ALEXANDRE MISERANI DE FREITAS A ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALEXANDRE MISERANI DE FREITAS A ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS"

Transcrição

1 ALEXANDRE MISERANI DE FREITAS A ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS BELO HORIZONTE 2012

2 ALEXANDRE MISERANI DE FREITAS A ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS BELO HORIZONTE 2012

3 LISTA DE SIGLAS APEX MDIC OMC PAIIPME TC s Agencia Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior Organização Mundial do Comércio Projeto de Apoio a Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Trading Companies

4 RESUMO O incremento das relações comerciais brasileiras nos últimos anos pode ser observado com o crescimento nos fluxos de exportação e importação, demonstrado pela balança comercial brasileira, onde se apresenta um maior dinamismo dos Negócios Internacionais do Brasil. A Internacionalização de empresas brasileiras ocorreu a menos de 20 anos, quando finalmente enxergamos o mercado internacional como oportunidade e não mais um escoadouro do excesso produtivo, e alternativa esporádica de vendas. Para se internacionalizar as empresas brasileiras devem atentar para a dinâmica dos movimentos das relações internacionais mundiais, munindo-se de informações suficientes para fazer um bom plano de internacionalização, estudos mercadológicos e principalmente analisar o melhor momento para sua inserção internacional.

5 ABSTRACT The increase in Brazilian trade relations in recent years can be seen with the growth in exports and imports, demonstrated by the Brazilian trade balance, presenting a greater dynamism of International Affairs of Brazil. The internationalization of Brazilian companies took less than 20 years, when finally we see the international market as an opportunity and not a drain excess productive, and alternative sporadic sales. To internationalize Brazilian companies should pay attention to the dynamics of the movements of international relations world, arming themselves with enough information to make a good plan for internationalization, market studies and mainly analyze the best time for its international insertion.

6 OBJETIVO O objetivo deste artigo é apresentar as formas de internacionalização das empresas brasileiras frente ao novo parâmetro da globalização, e a dinâmica das relações internacionais. Busca-se descrever como as empresas brasileiras devem se adequar para decidir pela internacionalização.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, EMPRESAS TRANSNACIONAIS, GLOBAIS E MULTINACIONAIS AS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E O COMÉRCIO EXTERIOR FORMAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 32

8 7 1 INTRODUÇÃO A globalização da economia foi impulsionada, principalmente e de forma marcante, pela crise do petróleo na década de Com a crise do petróleo, as nações antes auto-suficientes ou que em sua pauta de comercialização internacional contavam com o petróleo como principal produto, começaram a alavancar as negociações internacionais de outros produtos, provocando, assim, um incremento nas trocas internacionais. Dessa maneira, as trocas internacionais foram aumentadas por essa crise, mas principalmente por acordos e maior proximidade de políticas de relações internacionais. Historicamente, o século XX foi marcado por profundas transformações nas relações comerciais entre as nações. A quebra de barreiras, a abertura de fronteiras, acordos bilaterais e multilaterais, pactos e maior proximidade entre as nações, devido ao incremento dos movimentos de mercado resultaram numa interdependência dos mercados e seus produtos. Ressalta-se que, devido ao incremento da economia mundial, durante grande parte do século XX, as necessidades na busca de novas tecnologias, maquinários, produtos de ponta ou mesmo mercadorias que ainda existia escassez, movimentaram sobremaneira as transformações nas relações comerciais entre as nações. Segundo Satur e Ribeiro (2002, p.40), a primeira e segunda guerras foram muito nocivas à comercialização internacional, regredindo sobremaneira o fluxo de negócios, passando as exportações na participação do PIB mundial para 7% pósprimeira guerra e 6,5% em 1945, pós-segunda guerra, sendo que em 1900 o volume era de 9% e em 1915 de 15%. Passamos por estas duas grandes guerras mundiais com impactos marcantes na história do mundo. A fome, as tragédias encenadas pela natureza ou pelo homem, a queda do muro de Berlim, a formação da União Européia com a conseqüente instauração do Euro como moeda única para grande parte da Comunidade Européia

9 8 e a formação de blocos regionais. Tudo isso transformou as relações internacionais num emaranhado de decisões e pactos, fortalecendo a proximidade do homem com sua produção e, conseqüentemente, descobrindo as diferentes formas de culturas e tecnologias no aprimoramento dessas produções. Os circuitos mundiais nos colocam oportunidades e desafios, pois por um lado nos oferecem oportunidades de ampliação das escalas de produção para bens exportáveis, bem como possibilidades de aquisição de equipamentos e tecnologias que estejam acompanhando a renovação tecnológica no exterior; por outro, estabelecem fortes desafios concorrenciais em vários casos desestimuladores da produção local. Numa perspectiva de mundo globalizado, as empresas, apesar de atuarem localmente, necessitam pensar globalmente. Suas ações têm que ser voltadas a um ambiente macro, respaldados em fatores econômicos, político e sociais externos, em que a influência desse ambiente externo afeta, cotidianamente, o percurso e a sobrevida da empresa. Aspectos como a crise na Argentina, guerra no Iraque e Afeganistão, ataques terroristas nos Estados Unidos, protecionismos, guerras comerciais, disputas na OMC - Organização Mundial o Comércio 1 são conseqüências da globalização, que afetam diretamente as empresas sejam elas locais ou internacionais. A internacionalização nas empresas ocorre quando elas buscam novas alternativas de mercado além do local em que ela possa expandir não somente suas vendas, mas principalmente aprimorar nova tecnologia através de outras formas de produção ou mesmo de comercialização, e também maior área de distribuição de seus produtos. 1 OMC- Organização Mundial do Comércio, iniciou suas atividades em janeiro de 1995 Vem a ser a instituição responsável pela aplicação, administração e funcionamento dos diversos acordos comerciais. E o foro para as negociações entre os países-membros no tocante às suas relações comerciais multilaterais.trata das normas e procedimentos que regem a solução de controvérsias e administra o mecanismo de exame das políticas comerciais nacionais. In Comércio Internacional e Câmbio (RATTI, 2001, p.461).

