UMA VISÃO SOBRE OS CANAIS DE MARKETING

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA VISÃO SOBRE OS CANAIS DE MARKETING"

Transcrição

1 0 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em MBA em Gestão Empresarial Rozana Quintino Kuhll UMA VISÃO SOBRE OS CANAIS DE MARKETING LINS SP 2011

2 1 ROZANA QUINTINO KUHLL UMA VISÃO SOBRE OS CANAIS DE MARKETING Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, como requisito parcial para obtenção do titulo de especialista em MBA em Gestão Empresarial sob orientação dos Professores M.Sc. Marís de Cássia Ribeiro Vendrame e M.Sc. Heloisa Helena Rovery da Silva. LINS SP 2011

3 2 ROZANA QUINTINO KUHLL UMA VISÃO SOBRE OS CANAIS DE MARKETING Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do titulo de especialista em MBA em Gestão Empresarial. Aprovada em: / / Banca Examinadora: Profª M. Sc. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Mestre em Administração pela UNIMEP SP Profª M. Sc. Heloisa Helena Rovery da Silva Mestre em Administração pela CNEC/FACECA MG Lins SP 2011

4 3 RESUMO O presente estudo relata uma visão sobre os canais de marketing. Decorre de trabalho realizado por revisão bibliográfica, tendo por objetivo conhecer os canais de marketing e sua importância. Para isso foram colhidas informações que descrevem os canais de marketing demonstrando sua importância para o bom funcionamento das empresas. Para entender melhor o assunto foram usadas diversas bibliografias que abordam o tema em questão, A onde pode observar que o setor de marketing dentro das empresas hoje está ampliando sua visão. Será descrito o que são os canais de marketing, suas funções, quais são os participantes do canal e também a importância da logística dentro dos canais. Tendo em vista que a logística dentro dos canais de marketing é um fator relevante de sucesso e de grande influência para uma distribuição com eficiência, com que os produtos cheguem na hora certa, no lugar desejado e em tempo esperado com a qualidade que os clientes desejam. Atualmente são poucas empresas que entregam seus produtos diretamente aos consumidores, há grandes empresas que buscam uma melhor opção que facilite suas entregas e com isso também pode obter uma maior distribuição de seus produtos. Para que essa distribuição seja feita de forma que todos os envolvidos no processo possam ganhar, a melhor forma é usar os canais de marketing juntamente com a logística para trabalhar para agregar um maior valor ao produto e fazer com que possa chegar ao consumidor final como o esperado. Portanto, hoje com os consumidores mais exigentes as empresas que possuírem uma melhor estrutura de distribuição certamente terão uma vantagem competitiva. Palavras-chave: Canais de Marketing. Logística.

5 4 ABSTRACT The present study reports an insight into the marketing channels. Stems from work done by literature review, aiming to meet the marketing channels and their importance. For this information was collected that describe the marketing channels demonstrating its importance for the functioning of enterprises. To better understand this issue we used several different bibliographies that address the topic in question, where A can see that the marketing department within the company today is broadening its vision. We describe what are the marketing channels, their functions, which are participants in the channel and also the importance of logistics within the channels. Given that logistics in marketing channels is an important factor of success and of great influence to a distribution with efficiency, with product arriving on time at the required place and time expected with the quality that customers want. Currently there are few companies that deliver their products directly to consumers, large businesses looking for a better option that facilitates its delivery and thus can also get a wider distribution of its products. For this distribution is made so that everyone involved in the process can earn the best way is to use marketing channels along with the logistics for working to add greater value to the product and make it able to reach the final consumer as expected. So, today, with consumers demanding companies that have a better distribution structure will certainly have a competitive advantage. Key Words : Marketing of Channels. Logistics.

