DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE HEPATOPATIAS EM BOVINOS

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1 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE HEPATOPATIAS EM BOVINOS INTRODUÇÃO Os testes de função hepática são indispensáveis na rotina clínica pois sugerem o tipo de disfunção hepática. Devem ser analisados em conjunto já que, isoladamente, resultados alterados podem ser encontrados em processos patológicos de outros sistemas não relacionados. O soro é a amostra preferencial na realização de testes bioquímicos. O tempo decorrido entre a colheita e o processamento da amostra assim como a temperatura de estocagem durante o transporte podem influenciar negativamente. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXCREÇÃO HEPÁTICA DE BILIRRUBINA A hemoglobina liberada dos eritrócitos é convertida em globina e grupo heme. O grupo heme é convertido em bilirrubina. A bilirrubina assim formada é chamada de bilirrubina nãoconjugada (indireta), sendo transportada da corrente circulatória ao fígado. No fígado, a bilirrubina não-conjugada é conjugada com o ácido glicurônico para formar a bilirrubina conjugada (direta). No plasma são observadas pequenas quantidades de bilirrubina conjugada que podem ser excretadas na urina, mas a maior parte da bilirrubina plasmática é do tipo não-conjugada. Após a excreção da bilirrubina conjugada na bile, a mesma é hidrolisada e reduzida por bactérias do intestino, originando o urobilinogênio. Nos rins o urobilinogênio será excretado na urina, e no fígado será reexcretado pelas vias biliares. Em bovinos saudáveis, a concentração de bilirrubina total é baixa quando comparada com a das outras espécies. Elevação da bilirrubina não conjugada ocorre na hemólise aguda grave, na absorção de grandes hematomas, na hemorragia interna massiva ou na transfusão de eritrócitos armazenados inadequadamente. O aumento da bilirrubina conjugada ocorre na perda da funcionalidade hepatocelular devido à doença infecciosa, dano tóxico ou obstrução do trato biliar. O aumento simultâneo da bilirrubina não-conjugada e da conjugada ocorre na perda da funcionalidade hepatocelular e obstrução persistente do fluxo biliar. Em bovinos a anorexia pode levar a elevações na bilirrubina não conjugada. Nos casos de anemias hemolíticas os valores podem chegar a 10mg/dl. A diminuição das concentrações plasmáticas de bilirrubina é observada em doenças crônicas, principalmente as que cursam com redução da formação dos eritrócitos, causando anemia.

2 Figura 1: Metabolismo bilirrubina. Fonte: Revista CFMV nº 51 A amostra preferencialmente utilizada é o soro. O analito é estável por quatro dias na temperatura de 2 C a 8 C e três meses a -20 C. A am ostra desde a colheita até o armazenamento deve ser protegida da luz. A urinálise pode ser considerada um teste auxiliar no diagnóstico das hepatopatias, ao avaliar-se a quantidade de bilirrubina conjugada e urobilinogênio presentes na urina. A bilirrubinúria pode ser encontrada em casos de obstrução de ducto biliar; e diminuição da produção e absorção de urobilinogênio, em casos de redução da microbiota intestinal por uso de antibióticos e diarréia. A interpretação dos níveis séricos e urinários de bilirrubina deve ser acompanhada da interpretação do hemograma do animal, pois podem ser detectadas anemia e a presença de hemoparasitas, descartando a possibilidade desse aumento devido à hepatopatia ou colestase. Figura 2: Hepatopatia com icterícia em bovino. Fonte: repository.up.ac.za

3 LESÃO DE HEPATÓCITOS E DE CÉLULAS DOS DUCTOS BILIARES As principais enzimas descritas nas provas de função hepática são: alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA) e gama glutamiltransferase (GGT) Aminotransferases A atividade hepática da ALT é baixa em equinos, bovinos, ovinos e suínos. A AST é encontrada no citoplasma e nas mitocôndrias de muitas células, primariamente no fígado, coração, músculos esqueléticos, rins, pâncreas e hemácias. Essa enzima é liberada na corrente circulatória em grandes quantidades quando há dano à membrana do hepatócito. Ocorrem aumentos significativos ou moderados nos casos de necrose hepatocelular, fibrose, neoplasia e amiloidose. As degenerações gordurosas e a fasciolose resultam em valores séricos um pouco acima do normal AST pode estar aumentada nas doenças musculoesqueléticas. A diferenciação do aumento da atividade da AST de origem musculoesquelética ou hepática é possível com a mensuração da atividade sérica da creatina quinase (CK). Nas doenças musculares, a AST e a CK estão elevadas. Na doença hepática, somente a elevação da AST é observada. A AST, sob refrigeração (0 C a 4 C), pode ser arma zenada durante oito dias mantendo 87% de atividade. Sob congelamento do soro, durante dois dias permanece com 90% de sua atividade. Gama glutamiltransferase A GGT é uma enzima ligada à membrana. Presente no fígado, rins, pâncreas e intestino. No fígado está presente na membrana dos canalículos biliares e hepatócitos da zona I. Considerada um marcador sérico para as doenças do sistema hepatobiliar associadas com colestase. É relativamente elevada no fígado de bovinos, equinos, ovinos e caprinos. GGT apresenta uma grande especificidade e quase que invariavelmente encontra-se elevada nos casos de moléstia hepática crônica. Nos bovinos e ovinos, a atividade sérica da GGT está diretamente relacionada com a quantidade de imunoglobulinas, podendo servir como marcador de transferência de imunidade passiva. É estável ao resfriamento a 4 C, sua estabilidade é mantida por uma semana, e ao congelamento a -25 C, por um mês. Figura 3: Hepatopatia com destruição de hepatócios e acúmulo de gordura (esteatose). Fonte: lookfordiagnosis.com

