UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE WMS ADAPTADO AO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS PERIGOSAS Por: Vania da Cunha Figueiredo Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2011

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE WMS ADAPTADO AO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS PERIGOSAS Monografia apresentada em cumprimento às exigências para obtenção de grau no curso de pósgraduação lato sensu de especialização em Gestão de Logística Empresarial. Por:. Vania da Cunha Figueiredo

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus por permitir chegar até aqui e concretizar mais um objetivo,aos amigos do curso de Logística Empresarial pelas informações e experiências trocadas.

4 4 DEDICATÓRIA Ao meu companheiro e aos meus filhos pelo carinho, compreensão e apoio.

5 5 RESUMO O presente trabalho pretende evidenciar os sistemas de planejamento e gestão utilizados no transporte marítimo e armazenamento de cargas perigosas, a necessidade de implementação de medidas de controle de risco para salvaguardar pessoas e proteção ambiental, como forma de manter o crescimento e geração de lucros das empresas do setor. Visa destacar como os sistemas de gestão podem auxiliar no planejamento, execução, monitoramento e controle nas operações de movimentação de produtos perigosos em containers tank.

6 6 METODOLOGIA Na elaboração e realização deste trabalho, foram seguidos os seguintes passos metodológicos, pesquisa bibliográfica em livros, revistas e sites, utilizando uma abordagem teórica mais abrangente, que contempla informações importantes a respeito dos produtos perigosos, seu transporte, armazenamento, sistemas de informação para gestão e controle utilizados na logística para proteção do meio ambiente e geração de lucros..

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Produto Perigoso e Meio Ambiente 10 CAPÍTULO II - Transporte Marítimo Internacional de Produtos Perigosos 19 CAPÍTULO III Sistemas de Gestão de Armazenagem e Transporte 31 CAPÍTULO IV Modernização dos Portos e Sistemas de Informação 39 CONCLUSÃO 44 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45 ÍNDICE 46 ÍNDICE DE FIGURAS 48

8 8 INTRODUÇÃO O crescimento econômico atual tem gerado significativo aumento do consumo industrial de produtos perigosos, por esta razão torna-se fundamental o estudo das atividades logísticas de transporte, movimentação e armazenamento desses produtos. O crescimento sensível da quantidade de acidentes ambientais decorrente de imperícia, imprudência e mesmo negligência, nas atividades de transporte e armazenagem de cargas perigosas, atua como um alerta sobre os danos ambientais destas atividades. Por outro lado, o desenvolvimento do comércio internacional está estreitamente ligado à questão portuária, visto que a quase totalidade das mercadorias que circulam no mundo são transportadas em navios e movimentadas através dos portos. As novas tecnologias introduzidas na navegação marítima e na infra estrutura portuárias provocaram profundas transformações no panorama do comércio mundial. No sistema portuário concentra-se, o ciclo de exportação e importação de insumos e bens de consumo, a qualidade dos serviços prestados influencia diretamente no custo final dos produtos e determina a competitividade no mercado globalizado. A movimentação de cargas no sistema portuário deve ocorrer no menor tempo possível e com segurança. Esses requisitos podem ser alcançados através da implantação de sistemas eletrônicos de informação que constituem-se em ferramentas de gestão que permitem o planejamento, a organização e o controle dos recursos humanos e materiais viabilizando a qualidade dos serviços prestados. Este trabalho objetiva destacar como os sistemas de gestão podem auxiliar no planejamento, execução, monitoramento e controle das operações de transporte, armazenagem e movimentação de produtos perigosos em containers tank. Inicia-se o trabalho com definições relativas a carga perigosa, suas características técnicas, incluindo-se referência as formas de identificação, de

9 9 embalagem e armazenamento. Aborda-se o conceito de meio ambiente, importância de proteção e sistema de gestão ambiental. No capítulo II destaca-se o transporte marítimo internacional, a movimentação de cargas nos principais terminais portuários e de armazenamento do Brasil. No capítulo III aborda-se as tecnologias de informação, sistemas de gestão de armazenagem e de transportes utilizados. Para finalizar no capítulo IV ressalta-se a modernização dos portos e sistemas eletrônicos de informação.

10 10 CAPÍTULO I PRODUTO PERIGOSO E MEIO AMBIENTE 1.1 Produto Perigoso. De acordo com Aurélio Buarque de Holanda, perigoso será aquilo em que há perigo, arriscado, ou ainda que causa ou ameaça perigo. A Resolução número 420, de 12 de fevereiro de 2004, da Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT, define como produtos perigosos os materiais, substância ou artefatos que possam acarretar riscos à saúde humana e animal, bem como prejuízos materiais e danos ao meio ambiente. Ao avaliar-se a definição por um aspecto mais técnico, pode-se verificar que, na prática das atividades industriais, de transporte e armazenamento, outras características irão se incorporar a tal definição, de modo a que um determinado produto ou substância, antes assim não imaginado, poderá receber o atributo perigoso. Fatores ligados à concentração ou possibilidade de reações físico-químicas, por exemplo, devem ser considerados, pela propriedade que tem de agregar periculosidade a um produto cotidianamente tido como inofensivo, inerte. No âmbito técnico, observa-se que o conceito se expande, visto que os riscos de acidentes com produtos perigosos destacam-se entre os desastres humanos de natureza tecnológica, podendo localizar-se no Transporte Rodoviário, Ferroviário, Marítimo, Fluvial ou Lacustre, no Dutoviario, em Instalações fixas como Portos, Depósitos, Indústrias Produtoras de produtos perigosos, Indústrias Consumidoras de produtos perigosos, Refinarias de Petróleo, pólos Petroquímicos, depósitos de Resíduos, rejeitos ou Restos, no Consumo, Uso ou Manuseio de produtos perigosos. Os produtos químicos se tornaram, ao longo dos anos, muito importantes para o desenvolvimento, e indispensáveis para os padrões de vida de grande parte da população mundial. O avanço da pesquisa tecnológica tem

11 11 permitido um constante e progressivo aumento do número desses produtos, e cada vez mais são encontrados aqueles que, por suas características de agressividade apresentam riscos ao homem e ao meio ambiente, que os fazem enquadrar-se dentro na definição de produto perigoso. Centenas de milhares de produtos químicos são produzidos, armazenados, transportados e usados anualmente. Um acidente com produto perigoso ocorre todas as vezes que se perde o controle sobre o risco, resultando em extravasamento, causando danos humanos, materiais e ambientais. Devido à natureza perigosa deles, foram estabelecidas normas para reduzir os danos prováveis. Se essas normas não forem seguidas, perdese o controle efetivo sobre o risco e origina-se uma situação de desastre iminente. Os acidentes com produtos perigosos variam em função do tipo do produto químico, da quantidade e das características dos mesmos. Estimativas da Organização das Nações Unidas admitem a existência de aproximadamente 4 milhões de diferentes produtos químicos, disponíveis em todo o mundo. De tal forma cresceu a quantidade e o potencial de risco desses produtos, que despertaram a atenção das organizações mundiais de regulação, visto que a sua fabricação e/ou uso junto às fronteiras, ou o transporte através do território de diversas nações, ou por águas internacionais, passou a representar um risco coletivo. Assim, a International Maritime Organization IMO, órgão da Organização das Nações Unidas para assuntos de navegação marítima, criou uma classificação internacional de Produtos Perigosos, distribuindo-os em 9 classes e 16 subclasses, que servem de base de identificação, padronização para rotulagem e emissão de documentos para atendimento a acidentes - fichas de Emergência do produto ou MSDS - Material Safety Data Sheet. Embora os produtos perigosos estejam disseminados por toda a parte e sejam empregados numa variedade de atividades, o seu risco potencial não é adequadamente reconhecido por todas as pessoas direta ou indiretamente envolvidas, ainda são poucas as agências, entidades e pessoal técnico qualificado que, se dedicam ao estudo e difusão de informações sobre o

12 12 problema, situação que claramente demonstra a carência de iniciativas que propiciem a geração de conhecimento e permitam a formação de recursos humanos voltados a pesquisa e investigação Identificação e Embalagem. A grande quantidade de produtos existente no mercado e sua diversidade de aplicações, levou ao desenvolvimento de diversos tipos de embalagens, que precisam ser adaptadas aos meios de transporte de que se utilizam usuários, intermediários comerciais, produtores. A embalagem deve proporcionar boas condições de proteção ao produto, conforme padrões técnicos previamente definidos, de forma a minimizar as conseqüências de qualquer tipo de ocorrência envolvendo a carga. Deve permitir o imediato reconhecimento do produto nela contido, as informações básicas dos procedimentos de segurança a serem adotados num primeiro atendimento a eventual incidente quer seja de caráter pessoal, ambiental ou patrimonial. Além da classificação IMO, utilizada na rotulagem das diversas embalagens de produtos, são mundialmente utilizados outros códigos de identificação sendo os principais: - Código Europeu IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) - Esse código regra o transporte marítimo, a segregação e manuseio de produtos perigosos. Utiliza rótulos com dois números, o superior com três algarismos, indicando o grau de perigo de um produto e o inferior correspondendo ao número de identificação da ONU. O código IMDG classifica os produtos em 9 classes: Classe 1 Explosivos em geral. Classe 2 Gases Comprimidos Liquefeitos, ou dissolvidos sob pressão. Classe 3 Líquidos Inflamáveis. Classe 4 Sólidos Inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão espontânea e substâncias que em contato com a água emitem Gases Inflamáveis.