6 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Função dos canais de marketing ou distribuição Figura 2: Canais de Marketing ao consumidor e empresariais Figura 3: O processo de distribuição física... 30

7 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I CANAIS DE MARKETING FUNDAMENTOS E ESTRUTURA O que é canal de marketing Canais de marketing e suas funções Níveis de canais de marketing Fluxo e membro de um canal Os fluxos dos canais de marketing Níveis de canais de marketing Motivação dos membros do canal Principais canais de marketing Varejo Intermediário Atacado CAPÍTULO II PAPEL DA LOGÍSTICA NOS CANAIS DE MARKETING INTRODUÇÃO Distribuição Processo de distribuição Distribuição física Canais exclusivos de distribuição Logística Logística de mercado Função e decisões da logística Objetivo da logística Logística integral Parcerias de canal Serviços logísticos terceirizados Logística nos canais de marketing... 39

8 7 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 41

9 8 INTRODUÇÃO Cada vez mais está evidente a importância do marketing dentro da empresa, é um setor que vem crescendo dentro das organizações e seu trabalho já se tornou indispensável. O marketing mais do que qualquer negócio é lidar com os clientes de forma direta e indireta, administra o relacionamento com os clientes tornando-os mais lucrativo para as empresas. Apesar de que muitos ainda têm a visão que marketing significa apenas propaganda, o que na verdade sua função é entender à reais necessidades dos clientes, e desenvolver produtos e serviços com valor superior às expectativas dos clientes e construir relacionamentos duradouros. Dentro das várias funções que o marketing desempenha dentro das empresas será abordado nesse trabalho a importância dos canais de marketing, pois ele tem a função de movimentar bens de produtores até seu destino final, ou seja, consumidores finais, atacados, centrais de compra e varejo. Hoje são poucos fabricantes que vendem seus produtos diretamente aos consumidores finais, a maioria faz uso dos intermediários para colocar seus produtos disponíveis aos consumidores. Os canais de marketing dentro das empresas trabalham para que seus produtos sejam distribuídos de forma eficiente e eficaz, ainda dentro dos canais abordar-se-á a importância da logística para tornar essa distribuição cada vez mais satisfatória aos olhos dos clientes. A logística dentro dos canais de marketing tem uma importante função, pois tem por objetivo levar os produtos aos centros de distribuição com mais rapidez, suprindo as necessidades dos consumidores e aumentando assim a vantagem competitiva entre as empresas. A pergunta problema que norteou esse trabalho foi: Até que ponto os canais de marketing influenciam para o bom funcionamento da logística? O estudo foi realizado por revisão bibliográfica que abrangeu o período de 2002 a O trabalho foi dividido nos seguintes capítulos:

10 9 Capitulo I: Canais de marketing apresentando fundamentos e estrutura, níveis de canais, fluxo e membro de um canal, motivação dos membros do canal, principais canais de marketing: varejo, intermediário e atacado. Capitulo II: Papel da logística nos canais de marketing mencionado a distribuição, logística e logística nos canais de marketing. E por fim a conclusão.

11 10 CAPÍTULO I CANAIS DE MARKETING 1 FUNDAMENTOS E ESTRUTURA A competição entre empresas é de fato cada vez maior por isso precisam se destacar usando as mais diversas ferramentas para atingir o mercado consumidor, muitas usam o canal de marketing como um diferencial, sendo uma ferramenta estratégica para operacionalizar processos, satisfazendo as necessidades de seus clientes. Para criar valor com sucesso, é preciso entregar valor com sucesso. As empresas que adotam uma abordagem de marketing holístico estão cada vez mais encarando seus negócios como uma rede de valor. Em vez de limitar o foco a seus fornecedores, distribuidores e clientes imediatos, eles estão examinando a cadeia de suprimentos inteira, que liga matérias-primas, componentes e bens manufaturados e mostra como eles chegam ao consumidor final. As empresas estão observando, no topo da cadeia de suprimentos, os fornecedores de seus fornecedores, e na base, os clientes de seus distribuidores. Estão observando segmentos de clientes e como organizar melhor os recursos da empresa para satisfazê-los. (KOTLER; KELLER, 2006, p. 464). 1.1 O que é canal de marketing Com a constante mudança das empresas, a estrutura do marketing também sofre alterações. O marketing deixa de ter apenas um número limitado de tarefas, passando a envolver a empresa como um todo, mudando sua visão, missão e planejamento estratégico para o mercado consumidor. O propósito de um canal de marketing é satisfazer os usuários finais, sendo eles consumidores ou compradores.

12 11 O canal de marketing em uma empresa é tratado como área crítica de decisão pela qual a gerência de marketing deve se preocupar. As atividades de marketing abrangem decisões como quem a empresa deseja ter como cliente, quais produtos e serviços, quais canais de distribuição deve usar, os parceiros que precisa estabelecer os pontos de venda onde será comercializado, processo de produção, a campanha e divulgação do produto. Os canais de marketing esta por trás de todo produto e serviço, sendo assim dão o suporte ao processo de negociação de compra e venda. Desempenham o trabalho de movimentar bens de produtores até seu destino final, ou seja, os consumidores finais (trandings, centrais de compras, atacados, varejos, setor de serviço de alimentação, entre outros), preenchendo as lacunas de tempo, local e propriedade que separam bens e serviços de pessoas que poderiam usá-los. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Segundo Couglhlan et al. (2002), o canal de marketing é um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de oferecer um produto ou serviço para uso ou consumo. Algumas combinações de instituições especializadas na fabricação, atacado e varejo juntam suas forças em canais de marketing. O desafio do canal de marketing abrange duas principais tarefas apresentadas abaixo segundo Couglhlan et al. (2002): a) projeta o canal certo: envolve fracionar o mercado, apresentar respostas ótimas de posicionamento para demandas de segmento, selecionar os segmentos focando nos esforços do canal e estabelecer ou aprimorar os canais para administrar o mercado; b) implementar o projeto: para que isto aconteça é preciso entender quais são as fontes de poder e de dependência de cada membro de canal, o potencial para conflitos deste é um plano para criar um ambiente onde o ótimo projeto de canal possa ser executado de modo eficaz em uma base progressista. Um canal de marketing é mais do que um condutor para o produto, também é uma forma de se agregar valor ao produto comercializado. O canal de marketing pode então ser entendido como outra linha de produção e de agregação de serviços complementares ao produto. Seja na venda de produtos ou serviços, a tomada de decisão sobre o canal de marketing tem o papel

13 12 estratégico para o sucesso de uma empresa no mercado. (COUGLHLAN et al., 2002) A maioria dos fabricantes usa intermediários para levar seus produtos ao mercado. Eles tentam montar um canal de distribuição um conjunto de organização interdependentes envolvidas no processo de oferecimento de um produto ou serviço para uso ou consumo de um consumidor final ou usuário empresarial. (KOTLER; ARMSTRONG, 2004, p. 307). 1.2 Canais de marketing e suas funções Segundo Vendrame; Giuliani; Camargo (2009), os principais membros de um canal de marketing são os fabricantes, intermediários (atacadistas, varejistas e especialistas) e usuários finais (clientes de empresas ou consumidores individuais). Debaixo de uma visão estratégica, a distribuição possui três funções principais; conforme Vendrame; Giuliani; Camargo (2009): a) funções transacionais: atividades relacionadas a compra e venda, envolvendo risco na operação, por propriedade, transporte armazenagem e administração; b) funções logísticas: atividades de concentração (disponibilizar uma variedade de produtos para venda em um local ou ponto venda), armazenamento (manutenção e prevenção de estoque), organização (composição de estoque em termos de produtos e quantidades orientadas para o consumidor), distribuição física (movimentação física de bens da produção ao consumo) e a administração desses processos de forma eficiente; c) função de facilitação: atividades que favorece e estimulam o processo de compra e venda, da produção ao consumo financiamento de transações, classificação de produto e troca ou fornecimento de informações de mercado. A figura 1 apresenta as funções dos canais de marketing tanto do ponto de vista dos produtores como também dos consumidores finais.

