidade, cmplementaridade e articulaçã as diverss patrimónis de Ri Mair. Desenha-se um bjectiv geral de rganizaçã duma rede patrimnial em que patrimóni cm mair ptencial de prjecçã assuma prtagnism n aument d ptencial de atractividade d cncelh à visitaçã, e que a rede cmplementar d restante patrimóni dispers pel cncelh seja estruturada numa ferta versátil, que refrce ptencial de afirmaçã e de repsicinament da imagem prjectada pel cncelh. Os esfrçs de repsicinament e afirmaçã d cncelh deverã cnstituir principal dinamizadr de uma cultura de valrizaçã d patrimóni e de crescente cncentraçã de recurss e intervenções n sentid de lhe cnferir densidade e rbusteciment. O cmprmiss d Executiv Municipal neste dmíni é element que permitirá que s diverss agentes e actres ecnómics cm intervençã activa e cmplementar nesta matéria adeqúem as suas iniciativas de acrd cm um quadr cerente de actuaçã estratégica, cnsentâne cm bjectivs específics que pressupõem uma sequência de prcesss, que se cnsubstanciam em intervenções, que diferem pel tip de densidade e que se vã cnslidand pr via ds prcesss de intervençã precnizads. O diagnóstic prspectiv ferece indicações para a fixaçã de bjectivs específics de intervençã que recmendam que: O prcess de intervençã integrar seja aplicad à temática d Patrimóni na perspectiva da articulaçã ds diverss patrimónis de Ri Mair, tend cnsciência da dminante ambiental existente n cncelh e d seu ptencial cm crredr de ligaçã patrimnial ; O prcess de intervençã aprfundar seja aplicad à temática d Patrimóni na perspectiva da rganizaçã e peracinalizaçã de rteirs patrimniais e turístics estruturads, tend presente a necessidade de intrduzir parâmetrs de valrizaçã ecnómica ns critéris para a realizaçã de investiments; O prcess de intervençã alargar na temática d Patrimóni deverá ser um resultad cumulativ da dinâmica resultante ds prcesss anterires, na perspectiva da prjecçã de uma imagem patrimnial cerente, que deve internalizar a ideia de que a valrizaçã d mérit abslut d patrimóni de Ri mair se efectua pel seu psicinament na escala d psicinament na escala de mérit relativ em que se baseia a atractividade à visitaçã. Eix 2 Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair Objectivs específics Integrar a qualidade e a diversidade ambiental e paisagística na hierarquizaçã ds patrimónis de Ri Mair Ptenciar a valrizaçã ecnómica ds principais recurss endógens e identitáris d cncelh Alargar recnheciment d territóri e mérit d ptencial de visitaçã de Ri Mair Prcesss de intervençã Integrar pela articulaçã ds diverss patrimónis, através da cmpilaçã e segmentaçã d patrimóni dispers pel cncelh Aprfundar pela hierarquizaçã e rganizaçã e peracinalizaçã de rteirs patrimniais e turístics estruturads, baseada na selecçã para apstas dirigidas Alargar pela prjecçã de uma imagem patrimnial cerente, que induza à visitaçã e a recnheciment extern Estratégia 2025 e Plan de Acçã

44 Objectiv Específic 1 - Integrar a qualidade e a diversidade ambiental e paisagística na hierarquizaçã ds patrimónis de Ri Mair A cmpilaçã ds arguments patrimniais e a sua segmentaçã de acrd cm critéris de relevância para a visitaçã e turism sã factres que atingem pertinência ntória n territóri de Ri Mair, cujs mtivs de visitaçã se encntram territrialmente disperss e assumem naturezas distintas, desde a cultura, à história, a desprt e às recentes tendências da prática de glfe. Sbressai em Ri Mair uma realidade hetergénea que sustenta a viabilidade da prmçã de uma estratégia de visitaçã suprtada na diversidade e simultânea cmplementaridade ds arguments de atractividade d cncelh. Esta estratégia deve ser ancrada num mdel hierárquic de prmçã e valrizaçã ds arguments patrimniais existentes, cnferind-lhe identidade, cerência e uma apreciaçã isenta sbre respectiv interesse ptencial para diferentes públics-alv. Ri Mair encntra-se integrad num crredr verde de patrimóni natural classificad, entre Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs e a Zna de Prtecçã Especial d Estuári d Tej, send de salientar, ainda, a relevância que a Serra imprime na paisagem d territóri, criand uma mancha verde que se estende pelas freguesias mais rurais d cncelh, cm el de ligaçã entre s diverss patrimónis disperss pel cncelh. As iniciativas de prmçã d usufrut pela ppulaçã, em particular, d Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs, devem incrprar valres de prteçã, cnservaçã e gestã que retratem as precupações frmais exigidas pr um territóri frmalmente classificad cm Parque Natural, que também integra a Lista Nacinal de Sítis da Rede Natura 2000, nmeadamente, em relaçã à prteçã ds habitats naturais e das espécies de fauna e flra ali existentes. O prcess de acmpanhament exigid deverá incrprar as recmendações derivadas ds instruments e mecanisms de prtecçã, cnservaçã e gestã deste territóri, abrangend questões cm a identificaçã das espécies de fauna existentes e cm estatut de ameaça, até à aplicaçã da Carta de Desprt da Natureza d Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs. Entre s patrimóni de Ri Mair, é de salientar que: Ri Mair detém um vast patrimóni gelógic, natural, pré-históric, prt-históric, rman e medieval dispers pel cncelh, a par de um patrimóni religis cm uma clara expressã pr td territóri, d qual fazem parte diversas igrejas e capelas - cm destaque para s Passs da Misericórdia de Ri Mair, para a trre murisca em Sã Jã da Ribeira, e para espóli arquelógic existente n cncelh que justificará a criaçã de um nv núcle muselógic. Também relevante é patrimóni pré e prt-históric d Castr de Sã Martinh; O núcle arquelógic de Alcbertas é um atrativ d cncelh, cmpst pr diverss elements de elevad valr patrimnial, cm a Igreja de Santa Maria Madalena e Dólmencapela anex, frn e s sils medievais. A ferta deste territóri é cmplementada pr uma vertente gelógica e natural, cm sejam:a gruta de Alcbertas, a laga ds Candeeirs, Olh d'água e as frmações prismáticas da Prtela de Teira. O patrimóni etngráfic, artesanat da regiã serrana, a gastrnmia e dçaria tradicinais e a riqueza d patrimóni arquitectónic tend cm exempl mair núcle arquitectónic da Marmeleira estã presentes pr td territóri de Ri Mair. Cmplementarmente, a rede de espaçs culturais d cncelh inclui a Casa Senhrial d El Rei D. Miguel, Cine-teatr, a Bibliteca Municipal e Museu Rural e Etngráfic de Sã Jã da Ribeira; A própria ferta de unidades de turism rural, que atinge em Ri Mair uma ferta cnsiderável de camas de elevad padrã de qualidade, pde cnstituir uma respsta à crescente prcura de znas rurais cm espaçs de descans e lazer, induzind aument de visitantes a cncelh, atraíds pela qualidade d serviç prestad, pela singularidade arquitectónica (cm é cas d antig minh de água e váris minhs de vent recnvertids em unidades de aljament) u pela elabraçã de prgramas temátics diferenciads. 44 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

45 Em terms estratégics, recnhece-se a validade de iniciativas de prmçã e valrizaçã de cnceits de visitaçã assciads a esta segmentaçã, cm mair incidência ns prduts cm mair ptencial de desenvlviment n cncelh, nde se encntram turism de saúde e bem-estar, turism de natureza e de aventura, turism religis e turism históric-cultural, articulads cm prdut turístic glfe, prsseguind cm a valrizaçã ds prduts e gastrnmia reginal e garantind a cntinuidade e visibilidade das festas tradicinais cm events que já atingiram uma referência nacinal, cm é cas da Feira das Tasquinhas (uma feira de gastrnmia, dçaria e artesanat que decrre tds s ans n mês de Març e nde estã representadas as freguesias d cncelh, num Event declar de Interesse para Turism) e da FRIMOR - Feira Nacinal da Cebla (que se iniciu em Arruquelas, cm Feira de Ri Mair, e psterirmente se passu a realizar em Ri Mair, assumind-se cm uma feira agrícla, cmercial e industrial, que divulga as ptencialidades ecnómicas da regiã e fmenta a trca de experiências inter-reginais). Figura 12: Articulaçã ds diverss arguments de visitaçã de Ri Mair Patrimóni de Ri Mair cm mair relevância Salinas de Ri Mair / Marinhas de Sal Patrimóni Natural [Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs] Villa Rmana de Ri Mair Patrimóni Mineir [Cmplex Mineir d Espadanal] Outrs Lcais, Patrimónis e Events de Interesse Caminhs de Fátima e Santiag Patrimóni religis dispers pel cncelh Igreja da Misericórdia de Ri Mair Passs da Misericórdia de Ri Mair Núcle muselógic da Capela de N. Sra. da Vitória Castr de Sã Martinh Trre Murisca S. Jã da Ribeira Patrimóni Religis Patrimóni Cultural Casa Senhrial de Ri Mair Museu Rural e Etngráfic de Sã Jã da Ribeira Feira das Tasquinhas FRIMOR Feira Nacinal da Cebla Camp de glfe Glden Eagle Quintas temáticas e de events Cmplex Desprtiv Ri Mair Aljament em turism rural Outras atracções Igreja de Santa Maria Madalena Patrimóni Natural e Cnstruíd Nascente e ri Mair Rta d Patrimóni Gelógic Percurss Pedestres Núcle Arquitectónic da Marmeleira Núcle Arquelógic de Alcbertas Frmações Prismáticas Laga ds Candeeirs Frn Medieval Sils Medievais Dólmen-Capela Olh d Água Estratégia 2025 e Plan de Acçã

46 Objectiv Específic 2 - Ptenciar a valrizaçã ecnómica ds principais recurss endógens e identitáris d cncelh O nível de visibilidade, maturidade e capacidade de prjecçã externa ds arguments de visitaçã de Ri Mair servem de critéri para uma hierarquizaçã ds váris patrimónis de Ri Mair rientada pela selecçã segund apstas dirigidas, em terms ds que pdem ser cnsiderads: Póls de atractividade imediata, definids pela mair visibilidade e impact junt de ptenciais visitantes, e pel fact de actualmente já serem visitáveis. A prmçã da identidade natural e patrimnial de Ri Mair encntra nas Marinhas de Sal, n patrimóni natural da Serra de Aires e Candeeirs e na Villa Rmana de Ri Mair s seus prtagnistas, nã só pela marca que imprimem na paisagem d cncelh, mas também pr justificarem um cnjunt diversificad de temáticas passíveis de ptenciaçã ecnómica, cm valências culturais e pedagógicas; Póls de atractividade embrinária, também cm impact junt de ptenciais visitantes, embra cm pssibilidades de peracinalizaçã da visitaçã apenas a médi/lng praz. A dimensã e cmplexidade das intervenções n Cmplex Mineir d Espadanal, quer físicas quer de definiçã ds respectivs cnteúds, impedem a sua cncretizaçã a breve trech; E s póls de atractividade cmplementar, cm menr capacidade de atracçã de ptenciais visitantes, ainda que cm capacidade de engrssar a ferta turística de Ri Mair. A partir da hierarquizaçã destes póls de atractividade d cncelh estã criadas as cndições para basear a prjecçã de Ri Mair numa cmpilaçã de rteirs estruturads que, assentes ns principais prtagnistas da imagem d territóri póls de atractividade imediata e embrinária -, agreguem s restantes patrimónis disperss pel cncelh pól de atractividade cmplementar e que permitam dirigir a ferta a públics diferenciads. A instalaçã de psts de api a visitante nestes lcais, e de pnts de leitura a lng das rtas, é cndiçã essencial a sucess de uma estratégia que deverá abranger rtas temáticas, festivais e events prmcinais nas Salinas. Figura 13: Ds patrimónis de Ri Mair a patrimóni de Ri Mair Organizaçã ds els da cadeia de Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs visitaçã em rteirs estruturads Dlmen - Alcbertas Marinhas de Sal Cmplex Mineir d Espadanal Pól de atractividade Imediata Patrimóni Natural d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs Salinas de Ri Mair/Marinhas de Sal Villa Rmana de Ri Mair Pól de atractividade Embrinária Patrimóni Mineir de Ri Mair e Cmplex Mineir d Espadanal Pól de atractividade Cmplementar Patrimóni Natural, Cultural, Arquitectónic e Religis dispers pel cncelh Villa Rmana de Ri Mair Pelurinh Azambujeira Igreja Arruquelas Larg Assentiz 46 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

47 Póls de Atractividade Imediata Marinhas de Sal de Ri Mair As Salinas cnstituem principal ex-líbris de Ri Mair, singular à escala nacinal e eurpeia Singularidade Patrimnial - sã as únicas salinas naturais (de interir) de Prtugal, cujs métds de explraçã e utilizaçã, que puc evluíram a lng ds ans, permitem bservar a extracçã tradicinal de sal, bem cm a preservaçã ds antigs armazéns de sal (pitrescas casas de madeira), hje transfrmads em casas de cmérci. Experiências internacinais cmparáveis - n Valle Salad de Añana, em Espanha, estã lcalizadas salinas naturais, também n interir, que se encntram integradas na lista de sítis RAMSAR (Znas Húmidas de Imprtância Internacinal) e em prcess de classificaçã pela UNESCO. Estas salinas fram dtadas de serviçs e equipaments de api que desenvlveram seu ptencial turístic e intrduziram prpstas invadras que garantem a sua manutençã futura, nmeadamente pela articulaçã da extracçã d sal cm utras actividades que, funcinand em cnjunt, permitem aprveitar e valrizar s benefícis d sal, nde se destaca a prduçã de sal de alta qualidade, s events culturais e s caminhs terapêutics (cuj bjectiv é cntrnar s aspects negativs d sal para repr as prpriedades terapêuticas que tem para hmem cntact cntrlad cm água salgada). Oprtunidades e Ptencial de Desenvlviment das Marinhas de Sal de Ri Mair Prmver events culturais, a lng de td an, integrads n cenári únic das salinas, assumind um bjectiv cuja slidez é suprtada pr exempls internacinais e pelas prtunidades geradas pela integraçã na rede ECOSAL ATLANTIS (um prject cm bjectiv de desenvlver turism sustentável, a partir d qual nascerá a rta tradicinal d Sal d Atlântic); Cnslidar as Marinhas de Sal cm zna de excelência turística, beneficiand d equilíbri cnferid pel Plan de Prmenr de Salvaguarda das Marinhas de Sal entre, pr um lad, bjectivs de valrizaçã d patrimóni cultural, natural e edificad e, pr utr lad, plíticas de ambiente, planeament e rdenament d territóri, na perspectiva de um desenvlviment sustentável que internaliza precupações de viabilidade ecnómica das medidas precnizadas; Adptar uma plítica activa de agilizaçã de prcediments cm ptenciais investidres privads na área d turism de saúde e de bem-estar e da terapêutica assciada a sal, em articulaçã directa u indirecta cm a explraçã hteleira e de restauraçã, e explrand a cmplementaridade de uma unidade terapêutica nas Marinhas de Sal cm s póls de turism termal existentes na regiã Oeste (Termas ds Cucs e d Vimeir em Trres Vedras, Quinta das Janelas em Óbids, Balneári de Águas Santas nas Caldas e Termas da Piedade em Alcbaça); Aprfundar a relaçã das Marinhas de Sal cm a Serra de Aires e Candeeirs e ptencial de captaçã cruzada ds públics dirigids a cada um destes patrimónis, criand um Centr de Ciência Viva nas Marinhas de Sal de Ri Mair em articulaçã cm Centr já existente n Parque Natural das Serras de Aires e Candeeirs ( Carsscópi/Centr Ciência Viva d Alviela), cmplementad cm um Centr interactiv de recepçã e interpretaçã das Salinas, que ptencie a sua relaçã cm Vale Tifónic da Fnte da Bica e a Serra ds Candeeirs. Vistas das Marinhas de Sal de Ri Mair, das singulares casas de madeira e ds cncentradres de sal Estratégia 2025 e Plan de Acçã

48 Póls de Atractividade Imediata Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs Experiências internacinais demnstram a imprtância de uma relaçã privilegiada entre as autarquias e as entidades gestras de áreas prtegidas Singularidade Patrimnial Ri Mair beneficia da singularidade prprcinada pela envlvente natural que a paisagem serrana imprime a cncelh e d fact de ser a entrada sul d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs, nde se encntra instalada a sua sede. Experiências internacinais cmparáveis Parque Nacinal de Vanise (Parc Natinal de la Vanise) situa-se ns Alpes e tem cntinuidade em Itália pel Parque Nacinal d Grande Paraís (Parc Nazinale del Gran Paradis), que fi primeir parque nacinal de França. O Parque, além de respnsável pela preservaçã das espécies, habitats e recurss naturais, tem vind a incentivar cnheciment através d suprte e prmçã de iniciativas que visam cnheciment e mnitrizaçã ds recurss naturais, culturais e paisagístics; a sensibilizaçã e educaçã ambiental, a ferta de viagens de descberta para s visitantes e envlviment em prgramas educativs de esclas próximas. Paralelamente, Parque tem sid parceir d desenvlviment reginal e tem sensibilizad as autarquias lcais para a preservaçã das áreas naturais e para a realizaçã de melhraments d patrimóni natural, cultural e paisagístic. Oprtunidades e Ptencial de Desenvlviment d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs Valrizar lógica de inserçã de Ri Mair n crredr verde de ligaçã entre Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs e s sítis da rede natura e a Zna de Prtecçã Especial d Estuári d Tej, e crrespndente ptencial de explraçã cm recurs turístic d cncelh; Prmver s percurss pedestres rganizads pel Parque, cujs circuits incrpram cncelh de Ri Mair, e cmplementá-ls cm utrs percurss pssíveis n cncelh, cm as rtas temáticas criadas (das quais a rta das rquídeas é um exempl), fmentand prgressivamente a articulaçã cm utras actividades lúdicas e desprtivas, cm as pssibilitadas pelas ciclvias já existentes e pela ciclvia prjectada para a antiga linha d caminh-de-ferr (zna verde a lng d ri Mair, que se estende até Santarém), e cm a rganizaçã de visitas guiadas às aldeias serranas d cncelh, cm Chãs e Casais Mnizes, em Alcbertas, frtemente marcadas pela relaçã cm a Serra e cm Parque; Incentivar e dinamizar s mviments assciativs espntânes cm vista à prfissinalizaçã de uma ferta sistemática de actividades lúdic-desprtivas e de prfissinais que assegurem a rganizaçã de actividades ligadas a patrimóni natural de Ri Mair (percurss pedestres, caminhadas, peddy-papers, ); Estruturar mecanisms de captaçã para dentr d cncelh, d flux de visitantes d Carsscópi/Centr de Ciência Viva d Alviela e d núcle de Gelgia e Palentlgia/Pegadas de Dinssáuri, ambs instalads n Parque, nmeadamente através d Centr de Ciência Viva prjectad para as Marinhas de Sal, e da difusã prmcinal cruzada nestes pnts, ds elements de interesse históric, gelógic e arquitectónic disperss pel territóri, assim cm das actividades de espelelgia, parapente e rapel rganizadas pr td cncelh. Vistas da nascente d ri Mair, da paisagem natural d cncelh e das tradicinais pias de água 48 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

49 Póls de Atractividade Imediata Villa Rmana de Ri Mair Experiências internacinais de prjecçã turística dutras villas rmanas sustentam pssibilidade de estruturar um prdut turístic adaptad à Villa Rmana de Ri Mair Singularidade Patrimnial a Villa Rmana de Ri Mair tem vestígis d sécul I e fi descberta em 1983 pel Sectr de Museus, Patrimóni Históric, Arquelógic e Cultural da Câmara Municipal de Ri Mair. O seu ptencial de prjecçã está assciad a excelente exempl, pela sua beleza, peculiaridade e bm estad de cnservaçã ds seus painéis e msaics, d estil de vida das classes mais nbres da sciedade rmana (cuj espóli reclhid é sbretud cmpst de peças que indiciam grande lux e riqueza desta Villa). Até a mment, apenas é visitável uma parte da Pars Urbana da Villa, u seja, a área nde prprietári vivia cm a sua família. Experiências internacinais cmparáveis Na Sicília (Itália), a villa rmana de Casata (Villa del Casale), cujas ruínas se lcalizam em Piazza Armerina, fi classificada cm Patrimóni Universal da Humanidade pela UNESCO. É pnt de paragem brigatóri nas visitas turísticas à Sicília, prque a qualidade artística ds seus msaics, juntamente cm a área pr eles cupads, trna-s bras excepcinais, que ilustram as estruturas sciais e ecnómicas da épca, e que têm sid bject de váris prjects de investigaçã arquelógica de excelência. Actualmente a villa ferece visitas guiadas em múltipls idimas e a área adjacente à villa estruturu as actividades de suprte à sua visitaçã (infra -estruturas de api a turista e ferta de restauraçã e cmérci). Oprtunidades e Ptencial de Desenvlviment da Villa Rmana de Ri mair Ainda que as diferenças sejam cnsideráveis, a mbilizaçã de turistas à vlta desta villa recmenda que em Ri Mair se encntre um prdut turístic adaptad à sua Villa Rmana, nde as vivências, as representações e as reprduções sã determinantes para sucess desta estratégia. O prdut turístic a estruturar deve ser cmplementad cm: A infra-estruturaçã e criaçã de áreas de api à visita da Villa Rmana a descbert, cm cndiçã necessária para aumentar númer de visitantes que actualmente nã excede s visitantes pr an, frut ds cnstrangiments actuais que a visita à Villa acarreta; A cntinuaçã das escavações, cm frma de cnferir densidade a seu ptencial de visitaçã, clcand a descbert utras znas, cm as áreas de serviç, e lcalizand a área d templ e das termas; Um prject de Musealizaçã da Villa Rmana, cm instrument a serviç da valrizaçã deste espaç e que pderá ser fasead, iniciand-se pela cbertura de tda a área arquelógica, permitind desenvlver atividades lúdic-pegagógicas e cmunitárias, simultaneamente cm a escavaçã, cnslidaçã e cnservaçã ds msaics. Numa 2ª fase a instalaçã d museu, aprveitand a cbertura existente. A prmçã de uma articulaçã funcinal cm nv parque urban da cidade, aprveitand espaç privilegiad de prximidade da Villa a ri Mair que se pretende requalificar e que cntribuirá para a revitalizaçã da zna histórica da cidade. Recnstituiçã da área escavada da Villa Rmana de Ri Mair, estátua da Ninfa de Ri Mair descberta na Villa e prmenr d espóli Estratégia 2025 e Plan de Acçã

50 Póls de Póls de Atractividade Embrinária Cmplex Mineir d Espadanal A viabilizaçã d seu ptencial de explraçã só pde ser equacinada a médi/lng praz, dad avultad esfrç financeir exigid pela sua recuperaçã Singularidade Patrimnial patrimóni gelógic e mineir de Ri Mair encntra n Cmplex Mineir d Espadanal seu símbl máxim, cuj ptencial de explraçã se alicerça na diversidade paisagística e valr históric e científic ferecida pela interpretaçã lata de patrimóni mineir e mineral (sal, pedra, areia, barr, basalt, ferr, diatmite, carvã lenhite, basalts sílex), gelógic (grutas e frmações prismáticas de basalt) e industrial (tradiçã industrial extractiva e transfrmadra) que deve ser valrizada n cncelh de Ri Mair. O avultad esfrç financeir assciad à recuperaçã d Cmplex (actualmente sem cndições para receber visitas) clca- n patamar de pól de atractividade embrinária. Experiências internacinais cmparáveis Museu Nacinal de Minéris de Carvã de Inglaterra (The Natinal Cal Mining Museum fr England), situad em West Yrkshire, é um exempl das actividades que se pdem desenvlver n Espadanal. Dispõe de diverss tips de actividades que prprcinam uma experiência abrangente e desafiante as seus visitantes e, para além das expsições permanentes e da livraria, Museu ferece visitas guiadas sb sl, num espaç dedicad à ciência, cm mdels virtuais interactivs e uma zna educativa. Paralelamente Museu dispnibiliza as suas instalações para cnferências, filmagens e estúdis de ftgrafia. Oprtunidades e Ptencial de Desenvlviment d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs Definiçã de nvs uss para s edifícis da antiga Fábrica de Briquetes e da bca da Mina d Espadanal, na sequência d prcess de reabilitaçã e recnversã exigid n Cmplex Mineir d Espadanal (cuja cmplexidade e dimensã exige seu faseament); Definiçã ds cnteúds para Núcle Muselógic Mineir d Cmplex Mineir d Espadanal, basead num sentid lat d patrimóni mineir e extrativ de Ri Mair e nã cnfinad à história da extracçã d carvã n espaç físic deste cmplex mineir, bem cm para Centr de Interpretaçã ds Recurss Gelógics da regiã, trnand- num espaç de direccinad para estud da história e d patrimóni gelógic lcal; Estruturar ferta de cnteúds diferenciads n nv Cmplex Mineir d Espadanal, cbrind s interesses de diferentes públics-alv, nmeadamente (i) públic em geral, que é atraíd, nã só, pela aquisiçã de cnheciments técnics sbre a história e arquitectura d síti, mas também pela diversidade da ferta cultural dispnibilizada ns espaçs d Cmplex, cm pr exempl events musicais e wrkshps; (ii) a cmunidade rimairense e a antiga cmunidade mineira, a quem interessa sbretud a preservaçã d seu passad históric; (iii) públic esclar, atraíd pr uma ferta didáctica entusiasta e invadra e (iv) públic académic e científic, interessad na dispnibilizaçã ds meis necessáris para estud aprfundad d patrimóni mineir, mineral e gelógic. Vistas d Cmplex Mineir d Espadanal e Reprduçã da peça desenhada d Levantament Arquitectónic da Fábrica de Briquetes da Mina d Espadanal, realizad pel vice-presidente d CER, Arq. Nun Rcha 50 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

51 Objectiv Específic 3 - Alargar recnheciment d territóri e mérit d ptencial de visitaçã de Ri Mair A induçã à visitaçã é um resultad que Ri Mair pde ambicinar atingir na sequência das intervenções dirigidas à ptenciaçã da valrizaçã ecnómica ds patrimónis e recurss endógens identitáris d cncelh e, simultaneamente, um prcess que lhe permite alargar recnheciment extern d territóri e mérit d ptencial de visitaçã de Ri Mair. O cicl virtus que facilmente se percepcina entre estas duas ambições cnjuga: A cncepçã de uma rede articulada de iniciativas e events que difundam s patrimónis e a gastrnmia d cncelh, que exige que s rteirs estruturads para Ri Mair sejam peracinalizads, funcinais, e que se materializem em trn de rtas temáticas, de percurss culturais e paisagístics, de festivais e de events prmcinais em espaçs emblemátics. A tradiçã de Ri Mair na indústria agr-pecuária, alimentar e vinhs cnfere viabilidade a uma apsta de qualificaçã e mdernizaçã da restauraçã cm vista à afirmaçã da sua gastrnmia e dçaria típicas, pela certificaçã psiclógica que ferece as cnsumidres que recnhecem esta tradiçã e que certamente cntribuirã para sucess de iniciativas que cnslidem a rganizaçã/presença em feiras e events gastrnómics. Esta apsta deve ser cmplementada cm uma idêntica qualificaçã e prmçã de lcais de venda de vinh e prduts reginais, ptencialmente dinamizada pela frte dinâmica d mviment assciativ existente n cncelh. Cruzam-se s elements que cnsubstanciam a leitura de Ri Mair na óptica da atractividade patrimnial e na óptica da ferta empresarial e cmercial mdernizada, pressupnd uma frte interacçã entre dis eixs estratégics de intervençã d cncelh d patrimóni e da prduçã - nde a cmplementaridade actua cm element central de desenvlviment. A mntagem de um prgrama de prmçã e marketing, integradr das temáticas de valrizaçã a destacar, valrizadr ds elements diferenciads de cntemplaçã d patrimóni, e transversal as diverss agentes públics e privads que cumulativamente estruturam a ferta turística dispnível n cncelh e s seus arguments de visitaçã. Assume imprtância, enquant argument de prmçã e marketing, a implementaçã, pela Autarquia, de uma plítica activa de valrizaçã e reutilizaçã d patrimóni edificad, que prmva a aprazibilidade à cntemplaçã d territóri, que garanta a manutençã e cnservaçã da arquitectura de núcles cm da Vila da Marmeleira, e que fmente a preservaçã da tipicidade de lcais cm Casais Mnizes, Chãs e Azambujeira. Esta aprazibilidade à circulaçã n espaç públic cntribui para alargar recnheciment de Ri Mair cm destin de visitaçã atractiv, e justifica uma permanência mais lnga n cncelh. Identifica-se, também, a prtunidade de usar as esclas primárias encerradas para dinamizar s pequens aglmerads urbans d cncelh e para manter acesa a sua memória cultural e patrimnial, partilhand a administraçã das esclas primárias cm as Juntas de Freguesia que, em parceria cm as assciações lcais, pdem definir nvs uss para esses edifícis, apstand na difusã cultural, na tradiçã gastrnómica u ns saberes tradicinais cm símbls de uma identidade rural e de uma herança cultural que se pretende preservar. A cmplementaridade ds arguments públics e privads de visitaçã deve ser valrizada na prmçã d cncelh. A capacidade de prjecçã que é cnferida a Ri Mair pel Cmplex Desprtiv de Ri Mair, pel Glden Eagle Residence & Glf Resrt, pelas Quintas (Ferraria, Acácias, Penegrais, Adega Prta de Teira, d Alaga, Canhã, etc.) e pelas unidades de aljament em turism rural, sã elements indutres de um mair flux de visitantes a cncelh, num jg de equilíbri cm frnteiras puc definidas entre as infraestruturas que cnferem cndições de aclhiment a um territóri cm bns arguments de atracçã à visitaçã, e as infraestruturas que atraem visitantes para um territóri que apresenta bas mtivações cmplementares de visitaçã. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

52 Infraestruturas cm capacidade de prjecçã nacinal e internacinal Uma cmplementaridade prveitsa entre infraestruturas que, simultaneamente, beneficiam e cnferem benefícis a cncelh de Ri Mair Glden Eagle Residence & Glf Resrt - Lcalizad na Asseiceira, este camp de glfe de 18 buracs é actualmente um ds maires percurss de glfe em Prtugal e ferece as cndições ideais para aclher grandes cmpetições e events de peradres turístics, além de cntinuar a servir td tip de jgadres, independentemente d seu nível de jg. Beneficiand de autnmia na captaçã de utilizadres entre segment d turism de glfe, esta infraestrutura terá vantagens acrescidas na captaçã de nvs utilizadres se estiver inserida num territóri que fereça arguments cmplementares de lazer que se mstrem atractivs e diversificads. Cmplex Desprtiv de Ri Mair - A cnslidaçã d Cmplex Desprtiv de Ri Mair, frut de um significativ investiment feit a lng ds últims 20 ans, fi uma apsta estratégica de desenvlviment d cncelh na área d desprt, que lhe permitiu criar a imagem de Ri Mair Cidade Desprtiva. O Cmplex Desprtiv tem recebid várias equipas, nacinais e estrangeiras, praticantes de diversas mdalidades desprtivas, durante s seus períds de estági e trein. Beneficiand de relativa autnmia na captaçã de utilizadres, esta infraestrutura ferece a Ri Mair um argument de atractividade acrescida na captaçã de públic atraíd pr events desprtivs, que pderá ser tendencialmente mais abrangente num territóri que fereça mtivações cmplementares de visitaçã. Quinta da Ferraria - Antiga unidade de aljament turístic em espaç rural, fi renvada e é um centr de events de Ri mair, que cnjuga cm a criaçã de cavals. Beneficiand de autnmia na captaçã de utilizadres, é uma infraestrutura que aumentará respectiv patamar de utilizaçã se cmplementar a sua ferta cm utras fertas temáticas dispníveis n cncelh. A Quinta das Acácias prmve cncelh através da assciaçã da gastrnmia a patrimóni (Salinas). Existem utrs lcais que desenvlvem u estã em vias de desenvlver este tip de trabalh, cm é cas da Quinta ds Penegrais, Adega Prta de Teira, a Quinta d'alaga (vinhs) e a Quinta d Canhã (equitaçã/events) Unidades de aljament em espaç rural - Ri Mair dispõe actualmente de várias unidades de aljament em espaç rural (cm uma capacidade superir a 100 camas), que apresentam, na sua mairia, padrões elevads de qualidade, dnde se destaca, além ds váris minhs que fram recnvertids em unidades de turism rural, a Casa d Fral, a Casa da Caldeira, Casal d Vale da Pedra, a Casa d Cvã Grande e a Quinta d Canhã. Sã unidades que beneficiam nitidamente da inserçã num territóri cm bns arguments de visitaçã, e que lhes servem de cndições imprescindíveis de suprte. Vistas d Glden Eagle Residence & Glf Resrt, Cmplex Desprtiv de Ri Mair, Quinta da Ferraria 52 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

53 2.4 Eix 3 - Aprfundar a vcaçã de criaçã de riqueza de Ri Mair A estruturaçã deste eix estratégic de intervençã surge da cnfirmaçã da apsta na afirmaçã de um padrã territrial prdutiv, baseada n recnheciment de Ri Mair cm um cncelh nde se cria riqueza, e assenta em três vertentes, uma ligada à sustentaçã cmpetitiva ds recurss endógens d cncelh, utra centrada n refrç d dinamism ds sectres de especializaçã de Ri Mair e uma última vertente, cm resultad destas duas, de implementaçã de uma nva frma de relacinament sectrial cm s territóris de hmgeneidade prdutiva de Ri Mair. A Prduçã simbliza a tónica dminante deste eix estratégic que pretende cnfirmar as vcações prdutivas já firmadas n cncelh essencialmente a nível agrícla, flrestal e industrial - e cnferir uma tónica de mair pretensã e rgulh a um territóri recnhecidamente rtulad à capacidade de criar riqueza. Esta é uma temática de intervençã em fase de cntinuidade em aprfundament, uma vez que é necessári cntinuar a investir na ptenciaçã d desenvlviment ecnómic deste territóri. O bjectiv desta intervençã estratégica é cnslidar Ri Mair cm um territóri qualificad, invadr e cmpetitiv, a serviç da atractividade ecnómica e empresarial d cncelh, rientada para que Ri Mair, enquant cncelh cm uma tendência prdutiva estável, capitalize as suas vcações prdutivas, acmpanhand as tendências internacinais ds sectres que marcam a sua especializaçã prdutiva, de frma a integrar e aprfundar s segments prdutivs já afirmads n cncelh num padrã territrial prdutiv alargad. Esta temática deverá, assim, assumir um percurs de cnslidaçã para que n futur a vcaçã prdutiva de Ri Mair se apresente cm um vectr mais rbust de desenvlviment territrial. Figura 14: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que aprfunde a vcaçã de criaçã de riqueza de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Valrizar a relaçã de causalidade entre a psiçã n mercad e s sucessivs prcesss de adaptaçã que lhe sã implícits prdutivs, rganizacinais e de ptimizaçã de recurss Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Percepçã de que para s territóris beneficiarem ds efeits de escala e de prjecçã de imagem resultante d perfil de hmgeneidade prdutiva cm Prt de Mós e Alcbaça é necessári que a cerência prdutiva sectrial se sbrepnha à leitura restrita das frnteiras administrativas 2 1 Orientaçã para mercad e integraçã ds serviçs e lgística na indústria e agr-alimentar Integraçã entre s mdels prdutivs da indústria e da agricultura Integrar Aprfundar Indústria e Agricultura Serviçs e lgística MERCADO prduçã COM VALOR Afirmaçã de Padrã Prdutiv ACTIVIDADES PRÓXIMAS Alargar ALE de Ri Mair cm incubadra de mdernizaçã d sectr agr-alimentar Articulaçã cm territóris de hmgeneidade prdutiva Imagem reginal de cerência prdutiva sectrial 3 Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Cnsciência de que a perda de capacidade prdutiva de alguns sectres agríclas e industriais deve ser analisada à luz das tendências actuais de diluiçã da frnteira entre prduts agríclas e prduts industriais Legenda: Articulaçã sequencial ds prcesss de intervençã Aplicaçã transversal ds Prcesss de Intervençã Ds Prcesss de Intervençã às rientações para Integrar, Aprfundar e Alargar - à Temática de Intervençã a fixaçã de Objectivs Específics Estratégia 2025 e Plan de Acçã

54 A pertinência cncedida a tema da Prduçã e da rientaçã para mercad ds sectres prdutivs em que cncelh se tem vind a afirmar é validada pela relevância d recnheciment de Ri Mair cm um lcal de prduçã, pela sua frça agrícla e industrial, e cm um lcal de criaçã de valr, pela qualidade da lcalizaçã, pela capacidade lgística existente e pela facilidade de mbilizaçã de serviçs empresariais qualificads. Da análise d diagnóstic prspectiv é pssível estabelecer cm recmendações futuras estratégicas a necessidade de cnslidar estes sectres tend em cnta s desafis que enfrentam em mercads cada vez mais cmpetitivs, cnsubstanciada, pr um lad, pela invaçã cnstante de prcesss que caminham para a diferenciaçã ds prduts e, pr utr lad, pela ptenciaçã da participaçã de Ri Mair em redes mens dependentes da prximidade gegráfica e mais rientadas para a explraçã da hmgeneidade prdutiva e sectrial. Neste sentid, a actuaçã d Executiv Municipal é crucial na prmçã d desenvlviment empresarial d cncelh, cm pivt entre s agentes ecnómics na valrizaçã da diversificaçã da base empresarial, de interacçã entre as cadeias de prduçã agrícla e agr-alimentar e n alcance de um equilíbri entre a especializaçã (agrícla) e a diversificaçã (agr-alimentar e serviçs), entre s sectres primári, secundári e terciári; a par da prmçã das cndições favráveis a sucess das vantagens de lcalizaçã empresarial que Ri Mair ferece actualmente. O diagnóstic prspectiv ferece indicações para a fixaçã de bjectivs específics de intervençã que recmendam que: O prcess de intervençã integrar seja aplicad à temática da Prduçã na perspectiva da fusã entre s mdels prdutivs da indústria e da agricultura, tend cnsciência de que a perda de capacidade prdutiva de alguns sectres agríclas e industriais deve ser analisada à luz das tendências actuais de diluiçã da frnteira entre prduts agríclas e industriais; O prcess de intervençã aprfundar seja aplicad à temática da Prduçã na perspectiva da rientaçã para mercad, pela integraçã ds serviçs e lgística na indústria e agr-alimentar de frma a valrizar a relaçã e causalidade entre a psiçã n mercad e s sucessivs prcesss de adaptaçã que lhe sã implícits prdutivs, rganizacinais e de ptimizaçã de recurss; O prcess de intervençã alargar na temática da Prduçã deverá ser um resultad cumulativ da dinâmica resultante ds prcesss anterires, na perspectiva de articulaçã cm territóris de hmgeneidade prdutiva, nmeadamente Alcbaça e Prt de Mós, que deve internalizar a ideia de que para s territóris beneficiarem ds efeits de escala e de prjecçã de uma imagem resultante d perfil de hmgeneidade prdutiva é necessári que a cerência prdutiva sectrial se sbrepnha à leitura restrita das frnteiras administrativas. Eix 3 Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair Objectivs específics Sustentar a tradiçã de prduçã agrícla e industrial de Ri Mair à luz das tendências mdernas de prduçã industrial agr-alimentar Melhrar grau de maturidade e slidez prdutiva da base empresarial d cncelh na sua capacidade de respnder às necessidades d mercad 1 2 Prcesss de intervençã Integrar pela fusã entre s mdels prdutivs da indústria e da agricultura Aprfundar pela rientaçã para mercad e pela integraçã ds serviçs e lgística na indústria e agr-alimentar Valrizar a vcaçã sectrial de Ri Mair na prmçã de uma imagem prdutiva cm escala reginal 3 Alargar pela articulaçã cm territóris de hmgeneidade prdutiva 54 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

