Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada
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- Manoel Gonçalves Faro
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1 Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose. Eletrecidade é produzida numa termoelétrica abastecida por bagaço da cana) Diversidade celular em cana de açúcar (material mais complexo para o processamento) - Uma alternativa nessa indústria é produzir fibras (celulose/hemicelulose) a partir do bagaço pelo processo kraft ou soda - Outra alternativa é o fracionamento da biomassa lignificada do bagaço para produção de diversos insumos dentro de um conceito de biorrefinaria.
2 Integração de um processo de produção de etanol desde sacarose (1G) e de celulose e demais polissacarídeos (2G) 1G + 2G 1G
3 Pense >> Como gerar monossacarídeos a partir dos polissacarídeos do bagaço de cana? Hidrólise ácida?? Quais os problemas?? Hidrólise enzimática?? Quais os problemas?? Deslignificação ajudaria??? Polpação kraft??? Quanto custa???
4 Pré-tratamento em meio ácido, autohidrólise, ou explosão a vapor - O objetivo básico nesses sistemas é remover a hemicelulose seletivamente a partir de um processo de hidrólise branda. O licor gerado contém os monômeros ou oligômeros oriundos da hemicelulose. O resíduo sólido, contendo celulose e lignina, pode ser fracionado por deslignificação alcalina.
5 Planta piloto comercializada pela Stake Technologies - Canadá Para a etapa de hidrólise enzimática ou deslignificação
6 Etanol do milho
7 Outras matrizes encontradas na literatura Substratos diversos (muitas vezes hipotéticas) Geração de biogás
8 (Hemicellulose, Celulose, Lignina) Pré-extração em meio ácido
9 Biorefinarias - Rotas termoquímicas de conversão da biomassa Recapitulando - rotas bioquímicas (2 comerciais atualmente; implantação de novos complexos industriais)
10 Rotas termoquímicas e bioquímicas comparadas A rota apresentada envolve a maximização da gaseificação. Há outras vias possíveis, incluindo bioóleo e carvão
11 Rotas termoquímicas possíveis
12 Termo-conversão e produção de carvão vegetal Efeito do calor sobre os materiais lignocelulósicos ref básica: Cap 12. Fengel and Wegener Em muitos processos de conversão, a biomassa vegetal é submetida a temperaturas elevadas: a) secagem / estabilização dimensional; b) processos termomecânicos de polpação, polpação química, produção de aglomerados; c) queima para geração direta de energia d) produção de carvão e) processamento termo-hidrolítico
13 Aquecimento de um lignocelulósico na presença de quantidade suficiente de oxigênio: Combustão >> produtos finais são CO 2 e H 2 O Aquecimento em ambiente deficiente em O 2 : "Queima parcial >> vários subprodutos que incluem vários gases, alcatrão e carvão
14 Combustão (co-geração de energia elétrica) >> tecnologia que se estabeleceu no setor sucro-energético
15 Combustão >> produtos finais são CO 2 e H 2 O
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18 Carbonização e gaseificação - Estes processos ocorrem na ausência parcial ou total de O 2 - A maior parte das reações de degradação dos lignocelulósicos tem início entre ºC (região de reações exotérmicas). Acima dessa temperatura, os produtos de degradação podem ser divididos de acordo com suas volatilidades. Basicamente formam-se 4 frações: a) o carvão b) os líquidos de baixa volatilidade (alcatrão) c) os líquidos voláteis (ácidos e álcoois de baixa massa molar) d) os gases
19 Carvão vegetal: produto sólido obtido após a carbonização da madeira - Características dependem das técnicas utilizadas na obtenção e o uso para o qual se destina. - Rendimento: 25 a 35%, com base na madeira seca
20 A proporção dessas frações depende do lignocelulósico envolvido e das condições de reação. Carbonização de várias espécies de madeira a 400ºC Madeira Carvão (%) Ac. acético (%) Metanol (%) Alcatrão (%) Gases (%) Pinho Eucalipto Cravalho Red ironwood Alcatrão Cresóis Guaiacol Outros fenóis Diaril éteres Gases CO 2 CO CH 4 H 2 Hidrocarbonetos C2-C4
21 Efeito da temperatura da reação de degradação no rendimento das diferentes frações resultantes da carbonização de "Douglas fir"
22 Composição da fração gasosa >> afetada pelas condições de reação - A ausência, ou a baixa concentração de oxigênio leva a reações de combustão incompletas e tendem a produzir pouco CO 2 (essas condições são comumente chamadas de pirólise ou mesmo carbonização) - Em temperaturas elevadas, a tendência é a maximização da formação de hidrogênio e minimização dos compostos de carbono Composição dos gases formados durante a pirólise de "Douglas fir"
23 Gaseificação maximizada como rota de conversão termoquímica
24 Processo de Fischer-Tropsch Há situações onde as reações secundárias podem ser otimizadas para predominar e produzir álcoois e não alcanos A reação depende de catalisadores de cobalto ou ferro. Para um bom rendimento se requer alta pressão (tipicamente bar) e temperatura ( C).
25 Processo de Fischer-Tropsch em uma refinaria de biomassa >> a gaseificação deveria maximizar CO e H 2 Termodegradação de biomassa
26 Pirólise maximizada como rota de conversão termoquímica
27 Liquefação maximizada como rota de conversão termoquímica
28 Características do bio-óleo de acordo com a biomassa e o método de preparação
29 Bio-óleo versus Petróleo
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