Desenvolvimento do RN. Kelly Alves Terapeuta Ocupacional
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- Maria de Belem Ferretti Beppler
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1 Desenvolvimento do RN Kelly Alves Terapeuta Ocupacional
2 HISTÓRICO Meados século XIX: crianças eram ignoradas pela medicina, [...] ser sem alma não existiam instituições de cuidados às crianças altas as taxas de mortalidade infantil, principalmente prematuros.
3 Altas taxas de mortalidade X queda nas taxas de natalidade. Receio na população européia de despovoamento, Europa --- movimento pela saúde da criança (1870 e 1920). preservar a vida de todas as crianças. Primeiros momentos da medicina neonatal. (LUSSKY, 1999)
4 Apgar Teste clínico que avalia o bebê no 1º minuto e 5º minuto.
5 Nutrição PIG= Pequeno para idade gestacional AIG= Adequado para idade gestacional GIG= Grande para idade gestacional
6 Pré termo X Termo Recém Nascido pré termo <37 semanas RN termo maior igual semanas
7 Pré- termo Prematuridade limítrofe: 35 sem Prematuridade moderada: 31 à 34 sem Prematuridade extrema: < 30 sem
8 Peso Baixo peso ao nascer (BPN): < de 2.500g Muito baixo peso ao nascer (MBPN): < de 1.500g Extremo baixo peso ao nascer (EBPN): < de 1.000g
9 Reflexos Primitivos
10 REFLEXOS PRIMITIVOS São reações automáticas desencadeadas por estímulos. Tendem a favorecer a adequação dos bebês ao ambiente. SNC imaturo.
11 REFLEXOS PRIMITIVOS O desenvolvimento da criança do ponto de vista NPM depende do processo de maturação do sistema nervoso central (SNC), principalmente no 1º ano de vida. (OLHWEILER, 2005).
12 A maturação do SNC permite: Inibição da atividade reflexa primitiva Desenvolvimento das reações de retificação, de proteção e de equilíbrio (atividade reflexa postural), Desenvolvimento intelectual e das funções sensoriais. De forma harmônica e integrada (CORIAT,1977)
13 Em bebês pré- termo os reflexos primitivos podem estar ausentes ou diminuídos e a movimentação espontânea é mínima conforme o grau de prematuridade. (GORDON, 1999)
14 MATURAÇÃO SNC Grau de mielinização Formação de sinapses Inibição dos Reflexos Controle voluntário
15 O desenvolvimento normal se dá pela maturação gradual do controle postural, pelo desaparecimento dos reflexos primitivos em torno de 4 a 6 meses de idade. Reflexos primitivos observar presença e intensidade
16 A pesquisas dos reflexos primitivos no primeiro ano de vida devem ser realizadas rotineiramente, afim de acompanhar a maturação do SNC. As anormalidades que podemos encontrar: Persistência do reflexo; Ausência ou manifestação incompleta; Assimetria do reflexo.
17 Reações de Retificação São respostas automáticas que mantém a posição normal da cabeça no espaço e o alinhamento normal da cabeça, pescoço com o tronco e tronco com os membros.
18 Reações de equilíbrio São respostas automáticas, complexas e altamente integradas as mudanças das posturas e movimentos, destinadas a restabelecer o equilíbrio alterado.
19 Reflexo de defesa óculopalpebral Oclusão das pálpebras e rotação da cabeça no sentido oposto do estímulo luminoso.
20 Reflexo de Procura/Busca: Presente do nascimento até os 3 meses de idade. Reflexo de sucção: Presente na vida uterina. Por volta dos 3 a 4 meses começa a ser menos automático e mais voluntário.
21 Reflexo de Moro Nome alternativo: resposta de sobressalto Definição: Reflexo primitivo que está presente no nascimento e tipicamente desaparece nos primeiros meses de vida. Pode estar presente até 5 ou 6 meses de idade, mas normalmente se torna incompleto à partir dos 2 meses de idade.
22 Reflexo de marcha Quando a criança em posição vertical e mantém contato dos pés com uma superfície podem surgir movimentos alternados dos membros inferiores, semelhante à marcha. É visível a partir da 2ª semana devida e normalmente desaparece ao 2º mês mas pode continuar a manifestarse se, na condição normal de estimulação, for exercida pressão no queixo de baixo para cima.
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24 Reação de apoio positiva Segure a criança numa posição vertical e abaixe a criança em direção a uma superfície firme, até que a pressão seja colocada no ante pés. Um endireitamento em extensão das extremidades indica presença deste reflexo.
25 Reflexo de Galant Examina do em decúbito ventral ou com a criança suspensa de barriga para baixo. O examinador passa um dedo paralelamente à coluna, desde a última costela à crista ilíaca. A resposta consiste em flexão lateral na direção do estímulo. Está presente desde o nascimento, podendo ser desencadeada durante as primeiras 6 a 8 semanas.
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27 Reflexo protetor de desvio lateral cervical Colocar o RN em DV com a cabeça sobre a mesa de exame com a face voltada para baixo, soltando-a em seguida. A resposta consiste em rotação da cabeça para um dos lados e está presente desde o nascimento.
28 Reflexo Tônico Cervical Assimético Paciente em DD. A resposta desencadeada pela distensão aplicada sobre a musculatura do pescoço. Vira-se a cabeça do bebê para um lado, observando e a reação nos membros da criança. Ele observa a extensão de braço e perna, no lado para o qual está voltada a face, enquanto os membros do lado oposto entram em flexão. Presente durante os 2 ou 3 meses de vida, trata-se porém de uma posição transitória e não permanente. Pode ser anormal quando persiste além dos 5 meses
29 RTCA
30 Reflexo de preensão palmar Consiste numa resposta de flexão dos dedos quando é exercida pressão na palma da mão, no lado ulnar. Esta resposta envolve uma sequência bem determinada dos dedos, com início no dedo médio, anelar e mínimo, seguidos do indicador e finalmente do polegar.
31 Reflexo de preensão palmar É observável até ao 3º mês na maioria das crianças, desaparecendo gradualmente até se extinguir completamente ao primeiro ano.
32 Reflexo de preensão plantar Coloque o dedo no ante pé do bebê e aplique pressão por 5 segundos. O reflexo é a flexão involuntária dos dedos. Persiste até meses.
33 Reações de posicionamento Colocação dos pés: segurar o bebê de modo que o dorso de seu pé ou a face anterior da perna entre em contato com a borda do tampo da mesa. A resposta consiste em flexão da perna, o pé é colocado com a planta sobre a mesa. Resposta semelhante pode ser encontrada nas mãos, a mão e colocada sobre a mesa, em resposta ao contato com sua face dorsal. Essas respostas podem ser desencadeadas a partir do nascimento.
34 Reação de Landau Segure a criança em suspensão ventral com apoio sob o tronco, entre os ombros e a pélvis. Observe a ação da cabeça, das costas e dos quadris. Encoraje a resposta elevando ou abaixando a criança. Espera-se extensão ativa das costas e pernas.
35 Landau Início 4 à 6 meses Até 8 meses
36 Reação de pára-quedista Segurar o bebê pelo tronco e o abaixar em direção ao solo, de cabeça para baixo. O lactente responde estendendo os braços e as mãos em direção ao solo. Essa resposta pode ser desencadeada a partir dos 6 meses e tornar-se mais evidente aos 9 meses. Na primeira fase ocorre a extensão do braço, punho e dedos, para atingir o solo ou, outro apoio.
37 Reação de equilíbrio Quando a criança está sentada nota-se sua presença aos seis meses para a frente, aos 8 meses para os lados e aos 10 meses para trás. Criança sentada ou em pé, provocar mudança do centro de gravidade para frente, para trás e para os lados. A criança movimenta o tronco e os membros em sentido opostos, afim de se equilibrar.
38 Aula Prática Turma A e B= 28/04 Turma C= 29/04 Testes Denver Estudar todos os pontos dos testes. Confeccionar um kit Denver a cada trio.
39 Materiais de teste: Pom-pom vermelho de aproximadamente 10 cm de diâmetro Uvas-passa Chocalho com cabo fino 10 blocos quadrados de madeira (2,5cm) Um frasco pequeno, transparente, com boca pequena de cerca de 1,5cm Sino pequeno Bola de tênis Lápis vermelho Boneca de plástico pequena com mamadeira Caneca de plástico com alça Folha de papel branca.
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41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Gordon BA, Fletcher MA, MacDonald MG. Neonatologia: fisiopatologia e tratamento do recémnascido. 4ª ed. Rio de Janeiro: Médica e Científica; Coriat LF. Maturação psicomotora no primeiro ano de vida da criança, 3.Ed. São Paulo: Moraes, Lygia Olhweiler1, Alexandre Rodrigues da Silva2, Newra Tellechea Rotta3ESTUDO DOS REFLEXOS PRIMITIVOS EM PACIENTES RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO NORMAIS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA Arq Neuropsiquiatr 2005;63(2- A): Porto Alegre
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