55 Objectiv Específic 1 Sustentar a tradiçã de prduçã agrícla e industrial de Ri Mair à luz das tendências mdernas de prduçã industrial agr-alimentar A apsta na integraçã das actividades agríclas e industriais através da fusã ds mdels prdutivs que lhe servem de base deve cnstituir uma priridade para cncelh de Ri Mair. A vcaçã (e tradiçã) agrícla revelada pel cncelh, face a padrã de especializaçã nacinal e territóris limítrfes, permitiu a acumulaçã de cmpetências que devem ser aprveitadas em mdels de negóci alargads de empresarializaçã agrícla. O perfil de especializaçã prdutiva de Ri Mair está alicerçad em sectres intensivs na utilizaçã de recurss naturais e ns segments industriais que suprtam a sua actividade ns ganhs de eficiência ds prcesss prdutivs ecnmias de escala em psiçã às indústrias baseadas na diferenciaçã de prdut, que têm revelad uma perda significativa d empreg assciad n cncelh, que perspectiva grandes pssibilidades da extensã da cadeia de valr a actividades a mntante e a jusante, geradras de mair valr acrescentad. Ri Mair tem aqui a prtunidade de criar um nv impuls de cresciment ecnómic, dirigid pr princípis de diferenciaçã, invaçã e incrpraçã de cnheciment ns prcesss prdutivs, que cnduzam a maires níveis de criaçã de riqueza e sustentabilidade da sua base empresarial. Neste sentid, as recmendações estratégicas passam pr: Aplicar nvs métds de prduçã empresarial e industrial a sectr agrícla de frma a evluir para a extensã da cadeia de valr, desde a extracçã d prdut à sua respectiva transfrmaçã em bens de cnsum final, e valrizand a lógica de frmaçã especializada; Transferir tecnlgia para sectr agrícla, entendida numa lógica de interdependência entre as tendências mdernas de prduçã industrial agr-alimentar e cnjunt de capacidades que a especializaçã d cncelh demnstra; Articular s nvs mdels prdutivs e de saber acumulad que permitam um cntribut real para a cnslidaçã de linhas de prduçã diferenciadras, cm vantagens em terms de experiência prdutiva instalada, cm reflexs em terms de eficiência de métds prdutivs, de cnslidaçã de linhas de prduçã diferenciadras e inclusã de mair valr acrescentad; Desenvlver esfrçs de alargament a mntante da cadeia de valr, em particular às cmpnentes de frmaçã, aglmerand um vast cnjunt de actividades, permitind dessa frma a extensã e interacçã entre as cadeias de prduçã agrícla e agr-alimentar; Cnslidar a fileira da indústria alimentar, assumida cm fi cndutr da dinamizaçã empresarial necessária a cncelh, cm favráveis cndições de desenvlviment assciadas à tradiçã agr-alimentar de Ri Mair; Garantir cndições de sustentabilidade para as empresas de mair pes e tradiçã n cncelh. A prduçã de vinh, de tmate, s pmares de fruta, s livais, as actividades de pecuária (especialmente a suinicultura) e a extracçã de pedra sã a imagem de marca deste territóri marcadamente agrícla; mas a prduçã de base agrícla de Ri Mair apresenta, actualmente, alguns sinais de declíni e, apesar das explrações agríclas cuparem grandes extensões de área n cncelh, a mairia nã se articula efectivamente cm as unidades industriais também aí instaladas e que cmpletam a cadeia de prduçã até a prdut preparad para cmercializaçã. As actuais tendências internacinais de evluçã sectrial sugerem a empresarializaçã agrícla, pela integraçã cm a indústria, cm um caminh para ultrapassar a perda da capacidade prdutiva, ist é, a integraçã das diversas fases da fileira agr-alimentar, desde a prduçã agrícla até a embalament, transprte e cmercializaçã ds prduts. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

56 Esta actuaçã depende, em larga medida, da capacidade d sectr agrícla em se manter num mercad nde a cncrrência se faz em patamares de nível cada vez mais elevads, transfrmand a desagregaçã d tecid empresarial e a afeiçã as valres mais tradicinais em segments de diferenciaçã e qualidade ds prduts agr-alimentares, transfrmand s prduts agríclas purs em inputs industriais para sectres cm, pr exempl, da indústria alimentar (pã, pastelaria, massas, cnservas e charcutaria), da prduçã de máquinas agríclas e agr-industriais, d armazenament (cngelaçã e armazenament a fri), das refeições frias pré-czinhadas e ds prduts gurmet. Cnsequentemente a Câmara Municipal de Ri Mair deve: Assumir um papel mais activ na cnsciencializaçã ds prdutres agríclas e industriais da regiã nas vantagens inequívcas desta diluiçã da frnteira entre prduts agríclas e industriais; Organizar e prmver semináris, reuniões de trabalh e utras acções de sensibilizaçã que mbilizem encntrs sectriais e temátics entre s váris agentes ecnómics, assim cm relacinament destes cm assciações empresariais e centrs tecnlógics. O cncelh de Ri Mair tem uma grande tradiçã de mviment assciativ e cperativ, send ric tant em númer de assciações, cm nas iniciativas pr elas dispnibilizadas à ppulaçã. Estas assciações têm, a lng ds ans, imprimid n cncelh uma frte dinâmica, actuand em áreas distintas e send respnsáveis pr uma cultura assciativa enraizada e que pde ser canalizada cm benefícis para a escala prdutiva. O papel das assciações existentes em cada freguesia é fundamental para sucess de platafrmas clabrativas entre s agentes ecnómics ds váris sectres prdutivs presentes n cncelh, dada a mair prximidade d mviment assciativ à realidade lcal. O Executiv Municipal deve apiar e dinamizar iniciativas cnjuntas entre mviment assciativ e tecid empresarial de Ri Mair, nmeadamente cm as cperativas agríclas d cncelh, a Assciaçã de Prdutres Agríclas da Regiã de Ri Mair, a Assciaçã Cmercial e Industrial de Ri Mair e a Assciaçã Empresarial de Ri Mair, bem cm assciações inter-reginais cm a Assciaçã de Municípis Prtugueses d Vinh e a Assciaçã para a Prmçã d Desenvlviment Rural d Ribatej (APRODER). Os exempls internacinais de sucess recmendam a extensã deste encntr d mviment assciativ às entidades educativas e frmativas (exempl da Plónia) e, muit em particular, a desenvlviment de esfrçs rientads para a afirmaçã de Ri Mair cm um cncelh cm vcaçã estratégica na área agr-alimentar, agricultura bilógica e de regadi. Caixa 3: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Plónia O sectr agr-alimentar é um imprtante sectr da ecnmia placa, que se tem vind a mdernizar a lng ds ans e para qual tem cntribuíd de frma ntória trabalh levad a cab pela Agricultural University f Pznan, através d desenvlviment de prjects, cmpetências e cnheciments relevantes para sectr. Esta universidade que existe desde 1870 e teve rigem n desenvlviment de actividades assciadas à área da ciência e da agrnmia é cmpsta pr it faculdades, cm uma ferta frmativa em 18 áreas de estud e desenvlve prjects de investigaçã em áreas assciadas à agricultura, sectr agr-alimentar, flresta, áreas rurais, prtecçã ambiental, bitecnlgia, bilgia, hrticultura e arquitectura paisagista. A universidade tem adaptad a sua ferta frmativa às nvas tendências da indústria agr-alimentar, cntribuind, através da investigaçã levada a cab internamente e em cperaçã cm utras instituições, para a invaçã e desenvlviment de nvs métds de prduçã e nvs mdels de negóci que vã de encntr as requisits d mercad. 56 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

57 Objectiv Específic 2 Melhrar grau de maturidade e slidez prdutiva da base empresarial d cncelh na sua capacidade de respnder às necessidades d mercad Na actual cnjuntura é impreterível que as empresas demnstrem um elevad grau de slidez e maturidade, cnseguid através d enfque na criaçã de uma rede de valr aprfundada, que incrpre as actividades de lgística e serviçs cm base para a melhria da eficiência de prcesss e que culmine cm a rientaçã para mercad, respndend atempadamente às necessidades ds cnsumidres. Esta capacidade de respsta e flexibilidade sã hje uma exigência para as indústrias que querem cmpetir num ambiente caracterizad pr uma dinâmica cncrrencial cada vez mais agressiva. O diagnóstic prspectiv evidencia a frte iniciativa empresarial que se tem vind a verificar em Ri Mair, nde cerca de metade d empreg d cncelh está assciad às empresas que aí se instalaram na última década, ainda que apresente, também, algumas debilidades em dar cnsequência peracinal à relaçã tendencialmente mais frte entre a psiçã das empresas n mercad e s mecanisms que lhe estã implícits mecanisms prdutivs, rganizacinais e de ptimizaçã de recurss. Ri Mair pde aprveitar ptencial desta capacidade de rejuvenesciment da sua base empresarial e explrar a sua base agr-alimentar e industrial, através de um prcess de aprfundament da lógica prdutiva que aprxime estes sectres a mercad. O papel da autarquia deverá ser de sensibilizar s agentes ecnómics para as transfrmações para as quais se devem rganizar: Ampliaçã da cadeia de valr, desde iníci d prcess industrial até a canal usad para fazer chegar prdut a cnsumidr final, através da incrpraçã de serviçs que sustentem a actividade das unidades empresariais que se lcalizam (e se venham a lcalizar) n cncelh, nmeadamente de suprte à actividade empresarial e lgística e as serviçs; Adaptaçã das empresas às exigências técnicas e às especificidades d mercad nde estã inseridas, cm uma clara rientaçã da sua prduçã n sentid de respnder as desejs da prcura que lhe está dirigida, aumentand quta de mercad; Optimizaçã ds prcesss prdutivs que melhr rentabilizam negóci, pr exempl externalizand actividades que nã fazem parte d cre business da empresa e cncentrand recurss na prduçã; Prmçã das valências empresariais ligadas as recurss naturais d cncelh, cm destaque para ptencial de desenvlviment de alguns prduts específics, cm Sal de Ri Mair que pde vir a ser um prdut cre d cncelh e uma marca cmpetitiva amplamente recnhecida. O cresciment expressiv d númer de unidades empresariais e ritm acelerad de cresciment ds psts de trabalh em Ri Mair, aliad à recrrente prcura de espaçs empresariais na Zna Industrial de Ri Mair justifica a definiçã, pr parte da autarquia, de dis prjects estruturantes para a alavancagem d eix estratégic aqui apresentad: a requalificaçã da actual Zna Industrial e a cncretizaçã d Parque de Negócis. O Parque de Negócis de Ri Mair fi primeir d país a bter recnheciment ficial enquant ALE - Área de Lcalizaçã Empresarial. Os benefícis ferecids pr este quadr de simplicidade de instalaçã e pela cnciliaçã entre plíticas de defesa d ambiente e rdenament d territóri sã um factr de incentiv à estratégia de cnslidaçã da base empresarial d cncelh na sua capacidade de respnder às necessidades d mercad, pela pssibilidade funcinal que a cnvivência e prximidade física de empresas da área industrial, de serviçs e lgística ferece à recmendada integraçã ds serviçs e lgística na indústria e agr-alimentar. Esta área de lcalizaçã empresarial dispõe de cndições favráveis de cmpetitividade para a fixaçã de actividades n dmíni ds serviçs e da lgística, decrrentes d psicinament d Parque de Negócis face as crredres de circulaçã viária que servem cncelh plan de acçã Estratégia 2025 e Plan de Acçã

58 integra, de igual md, um cnjunt de prjects que refrçam as redes de acessibilidade interna e externa d cncelh e cuja prximidade às actividades industriais permitirá a trca de cnheciment e estabeleciment de sinergias que frtalecerã tecid empresarial de Ri Mair. A Câmara Municipal de Ri Mair nã substitui papel ds agentes ecnómics d cncelh, mas é da sua respnsabilidade criar as cndições necessárias a sucess da estratégia precnizada para a nva área de lcalizaçã empresarial d cncelh. O Parque de Negócis de Ri Mair pde ser entendid pela sua entidade gestra cm espaç de facilidade à cncretizaçã deste bjectiv específic - Melhrar grau de maturidade e slidez prdutiva da base empresarial d cncelh na sua capacidade de respnder às necessidades d mercad uma vez que é palc principal d necessári encntr sectrial entre a indústria e a lgística, necessári à cnslidaçã d sectr agr-alimentar. Atingida que está a chancela de primeira ALE d País, a entidade gestra d Parque de Negócis de Ri Mair e, em particular, a Câmara Municipal de Ri Mair, têm reunidas cndições para dar vida a utr prject-pilt: rientar a ALE de Ri Mair para ser um espaç de ensai empresarial, usand a prximidade física cncedida pela partilha de um espaç cmum de instalaçã empresarial para criar ambiente prpíci a amadureciment de um sectr agr-alimentar mdern, que depende d encntr sectrial entre actividades agríclas, industriais, cmerciais e lgísticas. Caixa 4: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Hlanda N sudeste da Hlanda sectr agr-alimentar representa um imprtante pilar ecnómic. A regiã cmpreende um elevad númer de empresas d sectr, cmpetitivas à escala glbal, que pressupõe um cnjunt de actividades e serviçs cmplementares à actividade principal. O sectr hrtícla está cncentrad em cinc centrs de hrticultura intensiva, chamads Greenprts. Nesses centrs articulam-se tds s actres-chave: prdutres, frnecedres, empresas d sectr da lgística e instituições de investigaçã envlvidas na área da hrticultura. O Greenprt Venl um ds cinc Greenprts na área ds prduts frescs, aliments e flres transfrmu-se ns últims 10 ans na segunda mair área de hrticultura da Hlanda, principalmente devid à sua lcalizaçã estratégica, pert de grandes mercads cm a Alemanha e a Eurpa Central. Este centr nã é apenas um espaç de prduçã, é um espaç de clabraçã única entre empresas, instituições de investigaçã e educaçã e decisres plítics. A cnstante invaçã ns prcesss e ns prduts tem sid a principal vantagem deste centr sbre s cncrrentes, que beneficia da cperaçã e da trca de cnheciments entre as várias empresas aí sediadas, cm universidades e até prgramas de intercâmbi. Para que a cidade fereça s serviçs que a ppulaçã exige é necessári que cmérci também adpte esta estratégia de rientaçã para mercad. A rede d cmérci lcal de Ri Mair é ainda dispersa e tem-se mstrad puc dinâmica, que sugere a necessidade de um esfrç adicinal da autarquia n seguiment da estratégia precnizada para a articulaçã ds mds de vivência urbana e rural e de acrd cm a lógica assumida para prject, já iniciad, de regeneraçã urbana d centr de Ri Mair em estimular a revitalizaçã d cmérci lcal, nmeadamente através: D api à renvaçã e mdernizaçã ds estabeleciments cmerciais (pr exempl, na elabraçã das mntras e n md de apresentaçã ds prduts) e da explraçã de nvas actividades, mais adequadas às necessidades da ppulaçã; D estímul à cmpatibilizaçã de hráris ds espaçs cmerciais cm a dispnibilidade ds cnsumidres, cm estratégia de fidelizaçã de clientes; D estabeleciment de parcerias entre s cmerciantes, pr exempl para as questões da publicidade e da prmçã e da própria segurança ds espaçs. 58 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

59 Objectiv Específic 3 Valrizar a vcaçã sectrial de Ri Mair na prmçã de uma imagem prdutiva cm escala reginal A valrizaçã da vcaçã sectrial de Ri Mair e a prmçã de uma imagem prdutiva cm escala reginal nã pde ser entendida num quadr de islament face as cncelhs adjacentes. O estabeleciment de uma platafrma de cperaçã, num prcess de articulaçã cm territóris que partilham uma hmgeneidade prdutiva, cnfigura-se cm uma acçã crucial na prmçã das valências sectriais d cncelh, nde s agentes ecnómics e s agentes respnsáveis pela gvernaçã criem sinergias. Esta platafrma deverá permitir cnslidar um territóri resiliente, capaz de acmdar as mudanças inerentes a uma cnjuntura para a qual s exercícis de adivinhaçã se têm mstrad incnsequentes. O imprtante efeit de escala que se pretende induzir na actividade prdutiva de Ri Mair só é pssível ultrapassand a ideia da frnteira gegráfica d cncelh, prmvend lógicas de articulaçã e mtivaçã sectrial que ultrapassam as barreiras gegráficas, de frma a criar uma imagem cerente de um territóri que ferece prtunidades de desenvlviment e cresciment empresarial e industrial, capaz de captar nvas empresas e investiments. Para que s territóris beneficiem ds efeits de escala e da prjecçã de uma imagem resultante d perfil de hmgeneidade prdutiva é necessári que a cerência prdutiva sectrial se sbrepnha à mera leitura das frnteiras administrativas. O dmíni industrial encntra-se na génese da actividade da esmagadra mairia ds territóris limítrfes de Ri Mair, nde imprta destacar as semelhanças evidentes cm Prt de Mós e Alcbaça n que respeita à estrutura prdutiva cuj mdel de especializaçã industrial também é sustentad pr indústrias explradras ds recurss naturais presentes, nmeadamente a indústria extractiva e agr-alimentar (ver figura seguinte) trnand incntrnável uma articulaçã de bjectivs cmuns de desenvlviment cm escala sectrial. Figura 15: Relações de hmgeneidade prdutiva de Ri Mair Articulaçã de Ri Mair cm a lógica prdutiva e de trabalh Mldes e plástic Indústria da cerâmica e vidr (principalmente cm Benedita e Pataias) e agr-alimentar Indústria extractiva e transfrmaçã de pedra Cmérci Administraçã e serviçs Lgística e transprtes Administraçã e serviçs Estratégia 2025 e Plan de Acçã

60 A envlvente empresarial de Ri Mair determina imprtantes gemetrias de articulaçã industrial e institucinal a este territóri: Ri Mair cntinua a manter articulações históricas, ainda que pr mtivs diferentes, cm territóris mais afastads, cm Azambuja (pel pes d sectr da lgística e ds transprtes neste cncelh) e Lisba (a nível da administraçã pública e serviçs), que sã cmprvativs da plena articulaçã de Ri Mair n cntext da Grande Regiã de Lisba; Assim cm a Marinha Grande, pól industrial de excelência da indústria ds mldes e ds plástics; E cm territóris mais próxims, cm Caldas da Rainha, nde cmérci é actualmente um ds principais factres de ligaçã entre s dis cncelhs, e Santarém, que beneficia de uma estreita articulaçã cm Ri Mair pr via ds serviçs e da administraçã pública. A análise d diagnóstic prspectiv revela a imprtância ds vínculs de hmgeneidade prdutiva cm cncelh de Prt de Mós - ligad à indústria extractiva e de transfrmaçã de pedra e cm cncelh de Alcbaça aliad à indústria da cerâmica e d vidr e agr-alimentar, assim cm pes semelhante ds psts de trabalh afects a sectr terciári ns três cncelhs. N cas cncret da indústria extrativa deverá ser desenvlvida uma platafrma de cncertaçã entre Autarquia, empresáris e s rganisms ligads a dmíni d licenciament e à aprvaçã da lcalizaçã ds pnts de extraçã, cnsiderand, em particular, a incidência de algumas unidade de extraçã sbre áreas cm alguma vulnerabilidade ambiental e paisagística (cas d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs). Cm efeit, é imprtante realçar as vantagens cmparativas assciadas à expansã da área de explraçã destas unidades de extraçã para a sustentabilidade e cmpetitividade ecnómica d cncelh, enquant empresas ligadas as setres de especializaçã prdutiva e que sã criadras de empreg e riqueza. Ri Mair deve, ainda, tirar partid d fact de apresentar uma significativa especializaçã d empreg ns sectres das indústrias extractivas, alimentares e de material de transprte, face à Lezíria d Tej. Este factr, em cnjugaçã cm a sua psiçã gegráfica privilegiada, refrçada cm uma ba rede de acessibilidades externas s eixs viáris nacinais A1, A8 e A15 cria cndições prpícias à prmçã de acções que cnduzam à sua integraçã num territóri mais alargad. A típica intervençã d pder autárquic nestas matérias nã é, naturalmente, substituir-se à iniciativa privada n que respeita à actividade prdutiva. O papel d Executiv Municipal é ser activ na sensibilizaçã ds agentes ecnómics e na criaçã das cndições prpícias a debate de prtunidades de articulaçã de iniciativas. Aqui se inclui: Activar tds s instruments de gestã territrial a seu dispr para, em cnjunt cm s cncelhs de prximidade, prmver ptencial de cresciment deste territóri, que se deve afirmar d pnt de vista de uma especializaçã prdutiva cnsistente, hmgénea e atractiva à fixaçã de nvas unidades empresariais; Capitalizar as vantagens ptenciais assciadas a recnheciment d Parque de Negócis de Ri Mair cm área de lcalizaçã empresarial e tmar psiçã activa d seu papel de facilitadr na mdernizaçã d mdel de rganizaçã empresarial e cperaçã sectrial; Ser um agente decisiv na prmçã d Parque de Negócis de Ri Mair, cmparticipand ns custs de gestã d Parque de Negócis, clabrand cm ptenciais investidres e reduzind custs de cntext, nmeadamente através da implantaçã de um sistema de respsta rápida que diminua s custs assciads as prcesss burcrátics de lcalizaçã de futurs investidres de frma a activar efectivamente as vantagens de lcalizaçã empresarial que cncelh já ferece; Ser indutr de uma frte articulaçã institucinal cm s agentes privads, criand-lhes as 60 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

61 cndições necessárias para investir num territóri cmpetitiv; Prmver iniciativas de articulaçã entre empresas d sectr primári, secundári e terciári, utrs actres ecnómics e a própria administraçã central; Investir na participaçã d cncelh de Ri Mair em redes e platafrmas de clabraçã mens dependentes da prximidade gegráfica e mais direccinadas para a ptenciaçã da prximidade sectrial e institucinal. N fund, a afirmaçã de um padrã territrial prdutiv e cnsequente alargament da prduçã pressupõe uma intervençã integrada da autarquia de Ri Mair e de utrs agentes ecnómics, públics e privads, cnsubstanciada na implementaçã de sistemas de educaçã e frmaçã que reflictam as necessidades d mercad e na prmçã de um ambiente urban marcad pela qualidade da rede de transprtes e cmunicaçã, de espaçs verdes, de cmérci e de serviçs de api às famílias. Caixa 5: Experiências internacinais cmparáveis O cas da Bélgica A regiã de Walln, na Bélgica, agrega um cnjunt de empesas (aprximadamente 620) d sectr agr-alimentar, reveland esta indústria um papel fundamental para desenvlviment ecnómic da regiã. A Agence Wallnne pur la Prmtin d'une Agriculture de Qualité (APAQ-W) cntribui de frma significativa para a prmçã da regiã. Esta agência, uma rganizaçã de interesse públic cm persnalidade jurídica, tem cm bjectivs (i) valrizar as especificidades da agricultura da Walln, (ii) desenvlver prjects educativs, (iii) desenvlver uma imagem psitiva da regiã e (iv) prmver as empresas sediadas na regiã e s seus prduts. A agência é da respnsabilidade d gvern de Walln e surgiu cm um instrument gvernamental para a definiçã e implementaçã n territóri belga de uma prmçã integrada e cncertada da agricultura e d desenvlviment de prduts agríclas de qualidade diferenciada. A APAQ-W apia e rganiza váris events a lng d an, de prmçã e divulgaçã d sectr agrícla da regiã e de cntact entre s váris actres, sejam eles empresáris d sectr u decisres plítics. Os canais de distribuiçã ds prduts da regiã têm vind a ser rganizads: a cmercializaçã ds prduts hrtíclas prduzids na regiã de Walln passa, principalmente, pr leilões realizads n nrte d país e pela entrega da prduçã a um centr de reclha que é respnsável pr vender s prduts as supermercads e a pequens exprtadres e retalhistas. Recentemente entru em vigr um nv regulament eurpeu que prmve (através de um api em frma de subsídi) agrupaments de prdutres cm bjectiv de rganizar, em tdas as regiões eurpeias, a prduçã de acrd cm as nvas metas d cmérci, que só vei refrçar ainda mais papel da APAQ-W. Surgiu também, neste cntext, Grupement des prducteurs des fruits et légumes (GPFL), uma assciaçã de prdutres de frutas e legumes de Walln, sb a liderança de três empresas privadas e um grup de 15 prdutres independentes, para atender às exigências eurpeias. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

62 2.5 Eix 4 - Alargar capital desprtiv acumulad à sciedade e a nvas actividades em trn d desprt A estruturaçã deste eix estratégic de intervençã surge da apsta de cnfirmaçã d recnheciment de Ri Mair cm cidade desprtiva, e assenta em três vertentes, uma de dilataçã ds efeits ds investiments infraestruturais realizads através da prjecçã d cnceit desprtiv existente n mdel residencial e n qutidian ds residentes em Ri Mair, utra centrada na transfrmaçã das valências e d cnheciment técnic acumulad n cncelh em capacidade de difusã e prduçã científica aplicada a desprt, e uma utra vertente, cm resultad agregad das duas primeiras, de prjecçã da excelência desprtiva de Ri Mair à escala nacinal. O Desprt simbliza a tónica dminante deste eix estratégic, que pretende cnfirmar a vcaçã desprtiva já indiscutivelmente assciada a Ri Mair dand-lhe um sentid de desprt cm IDENTIDADE. Esta é uma temática de intervençã em fase de cntinuidade em aprfundament, devend a psiçã actual de recnheciment desprtiv de Ri Mair ser cnsiderada um patamar, a qual se juntarã patamares cumulativs de bjectivs a atingir, traduzids na cntinuidade de investiments assciads à área desprtiva, embra necessariamente de tiplgia diferente. O bjectiv desta intervençã estratégia é cnslidar a vcaçã desprtiva de Ri Mair, adptand uma lógica de manutençã em relaçã a esfrç de investiment físic dirigid às infra-estruturas desprtivas que a lng ds últims ans se fram cncentrand em Ri Mair, e prmvend em paralel um nv cicl de desenvlviment estratégic assente numa perspectiva de rbusteciment da cadeia desprtiva em Ri Mair. Figura 16: Ds prcesss para cncretizar uma apsta que aprfunde a vcaçã desprtiva de Ri Mair à fixaçã de bjectivs específics Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Incentivar desenvlviment das diversas frmas cmplementares de manifestaçã de actividades ligadas a desprt Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Percepcinar que a manutençã de dianteiras de afirmaçã reginal na área desprtiva se prcessa em patamares cumulativs de prfundidade, cuja cnslidaçã se prcessa através da intrduçã de nvs patamares de exigência Valrizar 2 a incrpraçã de cnheciment e capacidade científica n capital desprtiv 1 Integraçã d capital desprtiv acumulad n mdel residencial Integrar Aprfundar Actividade Qutidiana Investigaçã e Ciência CONHECIMENTO CIENTÍFICO desprt cm IDENTIDADE Rede Excelência VIDA ACTIVA Alargar Induçã de nvas prtunidades Articulaçã cm territóris recnhecids pela excelência nutras mdalidades Recnheciment extern cerente 3 Orientações para a fixaçã de Objectivs Específics Existência de capital desprtiv acumulad que permite estabelecer uma nva fase à sua utilizaçã n sentid de generalizar desprt à ppulaçã residente Legenda: Articulaçã sequencial ds prcesss de intervençã Aplicaçã transversal ds Prcesss de Intervençã Ds Prcesss de Intervençã às rientações para Integrar, Aprfundar e Alargar - à Temática de Intervençã a fixaçã de Objectivs Específics 62 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

63 A cidade de Ri Mair beneficia de um recnheciment cnslidad enquant cidade desprtiva que lhe permite equacinar a fixaçã de bjectivs ambiciss nesta temática, que se pdem assumir cm um nv patamar de ambiçã para a cidade desprtiva de Ri Mair. Nesta lógica, a versã actualmente existente da cidade desprtiva pde ser cnsiderada a sua versã 1.0, estabelecend-se cm bjectiv efectuar um up-grade cnceptual a esta cidade desprtiva que permita atingir a sua versã 2.0, cm um enfque direccinad para a sua incrpraçã transversal ns hábits qutidians da vida de Ri Mair e para a estruturaçã de um cluster desprtiv sustentad pr nvas actividades ligadas a desprt, abrangend as suas diversas frmas cmplementares de manifestaçã (ensin, prduçã científica, investigaçã aplicada, preparaçã de estágis e events, terapia e recuperaçã de atletas, saúde, prduçã de máquinas e equipaments, etc). Este up-grade cnceptual materializa a transfrmaçã da leitura de Ri Mair enquant cidade desprtiva 1.0 numa leitura de Ri Mair enquant cidade desprtiva 2.0. O ptencial firmad de Ri Mair, a lng ds últims ans, em trn d desprt nã pderia deixar de ser cnsiderad cm um eix estratégic sbre qual se deverá alicerçar desenvlviment futur d cncelh. Tal significa frtalecer e dar mair ênfase a esta vcaçã firmada, que se traduz, pr um lad, numa mair abrangência ds seus efeits à ppulaçã residente n cncelh de Ri Mair e, pr utr lad, numa devluçã à sciedade prtuguesa em geral d retrn ds investiment infraestruturais que fram realizads em Ri Mair, agra sb a frma de difusã científica esfrç de efectuar de facetas cmplementares da temática desprtiva e difusã de cnheciment acumulad. O diagnóstic prspectiv ferece indicações para a fixaçã de bjectivs específics de intervençã que recmendam que: O prcess de intervençã integrar seja aplicad à temática d Desprt na perspectiva da incrpraçã d capital desprtiv acumulad n mdel residencial, generalizand à ppulaçã residente s benefícis da lógica da cidade desprtiva que se cnslidu exclusivamente em trn da alta cmpetiçã e d alt rendiment desprtiv; O prcess de intervençã aprfundar seja aplicad à temática d Desprt na perspectiva da valrizaçã e incrpraçã d cnheciment e capacidade científica n capital desprtiv já acumulad, desenvlvend-se uma lógica que prmve a articulaçã entre as infra-estruturas préexistentes, nmeadamente a Escla Superir de Desprt (ESSE) e a rede de equipaments desprtivs actualmente patente n cncelh; O prcess de intervençã alargar seja aplicad à temática d Desprt na perspectiva da articulaçã de Ri Mair cm territóris recnhecids pela excelência nutras mdalidades, assumind a valrizaçã nacinal de uma rede de excelência desprtiva enquant patamar cumulativ de aprfundament da vcaçã desprtiva de Ri Mair. Eix 4 Alargar capital desprtiv acumulad à sciedade e a nvas actividades em trn d desprt Objectivs específics Generalizar utilizaçã das infraestruturas desprtivas à ppulaçã numa lógica de vida activa Prmver um cluster desprtiv de actividades dinamizadas em trn d desprt 1 2 Prcesss de intervençã Integrar capital desprtiv acumulad n mdel residencial Aprfundar pela valrizaçã e incrpraçã de cnheciment e capacidade científica n capital desprtiv Alargar ptencial de excelência desprtiva de Ri Mair pela integraçã numa rede nacinal de Centrs de Alt Rendiment (CAR) 3 Alargar pela articulaçã cm territóris recnhecids pela excelência nutras mdalidades Estratégia 2025 e Plan de Acçã

64 Objectiv Específic 1 Generalizar utilizaçã das infraestruturas desprtivas à ppulaçã numa lógica de vida activa A actividade física e s desprts saudáveis sã vectres essenciais para a saúde e qualidade de vida, cnstituind-se cm pilares fundamentais para um estil de vida saudável. A prática regular de actividade física e desprt beneficia d pnt de vista físic e scial tda a ppulaçã, send um frte mei de prevençã de denças. Ri Mair pde, hje, cnslidar capital desprtiv acumulad enquant element de valrizaçã da imagem prjectada pel cncelh, investind na captaçã de patamares de excelência desprtiva aplicada e na prjecçã d desprt ns mds de vida, generalizand à ppulaçã residente (actual e ptencial) a lógica da cidade desprtiva actualmente exclusiva para a alta cmpetiçã, aprximand a ppulaçã das estruturas desprtivas lcais, cm frma de prmçã da qualidade de vida, de scializaçã e cnheciment. A cidade desprtiva detém uma psiçã cnslidada d pnt de vista ds events e da imagem, a nível reginal e nacinal, send desejável a sua prmçã num espectr inclusiv, alargand-se à ppulaçã em geral e levand a que vectr d desprt e da actividade física seja direccinad a uma lógica mais aberta e alargada a cidade desprtiva 2.0 sem descurar a apsta na alta cmpetiçã. A frma de peracinalizar s pilares impulsinadres e dinamizadres de uma cidade desprtiva 2.0 implica alterar paradigma vigente, prmvend cruzament da identidade lcal cm a cidade desprtiva e, pr cnsequência, levar a cidade desprtiva a invadir a vida d cncelh, melhrand a qualidade de vida numa lógica de vida activa. Este bjectiv passa pr peracinalizar iniciativas cm: O Desenvlviment de Prgramas rientads para s diferentes grups etáris, estimuland desenvlviment da actividade física e alargand a óptica d desprt de alta cmpetiçã; A Prmçã e divulgaçã de events desprtivs regulares (cm base n papel fundamental da CM de Ri Mair) que levem à participaçã livre d cidadã cmum; A Realizaçã de aulas públicas de experimentaçã fmentand a realizaçã de actividades físicas nas infra-estruturas já existentes; Aprximaçã da Escla Superir de Desprt face à ppulaçã lcal através da realizaçã de aulas e/u wrkshps em que s frmadres sejam, pr exempl, aluns da própria escla; A Explraçã ds Recurss Naturais pr via d desenvlviment d segment d turism desprtiv e/u de natureza, prmvend a articulaçã entre bjectivs de prmçã e bemestar e saúde e de generalizaçã d patrimóni de recnheciment desprtiv às vivências qutidianas, e bjectivs frtemente cntads cm turism (caminhadas, percurss temátics, jrnadas desprtivas para diferentes estrats etáris e mdalidades. Caixa 6: Experiências internacinais cmparáveis Vida Activa prprcina integraçã scial e melhria da qualidade de vida em Bel Hriznte O Prgrama Vida Activa desenvlvid pela Prefeitura de Bel Hriznte tem cm públic alv as pessas acima de 50 ans. Em 29 núcles reginalizads entre eles, Centr de Referência d Ids e em áreas de actuaçã d BH Cidadania, prgrama atende, mensalmente, cerca de pessas que praticam ginástica sénir, dançam e fazem passeis dirigids. Além diss, Vida Activa prmve events e palestras, prprcinand as participantes d prgrama integraçã scial e melhria da qualidade de vida, pr mei da cnvivência e da prática de actividades físicas e de lazer. O Prgrama Vida Activa atende, ainda, utentes de 18 instituições de lnga permanência cerca de 500 pessas. Oferece, também, curss de capacitaçã e api a instituições que prestam atendiment a públic ids. 64 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

65 A cnsciencializaçã scial deste fenómen é cada vez mair, que leva a que a actividade física seja um mei de cmbate e de prevençã de denças e, a nível gvernamental, um métd mais eficaz de prmçã da saúde e hábits saudáveis na ppulaçã. A Autarquia de Ri Mair pde assumir um papel imprtante n estabeleciment de prgramas e de iniciativas que se cnjugam entre diferentes entidades (beneficiárias e cntribuintes), permitind a cnjugaçã e incrpraçã d patrimóni desprtiv nas actividades e hábits qutidians. As iniciativas previstas de requalificaçã da nascente d ri Mair e de valrizaçã d antig crredr ferrviári cm crredr verde paralel a percurs d ri Mair, surgem cm elements facilitadres de intrduçã de bjetivs de estruturaçã de hábits qutidians mais saudáveis. Nesta lógica, destaca-se imprtante papel que a Escla Superir de Desprt pssui n sentid de mbilizar cntributs articulads e de slidez a nível d estabeleciment de uma platafrma de actuaçã que dê vida a bjectiv de incrpraçã e de relaçã entre s diferentes actres, cm é cas da Escla Prfissinal, da Universidade Sénir e da rede que cnstitui Parque Esclar de Ri Mair. Estas entidades pdem cmbinar intervenções cm vertentes cmplementares da nçã de uma sciedade activa, quer na preparaçã técnica e prfissinal para a adequaçã a mercad de trabalh, quer n prlngament de um estil de vida activ, quer, ainda, na intrduçã de hábits de vida ativs e saudáveis as aluns d parque esclar d cncelh, através d papel d Desprt Esclar. Existe um cnjunt de temáticas que pdem ser desenvlvidas em lógica de rede, integrand e articuland a rede de actres entre si, em terms de prject clectiv e de parceira, cm é cas das actividades que se pderã desenvlver em trn d Parque Natural, ds minhs de sal, da Villa Rmana, através d desenvlviment de events desprtivs e de aulas de experimentaçã. Figura 17: Pilares impulsinadres e dinamizadres Escla Superir de Desprt de Ri Mair Prgramas rientads para s diferentes grups etáris Trazer events desprtivs à cidade Prmçã e frte divulgaçã de actividades Parque Natural, Marinhas de Sal e Villa Rmana Pilares impulsinadres e dinamizadres de uma sciedade activa 2.0 Explraçã ds recurss naturais Parcerias e iniciativas da CMRM Aulas públicas de experimentaçã Escla Prfissinal, Universidade Sénir e Parque Esclar de Ri Mair Estratégia 2025 e Plan de Acçã

66 Objectiv Específic 2 Prmver um cluster desprtiv de actividades dinamizadas em trn d desprt O cnjunt de valências desprtivas hje patentes em Ri Mair e capital de experiência e cnheciment ds prfissinais que ajudaram a cnslidar a cidade desprtiva, permitem prmver uma lógica que asscia capacidade científica à prática desprtiva. Partind da rede de equipaments existentes, nmeadamente a Escla Superir de Desprt, é pssível perspectivar um cnjunt de iniciativas que pderã alargar as frmas de manifestaçã de actividades ligadas a desprt, na estruturaçã de um cluster desprtiv, que pde abranger ensin, a divulgaçã e prduçã científica, a investigaçã teórica e aplicada, a preparaçã de estágis, aclhiment e rganizaçã de events, a terapia e recuperaçã de atletas, a saúde e medida, a prduçã de máquinas e equipaments, etc.. Na óptica específica d ensin, destaca-se a pssibilidade de estabelecer uma fileira de especializaçã em trn d desprt, plarizada pela Escla Superir de Desprt de Ri Mair (ESDRM), enquant unidade rgânica d Institut Plitécnic de Santarém e única escla d país especializada n ensin d desprt na rede d ensin plitécnic. Esta fileira pde abranger desde a vertente prática (diária e cmpetiçã), a ensin (técnic e superir), à investigaçã (ligand a universidade cm Centr de Estágis e de Alt Rendiment) e à prduçã (estendend esta interaçã às empresas). Surge cm essencial a prmçã de els de ligaçã entre as estruturas lcais, ptenciand, pr exempl, a investigaçã em trn d dmíni das ciências da nataçã tend em vista aprfundar ptencial adquirid a lng ds ans na preparaçã de estágis para equipas nacinais e internacinais. Estas estruturas pdem aliar as vertentes de cnheciment científic e de experiência prática, frtalecend a lógica assciada a desenvlviment da capacidade científica n capital desprtiv. Pderã ainda ser desenvlvidas acções específicas de prmçã de events e cnferências anuais ligadas às ciências d desprt, levand a que este dmíni ganhe relev e expressã à escala nacinal e internacinal. Paralelamente, deverã ser desenvlvids prtcls de cperaçã entre instituições, n sentid de prmver intercâmbi de cnheciment e de prmver a investigaçã aplicada. Cm iniciativas a desenvlver destacam-se as que faz sentid equacinar à escala d cncelh de Ri Mair e que estabelecem pntes de interacçã entre a temática desprtiva e a experiência empírica acumulada pr muit prfissinais ligads a desprt, e que permitirã a Ri Mair atingir um nv patamar de recnheciment desprtiv, ditad pela difusã técnica de cnheciment: A criaçã de uma Bibliteca Desprtiva especializada, que vincule a Ri Mair a dianteira na gestã de infrmaçã sbre cnheciment desprtiv (bibligrafia, bases de dads, etc.); Aclhiment, rganizaçã e definiçã de prgramas para Wrkshps ligads à prática desprtiva, em temas que cnjuguem métds e técnicas invadres (um exempl pssível sã as aplicações de técnicas de medicina desprtiva à cnvalescença e recuperaçã de dentes); Desenvlviment de semináris nacinais e internacinais relacinads cm as ciências d desprt, prjectand em terms científics recnheciment prátic que Ri Mair já atingiu. Caixa 7: Experiências cmparáveis Seminári Internacinal Desprt e Ciência 2011 Esta iniciativa, realizada pela primeira vez em 2009, n âmbit da Unidade Curricular Trabalh de Prject d Mestrad em Actividade Física e Desprt da Universidade Madeira, surgiu pela necessidade de garantir as aluns a pssibilidade de participarem num event científic de carácter internacinal nde apresentassem s seus psters. O seminári representa também uma prtunidade de interacçã cm a cmunidade nde a UM está inserida e de divulgaçã d trabalh realizad pels dcentes e aluns de mestrad e dutrament d Departament de Educaçã Física e Desprt (DEFD) e, em geral, de trabalhs científics nessa área. Os destinatáris deste seminári sã s aluns da UM (cm particular enfque ns aluns da Licenciatura e ds mestrads em temáticas ligadas à Educaçã Física e Desprt), bem cm representantes de mviments assciativs desprtivs, técnics desprtivs reginais e administraçã pública e a prfessres de Educaçã Física ds ensins Básic e Secundári. 66 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

67 Objectiv Específic 3 Alargar ptencial de excelência desprtiva de Ri Mair pela integraçã numa rede nacinal de Centrs de Alt Rendiment (CAR) O desenvlviment d ptencial de excelência desprtiva induz que Ri Mair seja recnhecid externamente pel seu mérit em trn da lógica d desprt, estimuland a sua prjecçã nacinal e internacinal e afirmand a rede de equipaments e de infra-estruturas criadas a lng ds últims ans n cncelh. A este nível imprta destacar s investiments realizads, cm é cas d Cmplex Desprtiv de Ri Mair e d Centr de Alt Rendiment, que permitem afirmar, a nível nacinal e internacinal, a especializaçã da cidade em trn da nataçã e d atletism, a par da óptica ds events que se têm vind a afirmar cm é a Prva Internacinal de Marcha de Ri Mair, d Campenat Nacinal de Nataçã e ainda Estági de Equipas Internacinais, tend em vista a preparaçã de cmpetições. Paralelamente, fcalizand esta lógica a nível mais alargad cnstata-se a viabilidade de assunçã de bjectivs cnjunts entre CAR de Ri Mair e s diverss CAR d País, que sustenta a pssibilidade de mntagem de uma platafrma de articulaçã estratégica visand desenvlver uma rede nacinal de cidades que se destacam em diversas mdalidades desprtivas, que permita cnferir uma dimensã nacinal mais relevante à prática desprtiva de excelência, que ultrapasse a mera disputa pela lcalizaçã d equipament CAR e que se estenda à incrpraçã destas vcações desprtivas enquant mtr de criaçã de riqueza e mtiv de rgulh d cncelh. É nesta lógica de articulaçã espacial interna e externa que Ri Mair deverá prcurar frmas de prmver a sua rede de equipaments, direccinand a sua utilizaçã para desprt de alta cmpetiçã, mas também, fmentand uma plítica que permita à ppulaçã lcal utilizar alguns ds equipaments n sentid da melhria da qualidade de vida. É fundamental prmver a articulaçã da actividade física e lúdica cm espectr territrial alargad de Ri Mair, seja a cidade, as salinas, a serra, a flresta e cnjunt de áreas de interesse turístic d cncelh, fact esse que fmenta uma estratégia integrada e alargada que permite relacinar desprt cm um cnjunt de atractivs prmvend a esfera d turism e da visitaçã. A lógica aqui patente passa, n essencial, pr estimular a visitaçã das áreas de interesse turístic partind necessariamente d vectr d desprt, levand a que s praticantes de uma determinada actividade sejam mtivads a cnhecer a amplitude territrial e s seus elements diferenciadres. Neste âmbit específic deve-se destacar a valrizaçã e aprveitament d segment d turism de natureza ligad a desprt, em particular, n Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs, através d desenvlviment de actividades cm as caminhadas e s percurss, desprts de cntact cm a natureza e actividades radicais. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

68 2.6 Gvernança e cndições de suprte O sucess de uma estratégia de desenvlviment territrial, n cas de âmbit municipal, está particularmente assciada à capacidade de se ancrar em instruments cm uma gvernança de participaçã alargada, flexível e perativa e um marketing territrial arrjad, invadr e eficaz. O acmpanhament e mnitrizaçã das perações previstas n Plan Estratégic, bem cm a prmçã e envlviment ds parceirs e ds cidadãs para a execuçã das mesmas, sã factres decisivs para que se cnsigam cncretizar s bjectivs d desenvlviment sustentável de Ri Mair. Recnhecend na estratégia uma rientaçã para um futur desejável e realizável, que muitas vezes sfre desvis e reajustaments, é necessári, também pr iss, ter mecanisms ágeis que permitam ajustes as caminhs iniciais sem perder de vista a rientaçã central e pnt de chegada. Um factr essencial nesta matéria é a capacidade da Autarquia em frmular, planear e cncretizar plíticas e estabelecer metas e prazs para as acções, send imprescindível que existam elevads padrões de cncertaçã e cperaçã entre s diverss actres, a diferentes níveis. A este respeit duas questões merecem destaque: A ideia de que uma ba gvernança é um requisit fundamental para um desenvlviment sustentável, que incrpra cresciment ecnómic, a equidade scial, a valrizaçã ambiental e a capacitaçã ds recurss humans; A questã ds prcesss e práticas de gvernaçã na prssecuçã das suas metas ganha particular acuidade, incluind aspects cm frmat institucinal d prcess decisóri, a articulaçã públic-privad na frmulaçã de plíticas e, ainda, a mair u menr abertura a uma participaçã alargada da representaçã scial, ecnómica e cultural d territóri. O territóri de Ri Mair é pntuad cm dinâmicas psitivas, de âmbit variável, n que respeita à actuaçã cncertada entre s diverss actres lcais. Embra a autarquia se tenha vind a prver das ferramentas necessárias para desenvlviment d territóri e para a cmunicaçã e prmçã desses mesms instruments, há ainda muit espaç para crescer nesses dmínis. A platafrma indicada para acmpanhar, dinamizar e mnitrizar a fase de cnstruçã d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair (Cmissã de Acmpanhament) deve ser pensada cm um instrument representativ das frças vivas rimairenses e das principais actividades ecnómicas, sciais e culturais cm intervençã e participaçã relevante n cncelh, e deve assumir, cm tal, particular respnsabilidade na implementaçã ds prjects prevists n Plan de Acçã, bem cm nas rerientações que as nvas realidades e bm sens vã acnselhand. É pssível equacinar cnvite a entidades de âmbit reginal u nacinal para integrarem a Cmissã u participarem em reuniões de balanç e reflexã estratégica sbre s caminhs de desenvlviment para cncelh de Ri Mair. Esta platafrma de actuaçã cnjunta materializa um espírit de actuaçã em parceria, que deve ser activad ns pnts de cntact entre as respnsabilidades de actuaçã específicas de cada uma das entidades envlvidas. Estabelece-se, desta frma, um mdel de actuaçã sistémic, em que s bjectivs glbais fixads em terms de planeament estratégic para cncelh cm um td, vã recebend cntributs parcelares, prém específics, de prjects e iniciativas que as entidades envlvidas venham a dinamizar, entre as suas diversas actividades. Naturalmente, a intervençã destas entidades nã passará a pautar-se pels bjectivs d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair, mas deverá, iss sim, assumir cmprmiss de incluir nas suas directrizes de intervençã um cnjunt de precupações alinhadas cm s bjectivs de desenvlviment d cncelh. Este será fórum recmendad para a Câmara Municipal de Ri Mair fazer garantir, cm bjetiv geral e fi cndutr das priridades de intervenções a assumir n cncelh, prtagnism de lógicas de cesã scial e de refrç de uma articulaçã institucinal que garanta uma capacidade de respsta mais rbusta às diferentes manifestações e intensidades de pressã scial, estruturais e cnjunturais (desempreg e pbreza, api à infância e as idss, equilíbri entre dispnibilidade de equipaments e de recurss humans cm cmpetências para prver s níveis necessáris de api, etc.). 68 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

69 Figura 18: Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Objectivs gerais da cmissã: 1 CONCERTAÇÃO E COOPERAÇÃO 2 PARTICIPAÇÃO ALARGADA 3 PLATAFORMA DE TRABALHO MONITORIZAÇÃO E ENVOLVIMENTO DE PARCEIROS E DE CIDADÃOS COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO ESTRATÉGICO GOVERNANÇA, COESÃO SOCIAL E CONDIÇÕES DE SUPORTE Liderança na persecuçã de bjectivs e Prmçã da Cncertaçã Prvidenciar api administrativ durante a cncretizaçã d Plan Estratégic Articulaçã cm entidades nacinais e reginais respnsáveis pela Plítica de Cidades Prmver a participaçã ds cidadãs nas decisões para Ri Mair Fmentar a reuniã entre entidades cmpetentes e utrs actres Câmara Municipal de Ri Mair Garantir prtagnism de lógicas de cesã scial na definiçã de priridades Prmver debate e a reflexã sbre Plan Estratégic Dinamizar iniciativas que prmvam as acções d Plan Estratégic MARKETING TERRITORIAL Parceria Cncertaçã de bjectivs em prjects específics cnfrme s bjectivs estratégics d Plan CLAS Cnselh Lcal de Açã Scial Assciaçã Empresarial d Cncelh Assciaçã ds Prdutre s Agríclas Escla Superir de Desprt Santa Casa da Misericórdia Câmara Municipal de Ri Mair Cnselh Municipal de Educaçã Serviç de Prtecçã Civil Regiã de Turism de LVT Parque Natural Serras de Aires e Candeeirs Participar, cntribuir e cnstruir Estratégia 2025 e Plan de Acçã

70 Este será também fórum adequad para a definiçã de Plan de Mnitrizaçã d Plan Estratégic, a partir d cntribut e sensibilidade das diversas entidades envlvidas. Recmenda-se que este instrument seja prátic e cncis, suprtad pr uma listagem reduzida de indicadres de acmpanhament, numa base anual, que permitam a cnjunt das entidades envlvidas, cmplementar a respetiva percepçã prática d cntact diret cm a realidade d cncelh, cm uma análise ds resultads sistémics que resultam d cnjunt de iniciativas que entretant frem send dinamizadas. A Câmara Municipal de Ri Mair, cm entidade representativa e mandatada pels rimairenses, deve assumir na Cmissã de Acmpanhament uma frte liderança na persecuçã ds bjectivs, que se pdem sintetizar ns pnts seguintes: Articular tdas as iniciativas cnducentes à estruturaçã da Cmissã de Acmpanhament e dar api administrativ durante praz de cncretizaçã d Plan Estratégic; Prmver encntrs/reuniões entre as entidades cm cmpetências a nível das perações e utrs actres que pssam acrescentar valr para s bjectivs das diferentes acções; Dinamizar reuniões cm bjectiv de prmver debate e reflexã sbre a cncretizaçã ds bjectivs d Plan Estratégic, e garantind a intrduçã de critéris de cesã scial na sua prssecuçã; Prmver iniciativas que permitam uma participaçã e envlviment ds cidadãs na decisã sbre s caminhs para desenvlviment de Ri Mair; Dinamizar iniciativas que prmvam as acções d Plan Estratégic e clquem Ri Mair n mapa cm mais cntinuidade e permanência junt ds meis de cmunicaçã scial de âmbit reginal e nacinal; Articulaçã cm as entidades nacinais e reginais respnsáveis pela Plítica de Cidades. Esta Cmissã de Acmpanhament garantirá uma platafrma de encntr facilitad entre entidades cm papéis determinantes, nã só, na implementaçã de prjects específics (cas em que será psitiv fact de se garantir envlviment destas entidades na Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic e de se pder atingir uma cmpatibilizaçã de bjectivs, nas temáticas cm cntribut para s bjectivs partilhads em terms de planeament estratégic), mas também na mbilizaçã da actuaçã cnjunta de utrs agentes ecnómics cm s quais interagem (é cas d mviment assciativ em relaçã as respectivs assciads). A psiçã assumida pr estas entidades na Cmissã de Acmpanhament será, prtant, a de intrduzir znas de cerência e harmnizaçã, entre s bjectivs fixads à escala d cncelh, e s bjetivs a fixar pr cada uma destas entidades. Esta platafrma de encntr entre entidades cnstitui também um quadr adequad à identificaçã de questões transversais cnsideradas cm estruturantes à prssecuçã ds bjetivs de desenvlviment d cncelh. Cabe à Câmara Municipal de Ri Mair assumir prtagnism e a representatividade plítica de iniciativas diversas neste âmbit, e que implicam exercíci de ações de prspeçã e pressã territrial. Imprta refrçar fact d cncelh de Ri Mair, pel seu psicinament charneira n cntext das relações da AML cm litral da regiã Centr/ Nrte, ser pssuidr de um cnjunt de restrições d pnt de vista d us e de cupaçã d sl que tem ampls reflexs d pnt de vista das lógicas assciadas a rdenament d territóri. Cm efeit, cncelh é atravessad pr um cnjunt de redes e de infraestruturas estruturantes, send de destacar: traçad previst para a Rede de Alta Velcidade (sbre qual recaem medidas preventivas), a Rede de Gasdut (pipeline) de Gás Natural (Artig 21.º d RPDM de Ri Mair), Sistema de Abasteciment e Saneament das Águas d Oeste e a Rede Nacinal de Transprte de Eletricidade (tensã de 200 e 400 kv). 70 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

71 Nesta matéria, cabe à Câmara Municipal de Ri Mair exercer influência junt das entidades cmpetentes, para alargament da cbertura pr redes actualmente cnsideradas necessárias a desenvlviment equilibrad d cncelh, materializand uma funçã que se insere nas atividades qutidianas de um executiv municipal, de identificaçã de fatres sbre s quais seja recmendada uma atuaçã específica, nde se destaca, em particular, alargament da cbertura pr gás natural e pr rede de fibra óptica. A gvernança enquant platafrma de demcratizaçã da actividade plítica e de participaçã alargada ds cidadãs e das entidades representativas d cncelh na prcura das sluções para s prblemas que afectam a vida das pessas, carece de instruments prátics de mdernizaçã, numa perspectiva de mdernizaçã autárquica, na qual as tecnlgias de infrmaçã assumem um papel de grande relev na autmatizaçã de prcesss e simplificaçã da gestã autárquica, e pr utr lad investiment em prjects de frmaçã e capacitaçã ds própris trabalhadres para que as temáticas d planeament d territóri e estratégia sejam integrads e incrprads nas actividades nrmais de cada sectr. A transversalidade de precupações de carácter ambiental e de eficiência energética assumem-se também cm um desígni que deverá nrtear espírit das intervenções a levar a cab ns próxims ans. O cntribut d Parque Eólic de Ri Mair d pnt de vista da prduçã de energia através de fntes renváveis é psitiv e, desta frma, também cntribut d cncelh em terms das metas nacinais de aument da eficiência energética. Acrescentam-se, a estas, precupações ligadas à eficiência energética ds edifícis públics. A cncretizaçã de uma estratégia, a qualquer nível e em qualquer área temática, nã pde ser dissciada das suas próprias acções de prmçã. O mesm acntece cm as estratégias de desenvlviment territrial, cnsubstanciadas ns plans estratégics, que devem resultar, em última análise, num plan de marketing. A definiçã de uma estratégia e d seu plan de marketing requerem as seguintes decisões: A esclha ds mercads alv preferenciais; O psicinament adequad para cada mercad; Um cnjunt de bjectivs perfeitamente quantificads. Caixa 8: Experiências cmparáveis In Lc para uma Autarquia Sustentável (Cascais) Através da frmaçã e capacitaçã ds seus trabalhadres a Autarquia pretende aprfundar a integraçã da temática d Desenvlviment Sustentável nas actividades nrmais de cada sectr. Este prject desdbra-se em cinc iniciativas distintas: planear, pensar; inspirar; chegar e agir. A iniciativa PLANEAR servirá para desenvlver a Estratégica de Sustentabilidade Lcal, cruzand s bjectivs e as metas ds diferentes prgramas e acções desenvlvidas pela Câmara Municipal de Cascais na área da sustentabilidade de md a definir uma visã integrada, priridades de intervençã e um mdel de sustentabilidade glbal para Cncelh. Cm PENSAR a Agenda Cascais 21 lança uma Pós-graduaçã em Desenvlviment Sustentável destinada a 30 técnics da Autarquia e que visa a frmaçã e capacitaçã ds participantes nas áreas de cnheciment e intervençã ligadas a planeament e gestã d Desenvlviment Sustentável. O INSPIRAR será mte para um cicl de palestras, infrmais e realizadas mensalmente, sbre diversas temáticas relacinadas cm a sustentabilidade, cm a mbilidade, a participaçã cívica u Ordenament d Territóri. Destinam-se as trabalhadres municipais e tem cm bjectiv sensibilizar e infrmar, mtivand-s a aplicar que aprenderam n seu dia-a-dia. Cm CHEGAR a Autarquia pretende encrajar s trabalhadres a ptar pr meis de deslcaçã mais eficientes e atractivs que autmóvel, de md a limitar s impacts ambientais e ecnómics negativs destas viagens. A base deste trabalh será Plan de Transprtes e Acessibilidades para Trabalhadres Municipais. Finalmente cm prgrama AGIR, a Autarquia de Cascais pretende definir um Prgrama de Sensibilizaçã para a Sustentabilidade na Câmara Municipal de Cascais, que visa sensibilizar s trabalhadres para adpçã de hábits mais sustentáveis n escritóri. Fnte: Estratégia 2025 e Plan de Acçã

72 Embra a prmçã de um lcal seja fundamental, pensar que vender um territóri se prende smente cm a sua prmçã é bastante redutr. O marketing territrial está relacinad, acima de tud, cm a ferta de uma carteira adequada de atracções e serviçs, e de um cnjunt de infraestruturas eficientes, assim cm, a prmçã da imagem d própri lcal. Neste cntext, cnheciment aprfundad ds mercads alv é de imprtância crítica, uma vez que a venda de um prdut (neste cas um territóri) significa que tem de se satisfazer as necessidades valrizadas pel mercad alv. Uma má avaliaçã desta cmpnente pde pr em causa td trabalh futur. A esclha d psicinament que se pretende atingir para um determinad territóri está cndicinad pr diverss factres que influenciam as esclhas de cada grup de mercad. Os lcais, tal cm s prduts, passam a ser cnjunts de atributs, cm sejam: lcais de férias (bm clima, lazer, actividade recreativa, ba assistência médica); lcais para mrar (segurança, prtunidades de empreg, bns transprtes, qualidade de vida, actividades culturais e de lazer); lcais industriais (bns acesss, mã de bra especializada, terrens adequads) u lcais de events (instalaçã de qualidade, acesss a bns serviçs de api a custs cmpetitivs). Parece simples cmpreender que um territóri nã pde apstar em tdas as vertentes, send necessári fazer esclhas, cndicinadas pela capacidade de atrair s mercads-alv. Os territóris que nã pssuem elements digns de nta, têm de criar esses elements e estruturar atracções. Um territóri nã pde mudar as suas cndições gegráficas e bifísicas, mas pde alterar seu cnjunt de atracções, criand rtas temáticas, events desprtivs, festivais de música, camps de glfe u de hipism, lcais de animaçã, museus culturais, etngráfics e temátics. A cidade d Desprt de Ri Mair, a feira da cebla u feira das tasquinhas sã exempls de referência e a ptenciar, e as Salinas cnstituem um espaç privilegiad para a realizaçã de events prmcinais diverss. A Autarquia de Ri Mair tem desenvlvid diversas iniciativas d pnt de vista de prmçã de ntriedade e recnheciment de Ri Mair. O trabalh de cmunicaçã e marketing que tem sid desenvlvid em trn da Cidade d Desprt, tem frtalecid a marca a nível reginal e nacinal e tem lançad a marca cada vez mais para mercads externs e mais alargads. Outra iniciativa imprtante, fi fact de se ter btid a Declaraçã de Interesse para Turism relativamente a event feira das Tasquinhas e de Tasquinhas já ser uma marca registada. É chegad mment de pensar na marca Ri Mair cm um td, sustentada pela estratégia definida e pels prjects identificads n Plan Estratégic. N entant, é de salientar que a criaçã de uma imagem (marca) demra muits ans a cnstruir e divulgar, mas é um caminh que é essencial percrrer num cntext cm que se vive actualmente de intensa cmpetitividade glbal pela atracçã de investiments. 72 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

73 Plan de Acçã

74 74 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

75 3.1 Articulaçã de etapas e bjectivs d planeament estratégic de Ri Mair O planeament estratégic encntra na Visã e na Estratégia s seus cmpnentes fundamentais. Cm visã entende-se cnjunt de ambições a alcançar para desenvlviment das perspectivas reginais, interna e externa. Pr sua vez, a estratégia crrespnde às áreas de intervençã determinantes para a prssecuçã d desenvlviment de Ri Mair, tend em cnsideraçã a Visã fixada e incrprand s cntributs d diagnóstic. A estratégia é definida através de quatr eixs de intervençã nas temáticas da cidade e da vivência urban-rural, d patrimóni e da visitaçã, da prduçã e d desprt. Da relaçã entre visã e estratégia surgem apstas, que se distinguem entre as que se pretendem cnfirmar e cnslidar e aquelas que se devem eleger e rbustecer. Definids estes cmpnentes fundamentais, Plan de Acçã surge para cnferir carácter peracinal e executiv à Estratégia definida. O diagnóstic crrespnde a uma fase instrumental, cm frma de intrduzir n planeament estratégic uma necessária dse de adequaçã à realidade. N diagnóstic identificaram-se as características d cncelh de Ri Mair, s pnts frtes que devem ser rbustecids e as fraquezas que pdem ser minimizadas; realizu-se levantament ds prjects em curs u em fase de execuçã e envlveram-se s actres d cncelh através da sua participaçã e envlviment em wrkshps temátics e em reuniões de trabalh, cm bjectiv de reclher cntributs e de alcançar um cnsens relativamente a futur d cncelh. Imprta, neste cntext, realçar a funçã da Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic, apresentada pel cncelh, que permitiu a agilizaçã d prcess de ligaçã entre diagnóstic e a estratégia. O Plan de Acçã é um instrument de peracinalizaçã da estratégia que integra um cnjunt de perações e prjects cnducentes à sua implementaçã prática, englband diferentes níveis de relevância e priridade, embra espelhand a sua pertinência para s bjectivs estratégics. O Plan de Acçã cncretiza a Estratégia, tend em cnta a Visã, através de prcesss de intervençã ns âmbits de integraçã (articulaçã cm utras realidades e/u actividades), de aprfundament (especificaçã dirigida) e de alargament (cnjugaçã ds resultads ds prcesss de integraçã e aprfundament). A estratégia de desenvlviment para cncelh de Ri Mair, materializada através de um cnjunt de prjects a implementar, pressupõe a abrdagem e pnderaçã de quatr elements fundamentais (Errr! Reference surce nt fund.): A visã, cnsiderada cm cnjunt de ambições para desenvlviment d cncelh nas perspectivas reginais interna e externa; A estratégia de desenvlviment territrial resultante de uma reflexã cerente e prspectiva, respndend às prblemáticas identificads n diagnóstic e às prtunidades estratégicas encntradas, cnsubstanciadas ns quatr eixs Estratégics de Intervençã delineads;; O diagnóstic prspectiv e a caracterizaçã d territóri, enriquecid pel envlviment e participaçã ds actres lcais e identificaçã de prjects estratégics iniciads; O plan de acçã, que crrespnde a cnjunt de actuações estratégicas, prmvidas pr diferentes actres públics e privads, n qual se definem s prjects ptencialmente estruturantes e que permitem a cncretizaçã ds eixs estratégics definids. O pnt de partida para a cnstruçã d Plan Estratégic de Desenvlviment inicia-se n Diagnóstic Prspectiv e Caracterizaçã d Territóri, nde se efectua retract integrad das dinâmicas espaciais d pnt de vista sectrial, permitind aferir s grandes traçs e as relações que se estabelecem inter-territóris. É igualmente lançad prcess de auscultaçã de actres e de participaçã pública n sentid de aferir s cndicinalisms a desenvlviment detectad pels intervenientes, permitind percepcinar a nçã clectiva das dinâmicas sciecnómicas. Surge a Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic, enquant estrutura cnsultiva que acmpanha a elabraçã e a implementaçã d instrument. Na fase de implementaçã d Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair, esta estrutura assumirá funções de acmpanhament e mnitrizaçã. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

76 É também a partir da definiçã d retrat integrad d cncelh que se efectua aprfundament e a Identificaçã ds Prjects Estratégics cm impacte n territóri, permitind frmular e cnslidar as grandes áreas de intervençã que vã a encntr ds princípis chave que permitem cmeçar a frmular a visã d cncelh. Na fase em que se estabelece a Visã integrada para territóri, a partir de uma leitura rigrsa e de sentid ampl, prcura-se aprfundar e definir as grandes ideias e directrizes para futur deste, centrand a ambiçã numa lógica prspectiva de médi e lng praz, frmuland um cnceit de territóri sustentável, ces e inclusiv. A partir da definiçã da visã é pssível iniciar a frmulaçã ds Eixs e Objectivs Estratégics de Desenvlviment que cnslidam as grandes tónicas para futur d territóri, particularizand e definind, cm firmeza, s sectres e temáticas de afirmaçã cmpetitiva. Através da definiçã e cnslidaçã das fases acima descritas é pssível estabelecer quadr de prjects que frmulam Plan de Acçã, definind a respectiva priridade, escala de actuaçã e grau de estruturaçã. Tratam-se, n essencial, de prjects e/u acções específicas que ptenciam e cnslidam a visã e respectivs eixs estratégics, numa perspectiva metdlógica que se estabelece d geral para particular, em funçã d ptencial de cncretizaçã. Sã definidas lógicas de actuaçã e frmulaçã d pnt de vista estratégic que passam pela cnsagraçã de dis pilares fundamentais. O primeir passa pela estruturaçã de dis tips de apstas estratégicas, em funçã da maturidade que se recnhece às temáticas de intervençã assumidas para desenvlviment d cncelh: pr um lad, surgem as apstas estratégicas cnfirmar e cnslidar aplicáveis às temáticas de intervençã que já se firmaram n cncelh e, pr utr lad, surgem as apstas estratégicas eleger e rbustecer aplicáveis às temáticas de intervençã a que imprta dar densidade. O segund, resultante da interacçã da estratégia e d plan de acçã, intrduz uma lógica cumulativa de fixaçã de bjectivs, traduzida em três prcesss de intervençã: integrar, alargar e aprfundar. Figura 19: Articulaçã metdlógica das fases d planeament estratégic Caracterizaçã e Diagnóstic Prspectiv d Territóri (Cncelh/Cidade) Dictmia urban/rural; Patrimóni cm ptencial de visitaçã; Cncelh cm frça agrícla e industrial; Cidade d desprt. Participaçã e Validaçã (Agentes Sciais e Ecnómics) Reuniões de Trabalh; Wrkshps temáticas; Entrevistas relativas a áreas específicas. DIAGNÓSTICO Identificaçã de Prjects Estratégics cm Impact n Territóri Estruturar mdel vivência rural-urban Reabilitaçã Urbana; Definiçã de rteirs estruturads e prduts turístics; Pineirism da ALE na afirmaçã mderna d agr-alimentar; Cluster de actividades desprtivas; Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic Perspectiva Reginal Externa VISÃO Perspectiva Reginal Interna Cnfirmar e Cnslidar Apstas Eleger e Rbustecer ESTRATÉGIA Eixs/Objectivs Estratégics Ptencial de afirmaçã de els funcinais cm territóris hmgénes (patrimóni, mdel residencial, identidade); Escla Superir de Desprt de Ri Mair; Rtas d Vinh d Tej; Arc Patrimnial da Regiã de Lisba; Rede ECOSAL Atlantis. Rede de Centrs de Alt Rendiment d Oeste Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs Acessibilidades rdviárias de articulaçã; Parques de negócis e áreas de lgística; Agricultura, flresta, pecuária e recurss hídrics. Prcesss de Intervençã Integrar Alargar Aprfundar Articular s mds de vivência urbana e rural Desenvlver s els d ptencial de visitaçã Aprfundar a vcaçã de criaçã de riqueza Alargar capital desprtiv acumulad à sciedade e a nvas actividades em trn d desprt PLANO DE ACÇÃO Priridades Escala de Actuaçã Prjects Estruturantes Reabilitaçã da Cidade Unificar patrimónis disperss Mdernizaçã d agralimentar Nva fase da Cidade Desprtiva Cncelhia Reginal e Nacinal Reginal e Nacinal Cncelhia, Reginal e Nacinal Urbanism cmercial Rteir d Patrimóni ALE cm espaç labratrial Estruturar implementaçã d cnceit de Vida Activa 76 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

77 3.2 O Plan de Acçã cm mecanism de implementaçã da estratégica O Plan de Acçã, definid para hriznte tempral de 2030, é um instrument de trabalh cmpst pr um cnjunt de perações e iniciativas específicas, que se articulam para peracinalizar a estratégia prjectada para cncelh de Ri Mair. O Plan de Acçã é apresentad em Fichas de Operaçã, envlvend diversas acções, relacinadas e cerentes entre si, que se apresentam cm estruturantes para desenvlviment integrad d territóri de Ri Mair. Estas acções cmpreendem distintas áreas de intervençã cm a Reabilitaçã e Regeneraçã Urbana, a Educaçã, a Saúde, a Prmçã Turística, a Cultura e Lazer, Desprt, a Valrizaçã Ambiental, a Dinamizaçã das Actividades Ecnómicas e Empresariais, a Rede de Acessibilidades e Transprtes Públics, Desenvlviment Tecnlógic, Planeament Estratégic e a Capacitaçã Institucinal. A cmpilaçã das intervenções prjectadas deu lugar a 19 Fichas de Operações. N quadr seguinte está sistematizada a intensidade d seu cntribut para cada um ds quatr Eixs Estratégics de Intervençã definids para Ri Mair. As perações expstas n Plan de Acçã nã esgtam a acçã municipal durante este períd, remetend-se para a sua gestã crrente, estruturaçã e implementaçã de utras iniciativas de menr dimensã e pertinência estratégica, ainda que fundamentais a qutidian. Quadr 3-1: Fichas de peraçã d Plan de Acçã 2030 para cncelh de Ri Mair e respectiva intensidade de cntributs para s bjectivs ds eixs estratégics delineads Eix 1 Eix 2 Eix 3 Eix 4 Designaçã da ficha de peraçã Vivência Urban-Rural Ptencial de Visitaçã Vcaçã Prdutiva Sciedade Activa Reabilitaçã e regeneraçã urbana da cidade 2 Regeneraçã ds núcles urbans das freguesias 3 Prjects estruturantes de desenvlviment turístic 4 Dinamizaçã e prmçã de actividades turísticas 5 Events e prgramaçã cultural 6 Equipaments e espaçs culturais 7 Sciedade activa Desprt de alt rendiment 9 Valrizaçã e qualificaçã ambiental 10 Intervenções dirigidas à qualificaçã ds espaçs de recrei e lazer 11 Ensin 12 Intervençã scial e desempreg 13 Desenvlviment e prmçã empresarial 14 Agr-alimentar 15 Desenvlviment tecnlógic 16 Rede de acessibilidades externas 17 Rede de acessibilidade interna vias municipais 18 Rede de transprte públic 19 Planeament estratégic e capacitaçã institucinal Legenda: Intensidade 1 -Cntribut Reduzid Intensidade 2 - Cntribut Médi Intensidade 3 -Cntribut Elevad Estratégia 2025 e Plan de Acçã

78 Os prjects apresentam-se sb a frma de Fichas de Operaçã, que s agregam pr temáticas u áreas de actuaçã, indicand, para cada Operaçã, s diferentes graus de cntribut para a cncretizaçã ds bjectivs fixads em cada eix estratégic de intervençã. O Plan de Acçã definid crrespnde, n essencial, a iniciativas cuja respnsabilidade de execuçã é da Câmara Municipal de Ri Mair, seja pr crrespnderem a tiplgias de intervençã que se enquadram nas suas cmpetências directas, seja pr se materializarem em iniciativas de carácter facilitadr u explratóri, cm é cas de diligências a efectuar cm bjectiv de cncertar bjectivs e intervenções entre diversas entidades. Remete-se para espaç de funcinament da Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic a necessária cncertaçã de bjectivs cm entidades cuja missã encntra pnts de cntact cm s bjectivs fixads em sede de planeament estratégic municipal. Incluem-se, em particular, n Plan de Acçã determinads prjects/iniciativas que, pela sua natureza estruturante, sejam cnsiderads imprescindíveis à prssecuçã ds bjectivs estratégics assumids pel cncelh, e cuja respnsabilidade de intervençã assume cmpetência nacinal u reginal. A sua incrpraçã n Plan de Acçã pretende evidenciar a cerência da sua cncretizaçã face as cmprmisss assumids pela própria Câmara Municipal de Ri Mair. A existência de uma envlvente dinâmica faz cm que este plan de acçã nã seja exaustiv nem estanque, pdend ser ajustad quand a evluçã da envlvente assim exija. Este ajustament pderá ser suprtad pr um Plan de Mnitrizaçã, que se recmenda que venha a ser definid em sede da Cmissã de Acmpanhament d Plan Estratégic, beneficiand d cntribut e sensibilidade prática das diversas entidades nele envlvidas, e que permita que acmpanhament ds resultads de implementaçã d Plan de Açã beneficie da análise de uma bateria cncreta de indicadres. As Fichas de Operaçã fram estruturadas de md a apresentar s seus principais elements de caracterizaçã. Exibe-se, de seguida, uma figura (Figura 20) interpretativa ds camps incluíd na ficha e da simblgia utilizada, cm auxiliar de leitura. Figura 20: Guia de leitura das fichas de peraçã d Plan de Acçã 2030 Cntribut para s Eixs Identificadr da Operaçã Designaçã da Operaçã Prmtr Entidade prmtra d prject Investiment Até 500 mil eurs Entre 1 e 3 milhões de eurs Superir a 3 milhões de eurs Financiament Fnte(s) de financiament d prject % investiment priritári % d investiment ttal afecta as prjets priritáris Descriçã da Operaçã Definiçã d cariz da intervençã e ds prjects que a sustentam e estabeleciment da ligaçã cm a estratégia de desenvlviment delineada 3 Prjects Estruturantes de Prmçã Turística Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Vcaçã prdutiva] 1 Investiment E2 [Sciedade activa 2.0] 1 Financiament C.M. Ri Mair, Funds Cmunitáris E3 [Ptencial de visitaçã] 2 Priridade E4 [Articulaçã vivência urbana-rural] 3 Descriçã Objectivs O patrimóni de uma regiã é um element de valrizaçã e riqueza que deve ser segmentar e hierarquizar ptencial de cuidad, e melhrad, tant cm frma de preservaçã da História, cm fnte atractividade de visitaçã ds patrimónis de Ri de aprfundament d seu estud, cm, ainda, frma de btençã de retrn Mair; ecnómic assciad à sua visitaçã. À medida que cnheciment patrimnial se apstar na valrizaçã patrimnial ds póls cm vai desenvlvend e alargand, mair é a diversidade de fertas, quer a nível da ptencial de atractividade imediata; própria História, quer na vertente de ptencial visitaçã. De ntar que Ri Mair dispõe de elements patrimniais valiss, embra que disperss, send essencial valrizar s elements d cncelh cm vista à garantir que a hierarquizaçã é acmpanhada pr iniciativas que cnfirmem esta induçã de visitaçã. apsta específica, em terms de cncentraçã de esfrçs e de definiçã ds Principais Prjects cntrns d prject assciad à afirmaçã ds patrimónis que cnstituem pól de atractividade imediata de Ri Mair, nde se incluem: as Marinha d Sal, a valrizaçã e prmçã das Salinas de Ri Mair; Villa Rmana e Cmplex Mineir d Espadanal. A relevância privilegiada que se melhrament d Núcle Muselógic d Síti - atribui a estes prjects na afirmaçã de um núcle central de atractividade à Villa Rmana; visitaçã exige ainda que a estruturaçã d prdut turístic assciad a cada um deles seja integrada num pacte únic. prject de requalificaçã, valrizaçã e recuperaçã da Mina d Espadanal. As Marinhas d Sal sã um pnt de interesse e atractividade n qual se pretende prmver events culturais a lng de td an, criar um Centr de Ciência Viva, desenvlver enquant área de turism de saúde e de bem-estar e da terapêutica assciada a sal e cm zna de excelência turística. A Villa Rmana representa um element patrimnial cm frte ptencial de investigaçã e de expsiçã a públic. Será dada cntinuidade às escavações e prject de Musealizaçã da Villa incluirá um núcle expsitiv permanente e utr temprári, um labratóri de cnservaçã e restaur, um pól de ferta lúdica e didáctica, uma bibliteca e um núcle de api a actividades curriculares de ensin de História e de Arte, cm dispnibilizaçã de material didáctic. O Cmplex Mineir d Espadanal enquant cmpnente patrimnial relevante registará um prcess de reabilitaçã e recnversã. Os cnteúds para Núcle Muselógic Mineir d Cmplex Mineir d Espadanal serã baseads num sentid lat d patrimóni mineir, gelógic e industrial de Ri Mair e nã cnfinads à história da extracçã d carvã n espaç físic deste cmplex mineir, bem cm para Centr de Interpretaçã ds Recurss Gelógics e das Indústrias da regiã, trnand- num espaç direccinad para estud da História e d patrimóni gelógic e industrial lcal. Cntribut para s Eixs Grau de intensidade cm que a peraçã se reflecte na cncretizaçã ds Eixs da Estratégia: Intensidade 1 Cntribut Reduzid Intensidade 2 Cntribut Médi Intensidade 3 Cntribut Elevad Objectivs Objectivs a alcançar cm a execuçã ds prjects Principais Prjects Lista ds prjects mais significativs n âmbit da temática da ficha de peraçã Identificaçã ds prjets de cada ficha de peraçã que se assumem cm priritáris Zna Gráfica Ilustrações ds váris prjects e respectiva legendagem Marinhas d Sal Villa RmanaVilla Rmana Cmplex Mineir d Espadanal 78 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

79 1 Reabilitaçã e regeneraçã urbana da cidade Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 18% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A reabilitaçã e a regeneraçã urbana da cidade de Ri Mair é um ds pnts centrais das intervenções que a Câmara Municipal de Ri Mair tem prsseguid, cm vista a atingir patamares sucessivamente mais elevads de cmpetitividade urbana, na relaçã de cmplementaridade que se estabelece entre funcinalidade, atractividade e qualidade de vida. As medidas apresentadas para a requalificaçã urbana têm pr base directrizes e prpstas de intervençã as níveis da mdernizaçã de equipaments e mbiliári urban, da redefiniçã funcinal d espaç públic e da cnslidaçã e alargament d prcess de pednalizaçã. Esta peraçã cntempla arranj de espaçs públics, a execuçã e calcetament de passeis e utrs percurss, arranj urbanístic de largs e praças, a inclusã de mbiliári urban e a cnstruçã e rerdenament d estacinament autmóvel. A nível d espaç públic estã prevists intervenções que cbrem desde: A recuperaçã de alguns espaçs e equipaments emblemátics; A requalificaçã de trçs centrais estruturantes na malha urbana; A melhria das cndições de frmaçã e utilizaçã de redes e serviçs urbans, cm a rede eléctrica e parqueament urban. Especificamente n que se reprta à questã d cmérci, encntra-se previst: O api à renvaçã e mdernizaçã ds estabeleciments; A mdernizaçã d perfil da ferta cmercial; O api à explraçã de nvas atividades; O estímul à cmpatibilizaçã de hráris; O desenvlviment de parcerias entre cmerciantes. Objectivs Dinamizar e revitalizar cmérci e s serviçs; Prmver a aprximidade física e afectiva da ppulaçã a seu núcle urban; Prmver a qualificaçã urbana; Fmentar a prjecçã, maturaçã e capacidade de incidência externa ds mdels habitacinais. Principais Prjects Desenvlviment de mecanisms de api à reabilitaçã; Recuperaçã d patrimóni edificad; Prject de urbanism cmercial de Ri Mair; Manutençã, remdelaçã e ampliaçã da rede eléctrica; Requalificaçã d parqueament urban; Requalificaçã da Praça d Cmérci; Garantia de acessibilidade e mbilidade em espaçs públics; Clcaçã de sinalética direcinal; Integraçã e dinamizaçã de mercads e feiras. Fntanári de 1931 Rua Serpa Pint Cnstruçã Acessibilidades Estratégia 2025 e Plan de Acçã

80 2 Regeneraçã ds núcles urbans das freguesias Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 66% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A regeneraçã urbana ns núcles centrais das freguesias é uma peraçã cm impacts imprtantes a nível d rdenament e da cesã territrial. Sem carácter exaustiv, uma vez que a nrmal actividade d exercíci municipal abrange iniciativas sistemáticas de cnservaçã, repar e manutençã, estã previstas medidas especificamente rientadas para a melhria da qualidade de vida da ppulaçã residente nas freguesias rurais. Entre estas encntram-se: Asseiceira: reabilitações de fntanáris e d parque da amizade; Arruquelas: requalificaçã da área junt a lavadur e fntanáris; Fráguas: requalificações da estrada de ligaçã entre Fráguas e a Ribeira de Fráguas; Sã Sebastiã: recuperaçã da fnte ds namrads; Uniã de Freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda ds Pisões: recuperaçã da zna envlvente à Junta de Freguesia em Outeir da Crtiçada e recuperações da estrada principal e da zna envlvente à assciaçã em Arruda ds Pisões; Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz: antiga praça de turs em Vila da Marmeleira e reabilitações da zna envlvente à assciaçã, da zna d gasómetr e da nascente de água em Assentiz; Uniã de Freguesias de Azambujeira e Malaqueij: requalificaçã da zna envlvente à igreja em Azambujeira e regenerações d parque de merendas e da estrutura rdviária de ligaçã da saída da aut-estrada à estrada Malaqueij-Sã Jã em Malaqueij; Uniã de Freguesias de Sã Jã da Ribeira e Ribeira de Sã Jã: intervenções na zna abrangente a centr cívic/centr esclar, na área circundante à casa mrtuária, trre murisca e Casa-Museu Peta Ruy Bel, em S- Jã da Ribeira e requalificações da área circundante à anterir sede da Junta de Freguesia e d pavilhã plidesprtiv, em Ribeira de S. Jã. Objectivs Requalificar s póls centrais das freguesias rurais de Ri Mair; Valrizar as znas envlventes ds principais equipaments; Elevar s aglmerads habitacinais a núcles de actividades funcinais; Prmver api à fixaçã de ppulaçã nas aldeias; Requalificar s espaçs públics. Principais Prjects Requalificaçã de infra-estruturas rdviárias e de cariz públic; Recuperaçã de espaçs públics, largs, praças e parques; Intervenções a nível de mnuments; Refuncinalizaçã ds estabeleciments de ensin encerrads; Recuperaçã de edifícis degradads e vags; Desenvlviment de acções de marketing e de prmçã ds mdels habitacinais; Elabraçã de plans de prmenr de salvaguarda para prtecçã e valrizaçã de núcles histórics u cnjunts urbans cm interesse arquitectónic u valr cultural. Olh de Água de Alcbertas Dólmen Cristianizad Recuperaçã de Rdvias 80 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

81 3 Prjects estruturantes de desenvlviment turístic Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 62% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã O patrimóni de uma regiã é um element de valrizaçã e riqueza que deve ser cuidad e melhrad, tant cm frma de preservaçã da História, cm fnte de aprfundament d seu estud, cm, ainda, frma de btençã de retrn ecnómic assciad à sua visitaçã. De ntar que Ri Mair dispõe de elements patrimniais valiss, embra disperss, send essencial garantir que a sua hierarquizaçã seja acmpanhada pr iniciativas que cnfirmem esta apsta específica, em terms de cncentraçã de esfrçs e de definiçã ds cntrns d prject assciad à afirmaçã ds patrimónis que cnstituem pól de atractividade imediata de Ri Mair, nde se incluem as Marinhas d Sal, a Villa Rmana, Cmplex Mineir d Espadanal e Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs. As Marinhas d Sal sã um pnt de interesse e atractividade n qual se pretende prmver events culturais a lng de td an, criar um Centr de Ciência Viva, desenvlver enquant área de turism de saúde e de bem-estar e da terapêutica assciada a sal. A Villa Rmana representa um element patrimnial cm frte ptencial de investigaçã e de expsiçã. Será dada cntinuidade às escavações e prject de musealizaçã da Villa incluirá um núcle expsitiv permanente e utr temprári, um labratóri de cnservaçã e restaur, um pól de ferta lúdica e didáctica, uma bibliteca e um núcle de api a actividades curriculares de ensin de história e arte e um espaç de api a visitante. O Cmplex d Cut Mineir d Espadanal enquant cmpnente patrimnial relevante registará um prcess de reabilitaçã, recnversã e refuncinalizaçã. Os cnteúds para núcle muselógic serã baseads n patrimóni mineir, gelógic e industrial de Ri Mair e nã cnfinads à história da extracçã d carvã n espaç físic deste cmplex mineir, bem cm para Centr de Interpretaçã ds Recurss Gelógics e das Indústrias da regiã, trnand- num espaç direccinad para estud da História e d patrimóni gelógic e industrial extrativ lcal. O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs cnstitui-se cm um element de destaque da estrutura eclógica municipal e a partir d qual se deve estabelecer um cnjunt de acções assciadas à visitaçã, nmeadamente a definiçã de rtas temáticas que articulem as aldeias serranas e cnduzam a um mair flux de visitantes ns espaçs mais islads. Objectivs Segmentar e hierarquizar ptencial de atractividade de visitaçã ds patrimónis de Ri Mair; Apstar na valrizaçã patrimnial ds póls cm ptencial de atractividade imediata; Valrizar s elements d cncelh cm vista à induçã de visitaçã. Principais Prjects PP das Salinas de Ri Mair; PP da Zna Ribeirinha e Villa Rmana; PP d Cut Mineir d Espadanal (Mina d Espadanal e Mina de Giz); Núcles interpretativs: Villa Rmana, Mina d Espadanal, Mina d Giz, Sils e Frns de Alcbertas, Gruta Sepulcral da Senhra da Luz, Castr de S. Martinh e nascente d ri Mair; Ecpista da Mina (antiga platafrma d ramal ferrviári mineir); Mdel de gestã integrada ds recurss naturais, culturais e turístics d cncelh; Sinalética turistica direcinal. Marinhas d Sal Villa RmanaVilla Rmana Cmplex Mineir d Espadanal Estratégia 2025 e Plan de Acçã

82 4 Dinamizaçã e prmçã de actividades turísticas Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 33% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A prmçã da visitaçã é suprtada pela estruturaçã ds pnts de atracçã, das infra-estruturas de api e ds prgramas de actividades, rganizadas pr temáticas articuladas entre si. Os rteirs patrimniais e turístics sã uma frma de integraçã e valrizaçã ds múltipls núcles de interesse turístic existentes em Ri Mair. A criaçã de uma rede articulada de iniciativas e events materializa essa necessidade de slidificaçã d prdut turístic de Ri Mair. Cm efeit, s diferentes segments de turism, desde ecturism a turism de aventura, prprcinam um aument d espectr de turistas. Ri Mair apresenta uma diversidade de recurss que lhe permite criar váris prgramas de dinamizaçã turística de acrd cm a especificidade d públic-alv, desde d segment d turism de natureza, aventura e desprt. É essencial incrprar iniciativas específicas de prmçã e de marketing territrial, cm frma de dar visibilidade as prjects de qualificaçã patrimnial e de dinamizaçã de actividades turísticas, assumind que s prjects (físics e imateriais) nã cnstituem um fim últim, mas uma etapa d bjectiv mais glbal que é fment da sua fruiçã e visitaçã. Cnjugam-se intervenções rientadas para a prmçã de rteirs de visitaçã estruturads em trn de rtas temáticas, para a realizaçã de events prmcinais em trn das Salinas, para a realizaçã de festivais e para desenvlviment e prmçã de percurss culturais e paisagístics. A requalificaçã e recuperaçã ds areeirs permite a minimizaçã d impact da indústria de explraçã de inertes devlvend às áreas explradas a sua aptidã riginal e ptenciand a sua reutilizaçã para as znas de lazer e de recrei dentr d espaç urban de Ri Mair, assim cm s que futuramente pssam vir a servir mesm prpósit n cncelh. Objectivs Apstar na valrizaçã patrimnial ds póls cm ptencial de atractividade; Valrizar elements que fmentem a afirmaçã e a visitaçã ds patrimónis de Ri Mair; Prmver turism de natureza e turing históric-cultural e paisagístic. Principais Prjects Intervençã arquelógica n cncelh; Prmçã de rteirs de visitaçã estruturads em trn de rtas temáticas Rteir cultural d peta Ruy Bel Turing gelógic e paisagístic Rta da gastrnmia e vinh Rta d rman Rta das aldeias cm histórias Rta d sal tradicinal d atlântic Rta d sagrad Events prmcinais das Salinas: Recriaçã d sécul XII Feira d sal Presépis de sal Salinas flridas Aldeia da pásca Sants ppulares Mercadinh das salinas Festivais Festival rman Festival de música celta Bcas Bm verã Desenvlviment e prmçã de percurss culturais e paisagistics; Prmçã da utilizaçã da zna ds Areeirs. Villa Rmana de Ri Mair Presépis de Sal Mês gastrnómic 82 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

83 5 Events e prgramaçã cultural Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 59% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A imprtância que as actividades culturais e lúdicas assumem nas sciedades deriva, nã só de se assumirem cm frma de expressã da cultura, mas também cm md de prmçã de sciabilidade e de vertentes essenciais ds patamares cimeirs de um padrã de vivência cm qualidade de vida. Um prject cultural diversificad, cerente, estruturad e dinâmic surge cm necessidade à dispsiçã da cultura cm frma de partilha de saberes, fruiçã de emções e afirmaçã de uma identidade própria. Em Ri Mair, esta dimensã assume uma lógica cumulativa que deve ser garantida em cmplement das intervenções de regeneraçã urbana cm carácter mais físic, cm mecanism de estruturaçã de uma lógica efectiva de revitalizaçã urbana (nas suas diferentes dimensões, nde se inclui nã só urbanism e espaç públic, mas também a ecnómica, cmercial e scial) que ultrapasse a mera intervençã física de reabilitaçã urbana. Relativamente as equipaments cm valências culturais, recreativas e lúdicas estã previstas intervenções cmplementares de recuperaçã, manutençã e cnservaçã, a par da articulaçã das suas actividades e events, dand cntinuidade as events culturais e lúdics sistémátics que Municípi tem vind a realizar, e aprfundand a visibilidade e cnfiança que a gastrnmia de Ri Mair já atingiu perante s cnsumidres. Neste cntext, deve ser explrada a prtunidade de utilizaçã das esclas primárias que se encntram encerradas n sentid de dinamizar s pequens aglmerads urbans/rurais d cncelh, entregand a administraçã das esclas primárias às Juntas de Freguesia que, em parceria cm as assciações lcais, pdem definir nvs uss para esses edifícis. Objectivs Prmver actividades lúdicas e culturais; Articular calendári de events ds diverss equipaments de Ri Mair; Aprfundar a ligaçã entre vivência urbana e rural. Principais Prjects Realizaçã anual da Feira das Tasquinhas e da FRIMOR - Feira Nacinal da Cebla; Reutilizaçã das esclas encerradas n cncelh - aprveitament d espaç para acções sciais, culturais, desprtivas u utras; Dar cntinuidade as events culturais sistemátics; Prgramaçã cultural em rede. Frimr 2012 Tasquinhas de Ri Mair Prémi Ruy Bel Estratégia 2025 e Plan de Acçã

84 6 Equipaments e espaçs culturais Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 100% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã Um ideal de espaç cultural identifica-se cm uma platafrma que prprcine cruzament entre áreas de criaçã artística e cnheciment, abert a tds s públics e a tds s criadres. Os diferentes espaçs culturais, firmads e ptenciais, de Ri Mair apresentam um ptencial de estruturaçã de um mdel diversificad de ferta cultural, cmplementand a óptica da frmaçã extracurricular, d cnheciment e da abertura a nvs mds de saber, e também a capacidade de preservar, difundir e prmver as tradições e a cultura lcais. Objectivs Fmentar a fruiçã ds espaçs culturais pela ppulaçã; Prprcinar a diversidade e cmplementaridade na ferta educativa e de frmaçã; Prmver elements culturais estruturads que elevem a atractividade d territóri. Principais Prjects Beneficiaçã e dinamizaçã ds equipaments e espaçs culturais. Casa-Museu Ruy Bel Espaç cm Funções Lúdicas e Sciais Casa Senhrial 84 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

85 7 "Sciedade activa 2.0" Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 20% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A tónica que desprt assume na estratégia de desenvlviment de Ri Mair adpta uma interpretaçã muit rientada para fment d cnceit de vida activa articuland s investiments já realizads pel cncelh nesta área e mbilizand e experiência e cnheciment acumulad, cm bjectiv de difusã cerente a tda a ppulaçã, cm reflexs n mdel de atractividade exercid pr Ri Mair. A cncretizaçã desta ambiçã passa pela intrduçã de hábits qutidians de prática desprtiva n mdel de vida de Ri Mair, tend presente que a prática de actividade física é um mei de prevençã de denças e prmçã da saúde da ppulaçã. É neste sentid que se prcura prmver as práticas desprtivas que articulam mdalidades adequadas a diverss públics-alv, inseridas em cntexts diferenciads (marcha na serra, na cidade e na flresta, pr exempl). Cnsidera-se também a valrizaçã e aprveitament ds recurss naturais e d patrimóni arquelógic cm frma de prmver a actividade física, cultural, scial e de lazer através de caminhada e percurss (pedestrianism) e pels desprts de cntact direct cm a natureza. Relativamente a iniciativas dirigidas especificamente à mbilizaçã e sensibilizaçã da ppulaçã estã previstas a criaçã de aulas de grup abertas a públic, prmvend a utilizaçã de infra-estruturas, a realizaçã de wrkshps didáctics sbre impact da actividade física na saúde e qualidade de vida. A Sciedade activa 2.0 pretendida para Ri Mair crrespnde a um pnt de chegada cuj bjectiv central recai na prmçã e difusã de actividades desprtivas junt de tds s cidadãs, indepentemente d seu estrat etári. Objectivs Intrduzir hábits qutidians de prática desprtiva n mdel de vida de Ri Mair; Fmentar uma sciedade mais activa e saudável e aumentar númer de praticantes; Valrizar ptencial de articulaçã entre actividade física e lúdica ferecid pels diferentes espaçs d cncelh prpícis a práticas desprtivas cmplementares (cidade, salinas, serra e flresta); Fmentar a participaçã efectiva da ppulaçã ns events desprtivs. Principais Prjects Celebraçã de prtcls cm estabeleciments de ensin para desenvlviment de atividades; Cntinuaçã ds prjects de desenvlviment da psicmtricidade e de nataçã para 1.º cicl d ensin básic e pré esclar e ds prjects municipais "Mais desprt, mais saúde" e "Mais desprt, mais saúde sénir"; Criaçã de parcerias cm entidades de saúde lcais e reginais; Prmçã, ns clubes e assciações desprtivas das freguesias, d dinamism de centrs de prmçã d desprt e de actividades dirigidas a tda a ppulaçã; Cnstruçã de suprtes de prmçã da actividade física; Criaçã de um centr de marcha e crrida, envlvend várias freguesias; Desenvlviment de um prject de rastrei regular as praticantes de desprt infrmal n cncelh. "Mais desprt, mais saúde" Actividade física em Ri Mair Piscina Olimpica de Ri Mair Estratégia 2025 e Plan de Acçã

86 8 Desprt de alt rendiment Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 25% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã Ri Mair tem realizad, a lng destes últims ans, investiments avultads na área d desprt de excelência que lhe permitiu atingir um recnheciment indiscutível, a nível nacinal e internacinal, enquant cidade desprtiva. É bjectiv estratégic d cncelh dar cntinuidade as prjects neste âmbit e aprfundar seu espectr na área da alta cmpetiçã, nmeadamente investind nas bases de um percurs futur de recnheciment assciad também a cnheciment científic (investigaçã e ciência aplicada). Este bjectiv beneficia de um percurs que já tem vind a ser prsseguid e de uma afirmaçã cujas bases pssuem slidez, cm reflexs nas elevadas taxas de cupaçã d centr de estágis e de alt rendiment de Ri Mair que sã induzidas pel leque cmplet de infra-estruturas. A internacinalizaçã deve ser um ds pnts centrais de uma estratégia de futur, cm vista a uma gestã sustentável deste Centr Desprtiv. Esta estratégia de internacinalizaçã tem cm bjetiv captar atletas, clubes e federações de utras nacinalidades, para que estes venham a desenvlver s seus trabalhs, nas diferentes fases da épca desprtiva nas nssas instalações. Assim, a apsta deverá centrar-se num prject de cmunicaçã glbal denminad Plan Estratégic de Cmunicaçã Internacinal, que cnsiga para Centr um elevad índice de ntriedade, junt ds diverss targets e que esta ntriedade seja materializada na fidelizaçã ds atuais clientes e na captaçã de nvs clientes. Cm a fidelizaçã e captaçã de clientes, prcurams, numa cnjetura ecnómica difícil em que s investiments quer pr parte das entidades públicas quer pr parte das entidades privadas tende a diminuir, cntinuar cm a tendência de aument d númer de atletas e equipas que prcuram Ri Mair para a sua preparaçã desprtiva de alt rendiment. Objectivs Valrizar a intrduçã de cnheciment científic n âmbit d desprt; Aumentar a ntriadade d CAR; Aumentar a cupaçã d CAR; Captar nvs mercads internacinais; Melhrar a ferta e a gestã de bens e serviçs; Apstar na invaçã, cmpetitividade e internacinalizaçã; Prmver e criar visibilidade e ntriedade para atrair uma nva e qualificada ferta e cnslidar, aprfundar e alargar a prcura da cidade. Principais Prjects Incentiv à investigaçã e difusã de cnheciment; Realizaçã de wrkshps e semináris especializads n dmíni d desprt e da actividade física; Estabeleciment de acrds de actuaçã cnjunta cm territóris especializads em mdalidades desprtivas; Elabraçã de um plan estratégic de cmunicaçã internacinal; Prmçã e divulgaçã de nvs target s; Recurss humans qualificaçã; Imagem e cmunicaçã melhria da imagem e da frma de cmunicaçã. Cmplex desprtiv Atletas de Ri Mair ns Jgs Olímpics de Lndres Centr de Alt Rendiment - Nataçã 86 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

87 9 Valrizaçã e qualificaçã ambiental Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair, Águas de Prtugal E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 92% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A qualidade ambiental é um imperativ para uma vivência mais saudável e aprazível d ser human. Os sistemas de saneament, a rede de abasteciment de água e as estruturas de reclha e tratament de resídus sólids sã vectres essenciais para garantir uma qualidade ambiental superir que induz a atracçã de nvs residentes. Em tds s aglmerads das freguesias de Ri Mair é cumprid um prgrama de saneament básic, estand estabelecid um cntrat cm as Águas d Oeste para seu tratament em alta. Relativamente a abasteciment de água, esta rede fi ampliada e refrçada, encntrand-se td cncelh ttalmente cbert pr rede pública. N entant, tend em cnsideraçã a idade face à lngevidade das infraestruturas mais antigas (depsits e cndutas) urge intervir-se n sentid de substituir redes adutras e distribuidras, bem cm intervir reabilitand a rede de depsits e estações elevatórias existentres. Acmpanhand tais intervenções deve atender-se à necessidade de cntrl pr telegestã na rede em baixa, dtand faseadamente td cncelh de um sistema de cntrl e gestã de niveis de cnsum e de perdas de água. Para além ds três pilares essenciais para a prssecuçã de um ambiente melhr, diversas sã as áreas de intervençã que cntribuem para a elevaçã da harmnia clectiva, assim, regista-se prject de cidade eclógica cm iniciativas a nível de eficiência energética e de eficiência na utilizaçã de água. O refrç das infraestruturas de estações de tratament e valrizaçã de efluentes pecuáris surge cm uma prtunidade de valrizaçã ds efluentes que permite a sua reutilizaçã para a prduçã de bicmbustíveis e simultaneamente cnstruir uma alternativa à valrizaçã agrícla. A requalificaçã e recuperaçã ds areeirs permite a minimizaçã d impact da indústria de explraçã de inertes devlvend às áreas explradas a sua aptidã riginal e ptenciand a sua reutilizaçã para as znas de lazer e de recrei dentr d espaç urban de Ri Mair, assim cm s que futuramente pssam vir a servir mesm prpósit n cncelh. Objectivs Aumentar a qualidade de vida e bem-estar da ppulaçã; Melhrar s indicadres ambientais. Principais Prjects Recuperaçã e valrizaçã ambiental d ri Mair e afluentes; Requalificaçã ds areeirs desativads; Preparaçã da carta verde d cncelh; Desenvlviment de um centr de estuds de energias renváveis (parque energétic); Desenvlviment d cnceit de Ec-cidade; Refrç de infraestruturas de estações de tratament e valrizaçã de efluentes pecuáris; Estud e cnstruçã de um nv cemitéri em Ri Mair; Beneficiaçã da rede de águas e d sistema de abasteciment d cncelh; Beneficiaçã e ampliaçã da rede de reclha de águas residuais; Estud e implementaçã de medidas de eficiência energética ns edifícis públics; Ampliaçã da rede de ilhas eclógicas. ri Mair Rede de abasteciment de água Parque Eólic Serra ds Candeeirs Estratégia 2025 e Plan de Acçã

88 10 Intervenções dirigidas à qualificaçã ds espaçs de recrei e lazer Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 9% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã Um ds elements imprtantes para a agradabilidade da vivência urbana é rdenament da estrutura eclógica cm é cas ds espaçs verdes, de lazer e ds espaçs ribeirinhs. Relativamente a ri Mair, é bjectiv devlvê-l à ppulaçã e criar cndições para a sua fruiçã, desde a nascente até à inserçã n espaç urban, enquant zna privilegiada de descmpressã e de lazer. A requalificaçã da zna envlvente à Villa Rmana vai igualmente prprcinar alargament d seu ptencial de dinamizaçã turística, integrand e articuland estes dis elements de atractividade d espaç urban. Os prjects respeitantes as parques cncretizar-se-ã n perímetr urban mais diret, n sentid de ptenciar a sua fruicçã pr parte da ppulaçã. Prcura-se, assim, estabelecer uma relaçã de mair prximidade entre s residentes e s espaçs de vivência e de lazer. As ciclvias irã cmplementar as intervenções apresentadas em cima, uma vez que se cnstituem cm uma frma de caminh para iniciativas cm pedalar até à Villa Rmana, pedalar até à nascente d ri e pedalar até a parque de merendas. N que respeita as investiments urbanístics, abrangem medidas cm percurss de manutençã adaptads a tda a ppulaçã. Objectivs Prmver actividades de recrei e lazer; Prprcinar espaçs de desafg e de utilizaçã clectiva nas áreas cnstruídas; Cntribuir para um ambiente urban qualificad. Principais Prjects Valrizar e recuperar ri Mair, enquant espaç lúdic; Estruturar espaç de recrei e lazer da cidade, cm a cnstruçã d nv parque urban da cidade, d parque de merendas e a ampliaçã da rede de ciclvias. Prémi Gecnservaçã Ciclvias Parque de Gerntmtricidade de Ri Mair 88 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

89 11 Ensin Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair, Ministéri da Educaçã E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, Funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 34% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A cmpnente de serviçs e equipaments de ensin é um element primrdial a cnsiderar a nível da cesã, qualidade de vida e atractividade territrial. A estratégia d cncelh de Ri Mair para ensin está patente na revisã de 2010 da carta educativa de Nela se estabelece uma nva perspectiva sbre a realidade d sistema e da cnfiguraçã da rede educativa, cnsiderand a existência de recurss físics e pedagógics diversificads e qualificads. A ferta de estabeleciments de ensin públics n cncelh de Ri Mair pssui um pes significativ. Cmpreende tds s níveis de ensin (pré-esclar, ensin básic, ensin secundári, ensin prfissinal e ensin superir), send cmplementada pel ensin privad n que se refere a pré-esclar e a 1.º cicl d ensin básic. Os nvs centrs esclares ptenciem a cmplementaridade entre as diversas valências de ensin e prprcinem melhrament da ferta educativa, de frma a minimizar as prblemáticas pedagógicas resultantes d númer reduzid e da ausência de determinads recurss técnic-pedagógics fundamentais à vivência esclar. A qualidade ds espaçs esclares, a dispnibilizaçã de recurss, a diversificaçã da ferta frmativa e envlviment da cmunidade, sã cndições essenciais para a melhria da mtivaçã e ds resultads esclares. Objectivs Prmver sucess esclar através d desenvlviment de uma aprendizagem sequencial prgramada e acmpanhada; Fmentar um ensin de qualidade e pedaggicamente enriquecedr; Reduzir as situações de islament nas freguesias rurais, de md a incentivar a sciabilizaçã e interacçã entre aluns e agentes educativs; Rentabilizar e melhrar a qualidade ds recurss físics. Principais Prjects Cnslidaçã da rerganizaçã da rede esclar; Implementaçã da eficiência energética ns estabeleciments de ensin; Cntinuaçã da prmçã d desenvlviment das TIC`s; Desenvlviment d cnceit cidade educadra ; Cncretizaçã de um plan anual de atividades; Prmçã de mecanisms de articulaçã entre ensin/frmaçã, tecid empresarial e empreendrism/inserçã n mercad de trabalh; Cntinuaçã da mdernizaçã das ações sócieducativas, nmeadamente através ds SIG. Centr Esclar Peta Ruy Bel Bibliteca Municipal Dia Mundial da Criança Estratégia 2025 e Plan de Acçã

90 12 Intervençã scial e desempreg Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair, Ministéri d Trabalh e da Segurança Scial e Intituições Particulares de Slidariedade Scial E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 74% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A área da intervençã scial é fundamental na prmçã d desenvlviment sustentável, uma vez que se trata de um instrument de fment da equidade e da qualidade de vida das ppulações. A melhria das cndições de vida ds municipes através da implementaçã de medidas de carácter scial, nã apenas a nível de infraestruturas, mas também n âmbit da dinamizaçã de prjects é um bjectiv fundamental neste âmbit. A atuaçã assumirá dis enfques principais: a cncertaçã de esfrçs de atuaçã n dmíni d desempreg, ditada pelas precupações cm agravament de fenómens de desempreg e seus impacts na estrutura scial e ecnómica d cncelh. A C.M. Ri Mair, Gabinete de Inserçã Prfissinal, Centr de Empreg d IEFP, a Rede Scial de Ri Mair, a Incubadra de Empresas e utras entidades cm intervençã relevante n cncelh, deverã estruturar ações cncertadas para prmver medidas adequadas à realidade d cncelh, na prmçã de mecanisms de integraçã de desempregads n mercad de trabalh e de minimizaçã ds efeits negativs d desempreg e suas repercussões em terms de exclusã scial e pbreza. e api a individus e grups em situaçã de carência e/u de risc scial e desenvlviment das redes de suprte institucinal e de cuidads de saúde (sejam estes primáris, cntinuads u integrads). Relativamente às infraestruturas, realizar-se-ã as necessárias para que seja pssível garantir a dispnibilizaçã de serviçs, a prestaçã de cuidads e desenvlviment de actividades que ptencializem bem-estar e a integraçã scial. Objectivs Implementar plíticas sciais activas; Cmbater a pbreza e a exclusã scial; Dinamizar a estrutura de equipaments de base scial e a prmçã d seu trabalh em rede. Principais Prjects Implementaçã d mdel de intervençã integrada. Optimizaçã d funcinament da rede scial; Rerganizaçã e dinamizaçã da utilizaçã da rede de equipaments e serviçs sciais; Estabeleciment de parcerias prmtras da dispnibilizaçã de mair diversidade e númer de apis, nmeadamente em terms de desempreg; Implementaçã de apis a nível da habitaçã; Prmçã da melhria da rede de cuidads de saúde; Lar residencial para adults Cuidads cntinuads em Arruquelas Futura Lja Scial de Ri Mair, 90 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

91 13 Desenvlviment e prmçã empresarial Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 61% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã Este prject encntra-se dividid em duas tiplgias distintas, mas cnvergentes d pnt de vista da valrizaçã e da prmçã empresarial: Parque de Negócis de Ri Mair e utras iniciativas de prduçã empresarial e de cncertaçã entre agentes ecnómics. N Parque de Negócis de Ri Mair a estratégia de desenvlviment d municípi de Ri Mair prmve aprfundament de mdalidades de lcalizaçã empresarial cm articulaçã próxima entre infra-estruturas e serviçs de api à actividade ecnómica. O Parque d Negócis, inserid na área de expansã da Zna Industrial cncretizar-se-á cm uma área de excelência para a instalaçã de actividades industriais e cmerciais, que apstará em empresas d sectr agralimentar, aclherá empresas d sectr ds transprtes, lgística e distribuiçã e ainda de serviçs cmplementares de api às empresas e as seus quadrs. O municípi empenhar-se-á na criaçã de um Centr de Incubaçã de Empresas que deve fmentar e cncretizar prjects empresariais usads, tecnlgicamente avançads, cm capacidade de invaçã e de gerar cnheciment, cm especial relevância nas áreas d desprt e da saúde, em articulaçã cm prjets desenvlvids na Escla Superir de Desprt, n Centr de Alt Rendiment de Ri Mair e n Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva, bem cm as setres da indústria metalmecanica e da prduçã agr-alimentar, cm implantaçã significativa n cncelh. Cumulativamente, imprta destacar esfrç que a C.M. Ri Mair prevê desenvlver em trn da requalificaçã da Zna Industrial de Ri Mair que se encntra cnslidada d pnt de vista urbanístic e para a qual se cnfiguram desafis em terms de estruturaçã e qualificaçã urbanística. N que crrespnde às lgicas assciadas a utras i de prduçã empresarial e de cncertaçã entre agentes ecnómics é imprtante destacar a necessidade de estabelecer uma platafrma que apiei a difusã de iniciativas de relaçã d tecid empresarial cm mviment assciativ e demais actres, tend em vista a frmulaçã de um espírit de articulaçã institucinal de prmçã de empresas d sectr primári, secundári e terciári. Destaca-se a ambiçã a nível da rganizaçã e prmçã de semináris, reuniões de trabalh e utras acções, nmeadamente através da dispnibilizaçã de redes de cperaçã e de mecanisms de netwrking, que mbilizem s váris agentes ecnómics e prmvam uma cultura de empreendedrism e uma vcaçã para a internacinalizaçã das empresas. Objectivs Ptencializar a vcaçã prdutiva d cncelh; Melhrar a atractividade empresarial; Estimular empreendedrism e a capacidade de invaçã; Fmentar a internacinalizaçã das empresas. Principais Prjects Cncretizaçã das restantes fases d Parque de Negócis de Ri Mair; Requalificaçã da Zna Industrial de Ri Mair; Prmçã e capitalizaçã das vantagens d Parque de Negócis de Ri Mair; Organizaçã e prmçã de semináris e cnferências de base empresarial; Criaçã de habitaçã para investidres e empresáris, aliad a Parque de Negócis; Fment da criaçã de serviçs avançads de api às empresas e respsta rápida para captaçã de investiments; Implementaçã d balcã de api a empreendedr. Mapa da Zna Industrial Parque de Negócis de Ri Mair Semináris e cnferências Estratégia 2025 e Plan de Acçã

92 14 Agr-alimentar Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 25% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã O Executiv Municipal assume cm bjectiv desenvlviment de esfrçs rientads para a afirmaçã de Ri Mair cm um cncelh cm vcaçã estratégica na área d sectr agr-alimentar, agricultura bilógica e de regadi. Este bjectiv articula-se directamente cm a estratégia de valrizaçã d seu patrimóni gastrnómic e de prjecçã ecnómica de benefícis assciads à sua tradiçã agrícla. O sectr agr-alimentar é clean e chei de prtunidades. A indústria agralimentar é hje sólida, cm mair pes nas exprtações e mais prtunidades de empreg. Mas é precis criar prduts mais diferenciadres para vingar lá fra. Este setr aumentu as exprtações em 6,2% em 2012 e já tem sete mercads extra-cmunitáris entre s seus principais clientes. As apstas deverã ser canalizadas para as áreas da panificaçã, azeite, sal, vinh, transfrmaçã e lgística ds prduts da silvicutura, pecuária e agricultura e bilógica. Na área da livicultura devem-se identificar s ptenciais interessads na recnversã d lival e na plantaçã de váris livais e criar um agrupament de livicultres n api à fileira, desde a prduçã até à cmercializaçã de azeite e à delimitaçã de znas prpícias à prduçã da liveira; Os prduts de clmeia sã utra apsta estratégica e deve-se apiar a qualificaçã ds prduts e d manei da clmeia e incentiv a aument da prduçã das clmeiasa estratégia de desenvlviment ds prduts bilógics deve cncentrar-se na prduçã de suíns em regime extensiv, na prduçã de ervas armáticas e n api a utras iniciativas para prduçã de utrs bens alimentares, além da realizaçã de acções de frmaçã para prduçã bilógica, visitas a feiras de prduçã bilógica, estabeleciment de parcerias cm prdutres bilógics. Objectivs Definir uma estratégia para desenvlviment de Ri Mair n sectr agr-alimentar. Principais Prjets Apsta na fileira d pã (tradicinal e reginal); Desenvlviment de parcerias públic-privadas; Assciativism cm prject ptenciadr das sinergias entre territóris urbans e rurais; Prgramaçã de visitas de estud cm prdutres da regiã, para cnheciment das várias realidades existentes n cncelh; Frmaçã e sensibilizaçã ds prdutres sbre s aspects sanitáris, segurança alimentar e prdutividade; Campanha de marketing para divulgaçã ds prduts agralimentares; Prcess de certificaçã ds prduts: pã, azeite, vinh e aguardente, sal, mel e queij; Criaçã de canais de distribuiçã ds prduts; Apsta na livicultura; ns prduts de clmeia e s prduts bilógics. Pã Caseir Vinhs de Ri Mair Sal e Flr de Sal Salinas de Ri Mair 92 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

93 15 Desenvlviment tecnlógic Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 45% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã D pnt de vista d desenvlviment tecnlógic, s principais temas em que municípi de Ri Mair apsta prendem-se cm cnheciment, qualificand s cidadãs e preparand-s para a sciedade de infrmaçã, a tecnlgia, incidind n desenvlviment científic e tecnlógic, e a invaçã através de nvs prduts e prcesss. Pretende-se igualmente desenvlviment de prcesss de e-gvernment, alargand âmbit d atual prtal da CMRM ( e assumind este uma dimensã interativa, permitind que s cidadãs estabeleçam relações diretas cm as entidades municipais e realizem pr essa via prcesss padrã, reduzind dessa frma a necessidade de deslcaçã física às instalações camarárias. De frma a que as tecnlgias de infrmaçã estejam a dispr de tda a ppulaçã, será alargada a rede de espaçs internet e será dada cntinuidade a plan tecnlógic, mbilizand empresas, famílias e instituições para uma sciedade d cnheciment, tecnlgicamente desenvlvida e invadra. Objectivs Prmver a utilizaçã das tecnlgias de infrmaçã e cmunicaçã e da inclusã; Aumentar a eficiência e prdutividade nas empresas e n sectr públic através d incentiv à utilizaçã de nvas pções de desenvlviment tecnlógic. Principais Prjects Prmçã da cultura científica e tecnlógica; Api à criaçã e refrç da rede de espaçs de internet; Cntinuaçã d Plan tecnlógic quadrs interactivs; Prmçã d aument da utilizaçã de tecnlgias de infrmaçã e cmunicaçã; Prjet Ribatej digital ; Dispnibilizaçã de serviçs n-line e intranet municipal. Espaç internet Intranet d Municípi de Ri Mair Quadrs Interactivs para Esclas Estratégia 2025 e Plan de Acçã

94 16 Rede de acessibilidades externas Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair, Estradas de Prtugal E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament Funds cmunitáris, Estradas de Prtugal E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 100% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã As acessibilidades externas sã fundamentais para a inserçã de Ri Mair nas redes reginal e nacinal da mbilidade rdviária, cm especial expressã n seu desenvlviment residencial, empresarial e lgístic, n âmbit da Regiã de Plarizaçã de Lisba. Atendend à rede rdviária existente pde-se afirmar que Ri Mair encntra-se bem servid a nível das acessibilidades externas, send pssível estabelecer ligações rápidas e seguras cm Lisba, Santarém e litral Oeste, através da A15. Neste cntext afiguram-se um cnjunt de desafis de relaçã da rede externa cm a rede interna cncelhia, nmeadamente tend presente a ligaçã da A15 cm recente Parque de Negócis da cidade e Nó de ligaçã d IC2 cm a N114. Objectivs Melhrar as acessibilidades estratégicas ns prcesss de inserçã e cnslidaçã d psicinament reginal; Incrementar nvas dinâmicas ecnómicas e de desenvlviment territrial. Principais Prjects Ligaçã da A15 a Parque de Negócis e à cidade; Ligaçã d nó IC2 à N114; Requalificaçã d trç IC2 Alt da Serra. A8/A15/A1 Acessibilidades estratégicas Parque de negócis 94 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

95 17 Rede de acessibilidade interna vias municipais Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 46% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A rede de acessibilidades interna assume-se cm factr relevante n desenvlviment de um cncelh mais dinâmic, quer em terms de facilidade da mbilidade da ppulaçã, quer em terms de actividade ecnómica, mas também mais ces, sem cnstrangiments à circulaçã da pessas e bens a nível da rede urbana interna. D pnt de vista da articulaçã entre vivências urbanas e rurais, uma rede de acessibilidades interna adequada é fundamental para a intrduçã e desenvlviment de acções, funções e serviçs de base urbana nas freguesias de génese rural, cntrariand fenómen da desertificaçã e d islament. Cm vista à circulaçã rdviária descngestinada e a rdenament d tráfeg autmóvel cnstruir-se-á uma circular à cidade de Ri Mair e um parque de estacinament para veículs pesads, evitand a sua entrada nas znas centrais da cidade. Objectivs Cntribuir para um aument da cesã territrial; Prmver a cnslidaçã de uma rede de acessibilidades interna bem estruturada e adequada; Prprcinar um aument da mbilidade interna. Principais Prjects Ligaçã da EN114 Chainça à EM 583 Azinheira; Ligaçã da Av. Mári Sares à estrada d Estaleir da Câmara; Cnstruçã de uma circular à cidade de Ri Mair; Cnstruçã d parque de estacinament para veículs pesads. Vista Aérea de Ri Mair Parque de veículs pesads Estratégia 2025 e Plan de Acçã

96 18 Rede de transprtes públic Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 20% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã O desenvlviment de prjects que prmvam a utilizaçã de transprtes públics de circulaçã nã pluentes intrduz benefícis que ultrapassam a melhria das cndições de mbilidade da ppulaçã entre freguesias. É bjectiv dtar Ri Mair de um sistema de transprtes clectivs crdenad, que ligue s equipaments e as znas residenciais e que estabeleça a ligaçã entre a dimensã rural e urbana. Objectivs Prmçã da circulaçã ambientalmente sustentável. Principais Prjects Sistema urban de transprtes; Estud de sluções de mbilidade e transprte públic flexível, que se adapte à dinâmica ds territóris rurais. Terminal Rdviári de Ri Mair Rede de Transprtes Nã Pluentes Rede de Bicicletas Urbanas 96 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair

97 19 Planeament estratégic e capacitaçã institucinal Cntrns d Prject Cntribut para s Eixs Prmtr C.M. Ri Mair E1 [Articulaçã vivência urbana-rural] Investiment E2 [Ptencial de visitaçã] Financiament C.M. Ri Mair, funds cmunitáris E3 [Vcaçã prdutiva] % investiment priritári 84% E4 [Sciedade activa 2.0] Descriçã A cncretizaçã ds bjectivs fixads a nível estratégic sã frtemente influenciads pels instruments de gvernaçã que municípi tem a seu dispr, nde se enquadram estuds específics e enquadrament regulamentar d Plan Directr Municipal, e exige uma estrutura executiva cm capacidade de actualizaçã de cnheciments (capacitaçã de recurss humans e a mdernizaçã de serviçs e equipaments). N âmbit da revisã d Plan Directr Municipal, prcedeu-se a estud da estrutura eclógica municipal, em cnsnância cm s bjectivs essenciais definids n Plan Estratégic de Desenvlviment. O estud da relaçã entre as vivências urbanas e rurais leva à integraçã de uma estrutura municipal que permita a cnjugaçã d lazer e da atividade fisica, transversal a td cncelh, cm a criaçã de uma rede de ciclvias em cmplement às já existentes, à criaçã de parques de merendas cm pnts de referência a lng das mesmas e ainda à criaçã de uma ecpista. Cumulativamente, a capacitaçã institucinal d municípi requer a mdernizaçã ds serviçs e das suas instalações, a qualificaçã das áreas de atendiment a públic e a cnservaçã d patrimóni municipal. A nível das nvas tecnlgias, revela-se uma adaptaçã ds serviçs municipais às mesmas, que implica a adequaçã técnica ds lcais de trabalh, quer a nível da aquisiçã de equipaments infrmátics, quer a nível das infra-estruturas de telecmunicações e de rede eléctrica. Pretende-se melhrar api as cidadãs que recrrem as serviçs municipais e as cndições de trabalh ds funcináris. O desenvlviment de plans de prmenr para as znas circundantes a ri Mair que, na prssecuçã da estrátegica de incrementar a qualidade de vida e a crescente apsta ns espaçs de recrei e lazer, imprta requalificar e cncretizar em prpstas de cupaçã cm definiçã de regras disciplinadras para a crreta integraçã na paisagem e inserçã urbanística de equipaments e rganizaçã de atividades de interesse geral. A definiçã de um mdel de estruturaçã e de desenvlviment territrial para as áreas de intervençã cmpatível cm a salvaguarda ds valres ambientais e a valrizaçã das ptencialidades ds recurss naturais, paisagístics e eclógics também se reveste de uma enrme imprtância para Ri Mair. A assunçã clara e priritária de princípis de cesã scial cm nrteadres das priridades de intervençã, cm reflexs na estruturaçã de mecanisms que refrcem a capacidade de respsta scial d cncelh. Objectivs Desenvlver uma estratégia para desenvlviment de Ri Mair; Prmver a articulaçã das respstas sciais para cnsertar respstas rientadas para a prmçã d empreg e à qualificaçã ds indivídus; Melhrar s espaçs de exercíci de cidadania e agilizaçã da prestaçã d serviç públic; Cntribuir para refrç institucinal d municípi; Prmver a cnservaçã d patrimóni municipal; Mdernizar e infrmatizar s serviçs municipais. Principais Prjects Estud de estrutura municipal de lazer e atividade fisica; Prmçã e capacitaçã institucinal; Redes de acçã para a qualificaçã; Mdernizaçã administrativa; Desenvlviment de parcerias públic-privad e públic-públic; Criaçã d fórum assciativ de Ri Mair cm prject ptenciadr das sinergias entre territóris urbans e rurais; Desenvlviment de acções de frmaçã na área d planeament e de estratégias de base territrial; Elabraçã de plans de prmenr: PP a lng d ri Mair, PP das znas ds Areeirs e PP a lng da Estrada Nacinal 114(lad pente). Capacitaçã prfissinal (ilustraçã) Qualificaçã Prfissinal Plan Directr Municipal Estratégia 2025 e Plan de Acçã

98 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume 1

99 PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DE RIO MAIOR Visã e Estratégia para 2025 e Plan de Acçã para 2030 Vlume 2

100

101 FICHA TÉCNICA Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Visã e Estratégia para 2025 e Plan de Acçã para 2030 Vlume 2 Diagnóstic Prspectiv Junh de 2013 Câmara Municipal de Ri Mair Cm base n Estud Técnic elabrad pr: AM&A Lisba Rua Laura Alves, 12-3º Andar Lisba T F AM&A Prt Rua Cunha Júnir, 41A - 2º Andar Prt T F amcnsultres@amcnsultres.pt Crdenaçã Glbal August Mateus Direcçã de Planeament e Desenvlviment Territrial Paul Madruga e Vânia Rsa Crdenaçã Executiva Vânia Rsa Equipa Técnica Ana Figueired, Antóni Marques, Catarina Gamba, Mafalda Tafula, Olga Prada, Rui Guerreir Estratégia 2025 e Plan de Acçã

102 4 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

103 ÍNDICE 1. Perfil glbal d cncelh Significativa taxa de atracçã ppulacinal num mdel de pvament que leva a equacinar a ptencial afirmaçã d urban Territóri para habitar numa relaçã de reciprcidade entre rural e urban Diversidade e hetergeneidade territrial numa lógica de cmplementaridade de vivências A cidade de Ri Mair cm pól central de equipaments a nível cncelhi, num territóri marcad pelas diferenças de cbertura das infraestruturas urbanas Elements culturais e patrimniais: evluçã histórica, hábits e tradições enraizadas surgem cm emblemas d recnheciment actual de Ri Mair Patrimóni e prjecçã turística: densidade patrimnial de Ri Mair ultrapassa s seus emblemas cnslidads e refrça ptencial de atractividade d cncelh O cncelh de Ri Mair psicina-se num cntext de cnfluências funcinais de elevada diversidade e interesse cultural, patrimnial, natural e arquitectónic Dimensã ecnómica mais representativa na Lezíria que dimensã ppulacinal Criaçã de empreg e de riqueza em Ri Mair frtemente explicadas pela indústria e pela agricultura de base empresarial Mdel de especializaçã industrial sustentad pr indústrias explradras ds recurss naturais presentes em Ri Mair e quciente de lcalizaçã de empreg ns sectres das indústrias extractivas, alimentares e de material de transprte muit superir em Ri Mair d que na Lezíria d Tej Ri Mair acmpanha nível salarial praticad à escala nacinal e destaca-se da sua envlvente pela mair resistência a agravament ds níveis de desempreg Frte expressã das áreas de indústria extractiva existentes n cncelh, sbretud junt a núcle urban de Ri Mair Ba facilidade de acesss que se traduz num mdel de mbilidade em que Ri Mair exerce uma plarizaçã mais intensa na absrçã de frça de trabalh vinda de Santarém, Caldas da Rainha, Alcbaça e Azambuja Ri Mair cm charneira entre regiões: suas influências e identidades territriais Frte capacidade e actuaçã cncertada ds diverss agentes lcais Estratégia 2025 e Plan de Acçã

104 ÍNDICE DE CAIXAS Caixa 1: Caracterizaçã síntese das freguesias de Ri Mair Caixa 2: A actividade física e desprt: um mei para melhrar a saúde bem-estar Caixa 3: Parque de Negócis de Ri Mair Caixa 4: Plan Reginal de Ordenament d Territóri d Oeste e Vale d Tej ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Equipaments de saúde Figura 2: Equipaments de base scial, segund dmíni de actuaçã Figura 3: Centr de Alt Rendiment (CAR) de Ri Mair n mapa da rede nacinal de CAR Figura 4: Os patrimónis disperss pel cncelh de Ri Mair Figura 5: As relações funcinais de Ri Mair cm hinterland reginal Figura 6: Zna industrial de Ri Mair Figura 7: Esquema viári reginal Figura 8: Esquema viári cncelhi Figura 9: Temp/Distância de Ri Mair face a póls urbans das regiões envlventes Figura 10: Explicaçã sectrial ds mviments pendulares cm rigem e destin em Ri Mair ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfic 1: Taxa de atracçã/repulsã ppulacinal Gráfic 2: Evluçã d licenciament de nvs fgs, us habitacinal ( ) Gráfic 3: Tiplgia d aljament, Gráfic 4: Temp médi de estada e saznalidade, Gráfic 5: Evluçã da estrutura sectrial d empreg, Gráfic 6: Dinâmica ds estabeleciments e d empreg, Gráfic 7: Principais sectres de especializaçã de Ri Mair, Gráfic 8: Especializaçã da indústria pr factres-chave de cmpetitividade, Gráfic 9: Principais actividades explicativas ds perfis de especializaçã industrial pr factr-chave de cmpetitividade, em Ri Mair e em Prtugal, Gráfic 10: Salári median praticad em Ri Mair e na área de prximidade, Gráfic 11: Nível salarial praticad em Ri Mair e em Prtugal pr sectres de actividade, Gráfic 12: Estrutura de habilitações da ppulaçã empregada e salári median, Gráfic 13: Índice de desempreg registad d IEFP e taxa de actividade Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

105 ÍNDICE DE QUADROS Quadr 1: Perfil ppulacinal de Ri Mair Quadr 2: Caracterizaçã d parque edificad, Quadr 3: Ri Mair n cntext nacinal e reginal Quadr 4: Dimensã da actividade ecnómica, Quadr 5: Grau de especializaçã d empreg pr sectres de actividade, Estratégia 2025 e Plan de Acçã

106 8 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

107 1. Perfil glbal d cncelh O diagnóstic prspectiv de Ri Mair adpta uma abrdagem integrada d cruzament entre, pr um lad, as temáticas estratégicas de intervençã delineadas para cncelh, enquant áreas privilegiadas de intervençã e, pr utr, as cndições, prcesss e resultads necessáris a desenvlviment harmnis d cncelh. Esta articulaçã materializa-se na selecçã de um cnjunt de indicadres e de mdels de relaçã espacial que prcuram psicinar territóri de Ri Mair n cntext reginal e nacinal, nmeadamente n que respeita à qualidade de vida ds habitantes, as resultads inerentes à dinâmica demgráfica e à qualificaçã ds recurss humans, à diversidade cultural, patrimnial e natural d territóri, à dinâmica empresarial e à actividade labral. A sequência da análise prspectiva d cncelh acmpanha as ambições precnizadas ns eixs estratégics definids para Ri Mair Eix 1: Articular s mds de vivência urbana e rural; Eix 2: Desenvlver s els d ptencial de visitaçã de Ri Mair; Eix 3: Aprfundar a vcaçã prdutiva de Ri Mair e Eix 4: Generalizar a cidade desprtiva 1.0 em direcçã a uma sciedade activa 2.0 e nas questões relacinadas cm a gvernança e cndições de suprte à estratégia. Da leitura d territóri e da auscultaçã ds actres-chave d cncelh fi ntóri, desde iníci ds trabalhs, enfque particular que as questões da visitaçã e da especializaçã prdutiva revelam para desenvlviment de Ri Mair, relevância essa que se encntra reflectida n aprfundament que estes temas mereceram n diagnóstic prspectiv. Num cncelh em que se identificam váris arguments de visitaçã, embra nã estejam, claramente, rganizads, as ptencialidades turísticas e s cnceits turístics a desenvlver assumem um papel priritári, assim cm as questões da especializaçã prdutiva, nã só pela grandeza ds númers (nmeadamente n que respeita às unidades empresariais e a empreg gerad n cncelh) e d perfil cmparativ face a utras realidades territriais, cm pela imprtância d papel das actividades que cmpõem a base empresarial d cncelh (nmeadamente lgística, industrial, de serviçs e agrícla) e d recente Parque de Negócis de Ri Mair. Os elements base d diagnóstic prspectiv d cncelh de Ri Mair integram, de frma estruturada, as questões da cesã e da cmpetitividade territrial e servem de suprte à fundamentaçã de tda e estratégia de desenvlviment territrial desenvlvida n vlume I. Este vlume apresenta as cnclusões da análise desenvlvida à escala cncelhia, reginal e nacinal, cm base n cmprtament ds indicadres-chave mais relevantes para a fase de diagnóstic, que além da análise evlutiva e de tendências mais recentes, incluiu também as interpretações de cariz mais qualitativas levantadas, essencialmente, pr via das entrevistas, das sessões de wrkshps e das reuniões de trabalh desenvlvidas cm actres cncelhis e autarcas d cncelh. As realidades territriais que envlvem Ri Mair ditam que diagnóstic d cncelh incrpre elements relativs à sua área de prximidade lida pela cntiguidade física e dimensã relevante ds cncelhs vizinhs, neste cas s cncelhs de Prt de Mós, Alcbaça, Cadaval, Caldas da Rainha, Azambuja e Santarém e às regiões administrativas em que se insere, a NUTS III Lezíria d Tej e a NUTS II Alentej, assim cm a Grande Regiã de Lisba, definida pelas NUTS III Pinhal Litral, Oeste, Médi Tej, Grande Lisba, Península de Setúbal, Alentej Litral, Alentej Central e Lezíria d Tej. Em terms de psicinament gegráfic, cncelh de Ri Mair é marcad estrategicamente pela sua situaçã intermédia entre s territóris d Oeste e da Lezíria d Tej, nde a dictmia entre a dimensã rural e urbana é marcante d pnt de vista paisagístic e ambiental, sustentada histricamente pelas actividades tradicinais, cm é cas d sectr agrícla e da actividade agr-flrestal. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

108 D pnt de vista espacial, cncelh de Ri Mair, à imagem das sub-regiões d Oeste e da Lezíria d Tej, é caracterizad pr um mdel de pvament dual que se desenvlve em trn da dimensã rural e urbana. Trata-se, n essencial, de um territóri marcad pela diversidade espacial interna, que revela disparidades n acess da ppulaçã às funções, serviçs de base urbana e infraestruturas. Neste cntext, destaca-se a cidade de Ri Mair, enquant pól central dtad de equipaments e funções de carácter urban e nde as favráveis acessibilidades internas e externas dã respsta às necessidades da ppulaçã em terms d acess a serviçs e equipaments. Em terms demgráfics, cnstata-se que cncelh de Ri Mair é detentr de uma significativa taxa de atracçã ppulacinal registand uma atracçã líquida psitiva (captand mais ppulaçã d que perde), devend-se, neste âmbit, destacar s territóris limítrfes de Caldas da Rainha e Alcbaça, cm s cncelhs mais dinâmics d pnt de vista ppulacinal a nível reginal. Ri Mair encntra-se dtad de elements culturais e patrimniais que enriquecem seu ptencial estratégic aliad a dmíni da visitaçã, cultura e lazer send de destacar as Marinhas de Sal, Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs, a Villa Rmana de Ri Mair e Cmplex Mineir d Espadanal aliad à tradiçã gastrnómica e a um cnjunt de events tradicinais que se realizam casinalmente, cm a Feira das Tasquinhas e a Feira da Cebla. Neste âmbit, acresce referir a rede patrimnial e a respectiva prjecçã turística que Ri Mair ferece em terms de elements de menr escala, cm é cas ds patrimónis disperss pel cncelh, desde patrimóni religis, cultural, natural e cnstruíd. Apesar da densificaçã funcinal que Ri Mair pssui internamente, é imprtante ainda destacar psicinament deste territóri a nível de cnfluências funcinais n quadr d sistema urban extern, as quais revelam elevada diversidade e interesse d pnt de vista cultural, patrimnial, natural e arquitectónic, face à existência de um cnjunt de elements marcantes, cm é cas d arc patrimnial da regiã de Lisba, da rede de Centrs de Alt Rendiment da regiã Oeste e a lógica assciada à natureza desenvlvida pr via da interligaçã espacial cm Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs. Já n que crrespnde as aspects ligads cm a estrutura prdutiva lcal, verifica-se que Ri Mair se encntra envlvid pr um territóri dinâmic d pnt de vista da cncentraçã de unidades empresariais e da absrçã de psts de trabalh, send a criaçã de empreg e de riqueza frtemente explicada pela indústria e pela agricultura de base empresarial. Neste âmbit, mdel de especializaçã industrial é sustentad pr indústrias explradras de recurss naturais e pr um quciente de lcalizaçã de empreg essencialmente assente ns sectres das indústrias extractivas, alimentares e de material de transprte. Imprta frisar que, ns últims ans, fram desenvlvids pela autarquia um cnjunt de investiments estruturantes a nível da zna industrial e d parque de negócis, n sentid de aclher uss ligads cm as actividades industriais e lgísticas, ptenciand a relcalizaçã de empresas já presentes n tecid empresarial de Ri Mair, bem cm a deslcalizaçã de empresas e/u indústrias que se encntrem a desenvlver actividade nutrs cncelhs vizinhs. Neste âmbit, é imprtante destacar psicinament que Ri Mair pssui face as eixs da A1, A8, A15 e IC2, bem cm a prximidade à Área Metrplitana de Lisba, que induz um cnjunt de prtunidades a nível d desenvlviment de parceiras a nível ds sectres da lgística e ds transprtes. 10 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

109 2. Significativa taxa de atracçã ppulacinal num mdel de pvament que leva a equacinar a ptencial afirmaçã d urban As manchas urbanas e industriais de Ri Mair têm tid um desenvlviment que beneficia da sua lcalizaçã gegráfica privilegiada, de transiçã entre as planícies Ribatejanas e litral Oeste, e seu desenvlviment tem sid frtemente amarrad à antiga EN1 (IC2), favrecid pela A15 e respectivs nós existentes n cncelh. É um territóri relativamente jvem, que beneficia de um prcess relativamente cntid de envelheciment ppulacinal, próxim da média nacinal (ppulaçã cm idade inferir a 25 ans representa 26%, face a e a par ds cncelhs de Caldas da Rainha e Alcbaça que, na vizinhança de Ri Mair, detêm s pess mais elevads de ppulaçã jvem) e, simultaneamente, de um significativ pes da ppulaçã em idade activa e dispnível para integrar mercad de trabalh. Revela, ainda, uma supremacia da ppulaçã cm mens de 25 ans face à ppulaçã idsa (cm mais de 65 ans). É muit psitiv fact d pes da ppulaçã activa residente em Ri Mair que pssui s actuais 12 ans de esclaridade brigatória se aprximar d patamar médi da Grande Regiã de Lisba (a regiã d País nde se cncentra ppulaçã cm níveis mais elevads de habilitações) e ultrapassar nitidamente a referência d País (26% em Ri Mair, face as 27,1% na Grande Regiã de Lisba e 22,3% n País). Este fact é, n entant, atenuad pela menr expressã da ppulaçã activa cm habilitações de nível médi u superir (10,2%, 20,7% e 16,6%, respectivamente) e pela significância da ppulaçã sem nenhum nível cmplet de ensin (2,9%, face à média nacinal de 1,8%). Quadr 1: Perfil ppulacinal de Ri Mair Ppulaçã Densidade ppulacinal Índice de envelheciment Ppulaçã residente cm mens de 25 ans Ppulaçã activa cm 12 ans de esclaridade Nº. Habit. Var Habit. /Km 2 Nº. % % Prt de Mós ,0% 93,0 128,0 26,3% 22,8% Alcbaça ,2% 138,6 119,4 26,4% 20,1% Cadaval ,1% 81,8 176,7 23,2% 25,1% Caldas da Rainha ,7% 202,5 126,3 26,2% 16,7% Azambuja ,5% 83,1 141,7 24,1% 21,4% Santarém ,2% 111,0 152,1 24,2% 20,9% Ri Mair ,6% 78,1 133,3 25,9% 26,0% Lezíria d Tej ,9% 58,0 147,8 24,5% 22,8% Grande Regiã de Lisba (GRL) ,5% 160,7 118,7 25,8% 27,1% Alentej ,3% 24,0 172,9 23,7% 21,6% Prtugal ,9% 114,6 115,5 26,6% 22,3% Nta: Grande Regiã de Lisba (GRL) inclui as NUTS III Pinhal Litral, Oeste, Médi Tej, Grande Lisba, Península de Setúbal, Alentej Litral, Alentej Central e Lezíria d Tej. Fnte: INE; Censs (2001 e 2011) e Anuári Estatístic Reginal (2008) O perfil da ppulaçã presente n cncelh beneficia da presença de duas instituições de ensin de recnhecid valr - Escla Prfissinal de Ri Mair e Escla Superir de Desprt de Ri Mair-, cm frte dinâmica e presença na regiã, e cm um perfil de especializaçã únic n país, estas duas instituições cnferem a Ri Mair uma cnsiderável capacidade de atracçã ppulacinal, quer a nível ds seus reflexs na melhria d padrã de empregabilidade ds seus aluns, d seu ptencial de Estratégia 2025 e Plan de Acçã

110 empregabilidade quer da atracçã de jvens (ppulaçã estudantil). Em cnjunt, estas instituições envlvem cerca de 1000 aluns, 25 funcináris e 120 prfessres. Existe uma rbusta capacidade de rganizaçã da sciedade civil n cncelh de Ri Mair, suprtada pela tradiçã d mviment assciativ (existem 93 assciações n ttal), cm predmíni para as Assciações Culturais, Sciais, Recreativas e Desprtivas, e pels serviçs pr elas dispnibilizads à ppulaçã, nde se destacam as actividades desprtivas. Ri mair apresenta uma significativa tendência de estabilizaçã ppulacinal, mais ainda quand cmparad cm seu cntext territrial (0,6% entre 2001 e 2011, aquém da média nacinal de 1,9% e da média da Lezíria d Tej de 2,9%). A par desta fraca dinâmica demgráfica, Ri Mair é ds cncelhs mens ppulss da sua envlvente, cm habitantes, exibind um mdel de pvament que lhe cnfere uma densidade ppulacinal inferir à da sua envlvente (78 hab./km 2 ), embra superir à da Lezíria d Tej (58 hab./km 2 ). Esta baixa densidade ppulacinal é, ainda, agravada pela frte cncentraçã ppulacinal nas freguesias de Ri Mair e Alcbertas, nde se cncentra cerca de 66% da ppulaçã residente n cncelh (de acrd cm s Censs de 2011). As restantes freguesias sã, na sua mairia, freguesias envelhecidas e estagnadas d pnt de vista de cresciment ppulacinal (Arruda ds Pisões e Arruquelas registaram em 2008 índices de envelheciment de 260 e 235, respectivamente), cm baixs níveis de densidade ppulacinal. Sald Migratóri ( ) Gráfic 1: Taxa de atracçã/repulsã ppulacinal Cncelh mais ppuls e cm mair capacidade de atracçã ppulacinal Cncelhs mais ppulss, mas cm menr capacidade de atracçã ppulacinal Santarém Azambuja Ri Mair Prt de Alcbaça Mós Caldas da Rainha Cncelhs cm dimensã e patamar de atractividade ppulacinal semelhantes a Ri Mair Cadaval 0-2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% Taxa de Atracçã / Repulsã Ppulacinal Dimensã da Blha = Ppulaçã Residente Os cncelhs da vizinhança de Ri Mair apresentam uma capacidade de atracçã líquida psitiva - captam mais ppulaçã d que aquela que perdem. Alcbaça e Santarém, apesar de serem s cncelhs mais ppulss, registam taxas de atracçã ppulacinal mais baixas, que cntrastam cm cncelh de Caldas da Rainha, também entre s mais ppulss. Ri Mair apresenta uma taxa de atracçã ppulacinal de 4,8%, ainda que aquém da bservada na Lezíria d Tej. O nível de atractividade apresentad pel Cadaval resulta essencialmente d impact psitiv d sald migratóri, suficientemente elevad para anular efeit negativ de um sald natural, que reflecte uma ppulaçã frtemente envelhecida. Fnte: INE, Censs (2001) e Anuári Estatístic Reginal (2008) As questões d pvament assumem, nas NUTS III Oeste, Lezíria d Tej e Médi Tej, uma imprtância significativa, uma vez que as áreas edificadas cupam cerca de 10% d territóri d Oeste e Vale d Tej, valr que ultrapassa largamente a média nacinal. A dinâmica urbana das últimas décadas evidencia prcesss de fragmentaçã da mancha urbana e a intensificaçã ds prcesss extensivs, nã só em Ri Mair, mas também em Caldas da Rainha e Alcbaça. Em Ri Mair, apenas aglmerad sede de cncelh pssui uma estrutura urbana cnslidada, cntínua e rganizada, nde edificad tem diferentes uss e funções, cm uma rede viária cnsistente e hierarquizada, tend sid classificad cm área edificada cmpacta, n PROT OVT. O aglmerad de Ri Mair cncentra 35,2% da ppulaçã cncelhia ttal e de acrd cm s Censs de 2011 é únic 12 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

111 lugar d cncelh que ultrapassa francamente s habitantes a freguesia de Alcbertas regista habitantes e as restantes nã ultrapassam s habitantes. Os restantes aglmerads ppulacinais d cncelh têm uma estrutura urbana frágil, tend sid identificads, n PROT OVT, cm áreas edificadas fragmentadas, lineares, em espaç rústic u de edificaçã dispersa. Estes crrespndem a escalã de lugares cm mens de habitantes e cncentram 63,2% da ppulaçã ttal. Daqui decrre que grande parte da ppulaçã d cncelh de Ri Mair vive em espaçs desfragmentads, na mair parte das vezes, nã planeads, nde cresciment urban é espntâne e descntrlad, cnsequente da justapsiçã, n espaç e n temp, de perações de lteament u de licenciament prgramads à parcela (e nã num cntext glbal d aglmerad u mesm d territóri d cncelh). As áreas paraurbanas sã um exempl desta desadequaçã d mdel de cresciment urban, e se s níveis iniciais de infraestruturaçã e de densidade habitacinal (mínim de 10 unidades distanciadas entre si, n máxim, pr 50 metrs) nã sã adequads à sua cnsideraçã cm espaçs urbans, acaba pr ser aument prgressiv da cncentraçã de edificações (de 50 em 50 metrs) prcess que acaba pr despletar a gradual cnslidaçã da sua estrutura urbana. Ri Mair, territóri cm significativa taxa de atracçã ppulacinal, detém uma psiçã intermédia entre Oeste e a Lezíria d Tej, nde a dictmia urban-rural é factr impulsinadr da qualidade de vida e ptenciadr da afirmaçã d espaç urban, sustentad pelas actividades agr-flrestais que a cnvivência cm rural permite explrar Em terms estruturais, as áreas edificadas d cncelh, regra geral, cncrrem para uma desrdem urbanística que desvalriza ptencial paisagístic d territóri. À excepçã d núcle central de Ri Mair, estas áreas nã sã sustentadas pr um desenh urban cerente, pel que a sua rede viária é desestruturada, as infraestruturas urbanas sã incmpletas e cexistem diferentes uss e funções urbanas. Sã significativs s aglmerads urbans cm uma relaçã muit frte cm espaç rural, frequentemente, inserids de frma harmnisa na paisagem agr-flrestal. As áreas flrestais e meis naturais e semi-naturais representam grande parte da área ttal d cncelh de Ri Mair (53%). É muitas vezes desta relaçã d urban cm rural que surge equilíbri eclógic desses espaçs rurais, uma vez que a presença humana intervém cm catalisadr, tant d seu ptencial natural e ambiental, cm também d seu ptencial ecnómic. Pr utr lad, este é um territóri cm uma expressã puc significativa de dispersã de edificaçã islada. Smente 1,6% da ppulaçã vive fra de aglmerads urbans (ppulaçã islada), valr bastante inferir a da sub-regiã Lezíria d Tej, cm 3,4%, e mesm a d país, cm 3,1%. Esta relaçã urban-rural acarreta também alguns cnstrangiments e pressões sbre espaç rural, que tendem a desvalrizar territóri, e que cm tal devem ser acauteladas. Numa perspectiva de valrizaçã da paisagem, a actividade humana prprcina alguma diversificaçã paisagística, mas também facilita a crrência de edificações cm diferentes arquitecturas e vlumetrias (pela cultura arquitectónica que ns falta). Numa paisagem cm a qualidade paisagística d cncelh de Ri Mair é fundamental encntrar mecanisms e instruments para cnter este fenómen. Embra seja um cnstrangiment cm presença n cncelh, deve ser referid que, n cntext n Oeste e Vale d Tej, Ri Mair é ds cncelhs em que esta prblemática é mens preminente. As actividades agrícla e agr-pecuária retractam também esta relaçã d urban cm rural cm reflex de um mdel de cupaçã ds espaçs que cnjuga s espaçs nitidamente residenciais cm espaçs reservads a cmplement de rendiment e prduçã para autcnsum, cm é exempl das actividades de prduçã de vinh (cmplementad cm prdut turístic), d tmate, ds pmares, da actividade pecuária, principalmente a suinicultura, entre utrs. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

112 3. Territóri para habitar numa relaçã de reciprcidade entre rural e urban Ri Mair tem uma frte prcura cm territóri de vcaçã habitacinal, embra apresente, n cntext da sua área de prximidade, uma dinâmica urbanística mens expressiva fram licenciads pela CMRM, entre an de 1995 e 2008, um ttal de fgs, valr que apenas supera s cncelhs de Azambuja (2.042 fgs) e de Cadaval (2.095 fgs). Os cncelhs de Alcbaça, Caldas da Rainha e Santarém detêm valres significativamente superires, explicads parcialmente pela dinâmica implícita nas áreas urbanas de génese turística, n cas ds dis primeirs, enquant em Santarém pela capacidade plarizadra, cm pól dtad de equipaments e de serviçs de escala reginal e pr se cnstituir cm uma imprtante bacia de empreg. N cntext intern d territóri cncelhi, a cidade de Ri Mair destaca-se enquant destin de eleiçã para residir, uma vez que recai sbre a freguesia de Ri Mair a grande mairia ds licenciaments emitids pela autarquia entre 1995 e 2008 (cerca de 70%), send que nas restantes 13 freguesias a dinâmica é puc expressiva. Esta dinâmica refrça a ideia de que cncelh de Ri Mair é pssuidr de um padrã dual em terms de matriz de pvament, u seja, um territóri de génese rural frtemente plarizad pela cidade de Ri Mair, que aglutina funções de hierarquia superir. O cncelh de Ri Mair apresenta uma grande diversidade de espaçs e de frmas de habitar seu territóri, ptenciand a fixaçã de residentes, dand respsta a diferentes tips de prcura, pela hetergeneidade em terms de dinâmica urbanística que se verifica entre as suas freguesias de carácter urban e as freguesias de carácter rural. A par da freguesia de Ri Mair (mais urbana) que cngrega a grande mairia de prcesss de licenciament, as freguesias de Alcbertas, Sã Jã da Ribeira e Asseiceira (mais rurais) em cnjunt representam cerca de 14% ds licenciaments n períd referid anterirmente, valr bastante significativ dad cntext das restantes freguesias. Refrçad pr esta dinâmica urbanística assciada também à tendência de cresciment ppulacinal, parque edificad d cncelh é relativamente jvem e nã apresenta grandes prblemas de cnservaçã. N entant, deve destacar-se que a freguesia sede de cncelh é das freguesias que apresenta mair percentagem de edifícis cm necessidade de reparaçã, dentand alguma fragilidade n seu parque habitacinal. A freguesia de Arruda ds Pisões, embra seja a freguesia que apresenta parque edificad mais jvem, é também a que apresenta a mais elevada percentagem de edifícis degradads, indicand algumas lacunas na cnservaçã d edificad u mesm na qualidade d mesm. Gráfic 2: Evluçã d licenciament de nvs fgs, us habitacinal ( ) Freguesia de Ri Mair Restantes freguesias Fnte: INE, Inquérit as Prjects de Obras de Edificaçã e de Demliçã de Edifícis 14 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

113 A esmagadra mairia d parque habitacinal encntra-se vcacinad para residência habitual, send de frisar que, entre 1991 e 2001, cncelh de Ri Mair, registu um aument de 41% a nível d aljament de us saznal (de para aljaments), factr que indica ptencial d desenvlviment da lógica ligada à segunda residência (turism residencial), assciada as bns níveis de acessibilidade interna, e a nível extern, para e a partir deste territóri. Ri Mair exibe um elevad nível de aljaments vags, apresentand n cntext ds cncelhs mais próxims, a mair percentagem de aljaments vags em 2001 (13,1%). Em terms interns, é na freguesia de Ri Mair que atingem mair expressã s aljaments vags. A reflexã sbre cmprtament destes indicadres aljaments familiares clássics vags, edifícis muit degradads e idade média d edificad - na freguesia de Ri Mair revela alguma descnexã da estrutura urbana, cm ptenciais cnsequências a nível da qualidade d espaç urban públic e privad e cnsequentemente da vivência urbana. A tiplgia de habitaçã dminante em Ri Mair é a T3, cm nítida tendência de refrç (crrespnde a 58% das licenças de nvs fgs habitacinais emitidas entre ). O mesm se verifica ns cncelhs limítrfes nde a tiplgia T3 crrespnde à mairia ds licenciaments emitids. A tiplgia da habitaçã (T3) encntra-se em linha cm s valres médis ds agregads familiares (cmpreendids entre 2,60 e 2,84 indivídus para s cncelhs em análise). A dinâmica urbanística assciada a turism residencial neste territóri cmplementará a ferta da envlvente, cntribuind para a afirmaçã d cnjunt Azambuja/ Ri Mair enquant Área Turística Emergente a Estruturar, cnfrme precnizad n PROT OVT, através da cnslidaçã, estruturaçã e qualificaçã urbana e ambiental, de áreas de cncentraçã de empreendiments turístics trnand este territóri num destin turístic entre rural e urban, numa relaçã de reciprcidade entre ambientes. Quadr 2: Caracterizaçã d parque edificad, 2001 Prprçã de aljaments familiares clássics vags (%) Prprçã de edifícis muit degradads (%) Idade média ds edifícis (ans) Alcbertas 8,1% 2,5% 36,22 Arruquelas 10,1% 3,4% 49,25 Arruda ds Pisões 15,5% 6,9% 25,77 Azambujeira 6,4% 1,6% 32,64 Fráguas 4,3 1,6% 30,05 Marmeleira 10,6% 3,6% 52,08 Outeir da Crtiçada 9,2% 0,0% 37,25 Ri Mair 16,1% 4,4% 33,97 Sã Jã da Ribeira 6,4% 0,6% 48,35 Asseiceira 11,4% 0,0% 31,97 Sã Sebastiã 13,0% 3,7% 33,18 Ribeira de Sã Jã 11,1% 1,3% 37,92 Malaqueij 14,6% 3,8% 34,44 Assentiz 10,4% 6,6% 40,08 Fnte: INE, Censs (2001) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

114 Gráfic 3: Tiplgia d aljament, N.º de aljaments licenciads 100% 80% 60% 40% 20% % Santarém Ri Mair Prt de Mós Caldas da Rainha T0 u T1 T2 T3 T4 u mais Cadaval Azambuja Alcbaça N.º ttal de aljaments licenciads Fnte: INE, Inquérit as Prjects de Obras de Edificaçã e de Demliçã de Edifícis 16 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

115 4. Diversidade e hetergeneidade territrial numa lógica de cmplementaridade de vivências O territóri d cncelh de Ri Mair apresenta uma grande diversidade e hetergeneidade n que se refere a frmas de cupaçã, pvament, funções, acessibilidades e paisagens identificand-se vivências distintas entre as diferentes freguesias (ver quadr seguinte). A freguesia de Ri Mair representa grande element central e plarizadr, enquant centr urban e funcinal d cncelh, na qual se verifica uma frte cncentraçã residencial e prdutiva, sbretud em terms de indústria e serviçs. É também nesta freguesia que se cncentram grande parte das áreas de indústria extractiva d cncelh, funcinand numa dictmia de ptencial sciecnómic e fragilidade ambiental e paisagística. As freguesias de Alcbertas, Asseiceira, Uniã de Freguesias de Ribeira de Sã Jã e Sã Jã da Ribeira, e Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz representam uma zna de entrn, u seja, uma faixa de alastrament d urban sbre rural, apresentand um perfil de urbanidade de segund nível, beneficiand da prximidade a Ri Mair e da acessibilidade a IP6/A15. Estas freguesias apresentam uma densidade ppulacinal significativa e hmgénea, cm ppulaçã jvem, apresentand uma dinâmica ecnómica em que sectr terciári representa cerca de 50% da actividade ecnómica. Pssuem patrimóni cultural e arquitectónic de relev n cntext cncelhi e mviment assciativ destas freguesias é relevante. As freguesias de Arruquelas e Uniã de Freguesias de Azambujeira e Malaqueij apresentam um perfil de ruralidade e de interiridade, integrand a tiplgia de predminância rural, que se justifica em terms demgráfics pela perda ppulacinal acentuada e pel elevad índice de envelheciment. Estas freguesias revelam ainda em terms de respstas sciais, algumas carências, nmeadamente a nível d api a idss. D pnt de vista cultural apresentam elements cm valr patrimnial, embra disperss e sem valr de cnjunt. Em Arruquelas está lcalizad mair espaç turístic d cncelh. As freguesias de Sã Sebastiã, Fráguas, e Uniã de Freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda de Pisões apresentam um perfil de pvament e rdenament cm características de prfunda da ruralidade, exibind a dispersã e envelheciment ppulacinal mais significativs a nível cncelhi assim cm, as taxas de analfabetism mais elevadas. Nestas freguesias verifica-se uma mair carência n que se refere a infraestruturas rdviárias, cndicinand frtemente a acessibilidade destas ppulações. A nível cultural verifica-se uma mair rarefacçã de elements cm valr patrimnial, destacand assim patrimóni natural cnstituíd pela extensa mancha flrestal. Ri Mair, territóri cm uma grande diversidade e hetergeneidade de espaçs e vivências entre as freguesias de carácter predminantemente urban e as freguesias de carácter predminantemente rural cm algumas disparidades e fragilidades n acess da ppulaçã às funções e serviçs de base urbana Em terms transversais sã de destacar as seguintes tiplgias de cupaçã d territóri: Áreas flrestais e meis naturais e seminaturais atingem cm cupaçã mairitária d territóri d Cncelh de Ri Mair (53% da área ttal d cncelh), assciada a maciç calcári das serras de Aire e Candeeirs. Estes espaçs lcalizam-se predminantemente na zna Nrte d cncelh e na zna Oeste e Sudeste, abrangend principalmente as freguesias de Alcbertas, Sã Sebastiã, Asseiceira e Arruquelas; Áreas agríclas e agr-flrestais representam cerca de 40% d cncelh. Destas destacam-se a cultura da vinha e d lival que representam cerca de 5% d territóri, valr já bastante representativ; Territóris artificializads - representam uma pequena percentagem d territóri cncelhi Estratégia 2025 e Plan de Acçã

116 (cerca de 6%), send que estes sã cmpsts pr áreas urbanas, de indústria, cmérci e equipaments, pr rede viária e áreas de extracçã de inertes. É de destacar a presença de áreas de indústria extractiva de grandes dimensões na área serrana, que send uma ptencialidade cnstituem também uma ameaça, uma vez que sã ptencialmente indutras de marcas irreversíveis na paisagem, cuja relaçã cm s valres naturais em causa é muitas vezes cmplexa; Paisagens ntáveis cnstituem um aspect determinante na identidade e qualidade de vida das ppulações e desempenha funções imprtantes de interesse públic a nível eclógic, ambiental, scial e ecnómic, pel seu carácter de territóris cm carácter únic na regiã. N PROT OVT as paisagens ntáveis de Ri Mair sã: as Salinas de Ri Mair (uma paisagem única na regiã pela frma ds tanques, pelas casas em madeira, pelas pirâmides de sal mas sbretud pela sua lcalizaçã a 30km d mar, n spé da serra ds Candeeirs numa zna envlvida pr arvred e terras de cultiv. Sã um exempl únic n pais na explrarã de salgema); as Serras de Aire e Candeeirs (distinguem-se da restante paisagem pela sua altitude e pelas suas características mrflógicas e litlógicas. A natureza calcária aliada à ausência de água à superfície dã rigem a uma paisagem cm características únicas na regiã e n país e que levaram a sua classificaçã cm Parque Natural); s Cerrads das Serras de Aire e Candeeirs (murs de pedra slta u cerrads sã a frma mais característica e expressiva da explraçã ds sls pel hmem a lng d temp. A sua extensã cria um emaranhad de linhas na paisagem, criand frmas peculiares e únicas na paisagem; s Minhs da Pena (lcalizads nas imediações d Parque Natural da Serra d Aire e candeeirs sã mair aglmerad de minhs de vent d país. Destaca-se seu enquadrament paisagístic a lng de uma cumeada). Caixa 1: Caracterizaçã síntese das freguesias de Ri Mair Área ttal: 32 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 12 quilómetrs para nrte da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram habitantes. O tpónim "Alcbertas" tem rigem árabe, derivand pssivelmente de "alcble" u "al-cble", que significa pequena trre. Até 24 de Outubr de 1855, a freguesia pertenceu a cncelh de Alcanede, passand depis a integrar de Ri Mair. Arquelgia: vestígis arquelógics pr td territóri. Paisagem de características serranas, de transiçã para a regiã da Estremadura. Actividade ecnómica: A agricultura tem uma funçã imprtante - prduts hrtíclas, a prduçã vinícla e a livicultura; A partir ds ans 70, a suinicultura ganhu um estatut ecnómic assinalável, send a freguesia cnhecida pela sua prduçã de carne de prc; O sectr secundári é um ds seus principais pilares - extracçã e transfrmaçã de pedra, papel imprtante da cnstruçã civil e indústria d calçad; Ns últims ans, registaram-se investiments industriais, principalmente n sectr das serrações de pedra. Área ttal: 28 Km 2 Lcalizaçã: situada a sul d cncelh a 12 quilómetrs de Ri Mair. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 589 habitantes. Freguesia desde A freguesia de Arruquelas esta ligada à rigem da Feira de Ri Mair, tend sid aí que fi instituída a primeira feira d cncelh. Actividade ecnómica: agricultura; destilaria de aguardente; lagares de azeite; pequen cmérci. 18 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

117 Área ttal: 9,9 km 2 (caracterizaçã síntese das freguesias de Ri Mair - cntinuaçã) Lcalizaçã: situa-se a cerca de 9,5 quilómetrs a este da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 404 habitantes. Crê-se que tpónim Pisões derive de Pizens, um instrument que as ppulações de antigamente utilizavam na magem de cereais, mas Pisões eram também máquinas utilizadas para bater s pans e lhes dar mais cnsistência, indiciand a existência de uma indústria de pans. Presume-se que esta freguesia tenha sid criada n an de 1702, cnsiderada das mais antigas d cncelh. Actividade ecnómica: agricultura (principal actividade); pecuária; avicultura. Patrimóni cultural: Igreja Parquial de S. Gregóri (1562); Cruzeir (1734); Fntes d pv. Lcais de interesse: Camp de tir; Cabeç da Guarita; Parque de Merendas d Vale de Enguia. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda de Pisões] Área ttal: 16,7 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 5 quilómetrs para sul da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram habitantes. Acessibilidades: Prximidade das entradas à A15 (Santarém e Caldas da Rainha); Atravessada pela E.N.1 e IC2 - rápid acess a Lisba. A freguesia fi criada em 1984, pr desanexaçã da freguesia de Ri Mair. Destaques para: Capela de Sã Dmings e capela de Sant André; artesanat (artes e fícis); Escla de Música; qualidade da gastrnmia. Actividade ecnómica: pecuária; indústria. Área ttal: 6 Km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 15 quilómetrs para sul da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 424 habitantes. É a freguesia mais recente d cncelh. Caracteriza-se pr uma ecnmia diversificada: fábricas de móveis; suiniculturas; cnstruçã civil; ficinas de mecânica de autmóveis. Lcais de interesse: Capela de Nª. Sr.ª da Vitória; Jardim Dr. Calad da Maia; Fnte Murisca, transfrmada em espaç de lazer. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz] Área ttal: 8,9 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 18 quilómetrs para sudeste da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 457 habitantes. D casament da filha de Gnçal Pires de Carvalh, capitã das naus prtuguesas n Oriente, em 1633 na Azambujeira, esta fi elevada à categria de vila. Azambujeira fi vila e sede d cncelh até Patrimóni cultural: Igreja Matriz; Pnte Rmânica de Calhariz; Açude da Calhariz; Pelurinh (Mnument Nacinal); edifíci nde funcinu a prisã; a antiga Câmara Municipal, agra Museu e Lagar em Alfuvés. Actividade ecnómica: cmérci; agr-pecuária; agricultura (lival, cereais, vinha e regadis); recente indústria: panificaçã/pastelaria, ficinas autmóveis, metalurgia e alumínis. De terrens muit rics, desde sempre huve um predmíni da Agricultura, que ainda hje se faz sentir. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Azambujeira e Malaqueij] Estratégia 2025 e Plan de Acçã

118 (caracterizaçã síntese das freguesias de Ri Mair - cntinuaçã) Área ttal: 16 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 10 quilómetrs para nrdeste da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 912 habitantes. A freguesia de Fráguas é uma das mais antigas freguesias d cncelh. Patrimóni natural e arquitectónic: Igreja Matriz de Sant Antóni; Capela de Sã Gregóri; Fnte de Sant Ana; diverss vestígis arquelógics de épcas préhistóricas. A nível ecnómic, a grande parte da ppulaçã está ligada a sectr secundári. Área ttal: 6 km 2 Lcalizaçã: situa-se a 12 km da sede d cncelh e a 15 da sede de Distrit. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 437 habitantes. Acessibilidades: nó da A15 instalad na freguesia. Malaqueij é a segunda freguesia d cncelh cm mair percentagem de ppulaçã a desenvlver a sua actividade n sectr primári. Actividade ecnómica: pecuária; agricultura; indústria de destilaria. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Azambujeira e Malaqueij] Área ttal: 14km² Lcalizaçã: a cerca de 12 km de Ri Mair e cerca de 25 km da cidade de Santarém. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 681 habitantes. Patrimóni cultural: Igreja Matriz; Capelas de S. Pedr, em Crreias; Capela de Nssa Senhra de Fátima, em Vale Marinhas; Fnte de Nssa Senhra da Ribeira. Actividade ecnómica: pecuária; agricultura; cultura de vinha; cultura d tmate; algum cmérci. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Outeir da Crtiçada e Arruda de Pisões] Área ttal: 8 km² Lcalizaçã: situa-se a 8 km a sul da sede d cncelh e a 22 km de Santarém. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 495 habitantes. Freguesia criada em 16 de Mai de 1984, pr desanexaçã da freguesia de Sã Jã da Ribeira. Acessibilidades: é atravessada pela E.N Actividade ecnómica: agricultura; indústria; pecuária. Patrimóni cultural: Capela de Nssa Senhra da Barreira; várias fntes; Centr Cívic; Larg Luís Calad Vicente; Quinta da Ferraria. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Ribeira de Sã Jã e Sã Jã da Ribeira] 20 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

119 Área ttal: 91 Km² Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram habitantes. (caracterizaçã síntese das freguesias de Ri Mair - cntinuaçã) A 6 de Nvembr 1836 fi elevada a sede de cncelh e em 1919 pssuía já um hspital, um hspíci e um mercad espntâne. É cnstituída pela cidade de Ri Mair; 11 bairrs e 39 lugares. De pvament antig, remntand à pré-história. Acessibilidades: A15 (ligaçã à A8 e A1) e pela EN114 (Santarém Caldas da Rainha). Patrimóni cultural: Salinas de Ri Mair; Parque Natural Serra Aires e Candeeirs; Casa Senhrial D El Rei D. Miguel Casa da Cultura Jã Ferreira da Maia; Igreja da Misericórdia; Villa Rmana; Estátua Rmana de Ri Mair; Minh e ri Mair. Actividade ecnómica: agr-pecuária; avicultura; suinicultura; vinicultura; cnstruçã civil; metalmecânica; explraçã de calcári e areias; cmérci e serviçs. A explraçã d sal cntinua a ser a principal actividade ecnómica de um pequen núcle residente nas imediações das Marinhas d Sal. Área ttal: 12,3 km 2 Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 882 habitantes. Lcalizaçã: situa-se a cerca de 12 quilómetrs para sudeste da sede de cncelh. Em 1111 já era freguesia e chegu a ser sede de cncelh, pis era centr mais ppuls e imprtante da prvíncia Serracena de Belanha. Integra-se numa zna agrícla, em temps rica em cereais, vinh e azeite, que aprveitava ri Mair cm frça mtriz para azenhas e minhs. Está implantada na freguesia uma das mais imprtantes fábricas de tmate d país. Lcais de interesse: Mnte de S. Gens; Trre Murisca; Igreja Matriz; Cruzeir; Quinta d Seabra; Museu Rural e Etngráfic. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Ribeira de Sã Jã e Sã Jã da Ribeira] Área ttal: 15,4 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 6,5 quilómetrs para nrdeste da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 571 habitantes. Freguesia criada em 16 de Mai de A denminaçã actual da freguesia é recente, send uma substituiçã de Cabs. Lugares a destacar: Cabeç d Marc; Casal Durad; Estanganhla; Lavradi; Replh; Vale da Fnte. Actividade ecnómica: agricultura; explraçã flrestal; pecuária. Área ttal: 8,8 km 2 Lcalizaçã: situa-se a cerca de 14 quilómetrs para sudeste da sede de cncelh. Ppulaçã: s Censs de 2011 registaram 441 habitantes. É freguesia desde 16 de Mai de 1878 e fi elevada à categria de Vila em 25 de Abril de Lcais de interesse: Igreja Matriz; Mirante; cnjunt urban d sécul XIX; cmplex desprtiv. De destacar a Bibliteca e a Banda Filarmónica da Vila da Marmeleira, cm cerca de 70 ans de actividade. [Actualmente, integrada na Uniã de Freguesias de Marmeleira e Assentiz] Estratégia 2025 e Plan de Acçã

120 5. A cidade de Ri Mair cm pól central de equipaments a nível cncelhi, num territóri marcad pelas diferenças de cbertura das infraestruturas urbanas Denta-se uma frte tendência para a centralizaçã ds equipaments de educaçã na freguesia sede de cncelh, tend em cnsideraçã a previsã de encerrament de vinte e it esclas em freguesias de cariz rural e em pequens aglmerads, que fragilizará restante territóri cncelhi, cas nã sejam prgramadas sluções que garantam acess a estas funções, nmeadamente através de sluções de mbilidade e de transprte públic eficientes cm um nível de serviç que respnda às necessidades e hráris daqueles que terã que se deslcar à sede de cncelh. A cidade de Ri Mair apresenta-se cm pól central de equipaments n cntext de um cncelh nde as bas acessibilidades internas e externas e as sluções de mbilidade eficientes respndem às necessidades da ppulaçã em terms de acess a estes serviçs A ppulaçã de Ri Mair encntra-se bem servida em terms de equipaments de saúde, pel Hspital Distrital de Santarém, existind ainda na sua área de prximidade dis hspitais públics, que se lcalizam em Alcbaça e Caldas da Rainha e um hspital privad em Caldas da Rainha. Glbalmente, s equipaments de saúde lcais apresentam-se distribuíds de frma equitativa pelas sedes de freguesia, cm extensões d Centr de Saúde de Ri Mair. Verifica-se uma distribuiçã puc equilibrada de farmácias e psts farmacêutics n territóri. N que se refere à lcalizaçã destes serviçs n cncelh de Ri Mair, estes lcalizam-se apenas em quatr das catrze freguesias que cnstituem cncelh. Figura 1: Equipaments de saúde Figura 2: Equipaments de base scial, segund dmíni de actuaçã Centr de Saúde Extensões de C.S. Farmácias Fnte: Prtal de Saúde Fnte: Carta de Equipaments Sciais d Municípi de Ri Mair, Julh Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

121 Ri Mair cmbina, em trn ds equipaments desprtivs, uma fileira que abrange a vertente prática (diária e cmpetiçã), ensin (técnic e superir) e a investigaçã (ligand a universidade cm Centr de Estágis e de Alt Rendiment). O cncelh de Ri Mair detém uma imagem cnslidada em trn da excelência desprtiva e da alta cmpetiçã, que encntra na cidade seu espaç privilegiad de afirmaçã. A lng das últimas duas décadas fram cnstruíds equipaments estruturantes ( Cmplex Desprtiv de Ri Mair e Centr de Alt Rendiment) que permitiram afirmar, a nível nacinal, a especializaçã da cidade em trn da nataçã e d atletism. Ri Mair tem sid palc regular de um cnjunt de events ligads a este dmíni cm é cas da prva internacinal de Marcha de Ri Mair, d campenat nacinal de nataçã e, ainda, d estági de equipas internacinais em preparaçã de cmpetições. A afirmaçã pela preparaçã e prática desprtiva levu à captaçã d segment ligad a ensin, através da Escla Superir de Desprt de Ri Mair (ESDRM) que fi instituída enquant unidade rgânica d Institut Plitécnic de Santarém. As suas actividades de frmaçã tiveram iníci n an lectiv de 1998/99 cm s curss de Desprt, na variante de Trein Desprtiv de Alt Rendiment e na variante de Cndiçã Física. Caixa 2: A actividade física e desprt: um mei para melhrar a saúde bem-estar A lng ds últims ans, tems assistid a um aument expressiv das denças cardivasculares, cancr, diabetes e denças respiratórias crónicas. Esta dinâmica encntra-se sbretud relacinada cm estil de vida da ppulaçã nmeadamente atendend a tabagism, à inactividade física (sedentarism) e uma alimentaçã nã saudável. De acrd cm a Direcçã-Geral da Saúde estima-se que sedentarism seja causadr de um milhã e 900 mil mrtes a nível mundial, send, também, a causa de 10 a 16% d cancr da mama, cóln e rect, bem cm de diabetes e de cerca de 22% da dença cardíaca isquémica. N mund inteir, mais de 60% ds adults nã efectuam s níveis suficientes de actividade física cnsiderads benéfics para a sua saúde, fact esse que se interliga cm decréscim d exercíci físic, em geral, e ds prgramas de educaçã física nas esclas, em particular. Vantagens da actividade física regular: Reduz risc de mrte prematura; Reduz risc de mrte pr denças cardíacas u AVC, que sã respnsáveis pr 30% de tdas as causas de mrte; Reduz risc de vir a desenvlver denças cardíacas, cancr d cóln e diabetes tip 2; Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensã, que afecta 20% da ppulaçã adulta mundial; Ajuda a cntrlar pes e diminui risc de se trnar bes; Ajuda a prevenir/reduzir a steprse, reduzind risc de fractura d cl d fémur nas mulheres; Reduz risc de desenvlver dres lmbares e pde ajudar tratament de situações dlrsas, nmeadamente dres lmbares e dres ns jelhs; Ajuda cresciment e manutençã de sss, músculs e articulações saudáveis; Prmve bem-estar psiclógic, reduz stress, ansiedade e depressã; Ajuda a prevenir e cntrlar cmprtaments de risc, especialmente em crianças e adlescentes. Fnte: Ministéri da Saúde Estratégia 2025 e Plan de Acçã

122 A ESDRM é a única escla d país especializada n ensin d desprt na rede d ensin plitécnic e actualmente cnta cm cinc licenciaturas (Cndiçã Física e Saúde n Desprt; Desprt, Natureza e Turism Activ; Gestã das Organizações Desprtivas; Psiclgia d Desprt e d Exercíci e Trein Desprtiv), quatr mestrads (Desprt; Observaçã e Análise n Desprt; Psiclgia d Desprt e d Exercíci e Actividade Física em Ppulações Especiais), um curs de pós-graduaçã (Actividade Física na Gravidez e Pós-Part) e prgramas de frmaçã cntínua, envlvend permanentemente cerca de 800 aluns, 60 prfessres e 15 funcináris. O Centr de Alt Rendiment (CAR) de Ri Mair assume uma imprtância estratégica, quer pel reduzid númer de CAR existentes à escala nacinal, quer pela sua própria vcaçã temática (nataçã). É pssível equacinar fment de uma lógica de articulaçã na regiã Oeste e n quadr nacinal a nível ds CAR, capitalizand platafrmas de articulaçã estratégica entre: CAR de Ri Mair (segment da nataçã); s dis CAR direccinads para segment Surf (lcalizads em Nazaré e Peniche); e d CAR direccinad para segment Badmingtn (lcalizad em Caldas da Rainha). Figura 3: Centr de Alt Rendiment (CAR) de Ri Mair n mapa da rede nacinal de CAR A distribuiçã ds equipaments sciais n territóri de Ri Mair revela um cncelh equilibrad n acess das ppulações a este tip de estruturas, embra haja uma grande cncentraçã na sede de cncelh cmparativamente a restante territóri. De acrd cm a Carta de Equipaments Sciais (2010) cncelh pssui 15 equipaments sciais, 11 ds quais lcalizads na freguesia de Ri Mair, fact justificad, em grande medida, pr esta freguesia ser detentra de uma percentagem significativa da ppulaçã cncelhia. O cncelh de Ri Mair apresenta-se assim cm um territóri que ferece especial atençã às necessidades da ppulaçã idsa e pessas em situações de dependência cm um númer significativ de equipaments de api a este tip de ppulaçã (cerca de 2/3 d ttal de equipaments sciais d cncelh). As freguesias de Arruda ds Pisões, Arruquelas, Assentiz, Malaqueij, Marmeleira, Ri Mair, na lcalidade de Azinheira, e S. Sebastiã estã dtadas também de Centrs de Estar. Na freguesia de Arruquelas entru recentemente em funcinament uma casa de repus cm unidade de cuidads cntinuads. 24 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

123 Outr tip de respsta de base scial que cncelh de Ri Mair dá à sua ppulaçã residente passa pela dtaçã de equipaments de api à infância e à juventude (creches, centrs de actividades de temps livres). Send que recentemente (após a publicaçã da Carta de Equipaments Sciais d Municípi de Ri Mair, 2010) fram cncluídas duas creches, uma na sede d cncelh e utra na freguesia de Malaqueij. Ri Mair, cncelh cujs níveis de cbertura em terms de infraestruturas urbanas respndem às necessidades daqueles que nele habitam e trabalham, cnstatand-se algumas disparidades na sua infraestruturaçã entre as áreas de carácter urban e as áreas de carácter rural As áreas urbanas d cncelh de Ri Mair caracterizam-se pr um elevad índice de edificaçã e de infraestruturaçã n que se refere a infraestruturas de captaçã e de distribuiçã de água, drenagem e tratament de efluentes, resídus sólids e distribuiçã de energia eléctrica. Tdavia, nível de cbertura ds aglmerads de menr dimensã e expressã ( áreas paraurbanas ) nã permite que estas áreas sejam cnsideradas enquant espaçs urbans, ainda que a sua estrutura urbana pssa vir a ser cnslidada, pel que a sua dtaçã pderá nã fazer face a tdas as necessidades ds seus habitantes. O restante territóri d cncelh, que se caracteriza predminante em terms de cupaçã d sl pr espaçs agríclas, flrestais e naturais, nã apresenta estruturas que careçam deste tip de infraestruturaçã de carácter urban. Nestas áreas destaca-se Aprveitament Hidragrícla de Ri Mair e Santarém pela sua imprtância n desenvlviment ecnómic e scial cncelhi. O cncelh de ri Mair é ainda atravessad pr uma rede de gás (gasdut), de acrd cm PDM. De um md geral, cncelh de Ri Mair apresenta um nível de cbertura em terms de infraestruturas urbanas que respnde às necessidades básicas da ppulaçã que vive neste territóri, dentand-se algumas disparidades entre as freguesias de carácter urban e as freguesias de carácter rural, que ainda apresentam algumas carências neste dmíni. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

124 6. Elements culturais e patrimniais: evluçã histórica, hábits e tradições enraizadas surgem cm emblemas d recnheciment actual de Ri Mair Encntra-se, na evluçã histórica d cncelh de Ri Mair, um cnjunt de símbls de períds marcantes que, prgressivamente, ganharam autnmia e têm vind a ganhar pujança enquant arguments que, devidamente rbustecids, pderã vir a cnferir mair slidez à atractividade turística induzida pr Ri Mair. Cm tal, diagnóstic destas temáticas é efectuad, numa primeira fase, cm bjectiv de identificar s elements patrimniais e events a que se asscia recnheciment extern e que mais cntribuem para a relevância prjectada pr Ri Mair, para numa segunda fase se assumir cm bjectiv a identificaçã ds póls centrais de atractividade à visitaçã e s elements cuj valr de cnjunt justificam a sua estruturaçã enquant temática de atracçã cmplementar (n pnt 7). É também efectuada uma análise cm enfque nas ligações temáticas ptenciais que se pdem estabelecer cm s cncelhs envlventes, visand identificar ptencial de afirmaçã de Ri Mair em dinâmicas de atracçã turística cm escala reginal (n pnt 8). A arquelgia tem revelad vestígis imprtantes da fixaçã de váris pvs e múltiplas culturas em Ri Mair, nmeadamente artefacts de diferentes períds da pré-história, cm destaque para palelític superir (Vale de Óbids), nelític (Anta de Alcbertas) e a presença rmana e árabe que deixaram s melhres e mais marcantes testemunhs. A Villa Rmana, implantada à beira d ri Mair n iníci d séc. III/IV, cnstitui núcle a partir d qual se estruturu a aldeia, a vila e hje cidade de Ri Mair. Depis, a presença mçárabe, mais nítida na freguesia de Alcbertas, espelha a prfundidade das ligações que ambas as civilizações, tã diferentes e distantes n temp, fram capazes de imprimir n territóri. Aquand da fundaçã da nacinalidade, a regiã aparece disputada pr váris pderes, da Ordem Militar ds Templáris (1146) à Ordem Mnástica de Alcbaça (1153), passand pela autridade Régia. O viver qutidian das gentes rimairenses fi depis marcad, primeir pr ser Term da Vila de Santarém, depis pr passar a pertencer a cncelh de Azambujeira (instituíd em 1633) e finalmente quand a vila ascendeu a cncelh (1836). A nva entidade administrativa, que tma lugar d extint cncelh de Azambujeira, nasce apenas cm cinc freguesias Ri Mair, Outeir da Crtiçada, Arruda ds Pisões, Sã Jã da Ribeira e Azambujeira. Ns finais d séc. XIX, cncelh de Ri Mair cntinua ligad às actividades agríclas, sbretud as cereais, lival e vinha. A cnstituiçã da primeira sciedade de explraçã d carvã de pedra surge em 1890, embra seja bastante mais tarde que a indústria mineira ganha imprtância e dimensã n cncelh. As restantes indústrias sã, nesta altura, ainda essencialmente manufactureiras e desenvlvem-se na base de ficinas de madeiras, d ferr e latã, ds curs e cerâmica. Vista aérea sbre a cidade Villa Rmana de Ri Mair Cais da Mina d Espadanal A 2ª Guerra Mundial traz à mina de lenhite d Espadanal um acréscim de explraçã que dá trabalh a centenas de mineirs vinds de tds s pnts d país e a explraçã de areeirs cmpleta a implantaçã da indústria extractiva n cncelh. 26 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

125 Pr utr lad, mund perári ganha também nvas e imprtantes unidades entre 1957 Carnes Nbre e 1970 Cperativa Agrícla ds Prdutres de Carne e Ovs inscrevend na sua matriz ecnómica a frte ligaçã as prduts agríclas e pecuáris. A indústria agr-alimentar e a gastrnmia sã, aliás, um patrimóni que tem passad entre gerações, cm a Feira das Tasquinhas e a Feira Nacinal da Cebla cm principais exempls. A frte dinâmica assciativa de Ri Mair fica também patente na dimensã cmunitária que assumem estas festas (pel envlviment d mviment assciativ das 14 freguesias) e as próprias festas religisas Prcissã da Via Sacra e Dming d Bm Verã, pr exempl. A gastrnmia de Ri Mair é referida cm argument ptencial de afirmaçã turística, embra esteja muit alicerçad em saberes lcais e familiares, que passam de geraçã em geraçã e cuja divulgaçã, visibilidade e acessibilidade a grande públic nã estã slidamente rganizadas. Cada vez mais frte é a identidade da Feira das Tasquinhas, que se distingue de tds s utrs festivais de gastrnmia que crrem um puc pr td país e é uma imprtante alavanca para a revitalizaçã da gastrnmia tradicinal, da qual fazem parte algumas receitas seculares, a prvar esta circunstância é fact de ter btid a Declaraçã de Interesse para Turism e de Tasquinhas já ser uma marca registada. Este acnteciment é sbretud uma festa cmunitária, um espaç e um temp de cnvívi que se apresenta cm element de sedimentaçã da cmunidade lcal e reginal e, simultaneamente, factr de desenvlviment d ptencial ecnómic da regiã. A tradicinal Feira Nacinal da Cebla FRIMOR é certame mais antig de Ri Mair que faz cnfluir a este territóri milhares de visitantes, remnta a sua criaçã a sécul XVIII e tem cm bjectiv principal a divulgaçã e a venda de ceblas. Apesar da venda da cebla ser pnt frte, a sua cmercializaçã já nã justifica, pr si só, ns temps que crrem, a realizaçã d certame, pel que a Câmara Municipal, para além de ter retmad a frma inicial da feira, nas ruas da cidade, tem vind a prmver nvas actividades ancradas a event principal, pr frma a cnslidar e trnar mais apelativa a feira, mas pr utr lad tirand partid de uma designaçã já bem cnhecida na regiã. Destas actividades destacam-se: mstra de artesanat, expsiçã autmóvel, feira da saúde cm unidades móveis para a realizaçã de diverss rastreis, espaç infantil e juvenil, mstra gastrnómica de carnes certificadas, espaçs gurmet, czinha a viv, prva de vinhs e de prmçã das 14 Juntas de Freguesia d cncelh e mstra de actividades ecnómicas, rganizada pela Assciaçã Empresarial de Ri Mair. Sem dúvida que fenómen desprtiv em Ri Mair é, actualmente, grande factr prmcinal d territóri deste cncelh, clcand Ri Mair n mapa nacinal e até internacinal. A cncretizaçã deste prject materializa-se n Cmplex Desprtiv de Ri Mair, bra que dá ntriedade e prestígi a desprt nacinal e apelida Ri Mair cm a Cidade d Desprt. É frut d investiment municipal feit a lng ds últims 20 ans, numa apsta estratégia de desenvlviment pel desprt. A qualidade das suas instalações permitiu recnheciment cm Centr de Preparaçã Olímpica pel Cmité Olímpic de Prtugal e Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva. A prmçã e cncretizaçã da Cidade d Desprt têm sid fundamentais para desenvlviment d territóri de Ri Mair. D pnt de vista de ntriedade e recnheciment, trabalh de cmunicaçã e marketing que tem sid desenvlvid em trn da Cidade d Desprt, tem frtalecid a marca a nível reginal e nacinal e tem lançad a marca cada vez mais para mercads externs e mais alargads, tend pr base esfrç de acmpanhar as tendências de mercad, as suas necessidades e expectativas, cm a finalidade de prestar um serviç cada vez melhr e mais adequad as ptenciais utilizadres. D pnt de vista ecnómic e scial, salienta-se impact da Cidade d Desprt na restauraçã, htelaria e cmérci lcal. A empresa pública municipal cm respnsabilidade de gestã d Cmplex Desprtiv tem assumid cm bjectiv d trabalh desenvlvid apiar fment d desprt e de qualificar da melhr frma s nsss desprtistas. O resultad deste esfrç é visível pela quantidade e qualidade de events desprtivs que crrem n cncelh (apenas a títul de exempl: Estági ds Atletas de Triatl d Estratégia 2025 e Plan de Acçã

126 Brasil "Prject Ri Mair 2016", Encntr da Federaçã Prtuguesa de Taekwnd, Campenat nacinal de juvenis em nataçã, 19.º Grande Prémi Internacinal de Ri Mair em marcha atlética) e também pela quantidade de assciações de cariz desprtiv que estã sediadas n cncelh e pela qualidade d trabalh desenvlvid pr essas entidades, em clabraçã cm a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Ri Mair, territóri de enrme valrizaçã e prmçã d desprt, send invcada a Cidade d Desprt, mas também cm grande apsta na prmçã cultural e de lazer, empresarial e ainda cm elevad ptencial turístic e ambiental pr explrar e prmver O Gabinete de Cmunicaçã da autarquia tem um papel relevante na prjecçã que tem vind a ser atingida pr alguns destes events. Salienta-se, para além das ferramentas mais tradicinais de cmunicaçã, cmeçu recentemente a utilizar também a platafrma facebk, para partilhar ntícias, infrmações, events e utrs cnteúds de interesse. Nesta adesã às Redes Sciais, pretende-se um cntact mais próxim, rápid e eficaz cm cidadã e cm s agentes lcais. Junte-se a nós n FACEBOOK, cnvide s seus amigs a serem nsss amigs e ajude a prmver Ri Mair, sã as palavras de rdem deste nv instrument de cmunicaçã. Denta-se, também, na ppulaçã de Ri Mair um verdadeir interesse pela sua terra e mtivaçã para a sua prmçã e divulgaçã, send que é pssível encntrar sites, platafrmas/prtais u blgs sbre cncelh de Ri Mair, num frmat infrmal e muitas vezes de intuit pessal, nã deixand, n entant, de ser mais um veícul de transmissã de infrmaçã bastante eficaz e que deve ser valrizad pel municípi. Apesar de Ri Mair ter já desenvlvid e ter em desenvlviment muits instruments de prmçã e cmunicaçã da evluçã que se vai dand n seu cncelh, nmeadamente através das actividades e events que vai realizand, ainda existe um grande ptencial que falta exibir, nmeadamente a nível da explraçã e psterir prmçã de algumas pérlas em brut implantadas n territóri de Ri mair as Salinas, as Serras de Aire e Candeeirs, Patrimóni Mineir, a Vila Rmana u s Sils Medievais. Imprta dar densidade e seguiment às iniciativas pntuais que se têm vind a realizar, seleccinand um númer cncret e restrit de iniciativas e áreas de actuaçã que deverã ser alv de prjects específics e rientads de intervençã. Destaca-se, cm exempl de iniciativas a replicar nutras áreas, um prject n qual a Câmara Municipal se envlveu - Prject Transnacinal Ecsal Atlantis que está relacinad cm a criaçã de uma estratégia de desenvlviment integral e sustentável das salinas Atlânticas, send que as salinas de Ri Mair pr serem as únicas salinas de interir em plena actividade cnstituem uma mais-valia ntável para prject. Está a ser implementad em quatr países - Prtugal, Espanha, França e Rein Unid send parceirs, em Prtugal, a Câmara Municipal de Aveir, Universidade de Aveir e Municípi da Figueira da Fz. Este prject visa revitalizar as salinas e dar cntinuidade a trabalh desenvlvid, nmeadamente na cnslidaçã e creditaçã das rtas patrimniais relacinadas cm Sal. 28 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

127 7. Patrimóni e prjecçã turística: densidade patrimnial de Ri Mair ultrapassa s seus emblemas cnslidads e refrça ptencial de atractividade d cncelh O cicl virtus que interessa activar em Ri Mair n que diz respeit à temática da visitaçã estabelece-se a partir da identificaçã ds els que devem ser trabalhads/melhrads, a partir da análise das relações de interacçã que se estabelecem entre perfil da visitaçã actualmente existente (tmand pr referência perfil da ferta hteleira e padrã médi de cupaçã e saznalidade existente) e perfil ds arguments de visitaçã existentes. A análise d temp médi de estada de hóspedes em Ri Mair permite verificar que este temp nã ultrapassa s 1,4 dias, enquant que referencial nacinal é de 3 dias, que indicia alguma debilidade de articulaçã entre s diferentes factres de atractividade da regiã que pderiam, n seu cnjunt, justificar uma estadia mais prlngada e, simultaneamente, aumentar a atractividade d cncelh. Esta estada média em Ri Mair apresenta uma expressiva saznalidade (24,0%), cmparativamente cm referencial nacinal (36,8%) e cm referencial da regiã d Alentej (35,3%), cnsequência da cmpnente sl e praia nã estar presente neste cncelh em particular. As tendências actuais ds hábits ds viajantes e turistas valrizam significativamente a diferença das experiências vividas cm argument que suprta a decisã sbre destin a visitar, e incrpram neste prcess de esclha um cnjunt de especificidades que vã desde perfil e diferença assciada a padrã de aljament, até a grau de cngestinament turístic ds lcais a visitar. Existem n cncelh uma série de unidades de aljament cm capacidade de aclher s visitantes, muitas delas em espaç rural, cm uma ferta cnsiderável de camas e de enrme qualidade, cm a particularidade de que algumas sã antigs minhs de água remdelads e adaptads em unidades de aljament. Este perfil d aljament em Ri Mair cnstitui um element de atractividade que pde ser valrizad, tend em cnta as elevadas taxas de cupaçã que nrmalmente se assciam as aljaments dits diferentes. O perfil da visitaçã actualmente dirigida a Ri Mair indicia que existem arguments de atractividade, embra cm pes insuficiente para justificar prlngament da estada média n cncelh. Cm cnsequência, a própria ferta hteleira mantém-se em patamares puc expressivs (em terms de númer de camas e pções de restauraçã), permanecend cm prtunidade intrínseca a cncelh ptencial de cresciment de segments específics de aljament. Gráfic 4: Temp médi de estada e saznalidade, % Saznalidade (% drmidas entre Julh e Setembr) 40% PT=36,8% 35% 30% 25% 20% 15% 10% Ri Mair Prt de Mós Santarém Azambuja Caldas da Rainha Alcbaça Cadaval PT=3,0 1 1,5 2 2,5 3 Estada média de hóspedes (nº dias) A dimensã da bla representa Grau de Internacinalizaçã (% de hóspedes estrangeirs) Nta: Os dads estatístics dispníveis dizem apenas respeit a duas residenciais existentes n centr da cidade de Ri Mair - Residencial Paul VI e Residencial Ri Mair. Fnte: INE, Estatísticas de Turism (2007) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

128 Perfil da visitaçã dirigida a Ri Mair indicia que s arguments de atractividade existentes nã sã suficientes para justificar prlngament da estada média n cncelh. O ptencial de cresciment de segments diferenciads de aljament é uma prtunidade resultante da valrizaçã da história d cncelh. Os arguments da atractividade induzida pr Ri Mair estã alicerçads num cnjunt específic e restrit de emblemas, que têm vind a ganhar relevância enquant símbls da imagem de Ri Mair. Esta imagem é mais vincada n que diz respeit a events, cm a Feira das Tasquinhas e a Feira Nacinal da Cebla, e trna-se prgressivamente mais difusa quand se faz referência as efeits de atractividade induzids pel recnheciment na área desprtiva u d patrimóni (Salinas, Villa Rmana, Serras de Aires e Candeeirs, Patrimóni mineir, ). Ri Mair pssui uma série de patrimónis disperss pr td cncelh de Ri Mair, desde patrimóni religis, cultural, natural e cnstruíd, até a utrs pnts de interesse nacinal e internacinal que estã presentes n cncelh. Se, pr um lad, facilmente se percepcina que a atractividade à visitaçã é frtemente influenciada pela existência de símbls cm valr patrimnial e arquitectónic relevante, também se recnhece cm imprescindível a existência de vectres cmplementares que refrcem esta dinâmica primrdial. As diferentes tiplgias de patrimóni de Ri Mair devem ser analisadas de acrd cm seu impacte e ptencial de atractividade junt d públic (hierarquizand patrimóni segund patamares de relevância percepcinada pel públic), e também de acrd cm a valia cnjunta que pde resultar da sua rganizaçã em rtas estruturadas, que venham a ser devidamente divulgadas e prmvidas. Passad este patamar, a atractividade d cncelh evluirá de acrd cm a capacidade que s agentes ecnómics tiverem de canalizar esse patrimóni para iniciativas cm retrn ecnómic. Figura 4: Os patrimónis disperss pel cncelh de Ri Mair Percurss pedestres: Parque Natural da Serra Estrada D. Maria Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs de Aires e Candeeirs Igreja de Santa Maria Madalena Dlmén-Capela Gruta Rta d patrimóni gelógic Casa da Cultura de Ri Mair Marinhas de Sal Sils medievais Frn medieval Prtela da Teira (frmações prismáticas) Olh d Água Cmplex Mineir d Espadanal Castr de Sã Marinh Igreja da Misericórdia Villa Rmana Passs da Misericórdia Rta d patrimóni religis Caminhs de Fátima e Santiag Museu Rural e Etngráfic Trre murisca Equipaments cm prjecçã nacinal e internacinal: Cmplex Desprtiv de Ri Mair Glden Eagle Residence & Glf Resrt Núcle muselógic da Capela de Nssa Senhra da Vitória Pelurinh Quinta da Ferraria Centr de events de Ri Mair Unidade hteleira Aljament em Ri Mair em espaç rural Nascente e ri Mair Larg Núcle arquitectónic Igreja Legenda: Caminhs pedestres d Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs Ri Mair Marinhas de Sal Villa Rmana Cmplex Mineir d Espadanal Paisagem Natural Outr tip de Aljament Aljament em Espaç Rural Caminhs de Fátima e Santiag Núcle Arquitectónic Patrimóni Cultural Patrimóni Rman e/u Medieval Patrimóni Religis Laga ds Candeeirs Gruta de Alcbertas Frn de Cal Praça de Turs Dinssáuris Mnument Natural Centr de Ciência Viva d Alviela 30 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

129 Imprta, pis, interpretar s patrimónis de Ri Mair à luz ds seus póls de destaque e à luz das temáticas cmplementares que se pdem identificar que, embra pssam ser cnsideradas individualmente mens impressinantes, se trnam bastante relevantes quand cnsideradas agregadamente. Prcede-se, de seguida, à sistematizaçã destas categrias patrimniais (s póls de destaque e as principais temáticas patrimniais cnjuntas que se identificam em Ri Mair) e, nas páginas seguintes, à sua caracterizaçã mais detalhada: Os póls de destaque cnstituem cnjunt de elements patrimniais que apresentam mair visibilidade e ptencial de prjecçã e atracçã turística: aqui se incluem as Marinhas de Sal, Parque Natural das Serras de Aires e Candeeirs e a Villa Rmana de Ri Mair. Estes três póls representam um patrimóni já existente e a qual imprta dar vida. A estes, acresce também patrimóni mineir de Ri Mair, que pde ser encarad enquant fnte ptencial de atractividade à visitaçã, mas cuja viabilizaçã acarreta esfrçs significativs em terms de preparaçã, rganizaçã e peracinalizaçã, sbretud prque é um prject que deve ser pensad a uma escala de patrimóni das memórias da cultura mineira e nã se restringir à mera recuperaçã das minas d Cmplex Mineir d Espadanal; O patrimóni religis - é muit expressiv pr td cncelh (cuja santa padreira é a Nssa Senhra da Cnceiçã), nde uma diversidade de igrejas e capelas marcam a paisagem das várias freguesias, cm realce para s Passs da Misericórdia de Ri Mair, núcle muselógic da Capela de Nssa Senhra da Vitória, Castr de Sã Martinh e a trre murisca em Sã Jã da Ribeira. As festas religisas da Prcessã da Via Sacra e d Dming d Bm Verã assumem também uma vincada dimensã cultural; O patrimóni cultural destaca-se a Casa da Cultura de Ri Mair, que simblicamente está instalada num edifíci d centr históric de Ri Mair que definia limite sul da malha urbana da aldeia de Ri Mair na épca medieval, e também Museu Rural e Etngráfic de Sã Jã da Ribeira. As tradições assciadas à gastrnmia e a sectr agr-alimentar ganharam uma relevância indiscutível n cncelh, cm a afirmaçã prgressiva da Feira das Tasquinhas e da Feira Nacinal da Cebla; O patrimóni cnstruíd e natural a riqueza d patrimóni arquitectónic tem cm um ds seus maires exempls núcle arquitectónic da freguesia de Marmeleira, assim cm núcle arquelógic de Alcbertas, cmpst pr uma série de elements de elevad valr patrimnial, a saber: Igreja de Santa Maria Madalena, Laga ds Candeeirs, Gruta de Alcbertas (cm uma extensã de 210 metrs, atingind em alguns lcais 9 metrs de altura e nde fram encntradas ssadas humanas d palelític superir), Frn medieval (um frn cmunitári de pequenas dimensões para czedura de cerâmica, sbretud telha, descbert ns ans 50 e em relativ bm estad de cnservaçã hje em dia), Sils medievais (cnstituem mair cnjunt de sils cnhecids na Península Ibérica - actualmente existem 35 mas pensa-se que riginalmente seriam entre 80 a e têm sid descberts sem espóli que determine cm segurança a sua utilizaçã, idade e rigem ds sils neste lcal, apesar de existirem referências históricas que indicam seu aprveitament ainda n sécul XV e cuja funçã era servir, fundamentalmente, para armazenar cereais e talhas de azeite), Dólmen-capela (cnstruçã típica d nelític final, é um mnument de características únicas em Prtugal e está entre s dez maires da Península Ibérica), Olh d água da ribeira de Alcbertas (um pequen ásis na aparente secura desta regiã), Prtela da Teira (frmações prismáticas de basalt). Os itineráris ds percurss pedestres rganizads pel Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs que englbam territóri de Ri Mair sã elucidativs d vast patrimóni religis, cultural e natural d cncelh, cm é cas d percurs pedestre Marinhas de Sal - PR1/RMR (Carta Militar 327), cm uma extensã aprximada de 3 km e cuj itinerári passa pel vale tifónic da Fnte da Bica e percurs pedestre Chãs-Alcbertas - PR2/RMR (Carta Militar 327), cm uma extensã aprximada de 16 km e cuj itinerári passa a pela Serra ds Candeeirs, na vertente nascente, incluind as pvações de Chãs, Alcbertas, Ribeira de Cima e Casais Mnizes. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

130 As Marinhas de Sal O sal enquant recurs estratégic de Ri Mair As Salinas de Ri Mair, u Marinhas de Sal, cm também sã cnhecidas, encaixam-se num Vale Tifónic n spé da Serra ds Candeeirs, rdeadas de arvred e terras de cultiv. O dcument mais antig que lhes faz referência data de 1177, mas pensa-se que aprveitament d sal-gema já seria feit desde a Pré-História. Uma das características mais marcantes desta regiã serrana é a facilidade cm que as águas da chuva penetram pr entre as falhas da rcha calcária, frmand curss de água subterrânes. Uma destas crrentes trna-se salgada a atravessar uma jazida de sal-gema (cm uma área aprximada entre Leiria e Trres Vedras) e alimenta pç existente n centr das Salinas, que explica cm a cerca de 30 km d mar e cultas pelas encstas circundantes, surgem as Salinas de Ri Mair. A água salgada sete vezes mais salgada que a d mar é retirada d pç e cnduzida para a área ds cncentradres (it tanques de m 2 cm capacidade para um milhã de litrs de água, cmunicantes entre si, através ds quais a água se vai evaprand). A água, já cncentrada, vlta à pia de distribuiçã, que se encntra junt a pç, e daí segue para s talhs através de sete regueiras. O direit à água depende da prximidade a pç, bedecend a regras antigas que nunca fram escritas. A evapraçã ns talhs dá-se em cerca de seis dias. O sal é depis rapad cm pás de ferr (utrra cm rds de madeira), pst na eira a secar durante 60 hras e psterirmente levad para a Cperativa ds Prdutres de Sal de Ri Mair criada em 1979 para respnder às necessidades de aument da prdutividade e da cmercializaçã d sal nde é pesad, armazenad e embalad em sacs de 25 kg. A peculiaridade deste espaç reside na sua apresentaçã cm uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junt à qual se destacam uns curiss tanques de frmas e dimensões irregulares que se enchem de água salgada, dand rigem a alvas pirâmides de sal. Estas casas de madeira, antigs armazéns de sal, estã hje em grande parte transfrmadas em casas de cmérci, nde se pdem cmprar s famss queijinhs de sal sal mldad cm sinchs e depis czid em frn de lenha que se cnserva durante muit temp e pde ser utilizad cm temper, raspand-. Villa Rmana de Ri Mair A única villa rmana descberta d lad nrte d ri Tej Datável d séc. III/IV, a Villa Rmana de Ri Mair fi descberta em 1983 pel sectr de Museus, Patrimóni Históric, Arquelógic e Cultural da Câmara Municipal de Ri Mair e em 1995, iniciaram-se as escavações. A área a que hje crrespnde Ri Mair integrava municípi de Scallabis (actual Santarém) e estaria dividid pr pequens casais, herdades de pequena e média dimensã, uma u utra aldeia (vicus) e algumas grandes prpriedades, as Villae (latifúndis) cm a Villa Rmana de Ri Mair. A villa rmana funcinava cm casa de camp de um imprtante senhr rman, nrmalmente um magistrad de uma cidade. Até a mment está a descbert, apenas, uma parte da Pars Urbana da Villa, u seja, a área nde prprietári vivia cm a sua família, faltand pôr a descbert utras znas, cm as áreas de serviç, e lcalizar a área d templ e das termas. O espóli reclhid n decurs das escavações é sbretud cmpst de peças indiciadras d lux e riqueza desta Villa e ds seus prprietáris. Sã visíveis em tdas as salas e crredres psts a descbert s fragments de estuque pintad que fariam parte da decraçã parietal e ds tects da Villa, bem cm msaic de estil gemétric assciad a mtivs vegetalistas e fitmórfics. A Villa, além de marcar um determinad períd da cupaçã d espaç que hje crrespnde à área urbana da actual cidade, é um excelente exempl, pela sua beleza e bm estad de cnservaçã ds seus painéis e msaics, de um estil de vida caracterizadr das classes mais nbres da sciedade rmana. 32 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

131 Excelência ambiental de Ri Mair n Parque Natural da Serra de Aires e Candeeirs O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs abrange hectares (distribuíds pels distrits de Leiria e Santarém) e estendese pr sete cncelhs, entre s quais Ri Mair, nde se encntra instalada a sua sede. As características ge-mrflógicas d Parque, que abrange parte significativa d Maciç Calcári Estremenh, cnferem-lhe uma paisagem muit peculiar pel seu relev de altitude, frmand uma barreira que separa litral d interir. Aqui encntram-se s mais significativs aflraments calcáris d país, que levaram à criaçã desta Área Prtegida em 1979 (Dec. Lei nº 118/79 de 4 de Mai). A secura, acentuada pela ausência de curss de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e aflraments rchss cnferem um traç vigrs. O cbert vegetal é marcad pela presença de pequenas manchas de carvalh cerquinh e azinheira. A liveira dmina a vegetaçã nã espntânea. Os visitantes d Parque têm acess a caminhs pedestres rganizads, a Carsscópi - Centr de Ciência Viva d Alviela, a núcle de Gelgia e Palenntlgia Pegadas de Dinssáuri e Centrs de Aclhiment em lcais de rara beleza. As iniciativas de prmçã d usufrut pela ppulaçã, em particular, d Parque Natural das Serras de Aire e Candeeirs (PNSAC), devem incrprar valres de prteçã, cnservaçã e gestã que retratem as precupações frmais exigidas pr um territóri frmalmente classificad cm Parque Natural, que também integra a Lista Nacinal de Sítis da Rede Natura 2000, nmeadamente, em relaçã à prteçã ds habitats naturais e das espécies de fauna e flra ali existentes. O prcess de acmpanhament exigid deverá incrprar as recmendações derivadas ds instruments e mecanisms de prtecçã, cnservaçã e gestã deste territóri, abrangend questões cm a identificaçã das espécies de fauna existentes e cm estatut de ameaça, até à aplicaçã da Carta de Desprt da Natureza d PNSAC. Patrimóni mineir O Cmplex Mineir d Espadanal cm símbl da transiçã d rural para industrial A Mina d Espadanal fi registada em 1916 mas até a an de 1939 a sua explraçã fi residual devid à dificuldade de clcaçã das lignites n mercad de cmbustíveis. N iníci da década de 40, em plena 2ª Guerra Mundial, Estad prtuguês fi cnfrntad cm a necessidade de aumentar a prduçã nacinal de cmbustíveis fósseis para fazer face às crescentes dificuldades de imprtaçã de carvões estrangeirs. O imprtante papel das minas de Ri Mair n panrama nacinal de prduçã de cmbustíveis ficu bem patente através da publicaçã, em 1942, de um decret-lei n qual fram definidas as medidas a adptar na mina d Espadanal para a sua explraçã em larga escala. A explraçã das minas d Espadanal esteve assciada a uma prfunda transfrmaçã d tecid scial rimairense, despletand a transiçã de um paradigma de ruralidade para um paradigma de mdernidade industrial e deixu uma significativa marca identitária n tecid urban de Ri Mair a entã vila de Ri Mair, que em 1940 tinha apenas habitantes, recebe em 1942 um aflux de pessas cm respsta a aument de actividade nas minas de lignite. Entre 1940 e 1960 fram melhrand as cndições de vida da ppulaçã mineira, nmeadamente a nível da habitaçã, saúde, educaçã e das actividades sciais, culturais e desprtivas que cnslidaram uma cultura ppular mineira e a criaçã de estruturas assciativas que tiveram um papel central na prmçã de um períd de intensa participaçã cívica da ppulaçã de Ri Mair. Depis da 2ª Guerra Mundial, gvern prtuguês cntinuu a apstar na mina d Espadanal. A fábrica de Briquetes, erguida entre 1952 e 1955, cm um sistema edificad que integra as secções de prduçã de energia, armazenament (sils), secagem, prensagem e exprtaçã de lignite para cais de embarque, estabeleceu-se cm edificaçã Estratégia 2025 e Plan de Acçã

132 emblemática d centr urban de Ri Mair. A fábrica permaneceu em actividade durante catrze ans mas nã cnseguiu cncrrer n mercad de cmbustíveis e em 1969 cessu a actividade. Símbls d Patrimóni Cultural de Ri Mair Casa da Cultura Jã Ferreira da Maia Jã Ferreira da Maia fi presidente da Câmara Municipal de Ri Mair durante a 1ª República e após mviment que cnduziu à implantaçã d Estad Nv, carg que desempenhu durante 15 ans. Fi respnsável pela electrificaçã da vila de Ri Mair cm central hídrica e térmica, Hspital da Misericórdia, matadur municipal, parque municipal e traçad da avenida que viria dar rigem à actual avenida Paul VI. Ocupu-se da qualificaçã urbana e d rdenament d territóri da vila, nã descurand as necessidades das restantes pvações d cncelh, sbretud n que diz respeit às acessibilidades viárias. Incentivu a vida assciativa, tend presidid a várias assciações lcais; fi cmandante d Crp de Bmbeirs Vluntáris de Ri Mair e Prvedr da Santa Casa da Misericórdia. Antig prprietári da Casa Senhrial d El-Rei D. Miguel, municípi recebeu de seu filh, Dr. Jã Afns Calad da Maia, pr daçã, a prpriedade e psse d edifíci, nde surgiu, em hmenagem a Jã Ferreira da Maia, a Casa da Cultura cm seu nme. O edifíci fica n centr históric de Ri Mair na épca medieval este era limite sul da malha urbana da que fi a aldeia de Ri Mair, a partir da qual a ppulaçã cresceu, cupand uma área limitada a nrte pela Travessa d Espírit Sant, a sul pela Igreja da Misericórdia, a nascente pela Rua Serpa Pint e a pente pela Rua Muzinh de Albuquerque. A Casa da Cultura de Ri Mair hje é cmpsta pr um centr de expsições, uma sala plivalente de api a espaç expsitiv, gabinetes de trabalh e salas de reuniões. Resultu da recnstruçã de dis edifícis cntígus e unids entre si a Casa Senhrial d El Rei D. Miguel e a Casa da Cultura Jã Ferreira da Maia. Casa Senhrial d El Rei D. Miguel A Casa situa-se pert de um cruzament de duas imprtantes vias rmanas, uma prveniente de Santarém, utra de Lisba, e a sua rigem deve situar-se na Idade Média, tend evluíd sucessivamente até a sécul XX; cntud, a Casa só irá alcançar seu esplendr na segunda metade d sécul XVIII, períd desde qual manteve intactas as suas principais características. A sua estrutura é típica de uma Casa Senhrial d Alt Ribatej, pssuind até uma pequena capela privada; andar nbre (pis superir) era destinad à área residencial, enquant n pis térre se instalavam s animais, s arrums e a czinha. Outra curisidade é que esta Casa sempre fi cnhecida pr Casa de D. Miguel pr se saber que rei aqui ficu n períd cnturbad da Revluçã Liberal. Museu Rural e Etngráfic de Sã Jã da Ribeira A história d Museu cmeça em 1993 quand Grup de Danças e Cantares de Sã Jã da Ribeira assume a funçã de reclher utensílis de labr rural e dméstic e rupas de trabalh e us dmingueir, cm a finalidade de s preservar e expr à bservaçã e estud d patrimóni rural. Em 1994 material reclhid fi expst n centr cívic e mtivu a ppulaçã a dar utras peças, cntribuind assim para um aument significativ d espóli existente até essa data e que levu à cnstituiçã d Museu Rural e Etngráfic num edifíci que era um antig lagar de vinh e que fi bject de restaur para pder servir as nvas funções, permitind assim que s bjects expsts sejam vists, tant pels seus própris utilizadres, cm pelas gerações mais nvas. O museu divide-se em três áreas distintas, a sala principal nde se pde apreciar s bjects representativs d trabalh n camp, d vinh, da água, ds cereais, d azeite, da matança d prc, da arte d sapateir, d barbeir e d ferradr e da cerâmica; a czinha, nde se pde assistir a fabric d pã pels métds tradicinais e quart que chega a prmenr de apresentar um clchã de cama feit cm camisas de milh. 34 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

133 Feiras e Festividades Lcais cm símbls culturais Feira das Tasquinhas Esta festa cmunitária, nde estã representadas as 14 freguesias d cncelh, através das respectivas clectividades, decrre tds s ans n mês de Març. A Feira das Tasquinhas apresenta-se cm um prject cmum, reveladr nã apenas da vitalidade e dinâmica d cncelh, mas também d cmprmiss e sentid de pertença da sua ppulaçã, rgulhsa nas suas tradições, gastrnmia e dçaria e na sua riqueza etngráfica e artesanal. A Feira das Tasquinhas tem prcurad que a mstra gastrnómica se paute pela presença ds prats mais característics, cntribuind assim para que algumas das receitas reginais, especialmente as de raiz secular que crriam risc de desaparecer, sejam recuperadas, frut de um esfrç em preservar a memória clectiva d cncelh. Feira Nacinal da Cebla A Feira de Ri Mair data de 15 de Setembr de 1761, tend adquirid a designaçã de FRIMOR Feira Nacinal da Cebla muit recentemente. Esta feira era inicialmente realizada em Arruquelas e durava três dias, cm iníci a 13 de Setembr, junt à capela de S. Sebastiã, e só mais tarde passu a ser realizada na freguesia de Ri Mair. Actualmente é uma feira agrícla, cmercial e industrial, de desenvlviment da ecnmia lcal que tem pr bjectivs divulgar as ptencialidades ecnómicas da regiã, fmentar desenvlviment ds diverss sectres ecnómics e prprcinar a trca de experiências entre as várias regiões d pais. Prcissã da Via Sacra (u Via Crúcis) N períd da quaresma realiza-se uma prcissã, que parte da Igreja da Misericórdia e cuj traject crrespnde às Estações da Via Sacra e estas as Passs de Ri Mair. Cada um ds 15 Passs pssuí painéis a óle que representam Caminh de Jesus até a Calvári 1º Cndenaçã de Jesus à mrte; 2º Jesus carrega a cruz; 3º Jesus cai pela primeira vez; 4º Jesus encntra Maria, sua mãe; 5º Jesus recebe a ajuda de Simã Cirineu para carregar a cruz; 6º Verónica enxuga a face de Jesus; 7º Jesus cai pela segunda vez; 8º Jesus fala às mulheres de Jerusalém; 9º Jesus cai pela terceira vez; 10º Jesus é despjad de suas vestes; 11º Jesus é pregad na cruz; 12º Jesus mrre na cruz; 13º Jesus é retirad da cruz; 14º Jesus é sepultad; 15º A Ressurreiçã. Actualmente a prcissã é cnstituída apenas pr três destes Passs 3º, 6º e 7º Passs. O dia d Bm Verã Esta é uma festa ppular que se realiza n dming de Pásca, junt à nascente d ri Mair e que surge para reactivar um cult de raiz pagã, nde a Ninfa Fntenária (descberta n decurs ds trabalhs arquelógics da Villa Rmana de Ri Mair) seria venerada a lng d percurs. Feira das Tasquinhas FRIMOR Passs de Ri Mair O dia d Bm Verã Cmplex Desprtiv de Ri Mair Estratégia 2025 e Plan de Acçã

134 O cncelh de Ri Mair é detentr de um cmplex desprtiv que fi implementad a lng ds últims 20 ans, numa clara apsta estratégica, pr parte da autarquia, a nível d segment d desprt. Atendend a esfrç desenvlvid e à qualidade das estruturas criadas, cmplex desprtiv fi recnhecid ficialmente cm Centr de Preparaçã Olímpica pel Cmité Olímpic Prtuguês, send recnhecid, a nível nacinal e internacinal. Entre s equipaments criads para as diversas mdalidades desprtivas é imprtante destacar a Escla Superir de Desprt de Ri Mair (ESDRM), criada em 1998, Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva, criad em 2000, e Centr de Alt Rendiment de Nataçã, criad em O Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva tem cm bjectiv permitir a permanência, em Ri Mair, de equipas nacinais e estrangeiras praticantes de qualquer mdalidade desprtiva durante s seus períds de estágis e trein. Nas instalações d Centr de Estágis é dispnibilizad aljament, a nível de um htel de três estrelas. Tend em vista a gestã e manutençã d Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva fi criada a DESMOR - Empresa Pública Municipal de Gestã Desprtiva de Ri Mair, EM, cnstituída ns terms da Lei nº 58/98, de 18 de Agst, pr escritura lavrada em , publicada n DR n.º 70, III série de 23/03/2000. O seu Capital Scial fi integralmente realizad pela Câmara Municipal de Ri Mair e tem pr bject scial: A gestã, manutençã e cnservaçã de instalações e equipaments desprtivs, recreativs, de lazer e serviçs existentes u a existir, futuramente, n Cncelh de Ri Mair; A prmçã, gestã e cntrl de events, prjects e prgramas de desenvlviment desprtiv; Cmplementarmente, pderá prmver e/u participar na elabraçã de estuds e prjects de rdenament da rede de instalações e equipaments desprtivs, recreativs, de lazer e serviçs, bem cm utras actividades relacinadas cm seu bject scial e nã excluídas pr Lei. As instalações cuja gestã lhe fi transmitida sã Centr de Estágis e Frmaçã Desprtiva de Ri Mair, a Piscina de 25 metrs e Piscina Olímpica, Estádi Municipal e Pista de Atletism, s Camps de Trein e Parque Desprtiv e Pavilhã Plidesprtiv e Pavilhã Gimndesprtiv. A apsta da autarquia na área d desprt, vai tend cntinuidade cm a melhria e mdernizaçã das instalações, adequand-se às nrmas internacinais, para que n futur Cmplex Desprtiv de Ri Mair seja palc da realizaçã de grandes events desprtivs, de cariz nacinal e internacinal. Estádi municipal e pista de atletism Centr de estágis e frmaçã desprtiva Piscinas municipais 36 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

135 Gastrnmia em Ri Mair A gastrnmia em Ri Mair é tipicamente mediterrânica. A influência ds alentejans, que prcuraram Ri Mair em busca de trabalh na agricultura u nas minas, está bem presente na gastrnmia rimairense, nde azeite, pã, a bra de milh e vinh sã elements brigatóris. A lapardana é um ds prats reginais mais típics (pã e batatas czidas temperadas cm azeite e alh, que acmpanha cm bacalhau assad u carne de prc frita), assim cm gal cm nzes, utr prat muit apreciad. Em relaçã à dçaria reginal, Pã-de-Ló de Ri Mair é a mair referência d cncelh e a primeira grande especialidade gastrnómica da regiã. Este pã-de-ló surgiu cm uma cnfecçã diferente ds restantes, devid à temperatura d frn e a temp de czedura, e é vendid em embalagens especiais, que realçu desde lg a sua diferenciaçã. Gastrnmia Alcbertas: bl de azeite, spa de fressura u spa de verde e queij de cabra; Arruquelas: arrz cm feijã, bacalhau, tmate e cebla e cachla cm arrz; Arruda ds Pisões: spa de pampsts e salada de rabaça; Azambujeira: magust; Fráguas: galuch; Vila da Marmeleira: enguias à Paul e carne de prc à Talim-Talã; Outeir da Crtiçada: feijã czid à Narcisa, cachla guisada à campnês, bacalhau guisad cm batatas à Narcisa, favas guisadas cm tucinh e grã-debic cm migas; Ri Mair: gal cm nzes; Sã Jã da Ribeira: spa de cards e chíchars cm bacalhau assad; Asseiceira: trradas de alh, lapardana e tibrna; Ribeira de Sã Jã: arrz de buch, massa de bacalhau e feijã vermelh cm abóbra; Malaqueij: cabrit frit e queixadas de carneir assadas n frn; Assentiz: galinha murisca e arrz da matança; Ribeira de Sant André: galinha caseira à Mi-Almas. Dçaria Alcbertas: fav de mel cm laranja; Vila da Marmeleira: nógads; Ri Mair: pã-de-ló e leões; Sã Jã da Ribeira: bls prtugueses e arrz-dce ds casaments; Asseiceira: cscrões, bls de nivs e licr das virgens; Sã Sebastiã: peras bêbedas; Velhses cnsumidas em td cncelh. Pã-de-ló de Ri Mair Estratégia 2025 e Plan de Acçã

136 8. O cncelh de Ri Mair psicina-se num cntext de cnfluências funcinais de elevada diversidade e interesse cultural, patrimnial, natural e arquitectónic A relevância da envlvente de Ri Mair prende-se cm as sinergias que pdem ser estabelecidas entre s váris pnts de interesse, mbilizand visitantes inserids em diversas rtas reginais e maximizand ptencial endógen d territóri de Ri Mair. Neste cntext, é pssível segmentar as relações Ri Mair cm hinterland reginal em dis eixs funcinais: turism/desprt e cultura/patrimóni. A cmplementaridade e relacinament sinérgic parecem cnstituir-se cm els de ligaçã entre estas dimensões, cm ópticas diferenciadas de fruiçã d territóri, numa regiã alargada e cm imprtantes valias em terms de atractividade. O eix funcinal turism/desprt remete para elements abrangentes, relacinads cm vectres de atracçã turística e desprtiva, cnsiderads de frma autónma u articulads em trn de diferentes manifestações turísticas ptenciais turism de natureza, turism activ e turism rural. A relaçã de Ri Mair cm a sua envlvente n que respeita à dinâmica desprtiva é demnstrada pela imprtante cncentraçã de Centrs de Alt Rendiment (CAR), ist é, centrs de frmaçã de atletas numa vertente prfissinalizada na esfera de influência, nmeadamente a relaçã entre CAR Nataçã de Ri Mair e CAR Surf da Nazaré e de Peniche e CAR Badmintn das Caldas da Rainha. Na esfera balnear, numa vertente sl-mar, destacam-se as relações de mair prximidade cm cncelh da Nazaré; S. Martinh d Prt (Alcbaça) e Fz d Arelh (Caldas da Rainha). Figura 5: As relações funcinais de Ri Mair cm hinterland reginal 38 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

137 A valrizaçã ds recurss endógens de Ri Mair é ptenciada pela inserçã das Salinas de Ri Mair na rede ECOSAL ATLANTIS - Ecturism nas salinas Atlânticas: uma estratégia de desenvlviment integral e sustentável que cnsiste num prject cuj bjectiv principal é desenvlver de frma integrada turism sustentável, basead n patrimóni cultural e natural ds espaçs salíclas tradicinais d Atlântic, que cnta já cm s seguintes sítis: Salinas de Añana (Alava) e Litral Atlântic Andaluz, em Espanha; Daviaud - l écmusée du marais vendéen, Marais Salants de l île de Ré e Les marais salants de l île d Olérn, em França; Salgad de Aveir, Salgad da Figueira da Fz e Salinas de Ri Mair, em Prtugal. A inserçã de Ri Mair na Cmissã Vitivinícla Reginal d Tej é utra frma de valrizaçã ds recurss endógens d cncelh, uma vez que a Cmissã funcina em estreit relacinament cm s peradres ecnómics da regiã que englba, além de Ri Mair, s cncelhs de Benavente, Cruche, Salvaterra de Mags, Azambuja, Cartax, Almeirim, Alpiarça, Santarém, Chamusca, Glegã, Alcanena, Trres Nvas, Tmar, Vila Nva da Barquinha, Cnstância e Abrantes de frma a facilitar a prmçã e divulgaçã ds seus vinhs. O eix funcinal cultura/patrimóni remete para as dimensões patrimniais de edificad históric e para as características distintivas ds inúmers territóris da envlvente de Ri Mair e que se materializam em: Rteirs turístics cm enfque na frte temática de patrimóni mundial Msteir da Batalha, Msteir de Santa Maria de Alcbaça e Cnvent de Crist; Outrs cncelhs cm frte identidade histórica e patrimnial tais cm Santarém, assciad a Gótic; Óbids, a intitulada Vila Medieval e impnente Cnvent de Mafra que encerra a malha patrimnial de prximidade. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

138 9. Dimensã ecnómica mais representativa na Lezíria que dimensã ppulacinal Ri Mair é ds cncelhs mens ppulss da sua área de prximidade, cm um mdel de pvament que lhe cnfere a menr densidade ppulacinal da sua envlvente. O cresciment ppulacinal de 0,6% registad entre 2001 e 2011 fica aquém da média nacinal e d regist da Lezíria d Tej e da média ds cncelhs que lhe sã gegraficamente mais próxims, superand apenas a estagnaçã ppulacinal d cncelh de Prt de Mós (0%) e decréscim de Santarém (-2,2%). Ri Mair estabelece cm a Azambuja uma psiçã de frnteira entre Oeste e a Lezíria e uma hmgeneidade dimensinal que reflecte fact de serem cncelhs cuja dimensã ecnómica e capacidade de gerar psts de trabalh é mais representativa na Lezíria que a sua dimensã ppulacinal e área O cresciment ppulacinal de Ri Mair deve-se a efeit psitiv de um sald migratóri que supera em larga medida sald natural negativ de um territóri relativamente envelhecid, mas ainda assim cm um prcess mens acelerad de envelheciment, quand cmparad cm s cncelhs da sua envlvente, e cm uma dispnibilidade de mã-de-bra, medida pela prprçã de ppulaçã em idade activa (cm idades cmpreendidas entre s 15 e s 64 ans), que atinge 67% da ppulaçã ttal. Em Ri Mair cncentram-se 10% das unidades empresariais e ds psts de trabalh gerads na Lezíria d Tej, cnferind a cncelh uma dimensã ecnómica mais expressiva n sei da Lezíria d Tej d que a respectiva dimensã ppulacinal (8,6%). Reflex que cnfirma a expressã desta dinâmica ecnómica de Ri Mair é a mais elevada capacidade de cncretizaçã de iniciativas empresariais que cncelh detém n cntext ds cncelhs que lhe sã gegraficamente mais próxims, medida pela relaçã entre númer de unidades empresariais e a ppulaçã residente. Ri Mair psicina-se na 72ª psiçã d ranking nacinal de pder de cmpra, entre s 308 cncelhs d País. O cncelh cnstitui, cm Prt de Mós, Alcbaça e Cadaval, um grup de cncelhs que se psicina abaix da referência nacinal de pder de cmpra, ficand s restantes cncelhs da sua envlvente mais próxima numa psiçã que supera patamar nacinal de referência, cm excepçã de Caldas da Rainha que se mantém a mesm nível d País. Quadr 3: Ri Mair n cntext nacinal e reginal Área Ppulaçã Unidades Índice de Densidade Índice de Unidades Pessal empresariais/ Pder de ppulacinal envelhecim empresariais a serviç 10 mil habit. Cmpra Km 2 Var. Pp. resid. Nº. Habit /Km 2 Nº. Nº. Nº. estab./10 Nº. estabelecim. mil habit. (PT=100) Prt de Mós ,0% 93,0 128, ,7 Alcbaça ,2% 138,6 119, ,7 Cadaval ,1% 81,8 176, ,4 Caldas da Rainha ,7% 202,5 126, ,7 Azambuja ,5% 83,1 141, ,1 Santarém ,2% 111,0 152, ,9 Ri Mair ,6% 78,1 133, ,7 Lezíria Tej ,9% 58,0 147, ,1 GRL ,5% 160,7 118, n.a. Alentej ,3% 24,0 172, ,4 Prtugal ,9% 114,6 115, ,0 40 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

139 Nta: Grande Regiã de Lisba (GRL) inclui as NUTS III Pinhal Litral, Oeste, Médi Tej, Grande Lisba, Península de Setúbal, Alentej Litral, Alentej Central e Lezíria d Tej. Fnte: INE, Censs (2001 e 2011), Anuári Estatístic Reginal (2008) e Estud sbre Pder de Cmpra Cncelhi (2009); Quadrs de Pessal (2008) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

140 10. Criaçã de empreg e de riqueza em Ri Mair frtemente explicadas pela indústria e pela agricultura de base empresarial Ri Mair insere-se num territóri dinâmic, d pnt de vista empresarial, ganhand destaque pela sua ainda elevada vcaçã industrial - cncentraçã de 33% de psts de trabalh na indústria, só ultrapassada pr Alcbaça, 37,4%, e Prt de Mós, 38,8%. Este pes aumenta para 36%, 39% e 44%, respectivamente, quand se agrega a indústria extractiva d sectr primári à indústria transfrmadra d sectr secundári. Apesar da evluçã a lng da última década se ter traduzid na diminuiçã d pes da indústria na estrutura de empreg destes cncelhs, permanecem cm s mais industrializads da sua envlvente e superam claramente patamar nacinal (22%). Indústria e agricultura de base empresarial mantêm pess expressivs na estrutura de psts de trabalh gerada em Ri Mair - esta especificidade d perfil de criaçã de empreg e de riqueza de Ri Mair é partilhada cm Alcbaça e Prt de Mós A semelhança ds perfis prdutivs entre Ri Mair, Alcbaça e Prt de Mós fica também patente n refrç d pes ds psts de trabalh afects a sectr terciári entre 1998 e Este cnjunt de cncelhs eram s únics da sua envlvente próxima que em 1998 nã atingiam patamar de 50% d empreg afect a cmérci e serviçs, atingind em 2008 um patamar que se aprxima ds 60%. A agricultura de base empresarial agrega 8% d empreg gerad em Ri Mair, superand Alcbaça e Prt de Mós (3%) e mantém cncelh próxim d patamar de 9% da Lezíria d Tej. A evluçã a lng ds últims 10 ans evidencia um cresciment expressiv d númer ttal de unidades empresariais em Ri Mair (TMAC de 5,4%/an, face a 4,6% n país), bem cm ds estabeleciments industriais (2,5%/an), que pde explicar a resistência a agravament ds níveis de desempreg registad entre , send Ri Mair cncelh da sua envlvente cm menr índice de desempreg registad ns centrs de empreg em Ri Mair está envlvid pr um territóri dinâmic d pnt de vista da cncentraçã de unidades empresariais e de absrçã de psts de trabalh Ri Mair destaca-se também da sua envlvente quant a ritm de cresciment de psts de trabalh (4,4%/an), apesar d mesm nã se verificar cm empreg industrial, cm ritm de cresciment mais mderad (1,2%/an), mas ainda assim lnge da tendência nacinal e da mairia ds seus cncelhs vizinhs, de perdas líquidas de psts de trabalh neste sectr. O cncelh apresenta uma dependência mderada de empreg face a unidades empresariais de grande dimensã. A análise da dinâmica ds estabeleciments e d empreg, entre permite cncluir que, d cnjunt de estabeleciments existentes em Ri Mair em 2008, 74% sã estabeleciments nvs face a 1998 (que ainda nã existiam n cncelh em 1998) e que a estes estabeleciments que se instalaram n cncelh estã assciads 52% ds psts de trabalh existentes, ist é, em 2008, cerca de metade d empreg de Ri Mair está assciad às empresas que ai se instalaram na última década. Pr utr lad, 58% ds estabeleciments existentes em 1998 encntram-se encerrads em Este prcess que decrreu a lng ds últims 10 ans geru a destruiçã de 44% ds psts de trabalh existentes em 1998 n cncelh. Cerca de metade d empreg em Ri Mair está assciad às empresas que se instalaram n cncelh na última década 42 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

141 Gráfic 5: Evluçã da estrutura sectrial d empreg, Grandes Sectres de Actividade 45% 55% 68% 33% 64% 68% 36% 62% 58% 60% 74% 63% III 59% 75% 72% 57% 80% 72% 53% 78% 68% 69% 83% 75% 45% 40% 26% 63% 33% 24% 58% 37% 31% 24% 23% 34% II 33% 17% 22% 37% 17% 21% 39% 21% 23% 19% 15% 22% 10% 5% 5% 4% 3% 9% 6% 1% 11% 16% 3% 3% I 8% 8% 6% 6% 2% 8% 8% 0% 9% 13% 2% 2% Fnte: Quadrs de Pessal (1998 e 2008) Quadr 4: Dimensã da actividade ecnómica, 2008 Nº estabeleciments Nº psts de trabalh Dimensã média estabeleciments Ttal % Indúst. Ttal % Indúst. Ttal Indúst. Taxa Média Anual de Cresciment (TMAC) Ttal Estab. Emp. Emp. Estab. Ind. Ttal Ind. Ri Mair ,7% ,0% 7,1 17,1 5,4% 2,5% 4,4% 1,2% Azambuja 618 9,9% ,9% 11,6 21,1 3,7% 0,2% 1,1% -6,8% Santarém ,2% ,3% 7,7 16,8 3,8% 0,7% 3,7% 2,1% Alcbaça ,4% ,4% 6,8 13,9 4,6% -0,3% 0,7% -4,4% Caldas da Rainha ,0% ,7% 6,0 10,0 5,9% 2,9% 3,4% -3,6% Cadaval 533 8,4% ,9% 5,9 17,4 2,3% -2,0% 3,5% 4,0% Prt de Mós ,8% ,8% 6,2 13,6 5,5% 0,4% 1,3% -2,7% Lezíria d Tej ,8% ,3% 7,0 16,7 4,7% 1,5% 3,2% 0,3% Alentej ,3% ,2% 6,2 13,0 3,6% 1,9% 2,9% 0,9% GRL ,2% ,3% 8,4 13,8 4,1% 1,7% 3,0% -1,1% Prtugal ,0% ,7% 7,8 14,7 4,6% 1,2% 2,8% -1,3% Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

142 Gráfic 6: Dinâmica ds estabeleciments e d empreg, % PT=74% 55% PT=59% % de empreg assciad as estabeleciments nvs face a % 59% 57% 55% 53% 51% 49% 47% 45% Santarém Azambuja Prt de Mós Alcbaça Ri Mair Caldas da Rainha Cadaval 70% 72% 74% 76% 78% 80% % de estabeleciments nvs face a 1998 PT=59% % de empreg assciad as estabeleciments encerrads em % 45% 40% 35% 30% Alcbaça Caldas da Rainha Ri Mair Prt de Mós Cadaval Santarém Azambuja 50% 55% 60% 65% % de estabeleciments que estã encerrads em 2008 PT=47% Fnte: Quadrs de Pessal (2008) N perfil de especializaçã prdutiva de Ri Mair destacam-se as indústrias extractivas, alimentares, de material de transprte e de material de cnstruçã. Estes sectres representam um pes n empreg de Ri Mair que supera padrã nacinal de referência e fact de cnstituírem s seus sectres de especializaçã intrduz mtivações de rdem histórica à tendência de perpetuaçã da cncentraçã de determinadas actividades n cncelh, que cmbinam quer as suas apetências naturais ligadas à explraçã da terra e à prximidade de recurss naturais, quer a existência de uma bacia de mã-de-bra que tem vind a acumular experiência e cnheciment técnic específics a estes sectres. As indústrias extractivas e alimentares sã sectres cuja especializaçã é mais expressiva em Ri Mair d que em qualquer cncelh da sua envlvente e se n cas das indústrias extractivas, estas se cncentram nas freguesias de Ri Mair e Alcbertas, já as indústrias alimentares, cuj mair representante d sectr n cncelh é a indústria Carnes Nbres S.A., distribuem-se pr quase tdas as freguesias d cncelh. De referir ainda que na cmparaçã cm s cncelhs da sua envlvente, Ri Mair é únic especializad na indústria de material de transprte. 44 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

143 Indústrias e Cnstruçã Cmérci e Serviçs Agric., Silvic. e Pesca Quadr 5: Grau de especializaçã d empreg pr sectres de actividade, 2008 Ri Mair Lezíria d Tej Alentej 2,57 4,01 5,49 Extractivas 7,52 2,51 3,7 Alimentares 6,12 2,69 2,14 Têxtil, Vest. e Calçad Madeira, Crtiça e Mbil. Papel e Publicações 0,07 0,12 0,09 0,34 1,41 0,95 0,85 0,73 0,45 Químicas 0,02 1,35 1,24 Sectres de especializaçã de Ri Mair - cncelhs cincidentes Frte: Azambuja e Cadaval; Mderada: Santarém, Alcbaça e Prt de Mós Frte: Prt de Mós, Alcbaça, Santarém e Cadaval; Mderada: Caldas da Rainha Frte: Cadaval e Santarém; Mderada: Alcbaça, Azambuja e Caldas da Rainha Sectres de nã especializaçã de Ri Mair Cncelhs cincidentes Prt de Mós, Alcbaça, Santarém, Cadaval e Caldas da Rainha Cadaval, Caldas da Rainha e Azambuja Prt de Mós, Cadaval, Alcbaça, Santarém e Azambuja Alcbaça, Santarém, Caldas da Rainha e Cadaval Metálicas 0,59 1,01 0,78 Santarém e Cadaval Mecânicas e Electrónicas Material de Transprte Material de Cnstruçã 0,25 0,48 1 4,13 1,62 0,87 2,37 0,87 0,78 Cnstruçã 0,95 0,92 0,92 Energia, Água e Saneam. Transp., Lgística e Cmunic. Distribuiçã e Cmérci Serviçs Empresariais Htelaria e Restauraçã Educaçã, Saúde e Cultura Administ. Públicas 0,3 0,9 1,09 1,7 1,08 0,81 1,04 1,2 1,02 0,35 0,62 0,6 0,57 0,7 0,9 0,65 0,86 1,16 0,23 1,01 1,87 Frte: Prt de Mós e Alcbaça; Mderada: Caldas da Rainha e Cadaval Frte: Azambuja; Mderada: Prt de Mós Mderada: Azambuja, Caldas da Rainha, Cadaval, Santarém e Alcbaça Alcbaça, Santarém, Prt de Mós, Cadaval e Azambuja Alcbaça, Santarém e Azambuja Alcbaça, Caldas da Rainha, Azambuja e Prt de Mós Santarém, Caldas da Rainha, Alcbaça, Cadaval, Azambuja e Prt de Mós Caldas da Rainha, Santarém, Azambuja, Alcbaça, Prt de Mós e Cadaval Cadaval, Alcbaça, Prt de Mós e Azambuja Caldas da Rainha, Azambuja e Alcbaça Cncelhs divergentes Frte: Santarém e Alcbaça; Mderada: Prt de Mós Mderada: Caldas da Rainha Frte: Azambuja Mderada: Prt de Mós Mderada: Alcbaça, Azambuja, Prt de Mós e Caldas da Rainha Mderada: Caldas da Rainha Mderada: Cadaval, Prt de Mós e Caldas da Rainha Frte: Cadaval; Mderada: Santarém Mderada: Santarém e Caldas da Rainha Frte: Cadaval; Mderada: Prt de Mós e Santarém Legenda: Especializaçã frte Especializaçã mderada Especializaçã nã relevante u ausente Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

144 11. Mdel de especializaçã industrial sustentad pr indústrias explradras ds recurss naturais presentes em Ri Mair e quciente de lcalizaçã de empreg ns sectres das indústrias extractivas, alimentares e de material de transprte muit superir em Ri Mair d que na Lezíria d Tej Ri Mair é um cncelh cm uma significativa especializaçã em sectres que à escala nacinal sã mens especializads, cm é cas das actividades ligadas a sectr d cmérci e serviçs, nmeadamente actividades de distribuiçã e cmérci e transprte, lgística e cmunicações, e em sectres que à escala nacinal têm baixa dimensã (representam mens de 1,5% d empreg d país), cm a indústria extractiva e a indústria de material de transprte. A dinâmica destes últims sectres é, cntud, diferenciada, e se n cas da indústria de material de transprte, sectr tem vind a ganhar relevância em Ri Mair, send sectr cm mair cresciment d empreg n cncelh entre (72%) e que supera expressivamente cresciment d sectr a nível nacinal (6%), já n cas da indústria extractiva se verifica uma perda de relevância enquant sectr de especializaçã, cm um decréscim d empreg que lhe está assciad (-12%), enquant que na Lezíria d Tej huve um cresciment de 24% d empreg assciad a este sectr. A indústria de materiais de cnstruçã é utr sectr que registu n cncelh de Ri Mair um cresciment d empreg que lhe está afect (15% entre 1998 e 2008), em cntraste cm a tendência nacinal e reginal de perda de empreg neste sectr (-29% e -21%, respectivamente). Ri Mair apresenta ainda uma frte especializaçã n sectr da indústria alimentar - pes d empreg deste sectr é de 25% em Ri Mair e de 3% à escala nacinal - e registu um ritm de cresciment d empreg assciad entre 1998 e 2008 que supera ritm nacinal (19% e 14%, respectivamente). Gráfic 7: Principais sectres de especializaçã de Ri Mair, Gráfic 8: Especializaçã da indústria pr factres-chave de cmpetitividade, Quciente de Lcalizaçã d Empreg em 2008 (PT=100) Cust d Trabalh Diferenciaçã d Prdut I&D Recurss Naturais Ecnmias de Escala -25% -15% -5% 5% 15% 25% Variaçã d Empreg Industrial entre 1998 e 2008 (em %) A dimensã da "blha" representa empreg em 2008 (nº) Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Frte especializaçã de Ri Mair n sectr da indústria alimentar e sbre-especializaçã significativa em actividades suprtadas pr factres cmpetitivs ligads à prximidade a recurss naturais A especializaçã industrial de Ri Mair é plarizada pr um núcle de indústrias cuj principal factr-chave de cmpetitividade é a prximidade e acess facilitad à explraçã de recurss naturais, núcle esse cnstituíd essencialmente pelas indústrias alimentares e de material de cnstruçã e cuj cresciment d empreg tem sid psitiv, ainda que mderad (4%); e utr núcle plarizad pelas ecnmias de escala, para qual a indústria de material de transprte tem um cntribut relevante. As indústrias extractivas e as actividades ligadas a sectr primári (agricultura, 46 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

145 silvicultura e pesca) aprximam-se também deste perfil de especializaçã d cncelh, muit dminad pela prximidade e acess as recurss naturais. Em psiçã, cncelh evidencia uma subespecializaçã cm perda de empreg nas indústrias baseadas na diferenciaçã d prdut (-1%) e na explraçã ds baixs custs d factr trabalh (-11%). Entre 1998 e 2008 cncelh de Ri Mair registu uma perda expressiva da intensidade da presença de actividades industriais suprtadas pels baixs custs d factr trabalh (reduziu-se de 18% para 7% d ttal d empreg industrial), actividades muit plarizadas pela indústria metálica, em cntraste cm s segments industriais que suprtam a sua actividade ns ganhs de eficiência ds prcesss prdutivs - ecnmias de escala (aumentu de 10% para 18% d ttal d empreg industrial). O salári median praticad em Ri Mair supera referencial nacinal ns segments industriais mens avançads e é inferir ns segments industriais mais avançads diferenciaçã d prdut e I&D, send que neste segment a diferença entre s saláris praticads é extremamente acentuada. O perfil das empresas que se lcalizam n cncelh e ds sectres de actividade em que peram cntribui para explicar esta discrepância, sugerind que se paga melhr em Ri Mair ns segments industriais dits mens avançads prque é nesses em que cncelh tem vind a firmar a sua especializaçã e, cm tal, tem melhrad factres de racinalidade empresarial que permitem suprtar saláris mais elevads a uma bacia de empreg detentra de mair knw-hw. As principais actividades que explicam perfil da indústria de Ri Mair quant as respectivs factres de cmpetitividade cincidem cm as actividades que explicam perfil da indústria nacinal, embra cm nítida mair cncentraçã em Ri Mair em trn de um núcle restrit mens actividades, cm mais pes n respectiv segment. Gráfic 9: Principais actividades explicativas ds perfis de especializaçã industrial pr factr-chave de cmpetitividade, em Ri Mair e em Prtugal, % Recurss Naturais Ri Mair Prtugal 80% 6% 60% 27% 40% 12% 20% 13% 42% 19% 0% Abate de animais, preparaçã e cnservaçã de carne e de prduts à base de carne Fabric. de prd. de padaria e utrs prd. à base de farinha Serragem, crte e acabament de rchas rnamentais e de utras pedras de cnstruçã Fabric. de mbiliári e de clchões Fabric. de artigs de madeira, de crtiça, de espartina e de cestaria, except mbiliári 42% 51% 85% 64% 100% D empreg de Ri Mair n segment industrial assente em Recurss Naturais Cust d Trabalh Ri Mair Prtugal 18% 20% 13% 11% 33% 31% Fabric. de elem. de cnstruçã em metal Indúst. transfrmadras, n.e. Cnfecçã de artigs de vestuári, except artigs de peles cm pêl Indúst. d calçad Cust d Trabalh Ecnmias de Escala Ri Mair Prtugal 11% 18% 67% Ecnmias de Escala Diferenciaçã d Prdut Ri Mair Fabric. de utras máquinas para us geral Reparaçã e manutençã de prd. metálics, máquinas e equipaments Fabric. de mtres, geradres e transfrm. eléctrics e fabric. de material de distribuiçã e de cntrl para instalações eléctricas Fabric. de utras máquinas e equipament para us específic Diferenciaçã d Prdut I&D Ri Mair Prtugal cincide cm sectres que, à escala d país, representam neste segment industrial 19% 42% 31% 20% 43% 14% 14% 17% Fabric. de carrçarias, rebques e semi-rebques Impressã e activid. ds serviçs relacinads cm a impressã Fabric. de cmpnentes e acessóris para veículs autmóveis Fabricaçã de artigs de matérias plásticas 16% 19% 48% Prtugal 12% 8% 12% 100% I&D 15% 24% 43% Fabric. de preparações farmacêuticas Fabric. de instrum. e material médic-cirúgic Reparaçã e manutençã de prd. metálics, máquinas e equipaments Legenda: Actividades representativas d perfil industrial de Ri Mair /Prtugal que nã cincidem cm as actividades representativas d perfil industrial de Prtugal/Ri Mair Nta: As actividades industriais suprtadas pr factres cmpetitivs ligads à incrpraçã de I&D dizem apenas respeit, em Ri Mair, a um estabeleciment que emprega 2 trabalhadres. Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

146 12. Ri Mair acmpanha nível salarial praticad à escala nacinal e destaca-se da sua envlvente pela mair resistência a agravament ds níveis de desempreg Para a glbalidade ds sectres de actividade, nível salarial median praticad em Ri Mair (775 ) acmpanha a referência nacinal (781 ) e revela alguma resistência à baixa de saláris s saláris mais baixs praticads em Ri Mair (percentil inferir ) supera s saláris mais baixs praticads n país em + 5%. Este diferencial psitiv de Ri Mair em relaçã à média nacinal nã se mantém n que respeita a nível salarial auferid pel percentil superir de remunerações, nde Ri Mair regista uma resistência mais frte à subida ds saláris, ficand s saláris mais elevads praticads em Ri Mair 10% abaix d patamar mais elevad de saláris praticad n país (percentil superir de 1232 ). Os sectres de especializaçã de Ri Mair sã aqueles em que se paga melhr n cncelh d que n país, que se trna particularmente expressiv ns cass das indústrias extractivas e de material de transprte (+40% e +19%, respectivamente, que patamar nacinal de referência) e também na indústria de materiais de cnstruçã e na indústria alimentar, ainda que diferencial destes sectres de especializaçã de Ri Mair face a patamar nacinal seja menr (+7% e +6%, respectivamente). Nã bstante, salári praticad em Ri Mair nestes sectres de frte especializaçã fica aquém da média nacinal n que respeita a patamar superir de remunerações, à excepçã da indústria extractiva (1.586 vs ). O perfil de atractividade de Ri Mair à captaçã de nva ppulaçã residente tende a reflectir perfil ds psts de trabalh existentes n cncelh e, a manter-se actual perfil de especializaçã d cncelh, tenderá a exercer uma mair capacidade de captaçã de pessas cm patamares mais baixs de habilitações d que mã-de-bra qualificada. As unidades empresariais existentes em Ri Mair, devid a perfil de psts de trabalh subjacente, nã têm capacidade de absrver a mã-de-bra qualificada que reside n cncelh, registand-se uma significativa saída de mã-de-bra qualificada (cm um nível de habilitações d ensin secundári e superir) e, simultaneamente, uma imprtaçã de mã-de-bra cm níveis de instruçã inferir - pela análise cmparativa da estrutura de habilitações da ppulaçã activa e da ppulaçã empregada cnclui-se que da ppulaçã activa de Ri Mair, 36% tem um nível de habilitaçã de ensin secundári u superir, a pass que a ppulaçã empregada em Ri Mair cm este nível de habilitações nã excede s 25%. Gráfic 10: Salári median praticad em Ri Mair e na área de prximidade, Prt de Mós PT=100 Alcbaça Cadaval Caldas da Rainha PT = 781 Azambuja Santarém Ri Mair Regist favrável de Ri Mair n referencial de salári median praticad alinhad cm valr nacinal e superir a da esmagadra mairia ds cncelhs da sua envlvência. Este regist favrável assenta n pes ds trabalhadres mens qualificads, na medida em que s trabalhadres cm habilitações iguais u superires a ensin secundári auferem um salári significativamente inferir as padrões nacinais. Fnte: Quadrs de Pessal (2008) 48 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

147 Gráfic 11: Nível salarial praticad em Ri Mair e em Prtugal pr sectres de actividade, 2008 Ri Mair Prtugal Agric., Silv. e Pesca Agric., Silv. e + Pesca 1% Extractivas Alimentares Têxtil, Vest. E Calçad Madeira, Crtiça e Mbiliári Papel e Publicações Químicas Metálicas Mecânicas e Electrónicas Material de Transprte Material de Cnstruçã Cnstruçã Energia, Água e Saneam. Transp., Lgística e Cmunic. Distribuiçã e Cmérci Serviçs Empresariais Htelaria e Restauraçã Educaçã, Saúde e Cultura Administrações Públicas Ttal Extractivas + 40% Alimentares + 6% Têxtil, Vest. E Calçad + 1% Madeira, Crtiça e Mbiliári + 7% Papel e Publicações + 20% Químicas + 51% Metálicas + 10% Mecânicas e Electrónicas + 15% Material de Transprte + 19% Material de Cnstruçã + 7% Cnstruçã + 4% Energia, Água e Saneam. + 36% Transp., Lgística e Cmunic. + 9% Distribuiçã e Cmérci 0% Serviçs Empresariais + 15% Htelaria e Restauraçã + 11% Educaçã, Saúde e Cultura + 15% Administrações Públicas + 8% Ttal Legenda: Patamar de Remunerações: Inferir (percentil 25) Median Superir (percentil 75) Salári median praticad em Ri Mair superir à média nacinal d sectr Salári median d sectr em Prtugal superir a praticad em Ri Mair Sectres de Especializaçã de Ri Mair (empreg) Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Gráfic 12: Estrutura de habilitações da ppulaçã empregada e salári median, 2008 Prtugal Alentej GRL Lezíria d Tej Ri Mair Santarém Azambuja Caldas da Rainha Cadaval Alcbaça Prt de Mós 21% 18% 18% 22% 19% 25% 24% 26% 30% 28% 27% 38% 43% 43% 49% 45% 43% 45% 47% 42% 45% 46% 21% 25% 20% 10% 20% 10% 17% 7% 22% 22% 23% 17% 18% 16% Diferença Salarial face a PT ( ) 14% 17% 12% 10% 11% % Sem Ensin % 1º Cicl Ensin Básic % Ensin Básic Obrigatóri % Ensin Secundári % Ensin Superir 9% 8% 9% A mairia da ppulaçã empregada em Ri Mair apresenta habilitações a nível d ensin básic cm um salári median superir a referencial nacinal de 680. Para s trabalhadres que pssuem ensin secundári, a diferença salarial face à média nacinal é menr em Ri Mair que na mairia ds cncelhs em análise, a pass que para s que pssuem nível d ensin superir, Ri Mair é cncelh nde esta diferença é mais significativa. Em cmparaçã cm s saláris medians registads na Lezíria d Tej, salári auferid em Ri Mair é superir a nível das habilitações mais baixas. Fnte: Quadrs de Pessal (2008) Estratégia 2025 e Plan de Acçã

148 Nã devend ser interpretad cm se de uma taxa de desempreg se tratasse, índice de desempreg registad ns centrs de empreg d IEFP permite analisar uma evluçã mais recente d desempreg cncelhi d que a publicada pel INE, numa abrdagem que retrata a sua acentuaçã u retracçã face a panrama nacinal (Cntinente = 100). Tend em cnta a sua metdlgia de cálcul, cnsidera-se que índice de desempreg registad é tendencialmente inferir à taxa de desempreg efectiva, uma vez que apenas cnsidera as pessas que tmam a iniciativa de se inscreverem ns Centrs de Empreg, pdend naturalmente existir desempregads que nã tmem esta diligência. Ri Mair destaca-se cm cncelh cm mair resistência a agravament ds níveis de desempreg registad ns centrs de empreg d IEFP, entre 2001 e 2009, na cmparaçã cm um referencial nacinal em agravament e em psiçã a Alcbaça que se verifica ser cncelh cm mair agravament d índice de desempreg face a país. Esta cntençã ds níveis de desempreg, cnjugada cm aument da dispnibilidade da ppulaçã para clcaçã n mercad de trabalh (a taxa de actividade aumentu 6 p.p. entre 1991 e 2001) sugere a existência de uma blsa de trabalh cm frte capacidade de absrçã d perfil de recurss humans ferecid pr Ri Mair, cuj perfil parece ser mais adequad as psts de trabalh dispníveis ns cncelhs próxims d que s recurss humans de cncelhs cm Alcbaça, Prt de Mós, Caldas da Rainha e Cadaval. Desde 2001 que se tem assistid em Ri Mair a um decréscim significativ d índice de desempreg d IEFP, pssivelmente frut d cresciment d númer de unidades empresariais que aí se instalaram e respectiv empreg assciad, mantend-se sempre abaix d referencial nacinal, da regiã d Alentej, da Grande Regiã de Lisba e da própria Lezíria d Tej - em 2009 Ri Mair era já cncelh da sua área de influência cm menr índice de desempreg registad ns centrs de empreg. Outra nta imprtante é que empreg gerad n cncelh de Ri Mair é alimentad em 80% pr residentes d cncelh e uma vez que s saláris medians auferids pela ppulaçã empregada em Ri Mair, para a mairia ds níveis habilitacinais, sã ds mais elevads da sua envlvente, leva a sugerir que a ppulaçã residente em Ri Mair que trabalha nutrs cncelhs nã faz pr uma questã salarial. Variaçã d Índice de Desempreg registad IEFP Gráfic 13: Índice de desempreg registad d IEFP e taxa de actividade GRL Lezíria d Tej Alentej Alcbaça Cadas da Rainha Prt de Mós Azambuja Santarém Cadaval Ri Mair Variaçã (p.p.) da Taxa de Actividade Dimensã da blha = Blsa de empreg 2001 Níveis de desempreg d cncelh trnam-se mais acentuads que n país Níveis de desempreg d cncelh trnam-se mens acentuads que n país Ri Mair destaca-se cm cncelh cm mair cresciment da taxa de actividade bservada n períd inter-censitári ( ). Em 2009, n que respeita a índice de desempreg registad pel IEFP, tds s cncelhs analisads se situam numa psiçã abaix d referencial nacinal, cm excepçã de Caldas da Rainha, apesar de a mairia ter sfrid um agravament d desempreg entre 2001 e Fnte: IEFP ( ); INE, Censs (2001) 50 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

149 13. Frte expressã das áreas de indústria extractiva existentes n cncelh, sbretud junt a núcle urban de Ri Mair A Zna Industrial (ZI) de Ri Mair, cnstruída entre 1988 e 1990 junt a perímetr urban de Ri Mair e actualmente servida pels eixs EN114 e A15, integra uma zna cnslidada e de reserva de 217 hectares nde se fixaram várias empresas de pequena e média dimensã. O cnjunt das empresas instaladas na Zna Industrial geram quase 900 psts de trabalh, send de destacar a Adelin Simões ds Sants (pastelaria) que emprega 140 trabalhadres, a Antóni Manuel Gaspar da Silva, Lda. (cnfecções) que emprega 90 trabalhadres e a PAMPOR-Prduts Alimentares, S.A. (indústria de panificaçã, pastelaria e ultra cngelads) que emprega 124 trabalhadres. Além destas estã também lcalizadas n cncelh um cnjunt de empresas de reputaçã nacinal, cm é cas das Carnes Nbres S.A., Caves D. Tedósi, Lda., Tmatagr-Indústria Agr-Alimentar, Lda. e Enprt-SGPS. A imprtância e a intensidade de prcura de sl industrial, cnsequência d recnhecid sucess da lcalizaçã de nvs investiments n cncelh, esgtu espaç dispnível na Zna Industrial, que riginu prject de cnstruçã de um Parque Empresarial na zna de expansã da ZI de Ri Mair, que se prevê vir a ser desenvlvida em funçã da dimensã de prcura verificada e da necessidade de ampliaçã da ferta de espaçs, equipaments e serviçs de api à actividade empresarial. Figura 6: Zna industrial de Ri Mair 1 ZI reserva (61.000m 2 ) 2 ZI zna cnslidada ( m 2 ) ALE ( m 2 ) ZI - zna de expansã ( m 2 ) 4 Fnte: Carta de Ordenament d PDM de Ri Mair (RCM n.º 47/95, de 17 de Mai) A Zna Industrial de Ri Mair é a única área d cncelh destinada a aclhiment ds uss ligads às actividades industriais e lgísticas (classes de espaç representadas a amarel/laranja n mapa, segund a carta de rdenament d PDM Ns terrens crrespndentes à área de expansã da ZI fi assim aprvad Plan de Prmenr (PP) d Parque de Negócis de Ri Mair, a primeira Área de Lcalizaçã Empresarial (ALE) d país, actualmente em fase de cnstruçã e infra-estruturaçã. Está prevista uma área ttal de m 2, cuja área útil (de m 2 ) é distribuída pr 76 ltes para instalaçã de actividades industriais ( m 2 ), de serviçs ( m 2 ) e de lgística ( m 2 ), bem cm para serviçs cmuns, pst de abasteciment e estaçã de pré-tratament de águas residuais. A Carnes Nbre S.A. é uma das primeiras empresas cnfirmadas n Parque de Negócis, cm a instalaçã de uma unidade lgística de api às unidades prdutivas da empresa. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

150 O municípi tem vind a investir na sua prmçã empresarial, através d prject ds parques de Negócis d Vale d Tej, a qual se assciu cm a cncretizaçã da sua Área de Lcalizaçã Empresarial Parque de Negócis de Ri Mair. Este parque de negócis assenta num cnceit invadr, de excelência urbanística e de gestã, cntempland uma aldeia empresarial, na qual se irã instalar diverss serviçs, cmérci e actividade de recrei e lazer de api as utilizadres e visitantes, tais cm pr exempl: creche/clégi, htel, agência bancária, incubadra de empresas, equipaments desprtivs, área de ciência e tecnlgia, entre utrs. A entidade gestra deste espaç, cm respnsabilidade de prmçã d cnceit, pssui para além de utras ferramentas de divulgaçã, um site prmcinal e uma newsletter mensal, de divulgaçã e infrmaçã sbre qualquer um ds Parques Ri Mair, Cartax, Trres Nvas e Ourém/Fátima. Para além diss, fi desenvlvida uma parceria cm uma entidade de cnsultria e gestã imbiliária especializada ns sectres de Escritóris, Cmérci, Industrial e Lgística, cm larga experiencia em mntagem de perações de venda, tant n mercad nacinal cm internacinal. Acresce também prcess de acreditaçã da sciedade gestra n Institut Prtuguês de Acreditaçã, trnand-se a primeira entidade d país a slicitar este recnheciment. Caixa 3: Parque de Negócis de Ri Mair O Parque de Negócis de Ri Mair está a ser cnstruíd na área de expansã da Zna Industrial, numa zna que cupa cerca de m 2, cuja área útil é distribuída pr diverss ltes destinads à instalaçã de actividades industriais (45%), de serviçs (20%) e de lgística (30%). A recente alteraçã a Plan de Prmenr d Parque de Negócis vai mdificar us definid para cada lte, trnand esta área de lcalizaçã empresarial ainda mais atractiva para pssíveis investidres, na medida em que vai atribuir tds s uss permitids indústria, lgística, cmérci e serviçs a tds s ltes d parque, salvaguardand as percentagens definidas inicialmente para cada us. Um ds maires ltes d Parque de Negócis fi vendid à empresa Carnes Nbre que cncluiu recentemente as bras de cnstruçã da sua nva platafrma lgística (cm aprximadamente um hectare de área cberta) de api às unidades fabris instaladas em Ri Mair e Mem Martins. Outr ds ltes cm cerca de um hectare será para a instalaçã de uma empresa d sectr da indústria transfrmadra, cuj investidr é um grup espanhl. A prduçã desta unidade destina-se exclusivamente à exprtaçã, num investiment tecnlgicamente muit avançad (que ultrapassa s 10 milhões de eurs) e que irá gerar 50 psts de trabalh. N sentid de ptenciar a vcaçã prdutiva de Ri Mair e de melhrar a atractividade empresarial d cncelh, estã também já destinads utrs ltes para empresas d sectr ds transprtes, lgística e distribuiçã, assim cm um centr de incubaçã de empresas cm estímul a empreendedrism e à capacidade de invaçã das empresas. A autarquia pretende fixar para este Parque de Negócis um padrã de qualidade elevad, n que se refere à dtaçã de estruturas plivalentes (serviçs directs e indirects às empresas) e à facilidade de instalaçã rápida das unidades empresariais, que seja capaz de prprcinar uma ba rede de cperaçã entre as empresas lá instaladas, indutra de nvs mdels de gestã e invaçã, uma vez que a excelência das áreas de aclhiment empresarial é cada vez mais um factr diferenciadr na captaçã de investiments. Prject da prta de entrada d Parque de Negócis de Ri Mair Cnclusã da 1ª fase de infra-estruturaçã 52 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

151 14. Ba facilidade de acesss que se traduz num mdel de mbilidade em que Ri Mair exerce uma plarizaçã mais intensa na absrçã de frça de trabalh vinda de Santarém, Caldas da Rainha, Alcbaça e Azambuja O cncelh de Ri Mair apresenta uma ba dtaçã de infraestruturas viárias, prprcinada pel psicinament intermédi que detém entre eix da A1 (que estabelece a ligaçã Nrte-Sul, pel territóri d Oeste Interir e Lezíria d Tej - Santarém) e eix da A8 (que estabelece a ligaçã Nrte- Sul pel Oeste Litral - Óbids e Caldas da Rainha). O seu psicinament garante-lhe também acess a eix A15., que atravessa a zna Sul d cncelh de Ri Mair, estabelecend a ligaçã entre s dis eixs da A1 e A8, e cnsequentemente, entre Litral Oeste e Santarém. O IC2, que a lng de váris ans teve um papel fundamental nas ligações d eix Vila Franca de Xira - Ri Mair - Batalha - Leiria, face à ausência da A1 e da A8, tem actualmente um cnjunt de trçs em fase de requalificaçã. O psicinament de Ri Mair face as eixs da A1, A8, A15 e IC2, bem cm a prximidade à Área Metrplitana de Lisba, induz prtunidades ligadas as sectres da lgística e transprtes. A dinâmica de mbilidade interna d cncelh de Ri Mair é influenciada pel carácter estruturante que s eixs da A15 e d IC2 detêm ns fluxs rdviáris - articulaçã ds mviments interns/externs. À escala lcal, esquema viári cncelhi funcina em radial prmvend acess recíprc da ppulaçã às realidades urbana e rural, nmeadamente entre a sede de cncelh e as sedes de freguesia. A estrutura viária interna é cnstituída, essencialmente, pelas tiplgias EN e EM, encntrand-se definida em funçã d psicinament da sede de cncelh e irradiand em direcçã às respectivas sedes de freguesia e utrs aglmerads de génese rural, nmeadamente IC2 (antiga EN1) que articula eix Quebradas - Asseiceira - Ri Mair - Alt da Serra; a EN114, que prmve a ligaçã às Caldas da Rainha e a Santarém; a EN361, que cnecta Ri Mair a Fráguas e a eix de Alcanena - Trres Nvas; a EM583, que liga Malaqueij, Outeir da Crtiçada e Arruda ds Pisões a Ri Mair; a EM512, que prmve a ligaçã de Arruquelas a Ri Mair e a EM515 e EM566, que articulam s núcles de Alcbertas, Chãs, Pé da Serra e Alt da Serra. À escala lcal estes eixs articulam s mviments interns na sua distribuiçã face as eixs de circulaçã externa A15 (Oeste-Este) e IC2 (Nrte-Sul). Figura 7: Esquema viári reginal N - S Figura 8: Esquema viári cncelhi EM515 IC2 IC2 EM566 A8 EN114 EN361 A1 EM583 A15 IC2 EM512 EN114 O - E Fnte: Adaptad a partir d site C.M. de Ri Mair Fnte: Adaptad de Estratégia 2025 e Plan de Acçã

152 Este territóri apresenta cndições preferenciais para a fixaçã de actividades n dmíni da lgística e ds transprtes, cnferidas pela lcalizaçã cmpetitiva face a utrs territóris em terms de acessibilidades, que aprximam d mercad e que ptimizam as relações de distância/ temp relativamente as póls urbans das regiões envlventes, trnand- bastante atractiv para as empresas destes sectres de actividade. A relaçã temp/distância de Ri Mair as póls urbans das regiões envlventes é bastante cmpetitiva, havend um ganh significativ de temp cm aument da distância, para qual cntribui efeit psitiv ds eixs de atravessament reginal que facilitam s fluxs, nmeadamente a A1 e a A8 (lógica nrte-sul), em cmplementaridade cm a A15 (lógica este-este). Ri Mair apresenta uma vantagem cmpetitiva em terms de distância/temp nas suas ligações as póls urbans de Caldas da Rainha, Óbids, Bmbarral e Santarém, cm uma duraçã média de cerca de 30 minuts, send esta vantagem mens expressiva relativamente às deslcações a Alcbaça, Cadaval, Azambuja e Cartax, pel perfil das vias que servem estas ligações estradas nacinais e estradas municipais. Ri Mair encntra-se também a uma distância/temp relativamente cnfrtável de Lisba (cerca de 75 minuts) e à frnteira cm Espanha, em Caia (cerca de 130 minuts), que refrça a ptencialidade da sua lcalizaçã. Figura 9: Temp/Distância de Ri Mair face a póls urbans das regiões envlventes Fnte: Cm base em dads prvenientes d Via Michelin de acrd cm traject mais rápid entre sedes de cncelh 54 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

153 O padrã de mbilidade assciad à cmbinaçã entre as distâncias-temp e a rede de transprtes públics é um factr determinante na cmpreensã das intensidades ds fluxs de circulaçã de pessas e trabalhadres. Naturalmente, acrescem a estes, utrs factres e especificidades que se prendem cm perfil de habilitaçã e qualificaçã da mã-de-bra e cm a dispnibilidade de psts de trabalh. Pr utr lad, cncelh de Ri Mair destaca-se enquant territóri glbalmente exprtadr de mã-de-bra, uma vez que estas ligações favrecem e justificam s mviments pendulares significativs que se verificam neste cncelh, em terms de entradas mas sbretud em terms de saídas, principalmente para s cncelhs de Santarém, Lisba e Alcbaça, que representam 50% ds mviments casa-trabalh fra d cncelh. A análise ds mviments pendulares cm rigem e destin em Ri Mair permite cncluir que cncelh exerce uma plarizaçã mais intensa na absrçã de frça de trabalh vinda de Santarém, Caldas da Rainha, Alcbaça e Azambuja e uma plarizaçã mais difusa na absrçã de frça de trabalh alargada a cncelhs da regiã Oeste, Pinhal Litral, Lezíria d Tej e Grande Lisba. Ainda que em patamares muit equilibrads ( sald de empreg é de -138 indivídus), Ri Mair é um cncelh que glbalmente exprta mã-de-bra, ist é, saem mais indivídus para trabalhar nutrs cncelhs d que s que entram, send s cncelhs de Santarém, Lisba e Alcbaça s que exercem efeit de atracçã mais expressiv (absrvem 50% das pessas que saem de Ri Mair para trabalhar). Figura 10: Explicaçã sectrial ds mviments pendulares cm rigem e destin em Ri Mair TOP de Sectres que absrvem mã-debra vinda de fra d cncelh 1. SANTARÉM COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS ; EDUCAÇÃO; INDÚSTRIAS ALIMENTARES, DAS BEBIDAS E DO TABACO ; TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES. 2. CALDAS DA RAINHA COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS; CONSTRUÇÃO; INDÚSTRIAS ALIMENTARES, DAS BEBIDAS E DO TABACO; EDUCAÇÃO. 3. ALCOBAÇA COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS; EDUCAÇÃO; INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE BASE E DE PRODUTOS METÁLICOS; CONSTRUÇÃO. 4. AZAMBUJA COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS ; CONSTRUÇÃO. Fnte: INE, Censs 2001 Sectres de clcaçã da mã-de-bra que sai de Ri Mair 1. SANTARÉM COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS; INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS, N.E.; INDÚSTRIAS ALIMENTARES, DAS BEBIDAS E DO TABACO ; SAÚDE E ACÇÃO SOCIAL ; ADMINISTRACÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURANÇA SOCIAL. 2. LISBOA CONSTRUÇÃO ; TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES; ADMINISTRACÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURANÇA SOCIAL; ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS, ALUGUERES E SERVIÇOS PRESTADOS ÀS EMPRESAS 3. ALCOBAÇA COMÉRCIO GROSSO E RETALHO; REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS; INDUSTRIA DO COURO E DOS PRODUTOS DO COURO ; CONSTRUÇÃO ; FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS. Ri Mair gera psts de trabalh, 82% ds quais preenchids pr residentes n cncelh e 18% preenchids pr residentes nutrs cncelhs. Ri Mair gera uma blsa de mã-debra de indivídus, ds quais 80% trabalham n própri cncelh e s restantes 20% saem d cncelh para trabalhar. A prcura de empreg nutrs cncelhs pr parte da ppulaçã residente em Ri Mair nã parece ser causada pr mtivs salariais, send mais facilmente explicada pel perfil de especializaçã ds cncelhs de destin. O encntr entre perfil de especializaçã de Ri Mair e ds principais cncelhs de nde é capturada mã-de-bra só explica parcialmente padrã sectrial de imprtaçã de recurss humans, que tende a revelar-se indiferenciad (mais intens ns sectres que nã integram seu perfil de especializaçã prdutiva). Estratégia 2025 e Plan de Acçã

154 18% ds psts de trabalh gerads em Ri Mair sã cupads pr pessas que vivem fra d cncelh. 20% ds residentes em Ri Mair que têm empreg, trabalham fra d cncelh. Na freguesia de Ri Mair residem cerca de 53% da ppulaçã que trabalha fra d cncelh, num univers de pessas que saem diariamente para trabalhar fra d cncelh, especialmente para se dirigirem a Alcbaça e Lisba, seguids ds mviments para Santarém e Caldas da Rainha. As freguesias psicinadas na vertente Este d cncelh pssuem uma mair relaçã cm cncelh de Santarém, nmeadamente as freguesias de Azambujeira, Fráguas, Malaqueij e Marmeleira, a pass que na freguesia de Alcbertas, nde residem 6% das pessas que diariamente saem d cncelh para trabalhar, s principais destins sã cncelh de Alcbaça e Santarém. Ri Mair evidencia uma capacidade expressiva de preencher s psts de trabalhs ds respectivs sectres de especializaçã cm frça de trabalh interna a cncelh, indiciand uma ba relaçã entre perfil da mã-de-bra dispnível para trabalh e perfil exigid pels psts de trabalh existentes Sã as actividades ecnómicas relacinadas cm cmérci pr grss e a retalh, a reparaçã de autmóveis, a cnstruçã, a indústria alimentar, das bebidas e d tabac e a agricultura, prduçã animal, caça e silvicultura que mbilizam maires fluxs de pessas ns seus mviments diáris para trabalh, cm rigem e destin em Ri Mair. O encntr d perfil prdutiv de Ri Mair cm ds cncelhs cm s quais se geram maires mviments pendulares de pessas sugere uma mtivaçã sectrial na justificaçã d mdel de articulações funcinais de Ri Mair cm s cncelhs envlventes, estabelecend arguments de articulaçã: cm Lisba e Santarém em trn da administraçã e serviçs; cm Prt de Mós, Alcbaça e Marinha Grande em trn de sectres ligads à extracçã de pedra, cerâmica e mldes; cm Caldas da Rainha em trn d cmérci; e cm Azambuja em trn da lgística e transprtes. 56 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

155 15. Ri Mair cm charneira entre regiões: suas influências e identidades territriais Pr se lcalizar numa área de transiçã entre as influências d Ribatej e d Litral, Ri Mair é um territóri de charneira entre diferentes regiões, articula-se cm a regiã de Lisba e Vale d Tej a nível d rdenament d territóri, identifica-se cm s territóris d Vale d Tej e integra-se frmalmente n Alentej, n que se refere a financiament através de funds cmunitáris. Ri Mair, territóri charneira entre regiões, influenciad pr estas na sua identidade e hetergeneidade, cm um quadr de referência integrad d qual ressalta a imprtância e ptencial da articulaçã reginal a nível de rdenament, da infraestruturaçã, paisagístic e de acessibilidades Encntra-se abrangid pr diverss plans e dcuments de referência, de diferentes tiplgias e escalas de actuaçã, que apresentam rientações e dispsições para seu territóri. Na sua glbalidade este quadr de referência ressalta a imprtância e ptencial da articulaçã reginal (de acrd cm a temática de intervençã) apstand na qualificaçã infraestrutural d territóri que lhe permita ferecer uma melhr qualidade de vida e um ambiente urban mais atractiv, refrçand assim seu papel na articulaçã urban-rural, na valrizaçã das paisagens e ds enquadraments cénics enquant traç de identidade e de qualificaçã d territóri, e nas acessibilidades rdviárias enquant factres que dtam este territóri de mair cmpetitividade n cntext reginal. O cncelh de Ri Mair encntra-se integrad n Eix de Cnectividade Central, a par cm s cncelhs de Caldas da Rainha, Santarém, Cartax, Almeirim, Alpiarça. Este eix deverá ptenciar a cntinuidade urbana d eix lgístic-industrial d Carregad Azambuja Vila Franca de Xira, sustentand-se de frma autónma num refrç de cmplementaridade e valrizaçã urbana. A nível intra-reginal, cncelh de Ri Mair é entendid cm charneira na relaçã cm subsistema urban d Oeste, desempenhand um papel de rótula também para Nrte e para Sul, suprtad ns eixs IC2 e IP6/A15. O cncelh de Ri Mair é referid neste dcument cm um ds centrs urbans da Regiã que reúnem cndições ptenciais para a implementaçã de póls de aclhiment empresarial, sbretud n que se refere a indústrias extractivas e d mbiliári. Ri Mair pssui cndições e aptidões para a cnstituiçã de espaçs de cupaçã turística e de residência de lazer, de acrd cm PROT OVT é entendid cm Área Turística Emergente a Estruturar, exigind integraçã e estruturaçã ds diverss espaçs existentes cnslidads e ds nvs empreendiments turístics a implementar. Estas áreas turísticas pdem, e devem, ser integradas territrialmente cntribuind para a estruturaçã, infraestruturaçã e qualificaçã turística e ambiental d cncelh, nmeadamente n respeitante a acessibilidades, saneament básic, criaçã de centralidades lcais, u requalificaçã urbana e ambiental. Estratégia 2025 e Plan de Acçã

156 Caixa 4: Plan Reginal de Ordenament d Territóri d Oeste e Vale d Tej O Plan Reginal de Ordenament d Territóri d Oeste e Vale d Tej (PROT OVT) trata-se de um dcument que define quadr de rientaçã estratégica de referência Visã e Opções Estratégicas de Base Territrial para territóri d Oeste e Vale d Tej, incluind de Ri Mair. As pções estratégicas definidas n PROT OVT sã: Definiçã de uma plítica de pvament que estruture, e prmva a cntençã, cncentraçã e qualificaçã da edificaçã difusa na regiã; Fmentar a implantaçã de turism integrad que valrize a regiã em terms ecnómics e nã cntribua para a degradaçã paisagística e ambiental ds recurss; Manter a diversidade de uss agríclas e flrestais através da alteraçã para padrões que adptem métds de explraçã eclógics sustentáveis; Ordenament agrícla e flrestal d territóri a nível reginal; A apsta numa qualificaçã territrial através da qualificaçã e integraçã das intervenções das diferentes actividades ecnómicas; Utilizaçã d recurs territóri e paisagem cm um element de diferenciaçã reginal. Fnte: Mdel Territrial - PROT OVT (2009) 58 Plan Estratégic de Desenvlviment de Ri Mair Vlume Diagnóstic

CONSTRUINDO O FUTURO: UMA AGENDA ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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