13 13 Classe 5 Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos. Classe 6 Substâncias Venosas (tóxicas), substâncias infectantes. Classe 7 Materiais Radioativos. Classe 8 Substâncias Corrosivas. Classe 9 Substâncias Perigosas diversas. Alguns produtos perigosos têm armazenagem proibida em áreas portuárias, podendo-se citar: Explosivos em geral (classe 1); Gases Inflamáveis (classe 2.1) e venenosos (classe 2.3); Radioativos (classe 7); Chumbo Tetraetila (classe 6.1); Substâncias Tóxicas Infectantes (Classe.6.2); Poliestireno expansível (classe 9); Perclorato de Amônia (Classe 5.1); Produtos perigosos acondicionados em contêineres refrigerados (classe 5.2). Nesses casos, o desembarque das mercadorias deve ocorrer de forma direta nos caminhões ou vagões. Além disso, no caso de existência de explosivos, essa carga deve ser a última a embarcar e a primeira a desembarcar, para tentar se evitar explosões em cascata. - Código NFPA (International Fire Protection Association) Aprova as instruções complementares aos Regulamentos dos Transportes Rodoviários e Ferroviários de produtos perigosos. Indicativo dos riscos à saúde e grau de inflamabilidade do produto, ou da reatividade e de informações especiais. Tem gradação numérica de zero a quatro, e é chamado diamante de periculosidade, ou código Diamante, devido ao desenho do rótulo. - Código HAZCHEM É utilizado no transporte de cargas perigosas no Reino Unido. Este código não centra a sua atenção na indicação das propriedades de um produto químico, mas sim nas ações imediatas de emergência que devem ser realizadas para minimizar os efeitos do acidente. Os rótulos aplicados a cargas perigosas, embora padronizados internacionalmente, podem ser objeto de exigências complementares ditados pelos diversos países. No Brasil é a Portaria 204/97, de 20/05/1997, do Ministério dos Transportes, o documento regulador do sistema de identificação das embalagens e meios de transportes de produtos perigosos. A simbologia

14 14 de risco está normatizada pelo ABNT, NBR 7.500, e é a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual o Brasil é signatário. Um dos grandes problemas ambientais no mundo de hoje é o lançamento ao meio ambiente de produtos químicos perigosos de forma inadequada. No Brasil, a Constituição estabelece responsabilidade às três esferas de governo: municipal, estadual e federal. Um dos órgãos nacionais com competência para regular o assunto é o Conselho Nacional de Meio ambiente CONAMA Armazenamento de Produtos Perigosos. Armazenamento é o acondicionamento ou guarda de produtos químicos em qualquer quantidade, em locais previamente preparados para distribuição aos usuários bem como, quantidades de produtos guardados no setor onde os mesmos entrarão em processo produtivo. As cargas perigosas são objetos de diversas modalidades de armazenamento desde as unidades produtoras, como as indústrias químicas ou petroquímicas, as unidades intermediárias de estocagem, pátios de transportadoras, terminais diversos (rodoviários, ferroviários, marítimos ou portuários, aeroportuários) e consumidor final, que poderá ser uma indústria, estabelecimento comercial, hospitalar ou laboratório, organização militar, posto de abastecimento de veículos, prestador de serviços de limpeza, dentre a infinidade de usuários de produtos perigosos. De acordo com a NBR-7500 (ABNT), que trata da identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos químicos, são condições físicas dos locais de armazenamento: - Os locais de armazenamento deverão ser dotados de piso impermeável, com caimento que favoreça o escoamento de líquidos para canaletas; - As canaletas deverão estar adequadamente ligadas a rede de tratamento de efluentes, não sendo permitido seu deságüe em galerias de água pluviais ou esgotos;

15 15 - Nas proximidades do local de armazenamento deverá existir um ponto para captação de água, chuveiro de emergência, lava olhos e macas estrategicamente dispostas; -O armazenamento de produtos químicos, deverá ser feito a uma distância máxima de 30 metros de hidrantes, possibilitando aplicar jatos em forma de neblina para baixar a concentração de gases ou vapores em casos de acidentes; - As áreas destinadas ao Armazenamento de produtos químicos deverão dispor de ventilação eficiente, a fim de impedir o acúmulo de vapores; - As edificações destinadas ao armazenamento de produtos que possam gerar gases, deverão ser dotadas de aberturas superiores a fim de impedir a formação de bolsas de gases; - Havendo pontos de emissão de partículas ou possibilidade de formação de névoas, os locais de armazenamento deverão ser dotados de sistema de ventilação local exaustora; - Os locais de armazenagem não porão estar expostos a intempéries. No que diz respeito a sinalização de segurança, no Brasil a norma NBR adota a mesma simbologia da ONU: Figura 1 Sinalização de Segurança de Produtos Perigosos (extraída: NBR 7500) 1.2 Meio Ambiente e Sistema de Gestão Ambiental. O meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não vivas ocorrendo na Terra, ou em algum lugar dela, que afetam os ecossistemas e a vida

16 16 humana. A Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente em Estocolmo, em 1972, definiu o meio ambiente como o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, a curto ou longo prazo, sobre os seres vivos e as atividades humanas. A crescente conscientização da sociedade aumentou a pressão sobre a comunidade empresarial de que os padrões de produção e consumo correntes são insustentáveis. Assim, as empresas entenderam que, para continuarem funcionando, terão que integrar, cada vez mais, componentes ambientais a suas estratégias comerciais e seu planejamento estratégico. Atualmente, as empresas que oferecem mais informações sobre o seu desempenho ambiental melhoram as relações com acionistas, fornecedores e consumidores, e isso representa vantagem de mercado. O Sistema de Gestão Ambiental é um processo voltado a resolver, mitigar e/ou prevenir os problemas de caráter ambiental, com o objetivo de desenvolvimento sustentável. Segundo a NBR ISO 14001, Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é a parte do sistema de gestão que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recursos para aplicar, elaborar, revisar e manter a política ambiental da empresa. Ao implantar um SGA, as empresas não recebem apenas benefícios financeiros, como economia de matéria prima, menores gastos com resíduos, aumento na eficiência na produção e vantagens de mercado, mas sim, estão também diminuindo os riscos de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais, como acidentes, multas por descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva. O processo de implementação de um Sistema de Gestão consta de 4 fases: 1 Definição e comunicação de projeto (gera-se um documento de trabalho que irá detalhar as bases do projeto para implementação do SGA).

17 Planejamento do SGA (realiza-se a revisão ambiental inicial, planejando o sistema). 3 Instalação do SGA (realiza-se a implementação do SGA). 4 Auditoria A Atividade Aquaviária adequada aos Requisitos Ambientais. De acordo com a ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviarios, por ser potencialmente poluidora, a atividade aquaviaria necessita passar por um processo de habilitação ambiental em função da legislação aplicável, licenciamento, em que são verificados os seus danos ao meio ambiente como um todo. Caso os seus impactos sejam significativos, ela tem que ser objeto de um estudo de impacto ambiental. Esses estudos determinam quais impactos acontecem, onde ocorrem e com que magnitude. Em 1998, foi editada a Agenda Ambiental Portuária, no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar CIRM, para a adequação da legislação ambiental antiga a padrões aceitáveis de qualidade ambiental. Com a Lei nº 8.630/1993, conhecida como Lei de Modernização dos Portos, ações voltadas para a Saúde e Segurança Ocupacional deixaram de ser tratados isoladamente em relação as ambientais, sendo imprescindíveis para se constituir um ambiente de trabalho produtivo.são ela de prevenção a acidente e de proteção ao trabalhador, bem como a promoção, recuperação e reabilitação de sua saúde. Verificados os impactos de suas atividades e procedida a sua habilitação, ficam os agentes portuários obrigados a implantar um processo de gestão, segundo as interferências contabilizadas, de modo a se obter melhor qualidade ambiental possível. Em função de uma maior conscientização das questões ambientais de um modo geral, principalmente em razão do fenômeno das mudanças climáticas, hoje está adequadamente consolidada a responsabilidade dos portos organizados e demais instalações portuárias em

18 18 implementar um Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) que seja compatível com os padrões internacionais de valorização do meio ambiente, nele, obviamente, inserindo o elemento humano. A Gestão Ambiental é definida rela Resolução CONAMA nº 306/2002 como Condução, direção e controle do uso dos recursos naturais, dos riscos ambientais e das emissões para o meio ambiente, por intermédio da implementação do sistema de gestão ambiental. No processo de gestão ambiental, a Autoridade Portuária planeja e executa ações de valorização do meio ambiente, adotando medidas preventivas e de reversão de impactos ambientais provocados por suas operações portuárias, otimizando o uso dos recursos naturais, promovendo o monitoramento e o controle ambiental da atividade. A gestão ambiental é um processo contínuo e adaptativo, que se inicia na própria organização, no momento em que ela define e redefine seus objetivos e metas, bem como implementa ações relativas à qualidade de seus produtos do ponto de vista ambiental (sustentabilidade). Esse processo inclui a satisfação dos clientes e da comunidade envolvida nesse processo, que tem como finalidade primordial a proteção dos recursos naturais e garantia da saúde e segurança ocupacional de seus empregados.

19 19 CAPÍTULO II TRANSPORTE MARÍTIMO INTERNACIONAL DE PRODUTOS PERIGOSOS A água é o mais antigo meio de transporte e o transporte internacional tem sua concentração no transporte marítimo. O transporte marítimo é o que utiliza como vias de passagem os mares abertos, para o transporte de mercadorias e de passageiros. O mercado de cargas do transporte marítimo se apresenta como a maior artéria dos negócios internacionais, como o principal modo de transporte entre as nações. O desenvolvimento e o crescimento do tráfego marítimo estão associados à movimentação de cargas decorrente: da demanda e da liberação dos negócios internacionais; dos aperfeiçoamentos técnicos dos navios e terminais portuários; e das economias de escala fortalecidas pela conteinerização (OCDE Organization for Economic Cooperation and Development, 2004). O transporte tem como fatores específicos distância, volume, densidade, facilidade de acondicionamento, facilidade de manuseio (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). A escolha do modal de transporte deve levar em consideração: redução de custos; economias de escala; agilidade e flexibilidade dos processos de movimentação; menor quantidade de avarias; maior segurança no transporte e manuseio da carga; padronização na unidade de carga transportada; menor tempo de operação e; distância a ser percorrida (BALLOU, 1995). O transporte marítimo de mercadorias e, portanto, também de produtos perigosos, recebe as denominações de cabotagem e longo curso, conforme seja feito entre os portos de um mesmo país, ou entre portos de países distintos, respectivamente. A legislação referente ao transporte aquaviário, além daquela editada dos órgãos oficiais, inclusive os ambientais locais, a exemplo da Lei nº

20 de 11/12/1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas nacionais, engloba as Convenções e Tratados Internacionais ratificados pelo Brasil como a Convenção das Nações Unidas sobre o direito do Mar - MARPOL e a legislação da IMO- Organização Marítima Internacional. De acordo com o código IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code), são exemplos de requisitos operacionais para o transporte de produtos perigosos: - As embarcações que transportam mercadorias perigosas embaladas deverão informar antecipadamente a existência desse tipo de carga as autoridades portuárias mediante notificação. - O acesso à embarcação deverá estar desimpedido, seja na situação de fundeio ou de atracação; - Toda embarcação com carga perigosa a bordo, que se encontre atracada ou fundeada, deverá dispor de cabos de reboque de dimensões adequadas na proa e na popa, prontos para uso imediato. Deverá também tomar providências para que haja facilidades para soltar as espias rapidamente, sem auxílio do pessoal de terra; - Em cada embarcação que efetue o transporte de cargas perigosas deverá haver tripulação habilitada para efetuar o correto manuseio dessa carga e também atuar nas situações de emergência; O comandante da embarcação é o responsável perante a Autoridade Marítima pelo cumprimento desses requisitos Movimentação de Cargas Perigosas nos principais Terminais Portuários e de Armazenamento do Brasil. Neste item destaca-se através de dados estatísticos o volume de carga movimentada nos portos de Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro.

21 Porto de Santos. O porto de Santos totalizou em 2010 a expressiva movimentação de 96 milhões de toneladas de carga, o que significou um incremento de 15,4% sobre o total registrado em Esse volume está 9,5% acima do estimado pela Autoridade Portuária, que havia projetado, no início de 2010, índices conservadores de crescimentos por conta do período pós recessão na economia mundial. As importações somaram 31,8 milhões de toneladas, um crescimento de 33,5 sobre os 23,8 milhões movimentados em Já as exportações, mesmo com um aumento em torno de 8,1%, totalizaram 64,1 milhões de toneladas. Do total movimentado no Porto de Santos em 2010, os graneis sólidos responderam por 46,9%, as cargas geral (incluindo containers) por 36,7% e os líquidos a granel por 15,4%. O número de navios atracados somou 5.748, um aumento de 0,3% em relação a O total de containers em 201 foi recorde, com unidades ( TEU s), 19,8% acima do verificado em igual período em As exportações responderam pela movimentação inédita de um, incremento de 19,9% em relação aos 12 meses de 2009 ( ), com crescimento de 22,5% no total de containers transportados pela navegação de longo curso ( ) e queda de 2,4% na cabotagem (75,121 un). As importações tiveram índice de crescimento semelhante, un. em 2010.

22 22 Figura 2 Exportação de Contêineres (Extraída: Companhia das Docas do Estado de São Paulo Codesp). Figura 3 Importação de Contêineres (Extraída: Companhia das Docas do estado de São Paulo Codesp) Porto de Paranaguá. A administração do Porto de Paranaguá e Antonina (Appa) é uma autarquia pública, criada pelo Governo do Paraná, em 1947.

23 23 O transporte conteinerizado no porto de Paranaguá merece especial destaque pela excelente estruturas operacional de Cais e Pátio. O TCP - Terminal de Conteineres de Paranaguá compreende uma área de m², dois berços especializados de atracação, guindastes de Cais (portainer) e Pátio (transtainer), caminhões e carretas, com capacidade de armazenagem estática de containeres/teu s, equiparando-se, pelas suas instalações e eficiência operacional, com os modernos terminais dos demais portos desenvolvidos. Opcionalmente, é disponibilizado no Porto de Paranaguá um Terminal Público de Conteineres, compreendendo um Pátio com capacidade de Armazenagem para cerca de TEU s, o que abre oportunidades comerciais e resgate de mão de obra. Em 2010, a movimentação de cargas pelos portos de Paranaguá teve um crescimento de 22% em relação a 2009, atingindo a marca de 38,2 milhões de toneladas movimentadas. Movimentação dos Portos de Paranaguá Figura 4 - Movimentação dos Portos de Paranaguá (extraída de: Appa Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).

24 Porto do Rio de Janeiro. A inauguração do Porto do Rio de Janeiro ocorreu em 20 de julho de 1910, foi administrado por Demart e Cia (1910), Companie Du Port de Rio de Janeiro (1911 a 1922) e Companhia Brasileira de Exploração de Portos (1923 a 1933). Pela Lei nº 190, de 16 de janeiro de 1936, foi constituído órgão federal autônomo denominado Administração do Porto de Rio de Janeiro, que recebeu as instalações em transferência ficando subordinado ao Departamento Nacional de Portos e Navegação, do Ministério da Viação e Obras Públicas. O decreto nº , de 9 de julho de 1973, aprovou a criação da Companhia Docas da Guanabara, atualmente Companhia Docas do Rio de Janeiro. O Porto dispõe de 6.740m de cais contínuo e um píer de 883m, compondo os seguintes trechos: Pier Mauá, acostável nos dois lados, contendo cinco berços, com profundidade de 7m a 10m; Cais da Gamboa, principia junto ao píer Mauá e se prolonga até o Canal do Mangue, compreendendo 20 berços, com profundidade de 7m a 10m, é atendido por 18 armazéns, sendo um frigorífico para t, com uma aérea de m² de pátios serve para armazenagem a céu aberto; Cais São Cristóvão, com seis berços distribuídos em 1.525m, possui dois armazéns e uma de pátios descobertos com m²; Cais do Caju/Terminal Roll-on-Roll-off, possui 1.001m de cais e cinco berços, estando apenas um em condições de operar; Terminais de Contêineres, são dois terminais arrendados - o LIBRA T1 e o MULTI T2 que compreendem um cais de 784m, com quatro berços (2 de cada terminal).

25 25 Figura 5 Movimentação de Mercadorias Porto do Rio de Janeiro (extraída: CDRJ - Companhia Docas do Rio de Janeiro) Containers e ISO Tanks. O transporte marítimo de longo curso passa a ser estratégico dentro da cadeia de abastecimento internacional em decorrência do aumento do tráfego de cargas entre países onde deve dominar a agilidade e a flexibilidade com economia de escala para garantir a competitividade dos produtos. (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). Os navios têm capacidade de transportar grandes quantidades de carga. É o modal que, individualmente, por embarcação, possui a maior capacidade de transporte e quando considerado o total de embarcações confirma a maior capacidade total instalada. O aumento do tamanho e a especialização dos navios tem como marco divisórios os modelos de operação decorrentes e da conteinerização de cargas.

26 26 O crescimento da conteinerização ocorre não só pela ampliação da frota, mas também pelo aumento do tamanho dos navios que expandiram suas larguras em até 33%. O objetivo de um container é carregar carga de forma segura e eficiente. Um container deve ser navegável e capaz de suportar os rigores na movimentação em estradas e ferrovias, bem como o manuseio em depósitos e terminais em condições climáticas e variação de temperatura das mais diversas. Segundo a International Organization of Standardzation - ISO (2005) o container é um cofre de carga móvel, ou seja, provido de dispositivos que permitem sua manipulação; desenhado para o transporte multimodal; apto para uso reiterado; dotado de marcas e sinais de identificação. Para entrar no tráfego recebe uma identificação e uma numeração, com registro no BIC *. Por padrão ISO, esta identificação é composta de uma sigla ou prefixo com quatro letras, seguido da numeração de sete dígitos, sendo o último o dígito de controle. As três primeiras letras são determinadas a critério das empresas proprietárias dos containers, normalmente correspondendo às iniciais e seus nomes. A última letra é sempre U e significa unity (unidade). Os primeiros três dígitos identificam a série e os três seguintes identificam o container em relação a esta série. O último dígito é chamado de dígito verificar e é determinado a partir de um cálculo considerando a sigla (valores são atribuídos a cada letra) e os seis primeiros dígitos. Este cálculo impede que dois containers de mesma sigla possuam numeração igual. Os tipos de contêiner mais utilizados no transporte marítimo são: - Dry Van 20 - container fechado destinado ao transporte de carga seca;

CARGAS PERIGOSAS NOS PORTOS

CARGAS PERIGOSAS NOS PORTOS CARGAS PERIGOSAS NOS PORTOS Gustavo Eccard Especialista em Regulação Portos, Saúde e Meio Ambiente Cargas Perigosas nos Portos Gustavo Henrique de Araújo Eccard Sumário 1. ANTAQ 2. Visão Integrada de Gerenciamento

Leia mais

AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS

AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA AULA 05 FILIPE S. MARTINS AUTOMAÇÃO LOGÍSTICA ROTEIRO TMS GESTÃO DE TRANSPORTES PRA QUE SERVE? NÍVEIS DE DECISÃO QUAL A UTILIDADE? BENEFÍCIOS MODELOS EXERCÍCIO GESTÃO DE TRANSPORTE

Leia mais

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo III.1 GESTÃO DE TRANSPORTES 1.1. O desenvolvimento econômico e o transporte. 1.2. A geografia brasileira, a infraestrutura dos estados, municípios

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 IDENTIFICAÇÃO 3- CARACTERIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO PORTUÁRIA 4 - PLANO DE TRABALHO 4.1 - CONHECIMENTO

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Anexo IV Conhecimento específico Responsável Técnico. Estrutura Curricular do Curso para Responsável Técnico 125h/a

Anexo IV Conhecimento específico Responsável Técnico. Estrutura Curricular do Curso para Responsável Técnico 125h/a Anexo IV Conhecimento específico Responsável Técnico. Estrutura Curricular do Curso para Responsável Técnico 125h/a Módulo I Conhecimentos Básicos do Setor de Transporte de Cargas O Transporte Rodoviário

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias ISPS CODE

Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias ISPS CODE Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias ISPS CODE Conferência Interamericana de Transportes de Produtos Perigosos CITRANSPPE São Paulo Setembro de 2004 11 Set/2001 Torres

Leia mais

Tipos de Cargas e Veículos - 10h/a

Tipos de Cargas e Veículos - 10h/a Conhecer a evolução do Transporte no mundo, relacionando as características econômicas, sociais e culturais. Compreender a função social do transporte e o papel da circulação de bens e pessoas. Conhecer

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

SISTEMAS DE TRANSPORTES

SISTEMAS DE TRANSPORTES ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, PRODUÇÃO E LOGÍSTICA SISTEMAS DE TRANSPORTES TRANSPORTES Transportes, para a maioria das firmas, é a atividade logística mais importante, simplesmente porque ela absorve, em

Leia mais

AULA 20 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

AULA 20 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS AULA 20 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS Introdução O transporte de produtos perigosos é um caso particular do transporte de mercadorias numa cadeia de fornecimento. Durante esta atividade, vários fatores

Leia mais

TMS e Roteirizadores. Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com

TMS e Roteirizadores. Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com TMS e Roteirizadores Breno Amorim brenoamorim@hotmail.com Definição TMS (Transportation Management System) é um produto para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este

Leia mais

Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação

Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação Objetivo: Capacitar o participante para gerir as rotinas e operações logísticas em um porto ou terminal portuário voltado para a movimentação interna, importação

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO

EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO Sob o pioneirismo do GRUPO JAD, atuante no mercado logístico há mais de 20 anos, a JADLOG visa disponibilizar um atendimento

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Curso de Logísticas Integrada

Curso de Logísticas Integrada 1 Introdução a Logística; Capítulo 1 - Conceitos de logística; Breve Histórico da Logística; Historia da logística; SCM; Logística Onde estávamos para onde vamos? Estratégia para o futuro; 2 Conceitos

Leia mais

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Pós-Graduação Latu-Sensu em Gestão Integrada da Logística Disciplina: TI aplicado à Logística Professor: Mauricio Pimentel Alunos: RA Guilherme Fargnolli

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

IV. Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI)

IV. Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) IV. Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) 1. Funcionamento do EDI 2. EDI tradicional X WEB EDI 3. EDI Tradicional 4. WEB EDI Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) EDI: Electronic Data Interchange Troca

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA EMPRESARIAL FORNECEDORES Erros de compras são dispendiosos Canais de distribuição * Compra direta - Vendedores em tempo integral - Representantes dos fabricantes Compras em distribuidores Localização

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Superintendência de Portos Gerência de Meio Ambiente

Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Superintendência de Portos Gerência de Meio Ambiente Superintendência de Portos Gerência de Meio Ambiente Brasília, setembro de 2007 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Processo contínuo e adaptativo, por meio do qual uma organização define (e redefine)

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM WMS WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉM/DEP M/DEPÓSITO WMS Software de gerenciamento de depósito que auxilia as empresas na busca de melhorias nos

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos José Newton Barbosa Gama Assessor Especial Dezembro de 2011 SUMÁRIO Problemática

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos. Belo Horizonte, Fevereiro de 2015

Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos. Belo Horizonte, Fevereiro de 2015 Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos Belo Horizonte, Fevereiro de 2015 OCORRÊNCIA 2006 M OCORRÊNCIA 2007 OCORRÊNCIA 2008 SUMÁRIO 1) Histórico 2) Instrução Normativa IBAMA n.º 05/2012

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Armazenagem e Movimentação Primárias Apoio 1 2 A armazenagem corresponde a atividades de estocagem ordenada e a distribuição

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

Segurança com Pr P odutos o Q u Q ími m cos

Segurança com Pr P odutos o Q u Q ími m cos Segurança com Produtos Químicos Assuntos a serem Abordados 1. Conceitos e Definições; 2. Pré Avaliação do Produto Químico (Compra); 3. Armazenamento de Produto Químico; 4. Resíduo / Licença Ambiental;

Leia mais

Alta Tecnologia em Injeção de Termoplásticos

Alta Tecnologia em Injeção de Termoplásticos Alta Tecnologia em Injeção de Termoplásticos História A Jaguar Embalagens é uma unidade de negócios da Jaguar Plásticos, empresa que tem uma história de inovação que se prospera há mais de 36 anos. Iniciou

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia

Logística Empresarial. Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Logística Empresarial Atividades Chave, Planejamento e Estratégia Logística Prof. José Correia Atividades chave da Logística Padrões de serviço ao cliente (c/ marketing): Determinar as necessidades/desejos

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Gerenciamento Logístico Gerenciamento Logístico A missão do gerenciamento logístico é planejar

Leia mais

Unidade IV GERENCIAMENTO DE. Prof. Altair da Silva

Unidade IV GERENCIAMENTO DE. Prof. Altair da Silva Unidade IV GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE Prof. Altair da Silva Transporte em area urbana Perceba o volume de caminhões que circulam nas áreas urbanas em nosso país. Quais são os resultados para as empresas

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Guia de Boas Práticas

Guia de Boas Práticas específico para a Gestão de Mercados Atacadistas Sob a presidência de Mário Maurici de Lima Morais, Presidente da ABRACEN, foi criada uma equipe de trabalho dos membros da ABRACEN para a redação do presente.

Leia mais

Agência Nacional de Transportes Terrestres REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. Painel Setorial Inmetro - Produtos Perigosos

Agência Nacional de Transportes Terrestres REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS. Painel Setorial Inmetro - Produtos Perigosos REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS Painel Setorial Inmetro - Produtos Perigosos Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2007 Base legal: Lei Nº 10.233, de 5/6/2001 art.22, inciso VII,

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA REVISÃO

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes.

SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S. Objetivo: Instruir quanto ao campo de aplicação das NR s e direitos e obrigações das partes. SÚMULA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR S NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS O campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho urbano, bem como os direitos e obrigações do

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A Thames Richard Silva Dissertação de Mestrado em Gestão de Negócios, Programa de Pós-Graduação em Gestão de

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

PROCEDIMENTO. IT-0401-00014 - Livre Acesso aos Terminais

PROCEDIMENTO. IT-0401-00014 - Livre Acesso aos Terminais PROCEDIMENTO Nº Revisão: 3 Data: 20/05/2013 1 OBJETIVO 2 2 ABRANGÊNCIA 2 3 REFERÊNCIAS 2 4 DEFINIÇÕES 3 5 INSTRUÇÕES 4 Nº Revisão 3 Data: 20/05/2013 1 1 OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo definir

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

ÍNDICE. Estruturação e Organização da Matéria Prima...

ÍNDICE. Estruturação e Organização da Matéria Prima... ÍNDICE Apuração de Custos Estruturação e Organização I - Custos de Produção Custos Diretos Estruturação para a Apuração de Custo Matérias Primas, Produtos Químicos... Estruturação e Organização da Matéria

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/GMC/RES. Nº 30/02 CRITÉRIOS PARA A GESTÃO SANITÁRIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGA E PASSAGEIROS E PONTOS DE FRONTEIRA NO MERCOSUL TENDO EM VISTA:

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Manuseio de Materiais / Gestão de Informações Primárias Apoio 1 2 Manuseio de Materiais Refere-se aos deslocamentos de materiais

Leia mais

TOTVS Manutenção de Ativos powered by NG

TOTVS Manutenção de Ativos powered by NG TOTVS Manutenção de Ativos powered by NG Gestão da engenharia de manutenção Otimização no uso de equipamentos Gestão de custos e mão de obra Aumente a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Fundamentos do Transporte

Fundamentos do Transporte Prof.: Deibson Agnel Livro: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial Autor: Ronald Ballou Cap. 06 1 A importância de um sistema de transporte eficaz A movimentação de cargas absorve

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

A UNION MODAL LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA. vem apresentar à sua empresa um programa completo de suporte às operações de logística, que atende aos

A UNION MODAL LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA. vem apresentar à sua empresa um programa completo de suporte às operações de logística, que atende aos 2012 Apresentação Luiz José de Souza Neto Union Modal Logística Integrada Rua Teixeira de Freitas, 72, cj. 23 Santos / SP - Tel.: 13 30613387 luiz@unionmodal.com.br A UNION MODAL LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA.

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Focaliza o aspecto econômico e de formação de preços dos serviços de transporte.

Focaliza o aspecto econômico e de formação de preços dos serviços de transporte. GERENCIAMENTO DO TRANSPORTE Focaliza o aspecto econômico e de formação de preços dos serviços de transporte. Trade-off CUSTO x NÍVEL DE SERVIÇO FORMAÇÃO DO PREÇO FINAL Para elaboração de uma estratégia

Leia mais

Com característica de transporte de cargas com grandes volumes e conseqüente redução de custos, o transporte marítimo na matriz de transporte

Com característica de transporte de cargas com grandes volumes e conseqüente redução de custos, o transporte marítimo na matriz de transporte 61 6 Conclusão Neste capítulo apresentaremos algumas conclusões sobre o conteúdo deste trabalho, tais conclusões servirão para avaliar a atual situação logística do comércio exterior brasileiro através

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

ÍNDICE. Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato

ÍNDICE. Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato ÍNDICE Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato Apresentação do produto O Mobilize é uma solução mobile modular para

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

FORÇA LOCAL ALCANCE GLOBAL

FORÇA LOCAL ALCANCE GLOBAL FORÇA LOCAL ALCANCE GLOBAL 1 1 Índice FedEx Corporation 3 fedex EM NÚMEROS 4 fedex Express 5 fedex no brasil 6 portfólio doméstico 8 Logística 9 Aéreo 10 Rodoviário 11 portfólio internacional 12 Envios

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI 1. PI06 TI 1.1. Processos a serem Atendidos pelos APLICATIVOS DESENVOLVIDOS Os seguintes processos do MACROPROCESSO

Leia mais

Alta Tecnologia em. Injeção de Termoplásticos

Alta Tecnologia em. Injeção de Termoplásticos Alta Tecnologia em Injeção de Termoplásticos História A Jaguar Embalagens é uma unidade de negócios da Jaguar Plásticos, empresa que tem uma história de inovação que prospera há mais de 30 anos. Iniciou

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial UNOESTE. E mail: joselia@unoeste.br

Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial UNOESTE. E mail: joselia@unoeste.br Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 141 A LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Douglas Fernandes 1, Josélia Galiciano Pedro 1 Docente do Curso Superior

Leia mais

QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE

QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE QUESTIONÁRIO LOGISTICS CHALLENGE 2015 PRIMEIRA FASE *Envie o nome de seu grupo, dos integrantes e um telefone de contato junto com as respostas do questionário abaixo para o e-mail COMMUNICATIONS.SLA@SCANIA.COM*

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais