Enxaqueca. Estudo Fisiopatológico e Terapêutico. Hristos Stratis IV CONABRAH

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1 Estudo Fisiopatológico e Terapêutico Hristos Stratis IV CONABRAH

2 Classificação: Cefaléia Primaria: Enxaqueca sem aura Enxaqueca com aura

3 Prevalência: 17% das mulheres e 6% dos homens nos EUA. Antes da puberdade a prevalência é semelhante ou apresenta uma tendência a ter freqüência maior nos meninos. Aumenta a partir dos 12 anos de idade chegando a um pico aos 40 anos quando começa a declinar. Mulheres caucasianas apresentam a maior incidência e as asiáticas a menor.

4 Genética: 70% dos pacientes têm um parente de primeiro grau com história de migrânia. O risco de desenvolvimento de enxaqueca quando existe antecedente de parente de primeiro grau é de 4 vezes se for com aura e 1,9 vezes se for sem.

5 Perfil Psicológico: vários pesquisadores descrevem o paciente enxaquecoso como perfeccionista, rígido, tenso, ansioso, depressivo, competitivo, frustrado e extremamente sensível.

6 Características Clínicas Sintomas premonitórios: ocorrem por horas ou até um ou dois dias antes de uma crise de migrânea (com ou sem aura) Hiperatividade/Hipoatividade Depressão Desejo de alimentos especiais Bocejos repetidos Sintomas atípicos semelhantes

7 Aura: presente em uma pequena porcentagem de casos. Sintomas neurológicos reversíveis que indicam disfunção focal cortical e/ou do tronco cerebral, geralmente evoluindo de forma gradual em 5 a 20 minutos e usualmente durando menos de 60 minutos. A cefaléia segue a aura com um intervalo livre inferior a 60 minutos (ela pode também começar antes ou simultaneamente com a aura).

8 Aura: Visual: é a mais comum. Sensitiva: na forma de agulhadas e alfinetadas Distúrbios da fala: geralmente disfasia Fraqueza unilateral.

9 Cefaléia: moderada a intensa ou intensa Piora com esforço físico Duração de 4 a 72 horas, quando não tratada ou tratada de forma não eficaz Localização fronto-temporal unilateral Caráter pulsátil ou latejante

10 Náuseas/Vômitos Intolerância: Luz (fotofobia) Ruídos fortes (fonofobia) Odores fortes (osmofobia)

11 Fatores Desencadeantes: Bebidas alcoólicas fermentadas Vinho tinto Cerveja Exposição ao sol Luzes, ruídos e odores intensos Mudança do ritmo de sono (dormir mais ou menos que o habitual) Jejum prolongado

12 Fatores Desencadeantes: Período menstrual Antes Durante Após Estresse emocional Estresse físico Doença Infecção Cirurgia

13 Estudo dos Fatores Desencadeantes: Tiramina: produto do metabolismo da tirosina, que normalmente é oxidada pela MAO ou inativada no fígado. Atua mobilizando noradrenalina estocada. Encontrada nos seguintes alimentos: Queijos amarelos envelhecidos. Bebidas fermentadas (cerveja). Vinho tinto (principalmente Chianti). Fígado de galinha.

14 Estudo dos Fatores Desencadeantes: Feniletillamina: outra amina vaso-ativa relacionada ao desencadeamento de enxaqueca. Está presente em: Queijos amarelos envelhecidos Chocolate

15 Estudo dos Fatores Desencadeantes: Cobre: tem atuação sobre as aminas vasoativas e seu metabolismo pode ser anormal nos enxaquecosos. Alimentos que possuem alto conteúdo de cobre ou afetam a absorção ou o transporte do cobre no corpo, podem provocar enxaqueca.

16 Estudo dos Fatores Desencadeantes: Cobre: Alimentos ricos em cobre são: Chocolates Fígado de boi Ostra Semente de gergelim Castanha de caju. Semente de girassol. Castanha do Pará. Pistache.

17 Estudo dos Fatores Desencadeantes: Cobre: Alimentos que aumentam a absorção: Frutas cítricas Atua no transporte: Glutamato monossódico

18 Participação dos Neurotransmissores: GABA NMDA Dopamina Serotonina Outros

19 Associação com outras patologias: Epilepsia. Dislipoproteinemias familial. Teleangiectasia hemorrágica hereditária Síndrome de Tourette Tremor essencial hereditário. Angiopatia amiloide cerebral hereditária. Acidente vascular cerebral isquêmico. Depressão e ansiedade. Transtorno Bipolar

20 Fisiopatologia: características básicas: Hiperexcitabilidade neuronal central Falha no mecanismo adaptativo para estímulos sensoriais ordinários (visuais, auditivos, olfativos), ocorrendo potencialização ao invés de habituação.

21 Fisiopatologia: Enxaqueca pode ser considerada uma resposta peculiar do sistema nervoso central a uma variedade de estímulos.

22 Fisiopatologia: Uma teoria recente, relaciona a enxaqueca à patologias dos canais de Cálcio, que resultaria em uma deficiência na liberação de neurotransmissores, incluindo a serotonina (5-HT) e alterações do metabolismo energético.

23 Fisiopatologia: Aura A aura e a cefaléia aparentemente apresentam diferentes mecanismos. Redução do Fluxo Sangüíneo: origem no lobo occipital Não respeita territórios vasculares Relacionada a DAC

24 Fisiopatologia: Aura DAC - Depressão Alastrante Cortical: Onda de despolarização Segue supressão da função neuronal Progride com velocidade de 2-4mm/min Oliguemia Diminuição do metabolismo

25 Fisiopatologia: Cefaléia Teoria Neuro-vascular ou Trigêmio-vascular Liberação de Aminas vasoativas (vasodilatadoras) dilatação, edema e vasculites nos vasos extracranianos e meníngeos Ativação dos receptores dos neurônios trigeminais nociceptivos primários, presentes nas meninges e nos seus vasos: estímulo doloroso.

26 Fisiopatologia: Cefaléia Teoria Neuro-vascular ou Trigêmio-vascular Ativação dos neurônios trigeminais secundários nos núcleos do tronco cerebral: Núcleo do Trato Solitário:» Náuseas» Vômitos

27 Fisiopatologia: Cefaléia Teoria Neuro-vascular ou Trigêmio-vascular Ativação dos neurônios trigeminais terciários do Hipotálamo para o Córtex: Fotofobia Fonofobia Osmofobia

28 Doença/ Saúde Oliver Sacks: é necessário considerar a enxaqueca uma tarefa adaptativa complexa feita por um sistema funcional complexo, no qual os meios para realização (que são extremamente variados) são subordinados aos fins

29 Oliver Sacks: relaciona a enxaqueca a outras crises autonômicas como epilepsia, desmaios, ataques vagais, fazendo uma analogia destes com reações tipo fuga/luta, onde o organismo opta pela fuga para interromper, mesmo que momentaneamente os efeitos dos fatores agressivos.

30 Fatores Interferentes Intrínsecos Psora: é uma diátese metabólica, caracterizada pela auto e hetero-intoxicação, com hiperfunção de supra-renal, causando aumento nos níveis de cortisol e com deficiência nos mecanismos de eliminação da amônia e do ácido úrico.

31 Psora: No fígado apresenta insuficiência biliodigestiva com dificuldade na digestão de gorduras. O estômago em conseqüência da ação do cortisol, apresenta adelgaçamento de mucosa, e conseqüente dificuldade na digestão de proteínas.

32 Psora: Estes indivíduos têm desejo e ingestão aumentada destes alimentos, que resulta em grande aporte de substrato para as bactérias da flora intestinal.

33 Psora: a ação bacteriana sobre substratos alimentares, através de descarboxilases, originam octopamina à partir da tiramina e β-feniletanolamina à partir da fenilamina, falsos neurotransmissores que têm a capacidade de se ligar aos receptores no SNC, de dopamina e noradrenalina.

34 Psora: sintomas relacionados à hiperexcitabilidade neuronal central: Insônia Irritação Caráter irascível Ansiedade etc

35 Psora: no periódico americano HEADACHE The Journal of Head and Face Pain, publicação da American Headache Society foram relatados dois casos de pacientes com quadros de enxaqueca associados a patologias digestivas: Paciente sexo masculino, 50 anos, com quadro de dispepsia associada a cefaléia frontal. Paciente sexo feminino, 47 anos, com cefaléia desde 12 anos, associada a quadro constipação intestinal crônica com episódios diarréicos a cada 3 ou 4 meses.

36 Sifilinismo: é uma diátese toxínica caracterizada por deficiência das funções hepáticas, notadamente na capacidade de armazenamento de glicogênio e ferritina, e das funções depurativas, conferindo ao sifilinismo e à cirrose hepática, comprometimento semelhante.

37 Sifilinismo: A toxina sifilinica é então representada por metabólitos não retirados da circulação sangüínea, devido à insuficiência hepatocelular. Entre eles destacamos os álcoois e os aldeídos, que atingem o SNC.

38 Sifilinismo: sintomas relacionados à hiperexcitabilidade neuronal central: Inquietude (motora e mental) Estados de angustia Sensações estranhas como se algo eminente fosse acontecer Instabilidade psíquica, cerebral e afetiva Impaciência

39 Sifilinismo: relacionando com a insuficiência hepática da cirrose, verificou-se que nos quadros de encefalopatia hepática, devido perda da função de desaminação e inativação de neurotransmissores,ocorre aumento nos níveis de GABA, tiramina(dopamina), triptofano(serotonina) etc.

40 Sifilinismo: alterações na coagulação durante a crise de enxaqueca, neste período estes pacientes apresentam hipercoagulação.

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