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2 Prezado cliente, O AMO AUXILIO MEDICINA OCUPACIONAL é um manual de toxicologia ocupacional que oferece informações relevantes para coleta e preparo das amostras toxicológicas. Seguindo rigorosamente os procedimentos aqui descritos você estará evitando solicitações de novas amostras e garantindo a qualidade final do serviço prestado. Ficamos sempre a disposição para maiores informações. Cordialmente Diretoria HOMARCO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL. 2/84

3 ÍNDICE A MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA... 6 ACETONA... 8 ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO - ALA-U... 9 ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO DESIDRATASE ALA-D ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO ÁCIDO HIPÚRICO ÁCIDO MANDÉLICO ÁCIDO METIL HIPÚRICO ÁCIDO TRANS, TRANS-MUCÔNICO ALUMÍNIO ANILINA (Agente metemoglobinizante) BENZENO BERÍLIO CÁDMIO CARBOXIHEMOGLOBINA CHUMBO CIANETOS COBALTO COBRE COLINESTERASE COLINESTERASE ERITROCITÁRIA CROMO (HEXAVALENTE) DICLOROMETANO DIMETILFORMAMIDA DISSULFETO DE CARBONO ÉSTERES ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS /84

4 ESTIRENO ETANOL ETIL BENZENO FENOL FLÚOR FORMALDEÍDO HEXANODIONA MANGANÊS MERCÚRIO METEMOGLOBINA METANOL METIL ETIL CETONA N-HEXANO N-METILFORMAMIDA NÍQUEL NITROBENZENO (Agente metemoglobinizante) PARA-AMINOFENOL PENTACLOROFENOL SELÊNIO TETRACLORETILENO TIOCIANATOS TOLUENO TRICLOROCOMPOSTOS TRICLORETANO TRICLORETILENO ZINCOPROTOPORFIRINA ANEXO 1 - NR PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) /84

5 ANEXO II - QUADRO I DA NR-7: PARÂMETROS PARA CONTROLE DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A ALGUNS AGENTES QUÍMICOS ABREVIATURAS MÉTODO ANALÍTICO RECOMENDADO: CONDIÇÕES DE AMOSTRAGEM: INTERPRETAÇÃO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS SITIOGRAFIA CONSULTADA /84

6 A MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA A Toxicologia Ocupacional é uma área da toxicologia que se dedica ao estudo dos efeitos nocivos produzidos pela interação de agentes químicos contaminantes do ambiente de trabalho com o trabalhador exposto. A detecção precoce de uma exposição perigosa pode diminuir significativamente a ocorrência de efeitos adversos à saúde. As informações provenientes da monitorização da exposição ambiental ou ocupacional possibilitam a implantação de medidas de prevenção e controle apropriadas. A monitorização da exposição é um procedimento que consiste em uma rotina de avaliação e interpretação de parâmetros biológicos e/ou ambientais, com a finalidade de detectar os possíveis riscos à saúde. A exposição pode ser avaliada por medida da concentração do agente químico em amostras ambientais, como o ar (monitorização ambiental), ou através da medida de parâmetros biológicos (monitorização biológica), denominados indicadores biológicos. A monitorização biológica da exposição aos agentes químicos, propriamente ditos, significa a medida da substância ou seus produtos de biotransformação em tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou alguma combinação desses, para estimar a exposição ou risco à saúde quando comparados com uma referência apropriada. Tem como objetivo principal prevenir a exposição excessiva aos agentes tóxicos, evitando efeitos nocivos, agudos ou crônicos. Através da monitorização biológica é possível detectar alterações precoces no sistema biológico quando os efeitos iniciais ainda são reversíveis. Este conceito vem ao encontro dos preceitos da Organização Mundial da Saúde e Organização Internacional do Trabalho, sobre a saúde ocupacional: promoção e manutenção do mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores, como também a prevenção de desvios da saúde causados pelas condições de trabalho. Para a realização da monitorização biológica é necessário existir um Indicador Biológico de Exposição (IBE). O IBE compreende qualquer substância química ou seu produto de biotransformação, assim como qualquer alteração bioquímica precoce, cuja determinação nos fluidos biológicos (sangue, urina, saliva, lágrima, suor), nas fezes, nos tecidos, nos cabelos, nas unhas ou no ar exalado avalie a intensidade da exposição ocupacional. A urina é o fluido biológico mais comumente analisado em monitorização biológica. A semelhança do que ocorre com substâncias químicas presentes no ar do ambiente de trabalho, é possível estabelecer valores máximos permissíveis para os IBEs: são os Limites Biológicos de Exposição ou Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP), que representam o nível não nocivo de substâncias químicas ou de seus produtos de biotransformação em material biológico. 6/84

7 A tabela a seguir, apresenta os parâmetros para controle biológico da exposição ocupacional a alguns agentes químicos com seus IBEs e IBMPs conforme o Quadro I da NR-7: AGENTE QUÍMICO ANALISE IBMP Anilina p-aminofenol 50mg/g creat. 5% Arsênico Arsênico 50ug/g creat. Cádmio Cádmio 50ug/g creat. Chumbo Inorgânico Chumbo e Ac. Delta amino levulínico ou Zincoprotoporfirina 60ug/100ml 10mh/g creat 100ug/100ml Chumbo Chumbo 100ug/g creat. Tetraetila Cromo Cromo 30ug/ creat. Hexavalente Diclorometano Carboxihemoglobina 3,5% NF Dimetilformamina N-Metilformamida 40 mg/g creat. Dissulfeto de Ac. 2-Tio-Tiazolidina 50 mg/g creat. Carbono Ésteres Organofosforados e Carbamatos Estireno Acetil Colinesterase Eritocitária ou Colinesterase Eritrocitária e plamática (sangue total) Ac. Mandélico e/ou Ac. Fenil-Glioxilico 30% de depressão da atividade inicial 50% de depressão da atividade inicial 0,8 g/g creat. 240 mg/g creat Etil-Benzeno Ac. Mandélico 1,50,8 g/g creat. 240 mg/g creat. Fenol Fenol 250 mg/g creat. Fluor e Fluoretos Fluoreto 3 mg/g creat. no início da jornada e 10 mg/g creat no final da jornada Mercúrio Mercúrio 250 mg/g creat. Inorgânico Metol Metanol 15 mg/l Metil-Etil-Cetona Metil-Etil-Cetona 2 mg/l Monóxido de Carboxihemoglobina 3,5 NF Carbono N-Hexano 2,5 Hexanodiona 5 mg/g creat. Nitrobenzeno Metahemoglobina 5% Pentaclorofenol Pentaclorofenol 2 mg/g creat. Tetracloroetileno Ac. Tricloroacético 3,5 mg/l Tolueno Ac. Hipúrico 2,5 g/g creat. Tricloroetano Triclorocompostos 40 mg/g creat. Totais Tricloroetileno Triclorocompostos 300 mg/g creat. Totais Xileno Ac. Metil-Hipúrico 1,5 g/g creat. 7/84

8 ACETONA A acetona é um líquido incolor, volátil, com odor pungente e característico. É utilizada como solvente para gorduras, óleos, cera, plástico, borracha, em indústrias de tingimento, como intermediário químico e removedor de tintas e vernizes. A acetona é altamente volátil sendo absorvida em grande parte pela via pulmonar. A exposição a concentrações elevadas provoca sensação de cansaço, seguida de distúrbios respiratórios, depressão do sistema nervoso central, inconsciência e coma. Análise: Acetona urinária Método: Cromatografia gasosa Amostra: Urina Rotina: 2º e 5º feira Resultado: 72 h Coleta: Alíquota de 30 ml de urina fluoretada (100 mg fluoreto de sódio/ 100 ml de urina) coletada no final do último dia de jornada da semana. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós jornada. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportas e armazenadas congeladas. Rejeição de Amostra: Amostra sem identificação, amostra inadequada, amostra insuficiente, Uso: Indicador biológico da exposição à acetona Interferentes: Diabetes descompensado Referência: *IBMP Até 50,0 mg/l *Índice Biológico Máximo Permitido 8/84

9 ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO - ALA-U A toxicidade do chumbo se manifesta principalmente em quatro sistemas: gastrointestinal, renal, nervoso e hematopoiético, sendo este último de grande importância no monitoramento biológico à exposição a este metal. O principal efeito do chumbo neste sistema é a redução dos níveis do grupo prostético heme, causado pela inibição de algumas enzimas utilizadas na síntese da hemoglobina, devido a ligação do metal à enzima ácido delta-aminolevulínico desidrata-se (ALA-D), causando o acúmulo do ácido delta-aminolevulínico (ALA) no sangue e na urina. Deste modo, a determinação do ácido delta aminolevulínico urinário (ALA-U) pode ser empregado para o monitoramento da exposição ocupacional ao chumbo inorgânico, paralelamente aos níveis do metal no sangue. Análise: Ácido delta aminolevulínico urinário Método: Espectrofotometria Amostra: Urina Rotina: 3º e 5º feira Resultado: 72 h Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia e horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas quatro semanas, sem afastamento maior que 4 dias. Interpretação: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas ao abrigo da luz e sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de efeito da exposição ao chumbo inorgânico Interferentes: barbituratos, griseofulvina, vitamina E, etanol, clorquina, diazepam, ergotamina, estrógenos, glucosaminas, penicilina. Referência: *VR: Até 4,5 mg/g creatinina IBMP: Até 4,5 mg/g creatinina *Valor de Referência de normalidade: valor possível de ser encontrado em populações não expostas ocupacionalmente. 9/84

10 ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO DESIDRATASE ALA-D A ALA-D é uma enzima catalisadora na síntese da hemoglobina. A ALA-D também é a principal proteína de ligação ao chumbo. A alta afinidade do chumbo pela ALA-D causa a sua inibição observando-se uma correlação negativa entre a atividade da ALA-D e a concentração sangüínea do metal. Assim, a determinação da atividade da ALA-D pode ser empregada como um indicador biológico de efeito à exposição ao chumbo inorgâ-nico. Análise: Ácido delta aminolevulínico desidratase Método: Espectrofotometria Amostra: Sangue Rotina: Diária Resultado: 30 dias Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas ao abrigo da luz e sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de efeito à exposição ao chumbo inorgânico Interferentes: EDTA Referência: CHUMBO ALA-D Até 30,9 ug/dl de glóbulos vermelhos 21,1 a 43,4 unidades ALA-D/ ml 31,0 a 44,9 ug/dl de glóbulos vermelhos 16,7 a 34,9 unidades ALA-D/ ml 45,0 a 59,9 ug/dl de glóbulos vermelhos 12,5 a 23,5 unidades ALA-D/ ml 60,0 ug/dl ou > de Glóbulos vermelhos 8,8 a 15,8 unidades ALA-D/ ml 10/84

11 ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO O estireno, também denominado feniletileno, é um líquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. É utilizado na produção de polímeros plásticos, resinas, borracha sintética, na fabricação de produtos de fibra de vidro e sínteses orgânicas. O estireno pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutânea sendo biotransformado no fígado originando os ácidos mandélico e fenilglioxílico, principais metabólitos urinários do solvente, os quais são empregados como indicadores biológicos para a monitorização da exposição ao solvente. O ácido fenilglioxílico é excretado na urina em concentrações significativamente menores. O composto é muito instável quimicamente, podendo ocorrer perdas se a amostra for deixada em temperatura ambiente, mesmo por pouco tempo. Análise: Ácido fenilglioxílico Método: Cromatografia líquida Amostra: Urina de alta eficiência. Rotina: Diária Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada de trabalho. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição ao estireno Interferentes: A ingestão de bebidas alcoólicas interfere significativamente na excreção desse metabólito. Referência: IBMP: Até 240 mg/g creatinina 11/84

12 ÁCIDO HIPÚRICO O tolueno é um líquido incolor, com odor aromático característico, similar ao do benzeno É empregado na produção de benzeno e outras substâncias, como solvente para tintas, vernizes, colas, celulose, borracha, resina e diversas outras aplicações. A absorção ocorre principalmente pela via pulmonar. O tolueno absorvido sofre biotransformação hepática formando diferentes metabólitos, entre eles o ácido hipúrico. O ácido hipúrico urinário, apesar de todas as suas limitações, é ainda, o indicador biológico de dose interna mais utilizada. Análise: Ácido hipúrico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 48 h Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós-jornada. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente,signifi-cado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Rejeição de Amostra: Amostra sem identificação, amostra inadequada, amostra insuficiente, Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno Interferentes: Dietas ricas em alimentos que contenham ácido benzóico ou seus precursores, frutas (ameixa e pêssego), condimentos (ketchup e mostarda), refrigerantes e medicamentos (isocarboxazida e dietilpropiona). Referência: VR: Até 1,5 g/g creatinina IBMP: Até 2,5 g/g creatinina 12/84

13 ÁCIDO MANDÉLICO O estireno, também denominado feniletileno, é um líquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. É utilizado na produção de polímeros plásticos, resinas, borracha sintética, na fabricação de produtos de fibra de vidro e sínteses orgânicas. O estireno pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutânea sendo biotransformado no fígado, originando os ácidos mandélicos e feniglioxílico, principais metabólitos urinários do solvente e que são empregados como indicadores biológicos para a monitorização da exposição ao solvente. O ácido mandélico urinário sendo, quantitativamente, o principal metabólito do estireno e correlacionando-se melhor com os níveis de exposição ao solvente, é o indicador biológico de escolha. Além de indicador biológico para a monitorização da exposição ao estireno, o ácido mandélico é também o indicador biológico para a monitorização da exposição ao etilbenzeno. Análise: Ácido mandélico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de exposição ao estireno e ao etilbenzeno. 13/84

14 Interferentes: A ingestão de bebidas alcoólicas interfere significativamente na excreção desse metabólito. Referência: EXPOSIÇÃO AO ESTIRENO EXPOSIÇÃO AO ETILBENZENO IBMP: Até 0,8 g/g creatinina IBMP: Até 1,50 g/g creatinina 14/84

15 ÁCIDO METIL HIPÚRICO Os xilenos ou dimetilbenzenos são líquidos incolores, de elevada lipossolubilidade e praticamente insolúveis em água. São utilizados em vários processos industriais, tais como na indústria química, de plásticos, fibras sintéticas, couro, tecidos e papéis, como tíner para tintas e lacas. Os xilenos podem sofrer absorção através das vias cutânea e pulmonar. É biotransformados no fígado sendo excretado na urina, principalmente, como ácido metil hipúrico, indicador biológico de exposição proposto pela legislação brasileira. Análise: Ácido metil hipúrico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 48 h Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição aos xilenos Interferentes: Ingestão de bebidas alcoólicas Referência: IBMP: Até 1,5 g/g creatinina 15/84

16 ÁCIDO TRANS, TRANS-MUCÔNICO O benzeno é um líquido incolor, volátil, praticamente insolúvel em água. É empregado na indústria química e petroquímica de calçados e de colas sintéticas. Também é componente na fabricação de gasolina, tintas, removedores, tinturas, inseticidas, plástico, borrachas, detergentes, explosivos e produtos farmacêuticos. O benzeno é biotransformado principalmente no fígado formando, entre outros metabólitos, o ácido trans, trans-mucônico que é excretado na urina. O ácido trans, trans-mucônico é empregado como indicador biológico de exposição para avaliação de baixas exposições ao benzeno no ambiente de trabalho, compatíveis com os valores de referência tecnológica (VRT) preconizados no Brasil. Análise: Ácido trans, trans-mucônico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 10 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada da semana. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico a baixas exposições ao benzeno. 16/84

17 Interferentes: Tabagismo, dietas ricas em alimentos que contenham ácido sórbico como aditivo (pães, massas, óleos e gorduras, queijos, extrato de tomate e suco de frutas). Referência: IBMP: Até 1,6 mg/g creatinina 17/84

18 ALUMÍNIO O alumínio é o metal mais abundante e o terceiro elemento mais abundante depois do oxigênio e do silício. É um metal leve, prateado, empregado na produção de ligas de cobre, zinco, na purificação de água e açúcar, em cosméticos, em refratários, vidros, abrasivos, tintas, fundição, barcos, fiação elétrica, entre outros. Análise: Alumínio Método: Espectrofotometria de absorção Amostra: Urina, Soro, Plasma atômica com forno de grafite. Rotina: 3º e 5º feira Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada em frasco isento de alumínio e contendo 1 ml de HNO 6N para cada 100 ml de urina; Amostra de 2,0 ml de soro coletada em tubo isento de contaminação por alumínio e Amostra de 2,0 ml de plasma coletada em tubo isento de contaminação por alumínio. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C Uso: Indicador biológico de exposição ao alumínio. Interferentes: Medicamentos antiácidos a base de hidróxido de alumínio. Referência: Urina: 10 a 32 ug/l Soro: Até 14 ug/l Plasma: Até 16 ug/l 18/84

19 ANILINA (Agente metemoglobinizante) Os agentes metemoglobinizantes são substâncias capazes de induzir a oxidação de um dos átomos de ferro da hemoglobina, do estado ferroso (Fe² ) para o férrico (Fe³ ), o que resulta em um pigmento chamado metemoglobina (MHb). A MHb não consegue se ligar ao oxigênio devido a carga positiva do ferro. O eritrócito dispõe de sistemas redutores capazes de restaurar eficientemente a função da hemoglobina mantendo os níveis de MHb ao redor de 1%. Pode-se caracterizar metemoglobinemia quando uma concentração superior a 1,5 % da hemoglobina está na forma oxidada. A metemoglobinemia é produzida mais freqüentemente por agentes químicos oxidantes. A determinação da metemoglobina é empregada para avaliar a exposição ocupacional a esses agentes. Análise: Metemoglobina (ver também para-aminofenol) Método: Espectrofotometria Amostra: Sangue Rotina: 2º, 4º e 6º feira Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado coletado no final do último dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós jornada. Interpretação: Este indicador possui significado clínico ou toxicológico próprio, mas na prática, devido a sua curta meia-vida biológica deve ser considerado como capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. 19/84

20 Uso: Indicador biológico de efeito à exposição à agentes meteglobinizantes. Interferentes: Tabagismo, hemólise, contato com o ar, benzocaína, nitritos, nitratos, fenacetina, sulfonamidas, álcool. Referência: VR: Até 2% IBMP: Até 5% 20/84

21 BENZENO O benzeno é um líquido incolor, volátil e praticamente insolúvel em água. É empregado na indústria química e petroquímica de calçados e de colas sintéticas. Também é componente na fabricação de gasolina, tintas, removedores, tinturas, inseticidas, plástico, borrachas, detergentes, explosivos e produtos farmacêuticos. O benzeno é biotransformado principalmente no fígado formando, entre outros metabólitos, o ácido trans, trans-mucônico que é excretado na urina. O ácido trans, trans-mucônico é empregado como indicador biológico de exposição para avaliação de baixas exposições ao benzeno no ambiente de trabalho, compatíveis com os Valores de Referência Tecnológica (VRT) preconizados no Brasil. Análise: Ácido trans, trans-mucônico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 10 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada da semana. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de baixas exposições ao benzeno. Interferentes: Tabagismo, dietas ricas em alimentos que contenham ácido ascórbico como aditivo (pães, massas, óleos e gorduras, queijos, extrato de tomate e suco de frutas). Referência: IBMP: Até 1,6 mg/g creatinina 21/84

22 BERÍLIO O berílio é um metal alcalino terroso presente em rochas, solos e poeiras vulcânicas. É empregado na fabricação de peças elétricas e eletrônicas, equipamentos esportivos, na indústria automobilística, equipamentos de raio X, cerâmica, prótese dentária e na indústria química. Análise: Berílio Método: Espectrofotometria de absorção atômica com geração de hidretos. Amostra: Urina, Sangue Rotina: 6º feira Resultado: 15 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Amostra de 5,0 ml de sangue coletado em tubo com EDTA. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição ao berílio. Interferentes: Tabagismo Referência: URINA SANGUE VR: Até ug/g creatinina VR: Até 0,5 ug/l IBMP: Até 5,0 ug/g creatinina IBMP: Até 1,0 ug/l 22/84

23 CÁDMIO O cádmio é um elemento que ocorre naturalmente na crosta terrestre. Na forma pura é um metal leve de cor prata. É utilizado na produção de ligas metálicas, de baterias, pigmentos, revestimentos metálicos, plásticos e em acumuladores. Análise: Cádmio Método: Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite. Amostra: Urina Rotina: 4º feira Resultado: 7dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o início da monitorização após 6 meses de exposição. Interpretação: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas a sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição ao cádmio. Interferentes: Tabagismo, antibióticos, antiácidos Referência: VR: Até 2,0 ug/g creatinina IBMP: Até 5,0 ug/g creatinina 23/84

24 CARBOXIHEMOGLOBINA O cloreto de metileno ou diclorometano é um líquido incolor, não inflamável, volátil, com odor semelhante ao do éter. É utilizado industrialmente como solvente na produção de fibras sintéticas, filmes para fotografia e em processos de extração de óleos e gorduras, como propelente em aerossóis, como agente desengordurante e como componente de praguicidas. Pode ser absorvido por vias pulmonar e cutânea sendo parcialmente biotransformado formando CO e monóxido de carbono (CO). O CO se combina irreversivelmente com a hemoglobina formando o pigmento 2 carboxihemoglobina que é incapaz de transportar o oxigênio pelo organismo. Análise: Carboxihemoglobina Método: Espectrofotometria. Amostra: Sangue Rotina: 2º, 4º e 6º feira Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado sem contato com o ar coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós jornada. Interpretação: O indicador biológico possui significado clínico ou toxicológico pró-prio, mas, na prática, devido a sua curta meia-vida biológica deve ser considerado como indicador biológico capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sem contato com o ar e sob refrigeração entre 2 C a 8 C. amostra congelada, amostra hemolisada, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminação evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório. 24/84

25 Uso: Indicador de biológico de efeito à exposição ao diclorometano. Interferentes: Tabagismo, contato da amostra com o ar, congelamento da amostra e hemólise. Referência: VR: Até 1% para não fumantes IBMP: Até 3,5 % para não fumantes 25/84

26 CHUMBO O chumbo é um metal alcalino terroso que se apresenta em estado sólido na forma metálica ou inorgânica. É utilizado na indústria de baterias, tintas, cerâmicas, explosivos, retíficas de radiadores de automóveis. Na forma de chumbo tetraetila, ou chumbo orgânico, é componente da gasolina. As vias de penetração do chumbo no organismo são a respiratória, a cutânea e a digestiva. Sua exposição pode ocorrer através da inalação dos fumos de solda envolvendo estruturas que contêm o metal como liga. O chumbo é nefrotóxico e também exerce efeitos tóxicos sobre os sistemas hematopoético, SNC, aparelho digestivo e sistemas enzimáticos. Análise: Chumbo (ver também ácido delta-aminolevulínico e zincoprotoporfirina) Método: Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite. Amostra: Sangue, Urina Rotina: 2º e 5º feira Resultado: 7 dias Coleta: Para chumbo inorgânico: amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado coletada em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o início da monitorização após 1 mês de exposição. Para chumbo tetraetila: alíquota de 30 ml de urina do final do último dia de jornada de trabalho. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós jornada. Interpretação: Chumbo Inorgânico: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Chumbo Tetraetila: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. 26/84

27 Rejeição de amostra: Amostra sem identificação, amostra inadequada amostra insuficiente, Uso: Indicador biológico da exposição ao chumbo. Referência: CHUMBO INORGÂNICO VR: Até 40 ug/dl IBMP: Até 60 ug/dl CHUMBO TETRAETILA VR: Até 50 ug/g creatinina IBMP: Até 100 ug/g creatinina 27/84

28 CIANETOS Os cianetos são íons que ocorrem naturalmente ou são produzidas pelo homem. O cianeto de hidrogênio, o cianeto de sódio e o cianeto de potássio são as formas de cianeto mais encontradas decorrentes das atividades industriais. Os sais de cianeto e o cianeto de hidrogênio são empregados na eletroplatinagem, metalurgia, na produção de compostos orgânicos, fotografia, manufatura de plásticos e fumegantes. O cianeto é facilmente absorvido pelo organismo através da pele e dos pulmões. No organismo é convertido a tiocianato que é excretado na urina. Análise: Tiocianato Método: Espectrofotometria Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 15 dias. Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia da jornada de trabalho. Interpretação: Este indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Rejeição de Amostra: Amostra sem identificação, amostra inadequada, amostra insuficiente, Uso: Avaliação da exposição aos cianetos. Interferentes: Tabagismo Referência: URINA NÃO FUMANTES FUMANTES VR: Até 4,0 mg/l 4,0 a 17,0 mg/l VR: Até 2,5 mg/g creatinina - IBMP: Até 4,0 mg/l - IBMP: Até 6,0 mg/g creatinina - 28/84

29 COBALTO O cobalto é um metal acinzentado, brilhante, duro, um pouco maleável, dúctil, que possui propriedades eletromagnéticas importantes na composição de ligas. A exposição ao cobalto ocorre no processo de mineração, fundição e concentração do metal, na metalurgia do níquel, ferro, prata, cobre e chumbo. O cobalto é empregado em ligas, como a cobalto-cromo, aplicada a ferramentas de alta velocidade, em auto-falantes, entre outros. Análise: Cobalto Método: Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite Amostra: Urina Rotina: Resultado: 4º feira 15 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada da semana em frasco isento de contaminação por cobalto. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Indicador biológico de exposição ao cobalto. Uso: Indicador biológico da exposição ao cobalto. Referência: IBMP: Até 15 ug/g de creatinina 29/84

30 COBRE O cobre é um metal de transição interna, de cor avermelhada que ocorre naturalmente nas pedras, no solo, na água e em baixas concentrações no ar. É empregado na indústria química, na produção de inseticidas, fungicidas, pigmentos, tintas, cerâmicas e solventes. Análise: Cobre Método: Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite Amostra: Urina, Soro Rotina: 4º feira Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina acidificada até ph = 2 com HNO 6 N, coletada no final do último dia de jornada da semana em frasco isento de contaminação por cobre. Amostra de 2,0 ml de soro coletada em qualquer dia e horário em frasco isento de contaminação por cobre. Interpretação: Monitorização biológica da exposição ocupacional ao cobre. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Rejeição de Amostra: Amostras sem identificação, amostra inadequada, amostra insuficiente, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta amostra: danificados, contaminação evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório. Uso: Indicador biológico da exposição ao cobre Referência: Soro: ug/dl Urina: Até 50 ug/g creatinina 30/84

31 COLINESTERASE Os compostos organofosforados e os carbamatos são inseticidas largamente utilizados no controle e no combate a pragas, como acaricidas, nematicidas, fungicidas e herbicidas, no controle de parasitas em fruticultura, horticultura, cultura do algodão, cereais, sementes e plantas ornamentais. Atualmente existem no mercado cerca de 200 inseticidas organofosforados e 25 carbamatos em milhares de marcas comerciais. Esses compostos são absorvidos pela pele, pelo trato respiratório e pelo trato gastrointestinal e exercem sua ação tóxica, principalmente, pela inibição enzimática da acetilcolinesterase. A inibição da acetilcolinesterase leva ao acúmulo da acetilcolina nas terminações nervosas. Da mesma forma, a butirilcolinesterase, chamada de pseudoclinesterase, colinesterase inespecífica, colinesterase plasmática ou sérica também tem a capacidade de hidrolisar a acetilcolina, mas se torna irreversivelmente fosforilada quando em contato com organofosforados perdendo, assim, sua atividade. Análise: Colinesterase Método: Espectrofotometria. Amostra: Soro, Plasma Rotina: Diária Resultado: 12 h Coleta: Amostra de 1,0 ml de soro ou plasma coletada após jejum de 4 horas em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Interpretação: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. 31/84

32 Uso: Indicador biológico de efeito à exposição aos organofosforados e carbamatos. Interferentes: Metilsulfato de neostigmina, neostigmina, cloreto de tetrameil amônio Referência: IBMP: Até 50% de depressão da atividade comparada a atividade pré ocupacional. 32/84

33 COLINESTERASE ERITROCITÁRIA A acetilcolinesterase, também conhecida como colinesterase verdadeira, colinesterase específica, colinesterase eritrocitária, é encontrada nos glóbulos vermelhos e hidrolisa rapidamente a acetilcolina encerrando a ação do transmissor. A exposição aos compostos organofosforados e carbamatos, pode levar a inibição enzimática da acetilcolinesterase causando o acúmulo da acetilcolina nas terminações nervosas. Análise: Colinesterase eritrocitária Método: Potenciométrico. Amostra: Sangue Rotina: Diária Resultado: 15 dias Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total com EDTA ou heparinizado coletada após jejum de 4 horas em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Interpretação: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode Indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de efeito à exposição ao chumbo. Referência: IBMP: Até 30 % de depressão da atividade Inicial. Comparada a atividade préocupacional. 33/84

34 CROMO (HEXAVALENTE) O cromo é um elemento natural presente em rochas, animais, vegetais, solo e poeira e gases de origem vulcânica. Pode ser encontradas em diversas formas: as mais comuns são o cromo metálico (Cr ), cromo trivalente (Cr ) e cromo hexavalente (Cr ).Cr3+ 6+ O cromo metálico é usado para a fabricação de aço, enquanto as formas e Cr são empregadas na fabricação de corantes e pigmentos, em curtumes, nos processos de galvanização, na produção de tijolos e revestimento de fornos e na preservação de madeiras. O Cr6+ tem sido usado pela indústria de eletrônicos como tratamento anti-corrosivo bem como para blindagem elétrica para alguns componentes. As principais vias de exposição ao cromo e compostos de cromo são a inalação, ingestão e contato dérmico. As indústrias de aço envolvem a maior exposição ocupacional ao Cr6+. Análise: Cromo Método: Espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite Amostra: Urina Rotina: 4º feira Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada da semana. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Rejeição de Amostra: Amostra sem identificação, amostra inadequada, amostra insuficiente, Uso: Indicador biológico da exposição ao cromo. Referência: VR: Até 5,0 µg/g creatinina IBMP: 25,0 µg/g creatinina 34/84

35 DICLOROMETANO O cloreto de metileno ou diclorometano é um líquido incolor, não inflamável, volátil, com odor semelhante ao do éter. É utilizado industrialmente como solvente na produção de fibras sintéticas, filmes para fotografia e em processos de extração de óleos e gorduras, como propelente em aerossóis, como agente desengordurante e como componente de praguicidas. Pode ser absorvido por vias pulmonar e cutânea sendo parcialmente biotransformado formando CO e monóxido de carbono (CO). O CO se combina irreversivelmente com a hemoglobina formando o pigmento 2 carboxihemoglobina que é incapaz de transportar o oxigênio pelo organismo. Análise: Carboxihemoglobina Método: Espectrofotometria. Amostra: Sangue Rotina: 2º, 4º e 6º feira Resultado: 48 h Coleta: Amostra de 5,0 ml de sangue total heparinizado sem contato com o ar coletada no final da jornada de trabalho evitando-se a primeira jornada da semana. Pode-se fazer a diferença entre pré e pós jornada. Interpretação: O indicador biológico possui significado clínico ou toxicológico próprio, mas, na prática, devido a sua curta meia-vida biológica deve ser considerado como indicador biológico capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sem contato com o ar e sob refrigeração entre 2 C a 8 C. amostra congelada, amostra hemolisada, tubos ou frascos de coleta abertos, tubos ou frascos de coleta danificados, contaminação evidente de amostra, demora prolongada entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório. 35/84

36 Uso: Indicador de biológico de efeito à exposição ao diclorometano. Interferentes: Tabagismo, contato da amostra com o ar, congelamento da amostra e hemólise. Referência: VR: Até 1% para não fumantes IBMP: Até 3,5 % para não fumantes 36/84

37 DIMETILFORMAMIDA A dimetilformamida (DMF) é um líquido incolor, bastante solúvel em água e com odor desagradável similar ao da amônia. É utilizada na produção de materiais sintéticos tais como fibras acrílicas e plásticas, couro, produtos farmacêuticos e adesivos. A absorção da dimetilformamida se dá através da inalação dos vapores e do contato direto com a pele. A DMF é biotransformada no fígado ao metabólito N-metilformamida que é excretado na urina. A intoxicação crônica por DMF acarreta em danos hepáticos. Análise: N-metilformamida Método: Cromatografia gasosa Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 30 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretação: Este indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição a metiformamida e a dimetilformamida. Referência: IBMP: Até 40 mg/g creatinina 37/84

38 DISSULFETO DE CARBONO O dissulfeto de carbono é um líquido incolor com odor adocicado empregado na produção de colas para borrachas, fósforo, óleos, graxas, resinas, inseticidas, pesticidas, produtos agrícolas, fibras de viscose, rayon, celofane, tetracloreto de carbono, esmaltes, tintas e tecidos. A absorção ocorre por inalação ou através da pele. O dissulfeto de carbono é metabolizado, conjugado e excretado na urina sob a forma de ácido 2 oxitiazolidina 4 carboxílico e 2 tio tiazolidi-na 4 carboxílico, empregado como indicador biológico de exposição. Análise: Ácido 2-tio-tiazolidina-4-carboxílico Método: Cromatografia líquida de alta eficência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 10 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição ao dissulfeto de carbono. Interferentes: Dietas com couve-flor e repolho Referência: IBMP: Até 5,0 mg/g creatinina 38/84

39 ÉSTERES ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS A exposição aos compostos organofosfrados e carbamatos, pode levar a inibição enzimática da acetilcolinesterase causando o acú- mulo da acetilcolina nas terminações nervosas. Análise: Colinesterase plasmática ou eritrocitária Método: Potenciométrico. Amostra: Soro, plasma ou sangue Rotina: Diária Resultado: 15 dias Coleta: Para colinesterase plasmática: amostra de 1,0 ml de soro ou plasma coletada após jejum de 4 horas em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias. Para colinesterase eritrocitária: amostra de 5,0 ml de sangue total com EDTA ou heparinizado coletada após jejum de 4 horas em qualquer dia ou horário desde que o trabalhador esteja em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias recomendando-se o início da monitorização após 1 mês de exposição. Interpretação: Além de mostrar uma exposição excessiva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico de efeito à exposição ao chumbo. 39/84

40 Referência: COLINESTERASE PLASMÁTICA IBMP: Até 50% de depressão da atividade inicial comparada a atividade pré ocupacional COLINESTERASE ERITROCITÁRIA IBMP: Até 30% de depressão da atividade inicial comparada a atividade pré ocupacional. COLINESTERASE ERITROCITÁRIA E PLASMÁTICA (sangue total) IBMP: Até 25% de depressão da atividade inicial comparada a atividade pré ocupacional. 40/84

41 ESTIRENO O estireno, também denominado feniletileno, é um líquido viscoso, incolor a temperatura ambiente, apresentando moderada volatilidade. É utilizado na produção de polímeros plásticos, resinas, borracha sintética, na fabricação de produtos de fibra de vidro e sínteses orgânicas. Pode ser absorvido pelas vias pulmonar e cutânea sendo biotransformado no fígado originando o ácido mandélico e fenilglioxílico, principais metabólitos urinários do solvente, os quais são empregados como indicadores biológicos para a monitorização da exposição ao estireno. O ácido fenilglioxílico é excretado na urina em concentrações significativamente menores. O composto é muito instável quimicamente, podendo ocorrer perdas se a amostra for deixada em temperatura ambiente, mesmo por pouco tempo. O ácido mandélico urinário sendo, quantitativamente, o principal metabólito do estireno e correlacionando-se melhor com os níveis de exposição ao solvente, é o indicador biológico de escolha. Análise: Ácido mandélico e/ou fenilglioxílico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência. Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final do último dia de jornada de trabalho. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. evidente de amostra, demora prolongado entre a coleta e o envio da amostra ao laboratório. 41/84

42 Uso: Indicador biológico da exposição ao estireno Interferentes: A ingestão de bebidas alcoólicas interfere significativamente na excreção desse metabólito. Referência: ÁCIDO MANDÉLICO: IBMP: Até 0,8 g/g creatinina ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO: IBMP: Até 240 mg/g creatinina 42/84

43 ETANOL O etanol, ou álcool etílico, é um líquido incolor de baixo peso molecular, hidrossolúvel, com odor e sabor característicos. É utilizado como solvente na produção de tintas, lacas, vernizes e perfumes, como combustível, desinfetante, na preparação de produtos farmacêuticos e de bebidas alcoólicas. Após a ingestão, a absorção se da de forma rápida através do estômago, intestino delgado e cólon, sendo distribuído para todos os tecidos corporais através do sangue. A análise de etanol é realizada principalmente para verificar o consumo de álcool já que as bebidas alcoólicas são extensivamente consumidas por algumas populações, ocasionalmente durante a jornada de trabalho, nos intervalos e após a saída da jornada de trabalho. Análise: Etanol Método: Cromatografia gasosa Amostra: Sangue Rotina: Diária Resultado: 12 h Coleta: Amostra de 5 ml de sangue total ou 3 ml de plasma coletada em qualquer dia e horário conservada com fluoreto de sódio (100 mg de fluoreto de sódio/ 100 ml de urina). A assepsia na coleta de sangue ou urina deve ser feita empregando-se apenas água e sabão. Em hipótese alguma deve ser utilizado álcool como anti-séptico. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas entre 2 C a 8 C. Se necessário congelar a -20ºC até a análise. 43/84

44 Uso: Indicador biológico da exposição ao etanol. Referência: NÃO EXISTE IBMP ESTABELECIDO. O Código de Trânsito Brasileiro de janeiro de 1998 adota o limite de 0,6 g/l de sangue como o limite de alcoolemia para a condução de veículos automotores com segurança. 44/84

45 ETIL BENZENO O etilbenzeno é um líquido incolor com odor característico de gasolina, sendo utilizado na produção de tintas e inseticidas e como constituinte da gasolina. O ácido mandélico, além de indicador biológico para monitorização da exposição ao estireno é também o indicador biológico para a monitorização da exposição ao etilbenzeno. Análise: Ácido mandélico Método: Cromatografia líquida de alta eficiência Amostra: Urina Rotina: Diária Resultado: 7 dias Coleta: Alíquota de 30 ml de urina coletada no final da jornada de trabalho. Interpretação: O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Armazenagem e transporte: As amostras devem ser transportadas e armazenadas sob refrigeração entre 2 C a 8 C. Uso: Indicador biológico da exposição ao etilbenzeno e ao estireno. Interferentes: A ingestão de bebidas alcoólicas interfere significativamente na excreção desse metabólito. Referência: IBMP: Até 1,50 g/g creatinina 45/84

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