ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS NO PARANÁ

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS NO PARANÁ Ieda Claudia Wictor (UTFPR ) iedawictor@yahoocombr SUZANA REGINA MORO (UTFPR ) suzanamoro19@gmailcom Tanise Fuckner de Oliveira Galvan (UTFPR ) taniseoliveira@yahoocombr As preocupações crescentes com a saúde do trabalhador nas indústrias têm motivado as empresas a buscarem maneiras de reduzir preventivamente os impactos negativos no trabalhador A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma metodologia paraa verificar, analisar e corrigir uma situação real de trabalho, assim sua aplicação prática depende das particularidades da empresa e do setor estudado O estudo em questão refere-se a uma análise ergonômica do trabalho que foi realizada em uma empresa de embalagens localizada na região Centro-oriental do Paraná, que emprega atualmente de forma direta aproximadamente 280 funcionários, além de centenas de colaboradores indiretos, e está em plena expansão da sua capacidade produtiva com ampliação das instalações e equipamentos Este estudo objetiva aplicar a AET no setor de remoção de defeitos, sendo esta uma atividade que exige dos trabalhadores muita concentração Os resultados da aplicação indicaram uma demanda postural e os riscos calculados variaram de baixo a médio Porém, conclui-se que algumas alterações nos postos de trabalho devem ser feitas preventivamente para evitar lesões no médio e longo prazo Palavras-chave: Análise Ergonômica do Trabalho, Postos de trabalho, saúde do trabalhador

2 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Introdução Ergonomia é uma ciência de grande abrangência que estuda a maneira em que as condições de trabalho podem afetar o conforto e saúde do homem (IIDA, 2005), incluindo fatores como iluminação, ruído, temperatura, vibração, design, postos de trabalho, projeto de ferramentas e projeto de máquinas entre outros (LEHTO; LANDRY, 2013) O conforto estudado na ergonomia é um fator crítico para a produtividade no local de trabalho Condições desconfortáveis no ambiente podem restringir a capacidade dos trabalhadores para funcionar em plena capacidade A abordagem ergonômica tem como princípio fundamental o desenvolvimento de postos de trabalho adaptados às características do trabalhador Sendo assim, objetiva-se alocar o trabalhador em uma postura que reduza os esforços biomecânicos e cognitivos, favorecendo a realização de seu trabalho com conforto, eficiência e segurança (MÁSCULO; VIDAL, 2011; MELO; FREITAS; PORTO, 2012) A Ergonomia implica o estudo de um trabalho concreto, a observação da realização da tarefa no local e com os equipamentos e equipes envolvidos, a coleta de todos os dados, qualitativos e quantitativos, incertos, incompletos ou contraditórios, necessários a um diagnóstico (SANTOS E FIALHO, 2007) A ergonomia estuda todos os fatores que influenciam no desempenho do trabalho, analisa todo processo e a relação do homem com a máquina, reduzindo consequências nocivas do trabalho, evita o estresse e a fadiga (IIDA, 2005) O estudo em questão refere-se a uma análise ergonômica do trabalho que foi realizada em uma empresa de embalagens localizada na região Centro-oriental do Paraná, que emprega atualmente de forma direta aproximadamente 280 funcionários, além de centenas de colaboradores indiretos, e está em plena expansão da sua capacidade produtiva com ampliação das instalações e equipamentos Primeiramente serão apresentados os conceitos básicos referentes à Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para possibilitar ao leitor melhor entendimento da metodologia utilizada Na sequência serão descritos os procedimentos metodológicos utilizados Posteriormente serão apresentados os dados coletados na empresa e em seguida as análises realizadas através da observação técnica Nas considerações finais, discutem-se os aspectos mais relevantes apontados pelo estudo, bem como sua importância e viabilidade aos resultados finais esperados 2 Referencial Teórico 2

3 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Segundo Iida (2005), para a ergonomia, a postura é o estudo do posicionamento do corpo, como cabeça, tronco e membros no ambiente de trabalho O redesenho dos postos de trabalho no intuito de melhorar a postura promove a redução da fadiga, dores corporais, afastamento do trabalho e doenças ocupacionais O Quadro 1 indica as consequências das mais comuns posturas inadequadas na jornada do trabalho, o excesso de permanência do trabalhador de forma desconfortável ao seu corpo gera dores e fadiga Quadro 1 - Localização das dores no corpo provocadas por posturas inadequadas Fonte: Iida (2005, p 166) A ergonomia melhora a vida cotidiana, contribui para aprimorar os processos dentro das empresas, gera mais confiabilidade e qualidade, pode ser implantada na fase inicial de um projeto, chamada ergonomia de concepção, como também pode ser utilizada em projetos já existentes, com a finalidade de melhorar ou resolver problemas que refletem na segurança, chama-se ergonomia de correção A análise ergonômica do trabalho (AET) visa aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho (IIDA, 2005) O Método AET desenvolvido na França desdobra-se em cinco etapas: análise da demanda; análise da tarefa; análise da atividade; diagnóstico e recomendações (BATALHA, et al, 2008) A análise da demanda é a descrição de um problema ou uma situação problemática, que justifique a necessidade de uma ação ergonômica, esta análise procura entender a natureza e a dimensão dos problemas Tarefa é um conjunto de objetivos prescritos, que os trabalhadores devem cumprir, corresponde a um planejamento do trabalho A AET analisa as possíveis falhas entre aquilo que é prescrito e o que é executado realmente (IIDA, 2005) Desta forma a análise tarefa é um componente importante do processo ergonômico realizado para assegurar que o objetivo 3

4 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 acima mencionado é atingido Análise de tarefas envolve a documentação de sequencias de tarefas, exigência de tempo, requisitos de informação, conhecimentos e habilidades necessárias para executar a tarefa (LEHTO & LANDRY, 2013) Atividade refere-se ao comportamento do trabalhador enquanto está realizando uma tarefa, ou seja, a maneira que o trabalhador procede para alcançar os objetivos prescritos e que lhe foi atribuído 3 Metodologia O presente estudo foi feito de acordo com o roteiro sugerido por Fialho et al (2005), que faz a correspondência entre os procedimentos de pesquisa em ergonomia e as etapas da análise ergonômica da situação de trabalho, conforme o Figura 1 A primeira etapa da AET consiste na determinação da demanda, esta pode vir diretamente da empresa, caso já venha tendo algum problema previamente identificado, ou quando a empresa pretende agir preventivamente, pode ser identificada através de questionários e/ou observação As demandas ergonômicas podem ser divididas em biomecânica, ambiental e organizacional, conforme a Figura 2 Figura1 - Etapas da análise ergonômica da situação de trabalho 4

5 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Fonte: Adaptado de Fialho et al (2005) Figura 2 - Tipos de Demanda Ergonômica 5

6 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Estudo de caso Fonte: Adaptado de Iida (2005) e Fialho et al (2005) No início da AET a empresa não apontou nenhuma demanda eminente, assim o objetivo da aplicação da AET foi apenas preventivo Desta forma inicialmente realizou-se uma visita pelos setores de produção da empresa Após a análise de todos os setores, foi escolhido o Setor D para realizar a AET, em comum acordo com os gestores A escolha justifica-se visto que se trata de um setor que utiliza ampla mão de obra e que conta com atividades manuais, tipicamente subjetivas, de identificação e eliminação de defeitos A seguir serão descritos os passos da aplicação da AET na empresa de acordo com a metodologia descrita na Figura 1 41 Formulação da demanda O setor D localiza-se no final do processo produtivo e destina-se a eliminação dos defeitos dos produtos, contando com 6 máquinas em operação Foi aplicado um questionário de análise de demanda ergonômica a todos os 21 funcionários do setor (três turnos, sendo 4 equipes que fazem revezamento) A partir dos resultados obtidos foi possível constatar demanda biomecânica (postura) 42 Análise das referências bibliográficas do homem em situação de trabalho 6

7 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Dul e Weerdmeester, 2004 sugerem a utilização de uma lista de verificação, assim, os fatores relativos à postura são apresentados no Quadro 2 Quadro 2 - Lista de verificação para os fatores relativos a postura (Continua) Postura sentada A postura sentada é alternada com aquela em pé e andando? As alturas do assento e do encosto são ajustáveis? As possibilidades de ajustes são em número limitado? São providenciadas instruções sobre a forma correta de sentar? As características específicas do assento são adequadas à tarefa? A altura da superfície de trabalho é adequada à tarefa? Há conjugação entre a altura da superfície de trabalho e a do assento? Há apoio para os pés no caso de trabalho com altura fixa? Os alcances excessivos para as mãos e pés foram evitados? Há superfícies inclinadas para as leituras e outras tarefas visuais? O espaço para as pernas sob a superfície de trabalho é suficiente? Mudança de postura O trabalho é planejado para permitir frequentes mudanças de postura? Os postos de trabalho permitem alterar as posturas sentado/ em pé? Há facilidade de mudanças nas posturas sentadas? Há selim para permitir encostos eventuais na posição em pé? Fonte: Adaptado de Dul e Weerdmeester (2004) Quadro 2 - Lista de verificação para os fatores relativos a postura (Conclusão) Postura em pé A postura em pé é alternada com aquela sentada e andando? A altura da superfície de trabalho é adequada ao tipo de tarefa? A altura da superfície de trabalho é ajustável? O uso de plataformas é evitado? Há espaço suficiente para acomodar as pernas e os pés? Os alcances excessivos para as mãos e os pés são evitados? Há inclinação da superfície para as leituras e outras tarefas visuais? 7

8 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Posturas dos braços e mãos O equipamento escolhido é adequado para a tarefa? A pega da ferramenta é curvada para evitar tensões no punho? As ferramentas manuais não são muito pesadas? Há uma boa manutenção e conservação das ferramentas? A forma das pegas é adequada ao seu manejo? O trabalho acima do ombro é evitado? O trabalho com as mãos para trás do corpo é evitado? Fonte: Adaptado de Dul e Weerdmeester (2004) 43 Questão de pesquisa Após a análise das referências bibliográficas a respeito da questão postural do homem em situação de trabalho, objetivou-se verificar quais dos fatores relativos à postura podem ser verificados no ambiente de trabalho da empresa no setor D 44 Análise Ergonômica da Demanda A população do setor produtivo da empresa é composta basicamente por funcionários do sexo masculino, sendo que poucas mulheres estão sendo introduzidas no processo produtivo neste setor específico de pesquisa, já que não exige esforço físico e são atividades de precisão e atenção Para a contratação a formação exigida é ensino médio e com experiência industrial A idade dos funcionários varia de 25 a 48 anos, sendo que a média é 32 anos A média da altura dos funcionários do setor é 179 metros e a massa média é de 88 quilos A empresa oferece transporte e refeição para os funcionários, e trabalha 24 horas, 7 dias por semana, sendo que os funcionários trabalham em 4 equipes que fazem o revezamento nos 3 turnos que são: manhã (7 as 15 horas), tarde (15 as 23 horas) e noite (23 as 7 horas) No horário de trabalho os funcionários podem fazer pausas livremente e nos horários das refeições é feito rodízio para que sempre haja funcionários no setor Antes de começar a trabalhar o funcionário recebe treinamentos de segurança e de análises específicas para cada atividade Sendo que os funcionários com menos de quatro meses de trabalho na empresa utilizam um boné amarelo para identificação Na data das observações foram observados muitos trabalhadores em treinamento, visto que a empresa está ampliando suas instalações, estão fazendo constantes contratações e treinamentos 8

9 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 A unidade produtiva em questão é referencia em produtividade, e assim no período de final de ano os colaboradores trabalham em ritmo acelerado na empresa para alcançar as metas de produção e assim receberem os respectivos incentivos 45 Análise da Tarefa Segundo Abrahão et al (2009), a análise da tarefa requer o entendimento do que é solicitado ao trabalhador, e é a partir da tarefa e dos seus componentes que o trabalho é possível O setor pesquisado D é um setor que recebe os produtos com defeitos, previamente identificados, embalados (para proteção higiênica) por plástico Os produtos ficam armazenados nas laterais, na medida em que saem na máquina outros são repostos O objetivo é retirar as falhas que ficaram nos produtos durante o processo Esses produtos são manualmente conduzidos nas máquinas que verificam a metragem aproximada de onde está a falha Posteriormente o operador precisa localizá-la, cortá-la, realizar a emenda e enrolar novamente o produto O trabalho é feito de maneira individual, cada funcionário opera um equipamento e processa um produto por completo O próprio funcionário alimenta o sistema de informações da empresa através da leitura de códigos de barras O controle das unidades produzidas é feito diretamente pelo sistema de informações a partir do processamento dos produtos com defeito O ritmo é ditado pelo trabalhador, sendo a meta fixada por turno de trabalho No início do turno os funcionários têm orientação do supervisor da área que determina o equipamento a ser utilizado por cada colaborador O fluxograma do processo produtivo no setor D é apresentado na figura 3 Além destas, ao final do turno o operador deve realizar a limpeza da máquina Figura 3: Fluxograma do processo no setor D 9

10 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Fonte: Elaborado pelos autores 46 Análise da Atividade Foram analisadas as atividades em 3 equipamentos, sendo eles: D1; D2 e D3 Os equipamentos eram de modelos semelhantes, porém o procedimento altera-se, principalmente no Layout (posição das telas, monitores e procedimento para colocar e retirar bobinas) Assim foram feitas as análises constantes no Quadro 3 Quadro 3: Análise da atividade (Continua) Equipamento Procedimento Atividade D1 D1 Recolocação de rolos na máquina Utilizar a faca baleia para corte (sem lâmina) Elevado automaticamente com comando manual Fonte: Elaborado pelos autores Dificuldades de corte, o operador necessita empregar força para realizar o corte 10

11 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Quadro 3: Análise da atividade (Continua) Equipamento Procedimento Atividade D1 e D2 D3 D3 D1 D2 D2 D3 D2 D3 D2 Corte do plástico que envolve o produto que será verificado na máquina Emenda inicial do rolo Encontrar defeito Movimentação de entrada e saída de rolos Colocação do rolo de papel/embalagem na máquina Análise de defeitos Análise de defeitos Encontrar defeito no rolo Corte do defeito Emendar defeito Posição do tronco e pescoço inclinado Colado com fita adesiva o operador ajoelhase e inclina o tronco para emendar o rolo com a ponta de papel/embalagem Com a menor rotação da bobina o trabalhador em pé, inclina o corpo e pescoço segurando manualmente a lâmpada para encontrar defeito na peça Movimentação manual dos rolos que entram e saem da máquina, inclinação do corpo do operador Tronco inclinado, atividade de agachamento Pode ser realizado sentado, inclinação do pescoço aproximadamente 20º e torção a direita (exige concentração, dura em média 5 minutos) O operador permanece inclinado corpo e pescoço para análise dos defeitos Após identificação de defeito o operador inclina o tronco (pode apoiar uma das mãos) para encontrar o defeito, parar a máquina e cortar O operador para a bobina de papel/embalagem, corta o defeito (inclinação do tronco e pescoço) Após retirada do defeito, o operador puxa a bancada de cola até a frente do rolo, inclina o corpo para determinar a emenda perfeita e cola as partes 11

12 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 3: Análise da atividade (Conclusão) Equipamento Procedimento Atividade D2 D3 D1 e D3 D1 Retirada de rolo Descarte de material Visualizar Monitor Limpeza das máquinas 47 Diagnóstico em Ergonomia Fonte: Elaborado pelos autores Inclinação do tronco do trabalhador para retirada e locomoção da peça verificada O operador se desloca até o local (5 metros) de descarte de papel/plásticos de bobinas) O monitor está acima da posição de visão central do operador Elevação dos braços, ombros, agachamento, elevação da cabeça Os princípios mais importantes da biomecânica para a ergonomia, conforme Dul e Weerdmeester (2004), relacionados com a demanda verificada são: a) Evite curva-se para frente Sempre que possível, devem ser evitados períodos prolongados com o corpo inclinado, pois a parte superior do corpo de um adulto, acima da cintura, pesa em média 40 quilos e quando o corpo inclina-se para frente, há contração dos músculos e dos ligamentos das costas para manter essa posição (DUL e WEERDMEESTER, 2004) b) Evite inclinar a cabeça Considerando que a cabeça de um adulto pesa de 4 a 5 quilos, quando a cabeça se inclina a mais de 30 graus para frente, os músculos do pescoço são tensionados para manter essa postura e começam a provocar dores na nuca e nos ombros (DUL e WEERDMEESTER, 2004) c) Evite manipulações fora do alcance Tanto para o trabalhado sentado ou em pé, as operações mais importantes devem situar-se dentro de um raio de 50 cm a partir da articulação entre os braços e os ombros As manipulações fora do alcance dos braços exigem movimentos do tronco, assim as 12

13 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ferramentas, controles e peças devem situar-se dentro de um envoltório de alcance dos braços (DUL e WEERDMEESTER, 2004) A fadiga muscular pode ser reduzida com pausas curtas e frequentes ao longo da jornada de trabalho (DUL e WEERDMEESTER, 2004) No processo verificado, as pausas ocorrem a critério do trabalhador, geralmente entre uma verificação e outra ou enquanto a máquina completa seu ciclo de enrolar ou desenrolar a bobina 5 Conclusões Através das observações feitas relacionadas à demanda biomecânica, chegaram-se às seguintes conclusões e recomendações que seguem: No posto de trabalho, as atividades são realizadas em sua maioria em pé, porém são disponibilizadas cadeiras para que o funcionário sente-se As cadeiras, que são giratórias e de base móvel, são pouco utilizadas e frequentemente são esquecidas próximas aos equipamentos Assim, sugere-se que as mesmas sejam adequadas, com um número de ajustes limitado e os trabalhadores sejam orientados da melhor forma de utilizá-los para facilitar o trabalho, algumas possíveis sugestões são: No caso da bancada para a emenda foi verificada que a altura da mesma é inadequada (conforme figura abaixo), e que por se tratar de uma atividade de precisão, exige curvatura demasiada da coluna do trabalhador, assim de acordo com a recomendação de Dul e Weerdmeester (2004, p 16) a altura da superfície de trabalho para tarefa com muito uso dos olhos e muito uso das mãos e braços deve ser de 0 a 15 cm acima da altura do cotovelo Desta forma, como a bancada é utilizada por várias pessoas (3 turnos), o ideal seria que ela tivesse ajuste para acomodar as diferenças individuais, de pelo menos 25 cm Além disso, tanto para a análise quanto na bancada para a emenda, devem ser situadas dentro do alcance de 50 cm a partir da articulação entre os braços e os ombros todas as ferramentas e controles necessários para a tarefa (DUL e WEERDMEESTER, 2004, p 17) Desta forma evita-se a inclinação ou rotação do corpo Quanto às ferramentas, os trabalhadores não utilizam facas para corte com lâminas expostas, para prevenção de acidentes São utilizadas facas do tipo baleia, porém com as mesmas os trabalhadores precisam aplicar muita força para conseguirem cortar as embalagens Porém este aspecto não será aqui verificado, visto que a empresa já faz estudos para desenvolver novos equipamentos mais eficazes 13

14 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Os monitores utilizados para verificação das informações referentes aos defeitos nos rolos estão posicionados acima da linha dos olhos (conforme a figura abaixo), desta forma para leitura o colaborador necessita ficar com a cabeça flexionada para trás, apesar de permanecer pouco tempo nesta posição, pois na maior parte do tempo na análise o trabalhador permanece com a cabeça abaixada, esta posição é extremamente incomoda Além disto, a distância horizontal do monitor também prejudica o trabalho Assim, o reposicionamento e ajuste da altura do monitor são necessários REFERÊNCIAS ABRAHÃO, Júlia et al Introdução à ergonomia: da prática à teoria São Paulo: Edgard Blücher, 2009 BATALHA, Mário Otávio et al Introdução à engenharia de Produção Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008 DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard Ergonomia prática São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2004 FIALHO, Francisco Antonio Pereira; BRAVIANO, Gilson; DOS SANTOS, Neri Métodos e técnicas em ergonomia Florianópolis: Edição dos Autores, 2005 IIDA, I Ergonomia: Projeto e Produção 2 Ed São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2005 LEHTO, Mark R, LANDRY, Steven J Introduction to human factors and ergonomics for engineers CRC Press Taylor & Francis Group, second edition, 2013 MÁSCULO, Francisco S; VIDAL, Mario C Ergonomia: Trabalho Adequado e Eficiente Rio de Janeiro: Editora Elsiever/ABEPRO, 2011 MELO, Anderson Laureano; FREITAS, Bruna Raylla; PORTO, Elisangela Silva Avaliação e análise ergonômica na indústria de panelas: um estudo de caso no posto de soldagem de ponto Encontro Nacional de Engenharia de Produção ENEGEP, 2012 SANTOS, Neri Dos, FIALHO, Francisco Manual de Análise Ergonômica do Trabalho Florianópolis: Ed Genesis,

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