10 9 Segundo Souza, (2003, p ), o processo de internacionalização é a expansão das atividades da empresa além das fronteiras nacionais. O autor ainda fala dos estágios pelos quais passam uma empresa em seu processo de evolução, sendo o primeiro deles, sua orientação para o mercado doméstico, quando então as empresas ainda não estão sensibilizadas pelas oportunidades que o mercado externo poderá lhes oferecer. Posteriormente ela atinge o segundo estágio as empresas começam a construir estratégias que reflitam os objetivos e missão da organização, e assim decidem buscar oportunidades em mercados estrangeiros. No terceiro e quarto estágio, são adquiridos após a empresa passar por várias experiências de internacionalização, buscando a adaptação do composto de marketing devido a consciência das diferenças entre os diversos mercados alvo. No quarto e ultimo estágio, reflete-se o verdadeiro processo de globalização implicando na extensão e adaptação de programas e produtos visando atingir vários mercados, buscando um mesmo nicho, deixando de ter uma estratégia geocêntrica. Conforme Nosé Junior (2005, p.26), a globalização é um processo econômico-social que se instalou na sociedade capitalista, cada vez mais voraz pela obtenção do lucro, buscando utilizar-se de vantagens competitivas. Para Bhagwati (2004, p.3 e 4), a globalização consiste na integração das economias nacionais em uma economia internacional através do comércio, do investimento estrangeiro direto (por parte das corporações e multinacionais), fluxos de capital de curso prazo, fluxo internacional de trabalhadores e pessoas em geral e fluxos de tecnologia. Já para Minadeo (2001, p.6), globalização se refere a bens que utilizam componentes produzidos em todo o mundo, e que visam atingir o mercado global, não apenas um mercado nacional (...) implica a existência de uma estratégia global, para utilizar os recursos disponíveis da melhor forma, obtendo os menores custos, e os melhores produtos para serem oferecidos a cada mercado. Cavalcanti e Oliveira, 2002 p.101, descreve que a globalização é a evolução histórica do sistema capitalista, sendo um processo econômico, político, social e cultural que atinge a quase todos os países e pessoas do mundo. Estes autores ainda destacam que a globalização constitui o estágio supremo da internacionalização, a ampliação do sistema mundo em todos os lugares com todos os indivíduos embora com graus diferentes.

11 10 Essas definições nos traçam um panorama da importância da globalização como fator de integração de culturas e povos, que se converge em aspectos econômicos indispensáveis ao desenvolvimento das nações, mas principalmente como oportunidade para internacionalização das empresas. Hoje, torna-se impossível pensar num país com pretensões desenvolvimentistas, isolado do mundo, sem parcerias ou acordos, sem integrações regionais com outros países, sem políticas bi ou multilaterais, sem comércio com o estrangeiro. Como conseqüência, a globalização nos remete a fatores determinantes para melhoria das estratégias das empresas que se inserem nesse processo. Dentre eles, destacamos: Surgimento de uma sociedade global Maior evolução tecnológica Mudanças significativas no papel do Estado Maior interseção cultural Diminuição das barreiras comerciais Internacionalização do capital Intercâmbio de informações mais acentuado Maior concorrência entre produtos e mercados Uma maior concentração dos meios de produção através do surgimento das Empresas Globais Nesse universo, a presença de empresas no cenário internacional se faz necessária, seja direta ou indiretamente. Uma filial, um representante ou mesmo participação em eventos internacionais traz visibilidade e intercâmbio de experiências e tecnologia com outras empresas e instituições de outras partes do mundo.

12 11 2 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, EMPRESAS TRANSNACIONAIS, GLOBAIS E MULTINACIONAIS As inovações tecnológicas, aliadas ao incremento do comércio internacional e o grande fluxo de capital estrangeiro para investimentos em novos negócios ao redor do mundo são fatores primordiais para a internacionalização das empresas. São através de fatores como esses que elas optam por transformar-se em empresas transnacionais, globais e multinacionais. O conceito de Organizações multinacionais, conforme descreve Westney & Zaheer (2001), são aquelas que mantêm múltiplas unidades operando em múltiplos ambientes, sendo que se tornarão mais internacionalizadas a medida que incremente seu espectro de países para operar, bem como a gama de atividades em que esteja engajada e sua preocupação em expandi-las. Segundo Daniel Chudnovsky e Andrés López (1999), para que a empresa decida sobre sua internacionalização, ela deve contar com algumas vantagens competitivas, como ativos intangíveis, sejam eles, marcas, patentes, capacidade tecnológica, dentre outros. Grieco (2001, p.138) cita Samuel P.Huntington quando ele descreve que uma organização é transnacional e não nacional se ela executa operações importantes, sob orientação centralizada no território de duas ou mais nações, por exemplo, o Banco Mundial, que é internacional em seu controle, multinacional em seus empregados e transnacional em suas operações. Uma empresa é multinacional quando somente pessoas de duas ou mais nacionalidades participam, significativamente, de suas operações, como a Fiat Automóveis que tem trabalhadores em várias partes do mundo, a Acelor, que também conta com trabalhadores na Europa, na América Latina, dentre outros lugares.

13 12 Por empresas globais, entende-se aquela que desempenha suas atividades principais em locais que propiciem melhores condições e onde exista pessoal qualificado para pesquisa e desenvolvimento. Como exemplos temos a Fiat Automóveis e a Vallorec Mannesmann. Essa divisão se faz necessária para discernir uma maior ou menor participação globalizada das empresas e o grau dessa participação, seja ele econômico, social ou cultural. O termo transnacional remete à época da Segunda Grande Guerra, quando os Estados Unidos, através de suas empresas, renovaram os métodos de produção promovendo uma revolução comercial, onde a era do Fordismo deu lugar a automatização. Nesse esteio, a telemática e informatização são as bases da produção, tornando-se eixo da transnacionalização. Para os países em desenvolvimento, as empresas transnacionais trouxeram grandes vantagens como aumento de empregos, transferência de inovações tecnológicas e ingresso de capitais de investimentos. Para Paulo Martinez (1993, p.5), empresa multinacional são aquelas que têm atuação simultânea em dois ou mais países, partindo de um centro matriz decisório, sendo, pois, uma força dominante na economia mundial. A empresa multinacional está sujeita à regulação e ao controle procedente do país de origem, preservando assim sua base de origem nacional. Conforme Fernandes (1998), as empresas multinacionais têm como objetivo: Sobrevivência Lucro A empresa busca sobreviver para pagar suas obrigações com fornecedores, impostos, remunerar bancos e garantir nível de vida de seus funcionários; Busca a rentabilidade a fim de ultrapassar as dificuldades da concorrência, atraindo investidores e sensibilizar os meios financeiros; Crescimento Busca o crescimento para seguir o ritmo das suas concorrentes nacionais e estrangeiras.

14 13 Enfim, é indiscutível a importância da multinacional, principalmente, como extensão de seu país de origem no sentido econômico e de produção de riqueza, sendo, pois uma grande aliada de seu país. Já as empresas globais, desempenham suas atividades de modo a equilibrar os aspectos da empresa que precisam ser encaradas e planejadas como sistemas globais dos aspectos que correspondam às necessidades locais. Conforme Lima (2006, p.224), este modelo global foi adotado por empresas, frequentemente as japonesas e coreanas, que desenvolveram operações impulsionadas pela necessidade de eficiência global, tornando-se mais centralizadas em suas decisões operacionais, bem como nas opções estratégicas, possuindo assim uma estratégia global e um plano mundial em relação aos fatores produtivos, sejam eles de planejamento estratégico, logístico, comércio exterior e marketing. Como exemplos temos a Toyota, a Samsung, dentre outras. Essas empresas globais se instalam em áreas onde existam conjunções de fatores que permitam a elas economia de escala, facilidade de distribuição, acesso à matéria-prima por baixo custo, mão-de-obra qualificada e com salários reduzidos, enfim junção de aspectos que obviamente justifiquem sua saída de seu país de origem em nome de uma melhor performance e preço final do produto de forma competitiva. Essa competitividade está demonstrada no quadro abaixo, em que descrevemos as características de uma empresa global.

15 14 QUADRO 1 Características da empresa global CARACTERÍSTICAS EMPRESA GLOBAL Produtos e serviços Arquitetura flexível. Permite uma adaptação em massa. Atividades da cadeia de valor Grande estrutura em rede e distribuída em todo o mundo. Base da concorrência Distribuição da produção do conhecimento; orientada para baixos custos e para os clientes. Organização Decisões são tomadas nos centros de competência. Clientes Assiste aos clientes globais e locais. Informação Consistentes sobre os produtos para dar apoio à compra e ao uso em qualquer lugar. Custo Entrega rápida e eficiente dos seus produtos sempre que seus clientes desejarem. Qualidade Nenhum defeito; construindo um relacionamento durável com o cliente. Assistência Técnica Consistência. Fonte: Administração Estratégica Annibal Affonso Neto, 2001, p. 243 Essas características da empresa global poderão ser alcançadas através de um plano de internacionalização bem traçado e coerente com a realidade da empresa. Com base nesse plano, a empresa se adapta ao contexto cultural-econômico-social ao qual pretende se inserir, buscando melhor performance e receptividade de seus produtos. Nesse universo, a presença de empresas no cenário internacional se faz necessária, seja direta ou indiretamente. Uma filial, um representante ou mesmo participação em eventos internacionais traz visibilidade e intercâmbio de experiências e tecnologia com outras empresas e instituições de outras partes do mundo. O mundo contemporâneo vem presenciando um período de grandes transformações sejam elas das atividades econômicas, políticas e sociais. As empresas não mais se influenciam por decisões locais, mas fortemente se submetem a movimentações globais dos mercados. As decisões de produção, comercialização e estratégias desenvolvimentistas das organizações, ficaram intimamente interligadas à chamada globalização. Globalização é uma variação da palavra GLOBO, que diz respeito àquilo que está junto, no conjunto, a totalidade. Significa um conjunto complexo de mudanças político-sócio-econômicas que se caracterizam pela forte influência externa nas decisões de mercados locais.

16 15 A globalização, definição consolidada a partir do início da década de 70, quando os EUA viram sua supremacia econômica ameaçada pela entrada de novos competidores e países emergentes. Segundo Martinelli et al (2004), o termo globalização surge da necessidade de minimização de distâncias e custos, atendimento de interesses, facilidades de negociações, envolvendo a busca de satisfação e realizações das partes e nações envolvidas. A globalização proporciona maior proximidade entre as nações, seja através da comercialização de seus produtos e serviços, seja através de seus acordos políticos ou econômicos. Essa proximidade promove maior integração através das negociações internacionais e do comércio exterior.