14 13 Produtores Clientes Cobertura do mercado Disponibilidade de produtos Vendas Serviço ao cliente Disponibilidade de estoque FUNÇÕES DOS CANAIS DE MARKETING Crédito em financiamento Processo de pedidos Variedade de produtos Informações de mercado Resultado? Fornecimento na quantidade necessária Suporte ao cliente Suporte e assistência técnica EFICIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO Fonte: Vendrame; Geuliani; Camargo, 2009, p. 82 Figura 1: Funções dos canais de marketing ou distribuição A estratégia do canal se baseia em relacionamento e pessoas, ou seja, canal de marketing não é um objeto inanimado como um chip de silicone e sim um conjunto de pessoas interagindo em diferentes organizações. Conforme Giuliani (2003), os canais de distribuição fazem parte do composto de marketing orientado para de um mercado-alvo e focado em suas necessidades, desenvolver a coordenação entre produto, preço, praça e promoção, buscando a maximização dos resultados e a valorização da satisfação dos clientes.

15 14 Os 4Ps do marketing demonstram a visão que a empresa vendedora tem sobre as ferramentas de marketing disponíveis que possam influenciar os compradores. A empresa pode alterar seu preço, o tamanho de sua força de vendas e suas despesas com propaganda em um curto prazo. Contudo, ela só poderá desenvolver novos produtos e modificar seus canais de distribuição no longo prazo. Assim sendo, a curto prazo, a empresa realiza menos mudanças de mix de marketing de um período para outro do que a variedade de decisão de mix de marketing pode sugerir. (GIULIANI, 2003) 1.3 Níveis de canais de marketing Segundo Kotler e Armstrong (2004), canais de marketing podem ser descritos pelos números de canais envolvidos. Cada etapa de intermediário que realizam algum tipo de trabalho para aproximar o produto dos consumidores finais é um nível de canal. A Figura 2. a, demonstra diversos canais de distribuição ao consumidor com diferentes extensões. Segue os tipos de canais: Canal 1 chamado de marketing direto, esse não tem nenhum nível intermediário, nesse caso a empresa vende diretamente os consumidores, como por exemplo, vendem seus produtos de porta em porta, os oferecem através de mala-direta, por telefone, entre outros. A figura 2.a, é o canal 2 chamado de marketing indireto conta com um nível de intermediário sendo ele ocupado pelos varejistas, onde os fabricantes vendem seus produtos diretamente a grandes redes de varejos e essas por sua vez repassam aos consumidores finais. Canal 3 contém dois níveis de intermediários, sendo ele o atacadista e um varejista normalmente esse tipo de canal é usado por pequenos fabricantes. O canal 4 contém três níveis intermediários, os fabricantes vendem seus produtos para atacados esse, no entanto repassa os produtos aos

16 15 distribuidores que revendem a pequenos varejistas que geralmente não são atendidos pelos atacadistas. Existem outros tipos de canais de distribuição com um numero maior de níveis, mas esses, porém não são interessantes aos olhos dos produtores, pois quanto maior o nível menor controle sobre eles. A figura 2.b, mostra alguns canais comuns de distribuição de bens empresariais. Um fabricante de produtos para uso industrial faz uso de sua própria força de vendas, para que possa vender diretamente aos clientes empresarias. Também podem vender aos distribuidores industriais, e os mesmo repassam aos clientes empresarias. o fabricante pode vender para seus clientes industriais através de representantes ou de filiais de venda, ou ainda tem a opção de usar esses representantes e filiais para vender por meio de distribuidores industriais. Ou seja, os mercados de bens industriais normalmente incluem canais de distribuição de níveis múltiplos. (KOTLER; ARMSTRONG, 2004). Canal 1 Fabricante Consumidor Canal 2 Fabricante Varejista Consumidor Canal 3 Fabricante Atacadista Varejista Consumidor Canal 4 Fabricante Atacadista Distribuidor Varejista Consumidor a. Canais de marketing ao consumidor

17 16 Canal 1 Fabricante Cliente industrial Canal 2 Fabricante Distribuidor industrial Cliente industrial Canal 3 Fabricante Representantes ou seção de vendas do fabricante Cliente industrial Canal 4 Fabricante Representantes ou seção de vendas do fabricante Distribuidor industrial Distribuidor industrial b.canais de marketing empresarial Fonte: Kotler; Amstrong, 2004, p. 309 Figura 2: Canais de marketing ao consumidor e empresarias 1.4 Fluxos e membros de um canal Conforme Kotler e Keller (2006), a empresa faz uso de três tipos de canais de marketing para atingir seu mercado-alvo: a) canais de comunicação: jornais, revistas, televisão, radio, telefone, outdoors, correio, folhetos, cartazes, CDs e a internet. A comunicação é feita através de outras vias também como as expressões faciais; roupas e muitos outros meios; b) canais de distribuição: atacadistas, varejistas, distribuidores e agentes. Usa-se esse tipo de canal para vender ou entregar os produtos físicos ou serviços ao consumidor final;

18 17 c) canais de serviço: transportadoras, armazéns, bancos e companhia de seguros. O objetivo desse tipo de canal é facilitar as transações. A distribuição pode ser chamada por canais de distribuição ou canais de marketing, podendo apresentar duas dimensões sendo; a primeira os canais de marketing, ou seja, a administração da distribuição envolve toda a estrutura e o gerenciamento das atividades dos agentes que estão nos canais, às operações de varejo e atacado; a segunda, correspondente a distribuição física, que engloba os aspectos logísticos de planejamento, transporte e armazenamento. (KOTLER; KELLER, 2006) Os fluxos dos canais de marketing Segundo Rosenbloom (2002), à medida que um canal de marketing vai sendo desenvolvido, surge uma série de fluxos. Do ponto de vista da estratégia e gestão de canal, pode-se considerar que os mais importantes desses fluxos são: a) fluxo do produto: é o movimento físico e real do produto, que tem início no ponto de produção, passando por todas as etapas que envolvem a manipulação física, e seu término é nos consumidores finais; b) fluxo de negociação: representa a interação dos setores de compra e venda ligados a transferência dos direitos sobre os produtos da empresa; c) fluxo de propriedade: apresenta o movimento dos direitos sobre o produto a medida que são transferidos do fabricante aos consumidores finais; d) fluxo de informação: todos os envolvidos no processo participam da troca de informações; e) fluxo de promoção: é o fluxo da boa comunicação na forma de propagandas, venda pessoal, promoções de vendas e publicidade.

19 18 O entendimento do processo na distribuição pode ser melhor compreendido ao reconhecer os diferentes fluxos que estão presentes e associados na operação. O gerenciamento dos fluxos estabelecidos no interior dos canais de marketing assume uma importância estratégica para que se possa adequar o atendimento das necessidades do cliente ao consumidor final. (ROSENBLOOM, 2002). O desconhecimento sobre os fluxos apresenta a dificuldade de análise e diagnóstico nas decisões e maior risco em ações desenvolvidas por organizações participantes da cadeia distributiva. (ROSENBLOOM, 2002) Membros dos canais de marketing Quando um membro do canal é removido, suas funções precisam ser redirecionadas e atribuídas a outro membro do canal para que se mantenha o funcionamento de produção de serviço do canal. Existe uma única exceção para essa regra, a qual aconteceria caso o membro do canal eliminado estivesse desempenhando fluxos que já são desempenhados em outra parte do canal. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Os principais membros de um canal de marketing a ser destacados conforme Vendrame; Giuliani; Camargo (2009) são: a) fabricantes: é o produtor que dá origem ao produto ou serviço que está sendo vendido; b) intermediários: atacadistas, varejistas e especialistas; c) usuários finais: são os clientes das empresas ou os consumidores finais. A variedade de participantes do canal pode ser atribuída de várias maneiras, para criar canais de marketing eficientes. Devido à interdependência de todos os membros do canal e ao valor de especialização em canais, é de grande importância prestar atenção a todos os elementos de projeto e ao gerenciamento assegurando assim um esforço eficaz do canal de marketing. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009).

20 19 Segundo Vendrame; Giuliani; Camargo (2009), no projeto da estrutura de canal são envolvidos dois elementos básicos: (1) o projetista de canal que irá decidir quem irá compor os membros do canal; (2) o gerente de canal que por sua vez tem que decidir a identidade exata do parceiro de canal a ser utilizada em cada nível deste. Saber quais segmentos deve-se ignorar no projeto e nos esforços de administração do canal é de grande importância, pois mantém o mesmo focado nos segmentos básicos nos quais planeja conseguir vendas cada vez mais lucrativas. Se nem todos os membros do canal tiverem um bom desempenho, os esforços desse canal sofrem conseqüências desastrosas. Por isso, é evidente a importância de introduzir todos os membros a programar de modo adequado seu projeto. Fator que se deve considerar importante é que o poder de um membro de canal está em sua habilidade de controlar as variáveis de decisões na estratégia de marketing de outro membro, em um determinado canal num nível diferente de distribuição. Quando sozinhos, a maioria dos membros do canal não coopera para alcançar seu objetivo no nível do sistema. Os membros devem fazer uso do poder tanto para se defenderem quanto para promoverem maneiras melhores do canal gerar valor. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Rosenbloom (2002), afirma que é importante lembrar que o processo de seleção é uma via de mão dupla. Não é o produtor ou fabricante apenas que fazem à seleção, mas os intermediários também, nos níveis de atacado e varejo. Os grandes e bem estabelecidos também se consideram seletivos sobre quem irão representar. Produtores e fabricantes, menos os com reputação e prestigio verdadeiramente extraordinário, não podem ficar a espera de intermediários de qualidade aguardando para que possam se tornar membros de canal. A maioria desses produtores e fabricantes precisam ainda fazer um trabalho de venda eficaz para que assim possa assegurar os serviços de bons intermediários. Os gerentes de canal das empresas produtoras podem oferecer incentivos para tentar a contratação dos membros de canal. Porém, é importante que os incentivos oferecidos mostrem aos membros de canal potenciais o comprometimento da empresa em apoiá-los para serem bemsucedidos com a linha. Ou seja, o produtor deve então comunicar ao

21 20 intermediário a importância e o potencial que a parceria será benéfica se cada uma das partes fizer o trabalho. (ROSENBLOOM, 2002). A pedra de toque de muitas políticas de vendas do fornecedor está nesse conceito; o fornecedor fabrica e o distribuidor vende, um depende do outro. Juntos, formam uma equipe, e o trabalho em equipe é essencial para proporcionar benefícios mútuos. (ROSENBLOOM; 2002, p. 209) Motivação dos membros do canal Já selecionados os membros do canal, precisam ser continuamente motivados para que então sua atuação possa ser a melhor possível. A empresa deve também vender aos seus intermediários e não somente por meio deles. A maioria das empresas têm seus intermediários como os clientes de primeira linha. Algumas empresas trabalham com motivadores positivos, oferecem margens mais elevadas, condições comerciais especiais, prêmios, concessões de propagandas cooperativas e concursos de vendas. Outras às vezes preferem usar motivadores negativos, como reduzir a freqüência de entrega, diminuir as margens ou romper relacionamento. Quando uma empresa faz a opção em usar esse tipo de alternativa, ela então não estudou as necessidades, os problemas, as forças e fraquezas de seus distribuidores. (KOTLER; ARMSTRONG, 2004). As empresas com mais experiência tentam conseguir parcerias de longo prazo com seus distribuidores criando assim um sistema de marketing onde possa satisfazer as necessidades dos fabricantes e dos distribuidores. Sendo assim existem algumas empresas que trabalham em conjunto com seus distribuidores agregando maior valor para os consumidores finais. Passam a planejar juntas suas metas e estratégias para a comercialização, os níveis de estoque e os planos promocionais e de propaganda. A empresa ao gerenciar seus canais, deve convencer os distribuidores que com um sistema de marketing mais avançado eles podem ganhar mais dinheiro. (KOTLER; ARMSTRONG, 2004).

22 21 Segundo Kolter e Keller (2006), a empresa deve vê seus intermediários da mesma forma com que vê seus consumidores finais. Para estimular os membros de canal, o primeiro passo a ser dado é entender suas necessidades e desejos. Devem fornecer programa e de treinamento, programa de pesquisa de mercado e outros programas de construção de capacidade para um melhor desempenho dos intermediários. A empresa precisa sempre deixar bem claro que os considera parceiros e juntos devem somar seus esforços para satisfazer os consumidores finais. 1.5 Principais canais de marketing Varejo De acordo com Vendrame; Giuliani; Camargo (2009), o varejo compreende todas as atividades envolvidas na venda de bens e serviços diretamente aos consumidores finais, tendo como sua principal atividade básica a solução das necessidades dos consumidores, sendo por intermédio dos lojistas e dos não lojistas, procurando transformar o produto e serviço adquirido em momentos prazerosos. O varejo é complexo e variado no mundo todo, geralmente se concentra nas atividades relativas à venda de produtos ou serviço, de forma direta ao usuário final, sendo para uso pessoal e não comercial. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Trata-se de qualquer organização que venda diretamente aos consumidores finais, sejam eles fabricantes, atacados ou varejos. Caracterizado por um ambiente muito exigente e dinâmico, o varejo moderno torna-se cada vez mais competitivo e orientado para as inovações. Estudos apontam que o varejo ainda consiste nas atividades que envolvem o processo de venda de produtos e serviços para atender a necessidade pessoal dos consumidores. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Uma venda a varejo é aquela onde o comprador e o usuário final, em

23 22 oposição a um comprador empresarial ou institucional. Os varejistas fazem suas escolhas com base nas características de suas empresas, considerando sempre o curso e a demanda. (VENDRAME; GIULIANI; CAMARGO, 2009). Conforme Vendrame; Giuliani; Camargo (2009), o sistema varejista tradicionais vem sendo classificado como operação de margens altas e baixa rotatividade, oferecendo vários serviços pessoais. No sistema moderno de varejo já se caracteriza ao contrario tendo uma alta rotatividade de estoque, níveis mínimos de serviços e margens baixas. É evidente que os varejistas buscam lucros cada vez mais altos por meio de margens altas, maior rotatividade de produtos e custo mais baixos. Sendo assim, o posicionamento que o varejista escolhe por parte da oferta se constitui numa fração de suas estratégias de postura diante do cenário relativo a esse comércio. Pode-se afirmar que é no varejo onde os consumidores ficam de frente aos produtos que irão realizar seus desejos, sonhos e fantasias. É por intermédio dos canais de marketing que o varejo consegue crescer e surpreender cada vez mais seus clientes com os mais diversos produtos e serviços. Ainda dentro desse contexto, o atacado aperfeiçoa recursos para os pequenos e médios varejistas, passando a assumir também um importante papel de intermediário e facilitador desse processo. Conforme Kotler e Keller (2006), algumas decisões de marketing que os varejistas devem tomar nas áreas de mercado-alvo, sortimento e suprimento de produtos são: a) mercado-alvo: a decisão mais importante para um varejista é a do mercado-alvo, pois até que não tenha definido e traçado seu perfil o varejista não deve tomar decisões que sejam a respeito de sortimentos de produtos, decoração da loja, propaganda, mídia, os preços e serviços. Alguns varejistas definem seus mercados-alvos muito bem, transformando-os em um segmento cada vez mais sofisticado, lançando novas linhas de lojas para oferecer um conjunto de ofertas mais relevantes e explorar nichos de mercado; b) sortimento de produtos: deve, no entanto, está de acordo com as expectativas de compra do mercado-alvo, dessa forma, os varejistas precisam decidir a amplitude e profundidade, deste sortimento. O verdadeiro desafio para os varejistas tem inicio após a definição do

24 23 sortimento de produtos, pois é preciso então desenvolver uma estratégia de definição dos produtos; c) suprimento de produtos: definida sua estratégia de sortimento de produto, o varejista deve encontrar as fontes de suprimento e estabelecer critérios e práticas de compra. Os fabricantes enfrentam um importante desafio ao tentar colocar novos itens nas prateleiras das lojas. Todas as semanas são oferecidos aos supermercados muitos produtos novos e uma grande porcentagem desses novos produtos acabam rejeitados pelos consumidores. Cada vez mais os varejistas estão melhorando sua capacidade de prever demandas, selecionar mercadorias, controlar estoques, alocar espaço e expor os itens na loja. Fazem uso da tecnologia a seu favor para, controlar estoques, calcular quantidades de pedidos, fazer encomendas, analisar as despesas com vendedores e produtos entre outras, tudo com a ajuda dos computadores Intermediário Os intermediários são toda empresa independente que dão suporte aos produtores e fabricantes (e usuários finais) desempenhando a função de negociação e outras tarefas de distribuição, ou seja, praticam os fluxos de negociação. Basicamente os intermediários operam em dois níveis: o atacado e o varejo. Entender o nível atacado possibilita verificar como ele pode ser um facilitador fazendo com que os produtos cheguem aos usuários finais. (ROSENBLOOM, 2002) Atacado Conforme Vendrame; Giuliani; Camargo (2009), pode-se entender por

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing Plano de Marketing Para traçar o plano de marketing do plano de negócios, deve-se atentar à estratégia que será seguida pela empresa. A estratégia pode ser definida

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

O Varejo. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas.

O Varejo. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas. O Varejo 16 Aula 16/5/2008 Objetivos da aula Explicar como os varejistas podem contribuir para o processo de criar valor. Distinguir entre varejo com loja e sem loja. Definir as categorias básicas de varejistas.

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência Administração de As responsabilidades da área de (MINADEO, 2008) - Investigar novos nichos de mercado - Identificar o perfil do cliente - Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

Leia mais

Como criar um clube de vantagens para seus clientes

Como criar um clube de vantagens para seus clientes Como criar um clube de vantagens para seus clientes Introdução Adquirir clientes no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante ações que fidelize

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas Manual Índice 1. O programa 2. Os cursos 3. A adaptação dos conteúdos 4. O novo Convênio 5. O novo programa 6. Cronograma 7. Parcerias locais 8. Montagem das turmas 9. Definição dos cursos 10. Liberação

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO PROFESSOR: HAMIFRANCY MENESES 1 TÓPICOS ABORDADOS DEFINIÇÃO DE CANAL

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA Professor: Hêlbert A Continuidade de Negócios tem como base a Segurança Organizacional e tem por objeto promover a proteção

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Administração Mercadológica

Administração Mercadológica Organização Competitiva e Estratégias de Branding Administração Mercadológica Os elementos do mix de marketing Marketing-mix = Composto de MKt = 4P s Estratégia de produto Estratégia de preço Estratégia

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Prof. Fernando Leonel Conteúdo da aula de hoje 1. Custos dos estoques 2. Custos diretamente proporcionais 3. Custos inversamente proporcionais 4.

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING PÓS-GRADUAÇÃO / FIB-2009 Prof. Paulo Neto O QUE É MARKETING? Marketing: palavra em inglês derivada de market que significa: mercado. Entende-se que a empresa que pratica

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

Classificação dos Sistemas de Informação

Classificação dos Sistemas de Informação Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de informação Gerencial. Veremos também, outras classificações dos sistemas de informação.

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 DO MARKETING À COMUNICAÇÃO Conceitualmente, Marketing é definido por Kotler

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Esta seção apresenta alguns dos problemas da gestão da cadeia de suprimentos discutidos em mais detalhes nos próximos capítulos. Estes problemas

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Pesquisa de Marketing

Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing CONCEITOS INICIAIS Prof. Daciane de Oliveira Silva Fonte: MALHORTA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MATTAR, Fauze Najib.

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1

Introdução e Planejamento Cap. 1 BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br L

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo Mestrado em Gestão estratégicas de Organizações Disciplina: Sistemas de Informação e Novas Tecnologias Organizacionais Professor:

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 6.3b Plano de Internacionalização

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ... lembrando Uma cadeia de suprimentos consiste em todas

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais