PROCEDIMENTOS PARA COLETA EM CANINOS E FELINOS
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- Victoria de Oliveira Arantes
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1 PROCEDIMENTOS PARA COLETA EM CANINOS E FELINOS
2 INTRODUÇÃO Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é esclarecer as dúvidas durante a anamnese e exame físico realizado pelo Veterinário. Para que o laboratório clínico possa atender este propósito é indispensável que o preparo do paciente, a coleta, o transporte e a manipulação dos materiais obedeçam as determinadas regras.
3 INTRODUÇÃO Variação Cronobiológica (diário, mensal, sazonal, anual ou outros) Gênero (machos e fêmeas) Idade (parâmetros hematológicos e bioquímicos) Espécie Jejum Aplicação do torniquete (alterações metabólicas)
4 INTRODUÇÃO Procedimentos diagnósticos e terapêuticos Infusão de fármacos Gel separador (interferência) Hemólise Lipemia
5 DROGAS TERAPÊUTICAS Sempre coletar no horário da maior concentração da meia vida plasmática do medicamento ou efeito que provoca no organismo Fenobarbital (6 horas após) Digoxina (6 horas após) Insulina (Glicose) Levotiroxina (T4 4 a 6 horas)
6 HORMÔNIOS Cortisol (Sempre coletar basal pela manhã) Supressão a dexametasona baixa dose (0,01 mg/kg) 2 dosagens (basal e 8 horas) 3 dosagens (basal, 4 e 8 horas) Supressão a dexametasona alta dose (0,1 mg/kg) Igual baixa dose Estimulação ao ACTH (0,005mg/Kg) IV = 1 hora pós IM = 2 horas pós Reposição com T4 Coleta basal e 4 a 6 horas após medicação
7 HEMÓLISE Pré coleta Coleta Armazenamento Formação do coágulo Processamento (preparo) Espécie Raça (Akita e Shiba) Potássio
8 LIPEMIA Jejum Algumas doenças
9 COLETA Identificação Jejum Medicação Posicionamento
10 SISTEMA A VÁCUO Fácil manuseio Qualidade Segurança Veias de pequeno calibre Alto custo
11 SERINGA E AGULHA Qualquer calibre Custo mais baixo Materiais facilmente encontrados Proporção sangue/aditivo Maior atenção e cuidado
12 PUNÇÃO VENOSA EM CÃES VEIA SAFENA VEIA CEFÁLICA
13 PUNÇÃO VENOSA EM CÃES VEIA JUGULAR
14 PUNÇÃO VENOSA EM FELINOS VEIA JUGULAR COM FELINO DEITADO
15 PUNÇÃO VENOSA EM FELINOS VEIA FEMORAL VEIA JUGULAR
16 PUNÇÃO VENOSA ADEQUADA Correta angulação da agulha (30 º) e correto posicionamento do bisel
17 DIFICULDADES ENCONTRADAS Interrupção do fluxo sanguíneo
18 DIFICULDADES ENCONTRADAS Transfixação da veia Tansfixação da veia Penetração parcial do bisel na veia
19 DIFICULDADES ENCONTRADAS Estenose venosa ou colabamento da veia
20 CÓDIGOS ALFA E CÓDIGOS DE CORES RECOMENDADOS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS ADITIVOS (SOCIEDADE, 2005) EDTA Sal dipotássico Sal tripotássico Sal dissódico EDTA Sal dipotássico com gel separador ADITIVOS CÓDIGO ALFA CÓDIGOS DE CORES K2 E K3 E N2 E Lilás Lilás Lilás Hemograma Plaquetas EXAMES MAIS COMUNS K2 E Branca translúcida Biologia molecular Citrato Trissódico 9:1 9NC Azul claro Testes de Coagulação Citrato Trissódico 4:1 4NC Preta Velocidade de Hemossedimentação Fluoreto/Oxalato FX Cinza Glicose Fluoreto/EDTA FE Cinza Glicose Fluoreto/Heparina FH Verde Glicose Heparina de Lítio LH Verde Exames bioquímicos em geral, gasometria (seringa pré heparinizada) Heparina de Sódio NH Verde Exames bioquímicos em geral Citrato Fosfato Dextrose Adenina CPDA Amarela Preservação de células Siliconizado Z Vermelha Ativador de coágulo e gel separador Ativador de coágulo Amarela/Vermelha Exames sorológicos e bioquímicos em geral Exames sorológicos, bioquímicos em geral, drogas terapêuticas e hormônios
21 AÇÃO DOS ANTOCOAGULANTES EDTA Quelante de cálcio CITRATO Liga-se ao cálcio (reversível) HEPARINA Inibe a conversão de protrombina em trombina (fibrinogênio), inibindo a ação da antitrombina III FLURETO Inibição da enolase, sempre associado a um anticoagulante
22 ANTICOAGULANTES EDTA (Roxa, Lilás) Hemograma (Reticulócitos, Plaquetas) Uréia e creatinina ALT, AST e GGT Algumas sorologias PCR Exames toxicológicos Amônia, ACTH, BNP (rápida separação e congelamento) Citrato (Azul) Fatores de coagulação (Separar o plasma rapidamente) Plaquetas Hemograma aves e répteis VHS Mesmo EDTA Cuidado com a proporção Sangue/Aditivo
23 ANTICOAGULANTES HEPARINA DE LÍTIO (Verde) Hemograma (realização rápida do esfregaço sanguíneo) Aves e répteis Praticamente todos os bioquímicos Exames toxicológicos FLUORETO (Cinza) Não é um anticoagulante sempre associado a um (EDTA, Citrato) Dosagem de Glicose e lactato COM OU SEM ADITIVO/GEL SEPARADOR Sorologias/Hormônios Bioquímicos (exceção do lactato e amônia) Drogas terapêuticas (24 horas para separação) Cálcio ionizado e ECO2 (mínimo2/3 tubo + Anaerobiose)
24 TUBOS PARA COLETA Efeito do EDTA K3 nos Parâmetros Celulares Vermelhos Volume de amostra em um tubo para 4 ml de sangue Parâmetros 4 ml 1 ml 0,5 ml Diferença (0,5 ml) Hematócrito (%) 56,3 52,8 51,9 7,8 % Hemácias (milhões/mm³) 7,61 7,30 7,36 3,2 % Hemoglobina (g/dl) 18,3 17,8 17,7 3,2 % VCM (fl) 74 72,3 70,5 4,7 % CHCM (g/dl) 32,5 33,7 34,2 5,2 %
25 TUBOS PARA COLETA Tubos para obtenção de soro sanguíneo Tubos para a obtenção de sangue total e plasma sanguíneo
26 TUBOS PARA COLETA Amostras Resultado de TCO 2 10 ml de sangue em tubo para 10 ml 3 ml de sangue em tubo para 10 ml 1 ml de sangue em tubo para 10 ml 3 ml de sangue em tubo para 3 ml 19,56 ± 1,89 17,53 ± 1,28 15,85 ± 1,33 19,16 ± 1,89 Volume de amostra X resultado TCO 2 em caninos Amostras Resultado de TCO 2 3 ml de sangue em tubo para 3 ml 2 ml de sangue em tubo para 3 ml 1 ml de sangue em tubo para 3 ml 3 ml de sangue em tubo para 10 ml 15,78 ± 1,11 15,33 ± 1,14 14,32 ± 1,34 14,96 ± 1,02 Volume de amostra X resultado TCO 2 em felinos
27 TUBOS PARA COLETA Tubos para coletas de pequeno volume de amostra Sistema para coleta de sangue por gotejamento
28 TUBOS PARA COLETA
29 PROCEDIMENTOS CORRETOS Distribuição do sangue nos tubos para coleta com seringa e agulha Homogeneização dos tubos para correta distribuição dos aditivos e/ou anticoagulantes
30 ESTABILIDADE DA AMOSTRA Refrigeração X Congelamento X Temperatura ambiente Manuseio Tempo
31 TRANSPORTE Preparo do material Centrifugação Armazenamento Material para transporte Estabilidade?????? Meios de transporte da amostra
32 HEMOCULTURA Pico febril Tamanho do animal Correta antisepsia do frasco e paciente Coletar em locais diferentes Cada mililitro de sangue 3 % a mais de chance
33 GASOMETRIA Material para coleta Conservação Transporte Heparina Lítio X Sódica X Balanceada Venoso X Arterial Procedimento
34 URINA Micção espontânea Sondagem uretral Cistocentese
35 SONDAGEM URETRAL
36 SONDAGEM URETRAL
37 CISTOCENTESE Região anatômica. Ou na sorte????? Palpação Guiada por US Cuidados: Tumores em bexiga Ciscite enfisematosa Aumento de órgãos internos (Fígado, Baço etc) Animais muito agitados Animais obstruídos ou com dificuldade de urinar (bexiga distendida) Machos Pênis Veias Fêmeas Aumentos uterinos
38 SONDAGEM URETRAL Região anatômica
39 CISTOCENTESE Palpação Muito utilizada em gatos e caninos quando filhotes Dificuldade em caninos pela musculatura abdominal
40 CISTOCENTESE Guiada por US
41 ENVIO Tubos cônicos Seringa Coletor Universal Tubos estéreis e secos Frascos ou tubos com conservantes Não enviar em frascos com ativador de coágulos e/ou gel de separação
42 CONSERVAÇÃO Conservar em temperatura de 6 a 8 C (geladeira) Boa conservação e até 12 horas, mas não passar de 24 horas para análise Ideal que a urina seja analisada em até 2 horas após a coleta Quando analisar amostra refrigerada esperar chegar a temperatura ambiente Período prolongado da análise entre a coleta pode provocar alterações químicas e/ou destruir ou formar cristais
43 PESQUISA DE ECTOPARASITAS Raspado de pele profundo com o auxílio de uma lâmina de bisturi Utilização de óleo mineral para facilitar a remoção mecânica e visualização no microscópio. Fita adesiva Swab estéril
44 PESQUISA DE ECTOPARASITAS Coleta
45 PESQUISA DE ECTOPARASITAS Envio e conservação
46 PESQUISA DE ECTOPARASITAS Envio e conservação
47 CITOLOGIA Uso de um citoaspirador em aumento de volume Swab estéril em lesões, mucosas ou tumores esfoliativos Seringa e agulha Apenas agulha Realização do esfregaço
48 CITOLOGIA Coleta
49 CITOLOGIA Coleta
50 ROLAMENTO
51 TIPO ESFREGAÇO SANGUÍNEO Realizado para materiais líquidos um pouco mais densos Realizar com uma lâmina para confecção de esfregaço ou lamínula
52 FITA ADESIVA Para coleta de materiais superficiais, muito utilizado para citologias de pele. Utilizar uma fita adesiva dupla face de boa qualidade Colar uma face na lâmina e na outra face fazer leves pressões no local afetado Corar a lâmina com a fita adesiva
53 CULTURA E ANTIBIOGRAMA Verificar uso de antibióticos tópico ou por via oral Intervalo de 3 dias para banhos e 7 a 10 dias quando utilizado substâncias antisépticas Limpeza com solução fisiológica a área afetada Remoção de crostas e tecido morto Realização de lâmina para confecção de GRAM
54 CULTURA E ANTIBIOGRAMA
55 CULTURA E ANTIBIOGRAMA
56 CULTURA FÚNGICA CULTURA E ANTIBIOGRAMA Verificar a utilização de antifúngicos sistêmicos ou tópicos Coletar das lesões e bordos Frascos: Coletor universal, frascos estéreis ou diretamente em meios para crescimento fúngico. Conservação: Temperatura ambiente livre de umidade e raios solares
57 CULTURA E ANTIBIOGRAMA
58 CULTURA E ANTIBIOGRAMA
59 TRICOGRAFIA Exame realizado como auxílio de lesões nos pelos onde se avalia a morfologia ciclo biológico que eles se encontram Coletar o material por arrancamento no sentido de crescimento do pelo Local: No meio da lesão Frasco para coleta: Coletor Universal ou frasco estéril Conservação: Temperatura ambiente
60 PARASITOLÓGICO DE FEZES Coletor universal Pedido de acordo com a suspeita Wilis e Faust (ovos) - ovos leves Sheather (Solução de açúcar) ou Coloração de Ziehl Neelsen Cryptosporidium Hoffman e Agua éter (ovos pesados) Platynosomum, Aelurostrongylus etc Fezes de felinos podem estar com areia Não aceitar amostra em saco plástico, envoltos por papel absorvente (papel toalha, guardanapos entre outros), luvas de procedimentos Segurança para atendentes, veterinários e proprietários
61 PARASITOLÓGICO DE FEZES SEMPRE separar vermes ou outras estruturas parecidas em outro frasco (ou descrever na requisição) Conservar em álcool 96ºC ou formol 10% Conservação: Refrigeração (6 a 8 C) Amostras viáveis por até 48 horas???
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