SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO"

Transcrição

1 t ( \ 1,/ f ;) J ~).:"..;..), I. CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA APLI CADA INSTITUTO DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL FUNDAÇÃO GE TÚLlO VARGAS, SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.. - ANGELA MARIA AVELLAR SILVEIRA FGV/I SOP/CPGPA Praia do 60tof090, 190 solo 1108 Rio de Janeiro - Brasil

2 CENTRO DE POS-GRADUAÇAO EM PSICOLOGIA APLICADA INSTITUTO DE SELEÇAO E ORIENTAÇAO PROFISSIONAL FUNDAÇAO GETOLIO VARGAS SOBRE A IMPLANTAÇAO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇ~O DE DESEMPENHO Por ANGELA MARIA AVELLAR SILVEIRA D)ssertação submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de MESTRE EM PSICOLOGIA APLICADA Rio de Janeiro, julho de 1978.

3 CENTRO DE POS-GRADUAÇAO Er~ PS I COLOG IA APL I CADA INSTITUTO DE SELEÇAO E ORIENTAÇAO PROFISSIONAL FUNDAÇAO GETOLIO VARGAS SOBRE A IMPLANTAÇAO DE ut, SISTEMA DE AVALIAÇJ{O DE DESEMPENHO Por ANGELA MARIA AVELLAR SILVEIRA D]ssertação submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de MESTRE Er~ PSICOLOGIA APLICADA Rio de Janeiro, julho de 1978.

4 A Paulo pela compreensão e permanente incentivo

5 i v A G R A O E C I M E N TOS Este trabalho foi possível graças ao apoio e ã colaboração de um elevado numero de pessoas que, direta ou indiretamente, proporcionaram condições para o seu desenvolvimento. A todos quero externar o meu agradecimento, destacando especialmente: Professora Edela Lanzer Pereira de Souza, pelo c o n s ta n t e i n c e n t i vo, a p o i o e va 1 i o s a o r i e n t a ç.ã o no desenvolvimento deste trabalho; Professora Jandyra Maria Guimarães Fachel,.pela dedicação e supervisão na análise estatística dos resultados; A empresa, em especial sua administração superior, que não somente favoreceram a concreti~ação de uma completa experiência vivenciada no tocante ã implantação da Avaliação de Desempenho dentro de uma organização, como também permitiram que esse material fosse divulgado; A equipe de Recursos Humanos, em especial Ciro e João Luiz, pela colaboração e incentiv~;. Pr.ofessor Genaro Celiberto, técnico em computação da empresa, pelo apoio técnico;

6 v,.. CPGPA, pela bolsa de estudos oferecida para o curso de pôs-graduação; Laci, pela dedicaç~o e eficiência no trabalho de datilografia~. Lena e Clarice, pelo auxilio na bibliografia. Flávio, pelo apoio na parte gráfica e arte fi nal.

7 vi S UMA R I O Apresenta este trabalho a implantação de um Sistema de Avaliação de Desempenho integrado às demais atividades de - Recursos Humanos, adequado às características peculiares da ãrea técnica de uma empresa de prestação de serviços em processamento de dados e aos objetivos que visa atingir. O dimensionamento de uma filosofia de avaliação de desempenho voltada para o desenvolvimento dos recursos humanos na organização, define a essência conceitual de todo este estudo. A pesquisa realizada aborda a determinação dos fato res fundamentais que condicionam o julgamento global do desempenho dos funcionãrios e a ponderação a ser atribuída aos fatores a incluir ngs boletins de avaliação dos diversos car gos e carreiras da ãrea técnica.

8 vii S U M M A R Y This work presents the implementation of an Performance Evaluation System integrated to other activities of Human Resources, suitable to the peculiar characteristics of the technical division of a data processing organization and the purpose it intends to reach. The main concept of this study relies upon a philosophy of performance evaluation directed to the development of Human Resources in an organization. The research made covers the determination of the basic elements which stipulate the global judgement of the employees'performance and the weights which shall be attributed to the factors inciuded in the evaluation report of the several functions and careers of the technical division.

9 viii r N D I C E Agradecimentos... iv Sumário vi Summary vii Lista das Tabelas xi Lista das Figuras xiii 1. O Problema.... A Dados Gerais sobre a Empresa Objetivos 4. Avaliação de Desempenho a.*: 4.1. Pressupostos Bisicos Conceitos e Objetivos da. Avaliação de Desempenho Cuidados na Implantação do Sistema Treinamento dos Avaliadores " Entrevista de Avaliação Metodos de Avaliação de Desempenho. ~ Acompanhamento da Avaliação de Desempenho Anilise dos Resultados Globais e Individuais Correlação dos Resultados i Planejamento do Trabalho para Atingir os Objeti vos.. : ~ Precisão e Validade das Avaliações de Desempenho

10 ix 5. A Pesquisa Variãveis Metodologia Sujeitos Etapas Escolha do Método Agrupamento de Cargos Seleção dos Fatores de Avaliação Descrição dos Fatores e Graus de Desempenho Validação das Frases Des critivas dos Diferentes Graus de Desempenho Fase Experimental Treinamento dos Avaliadores Aplicação Experimental. ','" Anãlise Estatística e Resultados Cãlculo das Percentagens e Média Aritmética de Julgamentos'por Grupo Funcional e Fator de Desempenho Ar:tãlise Fatorial Grupo Grupo Grupo 03 TC TO/TI TT/TA "

11 x 6.3. Determinação dos Pesos dos Fatores Grupo 01 - Te G~upo 02 - TO/TI Grupo 03 - TT/TA Discussão dos Resultados Conclusões. - ao Sugestoes... : Anexos Anexo I - Relativo ao Boletim de Avaliação de Pessoal, Manual do Avaliador e Agenda para Orientação da ~- valiação Anexo II - Relativo às Matrizes de Correlações entre as Variãveis Analisadas nos Grupos 01 - TC, 02 - TO/TI e 03 - TT I TA Bibliografia

12 xi LISTA DAS TABELAS,, Tabela I - Grau de Importância dos Fatores em Relação aos Gr~ pos Funcionais Tabela II - Coeficiente de Concordância de Kendal1 e Teste Estatístico de Friedman Aplicldos ao Teste de Valida ção das Frases Descritivas dos Graus Tabela Julgamentos por Grupos Tabela IV - Julgamentos Segundo os Fatores Tabela Tabela V - Raízes Características e Percentagens da Variância Total Explicada pelos Fatores. Grupo 01 - TC.. 82 VI - Matriz Fatorial Rotada (VARIMAX) e Comuna1idades (h 2 ). Grupo 01 - TC......, Tabela VII - Raízes Car~cterfsticas e Percentagens da, Variância Total Explicada pelos Fatores. Grupo 02 - TO/TI Tabela VIII - Matriz Fatorial Rotada (VARIMAX) e Comuna1idades (h 2 ). Grupo 02 - TO/TI Tabela Tabela IX - Raízes Características e Percentagens da Variância Total Exp1ic~da pelos Fatores. Grupo 03 - TT/TA.~. 88 X - Matrii Fatori,al Rotada (VARIMAX) e Comuna1idades' (h 2 ). Grupo 03 - TT/TA Tabela XI - Variãncia Comum Explicada pelos Fatores. Grupo 01 - Te..... ~... 91

13 xii Tabela XII - Peso das Varíaveis nos Fatores. Grupo 01 - TC Tabela XIII - Variincia Comum Explicada pelos Fatores. Grupo 02 - TO/TI Tabela XIV - Peso das Variáveis nos Fatores. Grupo 02-TO/TI Tabela XV - Variincia Comum Explicada pelos Fatores. Grupo 03 - TT/TA.... : Tabela XVI - Peso das Variáveis nos Fatores. Grupo 03-TT/TA Tabela XVII - Sistema de Pesos para os Fatores de Desempenho 102

14 xiii LISTA DAS FIGURAS Figura I - Distribuição, por Grupo, das Avaliações de Desempenho dos Empregados. Ap 1 i cação Exper; menta

15 _._-~.. '01 1. O PROBLEMA. - A avaliação de desempenho de pessoal tem, hoje em dia, o seu lugar assegurado dentre as técnicas utilizadas para melhorar e facilitar a administração cientifica do pessoal. Aumenta,' cada dia' mais, o numero de empresas que tem buscado especialistas nesse assu!!. - to e mobilizado toda uma equipe de trabalho, no desenvolvimento de suas técnicas e controle de seus resultados. São inumeras também as empresas em que a avaliação já CO! tribuiu decisivamente para o aumento de sua produtividade e obtenção de maior índice de satisfaçãó~ no trabalho' de seu.s empregados. Segundo Tiffin, "apesar de várias críticas feitas ao~ si!_ temas de avaliação de desempenho, parece provável que eles continuem sendo uma parte importante dos programas de administração de pessoal de muitas empresas".l No entanto, deve-se considerar que a avaliação de desempe nho é parte integrante da política de pessoal da organização, deve!. do harmonizar-se com ela. Os seus objetivos devem ser consentâneos com os da empresa. Por conta disto, de nada adiantará a elaboração de um sistema perfeito em si, se os seus resultados forem contrãrios aos da empresa. A conclusão lógica é de que cada empresa nec~! sita estapelecer o seu próprio sistema de avaliação de desempenho, de acordo com as características que lhe são peculiares e com os ob jetivos que visa atingir. Duas posições são colocadas quando se deseja implantar um programa de avaliação de desempenho: A primeira, voltada para o passado histórico do empregado na organi"zação, caracteriza-se pela preocupação em gratificã~lo ou puní-lo por este passado histórico(desempenho).isto é, uma vez dial -.~ 1 TIFFIN, J0.6e.ph g Mc.CORMICK, EItne6;t J. - Ph.tc.olog.ta.,,{,l1du..6.tJú.a..t. são Pa.ulo, flejldejl, v. 1. I p. 305.

16 02 nosticada a sua atuação ou desempenho no trabalho, receberã um prêmio que se traduzirã em um possivel aumento salarial por merito ou em elo gio registrado na sua ficha funcional. Ou, então, serã "punido" impo! tando isso na ausência de premiação ou, o que e mais grave, "rotulado" como um empregado deficiente. Como consequência, esses resultados condicionarão, profundamente, a construção da histõria futura do empregado na organização. Caso o empregado tenha sido bem sucedido na sua avaliação usufruirã para sempre desta condição, mesmo que seu de~ sempenho real, no futuro, não corresponda mais àquele diagnõstico. p! ra o empregado mal sucedido na avaliação, o melhor seria mudar de emprego, pois seu futuro estarã seriamente comprometido pelo julgamento desfavorãvel que recebeu. Dentro desta sistemãtica, a organização e suas chefias não assumem qualquer responsabilidade no processo. Cabe apenas ao empregado arcar, sozinho, com as consequências! A segunda posição que poderã ser assumida pela organização atrav~s de ~m programa de avaliação de desempenha e inversa à posição citada acima. ( voltada para o futuro do empregado na organização, Ou seja, a avaliação de desempenho deve significar para cada funcionãrio uma oportunidade, um instrumento para aprender e auto-desenvolver-se dentro da organização, compondo, juntamente com ela, um quadro de pro gresso e de r'entabilidade reciprocas. Procurarã identificar quais são as potencialidades, as carências e as possibilidades que permitirão a cada empregado crescer profissionalmente e oferecer uma contribuição mais efetiva aos objetivos da organização onde trabalha. O importante e o que o funcionário poderã ser no prõximo ano, ou num futuro a media/longo prazo. Para isto será necessãrio não somente diagnosticar o desempenho aparente do empregado, mas identificar as causas e os fat~ res, pessoais e do ambiente organizacional, que estão influindo nesse trabalho. Diante dessas duas posições, ao estrutur~rmos uma ãrea de Recursos Humanos, definindo e implantando uma politica integrada, nu.ma empresa de prestação de serviços em processamento de dados,. escolhemos a alternativa de considerar a avaliação de desempenho como um

17 03 instrumento de desenvolvimento dos recursos humanos na organização. Portanto, o dimensionamento de uma filosofia de avaliação de desempenho voltada para o desenvolvimento dos recursos humanos, define a essência conceitual de todo este trabalho. Tomando por base esse quadro de referência - Avaliação de Desempenho: instrumento de planejamento e desenvolvimento dos recursos humanos - ao implantar um sistema de avaliação de pessoal é nece! sirio definir, o mais objetivamente possffe1, três pontos bãsicos: 1. Formtilação de uma filosofia de a~a1iação de desempenho voltada para o desenvolvimento dos recursos humanos (o~ jetivos da avaliação); 2. Sensibilização dos avaliadores (supervisores) para que assumam uma atitude gerencial que traduza essa filosofia, dimensionada em termos de uma po1ftica de. desenvol - vimento dos recursos humanos e de objetivos a serem a tingidos vivencialmente atraves do relacionamento inter ~rupal entre supervisores e empregados subordinad~s (treinamento dos avaliadores); 3. Criação de' uma sistemãtica de ação para operacioqalizar os objetivos a serem alcançados através da administração dos resultados da avaliação de desempenho (administração do processo atraves de instrumentos de planejamento e des~nvo1vimento). O problema focalizado nesta pesquisa é a implantação de um sistema de avaliação de desempenho, integrado às demais atividades de recursos humanos, adequado às caracterfsticas peculiares da ãrea tecni'ca de uma empresa de prestação de serviços em processamento de dadds e aos objetivos 'que visa atingir. Procurou-se também determinar os fatores fundamentais que condicionam o julgamento glob~l do desempenho dos funcionãrios e a ponderação a ser atribufda aos fatores. a incluir nos boletins de avaliação dos diversos cargos e carreiras da ãrea técnica da empresa.

18 04 2. DADOS GERAIS SOBRE A EMPRESA r focalizada, neste trabalho, uma empresa de prestação de serviços, cujo objetivo i a execução de serviços de processamento de. dados, tratamento de informações e assessoramento ticnico. Dispõe de uma estrutura matricial estando dividida em duas grandes -areas: funcionalmente - Ãrea Ticnica - composta pelos departamentos de Planej~mento, Ticnico, de Operação e de Produção; - Area Administrativa - composta pelos departamentos Adm; nistrativo, Contibil:Financeiro ~ de Recursos Humanos. A organização se conscientizou da necessidade de estruturar uma irea de Recursos Humanos, ã luz de uma filosofia que coloca este recurso como uma das variiveis importantes do contexto empresarial. Contratada pela empresa, tivemos a incumb~ncia de implantar o órgão de Recursos Humanos e gerencii-lo. Em termos de estrutura da empresa este órgão se situa no mesmo nível hierirquico dos demais departamentos. Compõe-se das seguintes unidades: Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Cargos e Salirios, Pessoal e Benefícios Indiretos. r preciso enfatizar a integração entre as virias unidades especializadas que compõem o órgão de Recursos Humanos. Esta integr! ção não se refere apenas a um intercâmbio de informações, no sentido em que uma unidade sabe o que a outra esti fazendo e vice-versa. Tr! ta-se principlamente de uma ação integradora no sentido de que as i niciativas, atividades, empreendimentos, etc., fluem sempre de uma! bordagem global. que delimita objetivos comuns, entrosamento de ativi dades, reciprocidade de participação, encadeamento de ação e outros in~meros "elos" de ligações e inter-relações. Na empresa foi então implantada uma política integrada de Recursos Humanos. Especificamente na ire a ticnica foi implantado um

19 05 programa técnico de treinamento, um programa de desenvolvimento de carreiras e um sistema de avaliação de desempenho. Um numero de car reiras técnicas foram desenvolvidas, sendo cada carreira ligada a módulos específicos de treinamento. O presente trabalho, de acordo com o Plano de Classifica ção de Cargos e Salãrios da empresa, focaliza a implantação do sistema de avaliação de desempenho no Grupo de Atividades Técnicas. No referido Plano, grupo, carreira e cargo sao definidos como segue: reiras: - Grupo: reunião de cargos e carreiras afins ou que guardam cer ta conexão; - Carreira: conjunto de cargos de natureza semelhante quanto às a tribuições, mas com níveis de dificuldade e responsabi lidade diferentes; - Cargo: çonjunto. de posições da mesma natureza de atribuições e responsabilidades, e de igualou aproximado nível de dificuldade. O Grupo de Atividades Técnicas e composto por seis car- - Técnico em Computação: responsãveis pela criação e manutenção de sistemas informações de processamento de dados; Técnico em Operação: responsãveis pela execução e controle da operaçao de sistemas; de

20 06 - Técnico em Fitoteca: responsãveis pela documentação de sistemas e arquivamento de dados; - Técnico em Transcrição: responsãveis pela verificação e transcrição dos dados em processamento; - Técnico em Formulãrio: entra responsãveis pelo projeto final de documentos de da e salda de dados; - Técnico em Acabamento: responsãveis pelas atividades de acabamento serviços executados. final dos

21 07 3. OBJETIVOS 3.1. Gerais - Implantar um sistema de avaliação de desempenho na ãrea técnica de uma empresa de prestação de serviços em processamento de dados; - Fornecer subsídios para outros estudos sobre a ção de desempenho. avalia Específicos - Determinar os fatores fundamentais que condicionam o julgamento global do desempenho dos funcionãrios ocupa! tes dos diversos cargos e carreiras da ãrea técnica; - Determinar a ponderação a ser atribuída aos fatores a incluir nos boletins de avaliação dos diversos cargos e carreiras da ãrea técnica da empresa.

22 08 4. AVALIAÇ~O DE DESEMPENHO 4.1. Pressupostos Bãsicos.' Segundo as premissas da Teoria X de Douglas McGregor, um programa de avaliaçio de desempenho teria por objetivo "gratificar" ou "punir" os empregados. Seria mais um instrumento de reforço da prãtica do estilo gerencial tipo Teoria X, cujas premissas bãsicas' sao as seguintes: - O ser humano medio nao gosta intrinsecamente de traba-' lhar e trabalha o menos que pode; - Como o trabalho desagrada, a maior parte das pessoas precisa ser coagida, vigiada, orientada, ameaçada com castigos, a fim de ser levada a fazer o devido esforço para se alcançarem os objetivos da organização (controles,normas, castigos, recompensas)~ - O ser humano medio prefere ser dirigido, deseja evitar responsabilidades, e relativamente pouco ambicioso e pretende segurança acima de tudo. 1 Por outro lado, segundo Lucena, um programa de Avaliaçio, fundamentado nas premissas da Teoria Y de McGregor,estaria voltado para: - promover o autodesenvolvimento dos empregados; - descobrir talentos e potencialidades; oferecer oportunidades para que o potencial possa mani festar-se;- - ajustar o indivlduo a um trabalho onde possa render mais~ e estar mais ajustado; capacitã-lo para o trabalho, atraves do treinamento; 1 MeGREGOR, Vougtah -.O~ a6r~cto~ huma»o~ di emrn~a. 2. ed. Ll6boa, C~~~ca lce, 1970.

23 09 - informar o indivíduo sobre o seu desempenho. 2 Isto porque, de acordo com McGregor, as premissas. b~s~~a~da Teoria Y são as seguintes: O dispindio de esforço físico e mental no trabalho e tão natural como a distração ou descanso. O ser humano media' não sente aversão inerente pelo trabalho. Dependendo de condições control~veis, o trabalho pode ser fonte de sa~ tisfação (e ser~ feito voluntariamente) ou fonte de caso tigo (e se possível, ser~ evitado). A causa da indiferen ça não est~ no homem, mas nos metodos da organização; - Controle exterior e ameaça de castigo não são os Gnicos, meios de suscitar esforços no sentido dos objetivos org~ nizacionais. O homem praticar~ a auto-orientação e o autocontrole, a serviço dos objetivos que se empenhou em alcançar; - O empenho em alcançar objetivos e função das recompensas atribuídas ao ixito da tarefa. A mais significativa destas recompensas, isto e, a satisfação das necessidades do ego e de auto-realização, pode ser produto direto do esforço orientado para objetivos organizacionais;. - - O ser humano medio aprende, em condições apropriadas,não so a aceitar, mas a procurar responsabilidades. A recusa de responsabilidade, a ausincia de ambição e a infase na segurança são, em regra geral, resultados da experiincia~ e não características inerentes ã natureza humana; - A capacidade de exercer em grau relativamente elevado o talento e o espírito criador na solução de problemas organizacionais ~ncontra-se larga e nao escassamente distribuída pelas pessoas; 2 LUCENA, MaJÚa. V.i.va. da. s. - Avilia.ç.ão de. deh empe.l1ho. são Pa.ui.o, Mc.GJtaW-Hill do. 8Jut6il, 1917, p. 12.

24 10 - Nas condições da vida industrial 11l0derna, as potencia.li ',' ) dades intelectuais do ser humano m~dio são utilizadas a- penas parcialmente.! São evidentes as repercussões que as premissas dessas duas teorias exercem, consciente ou inconscientemente, na administração dos recursos humanos de uma organização. Um dos principais temas presentes na maior parte dostrab! lhos e publicações de Chris Argyris ~ a dicotomia de necessidades, individuais e organizacionais. Segundo este autor,a organização deve proporcionar "oport! nidades de trabalho nas quais o indivlduo possa definir seus objetivos imediatos, escolher seus próprios caminhos para o alcance de suas metas, relacionar tais metas às metas da organização onde trabalha, aferir sua própria eficiência pessoal e aumentar o grau de desafio em seu trabalho".~ Argyris sustenta que os objetivos da organização e do indi vlduo podem ser entrosados, e que a empresa deve preocupar-se com es te problema por um motivo: "lucro". Betkhard S, a esse respeito, salienta a necessidade de org! nizar o trabalho de forma tal que atenda simultaneamente aos requisi tos da organização e às necessidades individuais de cada um de seus membros, de sentir-se integrado, de fazer contribuições e de receber recompensas satisfatórias. Em pesquisas feitas sobre a motlvação do homem no trabalho, Frederick Herzberg 6 procurou os fatores mais relacionados com a satisfação e com a insatisfação das pessoas no trabalho. 3MeGREGOR, op. cito ~ARGYRIS, C~ - A inte,ta ão indivzduo-o~ aniza ão. são Paulo, Att~, 1972,p.46. sbeckharo, RiehM - Ou.. e.nvoúi,úne.nto oll.garu.zauonal, uv..a.tê.gi~ e. modei.o.6. são Pauto, EdgMd BR.üehVt, HERZBERG, F~e.deJÚek - WOJtk and tlte. nlltujte. 06 mano Lonel/lu, StapR.u P,'lU.6, 1968.

25 11.. _ Todos os fatores geradores de insatisfação enc~ntradós por Herzberg descrevem o relacionamento do homem não com o seu trabalho, mas sim com o contexto ou ambiente no qual ele realiza o tr! balho. Referem-se a aspectos administrativos e políticos da empresa, i supervisão, salirios, relações interpessoais e condições detrabalho. Tais fatores estão relacionados is necessidades fisiolõg! cas, às necessidades de segurança e às necessidades sociais dahie~, rarquia de Maslow 7 Herzberg liga estes fatores à necessidade ani-. mal de evitar o desprazer, necessidades inferiores. Os fatores geradores de insatisfaç~o são chamados por Herzberg de fatores de higiene, numa analogia à concepção de higiene como "preventiva e ambiental" mas não causadora de sagde. Servem para previnir insatisfação no trabalho, mas tem pouco efeito na for, ' maçao de atitudes positivas no trabalho. Por si sos, nao sao capazes de promover motivação eficaz. Herzberg encontrou como fatores determinantes de satisfaçao: a realização, o reconhecimento, o trabalho em si, a responsabi lidade e o progresso. Pode-se dizer que todos estes cinco fatores estão relacionados às necessidades de estima e prestígio e is nece! sidades de auto-real'ização como concebidas por Maslow. 8 Herzb~rg os liga is necessijades do homem de crescer psicologicamente que são as suas necessidades superiores. Foram classificados por Herzberg como fatores de motivação. Referem-se ao desenvolvimento das potencialidades do empregado, que são experimentadas num cargo que lhe o ferece estímulos, desafios e perspectivas. Uma vez atendidos parecem capazes de produzir um aumento duradouro de satisfação e, em consequência, de produtividade. Na organização"a responsabilidade pelo desenvolvimento dos fatores de motivação compete a cada chefia, independentemente de sua posição hierirquica na estrutura organizacional, uma vez que, 7MASLOW, AbJta.ltam H.;. Mo:Uva.Uor:. artd PeJL6ortaLUy. Nw YoJtIz., HaJtpeJL t. Btto.6, I b.i.d.

26 12 somente ela, que convive diretamente com o empregado, poderi identificar potencialidades, experimentar a capacitação de seu pessoal- a traves da delegação de responsabilidades, estimular a criatividade e a participação na solução de problemas de trabalho. Entretanto, apenas assumindo o estilo gerencial tipo Teoria Y, a chefia promoverã o desenvolvimento dos fatores de motivação. Compete tambem ao órgão de administração dos recursos hum! nos da organização a responsabilidade pelo desenvolvimento dos fatores de motivação. Cabe-lhe preparar as chefias para que assumam as premissas da Teoria Y, criar instrumentos que facilitem -as chefias promover o autodesenvolvimento dos empregados ~ integrar as ações i~ dividualizadas das chefias num todo integrado aos objetivos da organização Conceitos e Objetivos da Avaliação de Desempenho _ Para Tiffin, "a avaliação de desempenho e uma avaliação sistemãtica de empregados feita por seus supervisores ou outros que estão familiarizados com o seu desempenho de trabalho". 9 Je.an Di verez di z que a ava 1 i ação de desempenho pode ser co~ siderada de forma mais global, e afirma ~ue os metodos de apreciação do pessoal são tecnicas da anãlise objetiva e de sintese do comport! mento no trabalho. lo A avaliação de desempenho e tambem definida como uma forma de apreciação feita em condições especiais. t a apreciação sistemãti ca de um subordinado 5egundo um trabalho feito, suas aptidões e ou tras qualidades necessãrias ã boa execução de seu trabalho. tstã ligada fr~quente, mas não necessariamente, a vantagens financeiras a titulo de encorajamento. ll 9TIFFIN, Jo~eph g McCORMICK, E~neht J. - P~icotogia induhtniat. são Pauto, H~de4, 1969, v. 1., p loviverez, Jean - L'App~euation da pejtôonl1et.pajú.6, Ecii;Uonf., de L'EnteJtpwe ModeJtne, llbritish" I NSTITUTE OF MANAGEMENT - L' Evaiuation deh noi1cüonf.,. PalÚ.6, EcU:Uonf., de L'EnteJtpwe Mode.,,:~le., 1955.

27 13 Para Cecilia Whitaker Bergamini, "a avaliação de d~sempe~nho e a avaliação de um subordinado quanto ã sua capacidade para o trabalho, tendo em vista suas aptidões e demais caracteristicas pe! soais. 12 Segundo Zimpeck "a avaliação de desempenho consiste em a ferir o grau em que o empregado atende os padrões de comportamentoexigidos pelo seu cargo (l~ fase), e estimulá-lo a melhorar os resultados de seu trabalho, desenvolver-se e merecer as oportunidadese compensações que a empresa pode oferecer (2! fase)".13 Neste trabalho, levando"~em conta os "pressupostos básicos colocados anteriormente, optou-se por definir a avaliação de desempenho como um instrumento de planejamento e desenvolvimentos dos re cursos humanos~ ou seja: - como instrumento para promover a melhoria do desimpenho e promoçao funcional, atraves dos fatores de motivação, ta i s como": reconhecimento pelo esforço dispendido em prol da organi zação;. colocação de desafios, respeitadas as diferenças indi viduais; po possibilidade de desenvolvimento de acordo com o tencial; sucesso na carreira profissional; definição e delegação de responsabilidade e autoridade; plano~ de sucessao dentro da organização; 12BERGAMINI, Ce.c1Li.a.. w. - Ava.U..aç.ão de. duempe.nho humano na empjtua. São Pa.uf..o," Atia6, 1973, p ZIMPECK, Be.Jtve.1y Gle.n - AdmÚÚ-6bta.ç.ão de. ~o.l.õ.júo6. Rio de. Janwo, C e.plon, 1971, p. 364.

28 14 do in como instrumento de integração entre os objetivo~ divíduo e os da organização. Seguem os conceitos de desempenho e potencial, tal como considerados neste estudo: Desempenho - refere-se à atuação do empregado face a um ca.!:, go que ocupa na organização, tendo em vistas as responsabilidades,! tividades e tarefas que lhe foram atribuí~as, assim como face aos re sultados que dele se espera. Segundo Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, a palavra de sempenho é derivada do verbo desempenhar que iignifica: "cumprir a quilo a que se estava obrigado; exercer; executar; desempenhar uma função, um cargo".l~ Portanto, ao se avaliar o desempenho do empregado,qeve ser estabelecido como parâmetro o que o cargo espera dele em termos de realização efetiva (resultados) e qual foi a sua atuação real, isto é, o que fez, como fez e para que finalidade (anãlise qualitativa). Desempenho r~fere-se a aspectos observãveis, e o mais importante fato observãvel' é o trabalho realizado. Potencial - "é um conjunto de aptidões gerais e especificas combinadas com outros fatores de ordem física de que os individuos normalmente são dotados, em maior ou menor grau,permitindo-lhes aprender novos conhecimentos; compreende os conhecimentos, habilidades, aptidões e capacidade que o indivíduo possui e que ainda não fo ram desenvolvidas ou postas em ação. 15 O poten~ial estã.muito ligado 'às ambições do indivíduo na.busca de sua auto-r~alização.,1i+buarque VE HOLLANVA FERREIRA, Au.JlWo - Novo cüci.mtám.o da. l1ngua. potdugu.ua.. Rio de Ja.neino, Nova. F~ont~, WARREN, HOt!JaJtd C. ed. - V..i.c.c..i..ona.tu.o de p,~..i.c.o.e.og..i.a.. MeJÚc.o, Fondo de Cu.U.t..vta. Eeo Y1.ônú.c.a., 1956.

29 15 cos: A avaliação de desempenho tem dois grandes objetivos prã~i completa os dados gerais sobre o pessoal, com informações, para que a Diretoria possa controlar eficazmente seu pessoal; - serve de base ao estabelecimento e administração de esti mulos pecuniários.l 6 Segundo Zimpeck, a Avaliação de Desempenho e um importante instrumento de relações, pois as informações que pode transmitir in cluem: - definir como se comporta o empregado com referência aos requisitos de seu cargo; - aferir em que sentido devem ser dirigidos os programas de treinamento; - descobrir os empregados que tem potencial para ser desen volvido; - estimular melhor desempenho e produtividade;. - melhorar as relações entre chefes e empregados; - prover base adequada para ajustes salariais por merito; - assistir na escolha de candidatos a promoçao funcional; - estabelecer"decisões para a continuidade de empregados em estágio probatório; assistir no esclarecimento e soluç?o de problemas que e! tejam afligindo os empregados, embora não sejam do conhe cimento da direção da empresa; - aférir o progresso ou a evolução profissional do empreg! do, a diferentes períodos BRITISH INSTITUTE OF MANAGEMENT, op. c..u. 17ZIMPECK, op. cit., p

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

Estruturas Organizacionais

Estruturas Organizacionais Estruturas Organizacionais Deve ser delineado de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidos pela empresa. É uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa. Conceito de

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

11. Abordagem Comportamental

11. Abordagem Comportamental 11. Abordagem Comportamental Conteúdo 1. Behaviorismo 2. Novas Proposições sobre a Motivação Humana 3. Teoria da Hierarquia das de Maslow 4. Teoria dos dois fatores 5. Teoria X & Y de McGregor 6. Outros

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará GUIA DO SGD Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará em vigor em todas as empresas do Sistema Eletrobrás ainda este ano. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS A T R A N S

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Profa. Ani Torres Desenvolvendo pessoas O desenvolvimento e a manutenção de pessoas estão relacionados com a evolução das equipes de trabalho e com a

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 16: RESULTADOS RELATIVOS À GESTÃO DE PESSOAS 16.1 Área de RH e sua contribuição O processo de monitoração é o que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS

PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS MANUAIS ADMINISTRATIVOS Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidas e cumpridas pelos funcionários

Leia mais

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho Gestão x avaliação O termo gestão do desempenho surge nos últimos anos como conceito alternativo para as técnicas tradicionais de avaliação de desempenho ; Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações Prof Rodrigo Legrazie Escola Neoclássica Conceitua o trabalho como atividade social. Os trabalhadores precisam muito mais de ambiente adequado e

Leia mais

GESTÃO DE DESEMPENHO. Prof. WAGNER RABELLO JR. Conceito de desempenho. Níveis de desempenho. O di?

GESTÃO DE DESEMPENHO. Prof. WAGNER RABELLO JR. Conceito de desempenho. Níveis de desempenho. O di? GESTÃO DE DESEMPENHO Prof. WAGNER RABELLO JR Conceito de desempenho Níveis de desempenho O di? O que medir? Resultados Desempenho Competências Fatores críticos de desempenho 1 Segundo Chiavenato, existem

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DE DESEMPENHO SERVIDORES CEDIDOS OU EM EXERCÍCIO PROVISÓRIO SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS SEÇÃO DE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir

Leia mais

O que é? pode ser chamado de Recrutamento e Seleção.

O que é? pode ser chamado de Recrutamento e Seleção. Processo Seletivo O que é? O Processo Seletivo é um conjunto de técnicas e instrumentos, empregados para avaliação de materiais, técnicas ou candidatos visando identificar as habilidades, tendências e

Leia mais

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5)

Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE BONITO/MS, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Motivação e Desempenho no Trabalho (Cap. 5) Prof. Ana Cristina Trevelin Motivação 1. Teoria da expectativa

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Gestão de Pessoas Conjunto de métodos, políticas,técnicas e práticas definidos com o objetivo de orientar o comportamento humano

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL

CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL FOCO 1 Formação para a área de RH CONSULTORES INTERNOS ESPECIALIZADOS em COACHING PESSOAL. FOCO 2 Formação DE CONSULTORES PROFISSIONAIS especializados em COACHING

Leia mais

Introdução à Teoria Geral da Administração

Introdução à Teoria Geral da Administração à Teoria Geral da Administração Disciplina: Modelo de Gestão Página: 1 Aula: 01 Página: 2 O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Líder: o fio condutor das mudanças

Líder: o fio condutor das mudanças Líder: o fio condutor das mudanças Por Patrícia Bispo para o RH.com.br Para quem imagina que liderar pessoas significa apenas delegar ordens e cobrar resultados a qualquer custo, isso pode significar o

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders)

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders) Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Recursos Humanos Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Desempenho Humano Ato de executar uma meta, vinculada às condições de QUERER FAZER e SABER FAZER, possibilitando realizações com eficiência e eficácia. Avaliação de Desempenho Instrumento

Leia mais

Gestão de Desempenho... Promove Sucesso. Um Guia de Visão Geral

Gestão de Desempenho... Promove Sucesso. Um Guia de Visão Geral Gestão de Desempenho... Promove Sucesso. Um Guia de Visão Geral Gestão de Desempenho... Promove Sucesso. Na Watson, reconhecemos que o sucesso global da nossa Empresa é impulsionado pelo compromisso de

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

RECURSOS HUMANOS Avaliação do desempenho

RECURSOS HUMANOS Avaliação do desempenho RECURSOS HUMANOS ? Origem,conceitos e definição Origem: Surge como analogia ao trabalho das máquinas e ao aumento da sua eficiência; Com a aplicação de determinado tipo de princípios era possível obter

Leia mais

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO BEATRIZ APARECIDADE MOURA JOYCE SOARES RIBAS JUCIELE OTTONE MALAQUIAS MARTINS LUANA PÉRSIA DINIZ MÍRIAN DUARTE MACHADO GONZAGA DA SILVA O PAPEL DO GESTOR E A AUTO-ESTIMA DOS FUNCIONÁRIOS UMA ANÁLISE DA

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico;

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico; 1 Apresentação 2ª edição EXPO RH FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO Praia, 20 Outubro 2015 Vargas Melo Presidente do Conselho de Administração Organização da Apresentação Enquadramento; Formação

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais

ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPES Formação de Equipes Eficazes; Administração de Relações Laterais DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir. 1. A administração de recursos humanos, historicamente conhecida como administração de pessoal, lida com sistemas formais para administrar pessoas dentro da organização. A administração de recursos humanos

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais