ENXAQUECA E DISFUNÇÃO HEPÁTICA
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- Jónatas da Costa de Oliveira
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1 ENXAQUECA E DISFUNÇÃO HEPÁTICA Estudo Fisiopatológico e Diatésico preparatório para protocolo de pesquisa clínica HRISTOS STRATIS CONABRAH Congresso da Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia 2006
2 ENXAQUECA & FÍGADO No estudo fisiológico da enxaqueca, observou-se o envolvimento de algumas desestabilidades crônicas predominantemente intrínsecas. Em todas elas as funções hepáticas estavam afetadas em algum nível.
3 TUBERCULINISMO FÍGADO Reticuloendoteliose: Ação deficiente das células de Kupfer INTESTINO Absorção de : Macromoléculas, Bactérias, enterotoxinas VASOS MENÍNGEOS Atrito da passagem das floculações causa liberação de aminas vasoativas: Histamina e Serotonina CIRCULAÇÃO SISTÊMICA Floculações
4 TUBERCULINISMO HISTAMINA SEROTONINA VASOS MENÍNGEOS Vasodilatação TERMINAÇÕES NERVOSAS Liberação de Neuropeptídeos: CGRP Subst. P Neuroquinina A
5 TUBERCULINISMO Neuropeptídeos: promovem vasodilatação e causam uma súbita reação inflamatória com extravasamento plasmático e alterações nos mastócitos na área perivascular originando edema e vasculite. Estas alterações perivasculares afetam os terminais do nervo Trigêmio. DOR
6 CORTISOL PSORA ESTÔMAGO Digestão parcial das proteínas FÍGADO Insuficiência biliodigestiva INGESTA AUMENTADA DE GORDURAS E PROTEÍNAS INTESTINO DELGADO Digestão parcial de gorduras INTESTINO GROSSO Grande aporte de resíduos protéicos e gordurosos
7 PSORA SIMPATICOTONIA OBSTIPAÇÃO Aumenta o tempo de ação bacteriana sobre o substratos alimentar COLON Grade aporte de substrato alimentar SNC BACTÉRIAS COLÔNICAS DESCARBOXILASES FALSOS NEURO-TRANSMISSORES Octopamina β feniletanolamina
8 PSORA Falsos neuro-transmissores: Tem a capacidade de se ligar ao receptores de Dopamina e Noradrenalina. O desequilíbrio destes neurotransmissores aparentemente é um fator desencadeante das crises de enxaqueca.
9 SIFILINISMO FÍGADO Disfunção Hépato-celular DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DEPURATIVA FALHA NA DESAMINAÇAO DOS NT Aumento do nível sérico de Álcoois e AldeÍdos Elevação dos níveis de GABA, tiramina e triptofano DESEQUILÍBRIO NOS NT dopamina / noradrenalina serotonina
10 SIFILINISMO GABA SEROTONIN A ÁLCOOIS DOPAMINA / NORADRENALINA ALDEÍDOS HIPER-REATIVIDADE NEURONAL CENTRAL CRISE
11 PROTOCOLO DE TRABALHO CIENTÍFICO Estudo da prevalência de alterações das funções hepáticas e do efeito da sua equalização nos pacientes portadores de enxaqueca, sem melhora significativa após 12 meses de tratamento tradicional.
12 OBJETIVOS Levando-se em conta a análise da fisiopatologia da enxaqueca relacionada as diáteses, onde observouse que as alterações de algumas funções hepáticas podem ser fatores desencadeantes ou agravantes do quadro, o presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência destas alterações nos pacientes com quadro resistente ao tratamento tradicional e verificar o resultado da interferência de medicamentos equalizadores do fígado, sobre esta patologia.
13 MATERIAL E MÉTODOS Grupo Estudado: Constituído por 60 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 60 anos, atendidos no ambulatório do Departamento de Neurologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, com quadro de enxaqueca recorrente, já em tratamento tradicional há no mínimo 12 meses, sem melhora significativa.
14 MATERIAL E MÉTODOS Grupo Controle: Constituído por 60 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 60 anos, atendidos no ambulatório do Departamento de Homeopatia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, sem histórico de enxaqueca atual ou pregresso.
15 MATERIAL E MÉTODOS Primeira Fase: Avaliação clínica, laboratorial e ultra sonográfica das funções hepáticas do grupo estudado e do grupo controle.
16 Parâmetros Clínicos Queixas: Dispepsia Flatulência Intolerância a gorduras Alternância de diarréia com obstipação Icterícia Hemorróidas Antecedentes Pessoais: Icterícia neonatal Hepatite Colecistectomia Sd. de Gilbert Cirrose Outras doenças hepáticas metabólicas ou de depósito
17 PARÂMETROS LABORATORIAIS Hemograma TGO/TGP GGT / FA Bilirrubinas totais e frações Proteínas totais e frações Colesterol total e frações Coagulograma Ferritina
18 PARÂMETROS ULTRA-SONOGRÁFICOS Dilatação de vias biliares intra ou extrahepáticas Barro biliar ou bile espessa Colelitíase ou coledocolitiase Vesícula atrófica Vesícula em porcelana Cistos e malformações congênitas de vias biliares Esteatose ou fibrose hepática
19 MATERIAL E MÉTODOS Segunda Fase: Serão selecionados os pacientes do grupo estudado que apresentarem alterações nas funções hepáticas. Este subgrupo será avaliado rigorosamente, com enfoque homeopático, para determinação da causa intrínseca relacionada ao distúrbio hepático que necessita de equalização.
20 MATERIAL E MÉTODOS Equalização: Como não será feito um tratamento homeopático completo, e sim uma equalização hepática, este estudo não poderá ser superior a 60 dias, pois observou-se em trabalhos anteriores (Oophorinum e Síndrome do Climatério, apresentado no II CONABRAH), que o efeito de equalização quando não associada a um tratamento de fundo, se esgota aproximadamente neste período.
21 MATERIAL E MÉTODOS Equalização: A escolha do equalizador hepático será definida após a determinação do fator desencadeante predominantemente intrínseco dominante: Tuberculinismo: Solidago virgaurea Psora: Chelidonium majus Sifilinismo: Zincum metallicum
22 MATERIAL E MÉTODOS Durante o período de equalização serão observados: Freqüência: número de crises apresentadas no período. Intensidade: variações em relação as crises pré equalização Características: mudanças nas características da crise. É importante lembrar que o paciente pode apresentar quadros distintos relacionados a mais de uma causalidade intrínseca. Medicamentos de crise: aumento ou diminuição da necessidade.
23 ANÁLISE DOS DADOS Os resultados serão submetidos a teste de significância pelo χ².
24 CONCLUSÃO O presente trabalho se prestará a avaliação da relação dos quadros de enxaqueca com disfunções hepáticas, assim como a eficiência dos medicamentos equalizadores.
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