O Planejamento Estratégico Sustentável e Competitivo da. de Insumos e Produtos Siderúrgicos do Estado do Rio de Janeiro

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1 UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CCMN - CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E DA NATUREZA IGEO - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DG - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Projeto de Pesquisa O Planejamento Estratégico Sustentável e Competitivo da Cadeia de Insumos e Produtos Siderúrgicos do Estado do Rio de Janeiro. Relatório de Pesquisa Elaborado por: Gilberto Dias Calaes, D.Sc. Professor Visitante Departamento de Geologia DG/ IGEO/ CCMN / UFRJ Março /

2 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Relatório Final de Atividades relativas ao Projeto de Ensino e Pesquisa de Professor Visitante, conduzido pelo Economista Gilberto Dias Calaes, D.Sc., pós-graduado pelo Departamento de Geologia do Instituto de Geociências (DG/ IGEO), da UFRJ, em 2005, com a tese O Planejamento Estratégico do Desenvolvimento Mineral Sustentável e Competitivo: Dois Casos de Não Metálicos no Estado do Rio de Janeiro. Mediante as atividades conduzidas no âmbito do referido Projeto de Ensino e Pesquisa, o Professor Visitante aprofundou a linha de investigação trabalhada durante a sua pós-graduação, bem como através de outras iniciativas correlatas, além de direcioná-la para a Cadeia de Insumos e Produtos Siderúrgicos (CIPS) - segmento produtivo de significado estratégico para o Estado do Rio de Janeiro (ERJ). A pesquisa conduzida pelo Professor Visitante do DG/ IGEO/ UFRJ se insere e se articula com a área de planejamento estratégico da indústria mineral, em que se destaca o Núcleo de Economia Mineral do referido departamento, devido ao trabalho pioneiro do Prof. Dr. Cláudio Margueron, bem como à dedicação de seu substituto (Prof. Dr. José Mário Coelho) e de outros pesquisadores do corpo docente e discente que direta ou indiretamente contribuem para a consolidação desta área de concentração. O Relatório encontra-se compreendido de dois volumes: Volume 1: Ensino - Atividades realizadas, Resultados e Proposições Volume 2: Pesquisa - Atividades realizadas, Diagnóstico e Plano de Ação O presente documento compreende o Volume 2. Apresenta a descrição de atividades de Pesquisa, realizadas no período 16 de março de 2010 a 15 de março de 2012, pelo Professor Visitante, bem como dos resultados alcançados na condução do estudo de Planejamento Estratégico Sustentável e Competitivo da Cadeia (). Mais especificamente, o documento descreve a metodologia empregada e evidencia os produtos finais do estudo: Diagnóstico (Mercado, Cadeia Produtiva, Aspectos de Competitividade e de Sustentabilidade) Análise Estratégica e Plano de Ação para o Desenvolvimento Sustentável e Competitivo da CIPS O relatório busca também atender aos compromissos previstos na Cláusula 2ª do Contrato de Pessoal Temporário N o

3 AGRADECIMENTOS Muitas pessoas e instituições contribuíram direta ou indiretamente para a elaboração dos trabalhos de pesquisa cujos resultados encontram-se apresentados no presente relatório. Agradeço, em primeiro lugar, aos Chefes do DG - Profa. Dra. Claudia Gutterres Vilela, D.Sc. e Prof. Dr. Julio Cezar Mendes, D.Sc. - e, por intermédio destes, aos demais professores e funcionários do DG, pelo apoio dispensado às atividades de pesquisa empreendidas nestes dois anos de convivência. Aos professores/ pesquisadores do DG/ IGEO/ UFRJ - Dr. Cláudio Porto e Dr. José Mário Coellho - que mais diretamente participaram e contribuiram para a condução dos trabalhos de pesquisa. Às instituições consultadas e as que direta ou indiretamente contribuiram para a elaboração dos trabalhos de pesquisa, cabendo destacar:: ABM, ANUT, BNDES, CETEM, CODIN, DNPM, DRM/RJ, FIRJAN, IABr, IBGE, IBRAM, INEA, RedeSist, SEBRAE, SEDEIS, SENAI, SGM/ MME e SNIC. À SEDEIS - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa de seu Superintendente, Dr. Jorge Fernandes da Cunha Filho, pelo apoio, incentivo e participação na organização e realização de dois eventos de iniciativa da equipe do estudo ora encerrado. Á FIRJAN - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, na pessoa de sua Diretora Dra. Marilene Carvalho, pela especial contribuição na organização do Seminário realizado em julho/ Às empresas consultadas e às que participaram do Seminário sobre Perspectivas e Condicionantes do Desenvolvimento do Setor Siderúrgico do Estado do Rio de Janeiro - realizado pela UFRJ, em cooperação com a FIRJAN, em julho/ 2010 e, particularmente às empresas siderúrgicas que atuam no Estado do Rio de Janeiro (CSA, CSN, COSIGUA, VS/ Barra Mansa e VS/ Rezende), com especial reconhecimento à CSA, na pessoa do seu Diretor, Rodrigo Tostes Sólon de Pontes, pelo patrocínio concedido na organização do Seminário retro-mencionado.. À Commodities Resesarch Unity (CRU) pela concessão de duas inscrições gratuitas para representantes do, nas duas edições realizadas no Rio de Janeiro, em 2010 e 2011, do seminário CRU s Latin American Iron & Steel Trends, promovido por esta instituição. Aos consultores associados que participaram do estudo (Bernardo Piquet C. Netto, Cláudio Margueron, Ph.D., Fábio Abrahão, Joel Weisz, M.Sc., José A. Gurgel do Amaral, M.Sc., Milton Nogueira da Silva e Rubens Oliveira), com especial reconhecimento a José Alexandre Gurgel do Amaral, M.Sc. (engenheiro de minas e metalurgia), que mais diretamente se envolveu na organização do Seminário, contribuiu na revisão do presente relatório final e auxiliou na preparação de outros textos e apresentações - com destaque para o Projeto do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da Cadeia (NAGI/ CIPS/ ERJ) submetido à FINEP, para efeito de solicitação de apoio financeiro. Aos demais professores/ pesquisadores de outras unidades da UFRJ que também contribuiram para a condução dos trabalhoes: Achiles J.B. Dutra (DEMM/ EP/ COPPE), Alesssandra Magrini (PPE/ COPPE), Eduardo de Miranda Batista (PEC/ COPPE), Flávio Teixeira (DEMM/ EP/ COPPE), Heliana Vilela de Oliveira Silva (LIMA/ PPE/ CPPE), Henri Acselrad (IPPUR) e José Eduardo Casssiolato (IE/ FEA/ RedeSist). Agradeço também à secretária do Programa de Pós-graduação do Departamento de Geologia - Christina Barreto Pinto pelo zelo no atendimento à coordenação do estudo ora concluído. 3

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 2 AGRADECIMENTOS 3 SUMÁRIO 4 QUADROS 9 ILUSTRAÇÕES 11 ANEXOS 12 SIGLAS E ABREVIATURAS 13 1 INTRODUÇÃO 18 2 METOTODOLOGIA Atividades Propostas Atividades Realizadas Estruturação Levantamento de Informações Diagnóstico Plano de Ação Resultados 23 3 O CONTEXTO DA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA Panorama Mundial Oferta e Demanda Mundial de Aço Perspectivas dos Preços de Produtos Siderúrgicos Perspectivas da Siderurgia Chinesa Brasil e China: Integração Competitiva ou uma Nova Divisão Internacional do Trabalho Panorama Nacional Siderurgia e Desenvolvimento Nacional Evolução e Projeção do Mercado Brasileiro de Gusa de Mercado Evolução e Projeção do Mercado Brasileiro de Aço Cenários Prospectivos de Ocupação da Capacidade Instalada Cenário de Oferta e Demanda de Aço Conclusão Panorama Estadual Produção Siderúrgica do ERJ Consumo e Projeção de Mercado de Produtos Siderúrgicos no ERJ Pólos Siderúrgicos do ERJ A CADEIA DE INSUMOS E PRODUTOS SIDERÚRGICOS - CIPS/ ERJ Conceitos Preliminares 50 4

5 4.1.1 Cadeia de Valor e Gestão da Competitividade Estrutura Básica da CIPS Segmentos Fornecedores de Bens e Serviços: Fornecedores de Materiais Minério de Ferro Redutores Outros Insumos Fornecedores de Equipamentos, Peças e Componentes Fornecedores de Serviços Logística de Entrada Segmento Gerador de Produtos Siderúrgicos Caracterização das Usinas Existentes Novas Usinas Comercialização Logística de Saída Segmentos Consumidores de Produtos Siderúrgicos Indústria Automobilística Indústria Naval Indústria de Bens de capital Indústria de Construção Civil ORDENAMENTO TERRITORIAL E MEIO AMBIENTE NA SIDERURGIA Siderurgia e Sustentabilidade Contexto Nacional Consumo de Energia Emissão de GEE Incertezas Associadas ao Gás Natural Carvão Vegetal e Gusa de Mercado Gestão de Resíduos Diretrizes do CGEE/ ABM/ IBS Contexto Estadual A Questão do Ordenamento Territorial na Indústria Siderúrgica Globalização, Sustentabilidade e Desenvolvimento Local Base Geográfica e Inovação Base Geográfica, Inovação e Desenvolvimento Sustentável Área de Influência de um Empreendimento Siderúrgico Principais Impactos Ambientais da Siderurgia Critérios Usuais na Valoração de Impactos Ambientais Etapa de Implantação Meio Físico Meio Biótico Meio Socioeconômico 76 5

6 Etapa de Operação Meio Físico Meio Biótico Meio Socioeconômico Gestão de Impactos e Promoção do Desenvolvimento Sustentável na Siderurgia Plano de Gestão de Impactos Programa de Gestão para os Impactos do Meio Físico Programa de Gestão para os Impactos do Meio Biótico Programa de Gestão para os Impactos Sócio-econômicos Plano de Investimento Social Plano de Comunicação Social e de Relacionamento com as Partes Interessadas ASPECTOS TERRITORIAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS RELATIVOS AOS PSs DO ERJ Aspectos Territoriais e Sócio-Econômicos Relativos ao ERJ Território Demografia Área Social Habitação Educação Saúde Infra-estrutura Energia Obras de Infra-estrutura Economia Trabalho e Previdência Indústria Comércio, Serviços e Exportações Turismo Finanças Públicas Contabilidade Social/ Produto Interno Bruto PIB Vocações Econômicas e Oportunidades de Investimentos Previsão de Investimentos Pólo Siderúrgico do Médio Paraíba (PS-1) Área de Influência/ PS Aspectos Sociais/ PS Aspectos Econômicos/ PS Pólo Siderúrgico de Itaguaí (PS-2) Área de Influência/ PS Aspectos Sociais/ PS Aspectos Econômicos/ PS Pólo Siderúrgico do Açu (PS-3) Área de Influência/ PS Aspectos Sociais/ PS Aspectos Econômicos/ PS

7 7. POSIÇÃO COMPETITIVA DA SIDERURGIA DO ERJ Fatores Internos da Competitividade Suprimento de Bens Minerais e Redutores para a produção de Insumos Metálicos (Gusa e Ferro esponja) Suprimento de Insumos para a Produção de Aço Tecnologia Produção de Insumos Metálicos Tecnologia Produção de Aço Planejamento e Gestão Econômico-Financeira Planejamento e Gestão Marketing e Vendas Fatores Externos da Competitividade Mercado Aspectos Condicionantes da Competitividade Principais Problemas, Efeitos e Soluções Oportunidades e Ameaças Logística Aspectos Condicionantes da Competitividade Principais Problemas, Efeitos e Soluções Oportunidades e Ameaças Condicionantes Locacionais e Ambientais Aspectos Condicionantes da Competitividade Principais Problemas, Efeitos e Soluções Oportunidades e Ameaças Condicionantes Fiscais e Financeiros Aspectos Condicionantes da Competitividade Principais Problemas, Efeitos e Soluções Oportunidades e Ameaças Estímulos a P&D&I Aspectos Condicionantes da Competitividade Principais Problemas, Efeitos e Soluções Oportunidades e Ameaças PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E COMPETITIVO Fundamentos Tendências Percebidas Panorama Mundial Panorama Nacional Panorama Regional Cenários de Evolução da Economia Brasileira Análise Estratégica Análise do Ambiente Interno Análise do Ambiente Externo Matriz de Análise Estratégica 131 7

8 8.5. Orientação Geral Mercado Infra-Estrutura Condicionantes Locacionais e Ambientais Condicionantes Fiscais e Financeiros Estímulos a P&D&I Ações Propostas Estratégia de Mercado Estratégia Relativa à Infra-Estrutura Estratégia Relativa aos Condicionantes Locacionais e Ambientais Estratégia Relativa aos Condicionantes Fiscais e Financeiros Estratégia Relativa a Estímulos a P&D&I 141 REFERÊNCIAS 143 SITES 147 8

9 QUADROS 3.1. PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO/ EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO POR GRUPO EMPRESARIAL / PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA POR TIPO DE PRODUTO / PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO SEGUNDO PROCESSO / PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO / MERCADO DO FERRO-GUSA: INDICADORES-SÍNTESE MERCADO DO AÇO - INDICADORES-SÍNTESE EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO ESTADUAL DE AÇO BRUTO POR GRUPO EMPRESARIAL / EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO SIDERÚRGICA DO ERJ POR TIPO DE PRODUTO / PROJEÇÃO DO MERCADO ESTADUAL DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS / ROTAS DE PRODUÇÃO DO AÇO/ PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CONSUMO DE MINÉRIO DE FERRO NA SIDERURGIA DO ERJ CONSUMO DE REDUTORES NA SIDERURGIA DO ERJ CONSUMO DE OUTROS INSUMOS NA SIDERURGIA DO ERJ CARACTERIZAÇÃO DA CIPS/ ERJ ATUAL E FUTURA CARACTERIZAÇÃO DA CIPS/ ERJ SEGUNDO A ROTA DE PROCESSO CARACTERIZAÇÃO DA CIPS/ ERJ SEGUNDO O PÓLO PRODUTOR POPULAÇÃO RESIDENTE, SEGUNDO REGIÕES DE GOVERNO DENSIDADE DEMOGRÁFICA SEGUNDO AS REGIÕES DE GOVERNO DOMICÍLIOS PARTICULARES SEGUNDO REGIÕES DE GOVERNO EDUCAÇÃO: INDICADORES SELECIONADOS SEGUNDO REGIÕES DE GOVERNO SAÚDE: INDICADORES SELECIONADOS SEGUNDO REGIÕES DE GOVERNO ROYALTIES DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL SEGUNDO PRINCIPAIS MUNICÍPIOS ARRECADORES VALOR ADICIONADO BRUTO, PIB E PIB PER CAPITA SEGUNDO REGIÕES DE GOVERNO INVESTIMENTOS PROGRAMADOS PS-1/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DENSIDADE DEMOGRÁFICA SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-1/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DOMICÍLIOS PARTICULARES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-1/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - EDUCAÇÃO: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-1/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - SAÚDE: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-1/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - VALOR ADICIONADO BRUTO, PIB E PIB PER CAPITA SEGUNDO MUNICÍPIOS

10 6.14 PS-1/ IDH E IFDM SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-1/ PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PROGRAMADOS PARA O SUL DO ERJ PS-2/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DENSIDADE DEMOGRÁFICA SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-2/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DOMICÍLIOS PARTICULARES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS/2 ÁREA DE INFLUÊNCIA - EDUCAÇÃO: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-2/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - SAÚDE: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-2/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - VALOR ADICIONADO BRUTO, PIB E PIB PER CAPITA SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-2/ IDH E IFDM SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-2/ PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PROGRAMADOS PARA A RMRJ PS-3/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DENSIDADE DEMOGRÁFICA SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-3/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - DOMICÍLIOS PARTICULARES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-3/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - EDUCAÇÃO: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS- 3/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - SAÚDE: INDICADORES SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-3/ ÁREA DE INFLUÊNCIA - VALOR ADICIONADO BRUTO, PIB E PIB PER CAPITA SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-3/ IDH E IFDM SEGUNDO MUNICÍPIOS PS-3/ PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PROGRAMADOS PARA A REGIÂO NORTE PRINCIPAIS CONDICIONANTES LOCACIONAIS E AMBIENTAIS DOS TRÊS PÓLOS SIDERÚRGICOS DE ERJ 8.1. AÇÕES ESPECÍFICAS SEGUNDO ESTRATÉGIAS E ELOS DA CIPS/ ERJ

11 ILUSTRAÇÕES 3.1 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO/ EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO/ PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO SEGUNDO GRUPOS EMPRESARIAIS CAPACIDADE INSTALADA, PRODUÇÃO E CONSUMO APARENTE DE AÇO BRUTO COMPOSIÇÃO DO CONSUMO BRASILEIRO DE AÇO BRUTO INVESTIMENTOS REALIZADOS NA SIDERURGIA BRASILEIRA/ NÍVEIS DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (NUCI) NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E NA SIDERURGIA PRODUÇÃO E CAPACIDADE INSTALADA DA SIDERURGIA (JAN/ 08 A ABR/ 10) EVOLUÇÃO DA OFERTA, PRODUÇÃO DE AÇO E PROJEÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA ( ) CONSUMO DOMÉSTICO DE AÇO ( ) OFERTA E DEMANDA DE AÇO ( ) PÓLOS SIDERÚRGICOS DO ERJ CADEIA DE VALOR - DIAGRAMA CONCEITUAL DIAGRAMA DE ARTICULAÇÃO DA CIPS SUPRIMENTO DE MATÉRIAS PRIMAS PARA A INDÚSTRIA SIDERÚRGICA OPERAÇÕES TÍPICAS DO PROCESSO SIDERÚRGICO ROTAS INTEGRADAS ALTERNATIVAS CARACTERÍSTICA DO MINÉRIO FERRO SEGUNDO ROTA DE PROCESSO PRINCIPAIS VETORES DE LOGÍSTICA DE ENTRADA DA CIPS/ ERJ PRINCIPAIS VETORES DE LOGÍSTICA DE SAÍDA DA CIPS/ ERJ MODELO DE GESTÃO DOS MEIOS BIÓTICO, FÍSICO E SOCIO-ECONÔMICO MAPA DE DIVISÃO MUNICIPAL DO ERJ REGIÕES DE GOVERNO E MICROREGIÕES GEOGRÁFICAS PIRÂMIDE ETÁRIA DO ERJ 2000 E PROJEÇÃO DO PIB SEGUNDO TRES CENÁRIOS MATRIZ DE ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE (MATRIZ SWOT)

12 ANEXO 1. Composição da Rede de Pesquisadores e Consultores 2. Cadeia CIPS/ ERJ 3. Principais Atores (Stakeholders) Participantes da CIPS/ ERJ 4. Programação do Evento CRU s Latin American Iron & Steel Trends (Julho/2010) 5. Programação do Seminário do (Julho/ 2010) 6. Conclusões Consolidadas dos Debates em Seminário (Julho/ 2010) 7. Programação do Evento CRU s Latin American Iron & Steel Trends (Abril/ 2011) 8. Apresentação realizada pela Coordenação do no CRU/ LAI&ST (Abril/ 2011) 9. Caracterização dos Objetivos e Diretrizes Estratégicas do 10. Caracterização da Produção Brasileira de Aço Bruto 11. Síntese Descritiva da Estrutura de Produção do Distrito Mineiro de Serra Azul: 12. Relação de Efetivos e Potenciais Fornecedores de Matérias Primas e Outros Materiais Requeridos na Produção Siderúrgica do ERJ 13. Relação de Efetivos e Potenciais Fornecedores do ERJ de Materiais de Construção, Equipamentos, Peças e Componentes Requeridos na Implantação e Operação de Unidades Siderúrgicas 14. Relação de Efetivos e Potenciais Fornecedores do ERJ de Serviços Requeridos na Implantação e Operação de Unidades Siderúrgicas 15. Perfil dos Atuais Empreendimentos Siderúrgicos da CIPS/ ERJ 16. Perfil de Novos Empreendimentos Siderúrgicos Programados, Previstos e Supostos para a CIPS/ ERJ 12

13 SIGLAS E ABREVIATURAS AAE Análise Ambiental Estratégica ABIH Associação Brasileira da Indústria de Hotéis ABIMAQ Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABM Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ACESITA - Aços Especiais Itabira S.a. (atual APERAN) AÇOMINAS Gerdau Açominas S.A. ADA Área Diretamente Afetada ADEMI Associação de Dirigentes de Empresas de Mercado AF Alto Forno AIs Áreas de Influência AID Área de Influência Direta AII Área de Influência Indireta ALACERO - Associação Latino-Americana do Aço AMS - Associação Mineira de Silvicultura ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ANUT Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga APA Área de Proteção Ambiental APE Área sobre Proteção Especial APP Área de Proteção Permanente ANGLO Anglo American Corporation ARCELOR Arcelor Mittal Brasil ASICA Associação das Siderúrgicas de Carajás BACEN Banco Central do Brasil BELGO - Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (atual ArcelorMittal Aços Longos) BCI Baltic Capesize Index BHP - Broken Hill Property / BHP Billiton BMC - Brasil Máquinas de Construção BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BOF - Basic Oxygen Furnace- BOF. BR Rodovia sob Administração Federal BRICs Brasil, Rússia, Índia e China BTG PACTUAL Banco de Investimento BTG PACTUAL CACEX - Carteira de Comércio Exterior do B co do Brasil (atual SECEX - Secretaria de Comércio Exterior) CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção CCMN - Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza CEF - Caixa Econômica Federal C&F Cost and Freight C&T Ciência e Tecnologia CEPERJ Fundação Centro Estadual de Estatísticas,. Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro CETEM Centro de Tecnologia Mineral CGEE Centro de Gestão de Estudos Estratégicos CIF Cost, Insurance and Freight CIPS - Cadeia de Insumos e Produtos Siderúrgicos CIS Commonwealth of Independent States CMN - Conselho Monetário Nacional CODIN - Cia de Desenvolvimento Industrial 13

14 COFINS Contribuição para o Financiamento da Securidade Social COMISA Cia. de Mineração Serra Azul COMPERJ - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro CONDET Consultoria e Desenvolvimento de Empreendimentos Ltda. CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente COPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia COSIGUA Cia. Siderúrgica da Guanabara COSIPA Cia. Siderúrgica do Pará CRU Commodities Research Unit CSA - Cia. Siderúrgica do Atlântico CSLL Contribuição sobre o Lucro Líquido CSN Cia. Siderúrgica Nacional CT-Mineral Fundo Setorial Mineral CVRD Cia.Vale do Rio Doce (atual VALE) DG - Departamento de Geologia DNPM Departamento Nacional da Produção Mineral DPC - Drying Pyrolysis Cooling DRM - Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro EAF Eletric Arc Furnace ECPs Equipamentos de Controle de Processos EIA Estudo de Impacto Ambiental EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. ERJ - Estado do Rio de Janeiro ERM Environmental Resources Management EUA Estados Unidos da América FAPERJ - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. FBCF Formação Bruta de Capital Fixo FCA Ferrovia Centro Atlântica Fe - Ferro FEA Forno Elétrico a Arco FERROUS - Ferrous Resources do Brasil FGPC - Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade (Fundo de Aval) FGTS Fundo de Garantia de Tempo de Serviço FGV Fundação Getúlio Vargas FINEM Financiamento de Empreendimentos / BNDES FINEP Financiadora de Estudos e Projetos FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro FMM - Fundo da Marinha Mercante FOB Free on Board FUNCEX - Fundação Centro de Estudos e Comércio Exterior FUNDAP Fundação de Desenvolvimento Administrativo FURNAS Eletrobrás Furnas GEE Gazes de Efeito Estufa GERDAU Grupo GERDAU GN Gás Natural IABr Instituto Aço Brasil (ex-ibs) IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBRAM Instituto Brasileiro de Mineração IBS Instituto Brasileiro de Siderurgia (atual IABr) ICAI - Informação, Conhecimento, Aprendizado e Inovação 14

15 ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IDH Índice de Desenvolvimento Humano IEF Instituto Estadual de Florestas IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas IGEO - Instituto de Geociências ILAFA - Instituto Latino-Americano de Ferro e Aço ILOS Instituto de Logística IN Instrução Normativa INEA Instituto Estadual do Ambiente INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INVESTERIO Agência de Fomento do Rio de Janeiro IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IPPUR Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional IPT Instituo de Pesquisas Tecnológicas IQM Índice de Qualidade dos Municípios IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ISO - International Organization for Standardization ITAMINAS Itaminas Comércio de Minério S.A. ITAU BBA Banco de Investimento ITAU BBA J. MENDES Mineração J. Mendes Ltda. LAI&ST - Latin American Iron & Steel Trends LD Linz Donawitz, são os nomes de duas cidades da Austria onde a Vöest-Alpine desenvolveu, em meados do século XX o conversor com sopro de oxigênio sobre o banho, chamado LD ou, em inglês, Basic Oxygen Furnace- BOF. LI Licença de Instalação LIGHT Companhia de Energia Elétrica LIMA - Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente LO Licença de Operação LP Licença Prévia MANNESMANN - Conglomerado empresarial de origem alemã, com atuação no setor da siderurgia MBA Master in Business Administration MBR Minerações Brasileiras Reunidas S.A. MCT Ministério de Ciência e Tecnologia MCMV Programa Minha Casa, Minha Vida MDIC Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MIB Mineração Ibirité Ltda. MME Ministério de Minas e Energia MMX MMX Mineração e Metálicos S.A. MINERITA Minérios Itaúna Ltda. MINERMINAS Mineradora Minas Gerais Ltda. MMA Ministério do Meio Ambiente MODAL MODAL Terminal de Granéis (localizado em Itaúna) MRS MRS Logística S.A. MSP Mineração Santa Paulina Ltda. N - Norte NAGI - Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação NAGI-SID/ERJ - Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação para a Siderurgia do ERJ NBR Normas Brasileiras NCA Núcleo de Conservação Ambiental 15

16 NCM Nomenclatura Comum do Mercosul NPO Natural Pellet Ore NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada NUPEM - Núcleo de Política e Economia Mineral OGX - OGX Petróleo e Gás Participações S.A. OMC Organização Mundial do Comércio ONU Organização das Nações Unidas PAC Programa de Aceleração do Crescimento PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PATME - Programa de Apoio à Pequena e Média Empresa PATROLAR Patrolar Engenharia e Transportes Ltda. PCA Plano de Controle Ambiental PDE - Plano Decenal de Expansão de Energia P&D Pesquisa e Desenvolvimento P&D&I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação tecnológica PETROBRÁS Petróleo Brasileiro S.A. PIB Produto Interno Bruto PIS Programa de Integração Social PME - Pesquisa Mensal do Emprego PMEs - Pequenas e Médias Empresas PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PND Plano Nacional de Desenvolvimento PNPB - Plano Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis (PNPB) PNRS Plano Nacional de Resíduos Sólidos ProCaminhoneiro - Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiros PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica PROPFLORA - Programa de Plantio Comercial de Floresta PRONAF Florestal PROSIDERIO - Projeto Planejamento Estratégico Sustentável e Competitivo da Cadeia de Insumos e Produtos Siderúrgicos do Estado do Rio de Janeiro PS Pólo Siderúrgico PWC - PriceWaterhouseCoopers RCA Relatório de Controle Ambiental RD Redução Direta RECOPE Rede Cooperativa de Pesquisa REDESIST Rede de Pesquisa em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais RG Região de Governo RHI Empresa austríaca, 2ª maior produtora de refratários do mundo; ora instalando uma fábrica no ERJ RIMA Relatório de Impacto Ambiental RJ Rodovia administrada pelo Estado do Rio de Janeiro RL Reserva Legal RMBH Região Metropolitana da Grande Belo Horizonte ROM Run of Mine RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEDEIS - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do ERJ SEFAZ Secretaria da Fazenda do ERJ SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SEP Secretaria Especial de Portos SGM Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral SIDERAR - Siderúrgica argentina controlada pelo Grupo Techint. No Brasil tem o controle da Confab SIDERBRÁS Holding estatal da siderurgia, criada em 1973 e extinta com a privatização de suas controladas 16

17 SIDOR Siderúrgica del Orinoco (estatal venezuelana) SINOBRAS Siderúrgica Norte Brasil S.A./ Unidade em Marabá-PA; controlada pelo Grupo Aço Cearense SINTERITA Sinterização de Minério de Ferro Ltda. SNIC Sindicato Nacional da Indústria do Cimento SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SUMAD Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SWOT - Strengths, Weakness, Opportunities and Threats TAC- Termo de Ajuda de Conduta TAC-TEC Termo de Ajuda de Conduta com condicionante de inovação tecnológica TCF Terminal de Cargas da Região do Funil (MMX/ localizado em São Joaquim de Bicas) TCS Terminal de Carga de Sarzedo Novo (conectado à MRS) TECHINT Grupo empresarial ítalo-argentino com atuação em siderurgia TERNIUM - empresa produtora de aços planos e longos, com centros de produção na Argentina, Colômbia, EUA, Guatemala e México TFS Terminal Ferroviário de Sarzedo TFSN Terminal Ferroviário de Souza Noschese TI Tecnologia de Informação UC Unidade de Conservação UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro UNCTAD United Nations Conference on Trade and Development USIMECA USIMINAS Mecânica S.A. USIMINAS Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. USP Universidade de São Paulo UTE Usina Termo-Elétrica UTM Unidade de Tratamento de Minério UTN Usina Termo-Nuclear VALE Cia. Vale do Rio Doce V&M - Vallourec & Sumitomo VOTORANTIM Grupo empresarial brasileiro atuante em siderurgia e outras áreas da indústria mineral VPL - Valor Presente Líquido VS Votorantim Siderurgia WACC Weighted Average Cost of Capital WISCO - Wuhan Iron and Steel Company Limited WSA - World Steel Association dmt dry metric ton dmtu dry metric ton unit Fe Ferro (elemento químico) GWh- Gigawatt-hora ha hectare kg quilograma km quilômetro km 2 quilômetro quadrado kwh quilowatt-hora mt wet metric ton MWh Megawatt-hora t tonelada tep tonelada equivalente de petróleo tpa tonelada por ano R$ - real US$ - dolar Americano 17

18 1. INTRODUÇÃO O setor siderúrgico depara-se com importantes paradigmas tecnológicos, relativos a novas técnicas e processos produtivos, consolidação industrial/ societária, além de outras mudanças estruturais, tais como re-uso e reciclagem de resíduos sólidos, racionalização do uso de energia e co-geração. Depara-se também com importantes desafios relacionados a perspectivas de intensificação da demanda em determinadas regiões do mundo, aos impactos ambientais e aos crescentes conflitos de ordenamento territorial. Depara-se ainda com o paradoxal contexto de uma notável expansão da capacidade global de produção de aço, devido ao exuberante comportamento da siderurgia chinesa, em simultâneo a preocupantes sinais de retração da demanda mundial, sobretudo devido à contração do consumo de produtos siderúrgicos nos EUA e na Europa. Além de ocupar a 9 a posição na siderurgia mundial, com uma capacidade produtiva da ordem de 40 milhões t/ ano, o Brasil conta com um programa de expansão que prevê a sua duplicação até o final da presente década. O parque siderúrgico do Estado do Rio de Janeiro (ERJ), além de abrigar a CSN (usina siderúrgica integrada com capacidade de produção de 6 milhões t/ ano) conta com dois empreendimentos recentemente inaugurados: i) CSA (usina integrada na rota alto-forno a coque para produção de 5,0 milhões t/ ano de placas); e ii) VOTORANTIM/ Unidade de Rezende, com capacidade para 1,1 milhões t/ ano de longos. Conta também com a COSIGUA (Grupo Gerdau) e com a VOTORANTIM/ Unidade Barra Mansa. Conta ainda com projetos de expansão das atuais unidades produtoras, além de projetos de implantação de novas unidades, com destaque para o empreendimento do grupo siderúrgico ítaloargentino TERNIUM/ TECHINT com localização prevista para o Porto do Açu, em São João da Barra. Consolidando os empreendimentos envolvidos, mais de US$ 10 bilhões deverão ser investidos no Parque Siderúrgico do ERJ, nos próximos anos, elevando a produção estadual de aço para 24 milhões t/ ano, em Desta forma, o ERJ poderá passar da 2ª para a 1ª posição dentre os estados brasileiros com produção siderúrgica. Além da atual capacidade de produção instalada ou em instalação em seu território, o ERJ conta com logística de transporte e instalações portuárias relativamente adequadas, bem como com dinâmicos pólos de demanda de produtos siderúrgicos, constituídos pelas indústrias automobilística e naval, em franca expansão, além de outros segmentos da indústria metal-mecânica. O ERJ conta, portanto, com um notável potencial de expansão de sua Cadeia de Insumos e Produtos Siderúrgicos (CIPS), evidenciando uma extraordinária vocação a ser devidamente analisada, compreendida e devidamente planejada, de tal forma a concretizar os melhores efeitos em termos de geração de riqueza, renda e bem estar social para a sua população. Com o desenvolvimento de suas atividades de ensino e pesquisa, junto ao DG/ IGEO/ UFRJ, no período 16/ 03/ 2010 a 15/ 03/ 2012, o Professor Visitante pôde confirmar a importância dos temas relacionados à Política e Economia Mineral para a estruturação e implementação de projetos de Pesquisa fundamentados no desenvolvimento setorial/ regional, com abordagem multidisciplinar, em que sobressaem os conceitos e questões relativas ao planejamento estratégico, à pesquisa, 18

19 desenvolvimento e inovação tecnológica (P&D&I), à comercialização e logística de transporte, bem como ao ordenamento territorial e ao desenvolvimento sustentável. Pôde também constatar a relevância da referida linha de abordagem para a estruturação e implementação do Projeto de Pesquisa Planejamento Estratégico Sustentável e Competitivo da Cadeia (). Pôde ainda verificar a importância de um Projeto de Pesquisa, como o ora concluído, para a estruturação de painéis de análise e reflexão sobre temas associados à formação, à pós-graduação e à especialização de geólogos bem alinhados com as demandas de mercado, especificamente no que se refere à compreensão do processo de planejamento e gestão de estratégias empresariais orientadas para setores específicos, ou no que se relaciona à formulação de políticas públicas e programas governamentais de desenvolvimento, nacional, regional ou setorial. Tendo em vista a importância do Projeto de pesquisa implementado, bem como a sua capacidade de contribuição seja para as atividades de ensino do DG/ IGEO, para as instituições públicas e privadas de planejamento do desenvolvimento regional/ setorial, ou ainda para as empresas da CIPS/ ERJ potencialmente beneficiárias de seus resultados recomenda-se a continuidade e o aprofundamento do. Para tanto, sugere-se a adoção das seguintes principais medidas: Geração de Novos Programas e Projetos: Além de contribuir para o aperfeiçoamento do processo de formação de profissionais de geologia e para o adensamento das áreas de conhecimento relacionadas à Economia e Política Mineral e Energética as atividades do deverão favorecer a geração e implementação de novos projetos de pesquisa articulados com as atividades de ensino. Novos Cursos de Especialização: O referido adensamento deverá também favorecer a implementação de novos Cursos de Especialização direcionados para empresas e instituições de setores específicos, tal como nos casos recentes do MBA em Rochas Ornamentais (2004/ 05), das três edições do Curso de Extensão em Economia Mineral (2006/ 08) e do Curso de Extensão em Política e Economia Mineral (2007/ 08) realizado sob solicitação do MME/ SGM. Participação dos Alunos através da Empresa Junior: Tendo em vista os seus objetivos, funções e formas de atuação, a empresa júnior constituída no DG (XISTO) poderá prestar importante suporte às atividades do, seja no apoio a levantamentos e pesquisas de campo; na assistência a pesquisadores e consultores, em atividades de análise e interpretação das informações coletadas; no auxílio à organização de eventos; ou ainda em atividades de difusão de informações junto às empresas e instituições que integram a CIPS/ ERJ. 19

20 2. METODOLOGIA DE TRABALHO 2.1. Atividades Propostas Para efeito de facilitar a apreciação das atividades e resultados abordados nos capítulos subsequentes, encontram-se a seguir sumarizados o objetivo, atividades previstas, metodologia de trabalho e resultados assinalados na proposta que originou o Projeto. Objetivo: estabelecer o conhecimento dos múltiplos aspectos relacionados à CIPS do ERJ, visando identificar as forças e fraquezas da indústria siderúrgica estadual, assim como as oportunidades e ameaças com que se defronta, de forma a caracterizar os gargalos existentes e as consequentes medidas de superação a serem implementadas através de um Plano Integrado de Desenvolvimento Setorial Sustentável e Competitivo. Fases de Trabalho: - Estruturação do Projeto: composição da rede de pesquisadores e do quadro de consultores especializados; articulação e mobilização dos atores participantes da CIPS e angariamento de suportes financeiros. - Levantamento: processamento e análise de informações (mercadológicas, tecnológicas, de infraestrutura e logística e de condicionamento locacional e ambiental) relativas à CIPS do ERJ. - Diagnóstico: das vocações e gargalos existentes, dos conflitos atuais e previsíveis, bem como dos entraves à correspondente harmonização, seja ao nível nacional, ou, sobretudo do ERJ. - Plano de Ação: contendo estratégias de ação e medidas de melhoria requeridas para o desenvolvimento do mercado, em um novo contexto de melhorias de produtividade privada e social. Metodologia: A metodologia proposta previa um amplo processo de articulação com os agentes de produção e entidades privadas e governamentais relacionadas à CIPS do ERJ, compreendendo reuniões, visitas e entrevistas para coletas de dados, realização de seminários com o objetivo de conscientizar os atores para os desafios a serem superados, além de desenvolver uma clara percepção com relação às estratégias a serem adotadas e ações a serem empreendidas. Resultados previstos: O trabalho proposto previa o alcance dos seguintes produtos: - Banco de dados sobre os principais agentes da CIPS do ERJ. - Diagnóstico das Vocações e Gargalos e dos Conflitos e Entraves atuais e previsíveis - Plano da Ação para o Desenvolvimento Setorial Sustentável e Competitivo 2.2. Atividades Realizadas Apesar da programação proposta não ter sido integralmente realizada - devido às alterações introduzidas no projeto de pesquisa em razão das mudanças ocorridas no contexto estratégico do setor siderúrgico e às conseqüentes dificuldades de equacionamento dos recursos financeiros requeridos - o escopo do trabalho foi sensivelmente alargado, conforme evidenciam os desdobramentos que emergiram com a implementação das atividades Estruturação Destacam-se as seguintes principais atividades conduzidas de estruturação do projeto de pesquisa: 20

21 Composição da Rede de Pesquisadores: Foram mantidos contatos com diferentes unidades da UFRJ, buscando estimular a participação de Professores/ Pesquisadores com especialização em temas associados aos objetivos do projeto de pesquisa. A composição da rede encontra-se apresentada no Anexo 1 Composição do Quadro de Consultores especializados: Foi constituída uma equipe de sete consultores especializados, cobrindo os seguintes campos essenciais da CIPS: Energia, Gestão de resíduos, Inovação, Logística, Matérias primas, Meio ambiente (impactos globais/ mudanças climáticas) e Planejamento estratégico (vide Anexo 1). Caracterização da CIPS do ERJ: Em sintonia com o processo de planejamento estratégico participativo, que fundamenta a metodologia do projeto, buscou-se estabelecer a caracterização da CIPS do ERJ (vide Anexo 2). Articulação e Mobilização de Atores Participantes da CIPS: Foram empreendidos contatos com diferentes entidades e empresas ligadas à CIPS do ERJ. Tais contatos tiveram por objetivo realizar a promoção institucional do, visando sensibilizar e mobilizar os atores (stakeholders), de forma a estimular a participação dos mesmos nas etapas de Levantamento de Informações, Diagnóstico e formulação do Plano de Ação para o Desenvolvimento da CIPS/ ERJ. (vide Anexo 3). Angariamento de Recursos Financeiros: Visando o equacionamento de recursos financeiros necessários para a execução do Projeto foram implementadas iniciativas de captação envolvendo as seguintes fontes: BNDES, FAPERJ e FINEP. Tais iniciativas não lograram êxito devido à descontinuidade dos contatos, nos dois primeiros casos, e à classificação resultante do correspondente Edital 11/ 2010 Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação, no terceiro caso. Conforme já assinalado, as dificuldades encontradas no equacionamento de fontes de recursos financeiros encontram-se associadas à mudança no contexto estratégico do setor siderúrgico e conseqüentes retrações de investimentos com a revisão dos programas de implantação de novas unidades de produção e de expansão das unidades já existentes. Promoção e Divulgação: Dentre outras providências complementares de estruturação do Projeto, destaca-se a constituição do site e a elaboração de mailing do Levantamento de Informações Nesta etapa dos trabalhos, informações de diferenciadas fontes foram intercambiadas entre os pesquisadores e consultores que compõem a rede de pesquisa do. Além de tal processo, destaca-se o relacionamento com fontes especializadas, que se notabilizam pela intensa geração e difusão de informação e conhecimento de interesse para os objetivos do Projeto (Ex: ABM, ANUT, BNDES, CGEE/ MCT, CRU, IABr, SGM/ MME, etc.) Diagnóstico Além do intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores e consultores do e das articulações com fontes especializadas de informação, o Diagnóstico contou com expressiva contribuição dos seguintes eventos: Seminário promovido e realizado pelo Dois seminários promovidos e realizados pelo CRU (Commodities Research Unit) Os anexos 4 a 8 apresentam a programação dos mencionados eventos, assim como os principais conteúdos de interesse para o ProSiderio: 21

22 Anexo 4: Programação do Evento CRU s Latin American Iron & Steel Trends (julho/2010) Anexo 5: Programação do Seminário (Agosto/ 2010) Anexo 6: Conclusões Consolidadas dos Debates do Seminário (Agosto/2010) Anexo 7: Programação do Evento CRU s Latin American Iron & Steel Trends (Abril/2011) Anexo 8: Apresentação realizada no CRU/ LAI&ST (abril/2011) Com a realização do Seminário sobre Perspectivas e Condicionantes do Desenvolvimento do Setor Siderúrgico do ERJ, foi realizada uma primeira consolidação do Diagnóstico previsto na programação do. A programação do referido evento encontra-se apresentada no Anexo 5, enquanto o Anexo 6 apresenta a consolidação das conclusões extraídas dos debates. Por outro lado, cumpre ressaltar que os dois seminários realizados pelo CRU (julho/ 2010 e abril/ 2011), no Rio de Janeiro, contaram com a participação de pesquisadores do, como convidados dos patrocinadores. Cabe ressaltar que a segunda edição do CRU s Latin American Iron & Steel Trends (vide Anexo 7), promovido pelo CRU, em abril/ 2011, contou com um painel de abertura conduzido pela coordenação do, bem como com a realização de uma palestra - Sustainable and Competitive Development of the State of Rio de Janeiro Steel Industry Supply Chain (Anexo 8). Partindo da base preliminar de conhecimento propiciada pelos referidos eventos, a versão final do Diagnóstico incorpora sucessivos aprofundamentos e encontra-se apresentada nos Capítulos 3 a 7 do presente relatório. Por sua vez, o Capítulo 8 apresenta o Plano de Ação para o Desenvolvimento Sustentável e Competitivo da CIPS/ ERJ Plano de Ação Com fundamento nos elementos fornecidos pelo Diagnóstico, o Plano de Ação foi estruturado e desenvolvido de forma a definir objetivos, estratégias e ações específicas a serem implementadas visando o desenvolvimento sustentável e competitivo da CIPS do ERJ. Na abordagem adotada, encontram-se preliminarmente apresentados os Fundamentos, as Tendências Percebidas, os Cenários de Evolução da Economia Brasileira e a Análise Estratégica da CIPS do ERJ. A seguir, encontra-se assinalada a Orientação Geral do Plano, com a definição de Visão, Missão e Objetivos que deverão nortear a sua implementação, assim como as Estratégias evidenciadas na análise de competitividade, desenvolvida com o emprego de Matriz SWOT especificamente elaborada. As cinco estratégias constituem os focos a serem adotados como direção principal do Plano de Ação: Mercado Infra-estrutura Condicionantes Locacionais e Ambientais Condicionantes Fiscais e Financeiros Estímulos de P&D&I Cada estratégia proposta encontra-se decomposta em ações específicas classificadas segundo segmentos da CIPS, tendo sido destacadas e caracterizadas as ações de caráter prioritário. 22

23 Resultados Embora de forma diferenciada, em relação ao originalmente previsto, os resultados alcançados são considerados significativos, devido à ampla estruturação realizada e à implementação das atividades de Levantamento de Informações, Diagnóstico e elaboração do Plano de Ação. Portanto, mesmo sem que tenha sido ativada a pesquisa de campo e nem mesmo realizados os demais seminários - devido à reformulação do Projeto, em razão do novo contexto estratégico do setor, e às conseqüentes dificuldades de equacionamento de recursos financeiros - os resultados consignados são considerados positivos. É importante ressaltar que devido à reformulação do Projeto, não se viabilizou a efetiva participação dos pesquisadores vinculados à UFRJ e dos consultores externos, embora se tenha contado com contribuições pontuais dos mesmos, em caráter informal. Cabe finalmente assinalar que várias propostas contidas no Plano de Ação compreendem atividades, projetos e programas afins com áreas de concentração do Departamento de Geologia, podendo, portanto, resultar em novas iniciativas de estudo e pesquisa. 23

24 3. O CONTEXTO DA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA Em sintonia com os propósitos e o plano de abordagem do presente relatório, este capítulo apresenta o contexto geral da indústria siderúrgica, nos âmbitos mundial, nacional e estadual Panorama Mundial Segundo a WSA, a produção siderúrgica mundial evoluiu de 1,2 bilhões t, em 2009, para 1,4 bilhões t, em 2010 e 1,5 bilhões t, em Conforme evidenciado no Quadro 3.1, em 2011, a China participou com 46% da produção mundial de aço bruto, sendo seguida pelo Japão (7,2%), EUA (5,8%), Índia (4,8%) e Rússia (4,6%). Verifica-se que os 5 maiores produtores responderam por 68,4% da produção mundial em 2011; e os 10 maiores, por 82,9%... PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO QUADRO 3.1 Países Produtores 10 6 t 10 6 t 10 6 t % China ,0 Japão ,2 EUA ,8 Índia ,8 Rússia ,6 Coréia do Sul ,5 Alemanha ,0 Ucrânia ,4 Brasil ,4 Turquia ,3 Outros ,1 Total ,0 Fonte: WSA; Dados processados por ConDet Analisando a distribuição da produção, segundo grandes regiões econômicas, verifica-se que a Ásia respondeu, em 2011, por 64,1% da produção mundial de aço, sendo seguida pela União Européia, com 12%, América do Norte (7,9%), CIS (7,5%) e América do Sul (3,3%). Constata-se ainda que os 5,2 % complementares da produção mundial correspondem aos demais países europeus (2,5%), Oriente Médio (1,3%), África (0,9%) e Oceania (0,5%). É interessante observar que, no período 2009 a 2011, todos os 10 maiores produtores mundiais de aço bruto mantiveram suas produções crescentes, apesar do clima de crise e retração industrial observada sobretudo na América do Norte, Europa e Japão. Em palestra apresentada no CRU s Latin America Iron & Steel Trends Conference, sob o título What Next in China Third Growth Phase? - realizada no Rio de Janeiro, em abril/ John Johnson destacou as seguintes observações com relação às tendências da indústria siderúrgica mundial: No período 2010 a 2015, a demanda mundial de chapas de aço crescerá à taxa de 6% a.a.; a de placas, a 7% a.a. e; a de longos, a 5% a.a. São admitidos os seguintes comportamentos de expansão da demanda de aço bruto, para o período 2010 a 2015: i) Américas: 4% a.a.; ii) Europa: 6% a.a.; iii) CIS: 6% a.a.; iv) China: 6% a.a.; v) Índia: 8% a.a.; vi) Outros Asiáticos: 4% a.a.; e vii) Resto do Mundo: 6% a.a.. 24

25 Cabe ressaltar que a siderurgia mundial conta atualmente com um excedente de oferta da ordem de 500 milhões tpa. A China opera com 90% de ocupação, enquanto Europa e EUA, com 70%, Oferta e Demanda Mundial de Aço A Ilustração 3.1 apresenta o comportamento da produção de aço bruto nos 9 principais produtores mundiais, no período 2005 a 2009, evidenciando a China e a Índia como os únicos países que mantiveram a produção crescente durante todo o período. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO ILUSTRAÇÃO t Fonte: SGM/ MME, 2011 Sob o ponto de vista da estrutura e comportamento da demanda mundial de aço bruto, cabe assinalar os seguintes principais comentários: O consumo per capita de aço tem acusado crescente volatilidade evidenciada, seja na oscilação de determinados países específicos, ou nas alterações de posição comparativa entre economias centrais e países emergentes. O aço não é propriamente uma commodity; tendo em vista a diversidade de suas características e propriedades, assim como de produtos comercializados e de processos produtivos adotados. 1/3 do aço produzido no mundo é exportado Como exemplo dos temores associados à concorrência avassaladora da siderurgia chinesa, produtores alemães e espanhóis vêem reivindicando novas tarifas sobre tubulações de aço produzidas na China, usadas no setor petrolífero, já que o produto chinês é vendido na Europa a preços mais baixos. Segundo a WSA, a demanda mundial de aço deverá cair em O consumo aparente deve crescer 5,4%, abaixo dos 6,5% previstos para 2011 e bem inferiores aos 15%, de 2010, quando se verificou a recuperação dos efeitos da crise mundial de 2008/ 09. As previsões mais severas encontram-se associadas a diferentes fatores, com destaque para o terremoto e tsunami no Japão, as instabilidades sociais e políticas em países do Oriente Médio e Norte da África e medidas de apertos monetários em nações emergentes. O WSA estima que o consumo de aço fechará 2011 com 1,4 bilhão t; e projeta 1,47 bilhões t, para Projeções de mercado indicam ainda que a demanda de aço deverá crescer no período 2010 a 2015 em ritmo semelhante ao que se verificou nos últimos 10 anos. 25

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