NEOPLASIAS HEPÁTICAS DE MAIOR OCORRÊNCIA EM CÃES _ REVISÃO DE LITERATURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NEOPLASIAS HEPÁTICAS DE MAIOR OCORRÊNCIA EM CÃES _ REVISÃO DE LITERATURA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO TACIANNA CAVALCANTI DE GODOY NEOPLASIAS HEPÁTICAS DE MAIOR OCORRÊNCIA EM CÃES _ REVISÃO DE LITERATURA RECIFE-PE 2009

2 TACIANNA CAVALCANTI DE GODOY NEOPLASIAS HEPÁTICAS DE MAIOR OCORRÊNCIA EM CÃES_REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, como requisito para a obtenção do título de Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais. Orientador: Msc. Rômulo Diniz Sobreira Filho UFRPE. RECIFE-PE 2009

3 Falta: XEROX DA ATA DA DEFESA DA MONOGRAFIA FICHA CATALOGRÁFICA AJEITAR MARGEM DO RESUMO ATA

4 AGRADECIMENTOS A Deus; À minha família que tanto amo; Aos meus cães; Aos meus amigos; Ao meu amigo Rômulo, obrigada pela ajuda e força.

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA NEOPLASIAS PRIMÁRIAS Adenoma hepatocelular Carcinoma hepatocelular Hemangiossarcoma hepático Colangiocarcinoma hepatocelular NEOPLASIAS SECUNDÁRIAS (Metástase) DIAGNÓSTICO Testes de função hepática Ultra-sonografia Doppler TRATAMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 18

6 RESUMO O fígado é o maior órgão parenquimatoso da cavidade abdominal do cão e pode ser acometido por neoplasias primárias ou secundárias (metástases). Os sinais clínicos destas neoplasias são inespecíficos e vagos, sendo assim, a ultrasonografia é um dos meios diagnósticos de extrema importância para detecção e monitoramento da lesão hepática. O tratamento pode ser a ressecção cirúrgica do lobo afetado e, o prognóstico para neoplasia hepática maligna é desfavorável. Palavras-chave: Neoplasias. Hepáticas. Cães. Carcinoma.

7 1 INTRODUÇÃO Por conseqüência do desenvolvimento de técnicas diagnósticas de doenças na medicina veterinária, animais começam a atingir idades avançadas, aumentando assim a probabilidade de desenvolvimento de câncer. Investigações relacionadas ao diagnóstico destas patologias cresceram consideravelmente nas últimas décadas (FROES, 2004) Técnicas de diagnóstico por imagem, como a radiologia, ultra-sonografia e Doppler colorido, tomografia computadorizada e a ressonância magnética são subsídios propedêuticos que auxiliam no diagnóstico de tumores abdominais (BLEVINS, 2002). A incidência de neoplasias do sistema digestório é baixa, entretanto, os tumores hepáticos, pancreáticos e intestinais têm grande impacto nos cães, pois, na maioria das vezes o diagnóstico somente é elucidado nos estágios avançados da doença e na presença de metástases (HAMMER; SILKEMMA, 1995; MAGNE, 2000). Os tumores hepáticos constituem uma importante porção das hepatopatias crônicas de cães, sendo assim seu estudo é de fundamental importância dentro da oncologia veterinária (NELSON; COUTO, 2001). O fígado está localizado na superfície abdominal do diafragma e é mantido em sua posição pela íntima inserção e aplicação no diafragma e pela pressão exercida pelos outros órgãos (ELLENPORT, 1981). É limitado cranialmente pelo diafragma, caudalmente pelo rim direito, centralmente pelo estômago, à esquerda pelo baço e pela gordura falciforme ventralmente. Esse órgão é dividido em lobos, os quais são: esquerdo (lateral e medial), direito (lateral e medial), quadrado e caudado (processo papilar e caudado) (NYLAND et al., 2002). O lobo lateral esquerdo apresenta contorno oval e é o maior dos lobos, sendo o medial esquerdo é menor. O segundo lobo em tamanho é o medial direito, o terceiro maior lobo é o lateral direito, tendo este um contorno oval e em sua face visceral encontra-se o lobo caudado. O lobo caudado consiste em duas partes: o processo caudado à direita e o papilar à esquerda (ELLENPORT, 1981). No centro dos lobos existe uma veia central e na periferia, quatro a cinco tríades portais sendo compostas pela veia porta, ramos terminais da artéria hepática e ducto biliar comum. Cerca de 40% do sangue fornecido aos lobos é proveniente da veia porta e o restante da artéria hepática (JONES et al., 2000). Os hepatócitos estão dispostos radialmente em fileiras circundando uma veia central e representam cerca de 60% da massa celular do fígado (TOSTES; BANDARRA, 2000).

8 Os tumores hepáticos primários são raros em cães (NELSON; COUTO, 2001) e podem originar-se de qualquer dos elementos celulares do fígado com predomínio de neoplasia dos hepatócitos, endotélio e epitélio biliar. A causa dessas neoplasias é desconhecida (JONES et al., 2000). O tipo mais comum de tumor hepático primário em cães é o carcinoma hepatocelular. Colangiocarcinoma intra-hepático e adenoma hepatocelular são observados com menos frequência (NELSON; COUTO, 2001). Metástases neoplásicas são comuns de ocorrerem no fígado (JONES et al., 2000). Segundo Nyland et al (2002) a ultra-sonografia se tornou uma ferramenta de imagem essencial para identificar anormalidades no parênquima do fígado, trato biliar e sistema vascular. Por conta da dificuldade em se detectar as formas difusas da doença e pelo aspecto da neoplasia ser variável, a aspiração guiada por ultra-som é indicada para se obter o tipo de célula presente na lesão hepática (NYLAND; PARK, 1983). A ultra-sonografia Doppler é importante no diagnóstico da neoplasia por acrescentar informações sobre a hemodinâmica do fluxo sanguíneo dentro do fígado, podendo também auxiliar, através dos padrões vasculares, na diferenciação de uma doença maligna de uma benigna (NYLAND et al., 2002).

9 2 REVISÃO DE LITERATURA No fígado de cães, os tumores primários não são comuns, podendo ser benignos ou malignos (HAMMER; SIKKEMA, 1995), ocorrendo, em média, por volta dos 10 anos de idade (PATNAIK, 1980). Adenoma e carcinoma hepatocelulares, adenoma e carcinoma colangiocelulares e, os de origem mesenquimal (vasos sanguíneos, tecido conjuntivo e estruturas linfóides) são tumores primários do fígado (NYLAND et al, 2002). As neoplasias secundárias do fígado (metástases) são as mais comuns (NELSON; COUTO, 2001) e podem se espalhar pelo fígado através de vasos sanguíneos e linfáticos ou estenderem-se diretamente de órgãos adjacentes (NYLAND et al, 2002). A maioria das neoplasias hepáticas ocorre em animais idosos de qualquer raça (NELSON; COUTO, 2001). Em cães machos há um risco maior de desenvolvimento do carcinoma hepatocelular, e, em fêmeas, o colangiocarcinoma (HAMMER; SIKKEMA, 1995). Em ambos os sexos o adenoma hepatocelular é o que ocorre em menor freqüência (NELSON; COUTO, 2001). Os testes de função hepática são realizados para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico de pacientes que sofrem de doenças hepáticas. Entre os mais importantes estão: fosfatase alcalina, ALT (Alanina Transaminase), AST (Aspartato Transaminase), GGT (Gamaglutamil Transpeptidase), Alfafetoproteína, Albumina e Bilirrubina. As causas do desenvolvimento de tumores hepáticos não são conhecidas, mas a aflatoxina já foi relatada como uma das causas potenciais, além de parasitas hepáticos e nitrosaminas. Na medicina veterinária, diferentemente da humana, não há associação de tumores e afecções virais nem o seu desenvolvimento em fígados cirróticos. (JOHNSON, 2000). Os sinais clínicos das neoplasias hepáticas normalmente são inespecíficos, com exceção da hepatomegalia nodular ou difusa, podendo não haver alterações em cães que estejam intensamente acometidos (NELSON; COUTO, 2001). A ultra-sonografia é uma maneira não invasiva de detectar e caracterizar as afecções do fígado. Além disso, serve para obtenção de amostras histológicas ou citológicas através de biópsia aspirativa guiada por ultra-som e, é utilizada também para o monitoramento do curso da doença quando iniciado um tratamento (NYLAND et al., 2002). Para auxiliar na identificação e caracterização dos tumores hepáticos pode ser utilizado o método Doppler que detecta o fluxo de padrão anormal nos vasos tumorais neoformados, além de detectar em vasos já existentes. A neovascularização ocorre em tumores sólidos que

10 apresentam angiogênese (formação de novos vasos) (MACHADO et al., 2004), sendo este fator essencial para o crescimento e metástases dos tumores (CONTE, 2000) NEOPLASIAS PRIMÁRIAS Adenoma hepatocelular Entre os tumores benignos o adenoma hepatocelular (A.H.) é o mais comum e apresenta uma semelhança com uma alteração não neoplásica comum no fígado de cães velhos que é a hiperplasia nodular focal (TOSTES; BANDARRA, 2000). O A.H. é um tumor circunscrito, que comprime, mas não invade o tecido hepático adjacente, geralmente solitário e não desenvolve metástases, podendo atingir grandes dimensões. Esse tipo de tumor não possui tríades portais, ficando assim, mais fácil a diferenciação com um fígado normal. (JONES et al., 2000). É um tumor benigno que ocorre mais freqüentemente como massa única, podendo ser multifocal. As características histológicas deste tumor são semelhantes às da hiperplasia celular, mas a característica distintiva do A.H. é uma borda adjacente ao rim de hepatócitos comprimidos (NELSON; COUTO, 2001). A hiperplasia nodular hepática pode ocorrer em cerca de 70% dos cães idosos, mas as lesões nem sempre são identificadas durante o exame ultra-sonográfico e usualmente não estão relacionadas à sinais clínicos podendo ocorrer leve a moderada alteração das enzimas hepáticas ao exame laboratorial (JOHNSON, 2000). A experiência clínica indica que a hiperplasia nodular pode parecer similar a abscessos, hematomas, necrose e neoplasia hepática primária ou secundária. Uma biópsia do fígado serve principalmente para a exclusão de neoplasias e outras doenças e não para confirmar a hiperplasia nodular (NYLAND et al., 2002) Habitualmente essas estruturas são nódulos múltiplos e em expansão que comprimem o tecido adjacente (JONES et al, 2000). A principal característica desta enfermidade é a possibilidade de confundir o diagnóstico de neoplasia hepática quando os nódulos são identificados (JOHNSON, 2000).

11 2.1.2 Carcinoma hepatocelular O carcinoma hepatocelular (C.H.) é a mais comum neoplasia primária maligna em cães (HAMMER; SIKKEMA, 1995). É o tipo mais comum de tumor hepático primário relatado em cães machos e acomete principalmente os lobos esquerdos do fígado (NELSON; COUTO, 2001). Há casos em que os hepatócitos se apresentam sem alteração, não havendo nenhum indício de malignidade, porém não possuem tríades portais. O tumor pode comprimir e invadir o fígado adjacente e a identificação do tumor como maligno pode ser feita pela invasão dos vasos portais. Alguns tumores são tão indiferenciados que se torna difícil a identificação de células tumorais como provenientes de células hepáticas (JONES et. al., 2000). Geralmente quando diagnosticados, não se encontram em condições de cirurgia (SCHUCH, 2006). Ao exame físico é comum detectar uma massa abdominal cranial ou uma acentuada hepatomegalia. Normalmente, os animais apresentam sinais inespecíficos de distúrbio hepático (ETTINGER; FELDMAN, 2004). O C.H. pode ocorrer como massa solitária (50%), lesões multifocais nodulares ou infiltrações difusas em grandes porções do parênquima. Metástases extra-hepáticas são freqüentes e os locais normalmente envolvidos são: linfonodos hepáticos, cavidade peritoneal e pulmões, mas outros sítios de metástases podem ocorrer (JOHNSON, 2000) Hemangiossarcoma hepático O hemangiossarcoma hepático (H.H.) é um tumor vascular maligno no qual as células endoteliais deste formam espaços vasculares ocupados por sangue ou massas celulares sólidas. Frequentemente ocorrem hemorragias dentro desses tumores e é possível também a ocorrência de necrose isquêmica (JONES et al., 2000) e ruptura de tumor (HAMMER; SIKKEMA, 1995). Se ocorrer a ruptura para o saco peritoneal pode resultar em implantações do tumor na superfície peritoneal (JONES et al., 2000). Os H.H. são invasivos e tendem a fazer metástases para os pulmões (JONES et al., 2000). Podem ser classificados no cão como primário (somente no fígado) e multicêntrico (WHITELEY et al., 1989).

12 2.1.4 Colangiocarcinoma hepatocelular O colangiocarcinoma hepatocelular é um tumor maligno oriundo dos ductos biliares, podendo ser da vesícula biliar, extra e intra-hepático. (JOHNSON, 2000). Este tipo de tumor ocorre mais frequentemente em fêmeas e pode ocorrer em qualquer parte do fígado (NELSON; COUTO, 2001). Ocorre sob a forma de massas solitárias (aproximadamente 33% dos casos), lesões multifocais nodulares ou infiltração difusa em grandes porções do parênquima (JOHNSON, 2000). É comum ocorrer o alastramento do colangiocarcinoma ao longo do trato biliar, às vezes até a cápsula hepática. A disseminação via linfática vai até os pulmões (JONES et. al., 2000). Em alguns casos, a desmoplasia (concomitante proliferação de tecido conjuntivo) dá a esse tipo de tumor uma consistência fibrosa, branca e densa, visível a olho nu (JONES et al, 2000). 2.2 NEOPLASIAS SECUNDÁRIAS (METÁSTASE) A maior evidência de malignidade é a metástase que significa o alastramento de partes de uma neoplasia maligna para locais fora do tumor primário, e, seu crescimento em um novo local (JONES et al, 2000). As neoplasias secundárias do fígado de cães são, em geral, mais freqüentes que as neoplasias primárias (JONES et al., 2000). Podem se espalhar pelo fígado através da artéria hepática, veia porta e vasos linfáticos ou se estender diretamente do estômago e pâncreas que são órgãos adjacentes (NYLAND et al, 2002). Tumores malignos do pâncreas e do intestino fazem metástases no fígado através da veia porta (JONES et al, 2000). Adenocarcinoma mamário, hemangiossarcoma e linfoma também podem fazer metástase no fígado (NELSON; COUTO, 2001). A aparência das metástases por meio de imagens vai depender da vascularização, do tamanho e do tipo do tumor primário (BEZERRA et al, 2003). A angiogênese é necessária para que ocorra a progressão e metástase dos tumores (CONTE, 2000).

13 2.3 DIAGNÓSTICO O diagnóstico da neoplasia hepática envolve uma combinação de anamnese, exames físicos e laboratoriais, recursos de imagem e histopatologia (TOSTES; BANDARRA, 2000). Geralmente os sinais mais consistentes são: letargia, anorexia, perda de peso, polidipsia, poliúria, vômitos e distensão abdominal. Quando o tumor já está num estágio avançado é que geralmente ocorrem os sinais de disfunção hepática. Achados laboratoriais podem indicar presença de afecção hepática, mas são pouco específicos. A ruptura do tumor ou a doença crônica hepática podem levar à anemia e mucosas pálidas. É incomum ocorrer icterícia, só em casos de compressão das vias biliares. (HAMMER; SIKKEMA, 1995). Radiografias abdominais devem ser utilizadas para avaliar o tamanho do fígado em casos questionáveis (NYLAND et al., 2002) Testes de função hepática Os exames laboratoriais indicativos de alterações hepáticas incluem a mensuração sérica das transaminases Alanina Aminotransferase (ALT) e Aspartato Aminotransferase (AST), da Fosfatase Alcalina, da Gama-Glutamiltranspeptidase, das Bilirrubinas, albumina e protrombina após verificação do valor de vitamina K (TOSTES; BANDARRA, 2000). A mensuração da alfafetoproteína sérica em cães tem sido feita para o diagnóstico de carcinoma hepatocelular e também para saber o estágio da deficiência hepática. O valor sérico normal em cães clinicamente saudáveis é de 70 ng/ml. Em casos de cães com carcinoma hepatocelular este valor, geralmente, está bem acima do normal (YAMADA et al, 1999). Essa determinação estabelece um perfil, na maioria das vezes confiável, da condição da função hepática. Contudo, algumas vezes, este perfil enzimático não atende às necessidades do clínico sobre a realidade da hepatopatia (TOSTES; BANDARRA, 2000). Os achados laboratoriais são pouco específicos e podem indicar a presença da doença hepática e as suas complicações (JOHNSON, 2000) Testes de função hepática, em humanos, mais importantes para diagnóstico de hepatopatias:

14 Teste Fosfatase Alcalina Função Produzida pelo fígado, pelos ossos e pela placenta esta enzima é liberada na corrente sangüínea durante uma lesão ou atividades normais como crescimento ósseo ou gravidez. Tem como objetivo avaliar se existe alguma obstrução do ducto biliar, danos no fígado e até mesmo suspeita de câncer. ALT AST Transaminase mais específica para medir a produção de enzimas no fígado e liberada na corrente sangüínea quando ocorre lesão nas células hepáticas Enzima produzida por outros órgãos além do fígado e é liberada no sangue quando ocorre lesão cardíaca, hepática, muscular ou cerebral. GGT Enzima produzida pelo fígado, pâncreas e rins e liberada na corrente sangüínea quando esses órgãos estão sendo danificados. Serve para detectar se existe alguma lesão orgânica, intoxicação por drogas e/ou medicamentos ou doenças do pâncreas. Albumina Proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue. Serve para avaliar a existência de lesões hepáticas. Tempo de protrombina Tempo necessário para que o sangue coagule indicando lesões hepáticas ou

15 deficiência da absorção de vitamina K causada por uma carência de bile. Alfafetoproteína Exame indicado para detectar hepatite grave ou tumor no fígado ou nos testículos. Fonte: Hepato.com, Ultra-sonografia A ultra-sonografia é o método de eleição para diagnóstico de lesões no parênquima hepático, trato biliar e sistema vascular (CONTE, 2000). É recomendado um exame completo no abdome do animal e que a interpretação ultra-sonográfica esteja sempre correlacionada aos sinais clínicos e exames laboratoriais. A detecção, no parênquima hepático, de lesões compatíveis a neoplasias é a aplicação mais importante da ultra-sonografia do fígado. É recomendado que a mesma seja realizada em cães idosos com hepatomegalia para descartar ou confirmar a hipótese de neoplasia (NYLAND et al., 2002). As finalidades da ultra-sonografia como meio diagnóstico são: detectar lesões hepáticas, citologia e/ou histologia além de monitorar o curso da doença quando se dá início a terapia (NYLAND et al., 2002) A homogeneidade do tipo celular, a quantidade de vascularização, extensão da hemorragia ou necrose, presença de tecido fibroso e deposição de minerais é que vão dar a aparência sonográfica da neoplasia (SAUNDERS, 1998). Não se pode confirmar o tipo de tumor só pelo aspecto da ultra-sonografia já que este é variável e as formas difusas da doença são difíceis de detectar. Para confirmação do tipo neoplásico é necessário fazer uma biópsia guiada por ultra-som ou biópsia Trucut para se obter o tipo de célula presente na lesão, podendo assim diferenciar o tumor (maligno ou benigno), tipo de tecido e se a neoplasia é primária ou secundária, pois diferentes tipos de tumores podem parecer muito semelhantes na ultra-sonografia (NYLAND et al., 2002). A biópsia guiada por ultra-som pode caracterizar o sucesso e segurança de diagnóstico através da citologia (NYLAND; PARK, 1983).

16 2.3.3 Doppler Segundo Nyland et al.(2002), o diagnóstico através da ultra-sonografia Doppler acrescenta informações importantes sobre a hemodinâmica do fluxo sanguíneo dentro do fígado (velocidade e direção) e, através da observação dos padrões vasculares, pode auxiliar na diferenciação entre maligno e benigno. No caso de carcinomas hepatocelulares e alguns tumores metastásicos altamente vascularizados observam-se mudanças de alta freqüência, compatíveis com neovascularização, além de desvios arteriovenosos de alta velocidade (MACHADO; ROSA; CERRI, 2002). Esses tipos de sinais não são observados em doenças benignas e não se encontram em todas as neoplasias malignas (NYLAND et al., 2002). Mesmo nos carcinomas o padrão pode variar, pois algumas lesões mostram-se bem mais vascularizadas que outras, apresentando infiltração gordurosa e necrose. O Power Doppler apresenta alta sensibilidade para detecção de fluxos independentes da direção e velocidade (MACHADO;ROSA;CERRI, 2002) O uso de contraste endovenoso para ultra-sonografia mostra evidente vascularização intra e perilesional, já que o doppler colorido demonstra fluxo perilesional predominantemente (MACHADO; ROSA; CERRI, 2002). 2.4 TRATAMENTO Nas neoplasias hepáticas primárias o tratamento de escolha é a ressecção cirúrgica. Outros tratamentos são experimentais atualmente (NELSON; COUTO, 2001). Em cães que foram removidas as massas de carcinoma hepatocelular o nível de alfafetoproteína diminuiu rapidamente após a remoção (YAMADA, 1999). Liptak et al. (2004), dividiu 48 cães em dois grupos no qual, no primeiro grupo estariam os que se submeteriam a cirurgia (ressecção do lobo afetado) e no outro grupo os que não se submeteriam. A data da ressecção cirúrgica foi analisada através do prognóstico e determinação da velocidade de controle do tempo de sobrevivência. Ele chegou à conclusão de que a velocidade da mortalidade no grupo que não se submeteu a cirurgia foi 15,4 vezes maior do que os cães que fizeram cirurgia. O controle do tumor foi ótimo depois da ressecção,

17 pois não houve recorrência e a velocidade de metástase foi lenta. A efeito de prognóstico, a relevância clínica foi incerta, pois 9,5% dos cães do grupo da cirurgia morreram por conta da doença. Em humanos, o transplante hepático é uma excelente alternativa para pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular em fase precoce, alcançando elevados índices de sobrevida livre de recorrência tumoral (PAROLIN et al., 2006). O prognóstico para cães com carcinoma hepático é desfavorável, enquanto que em cães com adenoma hepatocelular, o prognóstico é comprovadamente favorável (NELSON;COUTO, 2001).

18 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neoplasias hepáticas ocorrem em cães idosos e estes, geralmente, não apresentam sinais clínicos da doença. Tumores hepáticos metastásicos são mais comuns que tumores primários. A neoplasia deve ser altamente considerada em diagnósticos diferenciais em cães idosos com lesões hepáticas focais ou multifocais. A ultra-sonografia é um dos mais importantes usos diagnósticos e prognósticos em detecção de lesões compatíveis com neoplasias hepáticas. Apesar da sobreposição de achados e, embora a biópsia seja imprescindível para o diagnóstico definitivo do tipo de neoplasia, a ultra-sonografia pode sugerir linhas gerais de orientações das lesões tumorais, monitoramento do curso da doença, amostras citológicas e histológicas para detectar o tipo de tumor. A ultra-sonografia Doppler acrescenta informações importantes para diagnóstico da neoplasia hepática.

19 REFERÊNCIAS BEZERRA, A.S.; D IPPOLITO, G.; MARTELLI, P.; Calcificações hepáticas: freqüência e significado. Radiologia Brasileira, v.36, n. 4, São Paulo, jul./ago BLEVINS, W.E. Ultrasonography for cancer diagnosis and monitoring. In: MORRISON, W. B., Cancer in dogs and cats: medical and surgical management. 2 ed., Baltimore: Teton New Media, p , CENTER, S.A., Interpretation of Liver Enzymes. Veterinary Clinics of North América: Small Animal Practice, Philadelphia, v. 37, n. 2, p , mar CONTE, V. P., Carcinoma hepatocelular, parte 1. Considerações gerais e diagnóstico. Arquivo de Gastroenterologia, v. 37, n.1, São Paulo, jan./mar CONTE, V. P., Carcinoma hepatocelular, parte 2. Tratamento. Arquivo de Gastroenterologia, v. 37, n.2, São Paulo, abr./jun ELLENPORT, C. R., Sistema digestivo dos carnívoros. In: GETTY, R. Anatomia dos Animais Domésticos. 5 ed, v.2, Rio de Janeiro, ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária- doenças do cão e do gato. 5 ed., v.2, EVANS, S. M., The Radiographic appearance of primary liver neoplasia in dogs. Veterinary Radiology & Ultrasound, v.28, n.6, p , nov FROES, T. R., Utilização da ultra-sonografia em cães com suspeita de neoplasias do sistema digestório, São Paulo, 155f, HAMMER, A.S.; SIKKEMA, D.A. Hepatic neoplasia in the dog and cat. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, Philadelphia, v. 25, n. 2, p , JOHNSON, S.E. Chronic hepatic disorders. In: ETTINGER, S. J., FELDMAN, E.C., Textbook of veterinary internal medicine diseases. 5 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, p , 2000.

20 JONES, Thomas Carlyle; HUNT, Ronal Duncan; KING, Norval W. Patologia Veterinária. 6. ed. São Paulo: Manole, 1415p. Sistema Digestivo: p , LIPTAK, J.M. et al, Massive hepatocellular carcinoma in dogs: 48 cases ( ), J. Am. Vet. Assoc.; , oct 15, MACHADO, M. M.; ROSA, A. C. F.; CERRI, G. G., Tumores e lesões focais hepáticas. In: CERRI, G. G.; OLIVEIRA, I. R. S. In: Ultra-sonografia abdominal. 2 ed., São Paulo, p , Revinter MACHADO, M. M.; ROSA, A. C. F.; HERMAN, P., Avaliação dos tumores hepáticos ao Doppler. Radiologia Brasileira v.37 n.5, São Paulo, set./out MAGNE, L. M. Gastrointestinal neoplasia.in: KIRK, R. W.; BONAGURA, J.D. Kirk current veterinary XIII small animal practice. 13 ed, Philadelphia: W. B. Saunders, p , NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1084p. Doenças hepatobiliares do cão: p , NYLAND, T. G. et al, Ultrasonography of the liver. In: NYLAND, T. G.; MATTOON, J.S. Small animal diagnostic ultrasound. 2 ed. Philadelphia: W. B. Saunders, p , NYLAND, T.G.; PARK, R.D., Hepatic ultrasonography in the dog, v. 24, p Veterinary Radiology & Ultrasound, march, PAROLIN, M. B.; COELHO, J. C.; MATIAS, J. E. F. Resultados do transplante hepático em pacientes com diagnóstico pré-operatório de hepatocarcinoma. Arquivo de Gastroenterologia. V.43, n.4, São Paulo, out./ dez PATNAIK, A. K.; HURVITZ, A. C.; LIEBERMAN, P.H. Canine hepatic neoplasm: a clinicopathologic study. Veterinary Pathology, New York, v.17, n.5, p , SAUNDERS, H. M. Ultrasonography of abdominal cavitary parenchymal lesions.the Veterinary Clinics of North América: Small Animal Practice, Philadelphia, v.28, n.4, p , 1998.

21 SCHUCH, I. D.; BONEL-RAPOSO, J; GRECCO, F.B. Estudo retrospectivo de carcinoma hepatocelular diagnosticado em diferentes espécies domésticas durante o período de 1978 a 2006, Arquivos Ufpel, TESTES de função hepática. In: Grupo otimismo de apoio ao portador de hepatite Carlos Varaldo Disponível em: < Acesso em 21 de fevereiro de TOSTES, R.A.; BANDARRA, E.P. Biópsia Hepática em Cães. Fev, WHITELEY, M.B.; FENNEY, D.A., WHITELEY, L.O. Ultrasonographic appearance of primary and metastatic canine hepatic tumors: a review of 48 cases. Journal of the Ultrasound Medicine, Philadelphia, v. 8. p , YAMADA, T; FUJITA, M.; KITAO,S. Serum alpha-fetoprotein values in dogs with various hepatic diseases. Journal of Veterinary Medical Science, v.61, n. 6, p , 1999.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Aspectos cirúrgicos no tratamento de tumores hepatobiliares caninos: uma revisão

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Aspectos cirúrgicos no tratamento de tumores hepatobiliares caninos: uma revisão PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Aspectos cirúrgicos no tratamento de tumores hepatobiliares caninos: uma revisão Marcel Vasconcellos Médico Veterinário, Zootecnista, discente do

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas.

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas. ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS PULMONARES DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE RADIODIAGNÓSTICO DO HCV-UFPel NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2003 A AGOSTO DE 2006. XAVIER 1 *, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa

Leia mais

FÍGADO E TRATO BILIAR

FÍGADO E TRATO BILIAR FÍGADO E TRATO BILIAR Fisiopatologia Elissa Fonseca Universidade Estácio de Sá Fígado e trato biliar Homeostasia metabólica Fígado e trato biliar Fígado e trato biliar Padrões de lesão hepática Degeneração

Leia mais

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012 Radiologia do fígado Prof. Jorge Elias Jr Radiologia do fígado Revisão anatômica Métodos de imagem na avaliação do fígado Anatomia seccional hepática pelos métodos de imagem Exemplo da utilização dos métodos:

Leia mais

ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DE NEOPLASIA HEPÁTICA EM PERIQUITO AUSTRALIANO (Melopsittacus undulatus): RELATO DE CASO

ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DE NEOPLASIA HEPÁTICA EM PERIQUITO AUSTRALIANO (Melopsittacus undulatus): RELATO DE CASO 1 ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DE NEOPLASIA HEPÁTICA EM PERIQUITO AUSTRALIANO (Melopsittacus undulatus): RELATO DE CASO Sonographic aspects of hepatic neoplasia in Australian budgerigar (Melopsittacus undulatus):

Leia mais

Fígado Professor Alexandre

Fígado Professor Alexandre Fígado Professor Alexandre O que se usa para ver fígado é USG, TC e RM. Relação com estômago, vesícula, diafragma, adrenal direita, rim e duodeno. São pontos de referência anatômica: o Vesícula biliar

Leia mais

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EM GATOS: UMA REVISÃO

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EM GATOS: UMA REVISÃO MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EM GATOS: UMA REVISÃO DAIANNE CARNEIRO DE OLIVEIRA SANTOS 1, ANTONIO CARLOS CUNHA LACRETA JUNIOR 2 RESUMO: As principais enfermidades

Leia mais

Investigação Laboratorial de LLA

Investigação Laboratorial de LLA Investigação Laboratorial de LLA Ana Paula Fadel RESUMO A leucemia linfóide aguda (LLA) é a doença que ocorre principalmente na infância em crianças de 2 e 10 anos correspondendo a 70% dos casos; em adultos

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.0882

Anais do 38º CBA, p.0882 ESTUDO RETROSPECTIVO DE ALTERAÇÕES ABDOMINAIS DIAGNOSTICAS POR EXAME RADIOGRÁFICO NO ANO DE 2015 NO HOSPITAL VETERINÁRIO FRANCISCO EDILBERTO UCHOA LOPES EM SÃO LUÍS MARANHÃO RETROSPECTIVE STUDY OF DIAGNOSTIC

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

Análises para monitorar a Função Hepática

Análises para monitorar a Função Hepática Análises para monitorar a Função Hepática Catabolismo protéico Professora: Renata Fontes Medicina Veterinária Período: 3 o Tipo Componentes das membranas celulares Hormônios peptídicos (p. ex., insulina,

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA

Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA Residência Clínica Médica Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA R1 - Paloma Porto Amorim R2 Mirla de Sá Magalhães Pires Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso Definição Coloração amarelada da pele, escleras

Leia mais

AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE TUMORES ESPECÍFICOS NA ROTINA ONCOLÓGICA DE CÃES E GATOS

AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE TUMORES ESPECÍFICOS NA ROTINA ONCOLÓGICA DE CÃES E GATOS AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE TUMORES ESPECÍFICOS NA ROTINA ONCOLÓGICA DE CÃES E GATOS INTRODUÇÃO Relatos provenientes da rotina veterinária clínica associados a levantamento de dados laboratoriais revelam

Leia mais

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT 1 SARA LETÍCIA DOS SANTOS ANDRADE¹, SUELLEN BARBOSA DA GAMA

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A INTRODUÇÃO

ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A INTRODUÇÃO ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A 2006. GUIM, Thomas Normanton 1 ; XAVIER 1, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa Borba; SECCHI 2, Priscila; GUIM 2,

Leia mais

Universidade Federal do Paraná. Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária. Laboratório de Patologia Clínica Veterinária

Universidade Federal do Paraná. Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária. Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Universidade Federal do Paraná Treinamento em Serviço em Medicina Veterinária Laboratório de Patologia Clínica Veterinária Hospital Veterinário UFPR Marília de Oliveira Koch Título: SINAIS CLÍNICOS E ALTERAÇÕES

Leia mais

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013 Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 10/04/2013

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

Palavras-chave: biopsia, hepática, ultrassom, guiada, hepatite supurativa Keywords: biopsy, hepatic, ultrasound, guided, suppurative hepatites

Palavras-chave: biopsia, hepática, ultrassom, guiada, hepatite supurativa Keywords: biopsy, hepatic, ultrasound, guided, suppurative hepatites 1 CONTRIBUIÇÃO DA ULTRASSONOGRAFIA INTERVENCIONISTA NA ALTERAÇÃO DIFUSA DO FÍGADO DE UM CÃO RELATO DE CASO Carina Aveniente AMARAL 1 ; Bruna Lívia Lopes GUIMARÃES 2 ; Deborah de Oliveira FREITAS 3 ; Antônio

Leia mais

Imagenologia das Lesões Hepáticas

Imagenologia das Lesões Hepáticas Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP 2014 Imagenologia das Lesões Hepáticas Dr. Lucas Scatigno Saad 26/07/2014 Fígado Maior órgão parenquimatoso do corpo 1.000-2.500 g no adulto saudável Hipocôndrio

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 ADENOMA HEPATOCELULAR EM CÃO RELATO DE CASO GESSIANE PEREIRA DA SILVA¹, ADRIANA MACIEL DE CASTRO CARDOSO¹, BRENO COSTA DE MACEDO¹, LAURA JAMILLE ARGOLO PAREDES¹, PAULO HENRIQUE LEAL BERTOLO¹, WASHINGTON

Leia mais

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Hemangioma Típico Prevalência: 1 a 20%. F: M até 5:1 Assintomático. Hiperecogênico bem definido

Leia mais

HEMANGIOSSARCOMA ESPLÊNICO EM CÃO: RELATO DE CASO

HEMANGIOSSARCOMA ESPLÊNICO EM CÃO: RELATO DE CASO HEMANGIOSSARCOMA ESPLÊNICO EM CÃO: RELATO DE CASO MACHADO, Rodrigo 1 ; LAMB, Luciana¹; LUNARDI, Gabriele¹; PALMA, Heloísa. 2 Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, Campus, Cruz Alta, RS. e-mail: unicruz@unicruz.com.br

Leia mais

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO 1 HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO ADRENAL-DEPENDENT HYPERADRENOCORTICISM ASSOCIATED WITH DIABETES MELLITUS IN DOG - CASE REPORT 1-

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread

Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread Radiology 2003; 226: 527-532 Os GIST são raros: 0,1-3% de todas as neoplasias gastrointestinais

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 HEMANGIOSSARCOMA CUTÂNEO CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO RENATA MADUREIRA 1, ANA PAULA FREDERICO LOUREIRO BRACARENSE 2, SELWYN ARLINGTON HEADLEY 2, GIOVANA WINGETER DI SANTIS 2, JULIANA SPEROTTO BRUM 1

Leia mais

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS A dosagem da AST e ALT, também conhecidas pelas siglas TGO e TGP, são ferramentas essenciais para o diagnóstico das doenças do fígado. Estas enzimas fazem parte do hepatograma,

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO FIGADO Silvia Regina Ricci Lucas

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO FIGADO Silvia Regina Ricci Lucas AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO FIGADO Silvia Regina Ricci Lucas Funções do Fígado FMVZ-USP Regulação metabólica Reserva de carboidratos Regulação do metabolismo lipídico Produção de proteínas plasmáticas Detoxificação

Leia mais

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Ultrassonografia Cervical (região de espaço carotídeo direito) Imagem 02. Ultrassonografia Cervical com Doppler (região de espaço

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS Análise Clínica No.001049658 Data de Coleta: 22/04/2019 Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 22/04/2019 ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Fígado: com dimensões aumentadas

Leia mais

Nódulos e massas pulmonares

Nódulos e massas pulmonares Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes FÍGADO Perfil Hepático glândula do corpo quadrante superior direito do abdômen Funções do FígadoF Receber os nutrientes absorvidos no intestino transformar a estrutura química de medicamentos e outras

Leia mais

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado CÂNCER DE FÍGADOF TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS RIOS DO FÍGADOF Carcinoma Tumores malignos hepatocelular primários Hepatocarcinoma

Leia mais

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs)

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) 1 AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) Daniela da Silva Pereira CAMPINHO 1 ; Priscilla Bartolomeu ARAÚJO 1, Francine

Leia mais

USO DA TÉCNICA DE MICROARRANJO TECIDUAL NA CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS CANINAS NORMAIS E NEOPLÁSICAS

USO DA TÉCNICA DE MICROARRANJO TECIDUAL NA CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS CANINAS NORMAIS E NEOPLÁSICAS USO DA TÉCNICA DE MICROARRANJO TECIDUAL NA CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS CANINAS NORMAIS E NEOPLÁSICAS Hugo Henrique FERREIRA, Denise Caroline TOLEDO, Veridiana Maria Brianezi Dignani de MOURA Pós-graduação

Leia mais

Enzimas no Laboratório Clínico

Enzimas no Laboratório Clínico Prof. Helder Braz Maia Enzimas no Laboratório Clínico 21 de Março de 2012 Introdução São catalisadores proteicos; Geralmente, a concentração no soro é baixa; Concentração aumentada em: Lesão celular; Aumento

Leia mais

Curso: Residência em Medicina Veterinária

Curso: Residência em Medicina Veterinária ANÁLISES DOS RECURSOS DO CONCURSO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E EM ÁREA QUESTÃO JUSTIFICATIVA DA BANCA 11 Segundo Kisseberth, 2012, pág 787, In the case of vaccine-associated

Leia mais

17-06-2016 1/2 Info Saude

17-06-2016 1/2 Info Saude 17-06-2016 1/2 Info Saude Cancro do fígado O cancro do fígado, também denominado carcinoma hepatocelular, é um dos tumores mais frequentes no mundo, com aproximadamente 1 milhão de novos casos registados

Leia mais

COLANGIOCARCINOMA EM UM CANINO COM MÚLTIPLAS METÁSTASES1 1 CHOLANGIOCARCINOMA IN A CANINE WITH MULTIPLE METASTASES

COLANGIOCARCINOMA EM UM CANINO COM MÚLTIPLAS METÁSTASES1 1 CHOLANGIOCARCINOMA IN A CANINE WITH MULTIPLE METASTASES COLANGIOCARCINOMA EM UM CANINO COM MÚLTIPLAS METÁSTASES1 1 CHOLANGIOCARCINOMA IN A CANINE WITH MULTIPLE METASTASES André Lucca Pizutti 2, Beatriz Zanfra Sereno 3, Simoní Janaína Ziegler 4, Ramão Felipe

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 53

PROVA ESPECÍFICA Cargo 53 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 53 QUESTÃO 26 Jovem de 18 anos, atleta, em partida de futebol foi atingido pelo joelho do adversário em hemitórax direito. Desde então, apresenta dor intensa, que piora com os

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO DIA - 20/12/2009 CARGO: MASTOLOGISTA C O N C U R S O P Ú B L I C O - H U A C / 2 0 0 9 Comissão de Processos

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 361 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 Márcia Suelen Bento 2, Marcelo Oliveira Chamelete 3,

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=211>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=211>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Osteopatia hipertrófica relato em cão jovem Fabiano Séllos Costa 1, Flávia Mara Machado

Leia mais

Lesões simuladoras de malignidade na RM

Lesões simuladoras de malignidade na RM Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame

Leia mais

AVALIAÇÃO CLÍNICA, HEMATOLÓGICA E HISTOPATOLÓGICA DE TUMORES ESPLÊNICOS EM CÃES

AVALIAÇÃO CLÍNICA, HEMATOLÓGICA E HISTOPATOLÓGICA DE TUMORES ESPLÊNICOS EM CÃES AVALIAÇÃO CLÍNICA, HEMATOLÓGICA E HISTOPATOLÓGICA DE TUMORES ESPLÊNICOS EM CÃES SABRINA MARIN RODIGHERI 1, GUILHERME FERNANDO DE CAMPOS 2, MARINA STEFFANELLO ROMANI 2 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br. Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2)

Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br. Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) CASO Paciente S. A., 26 anos. US Morfológico do 2º Trimestre G4 P1 A2 DUM: 20/03/2014 24

Leia mais

Journal Club (set/2010)

Journal Club (set/2010) Journal Club (set/2010) van Werven et al Academic Medical Center University of Amsterdam Netherland Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina Universidade Federal

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA

Leia mais

Faculdade de Medicina Veterinária

Faculdade de Medicina Veterinária UNIVERSIDADE DE LISBOA Faculdade de Medicina Veterinária HEPATOPATIAS SECUNDÁRIAS: RELAÇÃO ENTRE O EXAME ECOGRÁFICO E AS BIOQUIMICAS HEPÁTICAS TIAGO LUÍS MIMOSO DOS SANTOS CONSTITUIÇÃO DO JÚRI Doutor José

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2 Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica Dr. Murilo Rodrigues R2 Quadro clínico - JCC, sexo masculino. - Vítima de acidente automobilístico - Dor Abdominal Estudo tomográfico: Achados Tomográficos:

Leia mais

Mudanças hepáticas secundárias ao processo de envelhecimento.

Mudanças hepáticas secundárias ao processo de envelhecimento. Mudanças hepáticas secundárias ao processo de envelhecimento. VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Profa Dra Dominique Muzzillo - UFPR Envelhecimento populacional USA 65 anos 2009-39.6

Leia mais

7-06-2016 1/2 Info Saude

7-06-2016 1/2 Info Saude 7-06-2016 1/2 Info Saude Cancro do cólon O cancro do cólon é uma doença maligna que afecta as células de revestimento epitelial da mucosa do cólon (intestino grosso). O cancro do cólon é a 3.ª neoplasia

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICAL DO PIAUÍ PI

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICAL DO PIAUÍ PI ANEXO IV PROGRAMA DAS DISCIPLINAS DAS PROVAS CONTEÚDO PARA OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR LÍNGUA PORTUGUESA Língua Portuguesa: Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de

Leia mais

COMORBIDADES MAIS COMUNS EM CÃES GERIÁTRICOS ACOMETIDOS POR DIFERENTES NEOPLASIAS

COMORBIDADES MAIS COMUNS EM CÃES GERIÁTRICOS ACOMETIDOS POR DIFERENTES NEOPLASIAS COMORBIDADES MAIS COMUNS EM CÃES GERIÁTRICOS ACOMETIDOS POR DIFERENTES NEOPLASIAS CAIO RIBEIRO DE PAULA¹, MARINA LAUDARES COSTA¹, DENNER SANTOS DOS ANJOS¹, SABRYNA GOUVEIA CALAZANS¹ 1.Universidade de Franca

Leia mais

RELATO DE CASO ABSCESSOS HEPÁTICOS EM FILHOTE CANINO RELATO DE CASO BARREIRA, A.P.B. 1 ; SOARES, M.R.L. 2 ; WILLI, L. M. V. 3

RELATO DE CASO ABSCESSOS HEPÁTICOS EM FILHOTE CANINO RELATO DE CASO BARREIRA, A.P.B. 1 ; SOARES, M.R.L. 2 ; WILLI, L. M. V. 3 1 RESUMO RELATO DE CASO ABSCESSOS HEPÁTICOS EM FILHOTE CANINO RELATO DE CASO BARREIRA, A.P.B. 1 ; SOARES, M.R.L. 2 ; WILLI, L. M. V. 3 LIVER ABSCESSES IN A PUPPY A CASE REPORT BARREIRA, A.P.B; SOARES,

Leia mais

Palavras-chave: Doença renal crônica; uremia; ultrassom; estômago. Keywords: Chronic kidney disease; uremia; ultrasound; stomach.

Palavras-chave: Doença renal crônica; uremia; ultrassom; estômago. Keywords: Chronic kidney disease; uremia; ultrasound; stomach. 1 GASTROPATIA URÊMICA EM UM CÃO: ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS Bruna Lívia Lopes GUIMARÃES 1 ; Patrícia de Castro STEHLING 2 ; Carina Aveniente AMARAL 3 Paula Laise Ribeiro de OLIVEIRA 4 ; Antonio Carlos

Leia mais

Temas da Aula. Bibliografia

Temas da Aula. Bibliografia Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 17.12.2007 Disciplina: Cirurgia I Prof.: Prof. Doutor Paulo Costa e Dr. João Carraca Tema da Aula: Casos Clínicos: Pâncreas Autores: Ana Filipa Neves Equipa Revisora: Ana

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada de abdome Criança de 3 anos e 8 meses com dor abdominal há 2 semanas e massa abdominal, sem outros sinais e sintomas.

Leia mais

Palavras-chave: gatos, hepatopatias, colangiohepatite, tríade felina Keywords: cats, hepatopathy, colangiohepatitis, feline triads

Palavras-chave: gatos, hepatopatias, colangiohepatite, tríade felina Keywords: cats, hepatopathy, colangiohepatitis, feline triads TRÍADE FELINA: ESTUDO DE CASOS Natália Silveira PENTEADO¹; Alinne Pinhal BRAGA¹; Olga Pedroso da Silva CAMPUS¹; Lívia Saab MURARO²; Rosana ZANATTA², Alexandre Mendes AMUDE² 1 Pós-graduandas (nível mestrado)

Leia mais

RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016.

RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016. RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS Fortaleza, 02 de maio de 2016. HEPATÓCITOS EPITÉLIO DOS DUCTOS DILIARES TECIDO MESENQUIMAL HIPOTRANSPARENTE HIPERTRANSPARENTE HIPODENSA ISODENSA HIPERDENSA HIPOECOICA ISOECOICA

Leia mais

CRISTINE CIOATO DA SILVA 1 ; CLAUDIA GIORDANI 2 ; THOMAS NORMANTON GUIM 3 ; CRISTINA GEVEHR FERNANDES 4, MARLETE BRUM CLEEF 5 1.

CRISTINE CIOATO DA SILVA 1 ; CLAUDIA GIORDANI 2 ; THOMAS NORMANTON GUIM 3 ; CRISTINA GEVEHR FERNANDES 4, MARLETE BRUM CLEEF 5 1. Estudo retrospectivo dos pacientes portadores de neoplasmas mamários atendidos pelo Serviço de Oncologia Veterinária da Universidade Federal de Pelotas no ano de 2013 CRISTINE CIOATO DA SILVA 1 ; CLAUDIA

Leia mais

OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1

OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1 OSTEOSSARCOMA DE ESCÁPULA EM CÃO BOXER 1 Marcia Cordeiro 2, Samir Antonio Maboni Durlo 3, Cristiane Beck 4, Denize Da Rosa Fraga 5, Ana Claudia Tourrucoo 6. 1 Relato de Estágio Clínico I do curso de Medicina

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Quando se suspeita de insuficiência hepática

Leia mais

No. do Exame 001/ Data Entrada..: 20/01/2017

No. do Exame 001/ Data Entrada..: 20/01/2017 HEMOGRAMA SÉRIE VERMELHA VALORES OBTIDOS VALORES DE REFERÊNCIA UNIDADES ERITRÓCITOS 6,48 5,00-8,00 milhões/mm3 HEMOGLOBINA 15,00 12,00-18,00 g/dl HEMATÓCRITO 43,60 37,00-54,00 % V.C.M. 67,28 60,00-77,00

Leia mais

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 INTRODUÇÃO Objetivo é determinar a etiologia mais provável Maioria das vezes é um desafio Anatomia Idade Status Reprodutivo ANATOMIA

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos

Programa Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA PERITÔNIO-PERICÁRDICA EM GATO COM DESCOMPENSAÇÃO DEVIDO À HEPATITE MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO JULIANE ELISABETH GRESS PAZ 1, GABRIELA GARCIA ARAUJO 1, MELINA BARBBARA BENDER MACEDO

Leia mais

HEPATOPATIAS TÓXICAS. DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus

HEPATOPATIAS TÓXICAS. DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus HEPATOPATIAS TÓXICAS DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus TOXICIDADE HEPÁTICA Hepatotoxinas naturais produtos de plantas e minerais Produtos da indústria química ou farmacêutica

Leia mais

Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações

Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações Determinação de parâmetros bioquímicos algumas considerações Como vimos anteriormente, são feitas análises ao sangue porque: papel de transporte através do organismo resposta rápida em termos de flutuações

Leia mais

10 de Outubro de 2007. Professor Amphilophio.

10 de Outubro de 2007. Professor Amphilophio. 10 de Outubro de 2007. Professor Amphilophio. A coluna no estudo do abdome é mal estudada. Para estudar bem a coluna aumenta-se muito a penetração e se queimam as estruturas de partes moles na frente.

Leia mais

FÍGADO AVALIAÇÃO LABORATORIAL PARAA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

FÍGADO AVALIAÇÃO LABORATORIAL PARAA PREVENÇÃO DE DOENÇAS FÍGADO AVALIAÇÃO LABORATORIAL PARAA PREVENÇÃO DE DOENÇAS O fígado é um órgão vital para o funcionamento do organismo e realiza inúmeras funções essenciais. Doenças hepáticas são muito comuns em cães e

Leia mais

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos FÓRUM VET Outubro 2012 Nº 2 Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos CA CARDIAC Informativo técnico Avaliação de Nova Formulação

Leia mais

Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018

Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018 Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018 1 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO / LACTAÇÃO INDICAÇÃO DO EXAME ALTERAÇÕES BENIGNAS CÂNCER RELACIONADO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA CARACTERÍSTICAS ULTRASSONOGRÁFICAS DAS PRINCIPAIS NEOPLASIAS HEPATO-ESPLÊNICAS EM CÃES E GATOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Anne Karolinne

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA ALIMENTAÇÃO HUMANA ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

DIAGNÓSTICO DA ALIMENTAÇÃO HUMANA ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DIAGNÓSTICO DA ALIMENTAÇÃO HUMANA ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO O trato digestório e glândulas anexas constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade

Leia mais

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral 01 Uma mulher de 50 anos de idade, branca, relata dor nos ossos há um ano. Apresenta um quadro de artrite reumatoide, em investigação na reumatologia. Relata identificação de processo de osteoporose precoce

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano IX Número 18 Janeiro de 2012 Periódicos Semestral

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano IX Número 18 Janeiro de 2012 Periódicos Semestral ESTUDO RETROSPECTIVO DA APLICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO E AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA DAS NEOPLASIAS MAMÁRIAS DE CADELAS ATENDIDAS HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ UENP-CLM

Leia mais

Clarisse Alvim Portilho et all

Clarisse Alvim Portilho et all 294 CASUÍSTICA DE CÃES E GATOS ATENDIDOS COM SUSPEITA DE NEOPLASIA NO HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVIÇOSA NO PERÍODO DE 2010 A 20141 Clarisse Alvim Portilho2, Alessandra Arreguy3, Anna Laura Alves dos Santos⁴,

Leia mais

EDITAL Nº23/2012 (RETIFICADO)

EDITAL Nº23/2012 (RETIFICADO) (RETIFICADO) CONCURSO DE MONITORIA O Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), do Instituto de Veterinária, faz saber que, de acordo com a Deliberação nº 057/1999 CEPE encontram-se abertas

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Clínica Cirúrgica Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera de Dourados

Prof. Diogo Mayer Fernandes Clínica Cirúrgica Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera de Dourados Prof. Diogo Mayer Fernandes Clínica Cirúrgica Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera de Dourados CONCEITOS E DEFINIÇÕES HÉRNIAS ABDOMINAIS INTERNAS Passagem de conteúdo abdominal por um orifício interno

Leia mais

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP 2018 Hiperadrenocorticismo hipófise dependente Hiperadrenocorticismo adrenal dependente Radioterapia para Hiperadrenocorticismo, tem indicação?

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Simoní Janaína Ziegler 4, Cassiel Gehrke Da Silva 5 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO

Leia mais

Caso clínico. Homem, 50 anos, desempregado, casado, sem filhos, Gondomar. parestesias diminuição da força muscular. astenia anorexia emagrecimento

Caso clínico. Homem, 50 anos, desempregado, casado, sem filhos, Gondomar. parestesias diminuição da força muscular. astenia anorexia emagrecimento Caso clínico Homem, 50 anos, desempregado, casado, sem filhos, Gondomar Setembro 2002 dor dorso-lombar esquerda parestesias diminuição da força muscular astenia anorexia emagrecimento tumefacção braço

Leia mais

Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação?

Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação? Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação? Sessão do Serviço de Gastroenterologia Orientador: professor Heitor Souza Residente: Fernando Castro Imagem da semana Objetivos

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 GLOSSECTOMIA SUBTOTAL NO TRATAMENTO DE MELANOMA ORAL EM CÃO GLOSSECTOMY SUBTOTAL IN ORAL MELANOMA TREATMENT IN DOG BERNARDO KEMPER 1, HEMILLY GREICY ROSSI 2, DANIELLA GODOI KEMPER 1, ROBERTA SCOMPARIN

Leia mais