UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL
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- Agustina Araújo Neves
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1 UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL CONTEXTO HISTÓRICO A QUEDA DE ROMA Antes da queda, numa tentativa desesperada de salvar o Império Romano, em 380 o imperador Teodósio torna o cristianismo, que já era a seita religiosa com o maior número de seguidores, a religião oficial. O Império caiu, mas a Igreja Católica (do grego καθολικος /katholikos = universal) Apostólica, e agora, Romana emergiu e se tornou a maior instituição do mundo (até hoje). Em um cenário de fragmentação, a Igreja surgia como um elemento de união, crescendo no vácuo que foi deixado pelo desaparecimento do império. Ponte entre o homem e Deus, ela teria a última palavra (a única) sobre como deveria ser a vida de seu rebanho e sobre o que era o bem e o mal, o certo e o errado, o justo e o injusto. Seria, portanto, a dona da mente e, por conseguinte, dos corpos das pessoas. Poderosa não apenas do ponto de vista espiritual, mas também político, ninguém melhor do que ela para dizer como Deus queria que a sociedade fosse organizada, legitimando assim, uma sociedade hierarquizada, desigual e sem mobilidade social. Definida pelo critério de sangue, quem nascia nobre morria nobre, quem nascia servo, morria servo. Por esses tempos o pensamento filosófico entrou de férias, pois os homes letrados, com raras exceções, eram os sacerdotes da igreja. Eles centralizaram o ensino em torno de si nos mosteiros, e posteriormente nas universidades. Desenvolveram o pensamento teológico, no entanto, não conseguiram fugir do estudo dos grandes filósofos. Nesse período inicial de expansão da doutrina católica, os sábios da igreja tinham que deixar a fé cristã bem palatável aos olhos das classes mais cultas que conheciam bem os textos filosóficos. Esse movimento ficou conhecido como PATRÍSTICA por ter sido protagonizado pelos padres, e teve como seu principal expoente o africano Aureliano Agostinho. CAPÍTULO 4 - A PATRÍSTICA E SANTO AGOSTINHO O primeiro grande doutor da igreja foi o cara mais cachaceiro e raparigueiro que existia na cidade de Tagaste, uma província romana no norte da África. Depois de passar por uma grande crise existencial na qual se perguntava pelo sentido da vida, Agostinho ( ) se converteu ao cristianismo e passou a ser um grande pregador. Essa crise está descrita em sua obra autobiográfica As Confissões. Ele acreditava e pregava que o homem bom é aquele voltado para o seu interior na procura de Deus e em busca de sua salvação, pois já nascera desgraçado, fruto do pecado original de Adão e Eva. Não via como antagônicas fé e razão, mas afirmava que para se compreender era necessário crer, subordinando, portanto, a razão à fé. Apropriou-se de muitos elementos da filosofia platônica para fundamentar sua explicação da doutrina cristã. Muitos autores afirmam que Santo Agostinho cristianizou Platão. Assim como Platão julgava o intelecto superior à matéria, Santo Agostinho pregava a superioridade da alma ante o corpo, e sendo a alma um presente de Deus, devíamos nos voltar inteiramente à Ele. Contemporâneo do declínio do Império Romano, Agostinho respondeu à acusação de que fora o cristianismo o culpado pela queda, e pôs a culpa no paganismo. Sua resposta veio na obra Cidade de Deus, onde, segundo ele, há a cidade espiritual de Deus e a cidade material dos homens. Elas não coexistem separadamente, mas no plano de nossa existência a depender de nossa vontade de viver uma vida de pecado na cidade terrena dos homens, ou se voltar para deus e viver em sua graça como um de seus servos. Percebam que a boa vida não é mais aquela voltada para o desenvolvimento da racionalidade humana dentro de uma comunidade política, cujo Bem era encontrado por meio da razão e ensinado por meio de um processo educacional virtuoso, como teorizaram os gregos. Agora, o conhecimento do bem não dependia mais de uma instrução racional, mas apenas da vontade individual de cada um, por meio do livre-arbítrio, de viver uma vida voltada para Deus. E a compreensão de como vivê-la é obra da graça divina que ilumina o coração de quem estiver aberto para isso. Página 1
2 Mas quem dizia o que era ter uma vida voltada para Deus? E ainda, quais pessoas viviam dessa maneira? Um xero no olho para quem respondeu: a Igreja. Mas aí meu amigo, deu no que deu. CAPÍTULO 5 - A ESCOLÁSTICA E SÃO TOMÁS DE AQUINO No século VIII, o imperador franco Carlos Magno começou a estimular e difundir o ensino ao construir escolas que seriam dirigidas pela Igreja, retirando dos mosteiros o monopólio do ensino. A cultura greco-romana passa a ser divulgada nos moldes romanos, ou seja, passa a ser ensinado gramática, retórica, e dialética (trivium), além de geometria, aritmética, astronomia e música (quadrivium), todas elas, é claro, sob um viés teológico. Essa nova fase do pensamento da Igreja é chamada de escolástica e tem como principal expoente Tomás de Aquino. Natural de Nápoles na Itália, Tomás de Aquino ( ) foi ordenado monge dominicano e estudou na universidade de sua cidade natal e na de Bolonha. Mais tarde tornou-se professor da maior universidade europeia daquela época, a de Paris. Se Santo Agostinho cristianizou Platão, Tomaz de Aquino cristianizou Aristóteles ao usar sua teoria filosófica para explicar a fé e até mesmo a existência de Deus. A influência de seu pensamento penetrou toda a Europa a ponto dele ser considerado o conselheiro dos conselheiros dos reis. Ou seja, o mestre dos mestres. Sua obra principal foi a Suma Teológica. Se em Santo Agostinho o lema era crer para entender, aqui é entender para crer. Apesar de dar uma valorizada na razão, ele também a entendia como a serviço da fé. Prova racional da existência de Deus São Tomás desenvolve a teoria das cinco vias para explicar racionalmente a existência de Deus. Ética 2. Causa eficiente não podendo ser causa de sua própria existência, os seres tiveram uma causa primeira que é Deus. 3. Contingente e necessário sendo os seres contingentes, isto é, não podendo ser eles a causa de sua própria existência, existe algo necessário, que é a causa da existência de todas as coisas. 4. Graus de perfeição os seres existem em graus diferentes de perfeição, mas somente Deus é a perfeição máxima. 5. Causa final para que haja ordem, tudo no mundo tem uma finalidade, tem um propósito, seja uma pedra ou o homem. E o que rege a finalidade de tudo é Deus, a inteligência ordenadora. O primeiro motor de Aristóteles, que era a causa de tudo, o puro ato, São Tomás o transforma em Deus, que tudo criou (a causa de tudo). Assim como Aristóteles entendia que a felicidade poderia ser alcançada e vivida na pólis, São Tomás também entende que ela pode ser vivida ainda nesse mundo, mas a felicidade que ele defende é uma felicidade mais alta, o conhecimento de como Deus é em si mesmo. Política Na época dele os reinos já estavam fortalecidos, pois as cruzadas haviam deixados os nobres senhores feudais empobrecidos e dependentes de um poder mais centralizado. Com isso, ele pôde desenvolver teorias sobres as leis internacionais, aquelas que regulam as relações entre os reinos, e sobre a melhor forma de governo. Não preciso nem dizer que era a monarquia, não é mesmo?!!! Ele entendia que os reinos, orientados pela Igreja, guiavam seus súditos até certo pondo, quando então a Igreja os orientavam para a felicidade eterna. O pensamento de São Tomás de Aquino, por ser o que de melhor a Igreja produziu na idade média, influenciou suas ações durante séculos. Foi o que os jesuítas, responsáveis pela educação dos jovens, ensinaram nos mosteiros, escolas e universidades. E foi sobre o seu aporte teórico que caíram as críticas de cientistas renascentistas como Galileu, e filósofos como Descartes e Thomas Hobbes. 1. Movimento Todo o movimento existente no mundo é causado por Deus. Página 2
3 QUESTÕES 01. Segundo Chauí (2000), [...] na Idade Média o pensamento estava subordinado ao princípio da autoridade, isto é, uma ideia é considerada verdadeira se for baseada nos argumentos de uma autoridade reconhecida [...] CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 45. Sobre a filosofia da Idade Média é INCORRETO afirmar que A) A filosofia se tornou serva do cristianismo e, com isso, rejeitou a filosofia pagã, Platão e Aristóteles. B) O tema principal de que se ocupou a filosofia na Idade Média foi o das relações entre a razão e a fé. C) Para essa filosofia, a fé na revelação proporciona o conhecimento mais elevado, superior àquele da razão. D) A doutrina da iluminação divina explica como a filosofia pagã provém das mesmas fontes das verdades cristãs. 02. Na medida em que o Cristianismo se consolidava, a partir do século II, vários pensadores, convertidos à nova fé e, aproveitando-se de elementos da filosofia grecoromana que eles conheciam bem, começaram a elaborar textos sobre a fé e a revelação cristãs, tentando uma síntese com elementos da filosofia grega ou utilizando-se de técnicas e conceitos da filosofia grega para melhor expor as verdades reveladas do Cristianismo. Esses pensadores ficaram conhecidos como os Padres da Igreja, dos quais o mais importante a escrever na língua latina foi santo Agostinho. COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Saraiva, 1996, p (Adaptado) Esse primeiro período da filosofia medieval, que durou do século II ao século X, ficou conhecido como A) Escolástica. B) Epicurismo C) Neoplatonismo. D) Antiguidade tardia. E) Patrística. 03. A filosofia de Agostinho ( ) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão). PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77. Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças. A) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano. B) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos. C) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo. D) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um. 04. Segundo o texto abaixo, de Agostinho de Hipona ( d. C.), Deus cria todas as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias ou razões seminais, como também são chamadas, não existem em um mundo à parte, independentes de Deus, mas residem na própria mente do Criador, [...] a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia aquelas primeiras, divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas, antes de serem criadas [...]. Sobre o Gênese, V Considerando as informações acima, é correto afirmar que se pode perceber: A) que Agostinho modifica certas ideias do cristianismo a fim de que este seja concordante com a filosofia de Platão, que ele considerava a verdadeira. B) uma crítica radical à filosofia platônica, pois esta é contraditória com a fé cristã. C) a influência da filosofia platônica sobre Agostinho, mas esta é modificada a fim de concordar com a doutrina cristã. D) uma crítica violenta de Agostinho contra a filosofia em geral. 05. Considere o seguinte texto sobre Tomás de Aquino ( ). Fique claro que Tomás não aristoteliza o cristianismo, mas cristianiza Aristóteles. Fique claro que ele nunca pensou que, com a razão se pudesse entender tudo; não, ele continuou acreditando que tudo se Página 3
4 compreende pela fé: só quis dizer que a fé não estava em desacordo com a razão, e que, portanto, era possível darse ao luxo de raciocinar, saindo do universo da alucinação. Eco, Umberto. Elogio de santo Tomás de Aquino in: Viagem na irrealidade cotidiana, p.339. É correto afirmar, segundo esse texto, que: A) Tomás de Aquino, com a ajuda da filosofia de Aristóteles, conseguiu uma prova científica para as certezas da fé, por exemplo, a existência de Deus. B) Tomás de Aquino se empenha em mostrar os erros da filosofia de Aristóteles para mostrar que esta filosofia é incompatível com a doutrina cristã. C) o estudo da filosofia de Aristóteles levou Tomás de Aquino a rejeitar as verdades da fé cristã que não fossem compatíveis com a razão natural. D) a atitude de Tomás de Aquino diante da filosofia de Aristóteles é de conciliação desta filosofia com as certezas da fé cristã. 06. A filosofia grega se expandiu para além das fronteiras do mundo helênico e influenciou outros povos e culturas. Com o cristianismo não foi diferente e, aos poucos, a filosofia foi absorvida. Conforme Chalita, um dos motivos dessa absorção foi: [...] a necessidade de organizar os ensinamentos cristãos, de reunir os fatos e conceitos do cristianismo sob a forma de uma doutrina e elaborar uma teologia rigorosa. (CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 94.) Uma das características da patrística é a busca da conciliação entre a fé e a filosofia, e Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho (354 d.c. 430 d.c.), influenciado pelo neoplatonismo, tornou-se uma referência para a filosofia cristã. Em relação ao desenvolvimento das ciências naturais, porém, o pensamento de Agostinho não deu grande impulso uma vez que sua filosofia tal como a do mestre Platão não adotava os fenômenos naturais como objeto de reflexão. Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Agostinho de Hipona, assinale a alternativa INCORRETA. A) Agostinho de Hipona criou a doutrina da iluminação divina baseado na teoria da reminiscência de Platão, conciliando de modo original a fé cristã e o pensamento filosófico. B) A observação, a experimentação e a aplicação dos princípios da geometria sobre os fenômenos naturais foi uma das principais características da filosofia de Santo Agostinho. C) Conforme Agostinho de Hipona, a filosofia grega é um instrumento útil para a fé cristã. D) As verdades eternas e imutáveis, que têm sua sede em Deus, só podem ser alcançadas pela iluminação divina. 07. Leia com atenção o texto abaixo: Nos três primeiros artigos da 2ª questão da Suma de Teologia, Tomás de Aquino discute sobre a existência de Deus. Suas conclusões são: 1) a existência de Deus não é auto evidente, sendo preciso demonstrá-la; 2) a existência de Deus não pode ser demonstrada a partir de sua essência (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a existência de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos (demonstração quia), isto é, a partir da natureza criada podemos conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe. Adaptado de: MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, p Sobre as cinco vias da prova da existência de Deus, elaboradas por Tomás de Aquino, assinale a alternativa INCORRETA. A) Nos argumentos de Tomás de Aquino sobre a existência de Deus, pode-se perceber a influência dos escritos de Aristóteles em seu pensamento. B) Segundo a prova teleológica, tudo que obedece a uma finalidade pressupõe uma inteligência que o criou com tal finalidade, como o carpinteiro em relação a uma mesa; ora, percebemos a finalidade no Universo (todas as criaturas têm uma finalidade); logo, Deus é o princípio que dá essa finalidade ao Universo. C) Qualquer pessoa que consiga compreender os argumentos das cinco vias conhecerá, com certeza evidente, a essência de Deus. D) Segundo a prova que se baseia no movimento, Deus é considerado o motor imóvel, isto é, como a causa primeira do movimento que percebemos no mundo, e deve ser imóvel para evitar o regresso ao infinito. 08. A teologia natural, segundo Tomás de Aquino ( ), é uma parte da filosofia, é a parte que ele elaborou mais profundamente em sua obra e na qual ele se manifesta como um gênio verdadeiramente original. Se se trata de física, de fisiologia ou dos meteoros, Tomás é simplesmente aluno de Aristóteles, mas se se trata de Deus, da origem das coisas e de seu retorno ao Criador, Tomás é ele mesmo. Ele sabe, pela fé, para que limite se dirige, contudo, só progride graças aos recursos da razão. GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média, São Paulo: Martins Fontes, 1995, p De acordo com o texto acima, é correto afirmar que A) a obra de Tomás de Aquino é uma mera repetição da obra de Aristóteles. Página 4
5 B) Tomás parte da revelação divina (Bíblia) para entender a natureza das coisas. C) as verdades reveladas não podem de forma alguma ser compreendidas pela razão humana. D) o homem racional não precisa da fé para conhecer a obra de deus. E) é necessário procurar a concordância entre razão e fé, apesar da distinção entre ambas. 09. Com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc. AQUINO, Tomás de. Súmula contra os Gentios. Capítulo Terceiro: A possibilidade de descobrir a verdade divina. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 61. Para São Tomás de Aquino, a existência de Deus se prova A) por meio do movimento que existe no Universo, na medida em que todo movimento deve ter causa exterior ao ser que está em movimento. B) por meios metafísicos, resultantes de investigação intelectual. C) apenas pela fé, a razão é mero instrumento acessório e dispensável. D) apenas como exercício retórico. E) através da investigação dialética racional proporcionada pelo método maiêutico. 10. Para Santo Tomás, filosofia e teologia são ciências distintas porque: a) A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação divina. b) A filosofia é uma ciência complementar à teologia. c) A filosofia nos traz a compreensão da verdade que será comprovada pela teologia. d) A revelação é critério de verdade, por isso não se pode filosofar. e) A teologia é a mãe de todas as ciências e a filosofia serve apenas para explicar pontos de menor importância. Página 5
6 GABARITO UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL 1. a 2. e 3. d 4. c 5. d 6. b 7. c 8. e 9. a 10. a Página 6
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