AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO CARGO DE AUXILIAR DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA METALÚRGICA

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1 AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO CARGO DE AUXILIAR DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA METALÚRGICA Flavia Torres (UTFPR ) flaviaschmidtorres@hotmail.com Antonio Augusto de Paula Xavier (UTFPR ) augustox@utfpr.edu.br Paula Eliza Rufino (UTFPR ) paulinha_schirlo@hotmail.com Etianne Alves Souza de Oliveira (UTFPR ) etianne_oliveira@hotmail.com Fernando Partica da Silva (UTFPR ) fernando_partica@hotmail.com O objetivo do presente estudo foi o de analisar a postura e as atividades do posto de trabalho do Auxiliar de Produção do setor de Pintura de uma empresa do ramo metal mecânico de Ponta Grossa, Paraná. O mesmo apresenta a metodologia, a avaaliação ergonômica do trabalho e propõe melhorias nos aspectos ergonômicos do trabalho. A metodologia adotada consistiu em análise documental da empresa, análise das características gerais da população, realização de entrevistas e de observações e análises posturais com base em filmagens, realizados no período de e março de Acredita-se que o presente estudo trouxe contribuições no sentido de identificar a necessidade imediata da implantação das melhorias, onde foram propostas recomendações importantes quanto à adaptação de equipamentos e ferramentas e na melhora da postura adotada pelo trabalhador durante a realização de suas atividades, tendo por objetivo final a implementação das recomendações e o treinamento dos trabalhadores. Palavras-chaves: Avaliação Postural, Ergonomia, Indústria Metalúrgica.

2 1. Introdução O setor da indústria metalúrgica representa um importante componente da economia mundial, considerando sua contribuição no Produto Interno Bruto mundial, empregando cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa quase a metade dos bens produzidos no setor industrial e mais da metade de todos os bens exportados a nível mundial (FITIM, 2010). No Brasil, em novembro de 2010, o ramo metalúrgico responde por 5,2% do total de ocupados e por 26,4% do emprego industrial (DIEESE, 2011). De acordo com uma pesquisa realizada em 2008, que mapeou as principais doenças que causam afastamento do trabalho no Brasil, 4% dos 32,5 milhões de trabalhadores brasileiros receberam o auxílio-doença por mais de 15 dias consecutivos. Dentre os principais motivos de afastamentos estão as doenças osteomusculares (LOPES, 2008). Segundo Monteiro e Bertagni (1998), as Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) são moléstias que atingem grande parte da população operária, deixando de ser patrimônio dos digitadores como se pensava, havendo incidência em diversos operários de outros ramos de atividades, como telefonistas, linha de montagem, metalúrgicos e outros. Quanto ao trabalho dos metalúrgicos, estes se encaixam perfeitamente como exemplo do que a divisão do trabalho produziu, pois desempenham suas atividades em sessões, executando as mesmas atividades todos os dias, e consequentemente com os mesmos esforços repetitivos. Esse tipo de atividade desencadeia além do cansaço físico, o mental e intelectual (LIMA, 1997). Nesse contexto, a ergonomia permite investigar aspectos do trabalho que possam causar desconforto aos trabalhadores e propor modificações nas condições de trabalho para torná-las confortáveis e saudáveis, utilizando técnicas de análise do trabalho e de conhecimentos advindos de várias outras ciências, singularizando aquelas condições de trabalho que não estão em conformidade com o funcionamento fisiológico e psicológico dos seres humanos (MACIEL, 2000). As intervenções ergonômicas permitem que conhecimentos sejam gerados com o objetivo de direcionar o planejamento e a prática de medidas preventivas de acidentes do trabalho e de 2

3 doenças ocupacionais, além de reduzir o desconforto físico do trabalhador, aumentando assim a eficiência do trabalho (BRASIL, 2011). Cabe ao empregador proporcionar condições adequadas de trabalho, que resultam na satisfação do trabalhador com reflexos na melhoria do desempenho, redução de absenteísmo e consequentemente o aumento da produtividade (POLETTO; RAMPINELLI, 2012). Estudos encontrados na literatura destacam a importância da Ergonomia e da Segurança do trabalho nas mais diversas atividades, inclusive na indústria. No Brasil, vários estudos têm sido desenvolvidos nesta área, entretanto poucos especificamente na indústria do ramo metal mecânico, menos ainda acerca das condições ergonômicas do operário, evidenciando ainda mais a necessidade da realização de estudos detalhados acerca da postura e do posto de trabalho destes trabalhadores, refletindo tanto em sua saúde, com melhores condições de trabalho e consequentemente em sua produtividade. Portanto, o presente estudo analisou a postura e as atividades do posto de trabalho do Auxiliar de Produção do setor de Pintura de uma empresa do ramo metal mecânico, localizada na cidade de Ponta Grossa, Paraná, e propõe melhorias nos aspectos posturais e ergonômicos do trabalho para a referida função, apresentar a metodologia e a avaliação ergonômica do trabalho. 2. Metodologia da Pesquisa 2.1 Caracterização da empresa O presente estudo foi realizado em uma Indústria do ramo metal-mecânico, escolhida por sua acessibilidade e interesse no desenvolvimento da pesquisa. A referida empresa iniciou suas atividades em 1973 fabricando cofres e armários de aço e atualmente é especializada na fabricação de estruturas de aço para movimentação e armazenagem de cargas, representando um faturamento mensal de mais de 20 milhões de reais. Composta por aproximadamente 1076 funcionários, distribuídos em 29 setores, dentre eles, o setor de Pintura, objeto do presente estudo devido a uma demanda interna apresentada inicialmente pela empresa. A função de Auxiliar de Produção foi escolhida de acordo com uma pesquisa inicial, que representou a análise da demanda, como será apresentado adiante, 3

4 onde foi aplicado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), sendo seus resultados relacionados com a função exercida pelos funcionários na empresa. 2.2 Caracterização da Amostra A amostra foi composta de todos os 38 profissionais do setor de pintura que exercem a função de Auxiliar de Produção. Considerando a faixa etária dos funcionários, a média de idade é de 29 anos, e o desvio padrão de 11,2 anos. O Auxiliar de Produção executa basicamente as tarefas de transportar as peças na área de pintura para serem pintadas; pendurar ganchos na barra de pintura; pendurar as peças nos ganchos; descarregar as peças já pintadas da correia de pintura; separar os ganchos e peças e colocar em caixas; e separar as peças com problemas de solda. 2.3 Coleta de Dados Inicialmente o propósito da pesquisa foi explicado para todos os entrevistados, sendo que os mesmos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Contou-se com a colaboração da totalidade dos funcionários do setor de pintura (90 funcionários) distribuídos entre as seguintes funções: Auxiliar de Produção, Operador Industrial, Pintor, Operador de Empilhadeira, Operador de ETE (Estações de Trabalho e Efluentes), Conferente, Especialista em Carregamento de Pintura, Líder Industrial e Supervisor Industrial. De onde foi retirada a amostra, onde optou-se por analisar a postura apenas dos Auxiliares de Produção. Para a coleta dos dados refrentes à análise de demanda, foram realizadas visitas agendadas, nos meses de setembro e outubro de 2012, de acordo com a disponibilidade da empresa. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizada a metodologia Rapid Upper Limb Assessment (RULA), com a qual foi realizado um diagnóstico ergonômico dos movimentos e posturas adotadas pelos trabalhadores, de forma a propor melhorias e adaptações para as atividades realizadas. A análise da atividade de trabalho da população estudada consistiu na coleta de informações no momento do exercício efetivo de trabalho dos funcionários do setor de Pintura, por meio da análise documental da empresa, da análise das características gerais da população, da realização de entrevistas e de observações e análises de filmagens, realizados no período de e março de

5 Para a gravação em vídeo utilizou-se uma câmera Sony Cyber-Shot modelo DSCW630 de 16.1 Megapixels. Foi utilizado o software Windows Media Player para a captura e verificação do tempo de permanência de cada postura. Para transformar os vídeos em fotos das principais posturas foi usado o software Kinovea, que possui vários recursos de edição de imagens. Através das fotografias das diversas posturas observadas e após verificação dos ângulos entre os segmentos do corpo, utilizou-se o software Ergolândia para a obtenção dos escores do método de análise postural RULA, os quais definiram as necessidades de intervenção nas condições de trabalho analisadas. 3. Desenvolvimento A pesquisa foi desenvolvida com base na metodologia de Análise Ergonômica do Trabalho, composta pelas etapas de análise de demanda, tarefa e atividade, diagnóstico e recomendações, como será apresentado após a avaliação ergonômica (IIDA, 2005). 3.1 Avaliação dos aspectos ergonômicos do trabalho Foi realizada uma avaliação ergonômica dos postos de trabalho dos Auxiliares de Produção do setor de Pintura de uma indústria do ramo metal-mecânico, e propostas soluções baseadas nos resultados dessa avaliação e no conteúdo teórico pesquisado na literatura sobre ergonomia. As etapas desta avaliação foram desenvolvidas por meio de várias técnicas: observações, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas, filmagens, gravações de áudio, fotografias, questionários e verbalização dos trabalhadores. As observações foram baseadas nas atividades dos trabalhadores do posto estudado e das pessoas envolvidas como referido setor (engenheiros, técnicos e supervisores). 3.2 Análise de Demanda Com a finalidade de identificar a demanda ergonômica da empresa, foi aplicado o QNSO adaptado, em todos trabalhadores do setor de Pintura, com a finalidade de verificar a ocorrência de sintomas osteomusculares e relacioná-la com a função exercida na empresa. 5

6 Os 91 entrevistados (de todo o setor de pintura) relataram a ocorrência de dor, desconforto ou formigamento, considerando os 12 últimos meses precedentes à entrevista, indicando ainda, a região afetada e a frequência da sintomatologia dolorosa. Como resultados encontrados, no que tange à ocorrência de sintomas osteomusculares nos trabalhadores estudados, identificaram-se por meio do QNSO que: 95% dos trabalhadores do setor sentem algum tipo de dor; e apenas 5% não referem nenhum tipo de dor (figura 1). Figura 1- Ocorrência de dor de acordo com sua frequência Quando relacionados os sintomas osteomusculares relativos à dor com a função exercida na empresa, verificou-se que na função de Pintor, 77% referiram sentir dor em alguma região do corpo, seguida pela função de Auxiliar de produção onde o percentual foi de 63%; (figura 2). Figura 2 - Funções mais acometidas pela ocorrência de dor Ao relacionar a função do trabalhador na empresa, com a região corporal em que mais aparecem relatos de dor, a figura 3 apresenta as regiões mais acometidas para cada função. 6

7 Figura 3 Regiões de maior ocorrência de dor de acordo com a função Com base nos dados encontrados, optou-se por realizar primariamente uma avaliação ergonômica do posto de trabalho do Auxiliar de Produção por ter sido a segunda função com maior relato de dor de acordo com a Análise de Demanda e por se tratar da função que conta com maior número de trabalhadores do setor de Pintura. 3.3 Análise da Tarefa - Condições Ambientais: a) Espaço físico: Construção em alvenaria e vedação em chapas de aço galvanizado, com piso em cimento alisado e pintado com tinta epóxi, cobertura-forro em chapas de aço galvanizado intercaladas com telhas translúcidas, iluminação natural e artificial através lâmpadas de vapor metálico, ventilação natural. b) Luminosidade: ambiente de trabalho linha 1= 600 lux; ambiente de trabalho linha 2= 750 lux; ambiente de trabalho linha 3= 850 lux. c) Temperatura: Sistema de ventilação local com neblina, para conforto térmico; d) Ruído: 80,8 db(a); fonte geradora: ambiente de trabalho; tempo de exposição: 8,45 horas diárias. - Condições técnicas (materiais e acessórios): Carrinho manual para transporte de peças, paleteira hidráulica, pistola de ar comprimido. 7

8 - Condições organizacionais e sociais: As condições organizacionais do trabalho se dão de forma direta, por meio de dois turnos de trabalho: das 07:10 às 17:10 (primeiro turno) e das 17:10 às 2:45 (segundo turno). 3.4 Análise das Atividades As tarefas dos Auxiliares de Produção no setor de Pintura da empresa podem ser definidas pela execução de diversas etapas que iniciam-se com o recebimento e o transporte da peça a ser pintada na área de pintura, e de acordo com as dimensões das peças recebidas os trabalhadores realizam coletiva ou individualmente o levantamento, transporte e deposição da carga no local de estocagem de forma manual ou mecanizada. Na forma manual, inicialmente os funcionários penduram os ganchos de metal na barra de pintura, para posteriormente carregar e pendurar a peça nos mesmos. Após a peça ter sido pintada, os mesmo também realizam a tarefa de descarregar as peças já pintadas da correia de pintura e separar os ganchos e as peças e colocá-los em caixas, além disso, faz parte de suas tarefas separar as peças com problemas de solda. Por meio da análise da atividade foi possível identificar e diagnosticar e recomendar soluções para os problemas ergonômicos que serão descritos a seguir. 3.5 Avaliação Postural Para aplicação do método ergonômico de análise postural RULA (Avaliação Rápida dos Membros Superiores), o processo correspondente às etapas de carregamento e descarregamento das peças a serem pintadas foram divididas em 5 atividades para melhor entendimento. Essas atividades são demonstradas nas figuras 04 a 08. Foram escolhidas para a realização da avaliação por meio do método RULA, a etapa de carregamento e descarregamento de dois tipos de peças metálicas: a peça transportada na figura 5, referente à atividade 02 consiste em uma peça denominada reforço cartola cujo peso é 10,7kg medindo 2185mm; já a peça exibida nas figuras 6 e 7, referentes às atividades 03 e 04 denomina-se diagonal U e possui peso de 2,20kg medindo 1152mm. Esta escolha se deu pela elevada frequência na qual esse produto é transportado pelos trabalhadores do setor. Na atividade 01 quando o trabalhador pendura os ganchos na barra de pintura (figura 4), a observação direta demonstrou ter demanda acentuada nos membros superiores, uma vez que o trabalhador precisa realizar uma flexão de braço à 180º, ao mesmo tempo em que tem o fator 8

9 agravante de elevação do ombro. Além disso, notou-se que essa atividade necessita de flexões de punho para encaixar o gancho, fato que intensifica a demanda muscular e origina movimentos compensatórios das articulações vizinhas. A coluna cervical encontra-se hiperextendida, o que pode estar ocasionando dores nessa região. Além disso, o trabalhador executa essa atividade com os membros inferiores mal apoiados, já que a barra de pintura encontra-se muito alta, aumentando o risco de alguma lesão por torção de tornozelo por exemplo. Figura 4- Atividade de pendurar os ganchos na barra de pintura A atividade 02 compreende a atividade de pendurar as peças a serem pintadas nos ganchos presentes na barra de pintura. Esta atividade necessita levantamento manual de peso (10,7kg), onde dois trabalhadores dividem a carga durante o movimento de pendurar a peça na barra de pintura. Neste momento os mesmo realizam flexão de ombro acima de 90º com flexão de punho para encaixar a peça nos ganchos e extensão do pescoço. Os mesmos executam essa tarefa diversas vezes, uma vez que o número de peças a serem pintadas é bastante elevado. Figura 5- Atividade de pendurar as peças nos ganchos da barra de pintura 9

10 Na atividade 3 o trabalhador recolhe as peças já pintadas da barra de pintura. Durante essa atividade o funcionário carrega aproximadamente 12kg (6 peças), segurando as mesmas até levá-las até a caixa de armazenamento, realizando flexão e abdução de ombro entre 45º e 90º e extensão de pescoço. Figura 6- Atividade de descarregamento das peças pintadas Na atividade 4, o trabalhador deposita as peças dentro de caixas de armazenamento para posterior transporte. Nesta atividade é realizada uma flexão de tronco maior que 60º, com agravante de uma carga de aproximadamente 12kg (6 peças). 10

11 Figura 7- Atividade de armazenamento das peças pintadas Na atividade 5 os trabalhadores separam e armazenam os ganchos utilizados para pendurar as peças, em caixas próprias para isso. Observou-se que os trabalhadores permanecem por um período prolongado em postura de flexão de tronco maior que 60º fazendo a separação desses ganchos, além de permanecer com flexão de pescoço maior que 20º. Figura 8- Atividade de separar e armazenar os ganchos em caixas 3.6 Diagnóstico Pode ser observado na avaliação postural que os trabalhadores realizam flexão de tronco; flexão e extensão de punho; saltos; flexão e extensão de cervical; flexão de braço com elevação de ombro, dentre outras posturas que podem estar ocasionando dor e possivelmente evoluir para lesões. Portanto, a seguir foram analisadas as posturas dos trabalhadores durantes 11

12 as atividades utilizando a ferramenta de avaliação em ergonomia RULA a fim de identificar as posturas que devem ser evitadas ou corrigidas. A seguir os diagnósticos apresentados pelo RULA para cada atividade realizada: Figura 9- Diagnóstico da atividade de pendurar os ganchos na barra de pintura Figura 10- Diagnóstico da atividade de pendurar as peças nos ganchos da barra de pintura Figura 11- Diagnóstico da atividade de descarregamento das peças pintadas 12

13 Figura 12- Diagnóstico da atividade de armazenamento das peças pintadas Figura 14 - Diagnóstico da atividade de separar e armazenar os ganchos em caixas Avaliando os resultados por meio da ferramenta de avaliação em ergonomia RULA percebemos que todas as posturas foram consideradas inadequadas e requerem mudanças imediatas na forma como estão sendo desempenhadas. 3.7 Recomendações As recomendações foram propostas com base nos conhecimentos ergonômicos dos pesquisadores, tomando por base estudos da literatura de ergonomia prática e manuais de ergonomia (WEERDMEESTER, 2004; KROEMER, GRANDJEAN, 2005; ROCHA, 2008; FIGUEIREDO, FIGUEIREDO, LIMA, 2012). a) Atividade 01 (pendurar os ganchos na barra de pintura): Na atividade 01 pôde-se verificar que o trabalhador algumas vezes necessita realizar pequenos saltos para pendurar os ganchos na barra de pintura, uma vez que esta se encontra em uma altura maior que a do trabalhador. 13

14 Uma das possíveis adaptações e a mais correta, para essa atividade seria o desenvolvimento de um dispositivo de regulagem de altura para a correia de pintura (barra de pintura) que permita uma adaptação em função da altura da peça a ser pintada e a altura do trabalhador. Outra alternativa seria o remanejamento dos trabalhadores do setor com maior estatura para essa tarefa. b) Atividade 02 (pendurar as peças nos ganchos da barra de pintura): Nesta atividade o levantamento manual de pesos é necessário, sendo uma das maiores causas de dores nas costas, já que muitos trabalhos envolvendo levantamentos de pesos não satisfazem os requisitos ergonômicos. Recomendou-se para esta atividade a mesma medida da atividade anterior que seria o desenvolvimento de um dispositivo de regulagem de altura para a correia de pintura (barra de pintura) que permita uma adaptação em função da altura da peça a ser pintada e a altura do trabalhador. Além de pausas programadas de 30 minutos a cada 2 horas de trabalho, que consiste em uma recomendação importante para trabalhos que exigem esforço ao limite do operário. c) Atividade 03 (descarregamento das peças pintadas): Para esta atividade recomenda-se a padronização do número máximo de peças a serem carregadas por vez, em apenas 4 peças, representando um peso de aproximadamente 8kg (o mesmo deve ser calculado para o transporte de outros tipos de peças), com a finalidade de evitar o excesso de carregamento de peso, já que trata-se de uma tarefa repetitiva. Portanto, nesta tarefa também é necessária a adoção de pausas programadas de 30 minutos a cada 2 horas, já que o trabalhador permanece por um longo período recolhendo tal material. d) Atividade 04 (descarregamento das peças pintadas): Os períodos prolongados em que o trabalhador permanece com o corpo inclinado devem ser evitados sempre que possível, devido à contração dos músculos e dos ligamentos das costas para manter essa posição, fazendo com que a tensão na parte inferior do tronco seja maior, ocasionando as dores. Portanto para essa atividade recomenda-se que sejam feitas orientações ao trabalhador, quanto a forma correta de abaixar-se para depositar as peças nas caixas de armazenamento. Orientase que o mesmo faça flexão de joelho sempre, para que a coluna mantenha-se ereta, 14

15 conservando a carga o mais próxima do corpo possível, o que permitirá o uso da musculatura das pernas, que é uma musculatura mais potente que a da coluna. Deve-se dar atenção especial a recomendação de que o trabalhador jamais deve inclinar e girar o corpo ao mesmo tempo, como forma de evitar lesões, deve-se então posicionar-se sempre a frente da caixa de armazenamento, onde serão depositadas as peças. Além disso, se a caixa de armazenamento for de aproximadamente 40 cm acima do que é atualmente, permitiria uma menor flexão do tronco do operário (Figura 14). Figura 14 Proposta de suporte para a caixa de armazenamento das peças pintadas e) Atividade 05 (separar e armazenar os ganchos em caixas): De acordo com a literatura revisada, recomenda-se não permanecer em pé o dia todo, uma vez que essa postura provoca fadiga nas costas e pernas, sendo esta ainda maior se somada à uma inclinação da cabeça e tronco, provocando dores nos pescoço e nas costas. Recomenda-se então, que esta tarefa seja intercalada com tarefas na posição sentada ou andando. Além disso, na atividade analisada é importante que os ganchos a serem separados estejam mais próximos, ao alcance do trabalhador. Foi proposta a fabricação de uma nova caixa de armazenamento dos ganchos, cujas medidas permitem que os ganchos encontrem-se baixo da altura do ombro e acima da altura dos joelhos em frente ou imediatamente ao lado do trabalhador (figura 15). 15

16 Figura 15 - Proposta de caixa de armazenamento dos ganchos Com a fabricação desta nova caixa para separar e armazenas os ganchos, também se estará evitando que o trabalhador realize a inclinação da cabeça no momento em que separa os ganchos no fundo da caixa, com isso diminuirá a tensão dos músculos do pescoço que provocam dores na nuca e ombros. Deve-se lembrar que nenhuma postura ou movimento repetitivo deve ser mantido por um longo tempo, já que são posturas extremamente fatigantes, podendo ocasionar a longo prazo lesões nos músculos e articulações. Portanto, recomenda-se para todas as atividades avaliadas que as posturas estáticas devem ser alternadas com atividades andando, por meio de rodízios periódicos de uma atividade para outra entre os auxiliares de produção, uma vez que os mesmos executam diversas atividades. Como forma de reduzir o risco de fadiga muscular, recomenda-se também para todas as atividades avaliadas que sejam feitas diversas pausas curtas distribuídas ao longo da jornada de trabalho. Portanto, recomendou-se a adoção de pausas de trinta minutos a cada duas horas de atividade. Nessa pausa deve ser orientada a realização de alongamentos individuais dos 16

17 braços e pernas, com o objetivo de aumentar a mobilidade destes segmentos corporais, diminuindo a tensão nos tendões e refletindo na realização das tarefas com maior qualidade e segurança. Sugere-se também para todos os trabalhadores avaliados que seja elaborado, com base na avaliação ergonômica do trabalho, um manual de procedimentos para o posto de trabalho dos auxiliares de produção, contemplando cada atividade e as recomendações posturais pra a sua realização bem como o treinamento dos alongamentos a serem realizados na recomendação anterior. 4. Considerações Finais Com os achados da pesquisa, foi possível identificar que nenhuma das posturas adotadas pelo auxiliar de produção assumida nas atividades estudadas é considerada aceitável, merecendo investigações. Uma vez que, confrontando as informações adquiridas por meio de observações, filmagens e diagnóstico ergonômico com recomendações ergonômicas da literatura, identificaram-se as posturas prejudiciais realizadas em cada atividade e foram feitas recomendações ergonômicas primando pela saúde do trabalhador. O presente estudo trouxe contribuições no sentido de que identificou-se a necessidade imediata da implantação de melhorias, onde foram propostas recomendações importantes quanto à adaptação de equipamentos e ferramentas, na melhora da postura adotada pelo trabalhador durante a realização de suas atividades, tendo por objetivo final a implementação das recomendações e o treinamento dos trabalhadores. Cabe ressaltar que a avaliação das atividades da referida função, foi importante para identificar possíveis problemas relacionados à execução de apenas uma das funções do setor de Pintura, sendo este apenas um dos 28 setores da empresa. Assim, sugere-se o seguimento dos trabalhos acadêmicos não apenas em outras funções deste setor, mas também nos demais setores da empresa. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 17: Ergonomia. Disponível em: < > Acesso em: 28 ago

18 DIEESE. Mapeamento do Emprego e Desempenho da Indústria Metalúrgica do Brasil Disponível em: < >. Acesso em: 03 abr FIGUEIREDO, Livia Cavalcanti; FIGUEIREDO, Moacyr Amaral Domingues ; LIMA, Gilson Brito Alves. Gestão de riscos na movimenta manual de carga: uma aplicação da norma abnt nbr iso Anais... XXV ENEGEP, FITIM - Federación Internacional de Trabajadores de las Industrias Metalúrgicas. Perspectivas de la industria metalúrgica mundial Disponível em: < >. Acesso em: 04 abr, IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, KROEMER, K.H.E; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, LIMA, Maria Elizabeth Antunes., et al. LER/DORT Lesões por Esforços Repetitivos, Dimensões Ergonômicas e Psicossociais. Belo Horizonte: Ed. Health, LOPES, Cecília. Estudo mapeia principais causas de afastamento do trabalho Disponível em: < > Acesso em: 20/09/2012. MACIEL, Regina Heloisa. Prevenção da LER/DORT: o que a ergonomia pode oferecer. Cadernos de saúde do Trabalhador. Disponível em: < Acesso em: 02/02/2013. MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto Fleury de Souza. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Ed. Saraiva, POLETTO, A. R.; RAMPINELLI, M. M. Análise Ergonômica nos posto de trabalho na central de Armação. Anais... XXV ENEGEP, ROCHA, Geraldo Celso. Trabalho, Saúde e Ergonomia. 1 ed (2004) 4 tir. Curitiba:Juruá, WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. 2 ed. São Paulo:Blucher

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