17 16 3 AS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E O COMÉRCIO EXTERIOR Os conceitos de negociações internacionais e comércio exterior se convergem quando da concretização das relações comerciais internacionais. As empresas ao fecharem seus negócios com empresas internacionais devem, inicialmente respeitar as idiossincrasias culturais, econômicas e legais dos países, observando a melhor adequação de seus produtos e serviços. Essas relações comerciais internacionais poderão ser a base para a construção de uma presença global, pois as empresas poderão aproveitar oportunidades de investimento proporcionadas pelo momento histórico de um país ou mesmo a aproximação via acordos bi ou multilaterais ou ainda contatos com empresas que possuem produtos similares ou tecnologias aproximadas para integrar-se. Para a construção dessa presença global, Gupta e Govindarajan, no livro Dominando os mercados Globais (2001), descrevem que as empresas deverão escolher o produto ou produtos deverão ser globalizados, os mercados que se pretende atuar, a melhor maneira de penetração nestes mercados e a velocidade de expansão nestes novos mercados. A escolha do produto, ou produtos, deve perpassar por uma análise criteriosa do portfólio de mercadorias produzidas pela empresa, para verificar melhor adequação com o mercado alvo, necessidades de adaptabilidade e, principalmente, o desejo do consumidor local sobre o mix de produtos da empresa. O importante é maximizar retornos e minimizar riscos. Quanto aos mercados em que se pretende atuar, deve-se inicialmente verificar a potencialidade dos mercados que busca sua importância estratégica, perspectivas de crescimento bem como dificuldades e facilidades para inserção nesses mercados. Observando obstáculos como língua, costumes e questões legais, a empresa poderá atuar mais estrategicamente.

18 17 A melhor maneira de penetração pode ser permeada por uma série de fatores como acordos governamentais, acordos bilaterais, investimentos da própria empresa seja como produtora neste novo mercado, seja, como simples exportadora de produtos para parceiros locais. A empresa poderá optar por uma aliança estratégica para a entrada nesse novo mercado, o que lhe permitirá dividir custos e riscos, mas deverá observar possíveis conflitos que possam surgir em decorrência da atuação e poder de decisão que essa aliança pode levar. Quanto à velocidade de expansão nos novos mercados, ela deverá ponderar sobre sua capacidade de alto crescimento, que poderá proporcionar-lhe maior economia de escala, uma presença mais marcante frente aos consumidores e tantos outros fatores. Porém poderá provocar maior dispêndio financeiro, pela necessidade de grandes investimentos e alocação de recursos nem sempre retornáveis em curto ou médio prazo. Poderá ainda provocar problemas administrativos, pela necessidade de gerenciar a nova unidade, ou novo mercado, problemas organizacionais, sejam eles de ordem produtiva, de armazenamento, distributiva e de pessoal. Importante destacar que as empresas buscam participar do mercado mundial devido, principalmente, a fatores, como: QUADRO 2 Fatores que impulsionam as empresas a buscarem o mercado mundial FATORES A) Expansão de vendas B) Aquisição de recursos DEFINIÇÃO Para as corporações, a participação em mercados internacionais alavanca suas vendas e qualifica melhor seus produtos tendo em vista que ao participar dos negócios internacionais poderá melhorar as tecnologias utilizadas em sua produção, seu próprio fluxo produtivo e, principalmente, otimizar a gestão de estoques, operações, processos logísticos e, principalmente, aumentar lucros e diversificar mercados. A empresa ao buscar novos mercados, contará também com novos consumidores de perfis e exigências diversificadas, o que promoverá um salto qualitativo e competitivo ao seu produto. O incremento de vendas proporcionará maior liquidez e investimento em novas linhas de produtos e bens de capital para melhorar sua inserção em mercados distintos. Muitas das maiores empresas mundiais, obtém suas vendas através de sua participação em mercados exteriores. Outra forma de busca pelas empresas de mercados internacionais diz respeito a seus próprios investimentos em infra-estrutura, bens de capital, bem como produtos para melhorar o valor agregado de suas mercadorias.

19 18 C) Minimizar riscos Busca-se ainda capital, como investimentos estrangeiros, tecnologia de ponta, informação sobre avanços em modelos produtivos e produtos concorrentes para melhoria de seu portfólio. Algumas vezes, a empresa busca adquirir recursos que nem sempre podem estar disponíveis no país de origem, o que provocará um upgrade em sua linha de produção e serviços. Evitando minimizar flutuações do mercado interno, cambiais e sazonalidade, a empresa busca sua inserção no mercado internacional. Muitas empresas buscam os negócios internacionais como forma de evitar possíveis concorrentes desconhecidos ou mesmo que os concorrentes diretos no mercado interno possam obter informações de outros mercados antes dela própria, pelo seu desconhecimento de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos. Fonte: Gupta e Govindarajan, no livro Dominando os mercados Globais (2001) Para atuar nos negócios internacionais a empresa deverá considerar os seguintes ambientes: Ambiente Sociocultural Tecnológico Político Legal Demográfico Econômico Concorrencial Fornecedores Internacionais Ação de compradores internacionais Produtos substitutos Baseado nesses aspectos, a empresa que queira se internacionalizar deverá observar o cenário para criar seu Plano de Internacionalização. Cada aspecto desde bem dimensionado, analisado e devidamente adequado levará a empresa a melhorar sua competitividade frente aos players internacionais.

20 19 4 FORMAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO Uma das formas de internacionalização é pela incorporação e organização de uma nova unidade produtiva, ou ainda a oferta pelo país alvo de fatores importantes para a empresa que se deseja a internacionalização, como vantagens na localização, subsídios creditícios, qualidade dos recursos naturais, capacidade técnica e tecnológica dos recursos humanos locais, grau de estabilidade política dentre outros. As empresas brasileiras aproveitam sua diversidade de produtos e seu alcance em diversos mercados para sua expansão como player mundial, com buscas constantes de novos desafios e oportunidades de negócios internacionais. O esforço conjunto entre os diversos setores, como empresas, governo, organizações não governamentais, geram resultados crescentes e forte profissionalização nesta inserção internacional. A internacionalização nas empresas ocorre quando elas buscam novas alternativas de mercado além do local em que ela possa expandir não somente suas vendas, mas principalmente aprimorar nova tecnologia através de outras formas de produção ou mesmo de comercialização, e também maior área de distribuição de seus produtos. Um dos modelos de internacionalização de empresas propostos é o modelo de Uppsala criado por Johanson &Vahlne (1990), onde a expansão internacional decorre da saturação do mercado de origem e da diminuição de oportunidades lucrativas neste mercado.assim as empresas buscariam mercados mais similares ao de origem afim de minimizar riscos. Chamada assim, de distância Psíquica, onde se consideraria o grau de desenvolvimento, nível e conteúdo educacional, linguagem, dentre outros. A Escola de Uppsala considera ainda que, quanto mais as empresas experimentassem a internacionalização, mais confortáveis se sentiriam em expandirse para mercados mais distantes geograficamente.

