Indicadores de dose interna (ttma e SPMA) utilizados no monitoramento biológico da exposição ocupacional ao benzeno

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Indicadores de dose interna (ttma e SPMA) utilizados no monitoramento biológico da exposição ocupacional ao benzeno"

Transcrição

1 Indicadores de dose interna (ttma e SPMA) utilizados no monitoramento biológico da exposição ocupacional ao benzeno Profa. Dra. Isarita Martins Laboratório de Análise de Toxicantes e Fármacos Universidade Federal de Alfenas-MG isaritams@gmail.com Fundacentro-SP Julho/2014

2 MONITORAMENTO BIOLÓGICO Determinação de agentes químicos e/ou seus produtos de biotransformação (metabólitos) em tecidos, secreções, no ar expirado de indivíduos expostos

3 Exposição Fonte(s) identificadas? Vias de exposição conhecidas? Relação entre a exposição humana e dados toxicológicos Relação exposição-dose? Frequência/duraç ão da exposição? Critérios comuns para o biomonitoramento (Fonte: Arnold, 2013) Dados toxicológicos/ toxicocinética Estudos de longa duração? Estudos toxicológicos são comparáveis à exposição humana? Dados toxicocinéticos em animais disponíveis? O(s) efeito(s) crítico(s) são conhecidos? Mecanismo de ação conhecido? Epidemiologia Relação causa-efeito? (nexo causal) Efeitos adversos observados em humanos? Patogênese descrita? Há efeitos na saúde da população? Polimorfismo genético para a toxicocinética e para a toxicodinâmica com impacto no risco? Metodologia analítica/ bioindicador da exposição Tem sido empregados materiais de referência e padrões? (disponibilidade?) Métodos tem seletividade/ detectabilidade suficiente? Há biomarcador de exposição disponível? Qual a estratégia de amostragem e possíveis fontes de erros? Estabilidade? Estratégia de amostragem considera os dados cinéticos? Avaliação de risco/ manejo do risco Há dados toxicológicos relevantes e suficientes? É conhecida a relação entre o bioindicador de exposição e os efeitos na população humana? Dados toxicocinéticos aplicáveis? Se aplicáveis, há evidências da efetividade da remediação?

4 INDICADORES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO (IBE) Determinações realizadas no monitoramento biológico que visam avaliar a exposição e o risco à saúde dos trabalhadores, comparando-se os resultados com referências apropriadas que, no Brasil, são definidos como Valor de Referência e Índice Biológico Máximo Permitido

5 Bioindicador de Exposição ou de Dose Interna Corresponde a um agente químico, seu metabólito ou o produto de uma interação entre o xenobiótico e algum alvo celular ou molecular que é medido em uma amostra biológica. O bioindicador de dose interna correlaciona-se com a concentração da substância química presente no ambiente de trabalho e não com os efeitos biológicos Ex: ácido trans, trans-mucônico e ácido fenilmercaptúrico na urina, produtos de biotransformação do benzeno

6 Bioindicador de Exposição ou de Dose Interna - Para a proposição e aplicação de indicadores dessa categoria é necessário o conhecimento prévio da toxicocinética da substância, uma vez que muitos desses indicadores são os produtos de biotransformação (metabólitos) excretados na urina dos trabalhadores expostos. - Assim, muitos deles não são seletivos, isto é, não representam apenas a exposição a uma determinada substância, o que torna complexa a interpretação dos resultados. Para tanto, visando à especificidade, tem sido recomendada a avaliação da exposição utilizando-se a substância química inalterada.

7 Outros tipos de bioindicadores Bioindicador de Efeito Alterações bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais, precoces e reversíveis, que podem ser mensuradas em amostras biológicas e se relacionam com a ação do xenobiótico Ex: ácido delta-aminolevulínico urinário na exposição aos compostos inorgânicos de Pb

8 Outros tipos de bioindicadores Bioindicador de Susceptibilidade Indicadores que se relacionam com a habilidade individual de um organismo em responder a ação de um xenobiótico. Identificam aqueles indivíduos que poderão apresentar, por alterações genéticas ou adquiridas, uma resposta inesperada ou exacerbada à exposição a um dado xenobiótico Ex: polimorfismo de enzimas envolvidas na biotransformação de xenobióticos TOXICOLOGICAMENTE IMPORTANTE ETICAMENTE QUESTIONÁVEL

9 Benzeno 1. Usos e fontes de exposição Indústria petroquímica: produção e transformação, nas etapas de transferência e estocagem; Siderúrgicas: que utilizam carvão mineral; Transporte, estocagem e manuseio da gasolina (Brasil: ANP/ 2011= 1% v/v e 1,5% v/v (gasolina comum e com maior octanagem, respectivamente); Hábito de fumar: expõe o indivíduo a níveis de concentrações médias de benzeno entre 1 e 3 ppm (40-80 ppm/ cigarro).

10 2. Toxicocinética absorção: pulmonar, de cerca de 50% a 90% do vapor inalado; dérmica pequena e discutível em ocupacional (volatização mas, se em doses elevadas aumenta risco) distribuição: por lipoproteínas, principalmente para tecidos ricos em lipídeos: SNC, fígado, baço, medula óssea. excreção: de 3,8% a 27,8% inalterado, pelo ar exalado; 0,1% a 0,2% inalterado, pela urina e o restante como metabólitos pela urina (principalmente de fenol conjugado). A eliminação se faz por 3 fases: 1) fase de excreção pulmonar: eliminação do solvente presente nos pulmões e no sangue (t1/2 de 90 min); 2) eliminação do benzeno nos tecidos moles (de 3 a 7 h); 3) eliminação do solvente no tecido adiposo (t1/2 de 25 h).

11

12 Monitoramento ambiental EUA (ACGIH-2013): TLV-TWA de 0,5 ppm e STEL de 2,5 ppm Brasil: Valor de referência Tecnológico (VRT) de 1 ppm no Brasil (1997) para petroquímica e de 2,5 ppm em siderúrgicas (valores tecnológicos).

13 Monitoramento biológico # benzeno inalterado no ar exalado e no sangue e na urina Vantagem: especificidade, em relação à exposição Desvantagem: detectabilidade, em relação aos métodos analíticos

14 # ácido trans, trans-mucônico em urina (2 a 25% da carga corpórea (CC) de benzeno: Vantagens: boa correlação com níveis ambientais do benzeno (1 ppm, aproximadamente), detectabilidade dos métodos analíticos Desvantagens: inespecificidade, concentração urinária influenciada pela dieta, hábito de fumar e exposição concomitante ao tolueno * Amostragem: final da jornada de trabalho, a partir de, no mínimo, 3 dias consecutivos de exposição (jornada de 6 a 8 horas) continua

15 Monitoramento biológico # ácido trans, trans-mucônico em urina: Valor de referência: não determinado no País, todavia estudos demonstram que a população brasileira pode apresentar valores basais na faixa de 0,03 a 0,26 mg/ g creatinina Biological Exposure Index (EUA- ACGIH/ 2013)= 0,5 mg/g creatinina Índice Biológico Máximo Permitido (Brasil): não determinado no Brasil continua

16 Monitoramento biológico # ácido trans, trans-mucônico em urina: Brasil-MTE (Portaria 34/2001), editou portaria da legislação alemã-1996, supondo concentração média de creatinina urinária= 1,2 g/l Benzeno no ar (ppm) Benzeno no ar (mg/m 3 ) Ácido t,tmucônico (mg/l) Ácido t,tmucônico (mg/g de creatinina) 0,6 1,9 1,6 1,3 1,0 3,2 2 1,6 2,0 6,4 3 2,5 4,0 12,8 5 4,2 6,0 19,2 7 5,8 continua

17 Monitoramento biológico # ácido trans, trans-mucônico em urina: Amostragem: final da jornada de trabalho, a partir de, no mínimo, 3 dias consecutivos de exposição (jornada de 6 a 8 horas)

18 # ácido fenilmercaptúrico em urina (0,01 a 0,9% da CC): Vantagens: boa correlação com níveis ambientais do benzeno (aproximadamente 0,3 ppm), especificidade, em relação à exposição, correlação com ácido t,tmucônico urinário, pequena interferência do hábito de fumar Desvantagem: limitações analíticas Biological Exposure Index (EUA- ACGIH/ 2013)= 0,025 mg/g creatinina

19 ALGUNS ESTUDOS QUE DISCUTEM OS INDICADORES DE DOSE INTERNA NA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO BENZENO

20 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , Benzeno- agente químico utilizado no estudo de caso (critérios comuns no biomonitoramento); - Avaliação de risco- com base em dados do biomonitoramento; - Bioindicadores: benzeno no sangue e na urina, e ácido fenilmercaptúrico; - Fumantes apresentam maiores níveis de exposição ao benzeno e os níveis encontrados dos bioindicadores para não-fumantes são compatíveis com os resultados do monitoramento ambiental. continua

21 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , Dados de benzeno no ar: São Francisco- 0,06 a 0,6 ppb, Cidade do México- 14 ppb e Florença- 0,7 a 2 ppb - Fontes naturais e antropogênicas - Concentrações de benzeno no ar exalado de fumantes são 10 a 20 x maiores do que não-fumantes - Menos do que 1% da carga corpórea de benzeno= outras fontes (água, alimentos e bebidas) - Alimentos= 1 a 190 ppb; água= em torno de 0,3 ppb continua

22 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , SPMA= 0,5 a 9 µg/l e 0,3 a 8,9 µg/ g creatinina, em não fumantes; fumantes mas, não exposição ocupacional= 0,8 a 18 µg/l - Satisfatória correlação com níveis baixos de benzeno e com os outros metabólitos continua

23 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , ttma= maiores doses de benzeno, menores taxas de excreção desse metabólito; meia vida= 5,1 +/- 2,3 h - Correlação com concentração ambiental de benzeno acima de 0,5 ppm - ttma em populações não ocupacionalmente expostas= 30 a 300 µg/ g creatinina - Hábito de fumar: influência significativa; fumantes podem apresentar níveis maiores (até 4,8 x) continua

24 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , ttma: metabólito dos sorbatos e ácido sórbico, conservante que pode estar presente nos alimentos em níveis de 800 mg/kg; - Dieta com 500 mg de ácido sórbico aumenta a concentração urinária de ttma de 0,08 mg/24h a 0,88 mg/24h (não-fumantes); dieta típica com 6-30 mg/dia de ácido sórbico incrementa em 10-50% de ttma em nãofumantes e 5-25% em fumantes continua

25 The use of biomonitoring data in exposure and human health risk assessment: benzene case study Arnold, Scott M.; Angerer, Juergen; Boogaard, Peter J.; et al. CRITICAL REVIEWS IN TOXICOLOGY, v.43, p , ttma: não específico da exposição ao benzeno e em exposição concomitante ao tolueno, decaimento nos níveis urinários - Pode sofrer influência de fatores genéticos, polimorfismo

26 Urinary trans, trans-muconic acid and S- phenylmercapturic acid are indicative of exposure to urban benzene pollution during childhood Protano, Carmela; Andreoli, Roberta; Manini, Paola; et al. SCIENCE OF THE TOTAL ENVIRONMENT, v.435, p , ttma, SPMA, cotinina e creatinina foram medidos na urina de 396 crianças (5-11 anos) na Itália, em três diferentes áreas (de urbana a não-urbana) - Níveis médios de SPMA foram maiores com aumento da urbanização (0,22 a 0,9 µg/g creatinina) - O ttma e o SPMA não sofreram influência da fumaça ambiental do tabaco

27 Biological monitoring of low-level exposure to benzene Campagna, M.; Satta, Giannina; Campo, Laura; et al. MEDICINA DEL LAVORO, v.103, p , Benzeno, SPMA, ttma e cotinina, em urina de 32 trabalhadores de uma refinaria e 65 indivíduos (coleta às 8h e às 20h), na Itália; - A concentração média de benzeno no ar = 8 ppb (refinaria) e 3 ppb (na população em geral) - Benzeno na urina= maior (nas duas coletas) em trabalhadores (p=0,012 e p=7,4x10-7 ); e em fumantes (p=5,2x10-8 e p=5,2x10-5 ) continua

28 Biological monitoring of low-level exposure to benzene Campagna, M.; Satta, Giannina; Campo, Laura; et al. MEDICINA DEL LAVORO, v.103, p , O coeficiente de correlação de Spearman, demonstrou que não há correlação entre os níveis urinários dos metabólitos e o benzeno no ar, quando a amostra foi coletada pela manhã - Os autores discutem que quando a exposição ao benzeno é baixa, o melhor bioindicador é o próprio agente químico na forma inalterada

29 Biomarkers of internal dose for the assessment of environmental exposure to benzene Lovreglio, Piero; D'Errico, Maria Nicola; Fustinoni, Silvia; et al. JOURNAL OF ENVIRONMENTAL MONITORING, v.13, p , ttma e SPMA e benzeno na urina de 137 homens, não ocupacionalmente expostos, em duas cidades da Itália, com monitoramento ambiental; - Porcentagem de casos acima do LOD foi maior para o SPMA e benzeno urinário, em fumantes; - Benzeno urinário foi maior que LOD também em indivíduos expostos ao tráfego de veículos; continua

30 Biomarkers of internal dose for the assessment of environmental exposure to benzene Lovreglio, Piero; D'Errico, Maria Nicola; Fustinoni, Silvia; et al. JOURNAL OF ENVIRONMENTAL MONITORING, v.13, p , A excreção urinária de todos os bioindicadores avaliados é dependente do número de cigarros fumados. A fumaça de cigarro influencia mais a dose interna de benzeno do que a fumaça emitida pela tráfego urbano; - Em concentrações baixas de benzeno, o ideal é utilizar o próprio agente químico na urina para avaliar a exposição.

31 Influence of tobacco smoke on urinary trans,transmuconic acid levels evaluated by cotinine analysis in urine in a population from southern of Minas Gerais, Brazil Malafatti, Lusiane; Martins, Matheus C. G.; Vieira, Andre C; Zampieri, R.; Gomes, L.; Martins, I. INTERCIENCIA, v.36, p , n= 82 amostras de fumantes e 27 de não-fumantes; - As concentrações médias de ttma em fumantes e nãofumantes foram 1,12 1,07 µg ml -1, com mediana de 0,80 µg ml -1 e 0,22 0,21 µg ml -1, com mediana de 0,17 µg ml -1, respectivamente; - O valor médio de cotinina em fumantes foi de 0,54 0,52 µg ml -1, com mediana de 0,17 µg ml -1. Em não-fumantes, os níveis de cotinina foram < LQ (0,01 g ml -1 ). continua

32 Influence of tobacco smoke on urinary trans,transmuconic acid levels evaluated by cotinine analysis in urine in a population from southern of Minas Gerais, Brazil Malafatti, Lusiane; Martins, Matheus C. G.; Vieira, Andre C; Zampieri, R.; Gomes, L.; Martins, I. INTERCIENCIA, v.36, p , Sugestões: 1. se o ttma urinário for utilizado como bioindicador para avaliar a exposição ocupacional ao benzeno, fatores de confundimento, tais como a dieta, devem ser controlados na época dos exames periódicos; 2. para os trabalhadores fumantes, determinar o ttma nos períodos pré- e pós-jornada e, nas mesmas amostras, determinar também a cotinina.

33 Benzene exposure: An overview of monitoring methods and their findings Weisel, Clifford P. CHEMICO-BIOLOGICAL INTERACTIONS, v. 184, p.58-66, 2010 < 0,1 ppm Referência 1 Referência 2 ttma urina (mg/g creat) 0,1-1 ppm 1,2 ± 0,5 > 1 ppm Referência 1 Referência 2 SPMA urina (mg/g creat) 0,92 ± 0,54 0,59 ± 0,22 0,0041 ± 0,0052 1,4 ± 0,8 10 ± 15 0,029 ± 0,043 < 7 ppm (pré/ pós jornada) 1,2 ± 1,2/ 2,8 ± 3, ppm (pré/ pós jornada) 4,9 ± 3,4/ 10 ± 4,6 > 20 ppm (pré/ pós jornada) 11 ± 7,0/ 17 ± 6,7 continua

34 Benzene exposure: An overview of monitoring methods and their findings Weisel, Clifford P. CHEMICO-BIOLOGICAL INTERACTIONS, v. 184, p.58-66, 2010 Fumante exposição não ocupacional (n=111) Não-fumante exposição não ocupacional (n=264) Policial controle de tráfego/ controle de trabalhador de refinaria Motorista de táxi fumante (pré/ pós jornada) Motorista de táxi não-fumante (pré/ pós jornada) ttma urina (mg/g creat) 0,093 ± 0,088 0,055 ± 0,065 0,75/ 0,19 0,131 ± 62/ 0,154 ± 70 0,105 ± 67/ 0,122 ± 70 SPMA urina (mg/g creat) 0,0028 ± 1,9/ 0,0038 ± 1,5 0,0022± 1,7/ 0,0021 ± 1,9

Exposição ocupacional aos solventes: Indicadores Biológicos de Exposição

Exposição ocupacional aos solventes: Indicadores Biológicos de Exposição xposição ocupacional aos solventes: Indicadores Biológicos de xposição Profa. dna Maria Alvarez Leite Faculdade de Farmácia da UFMG Biomarcadores ou Indicadores Biológicos Lato sensu: qualquer parâmetro

Leia mais

"Uso de biomarcadores na avaliação da exposição ao benzeno"

Uso de biomarcadores na avaliação da exposição ao benzeno "Uso de biomarcadores na avaliação da exposição ao benzeno" SEMINÁRIO PARA REVISÃO DO PROTOCOLO PARA UTILIZAÇÃO DE INDICADORES BIOLÓGICOS DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO 22 de JULHO de 2014 LEILIANE

Leia mais

Toxicologia Clínica: Indicadores de exposição humana a substâncias. tóxicas

Toxicologia Clínica: Indicadores de exposição humana a substâncias. tóxicas Toxicologia Clínica: Indicadores de exposição humana a substâncias tóxicas TOXICOLOGIA: histórico Toxicologia Moderna (1900 - ) TOXICOLOGIA: histórico Toxicologia Moderna (1900 - ) Produção da industria

Leia mais

Atividade sistemática, contínua ou repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias.

Atividade sistemática, contínua ou repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL PRINCÍPIOS, MÉTODOS, AMOSTRAGEM, COLETA E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Atividade sistemática, contínua ou repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvida para implantar medidas corretivas

Leia mais

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA Profa. Verônica Rodrigues FARMACÊUTICA INDUSTRIAL - UFRJ MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ EX-DOCENTE - UNIPLI EX-PERITA LEGISTA - TOXICOLOGISTA - PCERJ PESQUISADORA EM

Leia mais

TOXICOCINÉTICA TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA

TOXICOCINÉTICA TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA TOXICOLOGIA - Profa. Verônica Rodrigues FARMACÊUTICA INDUSTRIAL - UFRJ MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ EX-DOCENTE - UNIPLI EX-PERITA LEGISTA - TOXICOLOGISTA - PCERJ PESQUISADORA EM PROPRIEDADE

Leia mais

2/11/2009 TOXICOLOGIA OCUPACIONAL. Hidrocarbonetos halogenados (alifáticos ou aromáticos): dicloroetileno, tricloroetileno;

2/11/2009 TOXICOLOGIA OCUPACIONAL. Hidrocarbonetos halogenados (alifáticos ou aromáticos): dicloroetileno, tricloroetileno; TOXICOLOGIA OCUPACIONAL SOLVENTE ORGÂNICO Solventes Orgânicos Solventes orgânicas, que orgânicos substâncias apresentam líquidas à temperatura maior ou volatilidade e lipossolubilidade, menor químicas

Leia mais

780 Rev Saúde Pública 2003;37(6):780-5

780 Rev Saúde Pública 2003;37(6):780-5 780 Rev Saúde Pública 2003;37(6):780-5 Avaliação do ácido trans, trans-mucônico urinário como biomarcador de exposição ao benzeno Assessment of urinary trans, trans-muconic acid as a biomarker of exposure

Leia mais

MERCÚRIO. José Roberto Teixeira. Outubro/2007. PÓLO SAÚDE, Assessoria e Consultoria em Saúde Ocupacional

MERCÚRIO. José Roberto Teixeira. Outubro/2007. PÓLO SAÚDE, Assessoria e Consultoria em Saúde Ocupacional MERCÚRIO José Roberto Teixeira Outubro/2007 PÓLO SAÚDE, Assessoria e Consultoria em Saúde Ocupacional Toxicologia Todas as substâncias são venenos. A dose correta diferencia o veneno de um remédio. Paracelsus

Leia mais

Monitoramento de Exposição a Substâncias Químicas. José Tarcísio P. Buschinelli

Monitoramento de Exposição a Substâncias Químicas. José Tarcísio P. Buschinelli Monitoramento de Exposição a Substâncias Químicas José Tarcísio P. Buschinelli Exames médicos ocupacionais Para que realizá-los??? Determinar o objetivo antes da sua realização 1 - Controle a riscos ocupacionais:

Leia mais

Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas. Prof. Dr. Fábio Kummrow

Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas. Prof. Dr. Fábio Kummrow Toxicologia Ambiental: um olhar para as áreas contaminadas Prof. Dr. Fábio Kummrow fkummrow@unifesp.br 20/01/2017 Definição de área contaminada (CETESB): Uma área contaminada pode ser definida como uma

Leia mais

O aporte da Toxicologia na avaliação das doenças causadas por situações de risco presentes no ambiente de trabalho. Raphael Mendonça Guimarães

O aporte da Toxicologia na avaliação das doenças causadas por situações de risco presentes no ambiente de trabalho. Raphael Mendonça Guimarães O aporte da Toxicologia na avaliação das doenças causadas por situações de risco presentes no ambiente de trabalho Raphael Mendonça Guimarães Saúde do Trabalhador (Brasil, 2001a) Campo de atuação que visa

Leia mais

15º Congresso Nacional da ANANT

15º Congresso Nacional da ANANT 15º Congresso Nacional da ANANT Saúde Integral Para Todos os Trabalhadores Simpósio sobre Exposição a Benzeno Toxicologia, mecanismo de ação e avaliação do benzeno Luiza Maria Nunes Cardoso - Química BENZENO

Leia mais

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica Distribuído Biotransformado Excretado Farmacocinética : O que o organismo faz

Leia mais

TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007

TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007 TOXICOLOGIA FORENSE 29/10/2007 TOXICOLOGIA RAMOS DE ESTUDO Toxicologia Experimental Toxicidade - Prevenção Toxicologia Analítica Toxicante - Diagnóstico químico Toxicologia Clínica Intoxicação - Tratamento

Leia mais

Concurso Público 2016

Concurso Público 2016 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Concurso Público 2016 Toxicologia aplicada à Saúde do Trabalhador e ao Ambiente Prova Discursiva Questão 01 ( 35 pontos ) O benzeno é um produto químico

Leia mais

por Eliane Cardoso Araújo Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre em Ciências na área de Saúde Pública e Meio Ambiente.

por Eliane Cardoso Araújo Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre em Ciências na área de Saúde Pública e Meio Ambiente. Níveis de trans, trans-mucônico na urina como biomarcador de exposição ao benzeno e alterações hematológicas na população do bairro Piquiá de Cima, Açailândia - MA por Eliane Cardoso Araújo Dissertação

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

João Luiz Coelho Ribas

João Luiz Coelho Ribas Tema 3 Monitoramento Ambiental e Biológico Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Enfermagem do trabalho Toxicologia Monitoramento Ambiental e Biológico João Luiz Coelho Ribas Introdução

Leia mais

O Brasil possui 5 áreas metropolitanas situadas em região costeira com alta densidade demográfica, além de uma grande quantidade de indústrias. 65% da

O Brasil possui 5 áreas metropolitanas situadas em região costeira com alta densidade demográfica, além de uma grande quantidade de indústrias. 65% da Poluição Aquática e Biomarcadores Danielle Ferraz Mello O Brasil possui 5 áreas metropolitanas situadas em região costeira com alta densidade demográfica, além de uma grande quantidade de indústrias. 65%

Leia mais

INDICADORES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO: OCUPACIONAL X AMBIENTAL

INDICADORES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO: OCUPACIONAL X AMBIENTAL http:///br/artigos.asp?ed=10&cod_artigo=177 Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade

Leia mais

Arsênio e os efeitos à saúde humana

Arsênio e os efeitos à saúde humana Arsênio e os efeitos à saúde humana Eduardo M. De Capitani Centro de Controle de Intoxicações FCM HC UNICAMP Agente tóxico Organismo vivo DOSE EFEITO TÓXICO 1- FASE de EXPOSIÇÃO Vias de ABSORÇÃO / dose

Leia mais

O Benzeno e a Saúde do Trabalhador. Dr. Filipe Pacheco Lanes Ribeiro Médico do Trabalho

O Benzeno e a Saúde do Trabalhador. Dr. Filipe Pacheco Lanes Ribeiro Médico do Trabalho O Benzeno e a Saúde do Trabalhador Dr. Filipe Pacheco Lanes Ribeiro Médico do Trabalho Registro de monitoramento de saúde ocupacional e prevenção de acidentes de trabalho já era relatado na Bíblia, em

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto 1 FARMACOCINÉTICA PROCESSOS

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA Conceitos básicos TOXICOLOGIA: Agente tóxico Organismo vivo efeito nocivo 1 Transdisciplinaridade Patologia Saúde Pública Química Física Estatística TOXICOLOGIA Farmacologia

Leia mais

Palavras-chave: saúde ocupacional, postos de combustíveis, benzeno, ensaio cometa, estresse oxidativo.

Palavras-chave: saúde ocupacional, postos de combustíveis, benzeno, ensaio cometa, estresse oxidativo. Avaliação da exposição ocupacional ao benzeno em postos de combustíveis no Município do Rio de Janeiro: uma abordagem integrada para as ações de vigilância em saúde Costa Mattos, Rita Costa Amaral, Isabele

Leia mais

Influência do hábito de fumar na excreção urinária do ácido trans, trans-mucônico

Influência do hábito de fumar na excreção urinária do ácido trans, trans-mucônico Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 44, n. 3, jul./set., 2008 Influência do hábito de fumar na excreção urinária do ácido trans, trans-mucônico

Leia mais

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 2 - Toxicocinética

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 2 - Toxicocinética Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos SQM 0438 - Poluentes Químicos e Ecotoxicologia 2 - Toxicocinética Profa. Dra. Janete Harumi Yariwake EXPOSIÇÃO ao agente tóxico TOXICOCINÉTICA

Leia mais

Doseamento de Salicilatos na urina ou no plasma

Doseamento de Salicilatos na urina ou no plasma SALICILATOS Trabalho n.º 7 Doseamento de Salicilatos na urina ou no plasma O ácido acetilsalicílico (AAS) é uma substância activa utilizada como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e inibidor da

Leia mais

PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE REGULAMENTAÇÕES DA ESPANHA, EUA E BRASIL

PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE REGULAMENTAÇÕES DA ESPANHA, EUA E BRASIL RevInter - Artigo original 27 PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE REGULAMENTAÇÕES DA ESPANHA, EUA E BRASIL Tiago Severo Peixe 1 Elizabeth de Souza Nascimento 2 Fabriciano Pinheiro

Leia mais

Biomonitorização da Poluição

Biomonitorização da Poluição Biomonitorização da Poluição Avaliação da Poluição pode ser feita: a) Estimativa das fontes de emissão de poluentes; b) Monitorização ambiental; c) Biomonitorização da Poluição. Biomonitoramento da Poluição:

Leia mais

PPRA, PPEOB e a aplicação dos limites da ACGIH. Airton Marinho Médico Auditor Fiscal do Trabalho - Ministério do Trabalho MG

PPRA, PPEOB e a aplicação dos limites da ACGIH. Airton Marinho Médico Auditor Fiscal do Trabalho - Ministério do Trabalho MG PPRA, PPEOB e a aplicação dos limites da ACGIH Airton Marinho Médico Auditor Fiscal do Trabalho - Ministério do Trabalho MG NORMA REGULAMENTADORA 09 P.P.R.A. (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS)

Leia mais

Grupo de Trabalho - Tabaco (PPL n.º 38/XIII/2.ª) 18 de janeiro de 2017

Grupo de Trabalho - Tabaco (PPL n.º 38/XIII/2.ª) 18 de janeiro de 2017 Grupo de Trabalho - Tabaco (PPL n.º 38/XIII/2.ª) 18 de janeiro de 2017 Redução da Nocividade Causada pelos Produtos de Tabaco Número de fumadores que optam por alternativas Fumar causa dependência e uma

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso:FARMÁCIA Disciplina:Toxicologia Professor(es): Maria de Fatima M. Pedrozo Núcleo Temático: Análises Clínicas DRT: 113037-5 Código da

Leia mais

DRT: Professor(es):MARIA DE FATIMA M. PEDROZO Carga horária:02 teoricas e 02 prática

DRT: Professor(es):MARIA DE FATIMA M. PEDROZO Carga horária:02 teoricas e 02 prática Unidade Universitária: :CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso:FARMACIA Disciplina:TOXICOLOGIA Professor(es):MARIA DE FATIMA M. PEDROZO Carga horária:02 teoricas e 02 prática Ementa: DRT: 113037-5

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo COTININA/ NICOTINA ALTERAÇÕES NO EXAME...2 CHECKUP LABORATORIAL NUTRIÇÃO ESPORTIVA ALTERAÇÃO DA MARCAÇÃO...5 ZINCO PROTOPORFIRINA ALTERAÇÕES NO EXAME...6

Leia mais

UNISANTA Limites de Tolerância Biológica

UNISANTA Limites de Tolerância Biológica UNISANTA Limites de Tolerância Biológica Prof. João Roberto Penna Limite de tolerância biológica Também é conhecido como indicador biológico. É uma quantidade do agente químico que está no corpo humano

Leia mais

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS 1 Tem a finalidade de tornar a droga que foi absorvida e distribuída em substâncias mais solúveis para que assim possam ser BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS facilmente eliminadas pelos rins. Se não houvesse

Leia mais

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição. Fonte: OPS/EPA, 1996

Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição. Fonte: OPS/EPA, 1996 Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição Agente? População Quadro IV.2 - O que é a Avaliação da Exposição? A avaliação da exposição é a determinação ou estimativa da magnitude, frequência, duração

Leia mais

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos).

QUÍMICA MEDICINAL. Em temos etimológicos pode considerar-se um ramo da farmacologia (de pharmakon + logos = estudo dos fármacos). QUÍMICA MEDICINAL Sentido prospectivo envolve o planeamento e produção de compostos que podem ser usados em medicina para a prevenção, tratamento e/ou cura de doenças humanas ou de animais. Em temos etimológicos

Leia mais

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos (glesleyvito@hotmail.com) RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica

Leia mais

Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011

Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011 Análise de Resíduos de Pesticidas Geisa Resende Novembro/2011 Agenda 1. Definição de Resíduos de Pesticidas / Agrotóxicos 2. Estudos de Resíduos 3. Métodos Analíticos: Validação; LOQ / LOD; 4. Expressão

Leia mais

BIOINDICADORES INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

BIOINDICADORES INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO BIOINDICADORES ENY MARIA VIEIRA INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO A ORIGEM DO TERMO BIOMARCADORES ESTÁ EM ESTUDOS TOXICOLÓGICOS EM SERES HUMANOS. UM BIOINDICADOR SERIA

Leia mais

EDITAL Nº 13/2018. Abre inscrições para seleção de professores-autores para a elaboração de materiais didáticos do curso de pósgraduação

EDITAL Nº 13/2018. Abre inscrições para seleção de professores-autores para a elaboração de materiais didáticos do curso de pósgraduação EDITAL Nº 13/2018 SELEÇÃO DE PROFESSORES-AUTORES PARA ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (MODALIDADE EAD) EM INVESTIGAÇÃO FORENSE E PERÍCIA CRIMINAL Abre inscrições

Leia mais

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 3 Hidrocarbonetos polinucleares aromáticos (PAHs)

SQM Poluentes Químicos e Ecotoxicologia. 3 Hidrocarbonetos polinucleares aromáticos (PAHs) Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos SQM 0438 - Poluentes Químicos e Ecotoxicologia 3 idrocarbonetos polinucleares aromáticos (PAs) Profa. Dra. Janete arumi Yariwake Toxicologia

Leia mais

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2 Tema: Absorção Distribuição e armazenamento Metabolismo / Biotransformação Excreção 1 Vias: respiratória digestiva dérmica 2 Fatores que influenciam a absorção Relacionados agentes tóxicos: 1. Lipossolubilidade

Leia mais

CURSO: Bioquímica INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia e análises Toxicológicas EMENTA

CURSO: Bioquímica INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia e análises Toxicológicas EMENTA Turno: Integral Currículo 2010 CURSO: Bioquímica INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Toxicologia e análises Toxicológicas Departamento Bioquímica Período Teórica 54 Carga Horária Prática 36 Total 90

Leia mais

CURSO: FARMÁCIA INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia EMENTA

CURSO: FARMÁCIA INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia EMENTA Turno: Integral Currículo 2014 CURSO: FARMÁCIA INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Toxicologia Departamento Farmácia Período 7º Teórica 54 Carga Horária Prática Total 54 Código CONTAC FA053 Tipo Habilitação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO. Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP

AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO. Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP Profa. Elisabeth de Sousa Nascimento- FCF-USP/ SP Profa. Dra. Isarita Martins Faculdade de Ciências Farmacêuticas TODA SUBSTÂNCIA, SEGUNDO A TOXICOLOGIA PODE SER CONSIDERADA UM AGENTE TÓXICO, DEPENDENDO

Leia mais

AGENTES QUÍMICOS E A SAÚDE DO TRABALHADOR

AGENTES QUÍMICOS E A SAÚDE DO TRABALHADOR A CONSTITUIÇÃO E A SAÚDE DO TRABALHADOR NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) AGENTES QUÍMICOS E A SAÚDE DO TRABALHADOR O TEXTO DA CARTA MAGNA, EM SEU ARTIGO 198, AFIRMA QUE...AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE INTEGRAM

Leia mais

Webinar Limites de exposição ocupacional

Webinar Limites de exposição ocupacional Webinar Limites de exposição ocupacional A Intertox Introdução aos limites de exposição ocupacional Principais tipos Principais agências e onde consultar Aplicação regulatória no Brasil Informação na FISPQ

Leia mais

NR 07 - PCMSO. Jeferson Seidler Auditor-Fiscal do Trabalho Médico do Trabalho CURSO DE FORMAÇÃO AUDITORES-FISCAIS DO TRABALHO

NR 07 - PCMSO. Jeferson Seidler Auditor-Fiscal do Trabalho Médico do Trabalho CURSO DE FORMAÇÃO AUDITORES-FISCAIS DO TRABALHO CURSO DE FORMAÇÃO AUDITORES-FISCAIS DO TRABALHO - 2011 NR 07 - PCMSO r lho balho ferson Seidler -email: jefs.sst@gmail.com Jeferson Seidler Auditor-Fiscal do Trabalho Médico do Trabalho PCMSO Programa

Leia mais

TOXICOLOGIA 2ª. Aula

TOXICOLOGIA 2ª. Aula Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo Curso de Especialização em Medicina do Trabalho TOXICOLOGIA 2ª. Aula Prof. MSc. Fabriciano Pinheiro fabriciano@intertox.com.br 19/06/2012 I EXPOSIÇÃO II

Leia mais

XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010

XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010 XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010 A Utilização de Biomarcadores de Exposição e Efeito na Avaliação de Risco da Exposição a Metais Pesados José Tarcísio Penteado Buschinelli Biomarcadores ACGIH 2009 Cádmio

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

Sinalização de Transgênicos

Sinalização de Transgênicos Sinalização de Transgênicos Laboratórios: OGMs manipulados em áreas sinalizadas com o símbolo universal de risco biológico Rótulos de produtos Descarte de Material Biológico Descarte de Material Biológico

Leia mais

Quadro II.1 - Componente 1. Identificação do Perigo. Fonte: OPS/EPA, 1996

Quadro II.1 - Componente 1. Identificação do Perigo. Fonte: OPS/EPA, 1996 Quadro II.1 - Componente 1. Identificação do Perigo Substância? Efeito Fonte: OPS/EPA, 1996 Quadro II.2 - IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO Validade e significado da informação toxicológica Solidez científica da

Leia mais

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Autores: SILVA, T. L. R. (thais.lindenberg@ufv.br; Universidade Federal

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

NOÇÕES BÁSICAS DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL NOÇÕES BÁSICAS DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL Profa. Rosângela barbosa de Deus Escola de Farmácia/UFOP 1 I. INTRODUÇÃO Com a industrialização em crescente expansão, os organismos vivos estão em contato contínuo

Leia mais

2/84. Prezado cliente,

2/84. Prezado cliente, 1/84 Prezado cliente, O AMO AUXILIO MEDICINA OCUPACIONAL é um manual de toxicologia ocupacional que oferece informações relevantes para coleta e preparo das amostras toxicológicas. Seguindo rigorosamente

Leia mais

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução Resoluções: RDC 16/07: Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos RDC 17/07: Regulamento

Leia mais

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Exemplo: Nancy Smith é uma paciente de 7 anos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS MARIA AUGUSTA AMARAL CAMPOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS MARIA AUGUSTA AMARAL CAMPOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS MARIA AUGUSTA AMARAL CAMPOS TESTE COMETA: VALIDAÇÃO DO MÉTODO E AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

Leia mais

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz 1 Química Analítica I Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Expressar a concentração: % peso (%m/%m): massa de A/massa da amostra % volume (%v/%v):

Leia mais

O QUE É A FARMACOCINÉTICA?

O QUE É A FARMACOCINÉTICA? FARMACOCINÉTICA O QUE É A FARMACOCINÉTICA? É a área da farmacologia que estuda o destino dos fármacos no organismo, que vai desde a administração até a sua eliminação. A FARMACOCINÉTICA ABRANGE 4 PROCESSOS:

Leia mais

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS OBJETIVOS Enzimas: Funções, Nomenclatura e Propriedades Fundamentos da Cinética Enzimática Cinética Enzimática: Michaelis-Menten Ensaios Cinéticos: Padronização e Validação Parâmetros Cinéticos: vo, KM,

Leia mais

Estratégia de Amostragem para Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Químicos

Estratégia de Amostragem para Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Químicos Estratégia de Amostragem para Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Químicos www.abho.org.br Roberto Jaques Vice-presidente de Educação e Formação Profissional Higiene Ocupacional É a ciência

Leia mais

INSITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS-MG SERVIDOR: ISARITA MARTINS SAKAKIBARA SIAPE:

INSITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS-MG SERVIDOR: ISARITA MARTINS SAKAKIBARA SIAPE: INSITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS-MG SERVIDOR: ISARITA MARTINS SAKAKIBARA SIAPE: 2153649 PROJETO DE COLABORAÇÃO TÉCNICA ENTRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL- MG) E O UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Colheita e manuseamento de fluidos biológicos

Colheita e manuseamento de fluidos biológicos Colheita e manuseamento de fluidos biológicos Na aula de hoje, vamos falar de: 1. Importância da análise de amostras biológicas como ferramentas de diagnóstico 2. Composição dos dois fluidos mais analisados:

Leia mais

CPV seu pé direito também na medicina

CPV seu pé direito também na medicina CPV seu pé direito também na medicina unifesp 18/dezembro/2009 QUÍMICA 06. Na queima do cigarro, há a liberação dos gases C, C 2 e de outras substâncias tóxicas como alcatrão, nicotina, fenóis e amônia

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL Diferentes proposições para os modelos atômicos e a classificação periódica dos elementos químicos. As ligações químicas

Leia mais

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT)

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT) CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA Profas. Roziana Jordão e Alexandra Salgueiro PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL I Objetivos Determinar colesterol total

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA. Profa. Elisabeth Maróstica

Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA. Profa. Elisabeth Maróstica Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia Básica FARMACOCINÉTICA Profa. Elisabeth Maróstica I. INTRODUÇÃO Farmacocinética Corpo Fármaco Farmacodinâmica

Leia mais

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração DROGA ORGANISMO Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Local de ação Mecanismo

Leia mais

ANEXO I. Página 1 de 6

ANEXO I. Página 1 de 6 ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMA FARMACÊUTICA, DOSAGEM DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO, ESPÉCIES-ALVO, VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO, TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS Página

Leia mais

10 Conclusões e Considerações finais

10 Conclusões e Considerações finais 10 Conclusões e Considerações finais No presente trabalho foi otimizada uma metodologia analítica simples e de baixo custo para a determinação de metabólitos de HPAs em bílis de peixes por fluorescência.

Leia mais

Processo pelo qual os fármacos abandonam, de forma reversível, a circulação sistêmica e se distribuem para os Líquidos Intersticial e Intracelular.

Processo pelo qual os fármacos abandonam, de forma reversível, a circulação sistêmica e se distribuem para os Líquidos Intersticial e Intracelular. 1 Processo pelo qual os fármacos abandonam, de forma reversível, a circulação sistêmica e se distribuem para os Líquidos Intersticial e Intracelular. 2 corrente sanguínea Não é esperado a ligação, por

Leia mais

da Exposição das Crianças

da Exposição das Crianças Campanha de Prevenção da Exposição das Crianças ao Fumo Ambiental do Tabaco 26 de fevereiro 2015 l Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Fumo Ambiental do Tabaco O Fumo do Tabaco Aerossol

Leia mais

GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS

GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS 22 2 GERAÇÃO DE EFLUENTES CONTENDO ESPÉCIES CIANÍDRICAS 2.1 Principais fontes de efluentes cianídricos O íon cianeto (CN - ) é notável pela sua grande capacidade de formação de complexos. Esta característica

Leia mais

II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho

II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho Protegendo a Saúde do Trabalhador Recife, 23 de novembro de 2012 Avaliando os Riscos aos Trabalhadores Riscos Químicos e Físicos Flávio Henrique

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

Toxicologia Ocupacional

Toxicologia Ocupacional Toxicologia Ocupacional Introdução ACGIH NR 15 NR 9 Versão: Dezembro de 2016 1. Introdução / Conceitos básicos Toxicologia Ciência dos venenos Não existem substâncias inofensivas. O que diferencia um remédio

Leia mais

Lorena Giacomin Martins

Lorena Giacomin Martins Universidade Federal de Ouro Preto Programa de Pós-Graduação Engenharia Ambiental Mestrado em Engenharia Ambiental Lorena Giacomin Martins AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DAS EMISSÕES DA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA

Leia mais

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de Alimentos Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de alimentos Indústria de alimentos: controle da qualidade, fabricação e armazenamento do produto acabado; Universidades e institutos de

Leia mais

FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL. Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira

FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL. Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira FACULDADE FARMACOLOGIA GERAL Professor Marcus Vinícius Dias de Oliveira FARMACOLOGIA Estuda as substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, ligando-se a moléculas reguladoras

Leia mais

SAÚDE E TRABALHO/ 2.009

SAÚDE E TRABALHO/ 2.009 SAÚDE E TRABALHO/ 2.009 Introdução à toxicologia Ocupacional Prof. João Carlos do Amaral Lozovey lozovey@ufpr.br - http:// www.bireme.br/ = biblioteca virtual de saúde, vinculada à OPAS. ( sistemas LILACS,

Leia mais

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues

Exercícios Parte I Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Exercícios Parte I 11.02.2012 Toxicologia Forense Profa. Verônica Rodrigues Questão Prova Perito Polícia Civil 1-( ) No âmbito forense, muitas vezes a verdadeira versão de um crime só pode ser descoberta

Leia mais

Parâmetros para controle biológico da exposição a alguns agentes químicos (NR-7, 1994, MT-BR e outras) 1, 5. Marcadores de exposição Agente químico

Parâmetros para controle biológico da exposição a alguns agentes químicos (NR-7, 1994, MT-BR e outras) 1, 5. Marcadores de exposição Agente químico Parâmetros para controle biológico da exposição a alguns agentes químicos (NR7, 1994, MTBR e outras) 1, 5. Acetona Acetona Alumínio Alumínio Anilina Paraminofenol Metaemoglobina Arsênico Arsênico 2 Benzeno

Leia mais

BIOQUÍMICA DO PESCADO

BIOQUÍMICA DO PESCADO BIOQUÍMICA DO PESCADO Aula 6 Profa. Elaine Cristina Santos BROMATOLOGIA A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 6ºAno

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 6ºAno Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 5ºAno Diversidade de seres vivos e suas interações com o meio - Diversidade nos animais. Variedade de formas e revestimento do corpo. Como se deslocam?. De que se alimentam?.

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ AGUA DESMINERALIZADA

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ AGUA DESMINERALIZADA Página 1/8 1. IDENTIFICAÇÃO Nome da substância ou mistura (nome comercial) Código interno de identificação do produto Principais usos recomendados para a substância ou mistura Nome da Empresa Agua Desmineralizada

Leia mais

CURSO: BIOQUÍMICA INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia e Análises Toxicológicas EMENTA

CURSO: BIOQUÍMICA INFORMAÇÕES BÁSICAS. Toxicologia e Análises Toxicológicas EMENTA Turno: Integral Currículo 2010 CURSO: BIOQUÍMICA INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Toxicologia e Análises Toxicológicas Departamento Bioquímica Período ----- Teórica 54 Carga Horária Prática 36 Total

Leia mais

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia.

PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia. PROF.: FERNANDA BRITO Disciplina Farmacologia fernandabrito@vm.uff.br DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS Sítio-Alvo Reservatórios V. Oral V. sublingual V. Subcutânea V. Intramuscular Inalatória Intravenosa Forma

Leia mais

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos O grupo amino e o esqueleto de carbono seguem vias separadas. A amônia é tóxica para os animais As bases moleculares não são totalmente esclarecidas Em humanos,

Leia mais

ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador

ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador ECOTOXICOLOGIA Faculdade de Ciências, UNIVERSIDADE de LISBOA 2015/2016 Isabel Caçador (micacador@fc.ul.pt) 7 Os organismos vivos interferem com o seu próprio meio, alterando a disponibilidade dos poluentes.

Leia mais

HEPATOPATIAS TÓXICAS. DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus

HEPATOPATIAS TÓXICAS. DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus HEPATOPATIAS TÓXICAS DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2006/1 Profa. Carmen Fróes Asmus TOXICIDADE HEPÁTICA Hepatotoxinas naturais produtos de plantas e minerais Produtos da indústria química ou farmacêutica

Leia mais

São exemplos de órgãos que realizam excreção em nosso corpo: Rins (exemplo de substância excretada = uréia);

São exemplos de órgãos que realizam excreção em nosso corpo: Rins (exemplo de substância excretada = uréia); O sistema excretor é formado pelo conjunto de órgãos que permitem a eliminação de substâncias encontradas em excesso no corpo ou algumas são nocivas à saúde humana; Muitos metabólitos (Ex: uréia, H +,

Leia mais