Caracterização Química Da Madeira Do Angico-Do-Cerrado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caracterização Química Da Madeira Do Angico-Do-Cerrado"

Transcrição

1 Caracterização Química Da Madeira Do Angico-Do-Cerrado Emmanoella Costa Guaraná Araujo (1) ; Pedro Henrique Tavares de França (2) ; Thiago Cardoso Silva (3) ; Willams José de Oliveira (4) ; Levy Paes Barreto (5) (1) Graduando em Engenharia Florestal; Universidade Federal Rural de Pernambuco; manuguarana@hotmail.com; (2) Graduando em Engenharia Florestal; Universidade Federal Rural de Pernambuco; pedro_franca092@hotmail.com; (3) Graduando em Engenharia Florestal; Universidade Federal Rural de Pernambuco; thiagocardoso.pe@gmail.com; (4) Graduando em Agronomia; Universidade Federal Rural de Pernambuco; willamsoliveira9@gmail.com; (5) Professor Associado, Departamento de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco; levy@dq.ufrpe.br. RESUMO O angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata Benth) é uma espécie arbórea nativa da América Tropical e sua madeira é de boa qualidade e de grande importância para várias áreas, principalmente construção civil, lenha e carvão. Este trabalho teve por objetivo realizar uma caracterização química da madeira do angico-do-cerrado, quantificando-se toda a composição química da madeira desta espécie. O trabalho foi realizado no Laboratório de Química Vegetal, Departamento de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para isso, foi utilizada uma amostra de madeira de angico-do-cerrado coletada em Aldeia, Camaragibe PE. As variáveis analisadas foram: umidade, material inorgânico, extrativos (extraíveis em água, etanol e éter etílico), holocelulose (polioses + celulose) e lignina. O teor dos componentes não estruturais apresentou o valor total de 21,91% enquanto os componentes estruturais foram de 79,28 % da madeira seca. A análise somativa da madeira tem como objetivo quantificar os componentes individuais e suas proporções na composição da totalidade da madeira, servindo de indicador da qualidade da madeira. Palavras-chave: Anadenanthera falcata Benth; química da madeira; componentes individuais INTRODUÇÃO Segundo o projeto Florestas Nativas, o angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata Benth) é uma espécie arbórea pioneira do cerrado brasileiro, rústica e adaptada a terrenos secos. Apresenta madeira compacta, não elástica, rija, de grande durabilidade sob condições naturais, e estas características garantem seu uso nas áreas de construção civil, carpintaria e marcenaria. Conforme Pettersen (1984) apud Silva (2010), a composição química da madeira de determinada espécie, ou mesmo de determinada árvore, não pode ser definida com exatidão, uma vez que pode variar de acordo com as diferentes partes da árvore, com o tipo de madeira ou com as condições ambientais da região em que o espécime se encontra. Com isso, são considerados dois grupos de componentes químicos da madeira: os componentes estruturais (celulose, hemiceluloses e lignina) e - Resumo Expandido - [283] ISSN:

2 os componentes não estruturais ou extrativos. Porém, faz-se também necessária a determinação de resíduo mineral e do teor de umidade da madeira, para que a caracterização química seja mais eficiente. Um dos principais parâmetros da madeira é a quantidade de água que esta possui. Segundo Baracho Jr. (2012), uma das principais características da madeira é sua propriedade higroscópica, pois adquire e perde umidade em função das variações de temperatura e umidade relativa do ar. Por isso, é possível estimar a umidade da madeira através da diferença de massa entre a madeira seca ao ar e a madeira seca em estufa. O conteúdo de água das plantas, também denominado de teor de umidade, varia de uma espécie vegetal para outra e, dentro da mesma espécie, varia de um órgão para outro, como por exemplo, o caule das plantas lenhosas, que apresentam cerca de 50% de umidade (BEZERRA NETO & BARRETO, 2011). Porém, em madeira seca ao ar, o teor de umidade geralmente encontra-se abaixo de 20%. O material inorgânico presente na madeira também deve ser caracterizado sob parâmetros bioquímicos. Klock et al. (2005) afirmam que os principais componentes das cinzas da madeira são os elementos: K, Ca, e Mg; estes obtidos na forma de óxidos após calcinados. Os autores ainda completam que a porcentagem de cinzas presentes nas madeiras temperadas está entre 0,2 e 0,5%, porém essa faixa é maior em madeiras tropicais, chegando até cerca de 5% de resíduo mineral. Além de água e material inorgânico, a madeira possui algumas substâncias de natureza tipicamente lipofílica, denominadas extrativos, que podem ser liberados em diferentes fases do processamento da madeira (BARBOSA et al., 2005). Estas substâncias desempenham algumas funções no vegetal, como proteção contra parasitas e micro-organismos. A maior porção de carboidratos da madeira é composta por polímeros de celulose e hemicelulose, com menor quantidade de outros açúcares. A combinação de celulose e hemicelulose é denominada holocelulose (SANTOS, 2008). A celulose é um polímero natural de cadeia longa, de peso molecular variável, composto de um só monômero que é um carboidrato. É um componente estrutural primário das células vegetais e sua estrutura é formada pela união de moléculas de β-d-glucose, através de ligações β-1-4 glicosídicas, o que a torna insolúvel em água. Assim, as hemiceluloses constituem uma mistura de polímeros polissacarídeos de baixa massa molecular, os quais estão intimamente associados com a celulose nos tecidos dos vegetais. Por isso, em qualquer método de isolamento, a celulose não pode ser obtida em estado puro, mas somente como uma preparação mais ou menos bruta (KLOCK et al., 2005). Segundo Fukushima et al. (2003), a lignina é um complexo polímero fenólico e um dos componentes da parede celular dos vegetais, ao lado dos carboidratos estruturais celulose e hemicelulose. Porém, a lignina não é degradada por enzimas. O objetivo do trabalho foi realizar uma caracterização química da madeira do angico-do-cerrado, através das determinações analíticas de umidade, material inorgânico, extrativos, holocelulose e lignina, quantificando-se toda a composição da madeira desta espécie. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram realizados no Laboratório de Química Vegetal, do Departamento de Bioquímica Vegetal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no período de julho a agosto de Para a realização dos mesmos, foi utilizada uma amostra da madeira de angico-do-cerrado coletada na região de Aldeia, Camaragibe PE. A determinação da umidade da amostra foi realizada pelo método de secagem em estufa, no qual a amostra de madeira, seca ao ar, foi separada em lascas e posteriormente processada em um moinho de facas. Em seguida pesamos cerca de 5,0g da amostra em pesa filtro previamente seco em estufa e - Resumo Expandido - [284] ISSN:

3 de tara conhecida e levamos este material para uma estufa de secagem a 105ºC, onde permaneceu aberto por quatro horas até desidratar. Transcorridas as quadro horas, o pesa-filtro foi tampado e levado para um dessecador para que tomasse a temperatura ambiente, sem haver contato com a umidade. Por fim, pesou-se o pesa-filtro contendo a amostra desidratada e, pela diferença das massas deste material e da tara do pesa-filtro, obteve-se a umidade da amostra. Para a determinação do teor de material inorgânico da amostra foi utilizado um cadinho previamente seco e devidamente pesado, no qual pesou-se cerca de 2,0g de serragem da amostra.o cadinho foi levado para uma chapa aquecedora e deixado o material carbonizar por completo, até que não mais houvesse liberação de fumaça. Logo após carbonizada a amostra, o cadinho foi transferido para uma mufla anteriormente aquecida a 300ºC e depois regulada a 575ºC (±25ºC) durante 4 horas. O cadinho foi levado a um dessecador para atingir a temperatura ambiente e foi pesado logo quando frio. Através da diferença entre o cadinho com a amostra calcinada e a tara do cadinho, obteve-se a percentagem de material inorgânico na amostra. Os extrativos foram determinados através de uma série de extrações utilizando-se água, álcool etílico e éter-etílico, cuja metodologia a seguir foi aplicada da mesma forma com os três solventes. Em um balão coletor, previamente seco e de tara conhecida, adicionou-se um cartucho de celulose com um papel de filtro, de peso conhecido, contendo cerca de 4,0g da serragem da madeira do angico. O cartucho, contendo o papel de filtro e a amostra, foi adaptado a um extrator de Soxhlet. Adicionouse um dos reagentes em quantidade suficiente para sifonar uma vez e mais a metade da capacidade do extrator, conectando-se a um condensador e a uma fonte de aquecimento. Deixou-se a extração ocorrer durante 6 horas, sendo 2 horas com o cartucho mergulhado no solvente a 70ºC e 4 horas suspenso a 110ºC. Transcorridas as 6 horas, levou-se o balão a uma estufa regulada a 100ºC durante 3 horas e, em seguida, transferiu-se o balão para um dessecador e, quando esfriado, foi pesado o balão que continha os extrativos. Através da diferença entre a massa desse material final e a tara do balão coletor determinou-se a quantidade de extrativos solúveis em água, álcool etílico e éter-etílico. Para a determinação dos teores de celulose e hemiceluloses precisou-se inicialmente extrair a quantidade de holocelulose (celulose + polioses), e posteriormente calcularam-se separadamente os dois teores. Para obter a quantidade de holocelulose, pesou-se cerca de 4,0 g de amostra livre de extrativos e a transferiu-se para um becker, adicionando-se 55 ml de água destilada, 10 ml de hipoclorito de sódio (6%) e 7 ml de ácido acético glacial. O material foi então levado ao banho-maria a 75ºC, onde permaneceu por 30 minutos, sendo agitado periodicamente. Transcorrido esse tempo, filtrou-se a amostra em um funil de Gooch (previamente seco e tarado). Este procedimento foi repetido seis vezes, até o aparecimento de um resíduo branco. Lavou-se este resíduo com cerca de 500 ml de água destilada e filtrou-se. O funil, com o resíduo de holocelulose, foi levado para uma estufa de secagem e esterilização regulada à 105ºC por 2 horas para retirar a umidade. Em seguida, transferiu-se o material para um dessecador até adquirir temperatura ambiente. Prosseguiu-se com a verificação do peso em uma balança analítica e posteriormente os cálculos. Através da diferença entre a massa final e a tara do funil de Gooch determinou-se a quantidade de holocelulose. Para a determinação de celulose, transferiu-se o resíduo da prática de holocelulose para um erlenmeyer e adicionou-se 200 ml de hidróxido de potássio a 15% (fervente). A amostra foi então levada para aquecer em ebulição suave e sob refluxo por 30 minutos. Filtrou-se o material em papel de filtro previamente tarado juntamente com o pesa-filtro. O filtrado, contendo as polioses, foi então desprezado e o resíduo de celulose lavado com 200 ml de água destilada quente. Em seguida, a amostra foi transferida com o papel de filtro para o pesa-filtro e todo o material foi levado para estufa de secagem e esterilização regulada à 105ºC por 2 horas para retirar a umidade, sendo conduzido a um dessecador e depois pesado. Através da diferença da massa do material final e da massa do papel de filtro + pesa-filtro, determinou-se o teor de celulose. Assim, a diferença entre o teor de holocelulose e o teor de celulose representa o teor de polioses na madeira. - Resumo Expandido - [285] ISSN:

4 A lignina foi determinada pelo método de Klason, no qual transferiu-se cerca de 1,0g da amostra de madeira livre de extrativos para um becker de tara conhecida e adicionou-se lentamente 25 ml de ácido sulfúrico a 72% sob agitação constante com o auxilio de um bastão de vidro. Cobriu-se então a amostra com um vidro de relógio. O becker foi levado ao banho de água gelada, a uma temperatura de 19ºC, onde permaneceu por 1 hora e 30 minutos, agitando-se periodicamente. Logo após transferiu-se o conteúdo para um erlenmeyer, utilizando-se 400 ml de água destilada. Colocou-se o material para aquecer, onde permaneceu em ebulição sob refluxo por 2 horas em um fogareiro elétrico. Ao sair do aquecimento, filtrou-se a amostra a vácuo utilizando-se papel de filtro previamente tarado juntamente com um pesa-filtro. O resíduo foi lavado com 500 ml de água destilada quente e filtrado, transferindo-se o papel de filtro contendo a lignina para o pesa-filtro e o material permaneceu na estufa de secagem e esterilização regulada a 110ºC por 2 horas, logo após levou-se para um dessecador até adquirir temperatura ambiente e, por fim, pesou-se. Através da diferença entre essa massa final e a massa do papel de filtro + pesa-filtro obteve-se o teor de lignina na madeira. RESULTADOS E DISCUSSÃO A madeira, por ser um material natural, requer métodos e procedimentos próprios na sua análise, e também das substâncias a ela relacionadas, que diferem dos métodos clássicos da química analítica (KLOCK et al., 2005). Depois de realizados todos os experimentos, foi obtida a caracterização química da madeira do angico através dos resultados de umidade, resíduo mineral, extrativos, celulose, polioses e lignina (Quadro 1). Quadro 1 Composição química da madeira de angico-do-cerrado. Variáveis Teor na madeira seca (%) Constituintes Inorgânicos 0,82 Extrativos 21,09 Celulose 35,39 Polioses 23,42 Lignina 20,77 Total 101,49 Na determinação da umidade, através do método de secagem em estufa, obteve-se um valor de 6,10%, considerando-se um resultado abaixo do que diz a literatura, pois segundo Bezerra Neto & Barreto (2004), o teor de umidade da madeira deveria estar entre 10 e 20%. Na determinação do teor de material inorgânico, obteve-se uma percentagem de resíduo mineral de 0,82 %. Este valor está de acordo com Klock et al. (2005), que afirmam que a madeira apresenta cerca de 0,5% e, em alguns casos (as madeiras tropicais, com o Angico), até 5%. Como a amostra foi levada à chapa aquecedora para carbonizar, houve a perda da matéria orgânica, também facilitada pelas altas temperaturas da mufla, refletindo em uma grande diferença de massa, pois, quando ocorre a combustão completa de compostos orgânicos, ocorre também a liberação de CO2 e H2O em forma de vapor, e ainda NH3 decorrente de compostos orgânicos apresentando nitrogênio em sua fórmula (amida, aminas, dentre outros). Portanto, o resíduo mineral contém as quantidades de elementos minerais como potássio, cálcio e magnésio. - Resumo Expandido - [286] ISSN:

5 Os compostos solúveis em solventes orgânicos pertencem às classes dos ácidos e ésteres graxos, alcoóis de cadeia longa, esteroides, compostos fenólicos e glicosídeos (SILVÉRIO et al, 2006). Estes compostos, quando presentes na madeira, são denominados extrativos. No presente estudo o teor de extrativos solúveis em água foi de 2,82%, em etanol foi de 5,11% e em éter etílico 13,16%, somandose um total de 20,77% de extrativos nesta madeira. Após a determinação do teor de holocelulose, a amostra de serragem de Angico apresentou um teor de 35,39% de celulose e 23,42% de hemiceluloses, num total de 58,81% de holocelulose. A madeira do angico apresentou 20,77% de lignina em sua composição, resultado que está de acordo com Klock et al. (2005), os quais informam que a madeira geralmente contém uma concentração de lignina entre 15 e 35% de sua composição. A análise somativa da madeira, através deste trabalho, foi realizada com o objetivo de verificar como os componentes individuais são separados e quantificados. Em qualquer caso, o objetivo de uma análise satisfatória é a soma de aproximadamente 100% para todos os componentes, o que é um resultado difícil de se obter devido ao grande número de análises individuais, considerando-se resultados com margem de erro de 2% (KLOCK et al., 2005). CONCLUSÕES A madeira de Angico-do-cerrado apresentou teores de celulose, polioses e lignina, da ordem de 35, 23 e 21%, respectivamente. O teor de extrativos do Angico-do-cerrado foi cerca de 21% e o de constituintes inorgânicos aproximadamente 1%. REFERÊNCIAS BARACHO JUNIOR, E. Anatomia da madeira. Apostila. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, p. BARBOSA, L. C. A.; MALTHA, C. R. A.; CRUZ, M. P. Composição química de extrativos lipofílicos e polares de madeira de Eucalyptus grandis. Jornal Ciência & Engenharia. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, p BEZERRA NETO, E.; BARRETO, L. P. Métodos em análises químicas de plantas. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, Imprensa Universitária da UFRPE, p.. Análises químicas e bioquímicas em plantas. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, Imprensa Universitária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, p. FUKUSHIMA, R. S.; HATFIELD, R. D. Um novo método analítico para a determinação do teor de lignina em produtos vegetais. São Paulo: Jaguariúna, p. KLOCK, U.; MUÑIS, G. I. B.; HERNANDEZ, J. A.; ANDRADE, A. S. Química da madeira. 3. ed. rev. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, p. FLORESTAS nativas: Angico-do-cerrado. Disponível em: < ANGICO-DO-CERRADO>; Acesso em: 05 set Resumo Expandido - [287] ISSN:

6 PETTERSEN, R.C. The chemical composition of wood. In: ROWELL, R. (ed). The chemistry of solid wood. Washington, American Chemical Society, p SANTOS, I. D. Influência dos teores de lignina, holocelulose e extrativos na densidade básica e contração da madeira e nos rendimentos e densidade do carvão vegetal de cinco espécies lenhosas do cerrado. Brasília: Universidade de Brasília, p. SILVA, M. E. C. M. Apontamentos de tecnologia dos produtos florestais: composição química da madeira. Vila Real - Portugal: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, p. SILVÉRIO, F. O.; BARBOSA, L. C. A.; GOMIDE, J. L.; REIS, F. P. Metodologia de extração e determinação do teor de extrativos em madeiras de eucalipto. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p Resumo Expandido - [288] ISSN:

DETERMINAÇÃO DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DA MADEIRA DO ANGICO-DO-CERRADO

DETERMINAÇÃO DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DA MADEIRA DO ANGICO-DO-CERRADO DETERMINAÇÃO DOS COMPONENTES ESTRUTURAIS DA MADEIRA DO ANGICO-DO-CERRADO 1 Thiago C. SILVA 1, Emmanoella C. G. ARAUJO 1, Pedro Henrique T. de FRANÇA 1 e Levy P. BARRETO 2 Departamento de Ciência Florestal,

Leia mais

QUÍMICA DA MADEIRA UFPR - DETF. Prof. Umberto Klock

QUÍMICA DA MADEIRA UFPR - DETF. Prof. Umberto Klock QUÍMICA DA MADEIRA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MADEIRA UFPR - DETF Prof. Umberto Klock COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MADEIRA Componentes químicos elementares Em relação a composição química elementar da madeira, pode-se

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE QUÍMICOS QUE COMPÕE A ESTRUTURA DA MADEIRA QUARUBA CEDRO (Vochysia spp.)

DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE QUÍMICOS QUE COMPÕE A ESTRUTURA DA MADEIRA QUARUBA CEDRO (Vochysia spp.) XV EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira 09-11/Mar, 2016, Curitiba, PR, Brasil DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE QUÍMICOS QUE COMPÕE A ESTRUTURA DA MADEIRA QUARUBA CEDRO (Vochysia

Leia mais

AULA 3. Prof a Dra. Rosa Lúcia Carneiro da Silva

AULA 3. Prof a Dra. Rosa Lúcia Carneiro da Silva AULA 3 Prof a Dra. Rosa Lúcia Carneiro da Silva Os alimentos são matrizes complexas e apresentam uma variabilidade muito grande na sua composição. O alimento é definido como qualquer substância que fornece

Leia mais

1023 Isolamento de hesperidina da casca da laranja

1023 Isolamento de hesperidina da casca da laranja NP 0 Isolamento de hesperidina da casca da laranja Classificação Tipos de reações e classes de substâncias. Isolamento de produto natural Produto natural Técnicas de trabalho Extração com extrator de Soxhlet,

Leia mais

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 6 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 CH -(CH ) OH (CH ) -COOH KMnO 4 /KOH HOOC-(CH ) -COOH C H 4 O (.) KMnO 4 KOH (.) (6.) C H 6 O 4 (.) Classificação

Leia mais

Autor (1) Claudiany Silva Leite Lima; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1) Denise Silva do Amaral Miranda.

Autor (1) Claudiany Silva Leite Lima; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1) Denise Silva do Amaral Miranda. AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NAS PROPRIEDADES FÍSICO- QUÍMICAS DO DOCE DE LEITE EM PASTA COMERCIALIZADO EM AÇAILÂNDIA/MA DURANTE A VIDA DE PRATELEIRA DO PRODUTO Autor (1) Claudiany Silva Leite Lima; Autor

Leia mais

Análise dos teores totais de CaO e MgO em rochas calcárias da região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais

Análise dos teores totais de CaO e MgO em rochas calcárias da região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais Análise dos teores totais de CaO e MgO em rochas calcárias da região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais Introdução Giulia Mara Silva e Souza 1, Leandra de Oliveira Cruz da Silva 1 1 Instituto Federal

Leia mais

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO AULA PRÁTICA Nº - 05 31 / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS FUNDAMENTO: Os lipídios constituem uma classe grande de compostos que

Leia mais

Capítulo 3 Celulose Propriedades da Celulose Conceito da Celulose Grau de Polimerização da Celulose (GP)...

Capítulo 3 Celulose Propriedades da Celulose Conceito da Celulose Grau de Polimerização da Celulose (GP)... Sumário Capítulo 1 Estereoquímica... 1 1.1 Isomeria Óptica... 1 1.2 Estereoisômeros... 2 1.2.1 Misturas de Enantiômeros e Misturas Racêmicas... 2 1.2.2 Isomeria Óptica em Compostos Cíclicos... 5 1.3 Rotação

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico

3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico 3033 Síntese do ácido acetilenodicarboxílico a partir de ácido meso dibromosuccínico HOOC H Br Br H COOH KOH HOOC COOH C 4 H 4 Br 2 O 4 C 4 H 2 O 4 (275.9) (56.1) (114.1) Classificação Tipos de reação

Leia mais

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DA PALHA DE MILHO PARA POSTERIOR UTILIZAÇÃO COMO SUPORTE NA PREPARAÇÃO DE COMPÓSITOS

ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DA PALHA DE MILHO PARA POSTERIOR UTILIZAÇÃO COMO SUPORTE NA PREPARAÇÃO DE COMPÓSITOS VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/6 ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DA PALHA DE MILHO PARA POSTERIOR UTILIZAÇÃO COMO SUPORTE NA PREPARAÇÃO DE COMPÓSITOS Salazar, R. F. S. 1,

Leia mais

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Filtração Fonte de aquecimento Destilação Correção do ponto de ebulição OBJETIVO: Remover impurezas

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA INTRODUÇÃO A RECRISTALIZAÇÃO consiste na dissolução de uma substância sólida num solvente, a quente, e depois, por resfriamento, obtém-se novamente o estado

Leia mais

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina 1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina O N HNO 3 /H 2 SO 4 O N NO 2 C 5 H 5 NO (95,1) (63,0) (98,1) C 5 H 4 N 2 O 3 (140,1) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias

Leia mais

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO 1.1. Fundamentação teórica A extração é um processo de separação de compostos que consiste em transferir uma substância da fase na qual essa se encontra (dissolvida ou

Leia mais

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Tópicos de Química Experimental Débora Alvim/ Willian Miguel BÉQUER OU BECHER É de uso geral em laboratório: Serve para fazer reações entre soluções Dissolver

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Carolina Cavasin Leandro Lílian Cristine I. Guevara Caroline Oliveira da Rocha Mariana Emídia Silva Cabral Docentes: José Eduardo de Oliveira Juliana Rodrigues Leonardo Pezza , o que

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana)

2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana) 2005 Síntese da acetonida do meso-1,2-difenil-1,2-etanodiol (2,2- dimetil-4,5-difenil-1,3-dioxolana) Ph H H H H Ph + H 3 C CH 3 - H 2 FeCl 3 H Ph H Ph H 3 C CH 3 C 14 H 14 2 (214.3) C 3 H 6 (58.1) (162.2)

Leia mais

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I INTRODUÇÃO - MADEIRA Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I Estrutura da madeira A madeira é um material heterogêneo; É constituída, basicamente, por tecidos formados por células com

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS 1 - INTRODUÇÃO O processo de extração com solventes é um método simples, empregado na separação e isolamento de substâncias componentes de uma mistura, ou

Leia mais

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila.

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. 1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila. + Cl AlCl 3 C 10 H 14 (134.) C 4 H 9 Cl C 14 H (9.6) (133.3) (190.3) Classificação Tipos de Reações e

Leia mais

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína 57 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína CH H H + 2 + 2 H 2 H C 8 H 4 3 C 6 H 6 2 C 2 H 12 5 (148.1) (11.1) (332.3) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso,

Leia mais

RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA

RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA CINZA DEFINIÇÃO: toda substância inorgânica, não é destruída pela queima do alimento. Nutricionalmente é definida como sais minerais ou apenas minerais. Nos alimentos temos

Leia mais

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p )

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p ) REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p204-207) PARTE B: PREPARAÇÃO QUANTITATIVA DO TETRATIONATO DE SÓDIO A MICROESCALA Reagentes Tiossulfato

Leia mais

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA)

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA) SUMÁRIO Método de Ensaio Folha : 1 de 6 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem/reagentes 6_ Preparação das soluções 7_ Execução do ensaio 8_ Segurança

Leia mais

Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino

Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino 2º ano Bacharelado 2008 Filtração Remover impurezas sólidas de um líquido ou de uma solução Coletar um produto sólido de uma solução na qual ele tenha

Leia mais

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico 4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

Experiência 1: Identificação de Amostras Sólidas por densidade 59

Experiência 1: Identificação de Amostras Sólidas por densidade 59 Sumário Prefácio da 2 a Edição 17 Prefácio da 1 a edição 21 Capítulo 1: EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO 25 Capítulo 2: SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 39 COMO MANTER UM AMBIENTE DE LABORATÓRIO SAUDÁVEL? 39

Leia mais

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso,

Leia mais

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto Bioquímica: orgânicos e inorgânicos necessários à vida Leandro Pereira Canuto Toda matéria viva: C H O N P S inorgânicos orgânicos Água Sais Minerais inorgânicos orgânicos Carboidratos Proteínas Lipídios

Leia mais

USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES.

USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES. USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES. Y. L. M. COSTA 1, L. M. R. SANTOS 1, D. V. B. CAMPOS 2, B. B. MATTOS 2 e G. S. MARTINS 2 1 Universidade de Vassouras,

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona 1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona C H I 2 CH 3 CH 3 H 3 C CH 3 - H 2 H 3 + H 3 C CH 3 H 2 C CH 3 C 6 H 12 I 2 C 6 H 10 (116.2) (253.8) (98.2) Classificação Tipo de reação e classes

Leia mais

Preparação do cloreto de t-butila. Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini

Preparação do cloreto de t-butila. Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini Preparação do cloreto de t-butila Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini Técnicas e Materiais Utilizados Funil de separação: serve para extrair duas soluções imiscíveis. A fase orgânica pode

Leia mais

Química Orgânica Experimental

Química Orgânica Experimental Química Orgânica Experimental Destilação Simples para Purificação do Cloreto de Terc-butila e do Acetato de Isopentila Discentes: Ana Carolina Boni Eliana Alves Arxer Fernanda Maciel Barbosa Gubbiotti

Leia mais

4009 Síntese de ácido adípico a partir do ciclohexeno

4009 Síntese de ácido adípico a partir do ciclohexeno 4009 Síntese de ácido adípico a partir do ciclohexeno C 6 H 10 (82,2) + tungstato de sódio dihidratado 4 H 2 H + 2 H + 4 H 2 + Aliquat 336. Na 2 W 4 2 H 2 (329,9) C 6 H 10 4 (34,0) C 25 H 54 ClN (404,2)

Leia mais

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 170 C 2 C 10 H 12 C 5 H 6 (132.2) (66.1) + COOH COOH HOOC COOH C 5 H 6 (66.1) C 4 H 4 O 4 (116.1)

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA CONCEITOS A purificação de substâncias sólidas através de recristalização baseia-se nas diferenças em suas solubilidades em diferentes solventes e no fato de que a maioria das

Leia mais

UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS 11/05/2016. Umidade, Sólidos Totais e Cinzas INTRODUÇÃO

UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS 11/05/2016. Umidade, Sólidos Totais e Cinzas INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE INTRODUÇÃO Composição centesimal Disciplina: Análise de Alimentos Umidade, Sólidos Totais e Cinzas Proª. Msc. Dayana do Nascimento

Leia mais

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos POQ 6 Determinação do teor de Lípidos Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 6 E0 (18-10-2013) 1/7 Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6) (Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando

Leia mais

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1)

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1) EXTRAÇÃO COM SOLVENTES (transp. 1) Usado para separar e isolar determinadas substâncias encontradas em misturas complexas. As substâncias em geral são solúveis em água. Ao se adicionar um solvente não

Leia mais

4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol

4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol 4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol OH I + 1/2 I 2 + 1/3 P x + 1/3 P(OH) 3 C 3 H 8 O (60,1) (253,8) (31,0) C 3 H 7 I (170,0) (82,0) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias

Leia mais

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Recristalização Purificação da acetanilida por meio da recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Introdução Cristalização é um processo pelo qual se obtém material puro.

Leia mais

2029 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio

2029 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio 229 Reação do trifenilfosfano com o éster metílico do ácido bromoacético originando brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio CH 3 Br + P P Br C 3 H 5 Br 2 C 18 H 15 P (153,) (262,3) CH 3 C 21 H 2

Leia mais

ALISON CARONE DA SILVA ANDERSON ZANETTI

ALISON CARONE DA SILVA ANDERSON ZANETTI 1 ALISON CARONE DA SILVA 390130776 ANDERSON ZANETTI 390130833 CRISTIAN FABRICIUS BUENO 390130771 GUILHERME COLETI 390130778 HENRIQUE CARRARA 390130713 JOÃO GUILHERME FERREIRA 390130862 LUCAS CARVALHO 390130810

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Grupo 2 Maísa Sanchez Gomes Mariana Cutigi Recristalização Método para purificar sólidos ou para separar compostos que são solúveis à quente e insolúveis, ou pouco solúveis,

Leia mais

Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula.

Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula. Aula 01 Composição química de uma célula O que é uma célula? Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula. Toda célula possui a capacidade de crescer,

Leia mais

Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório

Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório MATERIAL EXTRA 2 BIMESTRE ENSINO MÉDIO Prof.: Cotrim 1ª Série Data: 18/04/2017 Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório A execução de experimentos, em um laboratório

Leia mais

AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta

AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta 3 AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta REAGENTES: Solução de permanganato de potássio 0,02 mol L -1,

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol)

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) 4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) NBCC CH 3 CN + C 20 H 14 O 2 C 26 H 29 ClN 2 O (286,3) (421,0) R-enantiômero S-enantiômero Classificação

Leia mais

AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos

AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos SANEAMENTO AMBIENTAL EXPERIMENTAL TH 758 DHS PPGERHA - UFPR AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos 1. Série de sólidos Resíduos ou sólidos são todas as matérias suspensas ou dissolvidas na água, provenientes

Leia mais

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico 4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico H (CH I 2 ) 8 C + 3 C CH 2 CH 3 H 3 C (CH 2 ) 8 CH 3 CH 2 I C 12 H 22 2 C 4 H 7 I 2 C 14 H 24 4 C 2 H 5 I (198,3) (214,0)

Leia mais

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído

2030 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído 23 Reação do brometo de (carbometoximetil) trifenilfosfônio com benzaldeído H P Br + H NaH + H H H CH 3 + PPh 3 + NaBr CH 3 C 2 H 2 Br 2 P C 7 H 6 (45,3) (6,) (4,) C H 2 (62,2) CH 3 C 8 H 5 P (278,3) NaBr

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II 1- OBTENÇÃO DO NITROBENZENO Reagentes: -Ácido nítrico

Leia mais

Prática 06 Síntese do Ácido Acetilsalicílico (AAS) O COOH + INTRODUÇÃO

Prática 06 Síntese do Ácido Acetilsalicílico (AAS) O COOH + INTRODUÇÃO Prática 06 Síntese do Ácido Acetilsalicílico (AAS) H CH H 2 S 4 CH H bjetivos Didáticos: 1) Desenvolver os conceitos de reações de esterificação. 2) Discutir o mecanismo. INTDUÇÃ s ésteres mais simples

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO Folha : 1 de 5 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Definição 4_ Aparelhagem / reagentes 5_ Execução do ensaio 6_ Padronização da solução de dicromato de potássio 0,05 N 7_ Resultados 1_ OBJETIVO

Leia mais

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL DA RESINA E DO CATALISADOR

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL DA RESINA E DO CATALISADOR Método de Ensaio Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Definição 4_ Aparelhagem / reagentes 5_ Execução do ensaio 6_ Resultados 7_ Anexos A e B 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação

Leia mais

Determinação de amido em farinha de mandioca, produtos amiláceos e outros

Determinação de amido em farinha de mandioca, produtos amiláceos e outros Página 1 de 5 1 Escopo Este método determina o teor de amido em farinha de mandioca, produtos amiláceos e outros, cujo parâmetro está relacionado à qualidade do produto segundo a Instrução Normativa nº

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Seminário de Química Orgânica Experimental I Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Recristalização da Acetanilida Introdução Cristalização Precipitação Recristalização Cristalização

Leia mais

Relatório do Estágio 1167 As plantas nossas amigas! Joana Sofia Luís Martins Sara Sofia Valente Borges. Orientação:

Relatório do Estágio 1167 As plantas nossas amigas! Joana Sofia Luís Martins Sara Sofia Valente Borges. Orientação: Relatório do Estágio 1079 Produção de biomassa e bioenergia - as plantas como recursos energéticos renováveis: trabalho de campo e análises no laboratório Relatório do Estágio 1167 As plantas nossas amigas!

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser usado na determinação do de material termoplástico para demarcação viária. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose.

Leia mais

Características Bromatológicas de Acessos de Moringa

Características Bromatológicas de Acessos de Moringa IV Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Embrapa Tabuleiros Costeiros 416 Características Bromatológicas de Acessos de Moringa Thamyres Dias da Silva Leão 1, Monalisa Dória Viana 2, Ana

Leia mais

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Química Orgânica Experimental I BAC - 2009 CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Além do aqui solicitado para os Pré-Relatórios, devem ser apresentados os itens correspondentes a cada

Leia mais

2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio

2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio 2022 Redução do L-( )-mentona a ( )-mentol e (+)-neomentol catalisada com hidreto de alumínio e lítio 3 O LiAl 4 tert-butyl methyl ether 3 O + 3 O a b 10 18 O (154.3) LiAl 4 (38.0) 10 20 O (156.3) lassificação

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos:

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos: Alunos: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ TOTAL EM BEBIDAS 1. Padronizar a solução de NaOH 0,1 mol.l -1 com biftalato de potássio (P.M. KHC8H4O4 = 204). Lembre-se de calcular a massa de biftalato de potássio para

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação RECRISTALIZAÇÃO Método de purificação de substâncias sólidas Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação lento / seletivo

Leia mais

Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão. 1. Material de laboratório

Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão. 1. Material de laboratório Aula prática 1: Materiais de laboratório, exatidão e precisão 1. Material de laboratório 1.1.Material de vidro o Tubo de ensaio utilizado para efetuar reações químicas em pequena escala. o Béquer recipiente

Leia mais

QUÍMICA FARMACÊUTICA

QUÍMICA FARMACÊUTICA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA ROTEIRO PARA S PRÁTICAS DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA Título da Aula: Determinação do coeficiente de partição óleo-água (P) do ácido benzóico 1 Demonstrar

Leia mais

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol)

4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) 4016 Síntese de (±)-2,2'-dihidroxi-1,1'-binaftil (1,1'-bi-2-naftol) FeCl 3. 6 H2 O C 10 H 7 C 20 H 14 O 2 (144,2) (270,3) (286,3) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias acoplamento oxidativo

Leia mais

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula ICB Dep. Mofologia Disciplina: Biologia Celular Bases moleculares e Macromoleculares Substâncias Inorgânicas/Orgânicas Processos Celulares Passivos/Ativos

Leia mais

Purificação de Solventes

Purificação de Solventes Purificação de Solventes Química Orgânica Experimental Ives A. Leonarczyk Matheus Gonçalves Alves Paulo Pessolato Jr. Tiago Varão Data: 21/08/2008 Principais casos onde a purificação é necessária. Solventes

Leia mais

CPV seu pé direito também na Medicina

CPV seu pé direito também na Medicina seu pé direito também na Medicina UNIFESP 17/dezembro/2010 QUÍMICA 06. Ligas metálicas são comuns no cotidiano e muito utilizadas nas indústrias automobilística, aeronáutica, eletrônica e na construção

Leia mais

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Exercícios Métodos de Separação Nome: nº: Ano: 1º E.M. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Questões Objetivas 1- Para a separação das misturas: gasolina-água e

Leia mais

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2 31 c QUÍMICA petróleo pode conter alto teor de enxofre, que deve ser removido nas refinarias de petróleo. Mesmo assim, na queima de combustíveis fósseis, forma-se dióxido de enxofre. Esse óxido liberado

Leia mais

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 )

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 ) Padronização Folha : 1 de 6 SUMÁRIO 1_ Objetivo 2_ Princípio do método 3_ Aparelhagem 4_ Procedimento 1_ OBJETIVO 1.1_ Esta recomendação prescreve o método de fatoração da solução de azul de metileno utilizada

Leia mais

Prática de Laboratório 1

Prática de Laboratório 1 Prática de Laboratório 1 12 pontos Preparação do ácido 2-iodobenzóico [Tempo aprox: 1 hr] Essa prática de laboratório envolve a preparação do acido 2-iodobenzóico a partir do acido 2-aminobenzóico. O procedimento

Leia mais

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira BIOQUÍMICA CELULAR Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida Prof. Adaianne L. Teixeira Principais elementos químicos dos seres vivos CARBONO (C) (Essencial) HIDROGÊNIO (H) OXIGÊNIO (O) NITROGÊNIO

Leia mais

4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol

4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol 4010 Síntese de p-metoxiacetofenona a partir do anisol O C 3 + O O C 3 O C 3 Zeolith O C 3 + C 3 COO O C 3 C 7 8 O (108,1) C 4 6 O 3 (102,1) C 9 10 O 2 (150,2) C 2 4 O 2 (60,1) Classificação Tipos de reação

Leia mais

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT 7º SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT Prof. Dr. Francisco Ferreira Dantas Filho Universidade Estadual da Paraíba - UEPB 2014 Pirólise Definição: Degradação

Leia mais

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno 00 Síntese de,-diclorobiciclo [..0] heptano (,- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno + CHCl NaOH tri-n-propylamine CCl + HCl C H 0 (8.) (9.) NaOH C 9 H N C H 0 Cl (0.0) (.) (.) (.) Classificação Tipos

Leia mais

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes:

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes: Questão 16 Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas propriedades físicas - como ponto de fusão e de ebulição - que dependem de interações entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NOS RENDIMENTOS GRAVIMÉTRICOS DO CARVÃO, LICOR PIROLENHOSO E GASES NÃO CONDENSÁVEIS, DA MADEIRA DE JUREMA-PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) Elias Costa de Souza

Leia mais

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO EIXO TEMÁTICO: Tecnologias PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO Lucas Arantes Garcia 1 José Otávio Brito 2 RESUMO: O Brasil é um dos players mundiais

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 ESTUDO DA CLARIFICAÇÃO DA LECITINA DE SOJA COM ADIÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CONTROLADO PELA ENZIMA CATALASE OLIVEIRA, Fernanda Luiza Mendonça 1 ; SANTOS, Romulo Antônio Silva² ; Orientador: SOUZA FILHO,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Hovenia dulcis Thunb.

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Hovenia dulcis Thunb. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DA MADEIRA DE Hovenia dulcis Thunb. Rodrigo Otávio Veiga de Miranda 1, Heloísa Rancatti 2, Gilmara de Oliveira Machado 3, Izabele Domingues Soares 4, Mailson

Leia mais