21 20 5 PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO O plano de internacionalização de empresas é como um verdadeiro plano de negócios que as empresas deverão traçar para viabilizar seu desejo de participar do jogo dos negócios internacionais. Não bastam somente investimentos financeiros ou mesmo um produto diferenciado, que podem ter valor na competitividade, mas não concretizam, efetivamente a inserção internacional das empresas. Para participar como verdadeiro player mundial, as companhias interessadas em entrar no jogo da globalização, deverão atentar-se para alguns fatores importantes que podem mensurar sua verdadeira capacidade concorrencial e, principalmente, de investimentos. Observar a viabilidade logística, por exemplo, é fator diferencial, pois dependendo do produto não poderá ser qualquer meio de transporte ou mesmo embalagem que responderá aos anseios de internacionalização da empresa. Outro fator é a questão do diferencial do produto e a resposta à pergunta Por que exportar? O desejo, investimentos e um bom produto, congregado com o estudo do mercado alvo, a mensuração dos pontos fortes e fracos da empresa, bem como sua capacidade produtiva, levam a empresa a não simplesmente aventurar-se no cenário internacional. Muito menos deve tratar sua internacionalização como algo esporádico ou momentâneo, mas agir profissionalmente, como se esses novos mercados fossem uma verdadeira extensão do mercado local. A oportunidade aberta com esse processo de participar ativamente das oportunidades que a globalização proporciona podem ser infinitas e de grande retorno financeiro e estrutural para as empresas, mas também podem tornar-se um grande desastre se não for devidamente planejado e detalhado em um plano de internacionalização.

22 21 A empresa para atingir sua finalidade de internacionalizar-se, deverá observar uma série de fatores que integram o perfil de uma organização global. Esses fatores perpassam por uma reestruturação e intercomunicação em diversos setores da empresa que compõem o fluxo produtivo/financeiro/operacional finalizando em uma exportação de seus produtos. Mecanismos como utilização de agentes, representantes, escritórios ou filiais locais, uma boa publicidade para divulgação do produto, inserção nos costumes e culturas do país de destino, e principalmente, a participação em feiras no exterior, são importantes para a internacionalização das empresas. A observação de alguns fatores básicos pode levar ao sucesso do negócio com clientes estrangeiros, como: Capacidade produtiva Pontos fortes e fracos Profissionais especializados nos negócios internacionais Adequação de embalagem Conhecimento de órgãos de fomento à exportação Estudo prévio do mercado alvo Justificar o momento de exportação para a empresa Viabilidades logísticas Competitividade do produto no mercado internacional Disponibilidade para os investimentos necessários para exportação Todos têm uma grande importância no sucesso do negócio internacional. Agora iremos ressaltar alguns fatores: a) Pontos fortes e fracos - A empresa deverá listar seus fatores de competitividade, assinalando setores, pessoal, produto, linha de produção e identificando onde deve ser melhorado, alterado e mantido. Esse procedimento é de suma importância para avaliar e concluir a efetiva participação da empresa em negociações com o estrangeiro. Pressupondo um nível concorrencial mais acentuado, em um mercado estrangeiro, com aspectos legais distintos e até formas de consumo diferente do país de origem de produção. Deve-se acautelar-se considerando cada item do processo de produção e negocial de forma precisa para que não haja prejuízo quando da realização do negócio. Assim uma empresa produtora de produtos alimentícios, por exemplo, deverá adequar seu produto verificando quem são seus concorrentes, os hábitos de consumo, a melhor e mais adequada linha

23 22 de produto para aquele país alvo e, principalmente, estudar o gosto e modo de consumo da população local. b) Viabilidades logísticas - A logística 2 trata, antes de qualquer coisa, do processo de distribuição. Entendemos processo de distribuição como a embalagem, a armazenagem, a distribuição física da mercadoria, seja através de qualquer modal de transporte até a chegada efetiva no destino solicitado pelo cliente. Um canal logístico faz a ligação entre o produtor e o consumidor, sendo ele responsável pela integridade do produto desde a fábrica ao local de entrega do mesmo. Ele supera as principais lacunas de tempo, lugar e posse que separam os bens e os serviços daqueles que desejam utilizá-los. No canal logístico, cada etapa do processo de entrega do produto, desde o produtor até o consumidor, são resumidas ao mínimo possível, conforme a disponibilidade logística, ou seja, tempo de produção, de entrega, as vias de distribuição, estradas, meios de transporte, enfim todas as etapas, tem como objetivo na logística sua melhor otimização possível. A empresa internacional deve estar preparada para lidar com as diferenças culturais, moedas distintas, política de distribuição diferenciada, geografias diversificadas, leis e tributações exclusivas, meios de transportes os mais diversos possíveis, sendo que tudo isso influenciará diretamente a forma de distribuição e, conseqüentemente, a rede logística. A Rede Logística, segundo Alvarenga & Novaes (1994, p.69) é a representação físico-espacial dos pontos de origem e destino das mercadorias, bem como de seus fluxos e demais aspectos relevantes, de forma a possibilitar a visualização do sistema logístico no seu todo. Exemplificando, a rede logística nos mostra de forma clara o fluxo logístico a ser utilizado para a distribuição do produto, ou seja, o fluxo produtivo, sua distribuição através dos diversos modais de transportes a serem utilizados, a cadeia de distribuição, enfim demonstra a teia organizacional utilizada para a fluidez de entrega do produto, desde sua produção na planta até seu consumo. Na figura 1, a estrutura de uma rede logística, as etapas que compõem a distribuição e suas principais funções operacionais: 2 O exército francês usou o termo logística, pela primeira vez, ao definir o sistema de administração e distribuição de provisões às tropas. A palavra deriva do verbo loger, que significa alojar, prover.. (SEVERO FILHO, 2002 p.263)

24 23 Figura 1: Infraestrutura Logística Centro de Distribuição Infraestrutura Logística - Centro de Distribuição Cliente Distribuição Ernst & Young Processamento do Pedido Verifica crédito Verifica disponibilidade de estoque Balanceamento de locais de atendiemento Reserva de estoque Ordem de compra Separação de Pedidos Balanceamento da linha Gerenciamento do estoque em processo Embalagem Sequenciamento da entrega Roteirização Picking List Sequência do Picking Emitir nota fiscal Baixa do Estoque Área de Estoque Fonte: Ernst & Young apud Notas de Aula Profa. Andréa Steil É imprescindível a adequação dos canais de distribuição à competitividade da empresa, ou seja, a necessidade de ajustar-se à competitividade exigida pelo marketing global. Conforme as exigências dos mercados globais, a infraestrutura logística deve adequar-se. Como exemplo, temos uma empresa que trabalhe com comércio eletrônico nos Estados Unidos e atenda um cliente na América Latina, ela deve observa, a partir de sua disponibilidade do produto, o tipo de embalagem exigida para a tramitação de entrega, considerando os modais de transportes que serão utilizados, bem como a documentação exigida pela lei de cada país. Estudo prévio do mercado alvo, Idiossincrasias culturais, legislações específicas, exigências para embalagens ou mesmo nas marcações do produto, perfil do consumidor, dentre tantas outras características compõem os dados a serem estudados pela empresa antes de entrar em um novo mercado. Para obter esses dados é importante procurar organismos governamentais, entidades ligadas ao comércio e a indústria, órgãos de fomento ao comércio exterior e internacional, embaixadas ou outras representações diplomáticas do país de origem instaladas nesses países. No Brasil, temos o Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, a Apex, as Secretarias de Desenvolvimento Econômicos, Federações de Indústrias, dentre outros. Essas representações possuem estudos e oportunidades comerciais daquele país onde estão inseridas, sendo importantes fontes de consulta para a

25 24 prospecção de seus produtos no exterior. Vale lembrar que grande parte desses dados podem ser acessados, sem que haja necessidade de sair de seu país, pois com ferramentas informacionais disponíveis, como internet, telefone ou até mesmo visitando órgãos de fomento em seu próprio país, poderão dar-lhe subsídios importantes para o estudo prévio do mercado alvo. Para melhor viabilizar o plano de internacionalização os fatores acima descritos, devidamente ordenados e, curiosamente, estudados servirão de base para uma boa comercialização e conseqüentemente obter sucesso nas vendas internacionais. É importante ressaltar que dentre outros fatores de insucesso na comercialização mundial, sejam eles política econômica, credibilidade do país, custos internos e exportação de tributos, a falta desse estudo e da elaboração de um bom plano de negócios para internacionalização da empresa dificulta sobremaneira a perenidade dos negócios e a credibilidade necessária para a inserção da empresa no comércio mundial. Uma empresa que busque o mercado internacional somente para escoar excedente produtivo ou sazonalmente acaba não acompanhando a dinâmica desses mercados e deixa de ter ganhos significativos com novas oportunidades de negócios que possam surgir, seja em outros mercados ou via novos produtos que possam ser tecnologicamente mais inovadores, tornando-se assim mais competitivos outros fornecedores que demonstram seriedade e perenidade em suas ações no exterior. c) Formas de Penetração no Mercado Global - A participação no mercado internacional deve ser uma decisão responsável da empresa, não apenas fruto de uma oportunidade. Fatores como Know How, competitividade e consciência globalizada bem como a cultura devem ser considerados. Os conceitos de capacidade exportadora e de internacionalização se projetam à frente dos procedimentos operacionais. A capacidade exportadora se refere ao volume que a empresa pode produzir. Já a capacidade de internacionalização refere-se às posturas e aos procedimentos que a empresa deve adotar ao trabalhar com mercados estrangeiros. Para competir no mercado internacional, a empresa pode optar por diversas estratégias de ação afim de adequar o perfil da empresa e as oportunidades demandadas no mercado global, dentre elas temos os Traders. A empresa pode ter sua própria equipe de vendas internacionais, os chamado traders. São os

26 25 executivos da empresa voltados para seus negócios internacionais que contatam diretamente o comprador ou vendedor estrangeiro, principalmente, para produtos que exigem engenharia de venda, assistência técnica. O trader vende diretamente ou através de centrais de compras ou venda de grandes redes de distribuição. A maior vantagem nessa modalidade é a imparcialidade e o desconhecimento da evolução do mercado, tendo em vista que os riscos correrão por conta do grande distribuidor.como exemplo, temos as vendas da Wal-mart que se trata de um grande distribuidor que importa para suas unidades e faz as vendas diretas, sendo ele responsável pelo acompanhamento da evolução do mercado. d) Escritório de vendas no exterior - Uma empresa enfrenta riscos bem maiores quando estabelece uma organização de marketing internacional do que quando esse trabalho é feito somente em casa. Aspectos relativos ao controle de divisas e outras regulamentações monetárias constituem um dos principais problemas a levar em conta, no processo de expandir-se, entrando num mercado estrangeiro. Muitos países estabelecem limites ao montante de lucros ou capital investido que pode ser remetido ao exterior. Tarifas, cotas de importação, políticas protecionistas em geral bem como outras restrições do gênero constituem mais uma área problemática dificultando a expansão dos negócios internacionais. Tais limitações podem ser impostas para estimular a auto-suficiência do país e para incentivar a criação de empresas nacionais, o resultado real pode ser um agravante às operações transnacionais. Não obstante nas barreiras externas consideráveis, as empresas podem sofrer uma incidência maior de problemas de ordem interna do que externa, na administração de seus negócios internacionais. Um dos principais problemas dessa espécie é a orientação (filosofia da empresa), ou seja, o problema de conseguir que a alta direção administre a firma como sendo uma única empresa integrada, de âmbito mundial, e não pense em termos de uma firma interna que possui uma divisão internacional à parte. As dificuldades de organização surgem quando a divisão internacional fica como simples apêndice das operações internas, em vez de ambas as partes integrarem. O sucesso de uma empresa internacional dependerá do tipo de pessoas selecionadas para ocupar posições executivas no marketing. As subsidiárias no estrangeiro seriam responsáveis pelo marketing, produção e atividades de

27 26 pessoal relacionadas com os fatores específicos de cada mercado em si (negociação). O quadro administrativo da matriz em nível regional ou mundial ficaria responsável pelo planejamento estratégico, pelo controle financeiro e pela coordenação da produção da política de preços e dos planos promocionais (planejamento mercadológico). Um dos segredos de uma boa atuação no exterior está em calcular, exatamente, quais os aspectos das técnicas de comercialização do país da matriz, que devem ser mantidos, quais devem ser adaptados, e finalmente, quais devem ser abandonados ao se entrar em mercados estrangeiros. As divisões internacionais são organizadas de várias maneiras. O pessoal de uma divisão internacional é constituído de especialistas em marketing, produção, pesquisa, finanças, planejamento e recursos humanos. e) Representante no exterior - Um método muito comum utilizado para a colocação de produto no mercado externo é a divulgação junto às instituições próprias ou ainda a busca de representantes que possam fazer o papel da empresa no mercado externo. Os órgãos promovedores do comércio internacional encarregam-se da divulgação da informação nos canais próprios, que atingem diretamente empresas ligadas ao ramo do comércio exterior, potenciais associadas na colaboração de seus produtos no mercado externo. Por serem nativos dos países, os agentes dispõem de uma série de recursos inacessíveis à maioria dos estrangeiros, além dos aspectos culturais e regionais já assimilados. Recursos como maior conhecimento dos hábitos de consumo e consumidores daquele país, de legislações e entidades que possam melhor fomentar os negócios, bem como uma rede de relacionamento que o ajuda a promover o produto. Porém, há que se tomar alguns cuidados na escolha dos agentes, especialmente, no que concerne à sua idoneidade, precavendo-se contra quaisquer surpresas desagradáveis. O agente no exterior é um comerciante, pessoa física ou jurídica, localizado no país estrangeiro que intermedia as compras e vendas em nome e por conta da empresa transnacional. A sua remuneração é, normalmente, baseada em comissão sobre os negócios efetuados. Os agentes podem ser exclusivos ou não, dependendo do tipo de produto com que estejam atuando. Quanto mais específico e complexo em termos de tecnologia maior pode ser a necessidade de exclusividade do agente, pois a complexidade na distribuição ou utilização

28 27 do produto leva a necessidade de maior conhecimento do produto e sua distribuição. Veja, abaixo, o que se espera de um representante no exterior, segundo Castro (2000, p.24-25): Figura 2: Representante no Exterior Competência no produto Competência no segmento de mercado Dinamismo Notoriedade Sólida situação financeira Cobertura geográfica Capacidade de fornecer um ótimo Fonte: Castro (2000,p Veja, abaixo, uma lista de verificação para seleção de agentes baseado no texto de Minervini (2005, p ): Dados cadastrais (Ex. Dun und bredstreet) Quais os contatos no mercado (notoriedade) Como pretende promover o produto Restrições às importações Ano de fundação da empresa Quais firmas representa (pode queimar o produto) Plano de ação para comercialização do seu produto Estrutura da equipe de vendas Qual a situação da concorrência Volume de venda estimado Estas são algumas formas de penetração no mercado global, que podem trazer importantes resultados na internacionalização das empresas. Veja que cada uma dessas formas tem um perfil diferenciado, o que leva a empresa a optar por aquela que melhor se adeque a sua realidade. f) Trading Company - Trading Company é uma sociedade mercantil cujas atividades são bastante heterogêneas, como intermediação, compra-venda, financiamento, industrialização e comercialização. As modernas tradings nasceram no Japão, ao SOHO SOSHA em 1860, com a finalidade de comprar

29 28 matéria-prima para, principalmente, a indústria têxtil japonesa e para exportação do produto acabado. No Brasil a trading co. foi instituída através do decreto lei nº de 29 de novembro de 1.972, que definiu critérios específicos para sua constituição e regulamentou sua forma de atuação. No passado, as Trading Companies eram obrigadas a exportar determinado montante, entretanto atualmente, a única obrigação é comunicar aos órgãos concedentes do Certificado de Registro Especial, qualquer alteração em sua estrutura e composição acionária. As operações de vendas internas às Trading Companies realizadas com o fim específico de exportação, são consideradas, de fato e de direito, exclusivamente, em nível do produtor vendedor, uma exportação, antes mesmo de a mercadoria sair, fisicamente, do Brasil. Assim, se uma empresa brasileira de venda de equipamento médico, vender uma mercadoria a uma Trading Company e ela por sua vez, exportá-la, então, considera-se que a empresa produtora de equipamento médico produziu material destinado a exportação, beneficiando-se da isenção dos impostos devidos. No entanto, no que se refere à trading Co., somente ocorrerá a exportação, após o efetivo embarque da mercadoria para o exterior. Assim para que a venda interna, em princípio equiparada à exportação, seja concretizada e garanta o acesso do produtor vendedor aos incentivos concedidos às vendas externas, é indispensável o atendimento a uma das duas condições seguintes, que definem a operação como realizada com o fim específico de exportação: 1ª ª 2ª As mercadorias devem ser remetidas diretamente do estabelecimento do produtor - vendedor para embarque de exportação, por conta e ordem da trading Co. As mercadorias devem ser remetidas diretamente do estabelecimento do produtor - vendedor para depósito, por conta e ordem da trading Co., em um entreposto sob o regime aduaneiro extraordinário de exportação. Geralmente quanto mais o produto envolve um alto conteúdo tecnológico, uma engenharia de venda, menos se prestará para ser comercializado através da trading. Ao contrário, quanto mais se aproximar de commodities, será mais indicado para a comercialização via trading (produtos agrícolas,

30 29 matérias-primas, produtos em geral cujas variáveis de especificação são mínimas, se prestam melhor para comercialização via trading company). Produtos que envolvem tecnologia, por exemplo, computadores, equipamentos e produtos que envolvam engenharia de venda, assistência técnica são mais indicados para a venda direta, a menos que hajam tradings com departamentos especializados que possam substituir a atividade promocional, comercial e de assistência dos fabricantes. g) Vantagens e desvantagens - Principalmente para pequenas e médias empresas, geralmente, aquelas que não possuem condições e estruturas para manter um departamento de exportação/importação, as operações com Trading Companies revestem-se de fundamental importância nos seus processos de distribuição, sem a necessidade de qualquer dispêndio em recursos financeiros, a título de investimento inicial ou posterior, para penetração nos diversos mercados do exterior. Para as grandes empresas, as t.c. s servem para racionalizar serviços, limitar áreas de atuação, especializarse em determinados produtos mais lucrativos e etc. Veja, abaixo, o universo das Tradings Companies: Figura 4: Universo das Trading Companies Fonte: próprio autor

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 6.3b Plano de Internacionalização

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Exemplos de Marketing Global. Coca-Cola, Philip Morris, DaimlerChrysler. McDonald s, Toyota, Ford, Cisco Systems

Exemplos de Marketing Global. Coca-Cola, Philip Morris, DaimlerChrysler. McDonald s, Toyota, Ford, Cisco Systems Fundamentos de Marketing Global Parte 01 O significado de Marketing Global Uma empresa global bem-sucedida deve ser capaz de pensar globalmente e agir localmente. Marketing global pode incluir uma combinação

Leia mais

Rede CIN CIN MS. Centro Internacional de Negócios FIEMS

Rede CIN CIN MS. Centro Internacional de Negócios FIEMS Rede CIN CIN MS Centro Internacional de Negócios FIEMS O que é a REDE CIN? Coordenada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, e criada com o apoio da Agência Nacional de Promoção de Exportações

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373 Alex Garcia Silveira Cartilha: Direito do Comercio Internacional São Paulo Junho de 2015 SUMÁRIO RESUMO... 5 ABSTRACT... 5 PARTES E AUXILIARES DO COMÉRCIO... 6 EXPORTADOR E IMPORTADOR... 6 SELEÇÃO DE MERCADO...

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing Internacional

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing Internacional INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS - Marketing CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 2.4d_ização de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos 8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos Neste guia, apresentaremos alguns itens que devem ser observados ao abrir uma gestora independente. Por que montar uma gestora independente? Existem várias

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Introdução Este estudo de caso tem como objetivo relatar

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Segmentos dentro da porteira: Produção agrícola Produção pecuária Segmentos depois da porteira: Agroindústria Canais

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1 Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva 1 Resposta do Exercício 1 Uma organização usa algumas ações para fazer frente às forças competitivas existentes no mercado, empregando

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014

APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 APRESENTAÇÃO CORPORATIVA SÃO PAULO, 2014 BRIGANTI ADVOGADOS é um escritório brasileiro de advogados, de capacidade e experiência reconhecidas, que nasce com um propósito distinto. Nosso modelo de negócio

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA EMPRESA 1 OBJETIVOS 1. Quais são as principais aplicações de sistemas na empresa? Que papel eles desempenham? 2. Como os sistemas de informação apóiam as principais funções empresariais:

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

As Vendas e Prestações de Serviços

As Vendas e Prestações de Serviços Disciplina: Técnicas de Secretariado Ano lectivo: 2009/2010 Prof: Adelina Silva As Vendas e Prestações de Serviços Trabalho Realizado por: Susana Carneiro 12ºS Nº18 Marketing Marketing é a parte do processo

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING PÓS-GRADUAÇÃO / FIB-2009 Prof. Paulo Neto O QUE É MARKETING? Marketing: palavra em inglês derivada de market que significa: mercado. Entende-se que a empresa que pratica

Leia mais

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO Ari Lima É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação

CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação CDTI Centro de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação Inovação é a introdução de algo novo em qualquer atividade humana. Inovar é fazer coisas novas. Considera-se inovação tecnológica a concepção de

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

GESTÃO DE MARKETING RECAPITULANDO. Prof. Marcopolo Marinho

GESTÃO DE MARKETING RECAPITULANDO. Prof. Marcopolo Marinho GESTÃO DE MARKETING RECAPITULANDO Prof. Marcopolo Marinho Marketing: É a área do conhecimento que engloba todas as atividades referente às relações de troca de bens entre pessoas ou instituições, buscando

Leia mais

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A era da informação Informação, palavra derivada do verbo latim "informare", que significa "disciplinar", "ensinar", "instruir", juntamente com o seu significado

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais