Anaí Machado Resende- Psicóloga Elizene dos Reis Oliveira - Psicóloga Marnia Santos Muniz- Psicóloga
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- José Coradelli Leveck
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1 Anaí Machado Resende- Psicóloga Elizene dos Reis Oliveira - Psicóloga Marnia Santos Muniz- Psicóloga
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3 Forma como construímos a nossa imagem a partir de conceitos que temos de nós mesmos, e de como os outros nos definem. Trata-se de um espelho interno.
4 Percepção, da qual muitas vezes não temos consciência, configura o modo como vamos nos relacionar com a gente mesmo, com o outro e com o mundo.
5 A imagem corporal é como cada pessoa elabora a imagem de seu próprio corpo acentuando ou modificando as diferentes partes em função dos mecanismos de sua personalidade e de todas as suas vivências, passadas e presentes. ( Van Kolck). É construída tomando em grande parte a referência do corpo de outras pessoas predominando, em geral, os elementos visuais.
6 É constituída por três estruturas: Cognitivo: são as características que a pessoa vê quando olha para si mesma. Afetivo: caracterizado pelos afetos, emoções e avaliações. me sinto feliz porque me considero forte, bonita. Comportamental: o autoconceito influi na forma de se comportar e perceber o mundo ( locomoção, postura).
7 O ser humano constrói sua imagem corporal na relação com o mundo e essa percepção não ocorre sempre da mesma maneira. Se alterar a percepção, negativa ou positivamente, alterará sua autoimagem.
8 As alterações que ocorrem no corpo por doenças, agravos ou outros distúrbios, comprometem a imagem corporal e as interações com o meio e com os outros.
9 Através da nossa autoimagem, estabelecemos a nossa autoestima.
10 Não é apenas um sentimento mas pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos. Aceitação em ser nós mesmos.
11 Crianças não nascem preocupadas em serem boas ou más, espertas ou estúpidas, amáveis ou não. Elas desenvolvem estas idéias. Elas formam auto-imagens baseadas fortemente na forma como são tratadas por pessoas significantes, os pais, professores e amigos, e elas também passam a se comportar, a agir consigo e com as pessoas baseadas nestas experiências.
12 Fatores importantes para a construção da autoestima o valor que a criança percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto, elogios e atenção; a experiência com sucessos ou fracassos; as aspirações e exigências que a pessoa coloca a si mesma para determinar o que constitui sucesso; forma como reagimos à críticas ou comentários negativos.
13 Situações que podem baixar autoestima: Críticas; Rejeições; humilhações; Abandono; desvalorizações e perdas. Tudo é resultado de interações sociais ( familiares, escolares, profissionais, etc )
14 Autoimagem dimensão cognitiva ou perceptiva, idéia que tenho de mim. Autoestima dimensão avaliativa ou afetiva, o quanto gosto de mim.
15 A autoimagem e a autoestima se transformam em todas as pessoas devido ao processo de crescimento e cada fase da vida acrescenta algo.
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17 Caracteriza-se principalmente pela perda de motricidade e sensibilidade nas partes do corpo. Estas alterações e limitações corporais modificam completamente a maneira como o deficiente encara e utiliza seu corpo durante suas tarefas cotidianas e em suas relações sociais.
18 A deficiência física adquirida (decorrente depois do nascimento) causa uma mudança abrupta na imagem corporal do deficiente físico.
19 Essa nova condição exige: Reestruturação da autoimagem; Incorporar a cadeira de rodas à sua imagem e, Interação com imagens de pessoas que não possuem deficiência física.
20 A autoimagem no deficiente físico depende: Aparência física; Sentimento de vergonha e menos valia; Funcionamento físico; Conflito de valores com as pessoas próximas; Conceitos e julgamentos impostos pela cultura no qual está inserido.
21 As dificuldades no convívio com pessoas não deficientes : Deficiente físico é tido com deficiente mental;
22 Infantilizar o deficiente, mesmo sendo um adulto
23 Ignorar suas capacidades, decidir pelo deficiente físico;
24 Poderá ter percepção negativa ou positiva de sua imagem corporal. Autoimagem: Se positiva sensação de autoaceitação; Se negativa desequilíbrios emocionais, gerando prejuízo da autoestima.
25 Autoimagem Negativa: Subvalorização: a pessoa se nega a vivenciar novas experiências com medo de fracassar ou se frustrar, se "escondendo" atrás da deficiência; Agressividade: mecanismo de defesa diante da rejeição que imagina que irá sofrer;
26 A deficiência traz para o indivíduo um novo corpo, com novas habilidades, capacidades e limitações. Assim há a necessidade do estabelecimento de um processo de reconhecimento desse novo corpo.
27 Ao alcançar a aceitação, a pessoa com deficiência descobre que a vida é superar obstáculos. Assim,a sua autoestima representa uma importante ferramenta de enfrentamento e adaptação à realidade.
28 Estimular as potencialidades; Resgatar sentimento positivo de dignidade e autoestima; Buscar o reconhecimento social; Valorizar a independência.
29 Mudanças de atitudes das pessoas com deficiência, através DANÇA,ESPORTE,MERCADO DE TRABALHO, INCLUSÃO SOCIAL Contribui para : a diminuição da ansiedade e depressão; ganhos emocionais e funcionais; e melhora do autoconceito, autoimagem, autoestima e autoconfiança.
30 É impossível apoiar-se no que falta a uma determinada pessoa, no que ela não é, mas é necessário ter, nem que seja a idéia mais vaga sobre o que ela possui e o que ela é. (Vygotsky)
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