Eduardo Soares Lucena Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regiona

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1 ESTRESSE OCUPACIONAL: UM ESTUDO COM DOCENTES PARA IDENTIFICAR AS CAUSAS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO E AÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS PARA AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO SUPERIOR Eduardo Soares Lucena Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regiona eslucena@bol.com.br Nancy Julieta Inocente Doutora em Ciências Médicas Inocente@gmail.com RESUMO Todos os trabalhos são estressantes, várias características e condições específicas já foram identificadas como potenciais para provocar o estresse. O objetivo deste artigo é fazer uma revisão da literatura e apresentar os resultados de uma pesquisa realizada com 67 docentes do ensino superior, que laboram em cinco Instituições Privadas de Ensino Superior do Município de Guarulhos SP, as principais causas e estratégias de enfrentamento do estresse em docentes, bem como proposições de gestão de pessoas para as Instituições de Ensino Superior administrar estes problemas. Os resultados revelam que as condições de trabalho a qual o docente está submetido é potencialmente estressante, com exposição frequente a diversos fatores estressores. Desta forma conclui-se que questões como as insatisfações salariais, o aumento das exigências no trabalho, a baixa perspectiva de promoção, são fatores encontrados que colaboram para o desenvolvimento do estresse no docente e a estratégia de enfrentamento mais utilizadas nestas intituições pelos docentes tem sido o apoio social com os outros colegas docentes e por vezes com a própria coordenação da Instituição Privada de Ensino Superior.Várias características e condições específicas de trabalho já foram identificadas como potenciais para provocar o estresse, sendo que tanto os fatores externos, ou seja, condições ambientais, quanto exigências físicas e mentais podem estar entre os estressores responsáveis pelo estresse decorrente do trabalho (CODO; SORATTO; VASQUES-MENEZES, 2004). O desgaste físico e emocional que os indivíduos estão submetidos em seu ambiente de trabalho e a maneira como exercem suas atividades é bastante significativo na determinação de transtornos relacionados ao estresse (MENDES e CRUZ, 2004). As transformações sociais, as mudanças decorrentes da globalização, as reformas educacionais e os novos modelos pedagógicos decorrentes das condições de trabalho dos professores, levaram o estabelecimento de um modo de produção capitalista, no qual o ensino passou a ser considerado uma mercadoria, a qual se configura como uma fonte de lucro; assim é comum o emprego de regras e normas de execução, controle de produtividade, do ritmo de trabalho, do tipo de tarefa a ser executado, da jornada e de carga de trabalho do docente (COSTA, 2004).A falta de recursos e a presença de limitações institucionais, também estão presentes neste contexto e interferem frequentemente na atuação prática dos docentes (ESTEVE, 1999). Neste contexto, o presente artigo busca apresentar a identificação da ocorrência do estresse ocupacional quanto ao desequilíbrio Esforço e Recompensa no Trabalho e quanto ao desequilíbrio Supercomprometimento no Trabalho em docentes do ensino superior, visando a proposição de ações de gestão de pessoas para as Instituições Privadas de Ensino Superior. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa bibliográfica e na pesquisa de campo, utilizando-se um instrumento de levantamento de dados já validado por ter sido aplicado em diversas pesquisas de mestrado e doutorado que têem como tema o estresse ocupacional em docentes. A pesquisa bibliográfica realizada teve como base os livros que tratam o tema e, posteriormente, foi complementada por artigos publicados em congressos, em revistas científicas, dissertações de mestrado e teses de doutorado. O instrumento utilizado foi o questionário ERI Esforço e Recompensa no Trabalho. A pesquisa de campo foi realizada em 5 Instituições Privadas de Ensino Superior, localizadas no município de Guarulhos na Região Metropolitana de São Paulo. Com base neste critério metodológico e levantamento realizado é que ocorreram as proposições de ações para a gestão de pessoas nas Instituições Privadas de Ensino Superior. PALAVRAS-CHAVE Estresse ocupacional, enfrentamento, estresse docente, gestão de pessoas

2 1. INTRODUÇÃO As organizações sofrem pressões dos diversos mercados, acionistas, governos, além das variáveis políticas e econômicas, forçando a tornar-se competitiva, tendo assim que flexibilizar e alinhar-se a estas exigências. Os impactos dessas pressões recaem sobre as pessoas. Exige-se o comprometimento das pessoas, resultados de qualidade e melhoria contínua para atender a nova realidade de mercado. Diante deste cenário as pessoas sofrem o impacto direto dessas pressões, o que pode gerar o estresse como resultado. A exposição das pessoas a estas pressões de maneira contínua, aumenta a probabilidade do indivíduo desenvolver algum transtorno mental e do comportamento que se não cuidado, pode agravar e levar a um adoecimento mental. Para colaborar com esta reflexão, vejamos a observação de Inocente (2007, p. 151) na Classificação dos Transtornos Mentais e do Comportamento CID 10 (OMS, 1993), o estresse é visto como uma reação a um evento de vida excepcionalmente estressante, produzindo uma reação aguda ou uma mudança de vida significativa e levando a circunstâncias desagradáveis continuadas, que resultam em um transtorno de ajustamento. Constatou-se em várias pesquisas que existem inúmeras implicações, para os indivíduos e organizações, ocorridas em função de situações estressantes entre elas podemos citar: doenças bucais, doenças cardiovasculares, doenças dermatológicas, doenças gastricas, dores músculo-esqueléticas, entre outras. Podemos dizer que o estresse vem sendo considerado um dos males do século devido às transformações do mundo, onde as mudanças são constantes e as pessoas sofrem os impactos das mesmas. A análise deste contexto possibilita vislumbrar a dimensão dos problemas ocasionados pelo estresse, sob a ótica da função docente, precisa-se considerar os vários aspectos do ambiente acadêmico que interferem no trabalho do professor. Para Inocente e Hardt (2008) O trabalho docente exige o cumprimento de metas a serem atingidas, muitas vezes com prazos determinados, o que torna a atividade profissional sobrecarregada e com um ritmo acelerado. Como coloca Gasparini (2005), as condições de trabalho docente mobilizam sua capacidade física, cognitiva e afetiva, exigindo do mesmo uma sobrecarga de suas funções psicofisiológicas. Dadas estas variáveis que interferem no trabalho e na vida do profissional professor, é que se torna relevante a necessidade de investigar através de pesquisa de campo, as interferências que afetam a sua atividade, sua maneira de lidar com estas interferências, podendo ou não afetar seu estado de equilíbrio emocional. Ao considerar o histórico apresentado, as condições a qual o professor labora suas atividades, abordadas por Inocente e Hardt (2008) e por Gasparini (2005), dada a relevância do papel profissional e social do professor como formador de pessoas e naturalmente de profissionais de diferentes áreas, é que tem-se, como propósito, investigar o professor em detrimento de outros profissionais, bem como o olhar das Instituições para esta questão explicitada através das políticas de gestão de pessoas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3 2.1 ESTRESSE O estresse é um termo utilizado para denominar um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o excite, amedronte ou faça muito feliz (INOCENTE 2007). Segundo Lipp (2003, p.18) o estresse é uma reação psicofisiológica muito complexa que tem em sua gênese a necessidade do organismo fazer face à algo que ameace sua homeostase interna. Também para Lipp o stress é um processo e não uma reação única. (2003, p.18) Para Seyle (1956 apud Lipp, 2003) O estresse é uma resposta não específica do organismo diante de qualquer situação que ameace o equilíbrio do indivíduo, gerando a necessidade de mobilização para enfrentar o evento causador do desequilíbrio biopsicossocial. Analisando a forma abordada por França e Rodrigues (2007), temos que as reações ao estresse são naturais e necessárias até certo ponto, é o chamado estresse positivo ou eustress. De acordo com Inocente (2007, p.151) o estresse não é necessariamente um processo nocivo ao organismo. É importante ressaltar que, com grau de intensidade adequada, aumenta a eficiência do desempenho necessário para o funcionamento vital e para o desenvolvimento pessoal, e é chamado de eustress. Por outro lado quando há um rompimento do equilíbrio bio-psico-social seja por excesso ou mesmo por falta de esforço é chamado distress. Segundo Selye (1956 apud LIPP, 2003) o estresse se desenvolve em três fases:alerta, resistência e exaustão. A fase de alerta neste estágio pode-se dizer que a uma quebra do equilíbrio interno de forma natural, essa reação que permite ao organismo lidar com situações de urgência foi provocada pela adrenalina lançada no organismo através do sistema nervoso como defesa automática do corpo. Quando o agente estressor tem uma duração curta, a adrenalina é eliminada e a homeostase é restaurada (LIPP, 2003) Na fase de resistência de forma natural, essa reação que permite ao organismo lidar com situações de urgência foi provocada pela adrenalina lançada no organismo através do sistema nervoso como defesa automática do corpo. Quando o agente estressor tem uma duração curta, a adrenalina é eliminada e a homeostase é restaurada. A terceira fase é caracterizada pelo esgotamento da energia do organismo. Dadas as concepções dos diversos autores sobre o estresse, podemos observar que a abordagem de estresse de Selye, trata o estresse em momentos e intensidade diferentes, ou seja, a de que o estresse se desenvolve em três fases, variando da alerta, passando pela resistência até chegar na fase de exaustão. As causas do estresse são os estressores, estes podem ser externos como também internos. Como estressores externos pode-se considerar a fome, o frio, dores, ambiente social ou de trabalho. Os estressores internos apresentam-se como pensamentos, emoções, angústias, medo, alegria, tristeza, entre outros (FRANÇA; RODRIGUES, 2002). Para Inocente (2007) o estresse pode decorrer de quatro áreas, esta abordagem nos dá uma dimensão dos fatores geradores de estresse, as quatro áreas são as seguintes: Fatores orgânicos estão ligados a condição geral de saúde do organismo do indivíduo;

4 Fatores cognitivos refere-se aos pensamentos do indivíduo em relação a si mesmo, ao mundo, ao futuro e ao controle que possui da situação; Fatores comportamentais decorrente de recompensas e punições que o indivíduo recebeu em relação aos seus comportamentos ao longo de sua vida, o comportamento que o indivíduo possui para o enfrentamento ou esquiva de situações adversas. Fatores ambientais são os elementos presentes no ambiente que podem atenuar ou intensificar os efeitos do estresse sobre o organismo. Para enfrentar o estresse os indivíduos adotam diversas formas, objetivando apresentar sumariamente alguns aspectos teóricos, aborda-se a seguir a estratégia de enfrentamento. 2.2 ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO As estratégias de enfrentamento referem-se à forma como o indivíduo lida com a situação estressante, como ele percebe e trata a situação, enfrentando-a, nesta linha vejamos as contribuições dos autores: De acordo com Lipp (2003) o enfrentamento é o conjunto de esforços de controle, sem levar em consideração as conseqüências, sendo uma resposta ao estresse com o intuito de diminuir as qualidades aversivas. O mesmo é uma resposta que tem como objetivo ampliar, construir ou manter a percepção do controle pessoal. Sendo que este sentido pode ser ilusório. As pessoas podem perceber o estresse de forma consistente e na forma de combatê-lo, mas essa consistência depende de variações sistemáticas de situações ou estilo. A escolha de uma estratégia de enfrentamento irá depender do indivíduo. Para França (2007) o enfrentamento são os eforços que desenvolve-se ao lidar com situações externas ou internas, as quais são consideradas além das possibilidades. Uma das estratégias de enfrentamento, que a organização pode oferecer ao indivíduo ou funcionário é o investimento em saúde preventiva, com programas que visam amenizar o impacto do estresse sobre a vida das pessoas, conforme apresenta Inocente (2007) em estudos recentes as empresas consideradas sadias propõem políticas que protegem a saúde do trabalhador. Onde a empresa sadia é aquela que têm baixas taxas de enfermidades, lesões e invalidez e que consegue ser competitiva e produtiva em relação ao mercado. Diante das abordagens apresentadas, emos que cada indivíduo pode perceber o estresse e reagir a ele de maneira diferente, portanto a estratégia de enfrentamento também muda em razão da percepção do indivíduo e o quanto deixa-se afetar ou consegue suportar a pressão do fator gerador do estresse. Estratégias de enfrentamento aplicadas no âmbito da política organizacional de gestão de pessoas, podem auxiliar o indivíduo na medida em que sentem-se apoiados, para complementar, aborda-se a seguir o cenário de gestão de pessoas, objetivando a compreensão do contexto a que o indivíduo está submetido. 2.3 CENÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS NAS IES Afim de introduzir o tema gestão de pessoas nas IES e de subsidiar a discussão dos resultados criou-se este subitem e para elucidar melhor o tema utilizou-se o conceito de gestão de pessoas como o processo de planejamento, organização, direção e controle de pessoal da Instituição para promover o desempenho eficiente

5 do pessoal, afim de alcançar os objetivos organizacionais e os objetivos individuais, relacionados direta ou indiretamente com o trabalho.( Vilas Boas e Andrade, 2009). Analisando o conceito apresentado, percebe-se a sua dimensão e para tornar viável esta pesquisa, fez-se um recorte para abordar apenas as políticas de gestão de pessoas desenvolvidas nas Instituições pesquisadas. O cenário em que se pratica a gestão de pessoas é complexo e com dificuldades diferentes em razão do tamanho e quantidade de cursos que as Instituições ofertam. Como dificuldades para a gestão de pessoas pode-se considerar segundo Vilas Boas e Andrade (2009) que as instituições estão passando por uma onda de mudanças e a área de gestão de pessoas também passa por essas mudanças. Globalização, competição desenfreada, necessidade de redução de custos dentre outras variáveis constitui poderosos impactos que não se pode ignorar. Contribui com este cenário de dificuldades na gestão de pessoas Hipólito (2001), aponta a dificuldade em reter mão de obra qualificada e a necessidade de estimular seu contínuo aperfeiçoamento, a preocupação em reduzir os custos, a busca pelo compromentimento para com os objetivos organizacionais e o reforço das atitudes e valores que vão ao encontro desses objetivos sinalizam a importância de uma gestão de pessoas integrada vertical e horizontalmente: verticalmente por meio da compatibilização de suas práticas e horizontalmente pela sinergia entre os instrumentos de gestão de pessoas. A falta de domínio dos traços da cultura organizacional que predomina na Instituição também contribui para o aumento desta complexidade na gestão de pessoas dentro das IES do setor privado. De acordo com Pereira, Lucena e Oliveira (2009), é natural que diante da necessidade de adaptação constante das Instituições, conhecer a cultura organizacional, passa a ser condição básica na busca por resultados. As políticas de gestão de pessoas expressam valores organizacionais e podem contribuir para que o trabalhador se sinta bem no ambiente ao qual labora, ou o inverso disso, provocar descontentamentos, insatisfações e como consequência um prejuízoa saúde mental do trabalhador. Este é o contexto de gestão de pessoas que o docente está inserido, neste sentido faz-se necessário uma reflexão sobre as políticas de gestão de pessoas que as IES instituem no seu cotidiano. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa bibliográfica realizada teve como fonte os artigos publicados em congressos e dissertações, além de livros que tratam sobre o assunto. A pesquisa de Campo foi realizada junto a 67 docentes de ensino superior em cinco IES do município de Guarulhos, Estado de São Paulo utilizando-se de questionário validado. Utilizou-se a base de dados Scielo, cujas palavras chaves foram: estresse e enfrentamento. Utilizou-se os softwares excel e SPSS para tabulação dos dados. 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Analisando as abordagens teóricas apresentadas na fundamentação teórica, pode-se observar que o conceito de estresse é abordado por diversos autores, sempre tratando a percepção do indivíduo como a referência para saber se possui o estresse; Uma situação pode provocar ou não estresse para a pessoa,

6 dependendo da forma como ela percebe esta situação. No contexto das IES, dependendo a maneira como o docente percebe as situações pode ser estressante ou não Observamos que existe o estresse positivo e o estresse negativo, conceituado na fundamentação teórica como eustress e distress respectivamente. A situação que a pessoa enfrenta pode ser percebida por ela como um desafio que precisa vencer, mesmo que seja uma situação de considerável pressão, se a percepção dela é a de que esse desafio vai ajudá-la a crescer e o vê como uma oportunidade, o estresse gerado para este caso é um estresse positivo, ou seja, o eustress; Por outro lado, se a pessoa enfrenta uma situação de pressão e esta situação é percebida por ela como algo que afeta seu bem estar, sua condição normal de comportamento, gerando ansiedade, medo, e outros sentimentos negativos, são indícios de que poderá ocorrer o distress, ou seja, o estresse negativo que afeta a saúde do indivíduo. As etapas do estresse abordadas anteriormente, são tratadas como alerta, resistência e exaustão, estas etapas dão uma referência da evolução do estresse no indivíduo, abordadas por Lipp e França e Rodrigues, as etapas nos permitem perceber e classificar em que estágio se encontra o estresse do indivíduo, afim de que possa ser orientado quanto aos cuidados que deve tomar para não evoluir e quais as estratégias de enfrentamento que ele pode desenvolver. É claro que esta abordagem trata como o docente individualmente pode enfrentar o estresse, no entanto, as IES necessitam uma ação mais proativa e uma atuação com políticas efetivas de apoio ao docente. Quanto a origem dos estressores, podemos observar que podem ser de origem interna e externa e ainda advindo de quatro áreas, ou seja, orgânicos, cognitivos, comportamentais e ambientais. Quantos docentes conhecemos que já foram ou estão afastados do trabalho e que podem ter sua causa no estresse? Quanto este afastamento pode custar para a IES? Estas reflexões são provocativas na tentativa de sensibilizar o olhar para a questão do estresse em docentes, da maneira como enfrentam e como as IES privadas tem agido na questão da gestão de pessoas para tratar este tema. 5. CONCLUSÃO Constatou-se na pesquisa com 67 docentes que 70% tendem ao risco de estresse, cujos fatores estressores apontados foram os seguintes: condições inadequadas de trabalho, insatisfações salariais, aumento das exigências no trabalho e baixa perspectiva de promoção. A maneira como os docentes enfrentam o estresse varia, com destaque para as seguintes formas: apoio social dos outros colegas docentes, eventualmente apoio da coordenação. As cinco IES privadas pesquisadas não possuem uma política efetiva para o enfrentamento do estresse nos seus docentes, constatou-se apenas ações isoladas e em casos pontuais, de maneira mais corretiva do que preventiva. A abordagem de grande importância para a compreensão do tema deste artigo, é a de que podemos observar refere-se às origens do estresse, uma vez identifadas suas origens, esta servirão de norte para a definição de ações individuais ou organizacionais para a prevenção do estresse.

7 Talvez possamos inferir que as instituições que mais se preocupam com esta questão, aumentam a possibilidade dos resultados serem mais positivos, o que contribui para sua longevidade, contrário a isto, as instituições que não se preocupam com esta questão, estão mais propensas a terem sua longevidade interrompida pelas consequências do estresse no docente e seu reflexo na produtividade, o que seria um interessante problema para pesquisas futuras. REFERÊNCIAS CHAMON, E..M. Q. O. (org.). Gestão de Organizações Públicas e Privadas. Rio de Janeiro. Brasport, CHAMON, E..M. Q. O. (org.). Gestão do Comportamento Humano nas Organizações. Rio de Janeiro. Brasport, CHAMON, E..M. Q. O. (org.). Estudos Interdisciplinares na Docência Superior no Pará. Estresse e estratégia de enfrentamento: um estudo com docentes no Ensino Superior. Belém-PA. Alves gráfica e Editora, CODO, W.; SORATTO, L.; VASQUES-MENEZES, I. Saúde Mental e Trabalho In: ZANELLI, J.C. et al. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, COSTA, C.W.G.S. Fatores Estressores no Ambiente de Trabalho Docente: uma investigação em uma universidade privada. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) Programa de Engenharia da Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, ESTEVE, J.M. O Mal-Estar Docente. São Paulo: Edusc, FRANÇA, A.C.L; RODRIGUES, A.L. Stress e Trabalho: uma abordagem psicossomática. 4.ed. São Paulo: Atlas, GASPARINI, S.M.; BARRETO, S.M.; ASSUNÇÃO, A.A. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. São Paulo, Educação e Pesquisa, v.31, n. 2, p , maio-ago HIPÓLITO, J.A.M. Administração Salarial: A remuneração por competências como diferencial competitivo. São Paulo: Atlas, INOCENTE, N. J. Estresse Ocupacional: origem, conceitos, relações e aplicações no trabalho. In :CHAMON, E..M. Q. O. (org.). Gestão e Comportamento Humano nas Organizações. Rio de Janeiro. Brasport, INOCENTE, N.J.; HARDT, P.O.S. Estresse em Professores. XII Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba. São José dos Campos - SP, LIPP, M. E. Mecanismos Neurofisiológicos, do Stress: Teoria e Aplicações Clínicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, PEREIRA, T.Z.P.; LUCENA, E.S.; OLIVEIRA, A. L. Cultura Organizacional e Estresse Ocupacional Uma revisão sumária da literatura. XII Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba. São José dos Campos - SP, SANTOS, A. F; JÚNIOR, A. A. Estresse e estratégia de enfrentamento em Mestrandos de Ciências da Saúde. Universidade Federal de Sergipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20 (1), SELYE, H. Stress a tensão da vida. São Paulo: Ibrasa, 1956.

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