Transmissão sináptica

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1 Transmissão sináptica

2 Lembrando que: Distribuição iônica através da membrana de um neurônio em repouso: Íon [i] mm [e] mm Pot. Equ. (mv) K Na Cl A No Potencial de repouso: canais abertos de Na + e de K + No Potencial de ação: canais de Na + e de K + dependentes de voltagem

3 Sinapses elétricas Sinapses químicas John Eccles Junções comunicantes Canais dependentes de voltagem Rápida, estereotipada Excitatória ou inibitória Bidirecional Os 2 elementos são similares Henry Dale Fenda sináptica Canais dependentes de ligantes Relativamente lenta, variável Excitatória ou inibitória Unidirecional Os 2 elementos são diferentes

4 Sinapses elétricas - Entre 2 neurônios - Junções comunicantes: Pares de hemicanais 1 hemicanal = 1 conéxon 1 conéxon = 6 conexinas canais com poros de até 1,5 nm de diâmetro passam íons e metabólitos intracelulares.

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6 Sinapses elétricas

7 Sinapses químicas Elemento pré-sináptico: vesículas mitocôndrias zonas ativas Fenda sináptica Elemento pós-sináptico: densidade pós-sináptica Duas etapas: Transmissão - neurônio Recepção - neurônio - músculo - gânglio - astrócitos (?)

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9 Junção Neuromuscular

10 Junção Neuromuscular Sinapse entre 1 fibra nervosa e 1 fibra muscular Ocorre na placa motora Expansões dos terminais formam botões sinápticos (terminais) Cada botão posiciona-se sobre 1 dobra juncional As vesículas contém acetilcolina (Ach) e se concentram nas zonas ativas O receptor de ach é tipo nicotínico O receptor nicotínico posiciona-se na crista da dobra juncional Os receptores de Na + estão na profundidade da dobra juncional Na fenda sináptica há acetilcolinesterase

11 Despolarização do botão terminal Entrada de Ca ++ Fusão das vesículas Canais de Na + e de K + dependentes de voltagem Canais de Ca ++ dependentes de voltagem Proteínas que interagem com Ca ++ nas membranas das vesículas e do botão

12 Liberação do neurotransmissor (Ach) Ligação da Ach aos receptores Abertura dos canais Potencial de placa motora Canais de Na + e K + dependentes de ligante

13 Proteínas relacionadas as vesículas sinápticas

14 Ciclo das vesículas sinápticas normal baixa alta

15 Receptor nicotínico Eventos na célula pós-sináptica

16 Potencial de Placa Motora Bloqueio dos receptores (tubocurarina) O potencial sináptico decai com a distância

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18 Sinapses centrais Sinapses entre neurônios Ocorrem convergência e divergência Neurônios centrais recebem aferências excitatórias e inibitórias Vários neurotransmissores, vários canais iônicos Canais iônicos controlados direta e indiretamente Potenciais pós-sinápticos de pequena amplitude

19 Sinapses centrais - tipos

20 Sinapses excitatórias e inibitórias características gerais Diferenças morfológicas: Localização sináptica Tipo de vesícula Tamanho zona ativa Tamanho densidade póssináptica

21 Receptores ionotrópicos Receptores metabotrópicos

22 Arco reflexo medular

23 Sinapses excitatórias Principal NT: Glutamato PEPS Receptores ionotrópicos e metabotrópicos - Ionotrópicos: permeáveis ao Na +, K + (e ao Ca ++ ) NMDA NR1 NR2A-D NR3A AMPA GluR1-4 Cainato GluR5-7 KA1-2

24 NMDA NR1 NR2A-D NR3A AMPA GluR1-4 Cainato GluR5-7 KA1-2 splice alternativo N-terminal splice alternativo C-terminal edição RNA em GluR5,6 e KA2

25 Receptores metabotrópicos Receptor glutamatérgico Receptor adrenérgico Grupo I Grupo II Grupo III mglu1, mglu5 mglu2, mglu3 mglu4, mglu6, mglu7, mglu8

26 Receptores metabotrópicos : mecanismos comuns transdução do sinal

27 Sistema adenilil ciclase - AMPc A ligação do NT altera a conformação do receptor, expondo o sítio de ligação para a proteína G s O complexo proteína G s liga-se ao receptor e troca seu GDP por GTP A subunidade α dissocia-se do complexo G s expondo o sítio de ligação da adenilil ciclase na subunidade α A subunidade α ativa a ciclase a produzir muitas moléculas de AMPc A hidrólise do GTP pela subunidade α refaz a conformação original e esta dissocia-se da ciclase A ativação da ciclase continua enquanto o NT estiver ligado ao receptor

28 Sistema adenilil ciclase - AMPc

29

30 Principais NTs: GABA e Glicina PIPS Sinapses inibitórias 1 2 Despolarização do terminal Fusão das vesículas Receptor GABA A ionotrópico, Cl - Receptor GABA B metabotrópico, K + Receptor Glicina - ionotrópico, Cl -

31 4 7 Exocitose Recaptação 5 8 Ligação ao receptor Abertura do canal 6 Influxo de cloreto Hiperpolarização

32 Ativação do receptor no sistema AMPc

33

34 Integração sináptica

35 Integração sináptica

36 Integração sináptica Efeitos competitivos das correntes

37 Integração sináptica fatores intrínsecos

38 Variações no potencial de membrana afetam a liberação do NT

39 Integração sináptica- fatores extrínsecos

40 Ações sinápticas podem ter longa duração

41

42 Ações sinápticas modulatórias envolvendo 2 os mensageiros

43 Neurotransmissores Liberação regulada pela despolarização do terminal pré-sináptico Desencadeada pelo influxo de cálcio Liberação em unidades quânticas Armazenados e liberados por vesículas sinápticas (exocitose) Vesículas sinápticas são recicladas Critérios: - ser sintetizado pelo neurônio - estar presente no terminal e ser liberada em quantidade suficiente para exercer ação definida no órgão efetor -qdo adm. exogenamente, mimetize a ação do NT endógeno - ter mecanismo específico de remoção da fenda sináptica

44 Acetilcolina - amina de bx peso molecular acetil + colina em presença de acetiltransferase JNM N. pré-ganglionares e pós-ganglionares do SNPS SNC (núcleo basal) Dopamina Noradrenalina síntese a partir do aa tirosina Adrenalina tirosina hidroxilase L-DOPA descarboxilase dopamina dopamina β-hidroxilase noradrenalina feniletanolamina N-metil transf. adrenalina dopamina: via nigroestriatal (controle motor) vias mesolímbica e mesocortical (afeto, motivação e emoção) via arqueado-hipófise (secreção hormonal) noradrenalina: locus ceruleus e N pós-ganglionares do SNS adrenalina: poucas células Serotonina - Histamina - síntese a partir do aa triptofano Ncs da rafe com projeções difusas (distúrbios do humor) síntese a partir do aa histidina Hipotálamo

45 Glutamato - síntese a partir do α-cetoglutarato Glutamato Glutaminase Glutamina sintase Glutamina Glicina - síntese a partir do aa serina IN da medula espinal GABA - síntese a partir do aa glutamato Glutamato Descarboxilase do ácido glutâmico GABA IN em todo SNC ATP e Adenosina N. autonômicos para o vaso deferente plexos nervosos no intestino corno dorsal da medula espinal (dor)

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