4 CAPACIDADE HEPÁTICA DE SÍNTESE PROTEICA Dentre as proteínas circulantes no sangue, a albumina, as alfa e betaglobulinas, a protrombina e o fibrinogênio são formados no fígado. Albumina A albumina é a principal proteína plasmática sintetizada no fígado. A concentração de albumina pode ser afetada por distúrbios hepáticos, glomerulopatia, disponibilidade de aminoácidos e perdas durante doenças, principalmente parasitismo gastrointestinal. Pode ocorrer aumento na síntese de albumina, que também será acompanhado pelo aumento de sua taxa de destruição, por esse motivo a hiperalbuminemia não é observada. A causa mais importante de hiperalbuminemia é a desidratação. A hipoalbuminemia tem como causas lesão hepatocelular grave, ou resultante de qualquer perda de albumina, seja na glomerulopatia ou na inflamação intestinal grave. Estará diminuída principalmente na doença hepática crônica em que há uma perda significativa de hepatócitos. Baixos valores de albumina sérica são encontrados na fasciolose e na lesão do parênquima hepático. A hipoalbuminemia pode reduzir a pressão coloidosmótica intravascular, que conduz ao surgimento de edema e ascite. Uréia O produto final do metabolismo de proteínas e aminoácidos é a uréia. A uréia é produzida pelo fígado e então transportada na corrente circulatória até os rins, para excreção. A concentração sanguínea de uréia está em relação direta com o aporte protéico da dieta, bem como da relação energia/proteína. Valores baixos de uréia no sangue dos animais são encontrados em rebanhos que utilizam dietas deficitárias em proteínas e valores altos são encontrados naqueles que utilizam dietas com excessivo aporte protéico ou com um deficit de energia. É também observada na deficiência de água nos rebanhos. A uréia sanguínea demonstra o estado protéico do animal em curto prazo, enquanto que a albumina o demonstra em longo prazo. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS E DE NATUREZA IMUNOLÓGICA Fibrinogênio Produzido pelo fígado, é substrato para a trombina, na formação da fibrina. Está aumentado na doença inflamatória ativa. É indicador útil de inflamação porque os bovinos possuem maior capacidade de produzir fibrinogênio em resposta às enfermidades. Valores altos são mais indicativos de resposta à doença que alterações na contagem de neutrófilos. A relação entre proteína plasmática (PP) e o fibrinogênio plasmático (FP) é calculada para diferenciar a hemoconcentração dos aumentos reais de fibrinogênio. A concentração do fibrinogênio no plasma pode aumentar em doenças inflamatórias crônicas ou neoplasias; diminuindo nas hepatopatias agudas graves ou crônicas. Globulinas A avaliação laboratorial de processos inflamatórios pode ser feita com a análise das globulinas. Os níveis podem estar elevados tanto na hepatite aguda como na crônica. Quando o clínico depara-se com disproteinemias, torna-se necessária a eletroforese das proteínas séricas, para que sejam quantificadas as frações protéicas individuais. É justificado pela variedade de alterações que ocorrem nas frações protéicas dos vários estados fisiológicos e nas diversas enfermidades. No processo inflamatório agudo as zonas alfa-1, alfa-2 e também o fibrinogênio estão elevados. Na inflamação crônica as zonas alfa-1 e alfa-2 permanecem elevadas e há um aumento progressivo da zona gama.

5 Figura 4: Proteinograma com aumento de partículas gama sugestivo de patologia crônica. Fonte: ocw.unizar.es Dica baseada no artigo de Flávia Gontijo Lima e Maria Clorinda Soares Fioravanti em Revista CFMV, Brasília /DF, Ano XVI, nº CODIGO EXAMES PRAZO DIAS B74 HECOB HECCUL B05AB T4TBOVR BIO ELETROF B08ABC PERFIL CHECK UP GLOBAL DE FUNÇÕES BOVINO HEMOGRAMA COMPLETO DE BOVINOS Material: Sangue com anticoagulante (EDTA) HEMOCULTURA - BOVINO Material: Sangue em tubo específico (Hemocult) BVD - DIARREIA BOVINA A VÍRUS T4 TOTAL BOVINO RADIOIMUNOENSAIO HISTOPATOLOGIA - BIOPSIA Material: Fragmento de tecido fixado em formol 10%. ELETROFORESE DE PROTEINAS (PROTEINOGRAMA) DIAGNOSTICO DA MASTITE - (BACTERIOLOGIA DO LEITE COM ATB) - QUALITATIVO Material: Leite refrigerado ou congelado EQUIPE DE VETERINÁRIOS - TECSA Laboratórios Primeiro Lab. Veterinário certificado ISO9001 da América Latina. Credenciado no MAPA. PABX: (31) ou FAX: (31) tecsa@tecsa.com.br RT - Dr. Luiz Eduardo Ristow CRMV MG 3708

6 Facebook: Tecsa Laboratorios INDIQUE ESTA DICA TECSA PARA UM AMIGO Você recebeu este Informativo Técnico, pois acreditamos ser de seu interesse. Caso queira cancelar o envio de futuros s das DICAS TECSA ( Boletim de Informações e Dicas ), por favor responda a esta mensagem com a palavra CANCELAMENTO no campo ASSUNTO do .

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